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BACKGROUND

4 de abril de 1804, Japão, cidade de Edo (atual Tóquio).


Música tema do capitulo: https://www.youtube.com/watch?v=fkHsJazkObw

De 1603 a 1868 no Japão, foi uma época marcada por grande isolamento político
conhecido como período Edo ou Xogunato Tokugawa, onde o líder do governo era um
imperador xogun. Esse período ficou também intitulado como marco do império
japonês, chamado Idade da Paz Ininterrupta.

Uma época de grandes mudanças e estabilidade cultural, nasci um jovem de


família tradicionalista filho de um líder político e guerreiro samurai, batizado como
Ryūji Takashi (ドラゴン 高橋). Cresci em meio as rígidas normais culturais da época
e grande cobrança do meu pai como filho mais velho e sucesso do nome da família
Takashi, não poderia errar ou fraquejar. Ainda pequeno aos 5 anos de idade já praticava
e estudava no Dojô ( 道場  Dōjō) da família, treinado por meu pai com pequenos braços
já empunhava uma espada quase do meu tamanho de forma a utiliza-la exaustivamente,
até não conseguir mais ergue-la, treinamentos levavam muitas vezes meu corpo a
exaustão, eram comuns os episódios de febre alta pós treinos, minha mãe nunca podia
falar nada e muitas vezes era abusada pelo meu pai e xingada de ter uma linhagem fraca
por isso a criança era febril e débil.

22 de abril de 1814, Japão, cidade de Edo (atual Tóquio).

Música tema do capitulo: https://www.youtube.com/watch?v=VBltiYFO42c

Longos anos se passaram, treinos e surras já marcavam meu corpo com


cicatrizes, sempre os locais das marcas eram invisíveis para a sociedade, escondidas
fisicamente em baixo de um quimono nobre de seda que antagonizavam com as feridas
na pele, as marcas emocionais estavam escondidas por posturas faustianas em meio a
sorrisos falsos que escondiam tristezas e profundas lacerações na alma, o orgulho
tomava lugar dentre todos os outros sentimentos. Essas posturas incumbiam meu dever
com o nome Takashi nome da minha família. Jovens vindo de família nobre tinham o
dever de se comportar como tal, era uma tradição e orgulho milenar ter um descendente
forte e habilidoso, capaz de dar continuidade ao nome da família e passar isso por
gerações.

Senhores de família poderosas, praticavam eventos onde seus filhos mostravam


suas capacidades de combate, logo me destaquei no kenjutsu, (剣術 "Técnica da
Espada", é a arte marcial japonesa clássica do combate com espadas), pela calma e
frieza que demonstrava para com meus adversários, músculos, tendões e ossos se
partiam com frequência com movimentos e golpes do Bokken (boku ぼく, "madeira",
e ken けん, "espada"). Disputas essas que eram decisivas e valiam muito para o nome
da família. Logo foi conhecido como “o dragão carmesim” (「深紅の竜」, Shinku no
ryū), pelos combates ágeis e muitas vezes sangrentos que se expressavam com sangue
dos meus adversários no chão do Dojô, como rótulos e marcas da minha passagem.
Todos os dias nos treinos dava o máximo de mim, criado para me tornar um guerreiro
que não temia nada, a perfeição das minhas técnicas e limites eram quebrados
regularmente por padrões mais altos que eu estimava, sempre me cobrando mais e mais,
dor, suor, sangue e tudo que fosse preciso para ser o melhor foi assim que tracei meu
caminho, assim foi condicionado desde de criança a quebrar os limites e sempre se
manter vigilante aos meus treinos que chegavam a durar grandes períodos do dia.

3 de fevereiro de 1820, Japão, cidade de Edo (atual Tóquio).

Alguns anos se passaram, já estava perto de me tornar um homem, minha mãe


estava gravida do segundo filho, meu pai estava engessado na política e se esquecerá
dos treinos, há pratica do corpo e mente já não faziam mais parte do seu cotidiano, logo
me vi ultrapassa-lo como guerreiro, seus dias de gloria haviam cedido para os meus dias
de ascensão, nossos embates filosóficos caminhavam sempre para empates políticos
derradeiros, suas correntes políticas e participação em casas noturnas o deixaram
soberbo e fraco, como uma águia em fim de vida que morre com fome e ânsia de voar,
devido ao seu bico e garras grandes demais para caçar. Os nossos treinos raros, sempre
eram sem esforço da minha parte enquanto da dele, eram desgastantes sempre a fadiga e
o cansaço o acamavam. Nesse mesmo ano minha irmã nasceu uma menina linda, com o
rosto da minha mãe, seu nome é Sakura Takashi.

O abraço
17 de dezembro de 1820, Japão, cidade de Edo (atual Tóquio).

Música tema: https://www.youtube.com/watch?v=qupswFhMCxI

É inverno a neve cai lentamente, é noite, tochas iluminam uma caverna escura,
aos meus 16 anos, me torno um homem, um rito de passagem é celebrado em meu nome
para lembrar a passagem para vida adulta, meu pai e alguns senhores de famílias
importantes mais próxima fazem parte dessa cerimonia, tudo ia conforme as tradições,
mais uma rápida movimentação acaba com tudo, tochas se apagam, espadas são
desembainhadas, gritos sangue, os senhores feudais e seus filhos são eliminados em
segundos, silencio escuto minha respiração e mais nada, o ar em minhas costa fica
denso um golpe de espada preciso de alguém, rapidamente saco minha espada e por
sorte bloqueio mas a força do golpe leva minha lamina contra meu ombro, nunca vi
tamanha força, precisão e velocidade em um golpe, 2 centímetros da minha espada entra
no meu ombro cortando pele, músculos e tendões, a dor é lancinante o sangue escorre
quente pelo meu corpo, me preparo para o próximo golpe sinto o vácuo do ataque,
defendo com a minha lamina, pequenos clarões de faíscas do bater das laminas se fazem
na caverna, o ataque me partiria ao meio se não fosse meu bloqueio e a boa qualidade da
lamina, porém mesmo defendendo a força e descomunal, sou arremessado brutalmente
contra a parede da caverna com a tenacidade do golpe, rasgando as minhas costas e
costelas contra as irregularidades da parede, escoriações, costelas quebradas e falta de ar
me acometem. Caído no chão, no silencio daquele lugar cerimonial e possível ouvir o
gotejamento do meu sangue, a visão começa a embaçar, não escuto nem a respiração do
assassino, nem passos ou qualquer movimento mínimo, só o da minha morte que se
aproxima rapidamente sem passos, voz ou imagem. Lembro-me de tudo que viverá até
ali, e tudo que iria conquista, meu pai provavelmente à esta altura está morto, com ajuda
da bainha da lamina que carrego que por várias vezes nesse último momento salvou a
minha vida, busco forças do meu interior para sair do chão úmido e cavernoso do solo
argiloso da caverna, vagarosamente com muita dificuldade ergo-me cambaleando em
um estado maribondo que mal se sustenta ereto, a subida só atenuam a dor e latência do
meu corpo devidos aos traumas e ferimentos, mesmo assim controla a minha respiração,
concentro todas minhas forças para segurar a espada com as duas mãos, preso ao pingo
de vida que me resta espero o último ataque do algoz com honra morrei como um
guerreiro. O ar fica pesado sinto a lamina do inimigo vindo, com todas as minhas forças
golpeio a área do ataque adversário, minha lamina desvela a lamina opositora, faíscas se
fazem vivas nesse momento, minha vista falha devido a perca de sangue mas por alguns
segundos vejo a face do assassino, ou melhor assassina uma mulher, sou arremessado
com o ímpeto do golpe, caiu a 6 metros de distância do impacto, a última visão é a
mulher vindo a minha direção, desvaneço.

O despertar
5 de março de 1821, Estado Saudita, Arábia Central.

Música tema: https://www.youtube.com/watch?v=RZFf9lYHn_c

Em algum lugar do mediterrâneo longe do Japão, depois de muitas alucinações,


confinado em alguma espécie de caixote de madeira espessa, no convés de alguma
embarcação finalmente o maldito barco para de se mexer, depois de incontáveis dias a
fio perdi as contas de quantos foram talvez semanas ou dias devo estar ficando louco,
mais de uma coisa sei estou vivo. Em algum porto o navio atraca a noite, não me lembro
muito do dia acho que deve ser o fuso horário ou efeitos deletérios do alto mar não sei
ao certo, tudo está rodando passo maior parte do dia dormindo. A noite fico mais ativo e
inquieto, as vezes ouço os tripulantes falarem em uma língua estrangeira parecem ser
um povo muito festeiro com instrumentos marcantes, batidas de tambores ritmados em
compassos rápidos, talvez flautas e instrumentos de cordas completam de forma
harmoniosa os espaços das batidas, parece bem audível aos meus ouvidos que me
surpreendem cada vez mais, sinto-me como se participa-se da música e chego as vezes a
escutar os batimentos do coração dos tripulantes, talvez isso seja efeito da febre do mar
ou do delírio das mares altas.

Nessa noite sou levado dentro do caixote, colocado em uma carroça como
mercadoria puxado por animais estranhos que não vejo porém escuto essas criaturas que
fazem sons que nunca ouvi antes, parecem ter muita força para puxar grandes cargas,
dois desses bichos puxam a carroça que estou e mais deles puxam outras carroças com
caixotes de mercadorias creio eu, sinto lentamente a carroça caminhar por uma
superfície irregular suas rodas afundam no solo frágil e arenoso, em meio a tantas outras
carroças de carga que seguem vários sentidos em um tormento de vozes talvez de
mercadores nervosos. Depois de algum tempo de caminhada um súbito silêncios se faz
os ventos uivam sobre a comitiva que conduz as carroças de cargas, algum momento no
trajeto os animais param para beber água de seus donos, No alento da viagem adormeço.

Algumas noites se passam lentamente em um destino incerto, sou transportado


para mais uma carroça penso em falar ou gritar mais não vai fazer diferença, minhas
forças serão preservada para o momento certo. As longas noites frias sussurram com o
vento carregado de areia que sopram de forma abrasadora na caixa que hoje chamo de
lar, logo a carroça chega em algum lugar com pessoas, falas organizadas e
comportamentos respeitosos chegam aos meus ouvidos, a estrada desse local é plana e
não acidentada, a noite se vai e logo adormeço.

Na noite seguinte acordo e percebo rapidamente que não estou mais em uma
carroça como antes, a caixa onde estive até agora tem uma das laterais abertas, saio da
caixa me deparo em uma jaula, que ironia ainda em uma prisão uma sela sem janelas ou
buraco parece ser algum lugar subterrâneo passos vem pelos corredores me preparo para
o pior, minhas feridas estão curadas milagrosamente, sinto fome mais percebo que não
comi nada faz dias, talvez meses não sei ao certo isso é impossível para qualquer um
talvez eu não seja mais humano.

As mil e uma
noites
10 de março de 1828, Estado Saudita, Arábia Central.

Música tema: https://www.youtube.com/watch?v=chzHd1uSP_A

A noite que se sucedeu, ficou conhecida para mim como as mil e uma noites
onde conheci o líder da organização que me sequestrou Muhammad bin Saud, logo
em seguida conheci minha senhora que se chamava Sherazade Salah Aisha que falava
meu idioma natal com fluência, explicou-me minha condição, que não era mais humano
porém mais do que isso, de alguma forma me sentia atraída por ela, minha mestra me
fez a proposta de se juntar a sua causa, eu logo aceitei mais pelo laço e amor
sobrenatural a SHERAZADE , sete longos anos confinados naquele buraco aprendendo
sobre os costumes, a língua daquele povo, a cultura, as disciplinas, forma especializadas
em assassinato, treino árduo de combate, resiliência, técnicas de resistência a coerção e
torturas físicas só ampliaram minhas habilidades, e por último as filosofias do clã
assamita. Sucessivas horas de treino mostravam novos limites e capacidades que tinha
alcançado com o abraço.
Fortaleza de
Alamut
17 de março de 1828, Estado Saudita, Arábia Central.

Música tema: https://www.youtube.com/watch?v=bknc2z27B5E&pbjreload=10

Chega ao termino meu treinamento inicial, sou recompensado com uma


caminhada no deserto nas proximidades de uma pequena cidade ao lesta da Arábia
central. Conversei sobre os meus propósitos para o clã prometi fazer o melhor em nome
do clã. Naquela noite fui surpreendido com a proposta de conhecer a montanha sagrada
do clã para ser apresentado. Um local de difícil acesso, entre montanhas e escarpas
mortais muito íngreme, fatal para quem não conhecia o trajeto. O local era conhecido
apenas pelos assamitas por alamut, a montanha fortaleza, local sagrado e místico para o
clã.

Depois de dias fui apresentado ao clã, muitos testes foram feitos para minha aceitação, e
longas semanas passei naquele refúgio, provando minha convicção e lealdade além de
capacidade para ser um guerreiro. Logo fui indicado para missões na Arábia, contra
remanescentes baali e infernalistas, que eram inimigos declarados do clã desde os
primeiros dias, fui designado e tive a permissão de caça-los e matá-los, as vezes
interroga-los, minhas ações estariam apoiadas pela Ashira e seus membros que
cooperavam entre si.

Voltando a Arábia logo fui a uma base da Ashira para ser apresentado como aliado e
receber minhas primeiras missões em nome da Ashira, minha mestra estava ocupado ao
norte da Arábia concentrado forças contra infernalistas influentes. Logo conheci uma
Lasombra chamada MADRE ROJA com bastante influência na Ashira, logo percebi
que ela era alguém que gostava de negociar e ficamos muito perto por questões internas
ela era alguém que me chamou a atenção por não ser alguém com etnia árabe, mas era
bastante ouvida e tinha um domínio de uma cidade inteira.

Retorno ao
extremo oriente
17 de março de 1856, Estado Saudita, Arábia Central.

Música tema: https://www.youtube.com/watch?v=DQAIJEZq3u4

Longos anos se passaram lutando contra os inimigos da Ashira em nome do clã,


muitos foram os embates mortais e ferimentos no meu corpo, sempre com aliados ou
sozinho me dedicava ao máximo em resolver minhas missões, como um samurai
disciplinado que sempre fui, frio e calculista com tempo de resposta instantâneo contra
as adversidades, agindo rápido e se adaptando ao meio que estava inserido, era rápido e
mortal, nunca dando brecha para reação dos meus inimigos o segredo era sempre acabar
rápido sem da chance de reação aos adversários.

O afastamento demográfico devido as missões e os breves encontros quase


anuais deixaram fraco o laço de sangue com a minha senhora, já não era mais necessário
esse enlace místico devido constância que cumpria fielmente minhas obrigações do
quinhão de sangue em nome da honra como mandava a tradição assamita, Sempre
paguei minhas dividas e honrei minha palavra com quem as merecia, e minha mestra
sempre teve seu salario de sangue pago pontualmente, logo estava livre das vontades
alheias que decorriam por meio do laço místico, isso trouxe o livre arbítrio para minhas
próprias memorias.
As minhas convicções estavam vindo à tona rapidamente como um furacão de
emoções e desejos, lembranças nítidas da minha família minha mãe e irmã que eu
deixará sem aviso ou me despedia, pensava nelas constantemente isso trazia uma
angustia no meu peito, a saudade do clima mais frio, das arvores cerejeiras que floriam
na primavera com flores exuberantes e cheiros inebriantes me deixavam com sensações
únicas que marcaram minha infância. Tudo isso estava me deixando confuso, algumas
vezes tarde da noite caminhava até um porto para sentir o frescor das brisas marítimas
isso refrigerava e trazia lembranças da infância, uma das recordações que mais gostava
de lembrar nessas ultimas noites, era sobre a neve característica do clima japonês. Em
uma dessas caminhadas no píer do cais mediterrâneo, conheci um membro do clã
assamita quem não era um sarraceno, era um homem diferente fisicamente com sotaque
pior que o meu, conversamos por 4 noites seguidas, ele era um europeu que foi
abraçado nas ultimas cruzadas mais o que me intrigou foi sua fé ao cristianismo e não
ao islamismo, parecia um homem calmo, sua história remetia pobreza, tristeza e morte.
Quando era jovem passou por privações devido à fome e depressão da época no seu
país, ainda garoto entrou no exército cruzado como coletor de corpos, por comida e um
pouco de miseras moedas que não davam para nada, teve treinamento com espada e
estilo de combate cruzado, logo em sua segunda batalha no mediterrâneo teve sua tropa
massacrada por uma comitiva de sarracenos islâmicos e se escondeu com alguns
cruzados em um templo cristão. Os cruzados eram homens honrados e devotos a sua fé,
eles resistiram por uma semana encurralados e privados de alimentos e água tentamos
uma desesperada investidas, lutei com todas as ultimas forças ao lado dos meus
compatriotas e conterrâneos mas os sarracenos eram muitos, estávamos exaustos,
famintos e desidratados, fomos derrotados vi um a um dos meus compatriotas serem
degolados em filas, quando chegou minha vez fui covarde e me ajoelhei me
convertendo a religião islâmica para sobreviver, fui poupado e levedo como escravo, me
destaquei como o jovem alto que era e o resto e corriqueiro foi abraçado e me tornei um
assamita para ser usado como peão na linha de frente na guerra santa.

No reino europeu onde nasci e cresci era um belo lugar para se morar chamava-
se Inglaterra, especificamente Nortúmbria era meu lar, sinto saudades que jamais
serão sanadas, do ar que se respirava lá, das comidas ao ermos da fala e das mulheres,
tudo isso serão só lembranças guardadas em meu coração meu amigo me chamo
Nicholas Hector Villin, adeus. Essas foram as minhas últimas palavras daquele
vampiro cristão, antes da comitiva assamita chegar e junto com ela minha senhora que
liderava a comitiva, o vampiro cristão não lutou ou fez qualquer resistência logo ele
recebeu seu castigo a destruição final foi decapitado e queimado até as cinzas ali mesmo
naquele cais. Fui indagado pela minha senhora mais usei as melhores palavras possíveis,
logo paguei adiantado meu quinhão de sangue, sua comitiva seguiu para sua missão,
deixando aquelas terras com um alerta e exemplo para aqueles que traem o clã.

Aquilo ficaria marcado nas minhas memorias para sempre, nos meses seguintes
completei algumas missões para Ashira, mais uma noite mudaria tudo.

Em 30 de junho de 1856, Estado Saudita, Arábia Central, em uma empreitada


atrás de infernalista os rastros desses malditos já estava seguindo a um tempo, cheguei a
um túnel subterrâneo e lá confrontei três malditos baali, o que se sucedeu foi o maior
combate armado que tive até aquele momento da minha não vida, derrubei dois com as
minhas laminas, o ultimo baali se viu encurralado e desesperado e apelou para recursos
suicidas, usou areia negra em grande quantidade (pólvora) e fogo por sorte consegui
ficar atrás de uma estrutura de um demônio baali, que absorveu maior parte do impacto
e dano eu sofri apenas escoriações leves, toda a estrutura cedeu os baali queimaram,
essa seria uma oportunidade para desaparecer do mapa por um tempo e regressar ao
Japão. Logo sai daquele soterramento disfarçado e cauteloso consegui uma embarcação
para o Japão que agora abria as portas para outras nações.

Em 7 de setembro de 1856, Japão, cidade de Edo (atual Tóquio).

Viajei durante meses, pelo mar a noite me alimentava com cuidado, enfim
cheguei ao porto do Japão em Edo (Tóquio), logo fui para a casa onde minha família
morava, descobri que minha família não era mais dona daquelas terras, pouco tempo
depois descobrir que minha mãe estava morta e minha irmã estava vivendo do dinheiro
de uma casa noturna como gueixa, meu coração se encheu de raiva por nem poder
enterrar minha mãe os tempos eram outros no Japão, ainda refletia a beleza mais não
traduzia sua honra em totalidade, suas ruas estavam cheias de homens japoneses com
armas ocidentais que não eram as mesmas armas que conquistaram guerras e paz para a
nação do sol poente, isso não era o que eu queria ver depois de tanto tempo fora da
minha amada nação.

Ainda tinha uma Takashi, viva, minha irmã YOKO TAKASHI não podia
abandona-la daquela forma sem saber quem ela era de fato, resgatei minha irmã daquela
casa de prostituição e matei todos os poderosos senhores gordos e seus guardas lerdos,
fugi com a minha irmã e lhe concedi a imortalidade ela agora era minha cria e minha
família ela representa tudo que tenho do oriente da minha família e da minha nação.

Regresso ao
estado saudita
Em 21 de dezembro de 1856, Estado Saudita, Arábia Central.

Música tema: https://www.youtube.com/watch?v=H66BgQAbwU8&t=82s

O tempo que passei em alto mar com minha irmã ensinei tudo rapidamente sobre
a não vida e cultura e costumes básicos do povo saudita, chegamos na costa do
mediterrâneo no estado Saudita sabia que se descobrissem seria o fim de YOKO não
poderia apresenta-la para SHERAZADE minha senhora, então recorri a MADRE
ROJA a lasombra, ela resolveu me ajudar em troca de favores futuros se escolha eu
aceitei, minha irmã ficou sob a tutela dela e nunca poderia em hipótese alguma revelar
que ela era uma assamita, para todos os fins ela era uma lasombra essa era a condição da
sobrevivência da minha irmã. Depois dos termos acertados agora estava na mão de
MADRE ROJA cumprir sua parte, ela tinha minha palavra que cumpriria suas
reivindicações assim que fossem solicitadas.
Passei esse tempo fora era hora de encontra a minha senhora e pagar minha
dívida de sangue, como mandava a tradição. O encontro foi rápido ela perguntou como
estava indo falei que passei um tempo soterrado no subsolo depois de enfrentar alguns
infernalistas baali, mais consegui sai embora tenha levado alguns meses para isso, ela
estava apressada mais falou que possivelmente iriamos nos encontrar em breve. Depois
desse encontro voltei para a base de operações onde a ashira me designou, cumprindo
com meu dever.

Sempre nos intervalos de cada missão me encontra no domínio de MADRE


ROJA para ver minha irmã, e conversa com ela sobre como foi no Japão, descobri que
os próprios senhores e políticos tomaram as posses da família Takashi sem dinheiro e
perdidas, minha mãe e irmã foram morar em um povoado de camponeses trabalhando
em plantações de arroz para sobreviver, depois de alguns anos minha mãe ficou doente
tossindo muito no inverno a situação piorou, em uma situação desesperada minha irmã
que tinha uma bela feição foi para uma casa noturna trabalhar para costear os
medicamentos da minha mãe infelizmente um ano antes do meu regresso a minha mãe
faleceu, um inverno atípico muito rigoroso em 29 de dezembro de 1855, Edo (Toquio).
Fiquei triste por ter chegado tarde poderia ter salvado as duas daquela situação, isso
ficaria na minha mente para sempre, em meio as minhas missões sempre pensava de
como poderia ser diferente se tivesse chegado antes.

O caminho das
índias
14 de Janeiro de 1886, Estado Saudita, Arábia Central.

Música tema: https://www.youtube.com/watch?v=eYuk0tcuN2Y


Muitos anos se passaram na Arábia Saudita, combates e enfrentamentos
pareciam não ter fim infernalista eram uma praga que se multiplicavam como vermes na
carniça, à guerra parecia nunca acabar mais corpos se multiplicavam em cada missão,
criança humanas eram usadas como marionetes sem valor pelos infernalistas, como
guerrilheiros doando seu sangue e suas vidas na guerra, como se isso não basta-se no
final essas pobres almas eram sacrificadas em nome de entidades negras nos processos
de rituais macabros executados por cultistas, miseráveis infernalistas não merecem
perdão algum.
Depois de caçar, matar, torturar a modo assamita esses malditos baalis, foi
designado pela ASHIRA para uma missão na Ásia, especificamente Bhopal na Índia
para proteger a construção de um templo islâmico naquele local. Detalhes da missão
foram passadas sobre a história do islamismo no país, como o primeiro vampiro
assamita Muhammad bin Qasim, e seu exército. A primeira grande expansão do Islam
na Índia veio durante a dinastia Omíada de califas, que tinham sua capital em Damasco.
Em 711, os omíadas nomearam um jovem de 17 anos da cidade de Taif para estender o
controle Omíada em Sindh: Muhammad bin Qasim. Sindh é a terra em torno do rio
Indus, na parte noroeste do subcontinente, no atual Paquistão. Muhammad bin Qasim
liderou seu exército de 6.000 soldados para os confins orientais da Pérsia, Makran. Ele
encontrou pouca resistência quando ele fez o seu caminho para a Índia. Quando ele
chegou à cidade de Nerun, às margens do rio Indus, ele foi recebido na cidade pelos
monges budistas que a controlavam. A maioria das cidades ao longo do Indus, assim,
voluntariamente ficou sob controle muçulmano, sem luta. Em alguns casos, as minorias
budistas oprimidas estenderam a mão para os exércitos muçulmanos para proteção
contra governadores hindus.

Sobre a parte budista me surpreendi, poderia ser uma boa hora para tomar novos
ares e sair um pouco do conformismo sufocante da guerra sem fim do estado saudita.
Parti ,mais não antes de me despedir da minha irmã e avisar a MADRE ROJA. Parti
para índia isso demorou algumas semanas de preparo, logo na índia senti muita
diferença cultural o povo era definitivamente devotos ao hinduísmo porém uma parcela
pequena ao islamismo. O país tinha passado por uma guerra e ainda estava se
recuperando lentamente, logo me acomodei nas dependência do subsolo do templo que
estava em construção, alguns anos se passaram e conheci um vampiro muito diferente
de um clã chamado ravinos, seu nome era RADESH um nômade que tinha encontrado
conforto na índia. Alguns anos se passaram o ravinos e eu criamos um tipo de parceria o
maldito não parava a boca apelidei-o de KATARITE (語り手, contador de histórias).

Contei um pouco sobre ter ido ao Japão mais não o motivo ele me falou sobre os
KATAIOS (vampiros do oriente) e os SHENS (metamorfos do oriente), sobre como
eu era sortudo em sair vivo daquele lugar sore outro vampiro amigo dele ter ido para o
Japão e nunca mais voltado, sobre os lupinos e metamorfo que existiam na índia e quais
locais evitar para sobreviver aqueles monstros furiosos, também me falou sobre o novo
mundo em ascensão nas américas e que estava indo para lá, perguntou se não me
interessava em ir perguntei mais sobre esse novo mundo ele falou muita coisa que
encheram minha vista, sabia que nunca mais poderia voltar para o Japão, essa seria uma
boa oportunidade para um novo começar com a minha irmã. Falei ao KATARITE que
iria com ele mais precisava de um tempo, mais uma outra pessoa iria conosco. Em
janeiro de 1911 a minha estadia ali na índia não era mais necessária a construção do
templo estava indo conforme o esperado, lenta porém caminhando devido a estrutura
arcaica das fundações e as mudanças políticas instáveis e repentinas, voltei para Arábia
Saudita com intuito de trazer minha irmã e leva-la para o novo mundo.

De España de
la esclavitud
04 de janeiro de 1914, Estado Saudita, Arábia Central.

Música tema: https://www.youtube.com/watch?v=oTXa6FFnPI0

Voltando para base da ashira, sou surpreendido pela minha senhora pago minha
dívida de sangue que levaria várias semanas para quitar, logo vou ao encontro de
MADRE ROJA e descubro que ele foi para Espanha, isso me desespera um pouco mais
uma carta é deixada por ela explicando tudo e como a encontrar, que em algumas
semanas eu iria receber uma missão para ir a Espanha em nome da ashira.

Semanas passam e a ashira me manda para a Espanha para proteção de MADRE


ROJA, não me surpreendo com isso o status que MADRE ROJA adquiriu na ashira
era formidável. Parto para a Espanha algumas semanas e chego nessa terra colorida e
alegre de músicas rápidas e batidas ligeiras, de festa e roupas marcantes entre as ruas
vejo pessoas em grandes rodas de dança e bastante euforia.

A viagem até o novo domínio da MADRE ROJA não é difícil de encontra,


seguindo as instruções da carta chego logo em sua casa e sou recepcionado por ela,
reencontro minha irmã mudada mas sei bem o que isso, o laço de sangue de MADRE
ROJA com a minha cria, mesmo assim ignoro e vou tratar de negócios com a MADRE
ROJA, ela me pedi alguns favores no começo era apenas um homem mau depois uma
lista e logo em seguida alguns vampiros, passei alguns anos cumprindo com a minha
palavra, algumas vezes volto para Arábia saudita para pagar o quinhão de sangue com
minha senhora.

23 de março de 1914, Espanha, Madrid.

Algumas agitações politicas nesse período na Espanha, e em toda a Europa sobre


um boato de uma grande guerra que se espalhava feito fogo no óleo entre os países do
continente europeu, parecia coisa grande a MADRE ROJA tinha pedido apoio para sua
proteção exatamente eu estava ali ao seu dispor, passei um tempo nos domínios da
MADRE ROJA sempre ao lado da minha irmã quando a guerra estourou na Europa em
28 de julho de 1914 a Espanha se manteve neutra e os membros dos principados
estavam se retirando com medo de alguma revolução políticas dos vampiros mais novos
e anarquista apoiados por outros vampiros de fora.

Quando se iniciou o conflito europeu em 28 de julho de 1914, a Espanha era um


país economicamente atrasado, apenas o País Basco e Catalunha possuíam um
desenvolvimento industrial relevante. Além disso, o país ainda não se recuperara da
Guerra Hispano-Americana e do posterior tratado com Alemanha de 1899, que a
deixaram sem territórios de ultramar na América, Ásia e Oceania, estando moralmente
destroçada, com o sistema político questionado, um exército que se encontrava
antiquado, quase sem armada naval, e com os problemas no Marrocos que
desembocavam em crises e greves, como a Semana Trágica em 1909.

Tendo em vista tantos problemas passados a Espanha acabou se mantendo neutra


nessa guerra, mesmo assim teve importantes consequências econômicas, sociais e
políticas para o país que estava à beira do colapso, tanto que se costuma situar nos anos
da guerra o início da crise do sistema da Restauração, que por anos posteriores tentar-
se-ia resolver mediante um golpe de Estado que deu passo à instauração da ditadura de
Primo de Rivera e controle por trás do Sabá e suas maquinações, políticas e anarquistas.

Resolvi falar meu plano a MADRE ROJA sobre o novo mundo a américa do
norte especificamente Estados Unidos da América, ela claramente não se surpreendeu e
misteriosamente aceita rapidamente a ideia de irmos para américa, logo organizamos as
coisas para a partida senti no fundo da alma que naquele momento tinha feito um pacto
com um demônio que se chamava MADRE ROJA. Fomos para índia para buscar
KATARITE para sairmos de forma discreta como combinada, mas ele não estava mais
lá, partimos para o novo mundo com os recursos da MADRE ROJA chegamos lá
depois de meses.

Chegada ao
novo mundo
21 de junho de 1914, EUA, New York.

Música tema: https://www.youtube.com/watch?v=4rpK0lrUr4M

Em um navio luxuoso chegamos ao porto de Nova York mesmo a noite os


portos estão cheios de pessoas, o lugar se chamava Ellis Island foi a principal rota de
imigrantes, uma porta de entrada ao Estados Unidos no final do século 19 a meados do
século 20. Mais de 12 milhões de imigrantes passaram por Ellis Island, entre 1892 e
1954. Muitos imigrantes viam para américa em busca de trabalho, nesse período
importantes industrias e avanços estavam todo vapor a introdução de navios de aço
movidos a vapor, o desenvolvimento do avião, a produção em massa de bens de
consumo, o enlatamento de comidas, refrigeração mecânica e outras técnicas de
preservação e a invenção do telefone eletromagnético, tudo isso movia novas
necessidades e novas pessoas para trabalhar, construções linhas de trem, edifícios,
pontes mão de obra pesada.

A MADRE ROJA tinha tudo planejado, ela estava com a minha irmã e sabia
que me tinha nas mãos mais isso ia mudar rapidamente, logo encontramos vampiros de
Nova York aliados da MADRE ROJA, ela fala o idioma americano ao qual levaria
anos para prender. Nós separamos ali cada um seguiu seu rumo em seus novos refúgios,
MADRE ROJA e eu acertamos que poderia visitar minha irmã quando me estabelece-se
no local depois disso minhas visitas foram esporádicas apenas para ver minha irmã e
tratar de negócios com MADRE ROJA quando solicitado.

O tempo passou e fui me adaptando aprendi o idioma local, aprendi onde não
entrar e logo me adaptei ao local novo mundo, vi a primeira grande guerra acabar em 11
de novembro de 1918, os americanos saíram ganhando junto com alguns países aliados,
os costumes do local as tendências tudo isso parecia chegar como um turbilhão de
coisas o mundo estava mudando armas de fogo como KATARITE havia mencionado
na índia com o nome de máquina fotográfica. Os homens já não eram tão frágeis como
antes inventaram várias formas de matar, tudo estava evoluindo rápido demais
informações podiam ser lidas em papeis impressos na rua com muita agilidade, essa era
uma nova era para a humanidade.

Growing on the
streets of the
new city
17 de janeiro de 1929 EUA, New York.
Música tema: https://www.youtube.com/watch?v=gj0Rz-uP4Mk

Em meio a mudanças significativas as viagens de barcos de metal eram mais


rápidas, pelos céus aeronaves cortavam o céu como pássaros de metal em grandes
velocidades os homens podiam voar em fim. Em meio a esse progresso ainda existia
miséria e fome o frio e o alento matavam muitas vidas ainda, isso era algo que nunca
iria mudar até os dias de hoje os humanos não sabiam repartir ou dividir como era de se
esperar, pessoas morrem isso é inevitável.

26 de agosto de 1940, muitas criações dos homens foram forjadas em industrias


rapidamente e em grandes escalas, brinquedos verdadeiramente poderosos do tipo que ti
mata com um apertar de dedos, as armas de fogo capaz de destruir vampiros com
rapidez letal e sem muito esforço, me adaptei a elas como consequência de viver na
época moderna se KATARITE estivesse aqui para ver isso, seus olhos mortos iriam
brilhar como tocha acesa. Os muitos anos se passaram desde de então, minhas visitas a
minha irmã e MADRE ROJA se tornaram menos frequentes pois o contato deveria ser
evitado a cretina me olhava como um objeto a ser usado, mais não estava disponível
para os joguinhos dela, em 1940 uma nova ameaça de guerra balançava o mundo, o
Japão em 1941 ataca os EUA em PEARL HARBOR, uma ilha no atlântico no estado
do Havaí, 2.403 americanos foram mortos e 1.178 outros ficaram feridos, isso deu início
a entrada formal dos EUA na 2º grande guerra, em agosto de 1945 o Japão teve uma
perca imensurável de pessoas, chorei lagrimas de sangue com as mortes dos meus
conterrâneos em Hiroshima e Nagasaki perca de milhares de vida Dentro dos primeiros
2-4 meses após os ataques atômicos, os efeitos agudos das explosões mataram entre 90
mil e 166 mil pessoas em Hiroshima e 60 mil e 80 mil seres humanos em Nagasaki;
cerca de metade das mortes em cada cidade ocorreu no primeiro dia. A segunda grande
guerra levou milhões de vidas inocentes, calcula-se um total de 85 milhões de mortos na
Segunda Guerra Mundial, onde mais de 50 milhões foram civis. A humanidade não
havia aprendido ainda duas guerras não foram suficientes para mostra a verdade da vida
para a humanidade.
Em 1 de novembro de 1955 até 30 de abril de 1975 foi um período de difícil
decisões e tensões, aconteceu a chamada guerra do Vietnam um marco negro na história
da humanidade com mais percas humanas irreversíveis um número de mortos: chegou a
mais de 58 mil americanos e ao menos 1,1 milhão de vietnamitas morreram no conflito
(algumas estimativas falam em 3 milhões de mortos), e mais de 4 mil soldados sul-
coreanos, passei esses dias da minha não vida imaginando o que era importante nessas
guerras, o poder sobre todas as outras coisas inclusive a vida. Foi nesse período que me
e encontrei um humano chinês que serviria como carniçal, homem bastante inteligente
seu nome era HAO PING HUANG um químico e líder dos chefes imigrantes de um
bairro que fiquei interessado, que me lembrava um pequeno pedaço da minha história.
O bairro chamado CHINATOWN, ficava em outro estado na FLORIDA, MIAMI,
onde vários imigrantes e descendentes de origem orientais residiam, logo me encantei
pelo lugar e comecei a zelar por ele de longe por intermédio do meu carniçal. Mais
tensões política no mundo enquanto me concentrava em construir algo, os homens se
destruíam em uma disputa de poder velado entre EUA e União Soviética.

Esse período de tensão geopolítica encabeçado entre a União Soviética e os


Estados Unidos denominou-se guerra fria, os respectivos aliados desses países que
apoiavam em busca de ganhos substanciais uma guerra por poder que perdurou de 1947
até a dissolução da União Soviética em 1991. Essa época estava cogitando me refugiar
em algum estado onde o ressuar nem o cheiro da morte chegassem as minhas narinas, a
MADRE ROJA estava entusiasmada pelas mudanças e oportunidades que isso poderia
oferecer. Os membros estavam bem preocupados e interessados em conseguir lucrar
com tudo isso no afinal EUA era o pais mais poderoso do mundo.

Em 05 de junho 2000 nascia uma pessoa muito especial para a filha do meu
carniçal, LI XUN HUANG ao qual me apaixonei desde o dia que a pequei em meus
braços e ela sorriu para mim e brincou com os meus cabelos sem saber ou ligar que na
sua frente estava um monstro, a acolhi como se fosse minha a eduquei na honra e a
incentivei a alcançar seus sonhos, foi seu melhor amigo e amante a acompanhei em cada
momento da vida. Muito cedo ela se formou em engenharia mecânica, período ao qual
nos vimos pouco mais sempre fazíamos vídeos conferencias, hoje ela constrói projetos
para mim ela sabe em parte o que sou e me tem como um herói.

No ano de 2008 ouve uma agitação uma verdadeira batalha e carnificina entre a
CAMARILLA e o SABA, as ruas de nova York ficaram banhadas de sangue de
vampiros e lacaios, tive vários problemas e enfrentei vários vampiros de ambos os
lados, em meio ao caos tive que fugir dos EUA com meus lacaios, minha irmã e
MADRE ROJA sumiram em meio ao conflito e desde então não as vejo, ouvi boatos
que elas fugiu para eapanha, mais que regressaram para EUA e estão por perto, anseio
pelo reencontro com a minha irmã e cria. Nesse período fugi para o oriente e passei um
bom tempo lá, Reencontro o ravinus KATARITE na índia, depois de uma longa
conversa nos acertamos e decidimos nos aliar por algum tempo o ravinus está sendo
caçado pelo sabá, ele diz que sabe onde está MADRE ROJA, estipulo alguns termos e
entramos em acordo mutuo de cooperação até encontrar a MADRE ROJA.

Em 14 de Outubro de 2016 o novo mundo mudar para melhor a sociedade dos


homens parece dar uma trégua em grandes guerras e suas tecnologias avançam de forma
significante em um patamar jamais vista até agora, pessoas se curam de doenças antes
fatais comida e agua são abundantes porem ainda a miséria e fome em países de terceiro
mundo, por causa dos interesses políticos e poder acima da vida humana. No meu clã
acontece a cisão onde USHUG um membro antigo antediluviano acorda e muda tudo o
que se acreditava, ele faz um chamado para o regresso de todos os assmitas para alamut,
porem em uma das idas para oriente pagar minha dívida de sangue com a minha senhora
conhece um membro influente no clã assamita chamado ASHARAD que me explicou a
atual situação do clã e que ele estava se afiliando a CAMARILLA juntos com alguns
assamitas, me juntei a ele por anos escondido em esconderijos com os outros assamitas
que não se afiliaram a USHUG, e estavam sendo caçado por eles. Depois de muitos
embates volto para EUA e me afilio a CAMARILLA.

Em 2 de janeiro de 2017, começo a me interessar pela química e tecnologia volta a fazer


alguns serviços em nome do príncipe da cidade que me encontro, já afiliado a
CAMARILLA resolvo alguns problemas para o xerife com quem tenho boas relações
de trabalho, começo a esculpi minha arte na forma de mascaras esculpidas cada uma
representa uma morte de algum inimigo valoroso em batalha como forma de enaltecer
meu ego de guerreiro e assassino.

1 de janeiro de 2020, EUA, Florida, Miami.

Anos seguintes são de buscas e trabalhos para a CAMARRILA, o ravnus foi


útil de alguma forma e participou de algumas empreitadas junto comigo a
CAMARILLA o aceitou ou pelo menos o tolera enquanto ele não cometer nenhuma
tolice, minha irmã ainda não a encontrei mais as pistas estão se enquadrando sinto que
logo me acertarei com MADRE ROJA de uma forma ou de outra.
Escutar a música !!!!
Música tema: https://www.youtube.com/watch?v=yY7iGa4t9-I

FOTOS DOS
PERSONAGENS

Ryūji Takashi (criança) Ryūji Takashi (época de EDO) Ryūji Takashi


Sherazade Salah Aisha (minha senhora) Muhammad bin Saud (SR. minha senhora)

YOKO TAKASHI (era EDO) YOKO TAKASHI (atualmente)


IZUMI TAKASHI (MÃE)

MADRE ROJA MADRE ROJA(atualmente)


RADESH (KATARITE)
PERTENCES DO
PERSONAGEM

Mascaras
Vestimentas
Trajes Táticos de
Combate

ARMAS DE FOGO
Baretta M93R(Automática) Pistola Glock 40 (Automática)
Adaga retrátil Arco composto moderno

Flecha Especial
Adagas
Tipos de Flechas

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