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ivilizações

do Crescente
Fértil
Egito e
Mesopotâmia
1 - O CRESCENTE FÉRTIL:
• Berço das primeiras civilizações;
• Atual Iraque até Egito;
• Grandes rios;
• Terras férteis.
• Civilizações Hidráulicas
• Impérios Teocráticos de Regadio
2 – EGITO E MESOPOTÂMIA:
•Impérios TEOCRÁTICOS de REGADIO;
-Líder = Deus ou representante dele;
-Aproveitamento de cheias dos rios
-Civilizações fluviais;
•MODO DE PRODUÇÃO ASIÁTICO:
-Estado = dono das terras;
-População = obras públicas e produção em geral sob forma de servidão coletiva;
-Obrigações básicas: pagamento de impostos, serviço militar e produção;
•Recursos agrícolas distribuídos pelo Estado.
3 - A MESOPOTÂMIA:

“Terra entre rios”

(Tigre e Eufrates)

- Atual Iraque;

- Sucessão de vários povos;

- Cidades-Estado;
Sucessão de vários povos (disputa territorial)
POVO LÍDER CIDADE(S) CARACTERÍSTICAS

Sumérios Patesi (rei) Ur, Uruk, Nippur, Escrita cuneiforme; Zigurates


Lagash

Acádios Sargão I Idem aos Unificação;


sumérios
Amoritas Hamurábi Babilônia Código de Hamurábi

Assírios Assurbanipal Assur, Nínive Violência

Caldeus Nabucodonossor Babilônia Conquistas territoriais;


construções (Jardins
Suspensos).
Economia: agrícola (principal), com comércio e artesanato desenvolvidos;

Servidão coletiva;

Propriedade da terra = deuses


Sacerdotes + políticos + imperador = intermediários entre homens e
deuses;

Religião: politeísta, deuses = fenômenos naturais, sem crença de vida após


a morte, cerimoniais visando recompensas terrenas;
Cultura: identificação de movimentos de planetas, previsão de eclipses, diferenciação
entre planetas e estrelas, domínio da multiplicação, divisão, raiz quadrada, raiz cúbica,
divisão da circunferência em 360 graus, divisão do ano em 12 meses, semana em 7 dias e
dias com 12 horas;

Maiores contribuições:
-ESCRITA CUNEIFORME
-CÓDIGO DE LEIS.
O Código de Hamurabi
“Olho por olho e dente por dente” “Art. 227 - "Se um construtor edificou uma casa para um
Awilum, mas não reforçou seu trabalho, e a casa que construiu
caiu e causou a morte do dono da casa, esse construtor será
morto.”
Ou ainda:
229º - Se um arquiteto constrói para alguém e não o faz
solidamente e a casa que ele construiu cai e fere de morte o
proprietário, esse arquiteto deverá ser morto.
230º - Se fere de morte o filho do proprietário, deverá ser morto o
filho do arquiteto.
231º - Se mata um escravo do proprietário ele deverá dar ao
proprietário da casa escravo por escravo.
232º - Se destrói bens, deverá indenizar tudo que destruiu e
porque não executou solidamente a casa por ele construída,
assim que essa é abatida, ele deverá refazer à sua custa a casa
abatida.
233º - Se um arquiteto constrói para alguém uma casa e não a
leva ao fim, se as paredes são viciosas, o arquiteto deverá à sua
custa consolidar as paredes.”
4 - O EGITO:
Rio Nilo;

Defesas Naturais: Desertos,

Mar Mediterrâneo,

Mar Vermelho;

Poucas invasões –
longevidade;

Isolamento cultural –
estruturas sem
transformações;
Religião: políteísta, antropozoomórfica, culto a diversos animais
(vaca, touro, gato, crocodilo...), AMON-RÁ (Sol) – principal Deus,
crença na vida pós-morte;

Cultura: conhecimentos de medicina, anatomia, técnicas de


mumificação, calendário solar com o ano dividido em 12 meses de
30 dias, arquitetura grandiosa especializando-se em obras
hidráulicas e religiosas, pintura sem utilização de perspectiva,
escrita de 3 tipos: HIEROGLÍFICA, HIERÁTICA e DEMÓTICA.
Sociedades Hidráulicas – Obras de Irrigação
Oração ao Nilo
(...)
Salve, tu, Nilo!
Que te manifestas nesta terra
E vens dar vida ao Egito!
Misteriosa é a tua saída das trevas
Neste dia em que é celebrada!
Ao irrigar os prados criados por Rá,
Tu fazes viver todo o gado,
Tu - inesgotável - que dás de beber à Terra!
Senhor dos peixes, durante a inundação,
Nenhum pássaro pousa nas colheitas.
Tu crias o trigo, fazes nascer o grão,
Garantindo a prosperidade aos templos.
Se paras a tua tarefa e o teu trabalho,
Tudo o que existe cai em inquietação.

(Extraído de: Livros sagrados e literatura primitiva oriental, Tomo II. In: Coletânea de
Documentos Históricos para o 1º grau. São Paulo, CENP/Sec. de Est. da Educação, 1978,
p. 55.)

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