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Tanques de Armazenamento
TANQUES
2011
CURSO DE INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS
Inspeção de Tanques de Armazenamento
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Elaborado por Orlando Costa: 05/03/2011 Rev-04
INTRODUÇÃO
Tanques de Armazenamento são equipamentos usados para armazenagem de
grandes inventários de produtos como o petróleo e seus derivados, produtos
químicos, resíduos diversos, misturas e águas. As características do produto
armazenado, tais como volatilidade, inflamabilidade, temperatura e pressão de
armazenamento são importantes fatores na seleção do tipo de tanques a ser utilizado.
São considerados equipamentos de caldeiraria pesada devido a grande quantidade de
material utilizado na sua fabricação, opera normalmente com pressão atmosférica ou
levemente acima.
Esses tanques são construídos em diferentes tipos, formas, tamanhos e com varia dos
tipos de materiais. Dado ao domínio da tecnologia de fabricação e de controle de
deterioração usa-se o aço carbono como principal material de fabricação de tanques
de armazenamento.
Histórico
O homem tem lidado com as dificuldades de armazenamento de petróleo e seus
derivados a mais de 140 anos. Inicialmente armazenava-se esses produtos em barris
de madeiras. Os primeiros tanques de aço eram pequenos, feitos de aço galvanizados
e rebitados. Os primeiros tanques soldados surgiram entre 1920 e 1930.
Com o crescimento das indústrias após a Segunda Guerra Mundial, necessidades
foram sendo identificadas nesta área, principalmente quanto a questão de perda e
riscos provocados pela vaporização dos fluidos derivados do petróleo. Aos poucos o
homem começou a identificar que os custos reduziam quando o volume de
armazenagem aumentava. Surgindo assim projetos de tanques cada vez maiores.
Seguido do desenvolvimento de normas e códigos envolvendo este tipo de
equipamento e vindo a se tornar constante para atender as constantes mudanças de
cenários.
Este histórico está relacionado com tanques enterrados (UnderGround Storage
Tanks, UST) e para tanque de superfície (Aboveground Storage Tanks, AST) como
são conhecidos e tratados pelo API, American Petroleun Institute. Sendo este último
tipo alvo deste guia.
exerce sobre estes equipamentos condições que representam riscos se não for bem
gerenciado. Uma literatura recomendável para análise deste assunto é “Petroleum
Tankship Safety” de R.C Page Extra Máster e A ward Gardner ND DIH
Nos últimos anos incrementos de polarização entre a indústria e os órgãos
governamentais e sociedade na busca de atuação responsável para garantir a
proteção do homem e o ambiente.
NOMENCLARTURA
Este material contém um ANEXO com os croquis e as definições dos itens, tomando
como base a nomenclatura padronizada pela Comissão de Inspeção do IBP.
CLASSIFICAÇÃO:
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Tipos de Tanques
Tanques Atmosféricos
Tanques de Baixa Pressão
TANQUES ATMOSFÉRICOS
São equipamentos projetados para operar com um espaço de gás e vapor com
pressões internas que se aproximam da pressão atmosférica: 0,05 Kg/cm2, acima do
nível, do líquido armazenado, criando assim o chamado “espaço vapor”.
Os tanques são normalmente construídos em aço carbono, aço liga ou outros
materiais dependendo do serviço. Eventualmente podemos nos deparar com alguns
tanques construídos com materiais não metálicos, como reforçado com concreto,
plástico ou madeira. Alguns tanques são construídos em madeira (API RP-12E)
ainda são usados. Normalmente os tanques atmosféricos são soldados, ainda
encontramos tanques rebitados (API-RP-12 A) e aparafusados (API RP-12B).
Tanques Atmosféricos são usados para armazenar fluidos que possua uma
Verdadeira Pressão de Vapor1 substancialmente menores que a pressão atmosférica.
1
Pressão de Vapor é a pressão na superfície do líquido armazenado, pressão esta causada pela vaporização
deste líquido e varia diretamente com a variação de temperatura.
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Normalmente são protegidos por sistema de alívio e vácuo que devem manter e
controlar a diferença de pressão entre o espaço vapor e a pressão externa, menor que
0,5 kg/cm2 para garantir a sua operacionalidade e integridade quanto a possíveis
falhas.
Usos
Os tanques atmosféricos são usados para o armazenamento de líquidos de baixa
volatilidade. Estes são líquidos que têm na temperatura de armazenamento uma
pressão de vapor absoluta inferior à atmosférica.
Petróleo bruto, óleo pesado, gasóleo, nafta, gasolina e produtos químicos não
voláteis são usualmente armazenados em tanques atmosféricos.
Tipos
Há vários tipos de Tanques Atmosféricos classificados de acordo com a forma do
teto. Inicialmente dividimos em Tanques de Teto Fixo, Tanques de Teto Flutuante e
Outros.
Fig-1: Tanque de Teto Fixo Auto Portante Fig-2: Tanque de Teto Fixo Auto Portante
Fig-3: Tanque de Teto Fixo Auto Suportado Fig-4: Tanque de Teto Fixo Suportado
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Tanques Rebitados
Um outro tipo de tanque atmosférico é o tanque rebitado: no lugar de solda as
chapas do tanque são rebitadas. Trata-se de tanques para atendimentos rápidos: fácil
e rápido montagem e desmontagem.
Tanque de Teto Flutuante Simples: O teto é construído de tal modo que flutua
sobre a superfície do líquido com um lençol de chapas. Usando para enrijecimento
uma estrutura metálica na parte superior, para lhe conferir a necessária estabilidade.
É o tipo de construção mais simples e barata, tendo como ponto fraco a sua
flutuabilidade. Hoje em dia muito pouco usado. Trata-se de um dos modelos
percussores deste tipo de tanque.
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Tanque de Teto Flutuante com Flutuador: este tipo de teto contém uma
construção convencional com um disco central (lençol de chapas) e um flutuador na
periferia. Este tipo apresenta melhor flutuabilidade, menor perda por evaporação e
maior custo quando comparado ao Teto Flutuante Simples. A grande vantagem está
em poder ser usado em tanques de grandes diâmetros.
Como problemas, este tipo de teto apresenta a dificuldade da drenagem do teto, e
possibilidade de colapso se não for bem controlado.
Obs. Basta uma pequena variação no PVR do líquido armazenado para apresentar
distúrbio. É um teto projetado para operar com líquidos com densidade de no
mínimo 0,7 para que se possa garantir a sua flutuabilidade.
Tanque de Teto Flutuante Duplo: Este tipo de teto possui dois lençóis de chapas
ligados internamente por uma estrutura metálica, formando compartimentos
estanques (fig-3). É uma estrutura robusta e de excelente flutuabilidade. É o tipo de
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teto mais caro, proporcionalmente, oferecendo a menor perda por evaporação, pois
esses dois lençóis de chapas formam um colchão de ar que funciona como isolante
entre a superfície em contato com o líquido armazenado e a superfície externa do
teto.
Este tipo de teto apresentam algumas limitações:
maior custo de fabricação e montagem;
fundações mais caras devido a não permitir recalque de qualquer natureza;
limitação de nível, pois a rigidez da estrutura não recomenda o apoio do teto
com muita freqüência, podendo gerar falhas por fadiga
Outros: Existem alguns tipos de tanques, como Tanques de Teto Móvel; Tanques
com Diafragma Flexível e outros, usados normalmente para unidade de recuperação
de voláteis, sistemas deste tipo quase não usam mais tanques e quando usam, usam
um teto fixo normal com selagem interna. Possivelmente não sejam mais usados,
porém citados por autores de alguns trabalhos.
Usos
Os tanques de baixa pressão são usados para o armazenamento de fluidos mais
voláteis. Estes são líquidos que têm na temperatura de armazenamento uma pressão
de vapor absoluto entre 0,5 e 1,00 Kg/cm2.
Petróleo bruto leve, mistura para uso na gasolina, nafta leve, pentano e produtos
químicos voláteis são armazenados em tanques de baixa pressão.
Tipos
Os dois tipos mais comumente empregados são semi-esferoidal e esferoidal,
projetados para resistirem à pressão que se desenvolve no interior do tanque, sem
dispositivos ou meios capazes de alterar seu volume interno. Para isso tais tanques
são providos de válvulas de segurança a fim de evitar que a pressão ultrapasse os
valores admissíveis.
REVESTIMENTO
Nos casos onde se prevê corrosão, os tanques podem ser recobertos internamente
com materiais resistentes tais como chumbo, alumínio, borracha, vidro, aços-liga,
resinas, fibra de vidro e cimento-armado.
INSPEÇÃO
CORROSÃO
A corrosão é a causa principal da deterioração das chapas de aço carbono de um
tanque de armazenamento, por isso sua localização e medição são as razões
principais da inspeção de um tanque.
CORROSÃO EXTERNA
A corrosão atmosférica, que pode ocorrer em todas as superfícies externas do tanque
pode variar entre desprezível e acentuada, dependendo das condições do ambiente,
as quais podem ser classificadas como leve, de média intensidade e severa podendo
ser localizada ou generalizada. Assim, uma atmosfera sulforosa ou ácida pode
destruir películas de proteção e aumentar a taxa de corrosão. Qualquer superfície
externa de um tanque e seus equipamentos auxiliares serão avariados mais
rapidamente, caso sobre eles não exista nenhuma película de proteção.
Qualquer depressão ou bolsa na qual pode haver acúmulo de água por longos
períodos de tempo, será foco de corrosão localizada.
O tipo de tanque e os detalhes de sua construção podem afetar a localização e a
intensidade da corrosão externa. Assim, em tanques rebitados, a corrosão por célula
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de concentração ácida pode ocorrer com mais freqüência que nos demais. Além
disso, os vazamentos pelas juntas rebitadas podem destruir a película de proteção na
área do vazamento criando caminho e ou concentração diferencial acelerando a
corrosão localizada.
A corrosão externa do fundo do tanque pode ser problema sério, pois o material
usado como base do tanque, podem conter composto químicos corrosivos; assim,
quando escória de alto forno, contendo compostos de enxofre, é usada como
material componente da base,, torna-se quando molhada, altamente corrosiva. A
presença de argila como contaminante da areia da base causa corrosão eletroquímica
com conseqüente formação de alvéolos nos locais de concentração de argila.
A má preparação da base com drenagem deficiente pode permitir que a água, em
contato com o fundo, provoque uma corrosão eletroquímica. Se o tanque armazena
produto corrosivo e houver vazamento através do fundo, o produto pode acumular-
se entre a base e o fundo e corroer sua superfície externa. Uma vedação deficiente
entre a base e o fundo pode criar condição para ocorrência de corrosão na superfície
externa. Uma vedação deficiente entre a chapa de apoio do fundo do tanque e sua
base ou seus suportes (quando o tanque é montado acima do solo) pode permitir o
acúmulo de umidade e acelerar a corrosão em determinadas áreas da chapa de apoio
ou do fundo.
Fig-17: Corrosão do lado inferior de uma chapa de fundo Fig-18: Varredura eletromagnética para ensaio de chapas
CORROSÃO INTERNA
A corrosão interna dos tanques de armazenamento depende principalmente das
características do líquido armazenado e do material de que é construído o tanque.
Assim como a eficiência do sistema de proteção contra corrosão instalada, se este
existir.
A corrosão mais severa ocorre em tanques que armazenam produtos químicos
corrosivos ou produtos de petróleo contendo compostos corrosivos e ou que operam
com hidrocarbonetos com lastro de água.
Fig.-19: Corrosão interna nas chapas do fundo Fig-20: Corrosão devido a falha da pintura
Outras deteriorações que podem ser consideradas como formas de corrosão são:
empolamento pelo hidrogênio, fendimento por álcali, corrosão grafítica e a
dezincificação. Exceto o fendimento álcali, que pode ser causado por qualquer
material cáustico existente no líquido armazenado, as demais deteriorações não são
comuns nos tanques de armazenamento.
Uma das formas de minimizar falhas em tetos de tanque e costado no espaço vapor é
utilização de selagem com N2 ou CO2.
Fig-22: Região central do teto de um tanque de teto fixo Fig-23: Região de interface entre chapas e longarinas de
onde pode concentrar a corrosão sustentação
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Fig-24: Indicações de vazamentos por falhas em chapas do Fig-25: Indicação de vazamento entre a base e chapa do
fundo de tanques fundo de tanques.
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OUTRAS CAUSAS
Fig-26: Bóia de um sistema de medição de nível Fig-27: Régua externa para indicação de nível
Fig-28: Acúmulo de água em teto flutuante devido a falha Fig-29: Empoçamento de água em um teto flutuante
no dreno
Fig-30: Falha no tubo do dreno articulado de um tanque Fig-31: Obstrução de um dreno articulado de 6”
devido a falha da pintura
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Fig-32Junta isolante do dreno articulado Fig:33: Mangote hoje muito utilizado em drenagem de
tanques de teto flutuante
RECALQUE
O recalque causado pela compressão ou movimento do solo por baixo do tanque ou
de sua fundação pode ser também considerado como uma avaria mecânica.
Normalmente um leve recalque uniformemente distribuído não deve causar avarias
no tanque e conseqüentemente não deve ser considerado como condição perigosa, o
que não ocorre quando o recalque é diferencial, principalmente em se tratando de
tanque de teto flutuante.
Normalmente um recalque pode ocorrer durante um teste de coluna de água
principalmente quando o terreno tem o histórico de aterro. Usa-se a topografia para
acompanhamento de um enchimento para teste e ou até mesmo fazendo parte do
plano de inspeção de um tanque.
Fig-34: Avaria causada por recalque em tanque de grande Fig-35: Avaria por recalque junto a base.
diâmetro de teto fixo.
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Fig-36: Mapeamento topográfico de um tanque avariado Fig-37: Pontos de medição externa de topografia.
por recalque.
SEGURANÇA
Para realização de inspeções externas deve haver uma negociação com a área
operacional, com a emissão de autorização de acesso ao equipamento. Conhecendo e
discutindo as condições e cenários do momento, como, nível do tanque,
principalmente quando se tratar de tanques de teto flutuante; recentes manobras
assim como qualquer alteração das condições operacionais; identificar se no
momento o tanque está recebendo ou enviando produto.
Para liberação interna para acesso do homem a um tanque deve ser seguido as
recomendações do API-2016.
INSPEÇÃO
Dados Técnicos:
Inicialmente é necessário colher dados do tanque ou tancagem, com detalhes
que possam ajudar tanto no planejamento da inspeção quanto no planejamento
de uma parada de manutenção. Mesmo que a princípio pareçam desnecessários
é interessante ter ao alcance do inspetor.
DADOS:
• Identificação: Descrever a identificação de documento do equipamento
(TAG)
• Dimensões: Diâmetro e Altura: 14.00m X 12.2m
• Produto: descrever o produto ou características deste que o tanque
armazena.
• Teto: Tipo de teto: Domo, teto Fixo autoportante; teto flutuante.
• Capacidade Nom. / Bruta: 1.700m3 / 1.878m3
• Nível: Nível Máximo e Mínimo de operação.
• Indicador de Nível: Citar o tipo de indicador do nível do tanque
• Pressão de operação:
• Proteção Catódica:
• Juntas: Tipo de juntas utilizadas
• Espessuras: citar as espessuras das chapas do fundo, costado e teto
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Histórico
Levantar o histórico do tanque ou da tancagem, desde o seu início de operação,
identificando quais tipos de falhas já ocorreram, principalmente se houve
vazamentos ou corrosão nas chapas do fundo. (Corrosão nas chapas do fundo
de tanques é um dos mais preocupantes problemas a ser enfrentado pela
inspeção)
ESCOPO DA INSPEÇÃO
Ensaios previstos
O plano de inspeção e Avaliação de Integridade de um tanque deve ser
elaborado base nas recomendações do API-653 e no seu histórico de inspeção.
Onde teremos a periodicidade e quais os ensaios previstos. Após a avaliação de
integridade, os resultados devem ser analisados e como conseqüência o atual
plano pode vir a ser alterado.
Como escopo básico tem:
Fig-42: Croqui com regiões e ensaio para aplicação em uma avaliação de tanques
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Inspeção Visual
Será executada em todo o tanque externa e internamente, visando observar
possíveis ocorrências de corrosão e outros danos, redirecionando os ensaios, se
necessário. Esta avaliação é indispensável, exceto com autorização de um
profissional habilitado depois de avaliar o histórico do equipamento.
Teste Hidrostático
O tanque deverá ser testado com coluna d’água após execução de todos os
serviços de manutenção e soldagem. Observando que a altura da coluna d´água
deverá ser previamente avaliada pelo profissional habilitado para tanque que
operam a mais de 10 anos, para esta análise deverá ser considerado o produto
armazenado, nível de operação, histórico operacional e de integridade, com
especial atenção para tanque localizado em terrenos de aterros ou onde existe
histórico de falha geológica. Esta observação refere-se a cuidados com
recalque.
Inspeção de Fabricação
Inspeção de Montagem
Inspeção de Operação
Inspeção de Avaliação Imediata
Inspeção de Fabricação
Consiste na inspeção durante a fabricação do equipamento. O inspetor deverá
ter livre acesso às oficinas do fabricante e fiscalizará a qualidade do material
2
Profissional treinado e capacitado para observar outros profissionais que executam tarefas em ambientes
confinados.
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Inspeção de Montagem
Consiste no trabalho de fiscalização durante a montagem do equipamento. O
inspetor deverá ter livre acesso a qualquer local onde se realizem os trabalhos
de montagem. Analogamente, fiscalizará a qualidade do material empregado,
os processos e técnicas de montagem, a obediência às normas envolvidas e a
realização de todos os testes de verificação. Ver N-271 - Montagem de
Tanques de Armazenamento.
Inspeção de Operação
É normalmente realizada de modo planejado pelo setor de inspeção da unidade
operacional a que o tanque pertença. Abordando, basicamente, os seguintes
aspectos: verificação das condições físicas do equipamento e seus
componentes, externa e internamente; determinação da taxa de corrosão e
avaliação da vida útil do equipamento; avaliação das causas de deterioração e
ou avaria.
A Norma N-2318 fixa as condições exigíveis e práticas recomendadas para a
inspeção de operação em tanques de aço carbono, de teto fixo ou flutuante,
para o armazenamento de petróleo e seus derivados, álcool e água, à pressão
atmosférica.
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Fig-48: Imagem termográfica usada para avaliar sinistro Fig-49: Imagem termográfica para avaliação de nível e
em tanque resíduos
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Fig-50: Termografia verificando nível de resíduos Fig-51: Medição de nível através da termografia
Fig-52: Tanque depois de avariado deve ter todas conexões Fig-53: Tanque sendo removido para manutenção
e tubulações avaliadas
tuante, por motivo de segurança, não deve haver movimentação do produto armaze-
nado durante a inspeção externa. Norma de referência: N-2318.
Bacia de Contenção:
a) inspecionar o dique quanto a condições físicas e integridade dos taludes; a grama
do dique deve ser rasteira; Se de concreto, verificar fissuras ou avarias no concreto.
Obs.: A Norma Petrobrás N-1763, fixa as condições que devem ser observadas na
construção de revestimentos de taludes de solos de qualquer natureza, para proteção
de erosão provocada pela ação de águas pluviais.
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Fig-54: Bacia de contenção de um tanque de 55m de Fig-55: Detalhe do sistema de drenagem de uma bacia
diâmetro de contenção
Base do Tanque
a) verificar a existência de recalques. Caso necessário, executar medição do prumo
do costado e/ou levantamento topográfico;
Fig-56: Detalhe construtivo de uma base de tanque com Fig-57: Base de um tanque: anel de concreto e chapa
anel de concreto
c) toda a parte externa e interior (caso haja presença de lastro de água): nos tanques
enterrados ou submersos.
Isolamento:
Verificar as condições físicas do isolamento térmico do teto, costado e tubulações.
Analisando a necessidade de remoção para avaliação principalmente para os casos
onde o isolamento tem a função de proteção pessoal.
Uma inspeção visual é, normalmente, suficiente para se verificar as condições do
isolamento térmico externo de um tanque. Inspeção cuidadosa deve ser feita ao
redor de todas as conexões e ao redor do berço de tanques horizontais. Os elementos
de suporte e fixação do isolamento devem ser verificados quanto à corrosão e
quebras. Áreas de isolamentos encharcadas, deterioradas e sem chapa de proteção
devem ser removidas para avaliação do costado, da ancoragem e do estado do
isolamento nas áreas adjacentes.
Como referências para materiais de isolamento térmicos pode-se usar a norma
Petrobrás N-1618.
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Fig-62: Teto de um tanque após remoção do isolamento Fig-63: Detlalhe de proteção pessoal para evitar
isolamento em Tanques
b) verificar a existência de furos para o escoamento de água nos degraus e pisos das
plataformas;
Fig-64: Escada articulada em um Tanque de Teto Flutuante Fig-65: Detalhe do eixo dos degraus de escada articulada
Fig-66: Passadiço em vários Tanques Fig-67: Detalhes destes componentes, regiões vulneráveis a
falhas por corrosão.
Costado
a) verificar através de exame visual em todo o costado, os seguintes itens:
- vazamentos;
- corrosão nas chapas e juntas soldadas. Locais mais susceptíveis: rodapé, região sob
degraus da escada helicoidal, eventuais frestas entre os perfis soldados e o costado e
regiões de acúmulo de vegetação;
- verticalidade;
Fig-68: A verticalidade do costado em tanques de teto Fis-69: Detalhe do dispositivo recomendado pela N-1743
flutuante é norteado pela N-1743 para medir verticalidade do costado
Teto Fixo:
a) inspecionar as chapas e juntas soldadas quanto a corrosão, deformação e furos.
Regiões externas mais susceptíveis: regiões de acúmulo de água e sob isolamento
térmico (caso existente);
b) executar medição de espessura de acordo com o seguinte critério:
- diâmetro do tanque < 50 m: no mínimo em 5 chapas (4 na periferia e 1 no centro);
- diâmetro do tanque > 50 m: no mínimo em 6 chapas (4 na periferia, 1 na
intermediária e 1 no centro);
- para tanques de produtos intermediários aquecidos: no mínimo 12 pontos e na
periferia;
As medições devem ser feitas em regiões próximas às conexões de amostragem,
respiros e bocas de visitas e nas regiões de apoio sobre as vigas. Em cada chapa
deve ser executada uma medição no centro e outra próxima à solda (região de
sobreposição). Caso constatado baixa espessura ou alta taxa de corrosão, aumentar a
quantidade de medições.
OBS.: O procedimento para Medição de Espessura elaborado e ou alterado para
cada necessidade identificada de modo que se tenha uma noção geral das chapas do
teto. Um outro exemplo á a realização de medições em distâncias pré determinadas
em quantos raios forem possíveis, assim pode-se identificar perdas de espessura que
por ventura tenham como causa a condensação interna e ou acúmulo de resíduos.
Estes são exemplos de técnicas probabilísticas.
Teto Flutuante
Fig-70: Boca de Vista do flutuador de um teto flutuante Fig-71: Outra visão de uma BV de Teto Flutuante
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Fig-72: Conexão do Quebra Vácuo Fig-73: Detalhe dos guias do quebra vácuo avariados
Fig-74: Perna de Sustentação do Teto Flutuante Fig-75: Perna retirada para inspeção
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Fig-76: Anel de Contenção de Espuma Fig-77: Outra vista do Anel de Contenção de Espuma
INSPEÇÃO GERAL
Avaliação Externa
e) remover os “cap’s” dos esticadores dos cabos-guia da bóia, para inspeção visual
das molas;
Fig-80: Guias do tubo antirotacional e alcamador Fig-81: Check válvula do dreno de teto retirada para
manutenção
Fig-82: Dreno de Emergência em um teto flutuante Fig-83: Outro modelo de dreno de emergência
INSPEÇÃO INTERNA
Antes de iniciar a inspeção, verificar se as superfícies internas do tanque: chapas e
juntas soldadas do teto, fundo e costado, bem como os equipamentos e acessórios
internos estão limpos, sem incrustações, carepas e produto aderido. Caso não
apresentem condições adequadas para inspeção, deve ser aplicado hidrojateamento
ou limpeza mecânica que garanta a avaliação parcial ou em toda superfície a
examinar.
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Pintura
Verificar o estado da pintura interna quanto a existência de empolamento,
fendimentos ou descascamentos nos seguintes pontos:
c) costado;
d) teto;
Fundo
a) verificar visualmente a existência de recalques das chapas do fundo,
principalmente nas chapas sob as colunas de sustentação e periferia.
Caso o recalque se localize na periferia, executar medição da profundidade do
mesmo e ensaio por partículas magnéticas das soldas costado/fundo; Ver critérios de
aceitação no Appendix-B do API-653.
d) os drenos simples devem ser removidos, por corte, se necessário, visando ter
melhor acesso para teste com martelo e medição de espessura; para os drenos
sifonados efetuar inspeção visual e medição de espessura, considerando que o modo
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e) caso exista evidência de ataque corrosivo externo das chapas do fundo (umidade
elevada, baixa resistividade do solo, falha na impermeabilização da base)
recomendar o uso de varredura eletromagnética avaliar as condições físicas das
chapas. Caso não seja possível o uso, deve-se recomendar a retirada de algumas
regiões com diâmetro mínimo de 500 mm, sendo quatro na periferia e um no centro
ou a critério do cenário avaliado, para inspeção visual e medição de espessura com
calibre. Um dos discos da periferia deve estar localizado em frente à porta de
limpeza. Calcular a taxa de corrosão e vida provável. Deve-se medir em cada região
a resistividade do solo. Como alternativas efetuar a medição de espessura através
ultra-som nos locais onde haja evidência de corrosão. É recomendável a remoção de
chapas, inclusive de apoio quando a intensidade de corrosão for severa
principalmente nas regiões de incidências de chuvas;
f) após limpeza geral dos anodos, efetuar inspeção visual para verificação quanto ao
desgaste, e avaliação da eficiência da proteção catódica. Durante esta inspeção
avaliar a necessidade da substituição, adição ou redistribuição dos anodos.
g) quando houver sistema de proteção catódica por corrente impressa para proteção
do fundo, deve-se remover discos da chaparia de fundo para se fazer um
levantamento do potencial fundo/solo. Os discos devem ser de 150 mm de diâmetro,
removidos ao longo de um diâmetro, com espaçamento de 5 a 10 metros entre cada
disco; avaliar o historio das medições da proteção catódica.
Inspeções não destrutivas com ultra-som B-SCAN e C-SCAN são métodos que
permitem avaliar a superfície externas das chapas de fundo sem remoção das
mesmas.
Costado
a) inspecionar, através de exame visual e teste com martelo, as chapas e juntas
soldadas quanto a corrosão. Executar medição de espessura nas áreas mais
corroídas. Deve ser dada especial atenção aos seguintes locais: últimos anéis (acima
do nível do líquido), região do rodapé (acúmulo de água no fundo), solda
fundo/costado, regiões de maior incidência solar e regiões posicionadas na direção
preferencial de incidência de ventos;
Teto
A selagem interna de um tanque de teto fixo deverá ser norteada pelo Apendix – H
do API-650, pode ser construída em diversos materiais, sendo os mais usados o
alumínio; aço carbono e aço inox.
Esta selagem tem a finalidade de reduzir a perda por evaporação, permitindo que
alguns projetos de teto fixo, possam armazenar fluidos mais voláteis como gasolina,
nafta e outros. Este sistema de selagem possui pernas de sustentação para
possibilitar o acesso às chapas do fundo do tanque, facilitando a limpeza,
manutenção e inspeção.
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Fig-86: Croqui de um Tanque de Teto Fixo com Selagem Fig-87: Função: conter a perda por evaporação
Interna
Fig-90:Injetor de espuma em um Tanque de Teto Flutuante Fig-91: Injetor de espuma (Câmera) em um Tanque de
Teto fixo
e) nos tanques de teto flutuante o guia anti-rotacional e tubo alcamador devem ser
inspecionados quanto à corrosão, principalmente nos elos da corrente do contrapeso
e sistema de guia.
Nota: Para pequenos reparos nas chapas do fundo e do teto, o ensaio de Pressão
Negativa pode ser substituído por ensaio por Líquido Penetrante.
Teste Hidrostático
a) sistema de aquecimento:
- o sistema de aquecimento (serpentina ou radiadores) deve ser testado
hidrostaticamente com pressão de 1,5 vezes a pressão de projeto, permanecendo
nesta pressão durante 30 minutos, mais o tempo de inspeção. Para o sistema tipo
feixe tubular, a pressão deve ser a especificada no projeto;
b) Tanque:
- o teste hidrostático (coluna de água) deve ser efetuado quando ocorrer um ou mais
dos seguintes casos:
- quando o tanque for reconstruído;
- quando houver instalação de um novo fundo;
- quando ocorrerem reparos na solda do costado com as chapas de apoio do fundo;
- quando ocorrer reparos com extensão maior que 12” nas soldas das chapas do
costado, ou das chapas anulares do fundo;
- quando houver dúvida quanto à existência de vazamento pelas chapas do fundo;
- caso o teste hidrostático não seja executado, com a ciência do Profissional
Habilitado, o tanque pode ser observado durante no mínimo cinco dias de operação;
- caso ocorra a reprovação do teste, novo teste deve ser realizado, após os reparos
necessários;
- em tanques que armazenam produtos pesados, recomenda-se a utilização do
sistema de aquecimento durante o teste hidrostático, visando facilitar o escoamento
de produtos acumulados entre o fundo e a base, decorrentes de vazamentos
anteriores, permitindo assim a livre passagem da água de teste;
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- caso não haja possibilidade de enchimento total do tanque, deve ser efetuado
ensaio por capilaridade com óleo diesel, ou querosene, nas soldas do costado que
sofreram manutenção. O ensaio deve ser realizado de acordo com a norma
PETROBRAS N-1593. É recomendável efetuar ensaio por líquido penetrante nas
juntas soldadas do costado com o fundo.
- Nos tanques de teto flutuante o interior dos flutuadores deverá ser inspecionado
visualmente quanto a possíveis vazamentos, imediatamente após o tanque estar
vazio ou no decorrer de um posterior este hidrostático do próprio tanque.
- quando for usada água salgada para o teste, um inibidor de corrosão deverá ser
usado.
- em caso de vazamentos durante o teste, após reparo o teste deve repetido sem a
necessidade do acompanhamento de recalques.
- todo teste de tanque novo deve ser acompanhado de medições topográficas para
avaliação de recalques. Tanques usados devem ter uma avaliação do histórico,
verificando a necessidade de acompanhamento de recalques. Normalmente depois
de algum sinistro envolvendo direta ou indiretamente um tanque, este
acompanhamento é necessário e principalmente se o tanque está montado em local
de aterro ou solo duvidoso.
- para tanques pressurizados novos, devem ser feito um teste pneumático conforme
API-620, item 5.23.
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Teste de Flutuabilidade
CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO
Base:
a) recalque - conforme descrito na norma PETROBRAS N-270 e ou Apendix B do
API-653;
b) anel de concreto - fissuras com abertura igual ou superior a 2,0 mm são
inaceitáveis independente do comprimento ou localização. Não deve haver ferragens
expostas.
Costado:
a) espessura mínima - conforme descrito na norma API Std 653, porém não menor
que 3,0 mm;
Fundo
Chapas Recortadas
Espessura mínima das chapas deve ser igual a 2,5 mm. Chapas corroídas que
apresentem espessura inferior a 2,5 mm em qualquer 650 cm2 de área inspecionada
devem ser reparadas ou removidas. Caso mais de 50% da área do Fundo apresente
espessura abaixo da mínima, seja por corrosão uniforme ou alveolar, deve ser
efetuada a troca total das chapas do fundo. Sempre negociar estas condições com o
Profissional Habilitado, responsável pelo equipamento.
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Chapas Anulares
Espessura mínima das chapas - chapas corroídas que apresentem espessura inferior
ao critério especificado na norma API Std 653.
Recalque
Os critérios devem seguir o prescrito na norma API Std 653.
Nota: Se a vida remanescente do fundo for inferior ao período de campanha
previsto, deve-se efetuar a troca parcial ou total do fundo. Como alternativa pode ser
melhorada a proteção anticorrosiva, ou diminuído o prazo de campanha. Essa
condição deve ser negociada junto ao proffisional habilitado responsável pelo
equipamento.
Teto
a) chapas
- espessura mínima deve ser igual a 2,5 mm. Para avaliação da necessidade de troca
das chapas do teto, utilizar o critério do API Std 653.
b) estrutura do teto:
- área de seção reta mínima: redução não maior que 15%;
- flecha vertical das vigas: 2 mm/m de comprimento, máximo 10 mm conforme
norma PETROBRAS N-271;
- flecha e verticalidade das colunas: altura da coluna/1200 conforme norma
PETROBRAS N-271.
Pintura
Deve-se verificar continuidade, aderência e espessura de película conforme critérios
da norma PETROBRAS N-13. Caso se verifique deterioração da pintura em pontos
esparsos e generalizados, somando mais de 30% da área total de uma determinada
região do tanque, é necessário efetuar a repintura total dessa região.
Anodos de Sacrifício
Trocar os anodos quando o percentual da massa média residual dos anodos
instalados for menor que 100-F, onde F é o fator de utilização do anodo.
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MANUTENÇÃO
METODOS DE REPARO
Os reparos podem também ser feitos por rebitagem ou parafusos, porém os métodos
de utilização deverão seguir o estipulado nas normas correspondentes. Juntas
rebitadas que apresentem vazamentos podem ser calafetadas, ou soldadas. Quando
as juntas rebitadas são vedadas por solda, os rebites e as juntas deverão ser
calafetadas por aproximadamente 15 cm em ambas as direções de soldagem. Os
rebites defeituosos também podem ser substituídos por parafusos, especialmente
aqueles das chapas do fundo, onde é possível alcançar-se sua face oposta. Todos os
reparos envolvendo calafetagem, rebitagem , aparafusagem e soldagem devem ser
novamente inspecionados.
Se o fundo deve ser totalmente substituído por um novo, soldado, as novas chapas
poderão ser introduzidas no tanque por uma abertura no anel inferior do costado. A
construção de um novo fundo poderá também ser executada a uma distância mínima
determinada pela API-653, sendo que o espaço entre o fundo novo e o velho seja
cheio com areia seca e limpa.
Se o fundo deteriorado é protegido catodicamente ou se é prevista proteção catódica
para o novo fundo, o fundo original deve ser totalmente removido, pois caso
contrário ela forma uma barreira a qual coletando a corrente proveniente dos anodos
através do solo impede a proteção adequada ao novo fundo.
A substituição completa das chapas do teto pode ser feita de modo similar à
construção original. As vigas também poderão ser substituídas nesta oportunidade,
caso a inspeção assim o recomende.
Após a substituição de chapas do costado deverá ele ser inspecionado de modo
idêntico ao sugerido pelas normas que regulamentam a construção de novos tanques.
As trincas ou defeitos que ocorrerem nas chapas do costado e do fundo deverão ser
reparadas pela remoção do material defeituoso até a chapa sã por meio de talhadeira,
esmeril ou eletrodo de carvão, e então soldadas. Caso eles sejam severos é
recomendável substituir totalmente a chapa. Todos os reparos de solda deverão ser
inspecionados cuidadosamente, especialmente, nas extremidades do cordão.
REPAROS ESPECIAIS
Os alvéolos profundos normalmente encontrados nas chapas de tanques podem ser
reparados por um número variado de métodos quando eles estiverem bem dispersos,
não afetando a resistência do tanque. Em tais casos qualquer método que paralise a
corrosão e evite vazamentos será satisfatório.
Assim, os alvéolos, dispersos, podem ser furados e tamponados com um tampão
rosqueado e posteriormente soldados ou ca1afetadosa adequadamente. O uso de
resinas ou revestimentos metálicos especiais, endurecíveis no ar, podem também ser
aplicado temporariamente; tais materiais não devem contaminar e nem serem
contaminados pelo liquido armazenado, devem dar boa vedação e ser aplicados
sobre a superfície totalmente limpa, preferencialmente por jato de areia;
posteriormente os alvéolos deverão ser definitivamente reparados com tampão
rosqueado ou por remendo com chapas. Importante em casos de uso de reparos
temporários, mapear as regiões reparadas para garantir a localização do reparo
definitivo.
Os vazamentos no teto podem ser reparados temporariamente por remendos que não
necessitem de corte, soldagem, rebitagem ou parafusagem das chapas.
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Tais remendos são feitos de placas de asbestos, lona, borracha ou asfalto aplicado
sobre as chapas do teto e devidamente vedado com massas especiais; a escolha dos
materiais a serem usados depende das características do liquido armazenado no
tanque e das condições de serviços destes.
REGISTROS DE INSPEÇÃO
Para um registro seja completo, nele devem constar pelo menos: dados técnicos,
condições físicas e registro de medições e qualquer intervenção ocorrida no
equipamento.
ANEXO-I
1 - TETO
1.1 - Teto Fixo
1.2 - Estruturas de Sustentação do Teto
1.2.1- Coluna Central
1.2.2- Colunas Intermediária
1.2.3- Coroa Central
1.2.4- Vigas Radiais Principais
1.2.5- Vigas Radiais Secundárias
1.2.6- Vigas Transversais
1.2.7- Cantoneira de Apoio
2 - COSTADO
2.1- Cilindro
3 - FUNDO
3.1- Chapa Anular
3.2- Chapa Central
4- BASE
4.1- Chapas de Apoio
4.2- Impermeabilização
4.3- Berma
4.4- Anel de Proteção do Berma
4.5- Anel de Concreto
5- ACESSÓRIOS
5.1- Bocas (Entradas)
5.1.1- Boca de Visita
5.1.2 – Medição e Amostragem
5.2- Conexões
5.2.1- Entrada ou Saída de Produto
5.2.2- Entrada de Vapor (Serpentina)
5.2.3- Saída de Condensado (Serpentina)
5.2.4- Respiro
5.2.5- Drenagem do Fundo
a) Simples
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b) Sifão
5.3- Chapas de Reforço
5.4- Bacia de Drenagem do Fundo
5.5- Válvula de Alívio e Vácuo
5.6- Corta Chama ou Retentor de Chamas
5.7- Sistema de Medição
5.7.1- Cabos
5.7.2- Roldanas
5.7.3- Peso
5.7.4- Visor
5.7.5-Boia
5.8- Porta de Limpeza
5.9- Escadas
5.9.1- Marinheiro
5.9.2- Helicoidal
5.9.3- Com Patamares
5.10- Plataforma
5.11- Fio Terra ( Aterramento)
6- Dispositivos Auxiliares
6.1- Câmera de Espuma
6.2- Tubo Móvel
6.3- Misturador
6.4- Sistema de Aquecimento
6.4.1- Serpentina
6.4.2- Radiador
a) Vertical
b) Horizontal
6.4.3- Feixe Tubular
6.5- Chicanas
6.6- Isolamento Térmico
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1- Teto Flutuante
1.1- Simples
1.2- Duplo
1.3- Com Flutuador
1.3.1- Periférico Elevado
1.3.2- Periférico Rebaixado
1.3.3- Central
1.3.4- Radial
1.4- Estruturas de Sustentação do Teto
1.4.1- Pernas de Sustentação
2- Costado
2.1- Cilíndrico
3- Findo
3.1- Plano
4- BASE
4.1- Chapas de Apoio
4.2- Impermeabilização
4.3- Berma
4.4- Anel de Proteção do Berma
4.5- Anel de Concreto
5- ACESSÓRIOS
5.1- Bocas (Entradas)
5.1.1- Boca de Visita
5.1.2 – Medição e Amostragem
5.2- Conexões
5.2.1- Entrada ou Saída de Produto
5.2.2- Entrada de Vapor (Serpentina)
5.2.3- Saída de Condensado (Serpentina)
5.2.4- Respiro
5.2.5- Drenagem do Fundo
a) Simples
b) Sifão
5.3- Chapas de Reforço
5.4- Bacia de Drenagem
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6- Dispositivos Auxiliares
6.1- Misturador
6.2- Sistema de Aquecimento
6.2.1- Serpentina
6.2.2- Radiador
a) Vertical
b) Horizontal
6.2.3- Feixe Tubular
Referências:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS