BUSINESS

INTELLIGENCE:
ARTE E CIÊNCIA
PARA CONSTRUIR
DASHBOARDS
IMPRESSIONANTES
Introdução 03

Planejamento 05

Narrativa de dados 10

Organização de elementos e objetos 12

Qual o melhor gráfico para cada análise? 19

Análises possíveis 22

Conclusão 25

Sobre a Trinity 26
3

O Business Intelligence, ou
simplesmente BI, é uma necessidade
para qualquer empresa, esteja
ela começando no mercado ou já
estabelecida, pois é por meio dele
que se torna possível a compreensão
de todos os dados de uma empresa
Introdução para a tomada de decisões
estratégicas assertivas.

Mas, para que o BI se torne viável, é preciso

que exista um dashboard (painel de controle)
que possibilite a concentração de todas
as informações relevantes para a empresa
em um único lugar, a fim de facilitar a
visualização de demandas problemáticas da
sua empresa.
4

Um dashboard eficiente deve ter estas

características:

• ser objetivo, transmitindo as informações

de forma prática, clara e objetiva;

• permitir a personalização de
informações — afinal, cada
empresa tem um conjunto de
necessidades específicas;

• ser disponível, ou seja, que possa ser

acessado de qualquer lugar (inclusive
pelo mobile);
• ser transparente, demonstrando
respeito e consideração por todos os que
investem e trabalham em sua empresa.
É certo que essa não é uma tarefa fácil, pois
demanda alto nível de conhecimento sobre
a empresa e o seu mercado de atuação.
Contudo, após a sua construção será possível
compreender todos os pontos da sua empresa e
tomar as melhores decisões com base em dados.

INTRODUÇÃO
5

Assim como qualquer outra atividade

empresarial, um planejamento é
fundamental para que a implantação
e a utilização do BI sejam bem-
sucedidas. Muitos empresários se
queixam de falta de tempo para
executá-lo, porém é a única maneira
de colher bons resultados.

Planejamento No planejamento deverão constar de forma

clara os objetivos a serem alcançados por
meio da implantação do BI na empresa e os
problemas que ele resolverá.

Tanto na implantação quanto na utilização,

é preciso planejar e, para ajudar na
compreensão da importância de um
planejamento, apresentamos as três etapas
básicas que um planejamento deve conter:
6

VISÃO AMPLA DO PROBLEMA

Nessa primeira fase, é preciso analisar o

panorama da situação a ser resolvida e
compreender a fundo em qual contexto
ela ocorre, ou seja, é preciso enxergar a
dimensão total da situação e avaliar quais
são os problemas gerados por ela, sempre
analisando de forma micro e macro.

É muito comum que o empresário

confunda o problema a ser resolvido
com os seus sintomas, o que leva
erroneamente a uma solução paliativa
e não a uma resolução completa do
problema. É fundamental encontrar a raiz
do problema e resolver a partir dela.

PLANEJAMENTO
7

COLETA DE DADOS DE
QUALIDADE E ANÁLISE

Após a compreensão do problema,

é preciso avaliar os dados que você
precisa coletar para chegar a uma
solução concreta. No dashboard dos
sistemas de gestão tradicionais, é
possível encontrar grande diversidade
de informações e relatórios, mas nem
todos se adéquam à necessidade da
sua empresa ou são relevantes para a
solução procurada.

Ao se desenvolver um trabalho de BI, é

preciso saber coletar os dados de bases
confiáveis e que os traga de maneira
completa, pois são esses dados que
auxiliarão na identificação de uma
solução para o problema encontrado.

PLANEJAMENTO
8

Utilizar dados de bases não confiáveis poderá comprometer todo o processo de análise, trazendo um
panorama irreal da situação e comprometendo a eficácia dos resultados.

No processo de análise, os dados

serão transformados em informações
precisas e que apontarão os
caminhos a serem seguidos,
prototipando a melhor solução a ser
implantada e os cenários a serem
encontrados em cada uma das
possibilidades de solução.

Muito além de um bom dashboard e

qualidade de dados, é preciso que o
analista de dados tenha a capacidade
de interpretá-los de maneira correta a
fim de encontrar as melhores opções
e avaliar os possíveis cenários.

PLANEJAMENTO
9

ALINHAMENTO DAS SOLUÇÕES

COM OS VALORES DA EMPRESA

Após a compreensão da situação e o

levantamento de dados, é preciso alinhar
as soluções encontradas de acordo com a
cultura organizacional da empresa. É comum
que, no cotidiano da empresa, missão, visão e
valores do negócio acabem sendo esquecidos,
sendo esse um erro altamente preocupante.

Isso ocorre com muita frequência em

empresas em que a cultura não está
amplamente difundida ou não está incutida
em seus colaboradores. Por isso, ao
desenvolver qualquer planejamento ou
implantar uma solução, certifique-se de que De nada adianta definir diversas estratégias
ela tem consistência, está condizente com as de ação se elas não condizem com a
metas do negócio e é compreendida por todos realidade atual da empresa e a sua projeção
os envolvidos. para o futuro.

PLANEJAMENTO
10

A fim de facilitar a compreensão e a

análise de dados em um dashboard
de BI, é preciso organizar todas as
informações de forma narrativa,
levando em conta a cronologia dos
dados, sua hierarquia, etapas de
Narrativa processo e abrangência, entre tantos
outros fatores.
de dados
Muito além de apresentar informações, os
dados do dashboard deverão contar uma
história. Vamos supor que a empresa possua
um painel de BI focado na área de vendas.
Logo, deverão estar presentes todos os dados
referentes a esse processo.
11

Indicadores de geração de leads, taxas de

qualificação, taxas de conversão, acumulado
de valores de pedidos, status de cada
negociação, principais tipos de faturamento e
modalidades de entrega mais utilizadas são
essenciais para esse painel.

Por meio dele será possível, por exemplo,

avaliar se existem gargalos durante o
processo de vendas, quais são e qual o
perfil dos clientes mais rentáveis, fazer o
acompanhamento das metas de equipe e
individuais, verificar as novas oportunidades
de negócio e quais produtos têm mais saída.

Contudo, essas informações só serão

passíveis de compreensão se estiverem
devidamente organizadas e se apresentarem
uma lógica de relação entre si. Caso contrário,
serão apenas dados sem qualquer significado.

NARRATIVA DE DADOS
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Organização de
elementos e
objetos
Para organizar a narrativa de dados,
é fundamental que o dashboard
possua uma estrutura visual de fácil
compreensão e que seja acessível
a todos. Para isso, existem alguns
elementos a serem observados:
13
CONTRASTE
Existem diversas métricas que são
importantes para uma análise de dados
completa, mas, ainda assim, elas podem
ser hierarquizadas de modo a facilitar a sua
busca. Voltemos ao nosso painel de vendas
do exemplo anterior: na parte dos indicadores
da geração de leads, quais são as informações
mais importantes?
Se for o volume de novos leads gerados, este
deverá receber destaque. Contudo, você pode
colocar um comparativo de resultados com
os meses anteriores. Os dois são importantes,
mas o contraste deverá levar os olhos do
analista para os resultados do mês corrente,
mesmo que o comparativo esteja lá.
FLUXO DE LEITURA
As informações disponibilizadas por meio
de um dashboard devem apresentar uma
lógica em sua construção. Logo, deverão
respeitar um fluxo de leitura que facilite
a sua compreensão.
Para isso, é preciso agrupar as
informações correlatas e apresentá-
las de modo linear, seguindo o fluxo
de leitura ocidental, ou seja, da
esquerda para a direita e de cima
para baixo, sempre colocando o
que é mais importante no início e
organizando por grau de importância.
ORGANIZAÇÃO DE ELEMENTOS E OBJETOS
14

HIERARQUIA DE INFORMAÇÃO

Na organização do seu painel, é preciso

estabelecer uma hierarquia de dados a fim
de simplificar as informações e, sempre que
necessário, que se consiga explorá-las de
maneira mais aprofundada.

Imaginemos que o volume de vendas dos

últimos três meses esteja presente em seu
dashboard. Então, o fator de comparação
utilizado é o volume de vendas x mês.

Contudo, poderá ser necessário que se

comparem os períodos em um espaço de
tempo menor; por semana, por exemplo. As
informações do volume de vendas x semana
estão contidas no volume mensal, sendo um
desdobramento desses dados.
Simplificando, o volume de vendas x mês
possui prioridade 1, já o semanal possui
prioridade 2, ou seja, está contido em um
nível abaixo do primeiro.

ORGANIZAÇÃO DE ELEMENTOS E OBJETOS

15

UNIDADE

Um gráfico sem a identificação de

suas unidades comparativas não
traz nenhum tipo de informação
relevante, é apenas uma imagem. Por
isso, é essencial que cada quadro de
seu dashboard aponte as unidades
utilizadas para a construção dos
gráficos de maneira clara.

Geralmente, utiliza-se a descrição

dessas medidas ao lado do título
do gráfico e em sua construção.
Lembre-se de que o principal
objetivo é facilitar a compreensão das
informações contidas no painel.

ORGANIZAÇÃO DE ELEMENTOS E OBJETOS

16
PROXIMIDADE
Já tratamos um pouco da proximidade
no fluxo de leitura. Os dados correlatos
deverão aparecer sempre próximos uns dos
outros, mas o tamanho entre os elementos
e a proximidade entre eles pode alterar o
significado por trás desta relação. A melhor
forma de dispor suas informações é utilizar
um sistema de grades, onde elementos mais
importantes ou de maior hierarquia devem
ter dimensões maiores em relação aos
demais elementos que são detalhamentos as
informações em destaque.
ESPAÇOS EM BRANCO
É fundamental que o painel possua espaços
em branco entre os seus diversos elementos
porque assim, oferecemos um descanso visual
ao usuário. Quando não se respeita esse
espaço, as informações podem ficar confusas
e prejudicar a interpretação do analista.
Marcador, linhas de grade, gradientes, planos
de fundo, podem poluir os dados. Evite todas
as distrações visuais e seu dashboard ficará
muito mais claro.
ORGANIZAÇÃO DE ELEMENTOS E OBJETOS
17

TEORIA DAS CORES

Os serem humanos tendem a olhar primeiro para as cores mais vibrantes e, inconscientemente, fazem
uma relação entre elas e determinado status. Essa correlação ocorre de modo automático, por isso é
fundamental escolher as cores do seu dashboard com sabedoria.

Escolha uma paleta de cores que tenha relação

com sua marca e seu setor de atuação. Para
montar sua paleta de cores, selecione de três a
cinco cores do círculo cromático, além de uma cor
neutra para o fundo e uma cor de destaque para
ser utilizada em dados que com grande relevância.

E lembre-se: uma em cada 12 pessoas possui

algum tipo de dificuldade em ler cores, por isso,
uma boa dica é imprimir o seu painel em escala de
cinza. Tudo o que for indistinguível do fundo ou de
outros componentes precisará ser revisado.

ORGANIZAÇÃO DE ELEMENTOS E OBJETOS

18

FILTROS

Para facilitar a procura de

determinados tipos de dados,
a existência de um filtro é
essencial, principalmente
quando se buscam informações
referentes a um período
anterior ou informações
completas sobre um produto ou
cliente específico.

ORGANIZAÇÃO DE ELEMENTOS E OBJETOS

19

Para cada tipo de análise realizada,

existe uma representação gráfica mais
adequada, por isso vamos conhecer
alguns dos principais tipos de gráfico e
sua utilização:

GRÁFICO CIRCULAR OU PIZZA

Qual o melhor
Esse tipo de gráfico funciona muito bem para
gráfico para cada demonstrar grandes diferenças em proporção.
Apresenta o tamanho dos itens da série de
análise? dados de forma proporcional em relação
ao todo, cuja soma deve ser sempre igual a
100%. Limite um gráfico de pizza em até cinco
séries de dados. Mais do que isso fica muito
difícil diferenciar as seções. Se os seus dados
possuírem mais do que cinco categorias ou
séries de dados, considere utilizar o próximo
tipo de gráfico.
20

COLUNAS OU BARRAS

Os gráficos de colunas ou de barras são

visualmente mais precisos do que os gráficos
de pizza e são os mais indicados para
demonstrar variações discretas de dados em
diferentes categorias, onde a ordem destas
não é importante.

Não há grandes diferenças na utilização de

gráfico de barras verticais ou horizontais, este
último é o mais indicado quando o texto do
rótulo das categorias é muito extenso.

Para comparar partes de um todo entre

algumas poucas categorias, como as categorias
são alteradas ao longo de um tempo, ou para
representação percentual de cada categoria
perante o todo, o gráfico de colunas ou barras
empilhadas são os mais indicados.

QUAL O MELHOR GRÁFICO PARA CADA ANÁLISE?

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LINHAS
Exibe uma série de pontos conectados por
uma linha única e é utilizado para representar
grande quantidade de dados em uma
linha do tempo contínua. Excelente para
demonstrar uma tendência ao longo de um
período de tempo, por exemplo, avaliação do
desempenho de vendas durante o ano.
HISTOGRAMA
Ainda que o histograma se diferencie
visualmente do gráfico de barras pela ausência
de espaço entre elas, o histograma é realmente
indicado para representar a distribuição de
dados. Utilize-o, por exemplo, para demonstrar
a frequência em que um evento ocorre em um
determinado intervalo de tempo.
DISPERSÃO (XY)
Mostra a relação entre valores numéricos em
várias séries de dados ou, ainda, desenha dois
grupos distintos de números com uma série
de coordenadas no plano cartesiano X e Y.
Esse gráfico é utilizado para apresentação e
comparação de valores numéricos com base
em um referencial.
FUNIL
O gráfico de funil apresenta os dados
em diversas fases de um processo e,
obrigatoriamente, os valores devem diminuir
de forma gradual, fazendo com que as
barras horizontais se assemelhem a um
funil. É bastante usado na gestão do pipeline
de vendas.
QUAL O MELHOR GRÁFICO PARA CADA ANÁLISE?
22

Ao deparar com um dashboard de BI,

é preciso compreendê-lo de maneira
rápida, pois é por meio dele que
é possível realizar os quatro tipos
de análise fundamentais para uma
estratégia de negócios. Veja quais
são elas:
Análises
DESCRITIVA
possíveis
Por meio dessa análise é possível ter uma
visão das principais métricas e medidas
de um problema em questão. Nesse tipo
de análise é possível organizar e classificar
variáveis, obter médias e variâncias,
categorizar dados e gerar gráficos ou outras
ferramentas para visualização.
23

DIAGNÓSTICA

Nesse tipo de análise é preciso

que o analista tenha profundo
conhecimento do tema dos
dados em análise, realizando
questionamentos a fim de
encontrar e isolar a raiz de
determinado problema.

Para uma análise diagnóstica de

qualidade, é essencial que existam
painéis de informações bem
planejados, com leitura de dados
em séries temporais, filtros e alto
nível de detalhamento.

ANÁLISES POSSÍVEIS
24

PREDITIVA

A análise preditiva busca estabelecer

prognósticos e estimativas para o
problema em questão, estimando a
probabilidade de um evento acontecer e
em que intervalo de tempo com base em
modelos preditivos.

PRESCRITIVA

Esse modelo utiliza-se da compreensão

de fatos passados, seus motivadores
e diversas análises futuras, a fim de
auxiliar na determinação da melhor ação
a ser realizada. Em geral, essa análise
resulta em uma série de ações conjuntas
para a solução de um problema.

ANÁLISES POSSÍVEIS
25

A criação de um dashboard é um
processo que requer muito cuidado
e planejamento, afinal é nele que
serão apresentadas as informações
coletadas a partir de dados que vão
embasar as decisões estratégicas da
sua empresa.

A escolha dos tipos de gráfico e das cores

Conclusão para a representação desses dados deverá ser
feita com sabedoria, a fim de proporcionar
clareza e objetividade para que o analista
consiga interpretá-los de maneira correta.

Então, planeje cada detalhe do seu

painel e busque adequá-lo ao máximo às
necessidades da sua empresa, pois só assim
ele se tornará uma ferramenta útil na tomada
de decisões estratégicas.
 rockcontent.com

A Trinity Relationship Strategy é uma empresa de

consultoria focada em inteligência de negócios e gestão
do relacionamento com clientes.

Com mais de 15 anos de experiência em projetos

de CRM e BI, oferece soluções integradas para as
empresas que buscam melhores resultados na gestão de
vendas, marketing e serviços, além de maior rapidez e
assertividade na tomada de decisões.

Atuando sobre quatro pilares básicos — estratégia,

pessoas, processos e tecnologia —, nossa preocupação
vai além do software, buscando trazer para os nossos
clientes resultados operacionais e financeiros em todos
os projetos desenvolvidos.

Com sede em São Paulo, a Trinity atua em todo o

território nacional implementando, com sucesso, projetos
de CRM e BI em empresas dos mais diversos segmentos.