Você está na página 1de 75

Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Colapso Gravitacional

Eduardo Ribeiro

9 de Dezembro de 2019

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Introdução

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Formação de Estrelas
Uma nuvem de gás interestelar fica em equilíbrio hidrostático
desde que haja equilíbrio entre a energia cinética T de pressão
do gás esteja balanceada com a energia potencial gravitacional
interna, φ do sistema;

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Formação de Estrelas
Uma nuvem de gás interestelar fica em equilíbrio hidrostático
desde que haja equilíbrio entre a energia cinética T de pressão
do gás esteja balanceada com a energia potencial gravitacional
interna, φ do sistema;
Pelo teorema do virial, esta condição ocorre quando
2T + φ = 0;

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Formação de Estrelas
Uma nuvem de gás interestelar fica em equilíbrio hidrostático
desde que haja equilíbrio entre a energia cinética T de pressão
do gás esteja balanceada com a energia potencial gravitacional
interna, φ do sistema;
Pelo teorema do virial, esta condição ocorre quando
2T + φ = 0;
Se a massa total da nuvem for suficientemente grande, de
forma que a pressão interna não consiga sustentar-lá, ela
começará a colapsar;

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Formação de Estrelas
Uma nuvem de gás interestelar fica em equilíbrio hidrostático
desde que haja equilíbrio entre a energia cinética T de pressão
do gás esteja balanceada com a energia potencial gravitacional
interna, φ do sistema;
Pelo teorema do virial, esta condição ocorre quando
2T + φ = 0;
Se a massa total da nuvem for suficientemente grande, de
forma que a pressão interna não consiga sustentar-lá, ela
começará a colapsar;
Durante o colapso, haverá um ponto em que a compressão
causada pela gravidade será tão grande que a nuvem começara
a fundir os átomos que a formam, liberando energia no
processo e gerando uma força que compensará a força da
gravidade. Temos uma estrela!
Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

O Colapso da Estrela

Conforme os átomos leves que compõe a estrela se fundem e


formam átomos mais pesados, uma "pressão
gravitacional"maior se torna necessária para continuar o
processo de fusão nuclear;

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

O Colapso da Estrela

Conforme os átomos leves que compõe a estrela se fundem e


formam átomos mais pesados, uma "pressão
gravitacional"maior se torna necessária para continuar o
processo de fusão nuclear;
Chega um ponto em que a compressão gravitacional se torna
insuficiente para sustentar o processo de fusão;

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

O Colapso da Estrela

Conforme os átomos leves que compõe a estrela se fundem e


formam átomos mais pesados, uma "pressão
gravitacional"maior se torna necessária para continuar o
processo de fusão nuclear;
Chega um ponto em que a compressão gravitacional se torna
insuficiente para sustentar o processo de fusão;
Sem fusão, não há pressão para compensar a gravidade e a
estrela colapsa;

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

O Colapso da Estrela

Quando a estrela colapsa, boa parte da matéria que a compõe


é expelida na forma de uma explosão (as supernovas);

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

O Colapso da Estrela

Quando a estrela colapsa, boa parte da matéria que a compõe


é expelida na forma de uma explosão (as supernovas);
O que sobra da explosão vai depender da massa da estrela; as
opções são:
uma anã branca, que se sustenta pela pressão de
degenerescência dos elétrons;
para massas acima do limite de Chandrasekhar (cerca de 1,4
M ) uma estrela de nêutrons, que se sustenta pela pressão de
degenerescência dos nêutrons;
para massas acima do limite de Tolman-Oppenheimer-Volkoff
(entre 1,5 e 3 M ), um buraco negro;

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Colapso Gravitacional e
Relatividade Geral

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Geometria Exterior de uma Estrela Colapsando

Considere uma estrela de raio Ri , incialmente estática,


colapsando;

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Geometria Exterior de uma Estrela Colapsando

Considere uma estrela de raio Ri , incialmente estática,


colapsando;
Na região de vácuo exterior à estrela (r > Ri ), a geometria
será dada pela métrica de Schwarzschild (teorema de
Birkhoff!),

2M −1 2 2
   
2 2M 2
dr +r dθ2 + sin2 θdφ2 ;

ds = − 1 − dt + 1 −
r r
(1)

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Geometria Exterior de uma Estrela Colapsando

Disso, podemos deduzir alguns aspectos qualitativos do


colapso através do raio gravitacional (ou raio de
Schwarzschild) r = 2M:
1 independente da "rigidez"da matéria que compõe a estrela,
depois de passar por r = 2M, a estrela será esmagada em
r = 0, já que sua superfície não pode se mover mais rápido
que a luz;

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Geometria Exterior de uma Estrela Colapsando

Disso, podemos deduzir alguns aspectos qualitativos do


colapso através do raio gravitacional (ou raio de
Schwarzschild) r = 2M:
1 independente da "rigidez"da matéria que compõe a estrela,
depois de passar por r = 2M, a estrela será esmagada em
r = 0, já que sua superfície não pode se mover mais rápido
que a luz;
2 nenhum sinal de luz emitido da superfície da estrela após o
colapso por r = 2M pode escapar para um observador externo;

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Geometria Exterior de uma Estrela Colapsando

Disso, podemos deduzir alguns aspectos qualitativos do


colapso através do raio gravitacional (ou raio de
Schwarzschild) r = 2M:
1 independente da "rigidez"da matéria que compõe a estrela,
depois de passar por r = 2M, a estrela será esmagada em
r = 0, já que sua superfície não pode se mover mais rápido
que a luz;
2 nenhum sinal de luz emitido da superfície da estrela após o
colapso por r = 2M pode escapar para um observador externo;
3 consequentemente, nenhum observador externo pode ver a
estrela depois que ela passa pelo raio gravitacional.

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Geometria Exterior de uma Estrela Colapsando

Porém, isso não significa que a estrela simplesmente


desaparece para um observador externo;

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Geometria Exterior de uma Estrela Colapsando

Porém, isso não significa que a estrela simplesmente


desaparece para um observador externo;
Para esse observador, a estrela parece desacelerar cada vez
mais conforme se aproxima de r = 2M, sem nunca alcançar de
fato esse ponto;

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Geometria Exterior de uma Estrela Colapsando

Porém, isso não significa que a estrela simplesmente


desaparece para um observador externo;
Para esse observador, a estrela parece desacelerar cada vez
mais conforme se aproxima de r = 2M, sem nunca alcançar de
fato esse ponto;
Isso acontece porque, para quem vê de fora, é necessário um
tempo infinito para um objeto passar pelo raio de
Schwarzschild;

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Geometria Exterior de uma Estrela Colapsando

Nos instantes finais, a luminosidade total medida por um


observador distante é,
 
−2 t
L ∝ exp √ (2)
3 3 2M

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Geometria Exterior de uma Estrela Colapsando

Nos instantes finais, a luminosidade total medida por um


observador distante é,
 
−2 t
L ∝ exp √ (2)
3 3 2M
Os fótons provenientes da estrela que alcançam o observador
com o seguinte redshift:

z = ∆λ/λ ∝ e t/4M ; (3)

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Geometria Exterior de uma Estrela Colapsando

Nos instantes finais, a luminosidade total medida por um


observador distante é,
 
−2 t
L ∝ exp √ (2)
3 3 2M
Os fótons provenientes da estrela que alcançam o observador
com o seguinte redshift:

z = ∆λ/λ ∝ e t/4M ; (3)

A luz medida da estrela é majoritariamente constituída por


fótons "depositados"em óbirtas circulares instáveis em
r = 3M.
Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Soluções Interiores para Distribuições Esféricas

Considere, agoras, soluções da eq. de campo correspondentes a


uma distribuição de matéria esfericamente simétrica e estática;

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Soluções Interiores para Distribuições Esféricas

Considere, agoras, soluções da eq. de campo correspondentes a


uma distribuição de matéria esfericamente simétrica e estática;
O Ansatz da métrica e o tensor de energia-momento serão:

ds 2 = −f (r )dt 2 + h(r )dr 2 + r 2 dΩ, (4)


Tµν = ρuµ uν + P(gµν + uµ uν ); (5)

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Soluções Interiores para Distribuições Esféricas

Considere, agoras, soluções da eq. de campo correspondentes a


uma distribuição de matéria esfericamente simétrica e estática;
O Ansatz da métrica e o tensor de energia-momento serão:

ds 2 = −f (r )dt 2 + h(r )dr 2 + r 2 dΩ, (4)


Tµν = ρuµ uν + P(gµν + uµ uν ); (5)

ρ é a densidade do fluido, P a pressão e uµ a 4-velocidade;

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Soluções Interiores para Distribuições Esféricas

Considere, agoras, soluções da eq. de campo correspondentes a


uma distribuição de matéria esfericamente simétrica e estática;
O Ansatz da métrica e o tensor de energia-momento serão:

ds 2 = −f (r )dt 2 + h(r )dr 2 + r 2 dΩ, (4)


Tµν = ρuµ uν + P(gµν + uµ uν ); (5)

ρ é a densidade do fluido, P a pressão e uµ a 4-velocidade;


Para ser compatível com a estaticidade do espaço-tempo, uµ
deve apontar na mesma direção que ξ µ , i.e.,
u µ = −(e0 )µ = −f 1/2 (dt)µ .

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Soluções Interiores para Distribuições Esféricas

As equações de campo tt, rr e θθ serão, respectivamente:

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Soluções Interiores para Distribuições Esféricas

As equações de campo tt, rr e θθ serão, respectivamente:

8πρ = (rh2 )−1 h0 + r −2 (1 − h−1 ), (6)


8πP = (rfh)−1 f 0 + r −2 (1 − h−1 ), (7)
1 −1/2 d
h
−1/2 0
i 1 1
8πP = (fh) (fh) f + (rfh)−1 f 0 − (rh2 )−1 h0 . (8)
2 dr 2 2

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Soluções Interiores para Distribuições Esféricas

A solução da eq. tt é:

2m(r ) −1
  Z r
h(r ) = 1 − , m(r ) = 4π ρ(r 0 )r 02 dr 0 ; (9)
r 0

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Soluções Interiores para Distribuições Esféricas

A solução da eq. tt é:

2m(r ) −1
  Z r
h(r ) = 1 − , m(r ) = 4π ρ(r 0 )r 02 dr 0 ; (9)
r 0

Se ρ = 0 para r > R, a solução para h(r ) se junta à solução


exterior de Schwarzschild, com massa total igual a:
Z R
M = m(R) = 4π ρ(r )r 2 dr . (10)
0

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Soluções Interiores para Distribuições Esféricas

A solução da eq. tt é:

2m(r ) −1
  Z r
h(r ) = 1 − , m(r ) = 4π ρ(r 0 )r 02 dr 0 ; (9)
r 0

Se ρ = 0 para r > R, a solução para h(r ) se junta à solução


exterior de Schwarzschild, com massa total igual a:
Z R
M = m(R) = 4π ρ(r )r 2 dr . (10)
0

A eq. acima é formalmente idêntica à eq. para a massa total


na teoria newtoniana!

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Soluções Interiores para Distribuições Esféricas

Porém, essa
p analogia não é verdadeira; o elemento de volume
próprio é (3) g d 3 x, tal que a massa própria total é,
R  −1/2
2m(r )
Z
2
Mp = 4π ρ(r )r 1− dr ; (11)
0 r

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Soluções Interiores para Distribuições Esféricas

Porém, essa
p analogia não é verdadeira; o elemento de volume
próprio é (3) g d 3 x, tal que a massa própria total é,
R  −1/2
2m(r )
Z
2
Mp = 4π ρ(r )r 1− dr ; (11)
0 r

A diferença EB = Mp − M pode ser interpretada como a


energia de ligação gravitacional da configuração; EB > 0, dado
que Mp > M.

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Soluções Interiores para Distribuições Esféricas

Escrevendo f = e 2ϕ , a equação rr se torna,

dϕ m(r ) + 4πr 3 P
= ; (12)
dr r [r − 2m(r )]

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Soluções Interiores para Distribuições Esféricas

Escrevendo f = e 2ϕ , a equação rr se torna,

dϕ m(r ) + 4πr 3 P
= ; (12)
dr r [r − 2m(r )]

No limite Newtoniano, r 3  m(r ) e m(r )  r , retomamos a


eq. de Poisson,
dϕ m(r )
= 2 (13)
dr r

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Soluções Interiores para Distribuições Esféricas

Escrevendo f = e 2ϕ , a equação rr se torna,

dϕ m(r ) + 4πr 3 P
= ; (12)
dr r [r − 2m(r )]

No limite Newtoniano, r 3  m(r ) e m(r )  r , retomamos a


eq. de Poisson,
dϕ m(r )
= 2 (13)
dr r
Podemos interpretar ϕ = 12 ln f (r ) como o análogo do
potencial newtoniano na RG.

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Soluções Interiores para Distribuições Esféricas

Substituindo a eq. (12) e h(r ) na equação θθ, obtemos,

dP m(r ) + 4πr 3 P
= −(P + ρ) ; (14)
dr r [r − 2m(r )]

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Soluções Interiores para Distribuições Esféricas

Substituindo a eq. (12) e h(r ) na equação θθ, obtemos,

dP m(r ) + 4πr 3 P
= −(P + ρ) ; (14)
dr r [r − 2m(r )]

Essa é a eq. de Tolman-Oppenheimer-Volkoff (TOV) para o


equilíbrio hidrostático; no limite newtoniano (P  ρ e
m(r )  r ), ela se reduz à equação correspondente:

dP m(r )
= −ρ 2 . (15)
dr r

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Diferenças entre RG e a Teoria Newtoniana

Suponha P > 0 para um dado perfil de densidade ρ(r ) ≥ 0;

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Diferenças entre RG e a Teoria Newtoniana

Suponha P > 0 para um dado perfil de densidade ρ(r ) ≥ 0;


O lado direito da equação de TOV é sempre maior em
magnitude que o lado direito da equação de equilíbrio
newtoniana;

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Diferenças entre RG e a Teoria Newtoniana

Suponha P > 0 para um dado perfil de densidade ρ(r ) ≥ 0;


O lado direito da equação de TOV é sempre maior em
magnitude que o lado direito da equação de equilíbrio
newtoniana;
Isso quer dizer que, para um dado ρ(r ), a pressão central PC
requerida para manter o equilíbrio é sempre maior na RG do
que na teoria newtoniana.

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Diferenças entre RG e a Teoria Newtoniana

Para ilustrar, considere uma densidade uniforme


ρ(r ) = ρ0 , r ≤ R, que se anula para r < R; consequentemente,
temos m(r ) = 34 πr 3 ρ0 ;

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Diferenças entre RG e a Teoria Newtoniana

Para ilustrar, considere uma densidade uniforme


ρ(r ) = ρ0 , r ≤ R, que se anula para r < R; consequentemente,
temos m(r ) = 34 πr 3 ρ0 ;
Integrando a eq. de equilíbrio newtoniana, eq. (15) com
P(R) = 0, obtemos,

2
P(r ) = πρ0 2 R 2 − r 2 ;

(16)
3

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Diferenças entre RG e a Teoria Newtoniana

Para ilustrar, considere uma densidade uniforme


ρ(r ) = ρ0 , r ≤ R, que se anula para r < R; consequentemente,
temos m(r ) = 34 πr 3 ρ0 ;
Integrando a eq. de equilíbrio newtoniana, eq. (15) com
P(R) = 0, obtemos,

2
P(r ) = πρ0 2 R 2 − r 2 ;

(16)
3
Consequentemente, a pressão central Pc = P(r = 0) é
1/3 2/3 4/3
Pc = π6 M ρ0 , i.e., finita para qualquer ρ0 e R.

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Diferenças entre RG e a Teoria Newtoniana

Integrando a eq. (14), obtemos:


" #
(1 − 2M/R)1/2 − (1 − 2Mr 2 /R 3 )1/2
P(r ) = ρ0 ; (17)
(1 − 2Mr 2 /R 3 )1/2 − 3(1 − 2M/R)1/2

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Diferenças entre RG e a Teoria Newtoniana

Integrando a eq. (14), obtemos:


" #
(1 − 2M/R)1/2 − (1 − 2Mr 2 /R 3 )1/2
P(r ) = ρ0 ; (17)
(1 − 2Mr 2 /R 3 )1/2 − 3(1 − 2M/R)1/2

Consequentemente, a pressão central será:


" #
1 − (1 − 2M/R)1/2
Pc = ρ0 ; (18)
3(1 − 2M/R)1/2 − 1

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Diferenças entre RG e a Teoria Newtoniana

Integrando a eq. (14), obtemos:


" #
(1 − 2M/R)1/2 − (1 − 2Mr 2 /R 3 )1/2
P(r ) = ρ0 ; (17)
(1 − 2Mr 2 /R 3 )1/2 − 3(1 − 2M/R)1/2

Consequentemente, a pressão central será:


" #
1 − (1 − 2M/R)1/2
Pc = ρ0 ; (18)
3(1 − 2M/R)1/2 − 1

Para R  M, Pc se reduz ao valor newtoniano; porém,


9
3(1 − 2M/R)1/2 → 1 ⇒ Pc → ∞ ⇔ R → M (19)
4
Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Diferenças entre RG e a Teoria Newtoniana

Ou seja, na RG, estrelas com densidade uniforme com


M > 4R/9 não podem existir;

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Diferenças entre RG e a Teoria Newtoniana

Ou seja, na RG, estrelas com densidade uniforme com


M > 4R/9 não podem existir;
Posto de outra forma, a maior massa possível para uma estrela
com ρ0 constante é,
4 1
Mmax = √ √ ; (20)
9 3π ρ0

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Diferenças entre RG e a Teoria Newtoniana

Ou seja, na RG, estrelas com densidade uniforme com


M > 4R/9 não podem existir;
Posto de outra forma, a maior massa possível para uma estrela
com ρ0 constante é,
4 1
Mmax = √ √ ; (20)
9 3π ρ0

Esse limite na massa não é devido apenas à imposição de


densidade uniforme; de fato, supondo que ρ(r ) é não negativa
e que dρ/dr ≤ 0, pode-se mostrar que, para um R fixo, o
limite é dado pelo valor de densidade uniforme, Mmax = 4R/9.

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Exemplo: Colapso de
Oppenheimer-Snyder

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder


Suponha uma distribuição esférica de matéria representada por
um fluido perfeito com densidade uniforme e pressão nula;

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder


Suponha uma distribuição esférica de matéria representada por
um fluido perfeito com densidade uniforme e pressão nula;
Como não há gradientes de pressão para desviar seu
movimento, as partículas na superfície se movem ao longo de
geodésicas radiais na geometria exterior (de Schwarzschild);

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder


Suponha uma distribuição esférica de matéria representada por
um fluido perfeito com densidade uniforme e pressão nula;
Como não há gradientes de pressão para desviar seu
movimento, as partículas na superfície se movem ao longo de
geodésicas radiais na geometria exterior (de Schwarzschild);
Suponha uma geodésica tipo tempo com vetor tangente
γ µ = ẋ µ , i.e., gµν γ µ γ ν = −µ2 , em que µ2 > 0 representa a
massa da partícula e o tempo próprio τ é o parâmetro
geodésica; a simetria esférica me permite restringir às
geodésicas equatoriais (com θ = π/2);
2M −1 2 2 2
   
2M
−µ2 = gµν γ µ γ ν = −µ2 = − 1 − ṫ 2 + 1 − r˙ +r φ̇ ;
r r
(21)
Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder

A métrica de Schwarzschild tem um vetor de Killing temporal,


ξ µ , e um rotacional, ψ µ , que dão as seguintes quantidade
conservadas,
 
2M
µ ν
E = −gµν ξ γ = 1 − ṫ, L = gµν ψ µ γ ν = r 2 φ̇2 ; (22)
r

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder

A métrica de Schwarzschild tem um vetor de Killing temporal,


ξ µ , e um rotacional, ψ µ , que dão as seguintes quantidade
conservadas,
 
2M
µ ν
E = −gµν ξ γ = 1 − ṫ, L = gµν ψ µ γ ν = r 2 φ̇2 ; (22)
r

Substituindo na eq. (21) e tomando µ = 1, temos,


 2   2 
dr 2 2 2 2M L
+ V (r ) = E , V (r ) = 1 − +1 ;
dτ r r2
(23)

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder

Considerando L = 0 e definindo R ≡ 2M/(1 − E 2 ) como sendo


o valor de r em que a partícula tem velocidade nula, temos:
Z  −1/2
2M 2M
τ= − dr ; (24)
r R

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder

Considerando L = 0 e definindo R ≡ 2M/(1 − E 2 ) como sendo


o valor de r em que a partícula tem velocidade nula, temos:
Z  −1/2
2M 2M
τ= − dr ; (24)
r R

Introduzindo coordenadas cicloidais, temos,


1/
R3

R
r = (1 + cos η), τ = (η + sin η). (25)
2 8M

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder

Para o tempo de Schwarzschild, t, é conveniente reescrever,


dr dr dt dr E dr ∗
= = =E ; (26)
dτ dt dτ dt (1 − 2M/r ) dt

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder

Para o tempo de Schwarzschild, t, é conveniente reescrever,


dr dr dt dr E dr ∗
= = =E ; (26)
dτ dt dτ dt (1 − 2M/r ) dt

Acima, introduzimos a coordenada tartaruga de


Regge-Wheeler, dr ∗ /dr = (1 − 2M/r )−1 ;

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder

Para o tempo de Schwarzschild, t, é conveniente reescrever,


dr dr dt dr E dr ∗
= = =E ; (26)
dτ dt dτ dt (1 − 2M/r ) dt

Acima, introduzimos a coordenada tartaruga de


Regge-Wheeler, dr ∗ /dr = (1 − 2M/r )−1 ;
Temos então,
dr ∗ 2
 
E + V 2 (r ) = E 2 (27)
dt
Z
E dr
⇒t=
[E 2 − (1 − 2M/r )(1 + L2 /r 2 )]1/2 (1 − 2M/r )
(28)
Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder

Para L = 0, a integral dá, em termos de η,



(R/2M − 1)1/2 + tan(η/2)
t = 2M ln

(R/2M − 1)1/2 − tan(η/2)

 1/2    
R R
+2M −1 η+ (η + sin η) ; (29)
2M 4M

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder

O colapso começa quando η = 0 (r = Ri e t = τ = 0) e


termina na singularidade (r = 0, η = π) num interlavo de
tempo próprio dado por,
1/2
Ri 3

∆τ = π ; (30)
8M

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder


Vamos considerar que o interior da bola de poeira é
homogêneo e isotrópico exceto na superfície, i.e., idêntido ao
modelo cosmológico de Friedman fechado;

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder


Vamos considerar que o interior da bola de poeira é
homogêneo e isotrópico exceto na superfície, i.e., idêntido ao
modelo cosmológico de Friedman fechado;
Colocando a origem das coordenadas no centro da bola e
utilizando as coordenadas que se co-movem com a superfície
χ, θ, φ, temos
ds 2 = −dτ 2 + a2 (τ ) dχ2 + sin2 χ(dθ2 + sin2 θ dθ2 ) (31)
 

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder


Vamos considerar que o interior da bola de poeira é
homogêneo e isotrópico exceto na superfície, i.e., idêntido ao
modelo cosmológico de Friedman fechado;
Colocando a origem das coordenadas no centro da bola e
utilizando as coordenadas que se co-movem com a superfície
χ, θ, φ, temos
ds 2 = −dτ 2 + a2 (τ ) dχ2 + sin2 χ(dθ2 + sin2 θ dθ2 ) (31)
 

A componente relavante das eq. de Einstein (com Tµν de um


fluido perfeito) é a tt,
6 da 2
 
6
2
+ 2 = 16πρ; (32)
a dt a
Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder

Introduzindo am = 4M/3π e utilizando a relação M = 2π 2 a3 ρ,


a eq. anterior pode ser resolvida em termos do parâmetro τ ,
1 1
a = am (1 + cos η), τ = am (η + sin η),
 2  2
1 3am 3 1
ρ= 3 = (1 + cos η) (33)
a 8π 8πam 2 2

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder

As eq. de Einstein só são satisfeitas na superfície da estrela se


as geometrias intrinseca e extrinseca da superfície são iguais se
medidas por fora e por dentro;

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder

As eq. de Einstein só são satisfeitas na superfície da estrela se


as geometrias intrinseca e extrinseca da superfície são iguais se
medidas por fora e por dentro;
Utilizando as coordenadas η, θ, φ, a geometria intrínseca da
superfície da estrela tem a mesma métria (medida por dentro e
por fora),

ds 2 = a2 (η) −dη 2 + sin2 χ0 (dθ2 + sin2 θdφ2 ) ;


 
(34)

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder

As eq. de Einstein só são satisfeitas na superfície da estrela se


as geometrias intrinseca e extrinseca da superfície são iguais se
medidas por fora e por dentro;
Utilizando as coordenadas η, θ, φ, a geometria intrínseca da
superfície da estrela tem a mesma métria (medida por dentro e
por fora),

ds 2 = a2 (η) −dη 2 + sin2 χ0 (dθ2 + sin2 θdφ2 ) ;


 
(34)

Também é possível mostrar que o tensor de curvatura


extrínseca, Kµν , tem as mesmas componentes na superfície da
estrela quando calculadas por dentro e por fora.

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Obrigado!

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional
Introdução Colapso Gravitacional Exemplo: Colapso de Oppenheimer-Snyder Referências

Referências

Wikipédia;
C. W. Misner, K. S. Thorne, J. A. Wheeler, Gravitation
(1973);
R. Wald, General Relativity (1984).

Eduardo Ribeiro
Colapso Gravitacional

Você também pode gostar