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Uso e conservação dos solos

O solo é definido como um sistema aberto e dinâmico, biologicamente ativo,


formado por misturas complexas de materiais inorgânicos e resíduos orgânicos
parcialmente decompostos, e que corresponde a um dos principais substratos para a vida
na Terra.
O uso do solo remonta ao próprio surgimento da história humana e, com a
transição para a vida sedentária e o surgimento das práticas agrícolas no Neolítico, a
dependência humana do solo se tornou ainda mais evidente e sua influência cada vez
mais impactante. A agricultura, a silvicultura, a mineração, os transportes e a habitação
utilizam os solos e alteram as suas funções e o seu estado natural.
Os padrões de consumo atuais, a grande urbanização, a desenfreada extração de
recursos naturais e o aumento populacional criaram uma demanda assimetricamente
maior que a capacidade do solo, visto que este é um recurso finito e limitado. Diante
disso, uma gestão segura dos recursos naturais e uma das principais alterações geradas
na qualidade do solo são fundamentais para o desenvolvimento sustentável.
A conservação do solo pode ser entendida como o conjunto de métodos de
manejo e de uso do solo, com a finalidade de protegê-lo contra a degradação induzida
por fatores antropogênicos ou naturais, com a manutenção e, ou, melhoria nos atributos
físicos, químicos e biológicos do solo, propiciando condições adequadas para o
crescimento e o desenvolvimento das plantas e para a manutenção da diversidade de
organismos que habitam o solo.
Segundo a Embrapa, o princípio básico do uso e conservação do solo deve-se
sustentar inicialmente no seu potencial produtivo. Em relação à eficiência dos meios que
se empregam para a conservação do solo e água, não existe um método de conservação
do solo eficiente que seja de aplicação geral, e, dessa forma é necessário uma análise
individual que leve em consideração das características de clima e solo da região.

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