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Interpretação e

Representação de
Tolerâncias Geométricas
Fundamental e Avançado
Tolerância
Geométrica

Fundação CERTI
Curso Interpretação e Representação
de Tolerâncias Geométricas
(NORMAS ISO e ASME)

Tolerâncias Geométricas
Interpretação e Representação de Tolerâncias
| Copyright CERTI

Após completar essa capacitação você será capaz de:

● Identificar o valor do uso do GD&T na ● Identificar os casos especiais para


organização; referências;
● Interpretar as recomendações gerais ● Aplicar a expansão do conceito
para a especificação GD&T; envelope;
● Além de relembrar os conceitos ● Identificar os Casos particulares
fundamentais e simbologias, você será de representação de tolerâncias;
capaz de fazer uso das tolerâncias ● Fazer a Interpretação e
geométricas em modelos CAD 3d; representação de textura
● Reconhecer as práticas NÃO superficial (rugosidade).
recomendadas em GD&T
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Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Conteúdo programático
● Introdução ● Tolerâncias de batimento ● Filtragem
● A linguagem GD&T ● Modificadores da condição ● Resumo da simbologia ISO
● Tolerâncias dimensionais e de material e ASME
relação com as tolerâncias ● Expansão do conceito de ● Tolerâncias gerais
geométricas envelope para os ● Práticas não
● Normalização, regras de modificadores de material – recomendadas em GD&T
representação e sistemática MMR e LMR ● Interpretação e
de interpretação dos ● Considerações especiais representação de textura
quadros de tolerâncias para tolerâncias de posição e superficial (Rugosidade)
● Tolerâncias de forma perfil ● recomendações diversas
● Referências e sistemas de ● Casos particulares de para especificação GD&T
referências representação de tolerâncias ● recapitulação do que
● Casos especiais para ● Conceitos Adicionais vimos em GD&T
referências ● Interpretação e
● Tolerâncias de orientação representação de tolerâncias
● Tolerâncias de localização geométricas em modelos
● Tolerâncias de perfil CAD 3D
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Introdução
Capítulo 1
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Mundo Real da Manufatura

Expectativa Realidade

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Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Mundo Real da Manufatura


O avanço tecnológico nos processos industriais, proporciona cada vez mais exatidão na fabricação, assim
como menores incertezas de medição na inspeção e controle de qualidade, tornado cada vez mais
necessária a aplicação de recursos avançados da linguagem GD&T para integrar projeto, manufatura e
inspeção/qualidade.

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Fábricas Ocultas
Apesar do referido avanço tecnológico a variação da fabricação continua e sempre continuará
existindo, são as chamadas fábricas ocultas.

Projeto de
Produção
Engenharia
(Variações) Fábricas
(Nominal)
Ocultas

💬 Importante

As fábricas ocultas tem que estar sob controle, onde,


por exemplo: num projeto de engenharia, as
especificações dimensionais, geométricas e as
tolerâncias, devem assegurar a funcionalidade do tol
conjunto.
Projeto de Engenharia
(Nominal + Tolerâncias + Análises de Eng.) 7
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Fábricas antigamente...
Projeto: Produtos:
 Pouca diversidade
 Geometrias simples
 Pouca concorrência
 Tolerâncias abertas
 Longo tempo de vida
 Prancheta
 Pouca exigência de
qualidade

Manufatura: Controle/Qualidade:

 Instrumentação rígida ou manual


 Tolerâncias abertas permitiam maiores incertezas de
 Grandes estoques medição
 Sistema flow shop ou job shop  Controle basicamente dimensional 8
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Realidade atual das fabricas...


Projeto: Produtos:
 Geometrias  Muita diversidade
complexas  Muita concorrência
 Tolerâncias estreitas  Produtos com vida curta
 Sistemas CAD 3D  Busca intensa por maior
 Linguagem GD&T qualidade

Manufatura: Controle/Qualidade:
 Alta velocidade
de produção  Surgimento de normas da
 Estoques Qualidade (ISO/ TS 16949 e
mínimos ISO 9000)
 Produção
 SM flexíveis e automatizados
flexível (JIT)
 SM com menores incertezas
 Maior variedade de controles

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Surgimento da Linguagem GD&T


A redução das tolerâncias fez com que aumentasse a contribuição dos desvios de
forma e de textura superficial, o que levou à necessidade de mudanças na forma de
especificar os produtos.

Fonte: Nielsen, H. S. [3]


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Histórico GD&T
 O 1º conceito GD&T foi a tolerância de posição – década
de 40 (Grã-bretanha) criado por Stanley Parker,
engenheiro inglês da fábrica de torpedos da marinha
britânica, localizada na cidade de Alexandria, Escócia
 British Standard 308 -1943 (Grã-Bretanha)
 MIL-STD-8 – 1950 (EUA)
 ANSI/ASME: 1972; 1982; 1994; 2009 e 2018 (EUA).
 ISO 1101: 1969; 1983; 2004; 2012 e 2017

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Surgimento da Linguagem
Em 1940, acreditava-se que tudo que era produzido, independente do quê, continha uma fração de
peças ruins, o modelo industrial da época tinha obrigatoriamente duas etapas: fabricar e inspecionar,
para retirar as peças ruins do lote produzido.

Stanley Parker provocou uma grande confusão, quando montou produtos que funcionaram bem
utilizando peças reprovadas na inspeção.

Ele constatou que o crítico na montagem dos produtos é o afastamento em relação ao centro (true
position), portanto o campo de tolerância deve ser circular e não quadrado.

O sistema cartesiano utiliza campos de tolerância quadrados, provocando um grande desperdício,


uma vez que a área do círculo é 57% maior que a do quadrado inscrito.

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Surgimento da Linguagem
Stanley Parker concluiu que estava errado o conceito de peça ruim. Assim nasceu o GD&T, que
utiliza campos de tolerâncias cilíndricos.

O sistema cartesiano de tolerâncias que existe há mais de 150 anos, apesar de estar obsoleto,
especialmente por aumentar o custo de produção, ainda é ensinado nas faculdades de engenharia
e praticado pelas empresas.

Para os produtos industriais serem competitivos é necessário utilizar as modernas ferramentas de


projetos, que utilizam a linguagem GD&T, baseando-se essencialmente na funcionalidade das
peças.

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Garantia da Qualidade nas Fases de Desenvolvimento de Produto

Planejamento
Projeto e Fabricação Montagem
Projeto e da Produção
Desenvolviment Desenvolviment e Compras
o do Produto o do Processo
 Ferramental de  Programação  Peças  Subconjuntos
 Desenhos e Produto
Fabricação  Condições Manufaturadas
Mecânicos Final
 Dispositivos de Técnicas de
 Estrutura do Montado
Inspeção e Fornecimento
Produto  Testes
Montagem  Fornecedores
Selecionados

CLIENTE

Garantia da Qualidade
 Atividades  Processos  Métodos de
de Gestão da de Garantia Engenharia da
Qualidade da Qualidade Qualidade
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Geração e Detecção de Desvios da Qualidade

C u sto d os x100  75% dos custos devidos


C usto d os de svio s d e
qua lida de gerados
desvio s da a desvios da qualidade
qu alid ade
corrigidos
são gerados nas etapas
x10 de planejamento, antes
75% 80% de começar a fabricação
1 do produto;
x0,1  80% dos custos
associados à correção
dos desvios da qualidade
se produzem durante a
inspeção e utilização do
produto.
Projeto do Planejamento Fabricação Montagem
Produto Processos da Produção

Adaptado de Pfeifer e Torres, 1999 15


Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Desenho Mecânico nas Fases de Desenvolvimento do Produto


Projeto e Projeto e Planejamento da Fabricação Montagem
Desenvolvimen Desenvolvimento Produção e
to do Produto do Processo Compras  Subconjuntos
 Peças
e Produto
 Desenhos  Ferramental de  Programação Manufaturadas
Final Montado
Mecânicos Fabricação
 Condições
 Testes
 Estrutura  Dispositivos de Técnicas de
do Produto Inspeção e Fornecimento
Montagem
 Fornecedores
Selecionados

CLIENTE

Garantia da Qualidade
 Atividades de  Processos de  Métodos de Engenharia
Gestão da Garantia da da Qualidade
Qualidade Qualidade
Avaliação das Tolerâncias GD&T 16
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Quais processos podem ser otimizados com GD&T?


PLANEJAMENTO DA PROJETO DO PRODUTO
PRODUÇÃO E COMPRAS Concepção do Produto
Programação Análise de Tolerâncias
Seleção dos Fornecedores Projeto Detalhado
Contratos de Compra

FABRIÇÃO

GD&T
Fluxograma de Processo MONTAGEM
Procedimento de Instruções de Montagem
Fabricação

GARANTIA DA QUALIDADE PROJETO E DESENVOLVIMENTO DE


Aprovação do Ferramental PROCESSOS
Aprovação das Peças da Produção Concepção de Ferramental e Dispositivos
Inspeção de Recebimento, de Processo e Projeto e Fabricação do Ferramental
Produto Final Projeto e Fabricação de Dispositivos 17
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Como GD&T pode agregar valor?


Reduz Custos de Melhor integração Induz Mudanças
Produção dos Processos Organizacionais
Peças Intercambiáveis Comunicação clara das Relacionamento com
características funcionais Fornecedores

Menos Modificações de Condições para um Cultura Organizacional


Projeto processo de inspeção
eficaz
Menos Retrabalhos e Linguagem Padronizada Habilidades e
Refugos comportamentos
individuais
Condições para mais Auxílio no desdobramento Relacionamento de
opções de fornecedores dos processos de controle trabalho entre e dentro
fabricação e medição dos departamentos

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Engenharia Simultânea
 A utilização de GD&T estimula o desenvolvimento de
projetos sob o aspecto de Engenharia Simultânea.
 Assim, verificamos a aplicação de novos conceitos de projeto,
visando atender não só os aspectos funcionais do Produto,
como também as necessidades de Manufatura e Qualidade.

💬 Importante saber

ENGENHARIA SIMULTÂNEA: Processo adotado para desenvolvimento de produtos, envolvendo equipe


multidisciplinar de trabalho integrada ao processo de desenvolvimento, sistemas de tecnologia de informação de
apoio à engenharia, gestão de projetos, banco de dados e comunicação, técnicas de padronização e
racionalização de produtos, sistemas e componentes, visando encurtar o ciclo de desenvolvimento do produto.

A filosofia é o compartilhamento das informações com todos os envolvidos no processo, independente do


estágio do desenvolvimento do projeto.
Fonte: http://www.actualbrasil.com.br/glossario/
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Problemas relacionados com GD&T


“ É estimado que em torno de 80%
da documentação de engenharia
gerada nos EUA apresenta algum
tipo de falha. Geralmente a
geometria nominal é bem definida.
O que normalmente não é claro são
as variações permissíveis em
relação à geometria nominal.”

Fonte: Donald E. Day, presidente do Centro de Tecnologia Mecânica e


da Qualidade de Rochester, NY, USA

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Para evitar que as falhas sejam repassadas à fábrica:


Recomenda-se uma análise crítica dos desenhos
mecânicos antes de serem liberados pela
Engenharia !!!

 Ação preventiva para corrigir eventuais especificações


incorretas ou ambíguas que passaram desapercebidas pela
Engenharia.

 Sugere-se que as áreas da Qualidade, Metrologia e Processos


participem da análise crítica dos desenhos.

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A linguagem GD&T
Capítulo 2
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Geometric Dimensioning and Tolerancing

Filosofia de Dimensionamento Funcional para Projeto de Peças Mecânicas

Sistemática
de Análise e Especificação Linguagem de Engenharia
de Tolerâncias Normalizada
Internacionalmente
Método analítico e preventivo da engenharia
de projeto mecânico, que utiliza um conjunto Define dimensões, formas,
de definições matemáticas para simulação orientações, posições nominais e
de erros dimensionais e geométricos, respectivas variações admissíveis
dimensionamento e especificação para elementos de peças mecânicas.
das tolerâncias.

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O que é GD&T ? Geometric Dimensioning and Tolerancing


Uma Filosofia de Projeto!

O Requisito Funcional da
peça define a forma de
cotagem e o valor de tolerância
para cada dimensão.

Com este foco…


As dimensões/cotas refletem os requisitos
dos clientes
As tolerâncias refletem a quantidade de
variação permitida para que os requisitos
dos clientes sejam assegurados

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Elementos Geométricos
Plano

Cilindro
Cilindro
Externo
Externo

Cone

Plano
Geratriz do
Cilindro

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Linguagem
TIPOS DE QUADRO DE TOLERÂNCIA REGRAS E CONCEITOS
CONTROLE 0.2 M A B REGRA 1 & 2 CONDIÇÃO VIRTUAL
BÔNUS DIMENSIONAMENTO
REFERÊNCIA FUNCIONAL
SISTEMA DE REFERÊNCIAS

A A-1

A B

MODIFICADORES

Somente F
ISO!!!!
P

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Linguagem
A linguagem GD&T é rica em recursos de
representação, mas que requerem prévia
capacitação...

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A Incerteza da Especificação
A incerteza da especificação é um problema comum, devido tanto a problemas nas normas como ambiguidades ou
erros nos desenhos mecânicos;
Em alguns casos, a incerteza de especificação pode ser 5 – 10 vezes maior que a incerteza de medição.

Fonte: Per Bennich PhD; PB Metrology Consulting 28


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Documentação

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Certificação Profissional em GD&T – Certificado ASME GDTP

O que é?
Grandes empresas preferem
Certificado fornecido pela ASME que reconhece a profissionais certificados pela
proficiência na compreensão e aplicação dos princípios de ASME em GD&T, dentre elas:
GD&T definidos na norma ASME Y14.5M
 Honeywell Engines and Systems
 Intel Corp.
 Siemens-Westinghouse Power
Corp.
 Nissan
 General Motors Corp.
 Ford Motor Company
 IBM Microeletronics
 Boeing
 Delphi Corp.
 Hewlett Packard
 ... 30
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Quais setores devem conhecer e empregar GD&T?


NÍVEL DE CONHECIMENTO / HABILIDADES REQUERIDAS

Setores Concepção de Medição e inspeção


Análise de
Interpretação Especificação gabaritos e de características
tolerância
dispositivos geométricas

Projeto Mecânico X X X X X

Planejamento do processo
X
de produção e compras
Processo de Fabricação
X X X X X
(Eng. Industrial)

Fabricação (Produção) X X

Engenharia da qualidade e
X X X X X
controle da qualidade

Montagem (Produção) X X

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Tolerâncias dimensionais e relação
com as tolerâncias geométricas
Capítulo 3
Tolerâncias dimensionais e relação com as tolerâncias Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Desenho Mecânico

 Ferramenta utilizada para comunicar com precisão


as informações de Projeto, Manufatura e Controle.

 Elementos importantes:

 Dimensões

 Tolerâncias

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Tolerâncias dimensionais e relação com as tolerâncias Interpretação e Representação de Tolerâncias
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O Desenho Mecânico divide-se em três níveis


Nível 3 – Tolerâncias/especificações
geométricas do produto

Nível 2 – Vistas

Nível 1 – Folha de desenho

Desenho de
Engenharia

Fonte: Mr. Per Bennich, “Conflitos na interface entre projeto e fabricação”


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Tolerâncias dimensionais e relação com as tolerâncias Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Exemplos de Características Dimensionais

Tamanhos Degraus e distâncias Raios

Tamanhos
Lineares

(tamanho angular)

Fontes: Walter Jorden, “Form und Lagentoleranzen”, 2005; ISO 14405-1:2010

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Tolerâncias dimensionais e relação com as tolerâncias Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Tolerâncias Dimensionais de Tamanho Linear

 Elementos de tamanho linear são caracterizados por pares


de pontos opostos (ex.: diâmetros, rasgos, prismas, esferas)
e geralmente representados por tolerâncias dimensionais;
 Podem ser utilizados sistemas normalizados de tolerâncias
e ajustes para montagens (folga, interferência, incerto) -
normas ISO 286 e ANSI B4.1 e B4.2 – (ex.: 10g7);
 A linguagem de representação de tolerâncias dimensionais
segue principalmente as normas ISO 14405-1:2016 e
ASME Y14.5:2018.

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Tolerâncias dimensionais e relação com as tolerâncias Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Especificação de Tamanho Linear e Angular

Tamanho Linear Tamanho Angular

Fonte: ASME Y14.5, 2009 37


Tolerâncias dimensionais e relação com as tolerâncias Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Cotas Escalonadas e Linhas de Extensão

Dimensões Escalonadas Linhas de Extensão

Gap
visível!!!

Fonte: ASME Y14.5, 2009


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Tolerâncias dimensionais e relação com as tolerâncias Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Especificação de Raios e Tabuladas

Especificação de Raios Especificação Tabulada

Linhas
Base

Fonte: ASME Y14.5, 2009


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Tolerâncias dimensionais e relação com as tolerâncias Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Especificação Cordas, Arcos, Ângulos e Elementos Simétricos

Especificação de Cordas, Especificação de Elementos


Arcos e Ângulos Simétricos

Corda

Arco

Ângulo

Fonte: ASME Y14.5, 2009


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Tolerâncias dimensionais e relação com as tolerâncias Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Tolerância Dimensionais, Unilaterais e Bilaterais

Tolerância Dimensional Tolerância Uni e Bilateral

Tolerância Unilateral

Tolerância Bilateral

Fonte: ASME Y14.5, 2009


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Tolerâncias dimensionais e relação com as tolerâncias Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Especificação Origem, Ângulos de Cone e Declives

Origem Ângulo de Cone e Declive

Indicação do Ângulo de Cone

Indicação de Declives

Fonte: ASME Y14.5, 2009


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Tolerâncias dimensionais e relação com as tolerâncias Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Demais Tolerâncias Dimensionais


 A norma ISO 17450-2:2012 recomenda o uso de GD&T para degraus, distâncias, raios e ângulos.
Tolerâncias dimensionais deveriam ser evitadas.
 Para cones e prismas em V há normas específicas (ISO 3040 e ISO 2538).
120  0.3

10 

120  0.3
0.1

50  0.1
50  0.1

Cotas paralelas a
qual lado?

?
De onde partem
as cotas ?
?
Usar GD&T! 43
Tolerâncias dimensionais e relação com as tolerâncias Interpretação e Representação de Tolerâncias
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ZT Cartesiana x ZT Cilíndrica

Área = 0,040 mm2

+ Área =
ZT ZT
+ 0,0628 mm2

+ ZT Cilíndrica
+ 57% maior!
0,2 mm
0,28 mm 44
Tolerâncias dimensionais e relação com as tolerâncias Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Relação das Tolerâncias Dimensionais com as Tolerâncias


Geométricas

Para o desenho ao lado...


 O procedimento de inspeção fica
bem definido?
 Que informação está faltando?

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Tolerâncias dimensionais e relação com as tolerâncias Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Princípio da Independência – ISO 8015 e ISO 14405-1


 É a condição geral em desenhos ISO (a
menos que especificado o contrário);
 Todas as dimensões locais inspecionadas
(entre pontos opostos) devem atender a
tolerância dimensional;
 Tolerâncias dimensionais são
independentes das tolerâncias
geométricas.

Fonte: ISO 8015, 1985


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Tolerâncias dimensionais e relação com as tolerâncias Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Requisito de Envelope – Norma ISO 14405-1:2016


 Aplica-se quando há montagem entre elementos de tamanho de peça e contra-peça (ex.:
pino e furo, chaveta e rasgo de chaveta)
 Condições a serem atendidas na inspeção:
– A superfície tolerada não pode se estender além do envelope de forma perfeita na
dimensão de máximo material.
– Nenhuma dimensão local efetiva além da dimensão de mínimo material.

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Tolerâncias dimensionais e relação com as tolerâncias Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Desenho segundo normas ISO 8015 ou ISO 14405-1


Sem requisito de envelope Com requisito de envelope

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Tolerâncias dimensionais e relação com as tolerâncias Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Especificação do Princípio do Envelope como Operador Padrão em


Desenhos ISO
 Vale o Envelope quando a norma de referência junto a legenda do
desenho invoca o princípio do envelope. Exemplos: “Size ISO 14405 E “
, “Tolerâncias conforme DIN 7167”

 Quando deseja-se o princípio da independência para uma determinada


especificação de tamanho linear utiliza-se o símbolo LP .

 Para o desenho ao lado...


 Vale o envelope para o diâmetro de 13 mm
 Vale o princípio da independência para o comprimento de 50
mm
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Tolerâncias dimensionais e relação com as tolerâncias Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Exercício:
Marque as alternativas que não atendem o requisito de envelope especificado ao lado:

 150,02

149,96 149,96
 149,95

50
(Fonte: ISO 8015, 1985)
Tolerâncias dimensionais e relação com as tolerâncias Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Exercício:
Para o desenho abaixo, qual das alternativas é a correta?

10 ± 1 E

Tolerância conforme ISO 8015

a) - O resultado de medição obtido com dois pontos opostos não pode ser
menor do que 9 mm;
- O envelope de 11 mm não pode ser ultrapassado.
b) - O resultado de medição obtido com dois pontos opostos não pode ser maior
do que 11 mm;
- O envelope de 9 mm não pode ser ultrapassado.
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Tolerâncias dimensionais e relação com as tolerâncias Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Requisito de Envelope
O envelope de forma perfeita na dimensão
Quaisquer dimensões locais não devem
de máximo material do elemento não deve
violar a dimensão de mínimo material.
ser violado;

O Envelope se aplica individualmente para


elementos de tamanho (ex.: furos, pinos,
rasgos, guias).

Fonte: ISO 8015

💬 Nota

Em desenhos ASME o requisito do Envelope está implícito, a menos que a especificação se


caracterize como uma das exceções à Regra 1 da ASME Y14.5.

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Tolerâncias dimensionais e relação com as tolerâncias Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Desenho segundo norma ASME Y14.5 - 2018

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Tolerâncias dimensionais e relação com as tolerâncias Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Regra 1 da ASME Y14.5 - 2018


A menos que seja especificado o contrário OS LIMITES DIMENSIONAIS de um
elemento dimensional CONTROLAM A FORMA do elemento bem como a
DIMENSÃO do mesmo.

 As dimensões locais efetivas devem permanecer dentro dos limites


dimensionais
 A superfície do elemento não pode se estender além do envelope de forma
perfeita na dimensão de máximo material

Aplica-se o Princípio do Envelope !!!


Fonte: ASME Y14.5, 2009

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Tolerâncias dimensionais e relação com as tolerâncias Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Exceções à Regra 1 da ASME Y14.5 - 2018


1. Nota de exclusão (ASME Y14.5M-1994):
“Não requerida forma perfeita na condição de máximo material”

Pode ser usado como:


 Nota geral (vide exemplo)
 Ou junto a características individuais

Nova ASME Y14.5-2009:


 O símbolo substitui a nota anterior para
características individuais
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Tolerâncias dimensionais e relação com as tolerâncias Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Exceções à Regra 1 da ASME Y14.5 - 2018


2. Especificação de matéria-prima, material bruto comercial ou regido por legislação
governamental (ex.: chapas, barras, tubos, perfis);
3. Tolerâncias aplicadas com o modificador de estado livre F ;
4. Quando utilizado diâmetro médio “AVG” (ex.: com variações no estado livre);
5. Quando é especificada a retitude de uma “linha média derivada” ou planeza de
uma “superfície média derivada”

Interpretação:

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Fonte: ASME Y14.5-2009
Tolerâncias dimensionais e relação com as tolerâncias Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Requisito da Independência

Tolerância conforme
ASME Y14.5-2018

 Utilizado para anular a regra 1 da ASME 💬 Nota


 O símbolo é colocado junto à característica dimensional desejada A tolerância dimensional não controla
 Substitui a nota “Forma perfeita não requerida na condição de o desvio de forma quando o requisito
MMC”, existente na ASME Y14.5M-1994 de independência é especificado.

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Tolerâncias dimensionais e relação com as tolerâncias Interpretação e Representação de Tolerâncias
geométricas | Copyright CERTI

Exercício:
Para o desenho abaixo, qual das alternativas é a correta?

Tolerância conforme
ASME Y14.5-2018

a) O resultado de medição obtido com dois pontos opostos deve se situar entre 10.7 e 10.8
A planeza máxima da face superior é de 0.5 mm

b) O resultado de medição obtido com dois pontos opostos não pode ser menor do que 10.7 mm;
O envelope de 10.8 mm não pode ser ultrapassado;
A planeza máxima da face superior é de 0.1 mm.

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Tolerâncias dimensionais e relação com as tolerâncias Interpretação e Representação de Tolerâncias
geométricas | Copyright CERTI

Dimensão Teoricamente Exata (ISO) ou Dimensão Básica (ASME)

 Um valor numérico usado para definir dimensão, perfil, orientação, ou localização teoricamente
exata de um elemento
 Representação sem tolerância individual e dentro do quadro.

Zona de tolerância
💬 Nota
Interpretação
A tolerância geral do
desenho não se aplica

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Normalização, regras de
representação e sistemática de
interpretação dos quadros de
tolerâncias
Capítulo 4
Normalização, regras de representação e sistemática de Interpretação e Representação de Tolerâncias
interpretação dos quadros de tolerâncias | Copyright CERTI

Relação das principais normas ASME em GD&T


 ASME Y14.5 – 2018: Engineering drawing and related documentation practices – Dimensioning and
tolerancing (Desenhos de engenharia e práticas de documentação relacionadas - dimensionamento e especificação de tolerâncias)

 ASME Y14.5.1M – 1994: Engineering drawing and related documentation practices – Mathematical definition
of dimensioning and tolerancing principles (Desenhos de engenharia e práticas de documentação relacionadas – definições
matemáticas)

 ASME Y14.5.2 – 2017: Certification of geometric dimensioning and tolerancing professionals (Certificação de
profissionais em GD&T)

 ASME Y14.41 – 2012: Digital Product Definition Data Practices (Práticas de preparação e revisão de dados de definição de
produtos digitais)

 ASME Y14.43 – 2011: Dimensioning and tolerancing principles for gages and fixtures (Dimensionamento e
especificação de tolerâncias para gabaritos e dispositivos de inspeção)

 ASME Y14.100 – 2017: Engineering Drawing Practices (Estabelece os requisitos necessários para a preparação e revisão de
desenhos de engenharia)

61
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NORMAS ISO GPS – Geometrical Product Specifications (ISO/TR


14638)
Normas Globais

Avaliação de peças
– comparação com
características de
GD&T (símbolos)
Representação e
interpretação de

elementos reais
Influenciam as normas gerais e

especificações

equipamentos
Requisitos de

Requisitos de
Definição de

Definição de

de medição
complementares

tolerâncias

calibração
Normas Gerais (MATRIZ GPS)
Normas Fundamentais

As normas são distribuidas em linhas e


colunas: 1 2 3 4 5 6
 As linhas (18) indicam as
características geométricas
 As colunas (6) indicam o escopo da Normas Globais GPS
norma

Fundamentais
Normas Gerais da Matriz GPS

Normas GPS
Normas Complementares Número da coluna 1 2 3 4 5 6

Tamanho
 Regras técnicas para geometrias Distância
específicas (ex.: engrenagem, Raio
roscas, ...) Ângulo

 Regras técnicas para processos de


fabricação específicos (ex.: injeção,
usinagem, ...) (Fonte: QFM – Erlangen, 2006) 62
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Relação das principais normas ISO em GD&T


 ISO 1101:2017 – Geometrical product specifications (GPS) – Geometrical tolerancing – Tolerances of form,
orientation, location and run-out (Especificação de tolerâncias geométricas – tolerâncias de forma, orientação, localização e batimento)

 ISO 2692:2014 – Geometrical product specifications (GPS) – Geometrical tolerancing – Maximum material
requirement (MMR), least material requirement (LMR) and reciprocity requirement (RPR) (Requisitos de máximo e
mínimo material e de reciprocidade)

 ISO 2768-1:1989 – General tolerances - Part 1: Tolerances for linear and angular dimensions without
individual tolerance indications (Tolerâncias gerais – parte 1: tolerâncias para dimensões lineares e angulares sem indicação de tolerância
individual)

 ISO 5459:2011 – Geometrical product specifications (GPS) -- Geometrical tolerancing -- Datums and datum
systems (Referências e sistemas de referências para tolerâncias geométricas)

 ISO/TR 5460:1985 – Technical drawings - Geometrical tolerancing - Tolerancing of form, orientation, location
and run-out - Verification principles and methods - Guidelines (Diretrizes de métodos e princípios de verificação para tolerâncias
geométricas)

 ISO 8015:2011 – Geometrical product specifications (GPS) - Fundamentals — Concepts, principles and rules
(Princípio fundamental de especificação de tolerâncias)
(Fonte: www.iso.org, 2016)
63
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Relação das principais normas ABNT


 NBR ISO 2768-1:2001 – Tolerâncias gerais – Parte 1: Tolerâncias para dimensões lineares e angulares sem
indicação de tolerância individual

 NBR ISO 2768-2:2001 – Tolerâncias gerais – Parte 2: Tolerâncias geométricas para elementos sem indicação
de tolerância individual

 NBR 6158:1995 – Sistema de tolerâncias e ajustes

 NBR 6409:1997 – Tolerâncias geométricas – Tolerâncias de forma, orientação, posição e batimento –


Generalidades, símbolos, definições e indicações em desenho

 NBR 14646:2001 – Tolerâncias geométricas – Requisitos de máximo e requisitos de mínimo material

 NBR 14699:2001 – Desenho técnico – Representação de símbolos aplicados a tolerâncias geométricas –


Proporções e dimensões

(Fonte: www.abnt.org.br, 2016)


64
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Informações Contidas nos Quadros de Tolerâncias

 0.10 M A B C
Referências (uso de
modificadores não obrigatório)

Modificador da zona de tolerância (não


obrigatório)
Dimensão da zona de tolerância
Forma da zona de tolerância ( “ “ , ,S )
Tipo de controle geométrico
Indicação do elemento tolerado
65
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Sistemática de Interpretação dos Quadros de Tolerâncias 5


Questões

1) O que deve permanecer dentro da ZT?

2) Qual a forma e dimensão da ZT?

3) Quais GL podem ser imobilizados pelo


sistema de referências?

4) Qual a orientação e localização da ZT?

5) Que parâmetros são controlados pela


especificação?

ZT (zona de tolerância): região geométrica onde deve se encontrar o elemento tolerado


GL (graus de liberdade): estão sujeitos às restrições impostas pelas referências 66
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Interpretação de Quadros de Tolerâncias


1. O que deve permanecer dentro da ZT?
(Identificar o tipo de controle e o elemento tolerado
2. Qual a forma e dimensão da ZT?
(Identificar o símbolo da ZT, a tolerância e o modificador da ZT)
3. Quais GL podem ser imobilizados pelo sistema de referências?  0.10 M A B C
(Identificar a sequência, geometria e modificadores dos elementos
de referência). Referências (uso de
modificadores não
4. Qual a orientação e localização da ZT? obrigatório)
(Identificar as orientações e distâncias entre os elementos tolerado Modificador da zona de
tolerância (não obrigatório)
e de referência. Observar as dimensões básicas. Sugere-se indicar
quais GL não foram imobilizados. Dimensão da zona de tolerância

5. Que parâmetros são controlados pela especificação? Forma da zona de tolerância ( “ “ , ,S )

(Identificar os parâmetros intrínsecos ao tipo de controle. Observar Tipo de controle geométrico

a norma de referência). Indicação do elemento tolerado

67
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Exemplo de Interpretação do Quadro de Tolerâncias


 0,1 mm (8x)

Especificação conforme ISO 8015 e ISO 1101-2017

R1: Posição das linhas médias dos 8 furos.


R2: ZTs cilíndricas com diâmetro de 0,1 mm.
Interpretação do R3: Ref A (z, u e v); Ref B (x e w).
quadro de
tolerância R4: ZTs paralela a A e B (u, w), orientada por A (v), distantes de A de 20 e 50
mm (z) e de B de 15, 45, 75 e 105 mm (x). O GL (y) não é relevante.
R5: Posição (inclui distâncias e paralelismos dos furos às faces A e B e retitudes
das linhas médias dos furos). 68
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SIMBOLOGIA PARA CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS


Classe da Necessidade de
Características Geométricas Símbolo
Tolerância referência
Forma Retitude Não
Planeza Não
Circularidade Não
Cilindricidade
Perfil de uma linha qualquer
Não
Perfil de uma superfície qualquer Não
💬 Nota Não
Classificação conforme Orientação Paralelismo Sim
ISO 1101:2017 Perpendicularidade Sim
Na ASME Y14.5, as tolerâncias de Inclinação
perfil estão em um grupo Sim
Perfil de uma linha qualquer
independente Perfil de uma superfície qualquer
Sim
Sim
VER QUADRO A SEGUIR! Localização Posição Sim ou Não
Concentricidade (para centros) Sim
Coaxialidade (para eixos) Sim
Simetria
Perfil de uma linha qualquer
Sim
Perfil de uma superfície qualquer Sim
Sim
Batimento Circular Sim
Total 69
Sim
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SIMBOLOGIA PARA CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS


Classe da Necessidade de
Características Geométricas Símbolo
Tolerância referência
Forma Retitude Não
Planeza Não
Circularidade
Não
Cilindricidade
Não
💬 Nota
Perfil Perfil de uma linha qualquer Sim ou Não
Perfil de uma superfície qualquer Sim ou Não
Classificação conforme ASME
Y14.5:2018 Orientação Paralelismo Sim
Perpendicularidade Sim
Inclinação
Sim
Localização Posição Sim ou Não

Batimento Circular Sim


Total Sim

Foram excluídos da nova versão da norma ASME Y 14.5:2018 as


IMPORTANTE
características concentricidade/coaxialidade e simetria 70
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Indicação do Elemento Tolerado


 A seta que parte do quadro de tolerância indica o elemento tolerado

O elemento tolerado é a superfície O elemento tolerado é a


plana superior da peça! superfície plana do rebaixo!

O elemento tolerado é toda a superfície


cilíndrica indicada pela seta!
71
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Indicação do Elemento Tolerado

ISO 1101:2017
O elemento tolerado é o O elemento tolerado é o eixo
Indica que o elemento médio é o
plano médio ou superfície ou linha média do pino!
elemento tolerado!
média do rasgo!

Nos exemplos acima, porque os elementos tolerados 💬 Nota


não são respectivamente a parede do pino e as faces
Para os propósitos desta norma, o termo
do rasgo? "eixo" e "plano médio" são utilizados para
elementos derivados de forma perfeita
(virtual), e os termos "linha média" e
R.: Porque a seta que parte do quadro de tolerância "superfície média" são utilizados para
está alinhada com a linha de cota do elemento elementos derivados de forma imperfeita
tolerado! (real).
72
Normalização, regras de representação e sistemática de Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Exemplos de Indicação do Elemento Tolerado – ASME Y14.5

73
Normalização, regras de representação e sistemática de Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Exercício:
Qual dos desenhos abaixo está em desacordo com a norma indicada?

74
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Tolerâncias Restritas
Restrição por tamanho da Restrição por tamanho e
região localização da região

ASME Y14.5M-1994

ASME Y14.5-2009

75
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Tolerâncias Restritas – Símbolo “Entre”

Indica que o perfil de superfície tolerado situa-se entre J e


K, incluindo a região indicada pela linha líder!

Indica em ambos os casos que a tolerância


de planeza vale para toda a região restrita
situada entre os vértices H, K, L e M.

76
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Unidades de Medida – ASME Y14.5 - 2018


 A unidade de medida deve ser adotada de acordo com a política de cada usuário;
 Segundo a norma ASME Y14.5M - 2009, a unidade linear de medição pode ser em milímetros ou
em polegadas;
 Quando todas as cotas do desenho estão numa mesma unidade, não é necessária a indicação da
unidade (milímetro ou polegada) junto à cota, mas o desenho deve conter uma nota definindo a
unidade adotada: “UNLESS OTHERWISE SPECIFIED, ALL DIMENSIONS ARE IN MILLIMETERS
(or IN INCHES)” (“A menos que especificado o contrário, todas as cotas estão em milímetros
(ou em polegadas”);
 Quando algumas cotas são em unidade diferente da unidade geral adotada, as mesmas devem
conter a indicação da unidade junto ao valor da cota, por ex.: .750 IN ou 11,5 mm;
 No caso do uso de polegadas, não é empregado o número zero antes do ponto decimal, por ex.:
.75 IN e 0.75 mm.

77
Tolerâncias de Forma
Retitude – Planeza – Circularidade - Cilindricidade
Capítulo 5
Interpretação e Representação de Tolerâncias
Tolerância de forma | Copyright CERTI

RETITUDE
Interpretação:

R1: Retitude de quaisquer linhas extraídas sobre a


superfície superior da peça, paralelas ao
plano de projeção no qual se encontra a
especificação.

R2: ZT definida por duas linhas paralelas distantes


entre si de 0,1 mm.

R3: Nenhum (todos os GL estão livres).

R4: Estão livres para seguir o elemento tolerado.

R5: Retitude.

a: qualquer distância
Fonte: ISO 1101:2017 79
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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RETITUDE

Interpretação:

R1: Retitude da linha média do cilindro externo.

R2: ZT cilíndrica com diâmetro de 0,08 mm.

R3: Nenhum (todos os GL estão livres).

R4: Estão livres para seguir o elemento tolerado.

R5: Retitude.

Fonte: ISO 1101:2017 80


Interpretação e Representação de Tolerâncias
Tolerâncias de forma | Copyright CERTI

PLANEZA

Interpretação:

R1: Planeza da superfície superior.

R2: Região entre dois planos paralelos distantes


entre si de de 0,08 mm.

R3: Nenhum (todos os GL estão livres).

R4: Estão livres para seguir o elemento

tolerado.

R5: Planeza (inclui retitudes).

Fonte: ISO 1101:2017 81


Interpretação e Representação de Tolerâncias
Tolerâncias de forma | Copyright CERTI

CIRCULARIDADE

Interpretação:

R1: Circularidade de quaisquer linhas


circunferenciais extraídas sobre a superfície
indicada.

R2: A ZT é definida pela região entre dois círculos


concêntricos e coplanares distantes
radialmente entre si de 0,03 mm.

R3: Nenhum (todos os GL estão livres).

R4: Estão livres para seguir o elemento tolerado.

R5: Circularidade.
seção
transversal

82
Fonte: ISO 1101:2017
Interpretação e Representação de Tolerâncias
Tolerâncias de forma | Copyright CERTI

Exercício:
A peça representada à direita atende a especificação de circularidade?

Especificação Peça

0,03
0,03 mm

19,95
20,00

Atende! (erro de circularidade = 0,025 mm)

83
Interpretação e Representação de Tolerâncias
Tolerâncias de forma | Copyright CERTI

Exercício:
A peça representada à direita atende a especificação de circularidade?

Especificação Peça

0,03
0,04 mm

19,92
19,92 20,00

Não atende! (erro de circularidade = 0,04 mm)


84
Interpretação e Representação de Tolerâncias
Tolerâncias de forma | Copyright CERTI

CILINDRICIDADE

Interpretação:
R1: Cilindricidade da superfície cilíndrica à direita do rebaixo.

R2: Região entre dois cilindros coaxiais distantes radialmente


entre si de 0,1 mm.

R3: Nenhum (todos os GL estão livres).

R4: Estão livres para seguir o elemento tolerado.

R5: Cilindricidade (inclui circularidade, retitude das geratrizes


e variação de diâmetro).

Fonte: ISO 1101:2017 85


Referências e
Sistemas de Referências
Capítulo 6
REFERÊNCIAS E Interpretação e Representação de Tolerâncias
SISTEMAS DE REFERÊNCIAS | Copyright CERTI

As Referências Orientam a Fabricação, Inspeção e


Montagem

Uniformização Fabricação Inspeção Montagem Fornecedores


de práticas
Redução de custos e
conflitos entre as áreas

87
REFERÊNCIAS E Interpretação e Representação de Tolerâncias
SISTEMAS DE REFERÊNCIAS | Copyright CERTI

Referências
As referências definem de onde partem as cotas e os ângulos da peça!

Graus de Liberdade

Graus de Liberdade a serem reduzidos ou eliminados na imobilização da peça:


Z

w
Três graus de translação;
u
Três graus de rotação;
v
X Y
💬 Nota
Os graus de liberdade devem ser imobilizados na sequência correta.
88
REFERÊNCIAS E Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Imobilização dos Graus de Liberdade de uma Peça


a) Imobilizados:
• Translação vertical (1)
3 graus 6 graus
• Nivelamento (2 rotações)
imobilizados imobilizados

b) Imobilizados:
• Translação horizontal (1) 5 graus
• Alinhamento (1 rotação) imobilizados

c) Imobilizado:
• Translação horizontal (1)

89
REFERÊNCIAS E Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Sistemas de Referência
Sequência de Especificação das Referências

90
(Fonte: ISO 5459, 1981)
REFERÊNCIAS E Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Imobilização dos Graus de Liberdade de uma Peça

São imobilizados
4 graus de
liberdade:
•2 de translação
•2 de rotação

91
REFERÊNCIAS E Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Exercício:
Quantos graus de liberdade são imobilizados por referências primárias
definidas em elementos geométricos Planos? Cilíndricos? Esféricos?
Cônicos?

a) Plano: 3 Cilíndrico: 3 Esférico: 3 Cônico: 4

b) Plano: 3 Cilíndrico: 4 Esférico: 3 Cônico: 4

c) Plano: 3 Cilíndrico: 4 Esférico: 3 Cônico: 5

(Fonte: QFM, Erlangen)

(Fonte: QFM, Erlangen)

92
REFERÊNCIAS E Interpretação e Representação de Tolerâncias
SISTEMAS DE REFERÊNCIAS | Copyright CERTI

Classes de Invariância – ISO 5459: 2011

Quaisquer superfícies são classificadas em 7


classes com base nos seus GLs invariantes, para
caracterização dos sistemas de referências.

Classes de invariância:
 Cilíndrica;
 Planar;
 Esférica;
 Em hélice;
 De revolução;
 Prismática;
 Complexa.

93
REFERÊNCIAS E Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Terminologia de Referências
Referência
(Teórica, perfeita e
conceitual. Pode ser um
ponto, eixo ou plano)

(Fonte: ISO 5459, 1981)

Elemento de
Referência Simulador do Elemento de Referência
(Real, imperfeito e físico)
(Real, imperfeito mas com qualidade de padrão e
físico. Pode ser uma superfície de uma placa,
superfície de um padrão, desempeno, mandril, etc.)

Referência Simulada
(Obtida a partir do elemento de referência e do simulador do elemento de
referência. Muito empregada na prática em processos de manufatura e inspeção)
94
REFERÊNCIAS E Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Aquisição da Referência Simulada


 O elemento de referência deve estar localizado de modo que a máxima distância entre ele e o simulador do
elemento de referência seja a menor possível.
 Além disso, os pontos de contato entre ambos não devem permitir a ocorrência de deslocamentos relativos.

Os desvios geométricos do elemento de referência podem prejudicar o atendimento a requisitos


funcionais. Assim sendo, é comum especificar tolerâncias geométricas para o mesmo.

95
REFERÊNCIAS E Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Simulador do Elemento de Referência


PINO FURO

96
REFERÊNCIAS E Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Simulador do Elemento de Referência


Exemplo: Referência sendo o eixo de um cilindro

97
REFERÊNCIAS E Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Sistemas de Referência em 3D
 Um grupo de duas ou três referências
individuais combinadas entre si;
 O sistema de referência é composto por
três planos mutuamente perpendiculares;
 Define a ORIGEM (FUNCIONAL).

Fonte: ASME Y14.5M, 1994


Fonte: ISO 5459, 1981
98
REFERÊNCIAS E Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Termos Utilizados na Inspeção com Máquinas de Medir por


Coordenadas
Nivelamento:
Geralmente definido pelo elemento de referência primário, ao imobilizar pelo menos dois GLs de
rotação.
💬 Nota

Uma esfera como referência primária imobiliza apenas 3 GL de translação

Alinhamento:
Corresponde à imobilização do terceiro grau de liberdade de rotação.

Origem:
Corresponde ao ponto teórico cujas três coordenadas de translação são
nulas

99
REFERÊNCIAS E Interpretação e Representação de Tolerâncias
SISTEMAS DE REFERÊNCIAS | Copyright CERTI

Representação de Referências (ISO 5459 e ASME Y14.5)

ISO 1101:2017

ISO 1101:2017

ISO 1101:2017
ASME Y14.5:2009
100
REFERÊNCIAS E Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Casos particulares de Representação de Referências

x,xx
Indica a referência em qualquer geratriz do furo
(linha longitudinal na parede do furo) Indica o eixo do furo como referência.

💬 Nota 💬 Nota

Tal representação não deve ser usada em desenhos ASME! Tal representação não deve ser usada em desenhos ISO!

101
REFERÊNCIAS E Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Hierarquia das Referências

Referência Primária: Referência Secundária: Referência Terciária:

• Indicada no 3º campo • Indicada no 4º campo • Indicada no 5º campo


• Tem prioridade na • Somente imobiliza graus • Somente imobiliza graus
imobilização de graus de de liberdade não de liberdade não
liberdade imobilizados pela imobilizados pelas
referência primária referências primária e
secundária

102
REFERÊNCIAS E Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Representação de Referências Formadas por Um ou Mais


Elementos

Indicação de referências comuns

103
REFERÊNCIAS E Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Representações Antigas - ISO 1101


• Norma ISO 1101:1983 – Se a sequência • Norma ISO 1101:2004
de dois ou mais elementos de referência
Recomenda a não
não é importante, as letras podem ser
utilização do
indicadas no mesmo campo.
procedimento anterior,
f 0,15 A B
pois o mesmo pode gerar
f 0,15 AB
ambiguidades em alguns
f 0,15 B A
casos.

104
REFERÊNCIAS E Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Exercício:
Localize e represente o sistema coordenado relacionado ao
quadro de tolerância 1:

Indica um eixo que sai da peça. 11


X Indica um eixo que entra na peça
(Fonte: ASME Y14.5M, 1994)
105
REFERÊNCIAS E Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Exercício:
Localize e represente o sistema coordenado relacionado ao quadro de tolerância 1:

11

Indica um eixo que sai da peça.

X Indica um eixo que entra na peça (Fonte: ASME Y14.5M, 1994) 106
REFERÊNCIAS E Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Local de Referência
 Regiões localizadas na peça que servem de local de contato com dispositivos de manufatura e
de inspeção para estabelecer as referências.
 Os locais de referência podem ser definidos por pontos, linhas ou áreas localizadas na peça.
 Bastante utilizados para peças maiores com acabamento superficial inferior ou em peças
flexíveis (ex.: fundidos, chapas, etc.)

107
REFERÊNCIAS E Interpretação e Representação de Tolerâncias
SISTEMAS DE REFERÊNCIAS | Copyright CERTI

Local de Referência
Exemplo 1 Representação

Linha de referência não fechada

ISO 5459:2011

(Fonte: ISO 5459, 1981) ISO 5459:1981


(Fonte: ISO 5459:2011)
108
REFERÊNCIAS E Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Indicação de Referências Comuns

Observar A-A no campo


destinado à indicação de
referências (novidade da
ISO 5459:2011)

109
REFERÊNCIAS E Interpretação e Representação de Tolerâncias
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ISO 5449:2011 - Locais de Referência

Identificação para locais de referência sobre


um mesmo elemento de referência:

Local de referência móvel:

Linha de referência fechada

Linha de referência não fechada

Fonte: ISO5459:2011 110


REFERÊNCIAS E Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Referência em uma secção de um cilindro

Fonte: ISO 5459:2011 111


REFERÊNCIAS E Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Local de Referência – Exemplo

Detalhe A

Fonte: ASME Y14.5, 2009


112
REFERÊNCIAS E Interpretação e Representação de Tolerâncias
SISTEMAS DE REFERÊNCIAS | Copyright CERTI

Local de Referência – Exemplo

113
Casos especiais
para referências
Capítulo 7
Interpretação e Representação de Tolerâncias
CASOS ESPECIAIS PARA REFERÊNCIAS | Copyright CERTI

Novidades na Tabela de Símbolos de


Modificadores para Indicação de Referências

Possibilidade de
representação junto à
referência!

Símbolos novos

Possibilidade de
representação junto à
referência!
115
Interpretação e Representação de Tolerâncias
CASOS ESPECIAIS PARA REFERÊNCIAS | Copyright CERTI

Definição mais completa dos tipos de Referência (DATUM)

3 GLs (Plano) 3 GLs (Ponto) 4 GLs (Eixo) 5 GLs (Eixo + Ponto)

Plano Cone
Esfera Cilindro

Prisma
Toro

5 GLs (Plano + Linha) 6 GLs (Plano + Linha + Ponto)


Cunha Conjunto Complexo
de furos (superfície composta)
Perfil
extrudado
linear 116
Fonte: adaptado de ASME Y14.5-2009
Interpretação e Representação de Tolerâncias
CASOS ESPECIAIS PARA REFERÊNCIAS | Copyright CERTI

Casos Especiais de Representação para Referências

a. Requisito de máximo material em superfície plana de referência


b. Representação do simulador do elemento de referência
c. Translação
d. Local de referência móvel (ISO e ASME)

Os quatro casos especiais são novidades da


ASME Y14.5-2009!

117
Interpretação e Representação de Tolerâncias
CASOS ESPECIAIS PARA REFERÊNCIAS | Copyright CERTI

Requisito de Máximo Material M

• É o modificador que estabelece a especificação na condição de máximo material


do elemento dimensional (MMC – Maximum Material Condition);
• Na condição de máximo material, o elemento tem forma perfeita e o máximo de
material permitido pela especificação de tamanho.

PINO MMC FURO MMC

• Quadro de tolerância:
 0,15 M AM B C
118
Interpretação e Representação de Tolerâncias
CASOS ESPECIAIS PARA REFERÊNCIAS | Copyright CERTI

a) Requisito de Máximo Material em Superfície Plana de


Referência
RMB na Referência B MMB na Referência B

• A distância do batente em B varia de 15.1 • Distância fixa em 15.1!


a 14.9, visando máximo contato • Pode haver mobilidade de giro
• Não há mobilidade! na referência B

💬 Nota

MMB em face plana somente quando for referência 2ª ou 3ª distante de um valor fixo da origem. 119
Interpretação e Representação de Tolerâncias
CASOS ESPECIAIS PARA REFERÊNCIAS | Copyright CERTI

Representação Similar em Desenho ISO

💬 Nota

Considerar para fins de fixação e inspeção um batente fixo a


15,1 mm da referência A
120
Interpretação e Representação de Tolerâncias
CASOS ESPECIAIS PARA REFERÊNCIAS | Copyright CERTI

b) Representação do Simulador do Elemento de Referência (S.E.R)


Representação da localização do S.E.R. Representação do tamanho do S.E.R.

 0.3 A B D [ 7.5]

• O diâmetro dentro do colchetes representa


o tamanho do S.E.R.
• No caso de rasgos, pode ser apresentada a
O símbolo [BSC] ou [BASIC] indica que o largura do S.E.R.
S.E.R. é localizado na cota básica

Estes recursos são utilizados principalmente quando o limite virtual (boundary) da especificação não é
suficientemente claro ou quando outro limite virtual foi definido no projeto.
121
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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c) Translação – Símbolo
• É aplicado quando se permite uma translação do simulador do elemento de referência
• Utilizado somente para referências formadas por elementos dimensionais e indicado após os
modificadores

Distância fixa Distância ajustável, visando pleno


de 5 mm! encaixe do simulador do elemento de
referência no rasgo! 122
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Exercício:
Assinale “V” ou “F”, respectivamente, conforme as afirmações abaixo estejam ou não
corretas: (F) A distância do batente em B é de 5 mm
(F) A distância do batente em B pode ser qualquer
Se a nota [BSC] fosse especificada junto à referência
(V) B, então o batente em B teria uma distância fixa de 5
mm

(F) Se o requisito MMB fosse especificado junto à


referência B, então o batente em B teria uma
Tolerância conforme ASME Y14.5-2018 distância fixa de 5.2 mm
Se o requisito MMB fosse especificado junto à
(V) referência B, então o batente em B teria uma
distância fixa de 5.1 mm
Distância do
batente Se o requisito MMB fosse especificado junto à
(F) referência B, então há mobilidade de giro para
distâncias de A a B menores que 5.1 mm 123
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d) Local de Referência Móvel

• Indica movimentação do simulador do


elemento de referência (SER)
• Uso obrigatório na ASME apenas quando o
movimento é não perpendicular à superfície
da peça
• Uso obrigatório na ISO quando há
movimentação do SER
• ASME: triângulo representado para esquerda
ou direita
• ISO: triângulo especifica a direção de
movimentação

Fonte: ASME Y14.5:2009 124


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Sistema de Referências Customizado


• Utilizado para redefinir os graus de liberdade imobilizados por cada elemento de um sistema de
referências
• Os eixos coordenados têm que ser apresentados em pelo menos duas vistas
• Os graus de liberdade imobilizados por cada referência são representados com letras minúsculas,
dentro de colchetes e após os modificadores
• Os graus de liberdade u, v e w referem-se, respectivamente, às rotações em torno dos eixos x, y e z.

• O cone imobiliza quatro graus de


liberdade
• A origem em Z é definida na face B 125
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Elemento de Contato: [CF]


[CF]: Contacting Feature – Elemento ideal de qualquer tipo que é diferente do elemento nominal em
questão e está associado com o correspondente elemento de referência.

O elemento associado em A não é


definido pelo cilindro e a
referência A não é o eixo do
cilindro!

Fonte: ISO 5459:2011 126


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Distância Variável: [DV]

[DV]: Variable Distance - Utilizado para referências comuns quando se deseja que a distância linear
entre os elementos de situação seja variável.

A localização relativa entre as


esferas de diâmetro 26 mm
está livre para variar.

127
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Indicação de Elementos de Situação [PT], [SL], [PL] e ><

Indica que somente a linha reta (eixo de A) é


necessário no conjunto de elementos de situação
(imobiliza 4 gl devido ao símbolo [SL] – classe de
invariância cilíndrica). Logo, a referência A não
trava a translação!

A ZT é orientada paralela à referência B e


distante de A da dimensão teoricamente exata.

💬 Nota

se fosse paralelismo, o símbolo >< seria omitido

128
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Símbolos [ACS] e [ALS]

[ACS]: “Any Cross Section” – Qualquer seção transversal


[ALS]: “Any Longitudinal Section” – Qualquer seção longitudinal

Há duas formas de representação: junto à referência e sobre o quadro de tolerância. A


interpretação do [ALS] é a mesma em ambas as formas. A indicação de [ACS] junto à referência
indica que os elementos de referência e tolerado estão na mesma seção. 129
Tolerâncias de orientação
Paralelismo – Perpendicularidade - Inclinação
Capítulo 8
Interpretação e Representação de Tolerâncias
TOLERÂNCIAS DE ORIENTAÇÃO | Copyright CERTI

Hierarquia dos Tipos de Controle – ASME Y14.5


Geral:
Tolerâncias de Forma: controlam apenas desvios de forma;
Tolerâncias de Orientação: controlam desvios de orientação e forma;
Tolerâncias de Localização: controlam desvios de localização, orientação e forma.

Para elementos de tamanho, as tolerâncias de posição , paralelismo ,


perpendicularidade e inclinação não controlam desvios de
forma!

💬 Nota

Na ISO, a hierarquia é conforme colocado em geral, sem exceções!


131
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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PARALELISMO

Interpretação:

R1: Paralelismo da linha média (eixo) do furo


menor.

R2: ZT cilíndrica com diâmetro de 0,03 mm.

R3: Ref A (x, y, u, v).

R4: ZT paralela a A (u, v). Os GL (x, y, z, w)


não são relevantes.

R5: Desenho ISO: paralelismo da linha média


em relação a A (inclui retitude). Desenho
ASME: paralelismo do eixo em relação a
A.
132
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PARALELISMO

Interpretação:

R1: Paralelismo de quaisquer linhas extraídas sobre a superfície


superior da peça, adquiridas paralelas à face B.

R2: Região entre 2 linhas paralelas distantes entre si de 0,02 mm.

R3: Ref A (z, u, v); Ref B (y, w).

R4: ZT orientada paralela a A (v) e projetada em plano


perpendicular a A (u) e paralelo a B (w). Os GL (x, y, z) não
são relevantes.
Fonte: ISO 1101:2017
R5: Paralelismo das linhas em relação a A (inclui retitude).
133
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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PARALELISMO

Plano
tangente

Interpretação: L
Planos
R1: Paralelismo do plano tangente à face superior. paralelos
R2: Região entre dois planos paralelos distantes L
entre si de 0.1 mm.
R3: Ref A (z, u, v).
R4: ZT paralela a A (u, v). Os GL (x, y, z, w) não são
relevantes.
R5: Paralelismo do plano tangente em relação a A. 134
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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PERPENDICULARIDADE

Interpretação:
R1: Perpendicularidade da face vertical.
R2: Região entre dois planos paralelos distantes entre si de 0,08 mm.
R3: Ref A (z, u, v).
R4: ZT perpendicular a A (v) e livre em (w). Os GL (x, y, z, u não são
relevantes.
R5: Perpendicularidade em relação a A (inclui planeza).
135
Fonte: ISO 1101:2017
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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PERPENDICULARIDADE

t = 0,01

Interpretação:
R1: Perpendicularidade da linha média (eixo) do cilindro externo.
R2: ZT cilíndrica com diâmetro de 0,01 mm.
R3: Ref A (z, u, v).
R4: ZT perpendicular a A (u, v). Os GL (x, y, z, w) não são relevantes.
R5: Desenho ISO: perpendicularidade da linha média em relação a A
(inclui retitude).
Desenho ASME: perpendicularidade do eixo em relação a A.
136
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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INCLINAÇÃO

Interpretação:
R1: Inclinação da linha média (eixo) do furo.

R2: Região entre 2 planos paralelos distantes entre si de 0,08 mm.


60°
R3: Ref A (z, u, v).

R4: ZT inclinada de A de 60 graus (v) e orientada por A (u). O GL (w) está


livre. Os GL (x, y, z) não são relevantes.

R5: Desenho ISO: inclinação da linha média em relação a A, na direção da


seta (inclui retitude).
Fonte: ISO 1101:2017
Desenho ASME: inclinação do eixo em relação a A, na direção da seta. 137
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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INCLINAÇÃO

Interpretação:
R1: Inclinação da linha média (eixo) do furo. 60°
R2: ZT cilíndrica com diâmetro de 0,1 mm.
B
R3: Ref A (z, u, v); Ref B (y, w).
R4: ZT inclinada 60 de A (v) em um plano perpendicular
a A (u) e paralelo a B (w). Os GL (x, y, z) não são
relevantes.
R5: Desenho ISO: inclinação da linha média em relação
a A (v = 60 graus) e retitude.
Desenho ASME: inclinação do eixo em relação a A
(v = 60 graus). 138
Tolerâncias de localização
Posição – Concentricidade – Coaxialidade - Simetria

Capítulo 9
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Posição de uma Cadeia de Furos


Exemplo: Interpretação:

Os eixos das zonas cilíndricas de tolerância são


(Fonte: ISO
5458:1998) perpendiculares ao plano de referência A.
140
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 0,1 mm (8x)

Especificação conforme ISO 8015 e ISO 1101-


2017

R1: Posição das linhas médias dos 8 furos.


R2: ZTs cilíndricas com diâmetro de 0,1 mm.
Interpretação R3: Ref A (z, u e v); Ref B (x e w).
do quadro de R4: ZTs paralela a A e B (u, w), orientada por A (v), distantes de A de 20 e 50
tolerância mm (z) e de B de 15, 45, 75 e 105 mm (x). O GL (y) não é relevante.
R5: Posição (inclui distâncias e paralelismos dos furos às faces A e B e
retitudes das linhas médias dos furos).

141
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Cálculo do Desvio de Posição


Fórmula para cálculo do desvio de posição:

 2. ( X Medido  X No min al ) 2  (YMedido  YNo min al ) 2

ZT Centro
nominal R  (0,05  0,10 )
2 2

-0,10
= 0,112 mm
Centro
Considerando que o furo ficou +0,05
medido
+0,05
deslocado do nominal no eixo X de
+0,05 mm e em Y de -0,10 mm
-0,10
+ Desvio posição = 2.R
Desvio posição = 0,224 mm
0,28 mm 142
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Exercício:
Ajude o inspetor da qualidade a decidir se o furo indicado atende ou não a
especificação:

Relatório de Medição:
Coord 1 = 105,04 mm
Coord 2 = 49,97 mm

R.:____________

143
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Posição entre os Furos de uma Cadeia com Indicação de


Referência
Exemplo: Interpretação:

Fonte: ISO 5458:1998 144


Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Posição entre os Furos de uma Cadeia sem Indicação de


Referência
Exemplo: Interpretação:

145
(Fonte: ISO 5458:1998)
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Exercício:
A peça representada à direita atende a especificação de posição?

Especificação Peça
3x  6,0 +0,1
-0,1

 0,6

19,9

20 40,6
Não Atende!
40
Desvio de posição = 0,7 mm
146
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Exercício:
A peça representada à direita atende a especificação de posição?

Especificação Peça
3x  6,0 +0,1
-0,1

 0,6

20,0

20 40,6

40
Atende! (erro de posição entre furos = 0,6 mm)
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Tolerâncias de Posição Bidirecional


Posição entre os Rasgos de uma Cadeia
Exemplo: Interpretação:

Fonte: ISO 5458:1998


148
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Tolerâncias de Posição Bidirecional


Posição entre os Furos de uma Cadeia

Exemplo: Interpretação:

Os planos paralelos que limitam a zona de tolerância


são perpendiculares ao plano de referência C e
paralelos aos planos de referência B e A.
Fonte: ISO 5458:1998 149
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Combinação de Tolerâncias de Posição


Exemplo: Interpretação (1):
R1: Posição da linha média dos quatro furos.
R2: ZTs cilíndricas com diâmetro 1,0 mm MMC.
R3: Ref A (z, u, v); Ref B (x, w); Ref C (y).
R4: ZTs perpendiculares a A (u, v), orientadas por B (w), distantes de
B (x) de 14 e 39 mm e distantes de C (y) de 10 e 48 mm. O GL
(z) não é relevante.
R5: Posição (inclui distâncias dos furos às ref. B e C e orientação do
conjunto de furos à ref B (w)).

Interpretação (2):
R1: Posição da linha média dos quatro furos.
R2: ZTs cilíndricas com diâmetro 0,2 mm MMC.
R3: Ref A (z, u, v).
(1) R4: ZTs perpendiculares a A (u, v) e distantes entre si de 25 e 38 mm.
(2) Os GL (x, y, w) estão livres. O GL (z) não é relevante.
Especificações
conforme ISO 8015 e
R5: Posição (inclui distâncias entre furos, perpendicularidades à
ISO 1101 referência A e retitudes das linhas médias dos furos).
150
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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(1)
(2)
Especificações
conforme ISO 8015 e
ISO 1101

151
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Combinação de Tolerâncias – Diferença ISO e ASME


“Uso de um único símbolo de tipo de controle para mais de uma tolerância”:

Interpretação ISO:
 Tolerâncias combinadas
 Interpreta-se da mesma forma como se houvessem símbolos individuais para cada especificação

Interpretação ASME:
 Tolerâncias compostas
 Somente a especificação de cima imobiliza graus de liberdade de translação

💬 Nota

Tolerâncias compostas são detalhadas no curso GD&T 2!


152
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Zonas de Tolerâncias no Controle de Posição

153
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Exercício:
Anote Verdadeiro (V) ou (F). Os seguintes parâmetros estão sendo controlados pelas tolerâncias de
posição no desenho abaixo:’
O diâmetro dos 4 furos, com tolerância de 0,1
( F ) mm;

As distâncias dos 4 furos em relação à origem,


( V) com uma tolerância de 0,3 mm;

As distâncias entre furos, com uma tolerância


( V) de 0,1 mm;

A perpendicularidade da linha média dos furos


( V)
em relação à C, com tolerância de 0,1 mm;

Especificações conforme ISO ( F ) A retitude da linha média dos furos, com


8015 e ISO 1101 tolerância de 0,3 mm;
A retitude da linha média dos furos, com
( V) tolerância de 0,1 mm.
154
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Tolerância de Posição de um Ponto


Definição da Zona de Tolerância: Representação/Interpretação:
A zona de tolerância é limitada por uma esfera de
diâmetro t se o valor de tolerância é precedido pelo
símbolo S. O centro da zona de tolerância esférica é
fixado pelas dimensões teoricamente exatas pelas
referências A, B e C.
Especificações
conforme ISO
a – referência A
8015 e ISO 1101
b – referência B
c – referência C
O centro extraído da esfera (medido numa peça) deve
estar dentro de uma zona esférica de diâmetro 0,3 mm,
cujo centro coincide com a posição teoricamente exata da
esfera, pelos planos de referência A e B, e pelo plano
médio da referência C.

💬 Nota

A definição do centro extraído de uma esfera ainda não está


Fonte: Figuras extraídas da norma ISO 1101:2017
normalizado.
155
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Concentricidade e Coaxialidade
Diferenças entre ISO 1101 e ASME Y14.5

ISO 1101:
• Coaxialidade – caso geral
• Concentricidade – quando especificado para uma ou mais seções da peça
• Admite-se o uso de RFS, MMR e LMR para os elementos tolerado e de
referência

ASME Y14.5:
• Na nova versão da norma (2018), não há mais o conceito de
concentricidade/coaxialidade

156
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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CONCENTRICIDADE
Interpretação:

R1: Concentricidade de quaisquer centros de círculos do


furo, em quaisquer seções transversais.

R2: ZT circular com diâmetro de 0,1 mm.

R3: Ref A (x, y, u, v).

R4: ZTs contidas em seções transversais perpendiculares


a A (u, v) e concêntricas ao eixo de A (x, y). Os GL (z,
w) não são relevantes.

R5: Concentricidade (distância diametral entre centros).


Especificações conforme ISO 8015 e ISO 1101

157
Fonte: ISO 1101:2017
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COAXIALIDADE

Interpretação:

R1: Coaxialidade da linha média do cilindro central.

R2: ZT cilíndrica com diâmetro de 0,08 mm.

R3: Ref A-B (x, y, u, v).

R4: ZT coaxial ao eixo comum A-B (x, y, u, v). Os


GL (z, w) não são relevantes.

t = 0,08
R5: Coaxialidade (distância e paralelismo em
relação ao eixo comum A-B e retitude).

Fonte: ISO 1101:2017


158
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Exercício:
Peça 0,05 mm

A peça representada à direita atende as


especificações? Justifique sua resposta!

14,98
7,45 Atende!
A Especificação
 0,04 A
Resposta:
0
15,0
0 -0,02
Não atende! O desvio de
coaxialidade é de 0,10 mm,
0
-0,10
7,50
enquanto a tolerância é 0,04 mm!
159
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Exercício:
Considerando o desenho abaixo, assinale com “X” a alternativa correta, com relação à
tolerância de inclinação

(a) A retitude da linha média do furo também é controlada se o


desenho for ASME
(b) A tolerância de inclinação é de 0,2 graus
(c) Não há distinção na interpretação de ISO e ASME para a
tolerância de inclinação
(d) A retitude da linha média do furo é controlada somente se o
desenho for ISO
(e) Se a tolerância fosse de posição, então a retitude da linha
média também seria controlada se o desenho fosse tanto ISO
quanto ASME
160
Interpretação e Representação de Tolerâncias
TOLERÂNCIAS DE LOCALIZAÇÃO | Copyright CERTI

Exercício:
Marcar com “X” os parâmetros controlados pelas
especificações assinaladas Especificações
conforme
ASME Y14.5

( ) Cilindricidade ( ) Posição do furo


( ) Retitude da linha ( ) Orientação em
média relação à ref A
Especificações
conforme ISO 8015

( ) Cilindricidade ( ) Planeza

( ) Retitude projetada da linha ( ) Retitude


média ( ) Posição em
( ) Posição do furo relação à ref C

( ) Orientação do furo em ( ) Orientação em


Especificações conforme
relação à ref A (90 graus) ASME Y14.5
relação à ref C
161
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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SIMETRIA

t/2
t = 0,08
Interpretação:

R1: Simetria da superfície média do rasgo.


R2: Região entre dois planos paralelos distantes entre si de 0,08 mm.
R3: Ref A (z, u, v).
R4: ZT paralela e centrada ao plano médio A (z, u, v). Os GL (x, y, w) não são relevantes.
R5: Simetria (distância vertical e paralelismo em relação à A e planeza da superfície média).
Fonte: ISO 1101:2017 162
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Simetria e Posição – Especificação Bidirecional


Interpretação simultânea para os dois quadros:

R1: Localização da linha média do furo através de


simetria e posição.
R2: ZT prismática com dimensões de 0,3 mm e 1,0 mm
na vertical e horizontal, respectivamente.
R3: Especificações independentes - Ref A (z, u, v); Ref B
(x, v, w).
R4: ZT paralela a A e B (u, w), orientada por A e B (v),
distante de A de 0 mm (z) e distante de B de 25 mm
Especificações (x).
conforme ISO 8015 e
ISO 1101 R5: Distâncias e paralelismos em relação a A e B e
retitudes projetadas nos planos de referência A e B.
Fonte: Figura extraída da norma ISO 3650:1998

163
Tolerâncias de perfil
Perfil de linha qualquer - Perfil de superfície qualquer

Capítulo 10
Interpretação e Representação de Tolerâncias
TOLERÂNCIAS DE PERFIL | Copyright CERTI

PERFIL DE LINHA QUALQUER

Interpretação:

R1: Perfil de quaisquer linhas extraídas na superfície


superior da peça, paralelas ao plano de projeção no
qual se encontra a especificação.

R2: Região entre duas linhas equidistantes de 0,04


mm, obtidas por “offset” do perfil nominal.

R3: Nenhum (todos GLs livres).

R4: Estão livres para seguir o elemento tolerado.

R5: O perfil de linha indicado controla apenas o desvio de


forma.
Fonte: ISO 1101:2017

165
Interpretação e Representação de Tolerâncias
TOLERÂNCIAS DE PERFIL | Copyright CERTI

PERFIL DE SUPERFÍCIE QUALQUER

Interpretação:

R1: Perfil da superfície superior.

R2: Região entre duas superfícies equidistantes de 0,02 mm, obtidas por “offset” do perfil nominal.

R3: Nenhum (todos GLs livres).

R4: Estão livres para seguir o elemento tolerado.

R5: Desvio de forma do perfil de superfície (inclui desvio de forma de perfil de linha).
166
Fonte: ISO 1101:2017
Interpretação e Representação de Tolerâncias
TOLERÂNCIAS DE PERFIL | Copyright CERTI

PERFIL DE SUPERFÍCIE QUALQUER

Interpretação:

R1: Perfil da superfície superior.


R2: Região entre duas superfícies equidistantes de 0,1 mm, obtidas por “offset” do perfil nominal.
R3: Ref A (z, u, v).
R4: ZT orientada em relação a A (u, v) e distante de 50 mm no topo em relação a A (z). Os GL (x, y)
estão livres e o GL (w) não é relevante.
R5: Localização do perfil de superfície (distância e orientação do perfil em relação a A e forma do perfil).
Fonte: ISO 1101:2017 167
Interpretação e Representação de Tolerâncias
TOLERÂNCIAS DE PERFIL | Copyright CERTI

Perfil de Linha e Superfície Qualquer (Contorno Total, Contorno


Global)
Perfil de Linha Perfil de Superfície Perfil de Superfície
Contorno Total Contorno Total Contorno Global
ASME Y14.5-2018
ISO 1101 2017

Controle simultâneo de Controle simultâneo de Controle simultâneo de todo


todo o contorno de linha todo o contorno superficial o contorno superficial da
da peça (360), em da peça (360), na vista b peça (360), independente
quaisquer seções onde se encontra a da vista onde se encontra a
transversais especificação especificação

Nota: as superfícies Nota: todas as


“a” e “b” não são superfícies são
controladas! controladas!
a
168
Interpretação e Representação de Tolerâncias
TOLERÂNCIAS DE PERFIL | Copyright CERTI

Exemplo de Aplicação do Contorno Global (All Over)

ASME Y14.5-2009 ASME Y14.5M-1994 e ASME Y14.5-2009

169
Fonte: adaptado de Paul Drake
Interpretação e Representação de Tolerâncias
TOLERÂNCIAS DE LOCALIZAÇÃO | Copyright CERTI

Exercício:
Assinale “V” ou “F”, respectivamente, conforme as afirmações abaixo estejam
ou não corretas:
Se o requisito MMB fosse especificado
(F) junto à referência B, então o batente em B
teria uma distância fixa de 5.2 mm

(V) Se o requisito MMB fosse especificado


junto à referência B, então o batente em B
teria uma distância fixa de 5.1 mm

Tolerância
conforme ASME (F) Se o requisito MMB fosse especificado
Y14.5-2009 junto à referência B, então há mobilidade
Distância do de giro para quaisquer distâncias de A a B
batente
menores que 5.1 mm

170
Tolerâncias de batimento
Batimento circular radial - Batimento circular axial - Batimento
circular em cone - Batimento total radial - Batimento total axial

Capítulo 11
Interpretação e Representação de Tolerâncias
TOLERÂNCIAS DE BATIMENTO | Copyright CERTI

BATIMENTO CIRCULAR
A tolerância de batimento circular representa a
máxima variação permitida para o elemento
tolerado durante uma revolução completa em
torno do eixo de referência, sem deslocamento
axial relativo entre a peça e o instrumento de
medição.

A tolerância de batimento circular aplica-se separadamente para todas as


posições de medição. Os desvios de batimento circular podem incluir desvios de
circularidade, coaxialidade, perpendicularidade ou planeza. A superposição
destes desvios não deve exceder a tolerância especificada.
172
Interpretação e Representação de Tolerâncias
TOLERÂNCIAS DE BATIMENTO | Copyright CERTI

BATIMENTO CIRCULAR RADIAL


Interpretação:

R1: Batimento circular radial de linhas


circunferenciais sobre o cilindro maior em
quaisquer seções transversais paralelas a B.

R2: Região entre dois círculos concêntricos e


coplanares distantes radialmente entre si de
0,1 mm.

R3: Ref B (z, u, v); Ref A (x, y) - (Nivelamento: B ;


Origem: B,A).

R4: ZT orientada paralela a B (u, v) e centrada em


A (x, y). Os GL (z, w) não são relevantes.

R5: Batimento circular radial (inclui coaxialidade da


linha média em relação ao eixo formado por A
e circularidade). Fonte: ISO 1101:2017 173
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BATIMENTO CIRCULAR AXIAL


Interpretação:
R1: Batimento circular axial de linhas circulares sobre à face
indicada, em qualquer posição radial.
R2: Região entre dois círculos paralelos afastados
axialmente entre si de 0,1 mm.
R3: Ref D (x, y, u, v).
R4: ZT perpendicular a D (u, v) e centrada em D (x, y). Os GL
(z, w) não são relevantes.
R5: Batimento circular axial (inclui desvios de orientação e
forma das linhas circulares).

💬 Nota
a – referência D
b – zona de tolerância
Não controla perpendicularidade e planeza.
c – qualquer diâmetro
Fonte: ISO 1101:2017
174
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BATIMENTO CIRCULAR EM CONE


Interpretação:
R1: Batimento circular de qualquer linha
circunferencial extraída obtida em uma seção
cônica centrada no eixo de referência C e avaliada
perpendicular à geratriz do cone.
R2: Região entre dois círculos afastados entre si de
0,1 mm dentro de uma seção cônica centrada na
referência C.
R3: Ref C (x, y, u, v).
R4: ZT orientada (u, v) e centrada (x, y) na referência
C. Os GL (z, w) não são relevantes.
R5: Batimento circular (inclui desvios de coaxialidade
e forma de linhas circunferenciais avaliadas
perpendicularmente à geratriz do cone).
Fonte: ISO 1101:2017 175
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BATIMENTO TOTAL RADIAL


Interpretação:

R1: Batimento total da superfície cilíndrica


central.

R2: Região entre dois cilindros coaxiais


afastados radialmente entre si de 0,1
mm.

R3: Ref A-B (x, y, u, v).

R4: ZT orientada (u, v) e centrada (x, y) em A-


B. Os GL (z, w) não são relevantes.

R5: Batimento total radial (inclui coaxialidade


da linha média e cilindricidade).

Fonte: ISO 1101:2017


176
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BATIMENTO TOTAL AXIAL


Interpretação:

R1: Batimento total da face plana indicada.

R2: Região entre dois planos paralelos afastados


axialmente entre si de 0,1 mm.

R3: Ref D (x, y, u, v).

R4: ZT perpendicular ao eixo de referência D (u, v).


Os GL (x, y, z, w) não são relevantes.

R5: Batimento total axial (inclui


perpendicularidade e planeza).

Fonte: ISO 1101:2017


177
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Exercício:
Verifique se você concorda com as declarações da equipe abaixo:

1) Estas duas especificações só


podem ser medidas numa
máquina de medir por
coordenadas!

R.: NÃO!

3) Acho que seria bom


2) Acho que é possível medir as medir a face junto à
duas características com borda e também em
relógio, zerando uma única vez outras posições, incluindo
para cada característica! o centro!

R.: OK! R.: OK!


178
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Exercício:
Para o desenho abaixo, identifique as afirmações incorretas na próxima página:

179
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Exercício: Identifique as afirmações incorretas:


1) As tolerâncias de posição dos furos menores
4) O sistema coordenado para controlar a
também controlam o paralelismo destes furos em
posição do furo da direita fica inclinado
relação às faces de referência D ou E, aquela que
no desenho mecânico!
estiver mais próxima!

2) A tolerância de inclinação na
verdade refere-se a uma
tolerância de 5) Podemos controlar as tolerâncias de perfil
perpendicularidade! de D e E como se fossem tolerâncias de
posição de superfície plana!

3) O quadro de controle de posição


do furo da esquerda diz que o 6) A referência B poderia ter sido omitida nos
furo tem que estar distante de A quadros de tolerância, com exceção da
de 33.9 mm e distante de E de tolerância geral!
3.8 mm!
Modificadores da Condição
de Material
Requisito de Máximo Material - Requisito de Mínimo Material - Requisito
de Independência do Elemento Dimensional

Capítulo 12
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Requisito de Máximo Material M

 É o modificador que estabelece a especificação na condição de máximo material do elemento


dimensional (MMC – Maximum Material Condition);
 Na condição de máximo material, o elemento tem forma perfeita e o máximo de material
permitido pela especificação de tamanho.

PINO MMC FURO MMC

• Quadro de tolerância: f 0,15 M AM B C 182


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Peça

Contra-Peça

183
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Ø 2,0 (Zona de Tolerância da posição entre pinos)


Contra-Peça
Ø 15,0 (MMC Pino)

70,0

Ø 17,0
(Círculo envoltório
gerado no pino
pela tolerância
dimensional e de
posição)
184
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Ø 2,0 (Zona de Tolerância da posição entre furos)

Peça
Ø 19,0 (MMC Furo)

70,0

Ø 17,0

(Círculo envoltório
gerado no furo pela
tolerância dimensional e
de posição)
185
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Ø 2,0 (Zona de Tolerância da


Peça posição entre furos)

Ø 19,0 Furo (MMC)

70,0
(Círculo envoltório
gerado no pino pela
tolerância
dimensional e de Env pino
posição) Ø 17,0 Ø 17,0

Círculo envoltório
gerado no furo pela
tolerância dimensional
e de posição

186
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Ø 2,0 (Zona de Tolerância da


Peça posição entre furos)

Ø 21,0 Furo (MMC)

70,0
(Círculo envoltório
gerado no pino pela
tolerância
dimensional e de Env pino
posição) Ø 17,0 Ø 19,0

Círculo envoltório
gerado no furo pela
tolerância dimensional
e de posição

1,0 mm Folga Radial


Bônus de tolerância 2 mm 187
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Peça Env pino


Ø 17,0 Ø 19,0
Círculo envoltório
gerado no furo pela
tolerância dimensional e
de posição

(Círculo envoltório
gerado no pino pela
tolerância dimensional
e de posição)

Ø 4,0 (Zona de Tolerância de


posição entre furos)
= Tolerância + Bônus

Ø 21,0 Furo (MMC)


70,0

188
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Peça
Bônus Ø ZT
Ø Furo
(Ø Furo - Ø Furo MMC) Furos

19,0 (MMC) 0,0 2,0

19,5 0,5 2,5


20,0 1,0 3,0
20,5 1,5 3,5
21,0 2,0 4,0
Contra-Peça
Ø Eixo Bônus Ø ZT
(Ø Pino MMC - Ø Pino) Pinos
13,0 2,0 4,0

13,5 1,5 3,5

14,0 1,0 3,0

14,5 0,5 2,5

15,0 (MMC) 0,0 2,0 189


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Exemplo de Condição Virtual utilizando o Requisito de Máximo


Material (MMR) - Furo

Furo  30,1 mostrado Campo de tolerância de


em 4 posições extremas posição  0,1 na condição
de máximo material (MMC)

 30,1 Dimensão de máximo material do elemento

LIMITE DE CONDIÇÃO VIRTUAL -  0,1 Tolerância na condição de máximo material (MMC)

 30,0 Condição virtual (limite interno)

190
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RETITUDE
Interpretação 1:
R1: Retitude da linha média do cilindro central.
R2: ZT cilíndrica com diâmetro de 0,4 mm MMC.
R3: Nenhum (todos os GL estão livres).
R4: Estão livres para seguir o elemento tolerado.
R5: Retitude.

Interpretação 2: A superfície cilíndrica não pode


violar a CV externa de 12,4 mm

Fonte: ISO 2692 - 1988


191
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Resumo das Características do Requisito de Máximo Material

• Permite bônus de tolerância (uso eficiente


das tolerâncias);
• Permite uso de gabaritos funcionais;
• Assegura intercambiabilidade;
• Deve ser aplicada a elementos
dimensionais;
• MMR descreve realidade física no processo
de montagem.

192
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Exercício:
Que peças do lote piloto
atendem as especificações?

a) b) c) d)

0,08 0,20 0,02 0,21


 50  50,1  49,98  50,13

R.: Atende R.: Não atende R.: Não atende R.: Atende

Fonte: ISO 2692 - 1988


193
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Exercício:
Que peças do lote piloto atendem as especificações ao lado?

a)

45 R.: Atende

b)

45
R.: Não atende

194
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Importância da Condição Virtual


Conceito fundamental para a interpretação de tolerâncias GD&T quando são utilizados
modificadores de material junto à tolerância ou referências.
Consiste no limite virtual permitido para uma determinada especificação, resultante do efeito
combinado das variações admissíveis geométricas e de tamanho.

195
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Condição Virtual e Condição Resultante para MMR


Elemento Interno Elemento Externo

CV  MMC  Tol.geomMMC
CV  MMC  Tol.geomMMC
OB  Re al . Envelope  Tol.geom.
IB  Re al . Envelope  Tol. geom.
OB: Outer Boundary
IB: Inner Boundary

Condição Virtual (CV): Valor constante que define a borda limite de variação com foco na montagem.
Condição Resultante (CR): Valor limite que define a outra borda (externa para furo, interna para pino).
Fonte: adáptado de ASME Y14.5M, 1994 196
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Exemplo de Aplicação 1
As especificações de peça e contra-peça abaixo
permitem 100 % de montagem?

Fórmula para o furo: CV  MMC  TolPos. MMC

Fórmula para o pino: CV  MMC  TolPos. MMC

Interferência!

197
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Exercício:
Responda as três perguntas considerando o
desenho abaixo:
a) Qual o maior erro de posição admissível entre
furos se os furos saírem com 3,1 mm de diâmetro?

R= 0,3 mm

b) Se o furo inferior esquerdo sair a 14 mm de B e


a 10,5 mm de C, qual o seu desvio de posição?

R= 1,0 mm

c) Qual a tolerância a considerar no item “b”, se o


furo saiu com 3 mm de diâmetro?

R= 1,0 mm
Especificações conforme ISO 8015 e ISO 1101
198
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Requisitos de Material nas Referências

 Quando as referências são modificadas pelo requisito de Máximo Material, a própria


referência e os elementos que estão sendo controlados em relação a ela, podem se
deslocar com relação ao eixo ou plano médio.

 Assim, o sistema coordenado não estará fixo quando os tamanhos dos elementos de
referência se aproximarem do limite virtual de mínimo material.

 Representa a condição real de montagem entre peça e contra-peça, considerando a


Mobilidade resultante entre as peças.

199
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COAXIALIDADE
Indicação no Desenho Interpretação

Especificações conforme ASME


Y14.5-2009

200
Fonte: adaptado da norma ISO 2692 - 1988
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COAXIALIDADE
Indicação no Desenho Interpretação

Especificações conforme ASME Y14.5-2009

Fonte: adaptado da norma ISO 2692 - 1988


201
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Exercício:
Peça
A peça representada à direita atende as especificações?
Justifique sua resposta! 0,05 mm

Especificação
A  0,04 M A M
7,45 Atende!
14,98

0
15,00
-0,02 Resposta:

7,50 0 Atende as especificações,


Especificações conforme
ISO 8015 e ISO 1101
-0,10 graças ao bônus de tolerância
e à mobilidade na referência!
202
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Controle de Especificações com MMB (nas referências)

Tec-Ease Tec-Ease

Tolerância conforme ASME Y14.5-2009 203


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Gabarito de Papel - (Paper Gage)

Origem X,Y escolhida Todos os furos no diâmetro


Peça de máximo material!
Nº 1

fabricada X
Nº 3

Nº 2

Paul Drake 204


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Exercício: Avalie a conformidade (1)


Desenho

1.600

Paul Drake Peça fabricada:

Diâmetro efetivo de montagem = 1.252 IN


Diâmetro na condição virtual = 1.248 IN
Mobilidade =.004 IN
205
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Tolerância Y
Nº1= 0,009

Tolerância
Nº2=0,010

Nº 2

Tolerância
Nº3=0,011

Nº 1

X
Nº 3

206
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Caso Especial – Restrição do Bônus de Tolerância

No exemplo ao lado:
• A tolerância de perpendicularidade varia de 0
a 0.1 no máximo
• A tolerância é 0 quando o diâmetro do furo
for menor ou igual a 50.00 (condição de
máximo material)
• A tolerância é de 0.1 quando o diâmetro do
furo for maior ou igual a 50.1 Tolerância conforme ASME Y14.5-2018

207
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Campo de Tolerância 0 em Máximo Material


• Especificação cada vez mais utilizada em desenhos ASME e que também pode ser utilizada em
desenhos ISO
• A tolerância geométrica é nula somente quando o elemento está na dimensão de máximo material.
Seu valor depende da tolerância dimensional e do diâmetro efetivo do elemento tolerado

Para Furos: Tol geom = Efetivo - MMC


Para Pinos: Tol geom = MMC - Efetivo
 0.1

 = 27 mm
Tol geom = 0 mm
 = 29 mm
Tol geom = 2 mm

Tec-Ease
208
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Uso da especificação 0
A especificação 0 é utilizada quando se deseja maximizar as tolerâncias dimensionais e geométricas
associadas a requisitos de montagem

209
Peças aprovadas Paul Drake
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Maximização da tolerância geométrica


Características:
Como proceder para
•Mesmo  LMC
maximizar uma tolerância
•Mesma CV (tol geom tol )
geométrica para 0 ?

Exemplos:
2.86 2.86
 2.74  2.60
FURO
 0.14 A B C 0 A B C

2.46 2.60
 2.34  2.34
PINO
 0.14 A B C 0 A B C
210
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Requisito de Mínimo Material L

 LMC (Least material condition) ou LMR (Least material requirement);


 Estabelece que a tolerância geométrica informada no desenho vale na condição de mínimo
material do elemento de tamanho;
 Muda a interpretação do Envelope (desenhos ASME) – forma perfeita do elemento de tamanho
quando na condição de mínimo material.

PINO LMC FURO LMC

Quadro de tolerância:  0,20 L A B C


211
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Cilindro
Externo

Furo

212
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50
Cilindro Ø 30 (LMC) Furo 50
Externo Ø 20 (LMC)

50 50
Ø 1,5 Ø 1,0
(Tol Ø do Cil.) (Tol Ø do Furo)

Ø 28,5

Ø 21,0

Círculos envoltórios gerados pelas


tolerâncias dimensionais e de posição 213
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Dados do Furo:
•Ø = 20 mm Ø 28,5
•Tol Ø = 1,0 mm (Círculo envoltório p/ o cilindro
externo)
Ø 21,0
(Círculo envoltório p/ o furo)
Dados do Cil Ext:
• Ø = 30 mm
Ø 28,5
• Tol Ø = 1,5 mm

3,75 mm
Espessura Mínima de Parede
214
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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50 50
Furo Ø 19 (MMC) Furo Ø 19 (MMC)

50 50
Ø 1,0 Ø 2,0
(Tol Ø do Furo) (Tol Ø do Furo)

Simulação
desconsiderando o bônus
de tolerância!

Ø 20,0 Ø 28,5 (Envoltório do Ø 21,0 Ø 28,5 (Envoltório do


(Envoltório cilindro externo) (Envoltório cilindro externo)
do furo) do furo)

Espessura mínima de
Espessura mín. de
parede!
parede!
4,25 mm 3,75 mm 215
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Cilindro Bônus
Externo Ø Cilindro (Ø ZT Cilindro)
(Ø Cil. - Ø Cil.LMC)

31,5 1,5 Ø 3,0

31,0 1,0 Ø 2,5

30,0 (LMC) 0,0 Ø 1,5

Furo Ø Furo Bônus (Ø ZT Furo)


(Ø Furo LMC - Ø Furo)

20,0 (LMC) 0,0 Ø 1,0

19,5 0,5 Ø 1,5

19,0 1,0 Ø 2,0

216
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Condição Virtual e Condição Resultante para LMR


Elemento Interno Elemento Externo

CV  LMC  Tol.geomLMC CV  LMC  Tol.geomLMC


IB  Re al . Envelope  Tol.geom. OB  Re al . Envelope  Tol. geom.
IB: Inner Boundary OB: Outer Boundary

Condição Virtual (CV): valor cte que define a borda limite com foco na preservação de material
Condição Resultante (CR): valor limite que define a outra borda (interna para furo, externa para pino)
217
(Fonte: adaptado de ASME Y14.5M, 1994)
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Exemplo de Aplicação de LMR

💬 Nota

Detalhe destacando a função do modificador, assegurando a


espessura mínima da parede .

(Fonte: ASME Y14.5, 2009)


218
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Exemplo de Aplicação de LMR

💬 Nota

Detalhe destacando a função do modificador,


assegurando a espessura mínima da parede .

Fonte: ASME Y14.5, 2009 219


Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Exemplos de Aplicação de LMR

💬 Nota

Detalhe destacando a função do modificador,


assegurando a espessura mínima da parede .

220
Fonte: ASME Y14.5, 2009
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Exemplo de Aplicação 2
Quanto pode variar a espessura de parede?
Fórmulas para o pino:
CV  LMC  Tol Pos. LMC
CR  MMC  Tol Pos.MMC

Fórmulas para o furo:


CV  LMC  Tol Pos. LMC
CR  MMC  Tol Pos.MMC

CVPino  CVFuro CRPino  CRFuro


Esp.Mín  Esp.Máx 
2 2
221
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Elemento Dimensional Externo com LMR Esp.Mín


CVPino  CVFuro
2
Diâmetro Tolerância CV   LMC  TolPos . LMC CR  MMC  Tol Pos.MMC
28.50 20.25
Esp.Mín
30.0 1.5 28.5 *** 2
31.5 3.0 *** 34.5 EspMín = 4.125 mm

Elemento Dimensional Interno com LMR CRPino  CRFuro


Esp.Máx
Diâmetro Tolerância 2
CV   LMC  Tol Pos . LMC CR  MMC  Tol Pos.MMC
34.5018.75
19.5 0.75 *** 18.75 Esp.Máx
2
20.0 0.25 20.25 *** EspMáx = 7.875 mm

222
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Resumo das Características do Requisito de Mínimo Material

• Permite bônus de tolerância (uso eficiente


das tolerâncias);
• Assegura espessura mínima de parede;
• Não possibilita o uso de gabaritos
funcionais;
• Não assegura intercambiabilidade;
• Deve ser aplicada a elementos dimensionais.

223
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Requisito de Reciprocidade
• É utilizado somente em desenhos ISO e apenas para
elementos tolerados.
• Para aplicações de montagem, o requisito de reciprocidade
traz os mesmos benefícios da especificação 0

• Além do bônus para a tolerância geométrica (pela


especificação de MMR ou LMR), o requisito de
reciprocidade também permite um bônus para a tolerância
de tamanho, quando o desvio geométrico do elemento
tolerado é pequeno.

Se coaxial. = 0, então o diâmetro do pino


pode variar de 17,3 a 18,10 mm.
Interpretação:
Se coaxial. = 0.2 , então o diâmetro do
pino pode variar de 17,30 a 17,90.
224
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Requisito de Reciprocidade (ISO)


PEÇA: CONTRA-
PEÇA:

225
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Uma Especificação de Reciprocidade pode ser convertida em uma


Especificação de 0 e Vice-Versa

Passos p/
conversão:
• Mesmo  LMC
• Mesma CV (tol. Geom. tol )


226
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Exercício:
Exercício:
+0,8
0 B 18,1 0

Como fica a conversão


para 0 nesse caso?

227
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Requisito de Reciprocidade e de Mínimo Material


• Para aplicações de “preservação de material da peça”, o requisito de reciprocidade traz os mesmos
benefícios da especificação 0

Interpretação:

Se desvio de posição = 0, então o diâmetro terá


um bônus de tolerância de 0,1 mm, podendo
variar de 35,0 a 35,2 mm. 228
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Requisito de Independência do Elemento Dimensional S

• É o modificador que estabelece a especificação na condição de independência do


elemento dimensional (RFS - Regardless of Feature Size);

• O modificador estabelece que a tolerância geométrica não depende do tamanho do


elemento dimensional – não permite bônus de tolerância;

• Histórico:
- ISO 1101(versões 1983 e 2004) – não existe simbologia específica
- ANSI Y14.5M(1982) – obrigatório o símbolo S para tolerâncias de posição
- ASME Y14.5M(1994) – não é necessário o símbolo S (regra 2 ASME), mas
ainda pode ser utilizado para tolerâncias de posição
- ASME Y14.5(2009) – abolido o símbolo S

• Atualmente, a condição RFS está implícito em todas as tolerâncias geométricas que não
tenham símbolo de modificador da condição de material.

229
Interpretação e Representação de Tolerâncias
Modificadores da Condição de Material | Copyright CERTI

Exercício:
Ajude o projetista a entender as implicações de se utilizar os
modificadores , e RFS junto à especificação, respondendo Sim
ou Não para as dúvidas abaixo.

Sim
____: facilita a inspeção?
Não
____: , e RFS permitem um
? aumento da tolerância?
?
RFS? Não
____: Com , se o furo sair com 10 mm, a
tolerância fica em 0,3 mm?
Sim
____: Com RFS, se o furo sair com 10 mm,
a tolerância fica em 0,2 mm?
Não
____: Com , se o furo sair com 10 mm,
a tolerância fica em 0,2 mm?

230
Expansão do conceito de Envelope
para os Modificadores de material
– MMR E LMR
Capítulo 13
EXPANSÃO DO CONCEITO DE ENVELOPE PARA OS Interpretação e Representação de Tolerâncias
MODIFICADORES DE MATERIAL – MMR E LMR | Copyright CERTI

Expansão do Conceito de Envelope


•Sem restrição (1) 1
(Unrelated actual
De acoplamento mating envelope)
(Mating envelope) •Orientação (2) 2
3
•Com restrição
(Related actual
mating envelope) •Localização (3)
Envelope
4
•Sem restrição (4)
(Unrelated actual minimum
material envelope) 5
6
De mínimo material •Orientação (5)
(Minimum material •Com restrição
envelope) (Related actual •Localização (6)
minimum material
envelope)
232
EXPANSÃO DO CONCEITO DE ENVELOPE PARA OS Interpretação e Representação de Tolerâncias
MODIFICADORES DE MATERIAL – MMR E LMR | Copyright CERTI

Expansão do Conceito de Envelope

Envelope de Acoplamento Envelope de Mínimo Material

Envelope de mínimo
Sem Restrição material sem restrição

Com Restrição de Com Restrição de


Perpendicularidade Perpendicularidade

233
EXPANSÃO DO CONCEITO DE ENVELOPE PARA OS Interpretação e Representação de Tolerâncias
MODIFICADORES DE MATERIAL – MMR E LMR | Copyright CERTI

Requisitos de Material

Requisito de independência do elemento dimensional


(RFS – Regardless of feature size)
p/ elementos Requisito de máximo material
tolerados (MMC – Maximum material condition) Bônus de
tolerância!
Requisito de mínimo material
Requisitos de
LMC – Least material condition
material
Requisito de independência do limite virtual
RMB – Regardless of material boundary
p/ elementos de Requisito de máximo material Mobilidade do
referência MMB - Maximum material boundary sistema de
referência!
Requisito de mínimo material
LMB - Least material boundary

234
Considerações especiais para
Tolerâncias de Posição e Perfil
Capítulo 14
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS PARA TOLERÂNCIAS DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Conicidade – Representação com Tolerância de Perfil

A superfície cônica (forma e inclinação) deve se A superfície cônica (forma, orientação e localização)
situar dentro da tolerância de perfil de 0.02 mm. deve se situar dentro da ZT de perfil de 0.02 mm,
O diâmetro deve atender a tolerância que é coaxial a A e distante 18 mm de B. O diâmetro
dimensional de +/-0.2 mm. deve atender a tolerância dimensional de +/-0.2 mm. 236
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS PARA TOLERÂNCIAS DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Tolerâncias de Posição para Elementos Não Circulares com MMR

● Aplicação típica: elementos de montagem na forma de oblongos, furos em “D”, etc.


● O MMR (requisito de máximo material) direciona o controle para a condição virtual
do elemento (limite virtual de máximo material).
● A nota “Boundary” pode ser utilizada para enfatizar que o controle se dá na condição
virtual (seu uso não é necessário!).
● A especificação de MMR para o elemento tolerado permite o uso de gabaritos
funcionais no controle.
● Nenhum ponto da superfície da peça poderá ultrapassar o limite da condição virtual,
cuja forma é idêntica à nominal e cujo tamanho é igual à dimensão da condição
virtual do elemento tolerado

237
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS PARA TOLERÂNCIAS DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
POSIÇÃO E PERFIL | Copyright CERTI

Exemplo de Especificação de Oblongos

238
Fonte: ASME Y14.5-2009
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS PARA TOLERÂNCIAS DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Interpretação

239
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS PARA TOLERÂNCIAS DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Exemplo de Especificação de um Perfil Qualquer


Interpretação

240
Fonte: ASME Y14.5
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS PARA TOLERÂNCIAS DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Tolerâncias Compostas
• ISO: não existe o conceito de tolerâncias compostas!

=
• ASME: conceito existente desde a norma de 1994!


Um único símbolo para mais de uma TOLERÂNCIAS
linha de especificação COMPOSTAS

241
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS PARA TOLERÂNCIAS DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
POSIÇÃO E PERFIL | Copyright CERTI

Tolerâncias Compostas
Tolerâncias compostas são utilizadas para posição ou perfil de um conjunto de elementos
tolerados
Dão mais liberdade ao projetista para refinar as tolerâncias sem restringir além do necessário as
variações dos produtos
PLTZF
FRTZF
• PLTZF (Pattern-Locating Tolerance Zone Framework)
 Controla as distâncias dos elementos tolerados à origem funcional
 Todos os GLs podem ser imobilizados pelas referências

• FRTZF (Feature-Relating Tolerance Zone Framework)


 Controla orientações e distâncias entre os elementos tolerados
 Somente os GLs de orientação podem ser imobilizados. Os GLs de translação são
mantidos livres independente das referências. 242
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS PARA TOLERÂNCIAS DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
POSIÇÃO E PERFIL | Copyright CERTI

Exemplos de Tolerâncias de Posição Compostas


PLTZF PLTZF controla:
FRTZF • as distâncias dos furos em
relação às referências B e C

FRTZF controla:
• as distâncias entre furos de cada
conjunto de furos;
• a perpendicularidade dos furos em
relação à face de referência A
• a orientação de cada conjunto de
furos em torno da normal à face A
em relação à face B

Fonte: ASME Y14.5


243
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS PARA TOLERÂNCIAS DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
POSIÇÃO E PERFIL | Copyright CERTI

Exemplos de Tolerâncias de Perfil Compostas

PLTZF controla:
• As distâncias do perfil em relação às
referências B e C

FRTZF controla:
• A forma do contorno total de perfil;
• O tamanho do perfil;
• A perpendicularidade do perfil em
relação à face de referência A
• A orientação do perfil em torno da
normal à face A em relação à face B
Tolerância conforme ASME Y14.5-2018
244
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS PARA TOLERÂNCIAS DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
POSIÇÃO E PERFIL | Copyright CERTI

Exercício:
Que parâmetros da peça são controlados pelo PLTZF e o FRTZF?
PLTZF:
R.: As distâncias dos quatro furos em
relação à referência A (14 mm) e as
distâncias dos furos em relação à
referência B (0 mm)

FRTZF:
R.: O paralelismo dos furos em relação à
referência A, a orientação dos furos
em relação ao eixo definido por B e
C, as distâncias entre furos nos três
eixos e os ângulos 0 e 90 entre
furos.

fonte: ASME Y14.5 245


CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS PARA TOLERÂNCIAS DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
POSIÇÃO E PERFIL | Copyright CERTI

Responda: Verdadeiro ou Falso


Considerando todos os elementos em MMC, as
posições dos furos estão conformes se... Furo 1 Furo 2
• A distância dos furos em relação à referência
F
A for de 6.189 IN
• A distância dos furos em relação à referência
V
A for de 6.202 IN
• O desvio de coaxialidade entre furos for de
F
.004 IN
• O paralelismo dos furos em relação à ref A for
de .003 IN V

• O paralelismo entre furos for de .003 IN


F

• A perpendicularidade dos furos em relação à Paul Drake


V
ref C for de .01 IN

Tolerância conforme ASME Y14.5-2018 246


CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS PARA TOLERÂNCIAS DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
POSIÇÃO E PERFIL | Copyright CERTI

Uma Especificação Composta pode ser Convertida em um Sistema


de Referências Customizado...

Fonte: ASME Y14.5-2018

 .020 A B C A translação “z” não é


 .005 A[u, v] imobilizada por A na
especificação do meio!
 .002
247
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS PARA TOLERÂNCIAS DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
POSIÇÃO E PERFIL | Copyright CERTI

Uma Especificação Composta pode ser Convertida em um Sistema


de Referências Customizado...

Para a 2º linha:
• A referência A imobiliza
somente os giros u e v
• As referências B e C, em
conjunto, imobilizam apenas o
giro w

 0,8 A B -C
 0,25 A [u, v] B -C [w]
Fonte: Adaptado de ASME Y14.5-2009
248
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS PARA TOLERÂNCIAS DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Requisitos Simultâneos e Requisitos Separados


● Quando as mesmas referências são utilizadas em pelo menos dois quadros de controle de
posição ou perfil, vale o requisito de atendimento simultâneo das especificações
● A especificação com requisitos simultâneos está diretamente relacionada a requisitos
funcionais do produto, por exemplo montagem
● Quando não se deseja que os requisitos sejam simultâneos, utiliza-se a nota SEP REQT
(requisitos separados) junto ao quadro de controle da característica em questão
● O SEP REQT permite que as mesmas referências estabeleçam diferentes sistemas
coordenados para cada quadro de tolerância, aproveitando a mobilidade gerada em cada
condição
● Requisitos simultâneos não se aplicam automaticamente às especificações FRTZ das
tolerâncias compostas, a menos que se acrescente a nota SIM REQT (requisitos
simultâneos) junto ao quadro de tolerância

249
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS PARA TOLERÂNCIAS DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
POSIÇÃO E PERFIL | Copyright CERTI

Requisitos Simultâneos

Paul Drake

250
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS PARA TOLERÂNCIAS DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Requisitos Simultâneos

251
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS PARA TOLERÂNCIAS DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Requisitos Separados

fonte: ASME Y14.5

252
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS PARA TOLERÂNCIAS DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Perfil Assimétrico - UZ
O símbolo UZ vem de “unequally disposed tolerance zone” (ISO 1101:2017)

Indica que a tolerância de perfil de superfície tem um tamanho de 2,5 mm e é assimétrica,


estando deslocada de 0,5 mm para dentro da peça!
253
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS PARA TOLERÂNCIAS DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
POSIÇÃO E PERFIL | Copyright CERTI

Perfil Assimétrico
O símbolo “U” vem de “unequally disposed profile” (ASME Y14.5-2018 e Y14.41-2012)

Dimensão da ZT (campo de tolerância total)

Parcela da ZT para fora da peça

Representação conforme
ASME Y14.5M-1994

Tec-Ease 254
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS PARA TOLERÂNCIAS DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Perfil Simétrico e Assimétrico (ASME Y14.5 – 2018)


Duas possibilidades de representação de tolerâncias de perfil assimétricas:
• Forma gráfica (ASME Y14.5M-1994 e ASME Y14.5-2018)
• Símbolo (ASME Y14.41 e ASME Y14.5-2018)

Fonte: ASME Y14.5-2009 255


CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS PARA TOLERÂNCIAS DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Tolerância Dinâmica de Perfil - Δ


Por padrão, uma zona de tolerância de perfil segue o perfil teórico e é estática, controlando a
forma e o tamanho.
Quando se deseja refinar a forma mas não o tamanho do elemento tolerado, o pode ser aplicado
o modificador de tolerância de perfil dinâmico, Δ, assim, a forma será controlada
independentemente do tamanho, ou seja, a zona de tolerância pode se mover em relação ao
perfil teórico (expandir ou contrair) enquanto mantém constante a largura especificada
(distância entre os limites).
O uso do modificador mantém o controle da forma enquanto relaxa o controle de tamanho.

2 mm 2 mm

0,4 mm

0,4 mm

256
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS PARA TOLERÂNCIAS DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Nota Complementar: Individually

257
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS PARA TOLERÂNCIAS DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
POSIÇÃO E PERFIL | Copyright CERTI

Símbolo Entre
Exemplos de Aplicação:

Indica que o perfil de superfície tolerado situa-se entre J e K,


incluindo a região indicada pela linha líder!

258
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS PARA TOLERÂNCIAS DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
POSIÇÃO E PERFIL | Copyright CERTI

Exemplos de Aplicação
Interpretação ISO: indica que o perfil tolerado situa-se
individualmente na superfície entre L e M e na superfície
entre J e K, incluindo as regiões indicadas pelas linhas
líderes!
Nota: Para ASME vale requisitos simultâneos!

Indica que o perfil tolerado situa-se


simultaneamente na superfície entre L e M e na
superfície entre J e K, incluindo as regiões
indicadas pelas linhas líderes!

259
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS PARA TOLERÂNCIAS DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
POSIÇÃO E PERFIL | Copyright CERTI

Exemplos para Perfil Controlando Orientação e Forma


Interpretação:
R1: Perfil de quaisquer linhas entre C e D na superfície
superior, em quaisquer seções transversais
perpendiculares a A e B.
R2: Região entre 2 linhas eqüidistantes de 0.16 mm,
obtidas por “offset” do perfil nominal.
R3: Ref A (z, u, v); Ref B (x, w).
R4: ZT projetada num plano perpendicular aos planos A e B
(u, w), orientada por A (v) e distante de B (x) conforme
as dimensões básicas do perfil, com GL livre em (z).
O GL (y) não é relevante.
R5: Perfil de linha (orientação v em relação a A, distância do
perfil em relação a B e desvio de forma do perfil)
💬 Nota

A distância (z) e o paralelismo (u) da superfície superior em relação a A é


Especificações conforme controlada pela cota linear 40  0.5 mm
ASME Y14.5-2018 260
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS PARA TOLERÂNCIAS DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
POSIÇÃO E PERFIL | Copyright CERTI

Zona de Tolerância de Perfil Não Uniforme


• A dimensão da ZT varia ao longo da extensão.
• Os limites de máximo e mínimo material podem ser indicados em um arquivo CAD ou através de
dimensões básicas.

Dimensões da ZT informada por dimensões básicas Dimensões da ZT informada em


no próprio desenho arquivo CAD

Unless otherwise specified:


•Tolerances according ASME Y14.5-2018
•CAD is basic
261
Casos particulares de
Representação de Tolerâncias
Capítulo 15
CASOS PARTICULARES DE REPRESENTAÇÃO DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
TOLERÂNCIAS | Copyright CERTI

Especificação de Tamanho Simultânea para mais de um Elemento

• Utilizada quando se deseja atribuir uma única tolerância de tamanho para mais de um elemento.
• A indicação do símbolo vai junto à tolerância de tamanho.
• ISO: símbolo CT (common tolerance) – indica uma tolerância de tamanho comum.
• ASME: símbolo (continuous feature) – indica um elemento contínuo.

22,2
2x 22,1 CT
Tolerância
0.0
conforme ASME
2 Y14.5-2018
263
Size ISO 14405
CASOS PARTICULARES DE REPRESENTAÇÃO DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Representações Específicas para Furos

Escareado

Rebaixo

Fonte: ASME Y14.5


Profundidade 264
CASOS PARTICULARES DE REPRESENTAÇÃO DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
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265
Fonte: ASME Y14.5
CASOS PARTICULARES DE REPRESENTAÇÃO DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Each Element / Elemento Linha (LE)

266
CASOS PARTICULARES DE REPRESENTAÇÃO DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Fonte: ASME Y14.5 267


CASOS PARTICULARES DE REPRESENTAÇÃO DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
TOLERÂNCIAS | Copyright CERTI

Tolerância Bidirecional Polar

268
Paul Drake Fonte: ASME Y14.5
CASOS PARTICULARES DE REPRESENTAÇÃO DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Representação de Zona de Tolerância Variável com a


Profundidade do Elemento

269
Paul Drake
CASOS PARTICULARES DE REPRESENTAÇÃO DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Tolerâncias Tabuladas

fonte: ASME Y14.5


270
CASOS PARTICULARES DE REPRESENTAÇÃO DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
TOLERÂNCIAS | Copyright CERTI

Representação Convencional para Controle de


Arestas e Quinas

● Tolerâncias de perfil com


especificação “in-between” ou “all
around” controlam também as
arestas e quinas.

● Quando as áreas de intersecção não


fornecem controle adequado das
quinas, pode ser utilizado o conceito
de Raio (R) ou Raio Controlado (CR)
para refinamento da especificação.

271
Paul Drake
CASOS PARTICULARES DE REPRESENTAÇÃO DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
TOLERÂNCIAS | Copyright CERTI

Representação Específica para Arestas e Quinas


(ISO 13715)

ISO 13715
Símbolo Interpretação

Saliência permitida;
+ Reentrância não permitida
Reentrância requerida;
- Saliência não permitida
± Saliência ou reentrância permitidas
(somente com indicação de tamanho) 272
CASOS PARTICULARES DE REPRESENTAÇÃO DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
TOLERÂNCIAS | Copyright CERTI

Representação no Desenho

Tolerância geral de
arestas e quinas

273
ISO 13715
CASOS PARTICULARES DE REPRESENTAÇÃO DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
TOLERÂNCIAS | Copyright CERTI

Comunicando Tolerâncias Estatísticas nos


Desenhos Mecânicos
Notas no desenho:
“Características com tolerâncias
estatísticas requerem controle estatístico
de processos”
“Características com tolerâncias
estatísticas deveriam ter controle
estatístico de processos ou ser controladas
pelos limites de tolerância aritméticos mais
restritivos”

Índices estatísticos (ex.: Cp, Cpk)


deveriam ser utilizados quando são
indicadas tolerâncias estatísticas!

Fonte: Paul Drake 274


Conceitos Adicionais
Capítulo 16
Interpretação e Representação de Tolerâncias
CONCEITOS ADICIONAIS | Copyright CERTI

Referência Projetada
A utilização do símbolo “Projected” para referências secundária ou terciária foi uma novidade na
ISO 5459:2011. O uso para referência primária não tem efeito (logo não se utiliza).

Interpretação da tolerância de posição: O eixo do furo tolerado deve estar situado dentro de
uma ZT cilíndrica projetada de 6 mm da face de referência A, previamente nivelada por A e
distante de 44 mm do eixo projetado de B, considerando uma altura de projeção de 6 mm a
276
partir da face de referência A.
Interpretação e Representação de Tolerâncias
CONCEITOS ADICIONAIS | Copyright CERTI

Zona de Tolerância Projetada


Indicação no Desenho e no Aplicação Típica
Quadro de Tolerância

Fonte: ISO 10578:1992 277


Interpretação e Representação de Tolerâncias
CONCEITOS ADICIONAIS | Copyright CERTI

Aplicação e Interpretação

Exemplo: Tolerância de Interpretação:


posição sem zona de tolerância
projetada.

Posições extremas

Espessura do elemento
Fonte: ISO 10578:1992
278
Interpretação e Representação de Tolerâncias
CONCEITOS ADICIONAIS | Copyright CERTI

Aplicação e Interpretação
Exemplo: Tolerância de posição com Interpretação:
zona de tolerância projetada.

Fonte: ISO 10578:1992


279
Interpretação e Representação de Tolerâncias
CONCEITOS ADICIONAIS | Copyright CERTI

Representação ISO e ASME


Indica em ambos os casos que a
ZT é projetada 25 mm a partir da
face!

Indica que a ZT é projetada


Projeção de .657 polegadas a partir
na região distante de 7 a 32
da face superior do furo!
mm da face!

Fontes: ISO 1101:2017 e ASME Y14.5:2009


280
Interpretação e Representação de Tolerâncias
CONCEITOS ADICIONAIS | Copyright CERTI

Free State Condition Condição de Estado Livre


 Aplica-se a Peças Não Rígidas;

 Condição de Estado Livre: ação apenas da gravidade;

 Exemplos de indicações:

 Normas de referência: ISO 10579 e ASME Y14.5

281
Interpretação e Representação de Tolerâncias
CONCEITOS ADICIONAIS | Copyright CERTI

Nota 1: a tolerância aplica-se quando o datum A é Condição restritiva: A superfície de referência A é


montado em uma superfície plana com 64 parafusos restringida por 120 parafusos M20 com torque
M6x1 apertados com torque 9-15 N.m e o elemento 18-20 N.m. O elemento de referência B é
de referência B é restringido pelo limite dimensional restringido em seu limite de máximo material.
especificado. 282
Interpretação e Representação de Tolerâncias
CONCEITOS ADICIONAIS | Copyright CERTI

Especificação de Circularidade na Condição de Estado livre em


Diâmetro Médio
Diâmetro médio

Ø 1190
= 1200

Zona de tolerância de Ø 1210


circularidade (10)

Diâmetro médio Ø 1185

= 1195

Ø 1205 283
Interpretação e Representação de Tolerâncias
CONCEITOS ADICIONAIS | Copyright CERTI

Zona Comum
ISO

Fonte: ISO 1101:2004 Fonte: ISO 1101:2004

ASME (Coplanaridade)
0.1
3 SURFACES

Fonte: ISO 1101:2017


284
Interpretação e Representação de Tolerâncias
CONCEITOS ADICIONAIS | Copyright CERTI

United Feature “Elemento Único” UF


Especificação válida para dois ou mais elementos de forma, quando se deseja
tratá-los como um único elemento de forma.

• Aqui as seis superfícies são • Aqui a forma é tratada


tratadas como uma característica como uma característica
única 285
única
Interpretação e Representação de Tolerâncias
CONCEITOS ADICIONAIS | Copyright CERTI

Continuous Feature “Elemento Comum”

Especificação válida para dois ou mais elementos dimensionais, quando se


deseja tratá-los como um único elemento dimensional

286
Interpretação e Representação de Tolerâncias
CONCEITOS ADICIONAIS | Copyright CERTI

Dimensão Auxiliar (ISO) ou Dimensão de Referência (ASME) ( )

Usadas em geral para:


-Cotas calculadas a partir de outras cotas
-Cotas repetidas

Objetivo: evitar a perda de tempo na leitura do


desenho

•A dimensão menos importante é omitida ou


indicada como dimensão auxiliar
•A dimensão auxiliar não está sujeita à avaliação
de conformidade do produto

287
Interpretação e Representação de Tolerâncias
CONCEITOS ADICIONAIS | Copyright CERTI

Representação para Elementos Roscados


Diâmetro maior
(crista da rosca)
ISO ASME

MINOR DIA

Diâmetro
maior (raiz
da rosca)

MAJOR DIA
Para roscas, quando não
indicado nenhum símbolo, vale
o primitivo (PD)

288
Interpretação e representação de
Tolerâncias Geométricas em
Modelos CAD 3D
Capítulo 17
INTERPRETAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS EM MODELOS CAD 3D | Copyright CERTI

Motivação para Representação GD&T nos Modelos 3D


 Utilização cada vez maior de softwares CAD 3D
 Evita-se duplicidade de informações (2D/3D) e reentradas de informação (ex.: em softwares para
Manufatura e Inspeção)
 Maior flexibilidade para elaboração de contratos comerciais

Desenho 2D completo Desenho 2D simplificado Modelo 3D completo,


+ modelo 3D sem desenho 2D
Fonte: alterado de www.ptc.com 290
INTERPRETAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS EM MODELOS CAD 3D | Copyright CERTI

Normas ASME Y14.41, ISO 16792 e ISO 1101


ASME Y14.41:2012 - Digital product definition data practices
ISO 16792:2015 - Technical product documentation – digital product definition data practices
ISO 1101:2017 - Geometrical product specifications (GPS) — Geometrical tolerancing — Tolerances of form,
orientation, location and run-out

 Estas duas normas estabelecem requisitos para documentação de especificações de produtos em


meios digitais, incluindo o uso de desenhos 2D e modelos CAD 3D.
 Para ASME, as especificações GD&T no modelo 3D seguem a norma ASME Y14.41:2012. Para
ISO, as especificações GD&T no modelo 3D seguem a ISO 16792:2015 e também a ISO
1101:2017.
 A maioria das regras GD&T definidas para desenhos 2D segundo as normas ASME Y14.5:2018 e
ISO 1101:2017 também vale para o 3D.
 As diferenças entre as normas ASME Y14.41 e ISO 16792 são as mesmas entre as normas ASME
Y14.5 e ISO 1101.
291
INTERPRETAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS EM MODELOS CAD 3D | Copyright CERTI

Normas ASME Y14.41, ISO 16792 e ISO 1101


 Uma linha líder dirigida a uma superfície
termina em ponto
 Uma linha líder dirigida a outra linha
termina em seta

Fonte: ISO 16792


• Especificações ISO:
o Uma linha líder parte de quadros de tolerância
o Elemento médio é indicado por linha líder alinhada com
linha de cota
• Especificações ASME:
o Quadros de tolerância geralmente são anexados à
especificação de tamanho
Fonte: ASME Y14.41-2012 292
INTERPRETAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS EM MODELOS CAD 3D | Copyright CERTI

Normas ASME Y14.41, ISO 16792 e ISO 1101

• Representações de referências válidas nas normas recentes ISO


GPS e ASME
a) Referências indicadas diretamente a superfícies de
referência
b) Referências atachadas a quadros de tolerância (ISO
16792:2015 - apenas para referência formada por mais
de um elemento de referência)
c) Referências atachadas a especificações de tamanho Fonte: ASME Y14.41-2012

(representação não prevista na ISO 16792:2015)


d) Referências alinhadas a linhas de cota

293
Fonte: ISO 1101-2017
INTERPRETAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS EM MODELOS CAD 3D | Copyright CERTI

Representação de Tolerâncias Dependentes de Direção (Retitude,


Perfil de Linha, Contorno Total de perfil, Elemento de Linha)

Solução 1: Direção definida


por linha auxiliar no modelo
3D!
Em especificações 2D, o plano de projeção (vista na
qual se encontra a especificação) é utilizado para
interpretar tolerâncias dependentes da direção!
16792 Y14.41

294
INTERPRETAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS EM MODELOS CAD 3D | Copyright CERTI

Representação de Tolerâncias Dependentes de Direção (Retitude,


Perfil de Linha, Contorno Total de perfil, Elemento de Linha)
Forma alternativa de representação em SWs CAD 3D: orientação definida por
associação com eixo coordenado.

Ao clicar no quadro de
tolerância, a superfície e o
eixo são realçados

16792 Y14.41

Fonte: ASME Y14.41-2012


295
INTERPRETAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS EM MODELOS CAD 3D | Copyright CERTI

Representação 3D de Elementos Tolerados Segundo IS0


1101:2017
Representação de Elementos Representação de Elementos
Integrais Derivados

Fonte: ISO 1101:2017


296
INTERPRETAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE Interpretação e Representação de Tolerâncias
TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS EM MODELOS CAD 3D | Copyright CERTI

Representação 3D de Referências Segundo IS0 1101:2017


Elementos de Referência Integrais Elementos de Referência Derivados

297
INTERPRETAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE TOLERÂNCIAS Interpretação e Representação de Tolerâncias
GEOMÉTRICAS EM MODELOS CAD 3 | Copyright CERTI

Representação de Tolerâncias Dependentes de Direção


(Retitude, Perfil de Linha, Contorno Total de perfil de Linha/Superfície)

Plano de interseção:
Representação utilizada para indicar o sentido considerado pela especificação para extração do
elemento tolerado. Planos de interseção podem ser usados por conveniência também em desenhos
2D.
Indica que os perfis de linha devem ser obtidos em
planos de intersecção que incluem o eixo de
referência A!

a = Datum A

298
INTERPRETAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE TOLERÂNCIAS Interpretação e Representação de Tolerâncias
GEOMÉTRICAS EM MODELOS CAD 3D | Copyright CERTI

Representação de Tolerâncias Dependentes de Direção


(Retitude, Perfil de Linha, Contorno Total de perfil de Linha/Superfície)

Plano de interseção:

ISO 1101:2017

Indica que as linhas devem ser obtidas em


planos de intersecção paralelos à referência A!
a = qualquer distância

299
INTERPRETAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE TOLERÂNCIAS Interpretação e Representação de Tolerâncias
GEOMÉTRICAS EM MODELOS CAD 3 | Copyright CERTI

Representação da Orientação de Zona de Tolerância Prismática

Plano de orientação:
Representação utilizada para indicar a orientação dos planos da zona de tolerância considerada pela
especificação. Planos de orientação podem ser utilizados por conveniência também em desenhos 2D.

Indica uma ZT prismática com afastamento entre dois


planos da ZT de 0,05 mm (planos paralelos a B) e de 0,2
mm (planos paralelos a A)!

ISO 1101:2017
300
INTERPRETAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE TOLERÂNCIAS Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Representação da Orientação de Zona de Tolerância Prismática


Representação análoga
2D:

301
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Representações Antigas - ISO 1101


• Norma ISO 1101:2012 • Norma ISO 1101:2017

302
INTERPRETAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE TOLERÂNCIAS Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Representações Antigas - ISO 1101


• Norma ISO 1101:2012
• Norma ISO 1101:2017
Recomenda a não utilização do
procedimento anterior, pois o
mesmo pode gerar ambiguidades
em alguns casos.

303
INTERPRETAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE TOLERÂNCIAS Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Representação de Plano de Coleção


Plano de coleção:
Representação complementar à especificação de contorno total (all around), utilizada para indicar no
modelo 3D o sentido para coleção dos elementos tolerados. Em desenhos 2D, o plano de coleção está
implícito no plano de projeção, conforme a vista na qual se encontra a especificação.

Indica que o contorno total de quaisquer


perfis de linha obtidos em planos de
intersecção perpendiculares a B e planos de
coleção paralelos a A deve atender a
tolerância de perfil de linha!
💬 Nota

o plano de coleção poderia ser omitido se o plano de interseção


ISO 1101:2017 fosse paralelo a A!

304
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Representação de Elemento de Direção – ISO 1101:2017


Elemento de direção:
Representação utilizada em especificações 2D e 3D para indicar uma zona de tolerância não
perpendicular à superfície do elemento tolerado. A direção teoricamente exata também deve ser
indicada no desenho.

ISO 1101:2017

Indica que o batimento deve ser avaliado numa direção inclinada do ângulo alfa em
relação ao eixo de referência C, para qualquer seção avaliada ao longo do elemento
tolerado! 305
INTERPRETAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE TOLERÂNCIAS Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Representação de Elemento de Direção – ISO 1101:2017


Interpretação da zona de tolerância:

306
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Representações Antigas - ISO 1101

As seguintes indicações de desenho foram descritas na ISO 1101: 2012. Seu uso na
prática mostrou que sua interpretação era ambígua. Portanto, essas indicações de
desenho não devem mais ser usadas.

Era prática anterior usar o elemento de especificação NC para indicar que o


elemento tolerado deveria ser "não convexo". Este elemento de especificação não é
mais usado, porque é ambíguo o que constitui exatamente uma característica não
convexa, isto é, quão perto da borda do elemento deve um elemento entrar em
contato com o outro para que ele seja considerado não convexo. Não há
substituição para esta indicação neste documento, pois é um conceito qualitativo.
Se necessário, pode ser adicionado como uma nota no desenho.

307
INTERPRETAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE TOLERÂNCIAS Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Representações Antigas - ISO 1101


Norma ISO 1101:2012
Norma ISO 1101:2017
Recomenda a não utilização do
procedimento anterior, pois o
mesmo pode gerar ambiguidades
em alguns casos.

308
INTERPRETAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE TOLERÂNCIAS Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Representações Antigas - ISO 1101


Norma ISO 1101:2012

Norma ISO 1101:2017


Recomenda a não utilização do
procedimento anterior, pois o
mesmo pode gerar ambiguidades
em alguns casos.

309
INTERPRETAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE TOLERÂNCIAS Interpretação e Representação de Tolerâncias
GEOMÉTRICAS EM MODELOS CAD 3D | Copyright CERTI

Representações Antigas - ISO 1101


Era prática anterior usar o símbolo "de ... para" "se o valor de tolerância fosse variável ao longo da
característica tolerada. Como a especificação era inequívoca sem o símbolo "de ... para" separado, a
prática foi alterada para usar o símbolo "entre"

Norma ISO 1101:2012 Norma ISO 1101:2017

310
INTERPRETAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE TOLERÂNCIAS Interpretação e Representação de Tolerâncias
GEOMÉTRICAS EM MODELOS CAD 3D | Copyright CERTI

Representações Antigas - ISO 1101


Era prática anterior que, para todas as revoluções, a direção padrão para as especificações de
circularidade eram perpendicular ao eixo associado da superfície de revolução. Esta foi uma exceção à
regra geral de que as especificações geométricas para características integrais se aplicam
perpendicularmente à superfície.
Um indicador de característica de direção agora deve sempre ser usado para indicar a direção das
especificações de circularidade para superfícies circulares que não são nem cilíndricas nem esféricas,
como por exemplo cones.
• Norma ISO 1101:2012 • Norma ISO 1101:2017

311
INTERPRETAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE TOLERÂNCIAS Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Representações Antigas - ISO 1101


Nas versões anteriores da norma, não era claro se uma
especificação para um conjunto de elementos, como uma Norma ISO 1101:2012
especificação “All Around", cria um conjunto de zonas de
tolerância que se aplicavam individualmente a cada
característica identificada, uma zona comum deve ser
aplicada a todos os elementos tolerados.

Norma ISO 1101:2017

312
INTERPRETAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE TOLERÂNCIAS Interpretação e Representação de Tolerâncias
GEOMÉTRICAS EM MODELOS CAD 3D | Copyright CERTI

Representações Antigas - ISO 1101


Era prática anterior interpretar uma especificação de perfil
para se aplicar "de ponta a ponta" e interpretar a
especificação como se o elemento fosse único, agora
recomenda-se que seja identificado o elemento tolerado com
o símbolo entre, apontando o início e o final do mesmo.

Norma ISO 1101:2017 Norma ISO 1101:2012


313
INTERPRETAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE TOLERÂNCIAS Interpretação e Representação de Tolerâncias
GEOMÉTRICAS EM MODELOS CAD 3D | Copyright CERTI

Representações Antigas - ISO 1101


Era prática anterior, no caso de uma especificação para um eixo ou linha média em uma direção que a
seta da linha líder definia a orientação da zona de tolerância, em alguns casos combinada com um dado
secundário.
Isso não é preciso quando usado em 2D e ambíguo quando usado em 3D. As indicações atuais com o
significado idêntico são mostradas ao lado
Norma ISO 1101:2012 Norma ISO 1101:2017

314
INTERPRETAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE TOLERÂNCIAS Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Representações Antigas - ISO 1101


Norma ISO 1101:2012
Norma ISO 1101:2017
Era prática anterior indicar o requisito para a zona
comum, colocando a nota "zona comum" perto do
quadro de tolerância, recomenda-se que seja utilizado
o símbolo CZ junto à tolerância dentro do quadro

315
INTERPRETAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE TOLERÂNCIAS Interpretação e Representação de Tolerâncias
GEOMÉTRICAS EM MODELOS CAD 3D | Copyright CERTI

Representações Antigas - ISO 1101


As especificações abaixo são ambíguas e devem ser evitadas.
As indicações não estão corretas. Se
for uma linha média de um cilindro que
se destina como a característica de
referência, o indicador de referência
deve ser alinhado com uma cota de
dimensão.

Se a geratriz for a referência pretendida, deve ser indicada como um


local de referência, porque a indicação ao lado refere-se a todo o
elemento indicado, a menos que especificado de outra forma.

316
INTERPRETAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE TOLERÂNCIAS Interpretação e Representação de Tolerâncias
GEOMÉTRICAS EM MODELOS CAD 3D | Copyright CERTI

Representações Antigas - ISO 1101


Norma ISO 1101:2017
0,1 UZ [-0,02] A
Foi uma prática anterior incluir para uma
especificação usando o elemento de
especificação UZ o deslocamento entre
colchetes. Essa prática mudou, pois a
especificação é inequívoca sem os colchetes.

0,1 UZ -0,02 A

317
Filtragem
Capítulo 18
Interpretação e Representação de Tolerâncias
FILTRAGEM | Copyright CERTI

Filtragem para Avaliação de Tolerâncias de Forma

“Este deserto mostra em uma


escala aumentada uma
combinação de três
características de superfície:
Rugosidade (torrões de areia),
Ondulação (ondas da
superfície), bem como Desvios
de Forma (variação da terra)”

319
Interpretação e Representação de Tolerâncias
FILTRAGEM | Copyright CERTI

Classificação dos desvios de conformação

320
Interpretação e Representação de Tolerâncias
FILTRAGEM | Copyright CERTI

Sobreposição dos desvios de conformação

Perfil bruto

Desvio de forma

Ondulação

Rugosidade
321
Interpretação e Representação de Tolerâncias
FILTRAGEM | Copyright CERTI

Motivos para Filtragem


No passado:
•Eliminação de ondas pequenas
•Eliminação dos efeitos de vibração

Hoje:
•Eliminação de ruídos
•Permitir comparação entre resultados de
diferentes instrumentos de medição (ex.: medição
de forma)
•Determinar somente o valor característico do erro
•Determinar a forma real do mensurando
Motivos para filtragem

322
Interpretação e Representação de Tolerâncias
FILTRAGEM | Copyright CERTI

Tipos de Filtros
Mecânico Eletrônico Digital

•Filtro Gauss (50%)


•2RC (75%) •Passa Altas (rugosidade)
•Filtragem mecânica através do •Passa Baixas (forma)
•Usado no passado para filtrar
diâmetro do apalpador
ruído. •Passa Faixa (ondulação)

Hardware Software
323
Interpretação e Representação de Tolerâncias
FILTRAGEM | Copyright CERTI

Avaliação de Forma em Perfis Circulares

n= 3 OPR

grau
s
L  .D
  L   .D  
n (p/ uma revolução) n
: Comprimento de onda
D: Diâmetro do pino ou furo
n: Número de comprimentos de onda em uma revolução (OPR)
OPR: ondas por revolução (UPR, W/U)
324
Interpretação e Representação de Tolerâncias
FILTRAGEM | Copyright CERTI

Efeito da Frequência de Corte do Filtro

Sinal com frequências


wA=150 OPR e
wB=15 OPR

Efeitos do wc do filtro nas


atenuação do sinal:
• P/ wc= 500 OPR: não afeta o sinal
• P/ wc= 150 OPR: ½ ampl. (wA) e não atenua
(wB)
• P/ wc= 50 OPR: elimina wA e não atenua (wB)
• P/ wc= 15 OPR: elimina wA e ½ ampl. (wB)

325
Fonte: VDI/VDE-2631-3
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Sobreposição dos filtros


ondas por volta

5 ondas por 50 ondas por


volta volta

15 ondas por
326
volta
Interpretação e Representação de Tolerâncias
FILTRAGEM | Copyright CERTI

Relação entre o Diâmetro da Peça e o Filtro

327
Interpretação e Representação de Tolerâncias
FILTRAGEM | Copyright CERTI

Filtro Passa Baixas (Frequência)

• É o filtro utilizado para avaliação de desvios de forma


• A frequência de corte (comprimento de corte) é o
parâmetro mais importante, permitindo separar o
sinal de interesse
wc: Freq. corte

Comprimento de corte curto Comprimento de corte longo


(Frequência de corte alta) (Frequência de corte baixa)
328
Interpretação e Representação de Tolerâncias
FILTRAGEM | Copyright CERTI

Eliminação de pontos atípicos (“Outliers”)

Sem eliminar Eliminados


329
Interpretação e Representação de Tolerâncias
FILTRAGEM | Copyright CERTI

Eliminação de pontos através da função Gauss


Em geral, os limites são calculados pelo valor central ± 4.s, com probabilidade de 99,993% - pontos
acima ou abaixo dos limites são eliminados do perfil

330
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Normas ISO relacionadas a filtros:


• ISO/TS 16610-1 - Filtration -- Overview and basic concepts
• ISO/TS 16610-20 - Filtration -- Linear profile filters: Basic concepts
• ISO/TS 16610-22 - Filtration -- Linear profile filters: Spline filters
• ISO/TS 16610-29 - Filtration -- Linear profile filters: Spline wavelets
• ISO/TS 16610-30 - Filtration -- Robust profile filters: Basic concepts
• ISO/TS 16610-32 - Filtration -- Robust profile filters: Spline filters
• ISO/TS 16610-40 - Filtration -- Morphological profile filters: Basic concepts
• ISO/TS 16610-41 - Filtration -- Morphological profile filters: Disk and horizontal line-segment filters
• ISO/TS 16610-49 - Filtration -- Morphological profile filters: Scale space techniques

331
Interpretação e Representação de Tolerâncias
FILTRAGEM | Copyright CERTI

E QUANDO O FILTRO NÃO É CONHECIDO:


• A informação do filtro depende de requisitos funcionais do produto – consultar cliente,
engenharia de produtos, etc;
• Se após a consulta acima, a informação ainda não estiver disponível, sugere-se adotar filtro ISO
GAUSS 50% com 500 OPR (é conservativo para a maioria das aplicações!);
• Se o desvio avaliado com o filtro acima é muito alto frente à tolerância de forma, recomenda-se
então uma análise espectral para determinar as frequências relevantes
 Neste caso, a peça deverá ser medida com  apalpador pequeno e alta densidade de
pontos (ex.:  1 mm e 10500 ptos)
 Requer experiência do operador na interpretação do espectro de frequência
 O filtro utilizado será o ISO GAUSS 50%, com uma frequência de corte tal que remova
somente ruídos de alta frequência
• O uso de filtros para eliminação de determinadas frequências do sinal somente é admissível se as
origens dessas frequências são conhecidas e sua eliminação não prejudica a função da peça.
• Isto deveria ser garantido e documentado com inspeções adequadas (ex.: medição de vibração no local
onde se encontra a máquina de medir). 332
Interpretação e Representação de Tolerâncias
FILTRAGEM | Copyright CERTI

Condição para Remoção de Frequências:


• O uso de filtros para eliminação de determinadas frequências do sinal somente é
admissível se as origens dessas frequências são conhecidas e sua eliminação
não prejudica a função da peça.
• Isto deveria ser garantido e documentado com inspeções adequadas (ex.:
medição de vibração no local onde se encontra a máquina de medir).
Interpretação e Representação de Tolerâncias
FILTRAGEM | Copyright CERTI

Símbolos Adicionais Definidos na Nova Norma ISO 1101

Descrição Símbolo
Zona Comum (Combined Zone) CZ
Zona Separada (Separate Zone) SZ
Zona de Tolerância Desigual com Offset Especificada UZ

Zona de Tolerância Desigual com Offset Linear Não Especificada (Offset Zone) OZ

Zona de Tolerância Desigual com Offset Angular Não Especificada (Variable Angle) VA

Especificação Associados ao Elementos Tolerado Símbolo


Elemento por Aproximação Minimax (Chebyshev) C
Elemento por Mínimos Quadrados G
Mínimo Elemento Circunscrito N
Máximo Elemento Inscrito X

334
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Símbolos Adicionais Definidos na Nova Norma ISO 1101


Elementos Associados à Características (Forma)

Descrição Símbolo
Elemento por Aproximação Minimax (Chebyshev)Sem Restrição C

Elemento por Aproximação Minimax (Chebyshev) Com Restrição Externa de Material CE

Elemento por Aproximação Minimax (Chebyshev) Com Restrição Interna de Material CI

Elemento de Mínimos Quadrados (gaussianos) Sem Restrições G

Elemento de Mínimos Quadrados (Gaussian) Com Restrição Externa de Material GE

Elemento de Mínimos Quadrados (gaussianos) Com Restrição Interna de Material GI

Mínimo Elemento Circunscrito N


Máximo Elemento Inscrito X

335
Interpretação e Representação de Tolerâncias
FILTRAGEM | Copyright CERTI

Símbolos Adicionais Definidos na Nova Norma ISO 1101


Elementos de Especificação de Parâmetros

Descrição Símbolo
Variedade total de desvios T
Altura do pico P
Profundidade do vale V
Desvio padrão Q

336
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Resumo do Tipo de Especificação por Elemento Tolerado

Tipo de Elemento C G N T X
Linha Reta Sim Sim Sim
Plano Sim Sim Sim
Circulo Sim Sim Sim Sim
Cilindro Sim Sim Sim Sim
Cone Sim Sim
Toro Sim Sim
Elemento de Tamanho: 2 Planos Paralelos Sim Sim Sim Sim Sim

337
Interpretação e Representação de Tolerâncias
FILTRAGEM | Copyright CERTI

Especificações Associadas aos Elementos Tolerados

a) Referência H a) Referência D
b) Elemento real b) Elemento real
c) Elemento minimax (Chebyshev) (Elemento c) Elemento associado por mínimos quadrados
tolerado) (gaussianos) (Elemento Tolerada) 338
Interpretação e Representação de Tolerâncias
FILTRAGEM | Copyright CERTI

Especificações Associadas aos Elementos Tolerados

a) Referência A a) Referência A
b) Referência B b) Referência B
c) Elemento real c) Elemento real
d) Menor elemento circunscrito d) Maior elemento inscrito
e) Zona de tolerância e) Zona de tolerância
f) Elemento tolerado (linha central para d) f) Elemento tolerado (linha central para d) 339
Interpretação e Representação de Tolerâncias
FILTRAGEM | Copyright CERTI

Especificações Associadas aos Elementos Tolerados


a) Elemento tolerado.
b) Distâncias máximas minimizadas.
c) Linha reta associada Minimax (Chebyshev) sem restrições
adicionais – a característica de referência com o modificador “C”.
d) Fora do material.
e) Dentro do material.
f) Ponto de contato entre o Elemento associado e o Elemento
tolerado.
g) Linha reta associada Minimax (Chebyshev) com a restrição
externa ao material - a característica de referência com o

modificador “CE”.
h) Minimax (Chebyshev) linha linear associada com a restrição
interna ao material – a característica de referência com o
modificador “CI”. 340
Interpretação e Representação de Tolerâncias
FILTRAGEM | Copyright CERTI

Especificações Associadas aos Elementos Tolerados


a) Elemento tolerado.
b) Minimax (Chebyshev) ou linha de mínimos
quadrados (gaussianos) associada, sem
restrições adicionais (característica de
referência).
c) Fora do material.
d) Dentro do material.
e) Parâmetro Altura do Pico (P).
f) Parâmetro da profundidade do vale (V).
g) Parâmetro de altura total (T), = P + V.

341
Interpretação e Representação de Tolerâncias
FILTRAGEM | Copyright CERTI

Especificações Associadas aos Elementos Tolerados

a) Elemento de tamanho tolerada. a) Elemento de tamanho tolerado.


b) Elemento de tamanho associado b) Elemento de tamanho associado
(maximizado). (minimizado).
c) Distância equalizada, em caso de e) Elemento de tamanho mínimo
associação instável. circunscrito.
d) Elemento de tamanho máximo inscrita.

342
Interpretação e Representação de Tolerâncias
FILTRAGEM | Copyright CERTI

Especificações Associadas aos Elementos Tolerados - Filtros

343
Interpretação e Representação de Tolerâncias
FILTRAGEM | Copyright CERTI

Especificações Associadas aos Elementos Tolerados - Filtros

344
Interpretação e Representação de Tolerâncias
FILTRAGEM | Copyright CERTI

Especificações Associadas aos Elementos Tolerados - Filtros


Interpretação do quadro de
tolerância
R1: Circularidade de quaisquer linhas circunferenciais
extraídas sobre as superfícies indicadas
utilizando filtro Gauss 50% com Mínimo
Elemento Circunscrito.
R2: A ZT é definida pela região entre dois círculos
concêntricos e coplanares distantes
radialmente entre si de 0,01 mm.
Especificação conforme ISO
R3: Nenhum (todos os GL estão livres).
8015 e ISO 1101-2017
R4: Estão livres para seguir o elemento tolerado.
R5: Circularidade.

345
Interpretação e Representação de Tolerâncias
FILTRAGEM | Copyright CERTI

Normas ISO recentes relacionadas a filtros:


● ISO 16610-1:2015 - Overview and basic concepts
● ISO 16610-20:2015 - Linear profile filters: Basic concepts
● ISO 16610-21:2011 - Linear profile filters: Gaussian filters
● ISO 16610-22:2015 - Linear profile filters: Spline filters
● ISO 16610-28:2015 - Profile filters: End effects
● ISO 16610-29:2015 - Linear profile filters: Spline wavelets
● ISO 16610-30:2015 - Robust profile filters: Basic concepts
● ISO 16610-31:2016 - Robust profile filters: Gaussian regression filters
● ISO 16610-32:2009 - Robust profile filters: Spline filters
● ISO 16610-40:2015 - Morphological profile filters: Basic concepts
● ISO 16610-41:2015 - Morphological profile filters: Disk and horizontal line-segment filters
● ISO 16610-49:2015 - Filtration -- Morphological profile filters: Scale space techniques 346
Resumo da Simbologia
ISO e ASME
Capítulo 19
Interpretação e Representação de Tolerâncias
RESUMO DA SIMBOLOGIA ISO E ASME | Copyright CERTI

Simbologia GD&T – ISO e ASME


Descrição ISO ASME
Indicação do elemento tolerado
Indicação do elemento de referência

Local de referência

Ponto de referência (alvo)


Dimensão teoricamente exata
(dimensão básica na ASME)
Dimensão auxiliar
(dimensão de referência na ASME)
(50) (50)

Zona de tolerância projetada


Requisito de máximo material
Requisito de mínimo material
Condição de estado livre
(para peças não rígidas)

Requisito de máximo material na RFERÊNCIA

Requisito de mínimo material na RFERÊNCIA


348
Interpretação e Representação de Tolerâncias
RESUMO DA SIMBOLOGIA ISO E ASME | Copyright CERTI

Simbologia GD&T ISO e ASME


Descrição ISO ASME
Contorno total (perfil)

Requisito de envelope ---

Contorno global “All Over”

Elemento Contínuo “Continuous Feature” ---

Independência “Independency” ---

Zona de tolerância (perfil) assimétrica


UZ
“Unequally disposed tolerance zone (profile)”

Translação “Translation” ---

Local de referência móvel


“Movable datum target”

Diâmetro

Diâmetro de esfera

Raio R R
Raio de esfera SR SR 349
Interpretação e Representação de Tolerâncias
RESUMO DA SIMBOLOGIA ISO E ASME | Copyright CERTI

Simbologia GD&T – ISO e ASME


Descrição ISO ASME
Elemento médio
---
“Median feature”
Entre “Between”

De ... Para “ From ...to” ---

Elemento de direção
---
“Direction feature”
Plano de coleção
---
“Collection plane”
Plano de interseção
---
“Intersection plane”
Plano de orientação
---
“Orientation plane”
Origem
“Dimension origin”
Comprimento de arco
“Arc length” 350
Interpretação e Representação de Tolerâncias
RESUMO DA SIMBOLOGIA ISO E ASME | Copyright CERTI

Simbologia GD&T – ISO e ASME


Descrição ISO ASME
Zona Comum CZ ---

Elemento único UF ---

Diâmetro menor LD Nota “MINOR DIA”

Diâmetro maior MD Nota “MAJOR DIA”

Diâmetro primitivo PD Nota “PITCH DIA”

Elemento linha --- Nota “EACH ELEMENT”

Não convexo NC ---

Qualquer seção transversal ACS ---

Plano tangente

Tolerância estatística ---

Raio controlado --- CR


Quadrado 351
Interpretação e Representação de Tolerâncias
RESUMO DA SIMBOLOGIA ISO E ASME | Copyright CERTI

Simbologia GD&T – ISO e ASME


Descrição ISO ASME
Quadro de tolerância

Tolerância dinâmica de perfil

Cone

Declive

Rebaixo ---

Face local ---

Escareado ---

Profundidade ---

Dimensão sem escala

Número de elementos

352
Interpretação e Representação de Tolerâncias
RESUMO DA SIMBOLOGIA ISO E ASME | Copyright CERTI

Simbologia para Referências – ISO 5459:2011


Descrição ISO
Diâmetro primitivo (“Pitch diameter”) [PD]
Diâmetro maior (“Major diameter”) [MD]
Diâmetro menor (“Minor diameter”) [LD]
Qualquer secção transversal (“Any cross section”) [ACS]
Qualquer secção longitudinal (“Any longitudinal section”) [ALS]
Elemento de contato (“Contacting feature”) [CF]
Distância variável (“Variable distance”) [DV]
Elemento de situação Ponto (“Point”) [PT]
Elemento de situação Linha Reta (“Straight line”) [SL]
Elemento de situação Plano (“Plane”) [PL]
Restrição apenas de orientação (“For orientation constraint only”) ><
Projetado (para referências 2as e 3as) (“Projected”)

Requisito de mínimo material (“Least material requirement”)

Requisito de máximo material (“Maximum material requirement”)


353
Tolerâncias Gerais
Capítulo 20
Interpretação e Representação de Tolerâncias
TOLERÂNCIAS GERAIS | Copyright CERTI

Representações típicas

1. Indicação por uma nota próxima à legenda do desenho (típico em desenhos ISO e
ASME);

2. Indicação citando norma de referência, ex.: ISO 2768 (típico em desenhos ISO);

3. Indicação direta por meio de uma tabela (típico em desenhos ISO);

4. Indicação conforme o número de casas decimais (era comum em desenhos ASME);

5. Especificação geral de perfil de superfície (típico em desenhos ASME, vale também para
ISO).

355
Interpretação e Representação de Tolerâncias
TOLERÂNCIAS GERAIS | Copyright CERTI

Exemplos de Indicação de Tolerâncias Gerais

Ex. 1:

General tolerances
Ex. 2: ISO 2768-mH

Tolerâncias gerais: xxx


Ex. 3:

A menos que especificado o contrário: Ex. 4:


-Dimensões em mm
-Dimensões não toleradas são básicas
Ex. 5:
0,6 A B
356
Interpretação e Representação de Tolerâncias
TOLERÂNCIAS GERAIS | Copyright CERTI

Exercício:
Qual os comprimentos máximo e
mínimo permitidos para a cota 72,5
mm? E para a cota 45 mm?

a) (73,1 e 71,9) / (45,6 e 44,4)


b) (72,8 e 72,2) / (45,1 e 44,9)
c) (73,1 e 71,9) / (45,1 e 44,9)
d) (73,1 e 71,9) / (45,05 e
44,95)
A menos que especificado o contrário:
• Dimensões em mm e) (73,7 e 71,3) / (45,6 e 44,4)
• Dimensões não toleradas são básicas
0,6 A B f) Nenhuma das anteriores

357
Interpretação e Representação de Tolerâncias
TOLERÂNCIAS GERAIS | Copyright CERTI

Formas de Indicação no Desenho (Conforme Norma IS0 2768)

ISO 2768 - 1
(classes: f – fino, m - médio,
c – grosso e v - muito grosso)
Tolerâncias Dimensionais
(lineares e angulares)

ISO 2768 – 2
(classes H, K e L)
Tolerâncias Geométricas
 retitude e planeza
 perpendicularidade
 simetria e
 batimento circular
Tolerancing ISO 8015
General tolerances ISO 2768-mH

358
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Tolerâncias Gerais - Normalização


PROCESSO
TÍTULO NORMA
FABRICAÇÃO
• ISO 8062 – Castings – System of dimensional tolerances and machining
• DIN 1680-1 – Rough castings; general tolerances and machining allowances
• DIN 1680-2 – Rough castings; general tolerance system
Fundição de • DIN 1688-1 – Rough castings of light metal alloys produced by sand casting - General tolerances and
metais machining allowances
• DIN 1688-3 – Light metal alloy raw castings; gravity die castings; general tolerances, machining
allowances
• DIN 1688-4 – Light metal alloy raw castings; pressure die castings; general tolerances, machining
allowances
• ISO 2768-1 – General tolerances: Tolerances for linear and angular dimensions without individual
tolerance indications
• ISO 2768-2 – General tolerances: Geometrical tolerances for features without individual tolerance
Usinagem
indications
• DIN 7168 – General tolerances for linear and angular dimensions and geometrical tolerances (not be used
for new designs)
• DIN 16901 – Plastics mouldings; Tolerances and acceptance conditions for linear dimensions
Injeção de plástico

Fonte: Dados extraídos dos sites “www.iso.ch” e “www.din.de” (19/09/03)


359
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Tolerâncias Gerais - Normalização


PROCESSO
TÍTULO NORMA
FABRICAÇÃO
• DIN 7527-1 – Steel forgings; machining allowances and permissible Variations for open-die forged discs
• DIN 7527-2 – Steel forgings; machining allowances and permissible Variations for open-die forged pierced
discs
• DIN 7527-3 – Steel forgings; machining allowances and permissible Variations for seamless open-die
forged rings
Forjamento livre • DIN 7527-4 – Steel forgings; machining allowances and permissible Variations for seamless open-die
de aço forged bushes
• DIN 7527-5 – Steel forgings; machining allowances and permissible Variations for open-die forged rolled
and welded rings
• DIN 7527-6 – Steel forgings; machining allowances and permissible Variations for open-die forged bars

• DIN 7523-2 – Steel forgings; design of drop and press forgings; machining allowances, drafts, edge radii,
Forjamento em
fillet radii, base thicknesses, wall thicknesses, rib widths and rib radii
matriz de aço

• DIN 6930-1 – Stamped steel parts; technical delivery conditions


Estampagem
• DIN 6930-2 – Steel stampings; general tolerances
Fonte: Dados extraídos dos sites “www.iso.ch” e “www.din.de” (19/09/03) 360
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Tolerâncias Gerais - Exemplos


DIN 7168 ISO 2768

DIN 1688

DIN ISO 2768

DIN 16901

361
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Regra referente à Rejeição de Peças (Conforme Norma IS0 2768)

"A MENOS QUE ESPECIFICADO O


CONTRÁRIO,
NÃO SE DEVE REJEITAR
AUTOMATICAMENTE
PEÇAS QUE EXCEDAM AS TOLERÂNCIAS
GERAIS,
DESDE QUE A CONDIÇÃO FUNCIONAL NÃO
SEJA COMPROMETIDA"

362
Práticas não
Recomendadas em GD&T
Capítulo 21
PRÁTICAS NÃO RECOMENDADAS Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Práticas NÃO Recomendadas de Representação

364
PRÁTICAS NÃO RECOMENDADAS Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Práticas NÃO Recomendadas de Representação

365
PRÁTICAS NÃO RECOMENDADAS Interpretação e Representação de Tolerâncias
EM GD&T | Copyright CERTI

Práticas NÃO Recomendadas de Representação

366
PRÁTICAS NÃO RECOMENDADAS Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Práticas NÃO Recomendadas de Representação

Especificação recomendada
A menos que especificado o
contrário:
Dimensões lineares em mm
Dimensões não toleradas são
básicas

A B C

A menos que especificado o


contrário:
Dimensões lineares em mm
Tolerância linear  0,2
Tolerância angular  2° 367
Interpretação e representação
de Textura Superficial
(Rugosidade)
Capítulo 22
INTERPRETAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE TEXTURA Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Conteúdos
● Motivos para especificação de rugosidade
● Aplicações do controle de rugosidade
● Rugosidades típicas para diversos processos
● Especificação de rugosidade ISO - ASME
● Tolerância de rugosidade no desenho
● Sistemas de medição típicos
● Exemplos de parâmetros de rugosidade 2D
● Curva de razão de material (Abbot-Firestone)
● Filtragem – motivos, tipos de filtro, frequência de corte
● Normas para rugosidade e filtros
● Representação de tolerância para defeitos superficiais (ISO 8785)

369
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Motivos para Especificação de Rugosidade

● Carregamento de peso, deslizamento sem fricção, agarre entre superfícies, vedação,


aparência.

● Características associadas com rugosidade: desgaste, corrosão, fadiga, creep, retenção de


lubrificante, adesividade
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Motivos para Especificação de Rugosidade


● Carregamento de peso, deslizamento sem fricção, agarre entre
superfícies, vedação, aparência.
● Características associadas com rugosidade: desgaste, corrosão,
fadiga, creep, retenção de lubrificante, adesividade
Aplicações do controle de rugosidade

371
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Exemplos de Parâmetros de Avaliação


2D – Parâmetro de Amplitude 3D – Parâmetro de Amplitude
Ra - Média Aritmética de Rugosidade Sa - Média Aritmética de Rugosidade

Ra é o parâmetro internacional de rugosidade Sa é a média aritmética dos desvios dos pontos a partir
universalmente reconhecido e mais usado. É a média do plano médio contido na região de interesse.
aritmética dos desvios do perfil a partir da linha média
e é definida sobre um comprimento de amostragem l.

(Olympus, 2016b) (Olympus, 2016a) 372


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Parâmetros 2D e 3D – Analogia aos Sistemas


RSm Rt Str Std
Rc
Ra ~ Sa Svq
Rtm Rmc (c)
Rq ~ Sq Sci
Rvm Rp ~ Sp Sal
Rz ~ Sz Rv ~ Sv Svi
Rz (JIS)

2D 3D
Pc Spq
Rsk ~ Ssk
Rku ~ Sku
Rq ~ Sq
Lo Rk~ Sk Spx
R3z Rpm Rpk~ Spk Smr
Sbi
Rvk~ Svk
R3y Sc Ssc
Lpr Mr1~ Sr1
R q Mr2~ Sr2 Sds
HSC Smq
R a Sdr
373
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Utilização da tabela de escolha dos parâmetros


Perfil Perfil Filtro Comprim Comprimento
Periódico Aperiódico de ento de de
Perfil avaliação apalpamento
Sm [mm] Rz [µm] Ra [µm] c [mm] ln [mm] lt [mm]
0,013 - 0,04 0,025 - 0,1 0,006 - 0,02 0,08 0,40 0,56
0,04 - 0,13 0,1 - 0,5 0,02 - 0,1 0,25 1,25 1,75
0,13 - 0,4 0,5 - 10 0,1 - 2 0,8 4,0 5,6
0,4 - 1,3 10 - 50 2 - 10 2,5 12,5 17,5
1,3 - 4 50 - 200 10 - 80 8 40 56

Perfil periódico: acabamentos com ferramentas conformadas, usando velocidade e avanço constante.
Perfil aperiódico: acabamentos com rebolo, ataque químico, etc.

Filtro de Filtro de Razão de Raio máximo Máxima distância


Perfil Perfil Corte do apalpador entre dois pontos
c [mm] s [µm] ~c: s [µm] [µm]
0,08 2,5 30 2 0,5
0,25 2,5 100 2 0,5
0,8 2,5 300 2 0,5
2,5 8 300 5 1,5
8 25 300 10 5,0 374
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Especificação de Rugosidade (ISO)

Método de fabricação, tratamento ou Comprimento da amostra,


revestimento - OPCIONAL (mm)
(3 vezes 0,8 mm) -
Comprimento de corte Fresado OPCIONAL
de ondas curtas (mm) 0,008 – 0,08 / Ra3 0,05

Comprimento de corte do
filtro cut-off (mm) 1
Valor máximo de
Superfície
rugosidade

sobremetal para usinagem


em mm -OPCIONAL Parâmetro
direção das ranhuras
-OPCIONAL 375
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Especificação de Rugosidade (ASME)


Método de fabricação, tratamento Comprimento da amostra,
ou revestimento - OPCIONAL (mm)
(3 vezes 0,8 mm) -
Comprimento de corte Fresado OPCIONAL
de ondas curtas (mm)
0,008 – 0,08 / Rz3 0,05
Rugosidade Ra (µm) 0,5

Comprimento de corte do 1 Valor máximo de


filtro cut-off (mm) rugosidade
Superfície

sobremetal para usinagem Parâmetro


(mm) - OPCIONAL
direção das ranhuras
-OPCIONAL
376
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Remoção de material Fresado


não permitida
D F S – L / Rz N C V
Remoção de material
requerida

Permitida a remoção
ou não de material
1
Superfície

Wikipedia 377
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Exercício: Complete a especificação


Torneado
-0,8 / Ra3 3,1
Norma: ISO Norma: ASME Norma: ASME

• Processo: • Processo: • Processo:


Torneado Oxidação negra Retificado
• Remover material • Não remover • Remover material,
• cut-off= 0,8 mm material deixando 2 mm de Oxidação negra
• Parâmetro Ra= 3,1 • cut-offs: entre sobremetal 0.008-0.08
0.008 e 0.08 mm • cut-off= 0.25 mm 0.8
µm.
• Medir 3 • Parâmetro Ra= 0.8 • Valor máximo Rz= a
comprimentos de µm. 0.2 µm.
amostragem • Medir 5 • Valor mínimo Rz=
comprimentos de 0.1 µm Retificado
amostragem de • Medir 5 U 0.25 / Rz 0.2
forma comprimentos de L 0.25 / Rz 0.1
perpendicular às amostragem
ranhuras visíveis 2

378
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Interpretação de Critérios de Aceitação (de Projeto / Desenho)


ABNT NBR ISO 4288 2008
Regra dos 16%
• 1 medição = valor encontrado deve ser 30% menor
que o valor especificado;
• 3 medições = nenhuma medição poder ter o valor
acima do especificado;
• 6 medições = no máximo uma medição pode ter o
valor acima do especificado;
• 12 medições = no máximo duas medições podem ter
Regra do Max os valores acima do especificado.

Nenhum valor medido deve estar acima do especificado.


379
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Normas Relacionadas a Rugosidade e Filtros


ASME
● B46.1:2009 Surface Texture, Surface Roughness, Waviness and Lay
● ASME Y14.36-2018: Surface Texture Symbols

ABNT
• ABNT NBR 8404:1984 - Indicação do Estado de Superfícies em Desenhos Técnicos

ISO
● ISO 1302:2002 Indication of surface texture in technical product documentation
● ISO 3274:1996 Nominal Characteristics of Contact (Stylus) Instruments
● ISO 4287:1997 Terms, Definition and Surface Texture Parameters
● ISO 4288:1996 Rules and Procedures for Assessment of Surface Texture
● ISO 5436-1:2000 Material measures
● ISO 5436-2:2012 Software measurement standards
● ISO 8785:1998 Surface Imperfections - Terms, Definitions and Parameters
● ISO 16610-21:2011 Linear profile filters: Gaussian filtersISO 12085:1996 Motif Parameters
● ISO 12179:2000 Calibration of Contact (Stylus) Instruments
● ISO 13565:1996 Characterization of Surfaces Having Stratified Functional 380
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Representação de tolerância para defeitos superficiais

● Definição existente somente na ISO


8785
● Permite especificar até que ponto as
imperfeições superficiais são
permitidas, facilitando também os
métodos de medição.
● As definições não tem relação
nenhuma com rugosidade,
ondulações ou forma (todas devem
ser avaliadas de forma independente)

ISO 8785

381
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Parâmetros Típicos na ISO 8785 – Defeitos Superficiais

● SIMe: comprimento da imperfeição


● SIMw: largura da imperfeição
● SIMsd: profundidade de uma única imperfeição
● SIMcd: profundidade de imperfeição combinada
● SIMsh: altura de uma única imperfeição
● SIMch: altura combinada de imperfeição
● SIMa: área de imperfeição
● SIMt: área total de imperfeições
● SIMn: número de imperfeições
● SIMn/A: número de imperfeições por unidade de área
382
Recomendações diversas para
especificação GD&T
Capítulo 23
RECOMENDAÇÕES DIVERSAS Interpretação e Representação de Tolerâncias
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PARA ESPECIFICAÇÃO GD&T

Questões Básicas
● Realmente preciso implementar GD&T nos meus desenhos?
○ Estou sub-contratando a produção?
○ Os custos de fabricação estão muito altos?
○ As tolerâncias são muito apertadas?
○ Problemas na metrologia? Interpretação de relatórios?
○ As peças são críticas para o correto funcionamento do conjunto montado?
● Todos os envolvidos conhecem a simbologia padronizada?
○ Foram desenvolvidos seminários/treinamentos para os metrologistas,
projetistas, inspetores, etc?
○ A gerência conhece a importância desta tecnologia?

384
RECOMENDAÇÕES DIVERSAS Interpretação e Representação de Tolerâncias
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PARA ESPECIFICAÇÃO GD&T

Recomendações para Implementação Inicial de GD&T

 Por onde começamos a implementar a simbologia


padronizada?
 Quais são os pontos mais importantes na implementação?
 Que decisões devem ser tomadas?

385
RECOMENDAÇÕES DIVERSAS Interpretação e Representação de Tolerâncias
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PARA ESPECIFICAÇÃO GD&T

Primeiros Passos

 Selecionar um produto novo para realizar o projeto


piloto utilizando a simbologia padronizada GD&T.

 Não tente “atualizar” o desenho de um produto


velho, a menos que existam problemas muito
evidentes na produção, montagem ou
metrologia.

386
RECOMENDAÇÕES DIVERSAS Interpretação e Representação de Tolerâncias
PARA ESPECIFICAÇÃO GD&T | Copyright CERTI

Primeiros Passos
 Reunir todas as pessoas envolvidas com o projeto
(projetistas, metrologistas, operadores da produção,
inspetores, compras, etc.) para harmonizar os conceitos
aplicados.

 É interessante convidar os fornecedores para as


reuniões de harmonização e treinamentos internos.

387
RECOMENDAÇÕES DIVERSAS Interpretação e Representação de Tolerâncias
PARA ESPECIFICAÇÃO GD&T | Copyright CERTI

Colocando em Prática...
 Durante o desenvolvimento do projeto, produzir o lote
piloto e avaliar o desempenho:
 Fornecedores
 Fabricação
 Metrologia e qualidade

 Realize reuniões de seguimento para acompanhar o


aprendizado e desenvolvimento de todos os envolvidos
no grupo de trabalho transversal.

388
RECOMENDAÇÕES DIVERSAS Interpretação e Representação de Tolerâncias
PARA ESPECIFICAÇÃO GD&T | Copyright CERTI

Colocando em Prática...
 Faça o refinamento do desenho quando aplicável,
utilizando o controle geométrico adequado.

 Se a implementação do projeto piloto teve sucesso, é


possível começar a “tradução ou atualização” dos
desenhos antigos na nova linguagem, quando apropriado.

 Documente todo o processo de atualização dos desenhos


antigos, indicando o escopo, pessoas envolvidas, etc.

389
RECOMENDAÇÕES DIVERSAS Interpretação e Representação de Tolerâncias
PARA ESPECIFICAÇÃO GD&T | Copyright CERTI

Fases da Implementação de GD&T


Qualidade
do projeto

Uso na rotina
da linguagem
Ajuste – GD&T
refinamentos
Implementação nos desenhos
e disseminação
Treinamento e para
conscientização Metrologia,
Decisão dos principais Fornecedores e
estratégica: envolvidos Produção
“Vamos
implementar
GD&T”

Tempo
390
Recapitulação
do que vimos em GD&T
Capítulo 24
Interpretação e Representação de Tolerâncias
RECAPITULAÇÃO | Copyright CERTI

Recapitulação: Sistemática de Especificação


CLIENTE Antes de tudo...

Conhecer os requisitos de qualidade


Quais os desejos dos clientes?
Quais os requisitos do produto?
O que agrega valor?
O que afeta a qualidade?

Conhecer os requisitos do produto e processos:


Como o produto será fabricado?
Quais as características dos processos de fabricação?
Quais as referências funcionais de montagem?
Quais os requisitos metrológicos?
392
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Recapitulação: Sistemática de Especificação

• Passo 1: Definir a norma de referência

• Passo 2: Especificar as tolerâncias dimensionais para os elementos de tamanho

A
• Passo 3: Especificar os elementos de referência

• Passo 4: Especificar as tolerâncias geométricas para os elementos de referência

• Passo 5: Especificar tolerâncias de localização para todos os elementos geométricos

393
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Recapitulação: Sistemática de Especificação

Passo 6: Refinar a especificação para tolerâncias de orientação quando necessário

Passo 7: Refinar as especificações para tolerâncias de forma

0,01
394
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Recapitulação: Sistemática de Especificação

• Passo 8: Especificar tolerâncias para bordas e arestas quando necessário

Oxidação negra
0.008-0.08
• Passo 9: Especificar tolerâncias de textura superficial quando necessário 0.8

• Passo 10: Especificar tolerâncias para defeitos superficiais quando necessário

395
Interpretação e Representação de Tolerâncias
RECAPITULAÇÃO | Copyright CERTI

Recapitulação: Definição do Valor Tolerado


Características não
Tolerâncias gerais
significativas

Custo

Custo total Custo de


Características
falhas e
significativas modificações
Custo total
de projeto
mínimo
• Balanceamento de requisitos de projeto e
produção Custo de
• Análise pela condição virtual produção
• Análise e síntese de tolerâncias
Tol ótima
• Projeto 6 sigma
Angela Trego

396
Interpretação e Representação de Tolerâncias
RECAPITULAÇÃO | Copyright CERTI

Recapitulação: Definição do Valor Tolerado

Condição Virtual
Fundamental para especificação
de peça e contra-peça visando a
montagem

Equacionamento Pinos fixos


para montagem com Pinos flutuantes

397
A implementação apropriada da linguagem
GD&T/GPS é pré-requisito para a melhoria
contínua da qualidade dos produtos e agilidade
de resposta às mudanças de mercado.

A implementação apropriada da linguagem


GD&T/GPS dentro de uma empresa é
importante para a sobrevivência em um
mercado global competitivo.

398
Comitê Técnico ISO/TC 213
Referências Bibliográficas
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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Referências Bibliográficas
Livros
• Geometric Dimensioning & Tolerancing – For Engineering & Manufacturing Technology; Cecil Jensen, 1993.
• Geo-Metrics III – The aplication of Dimensioning and Tolerancing Techniques (Using the Customary Inch System); Lowell W.
Foster, 1994.
• Measuring and Gauging Geometric Tolerances; Prentice Hall Career & Technology; Gary K. Griffith, 1993.
• Dimensioning Tolerancing and Gaging Applied; Prentice Hall; Gary Gooldy, 1999.
• Measurement of Geometric Tolerances in Manufacturing; Editora Marcel Dekker, James D. Meadows, 1998.
• GEOMETRICAL PRODUCT SPECIFICATION – Course for Technical Universities, Z. Humienny (editor), P.H. Osanna, M. Tamre,
A. Weckenmann, L. Blunt, W. Jakubiec , 2001, ISBN 83-912190-8-9.
• Geometric Dimensioning and Tolerancing – Applications and Techniques for Use in Design, Manufacturing and Inspection;
James Meadows; 1995
• Form- und Lagetoleranzen; 3 Auflage; Walter Jorden; 2005

Normas
• Conjunto de normas ISO/GPS - http://www.iso.org/iso/home.htm
• ASME Y14.5:2018
400
Anexos
Interpretação e Representação de Tolerâncias
ANEXOS | Copyright CERTI

Projeção no 1º e 3º Diedros

Projeção no 1º Diedro:
típico p/ desenhos ISO

Projeção no 3º Diedro:
típico p/ desenhos ASME

402
Interpretação e Representação de Tolerâncias
ANEXOS | Copyright CERTI

Classificação dos Tipos de Controle – ASME Y14.5


Controle em
Classe da Eixo / Plano Médio / Pontos Médios M L T
Características Geométricas Símbolo Uso de Referência
Tolerância Superfície Derivados (para elementos
dimensionais) P F ST

Retitude
Forma (pontos médios derivados)
Planeza
Forma Forma Não
Circularidade
---
Cilindricidade
Perfil de linha qualquer Localização (*)
Perfil Orientação (*) Tamanho --- Sim ou Não
Perfil de superfície qualquer (*) Forma
Paralelismo
Orientação
Orientação Perpendicularidade Orientação (eixo ou plano médio) Sim
Forma
Inclinação
Localização / Orientação (eixo ou plano
Localização Posição --- Sim ou Não
médio)
Localização Orientação e
Radial
Forma
Axial Orientação e Forma
Circular
Localização (**)
Em qualquer
Batimento Orientação (**) Forma --- Sim
direção
(**)
Localização
Radial
Total Orientação e Forma
Axial Orientação e Forma
* A especificação pode ou não controlar ** Controle perpendicular à superfície : Somente p/ elemento dimensional : Somente p/ plano
403
Interpretação e Representação de Tolerâncias
ANEXOS | Copyright CERTI

DIÂMETRO DA ZONA DE TOLERÂNCIA CILÍNDRICA (mm)


DESVIO DA COORDENADA 2 (mm)
0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10 0,12 0,14 0,16 0,18 0,20 0,22 0,24 0,26 0,28 0,30 0,32 0,34 0,36 0,38 0,40 0,42 0,44 0,46 0,48 0,50
0,00 0,000 0,040 0,080 0,120 0,160 0,200 0,240 0,280 0,320 0,360 0,400 0,440 0,480 0,520 0,560 0,600 0,640 0,680 0,720 0,760 0,800 0,840 0,880 0,920 0,960 1,000
0,02 0,040 0,057 0,089 0,126 0,165 0,204 0,243 0,283 0,322 0,362 0,402 0,442 0,482 0,522 0,561 0,601 0,641 0,681 0,721 0,761 0,801 0,841 0,881 0,921 0,961 1,001
0,04 0,080 0,089 0,113 0,144 0,179 0,215 0,253 0,291 0,330 0,369 0,408 0,447 0,487 0,526 0,566 0,605 0,645 0,685 0,724 0,764 0,804 0,844 0,884 0,923 0,963 1,003
0,06 0,120 0,126 0,144 0,170 0,200 0,233 0,268 0,305 0,342 0,379 0,418 0,456 0,495 0,534 0,573 0,612 0,651 0,691 0,730 0,769 0,809 0,849 0,888 0,928 0,967 1,007
0,08 0,160 0,165 0,179 0,200 0,226 0,256 0,288 0,322 0,358 0,394 0,431 0,468 0,506 0,544 0,582 0,621 0,660 0,699 0,738 0,777 0,816 0,855 0,894 0,934 0,973 1,013
0,10 0,200 0,204 0,215 0,233 0,256 0,283 0,312 0,344 0,377 0,412 0,447 0,483 0,520 0,557 0,595 0,632 0,671 0,709 0,747 0,786 0,825 0,863 0,902 0,941 0,981 1,020
0,12 0,240 0,243 0,253 0,268 0,288 0,312 0,339 0,369 0,400 0,433 0,466 0,501 0,537 0,573 0,609 0,646 0,684 0,721 0,759 0,797 0,835 0,874 0,912 0,951 0,990 1,028
DESVIO DA COORDENADA 1 (mm)

0,14 0,280 0,283 0,291 0,305 0,322 0,344 0,369 0,396 0,425 0,456 0,488 0,522 0,556 0,591 0,626 0,662 0,699 0,735 0,773 0,810 0,848 0,885 0,923 0,962 1,000 1,038
0,16 0,320 0,322 0,330 0,342 0,358 0,377 0,400 0,425 0,453 0,482 0,512 0,544 0,577 0,611 0,645 0,680 0,716 0,752 0,788 0,825 0,862 0,899 0,936 0,974 1,012 1,050
0,18 0,360 0,362 0,369 0,379 0,394 0,412 0,433 0,456 0,482 0,509 0,538 0,569 0,600 0,632 0,666 0,700 0,734 0,769 0,805 0,841 0,877 0,914 0,951 0,988 1,025 1,063
0,20 0,400 0,402 0,408 0,418 0,431 0,447 0,466 0,488 0,512 0,538 0,566 0,595 0,625 0,656 0,688 0,721 0,755 0,789 0,824 0,859 0,894 0,930 0,967 1,003 1,040 1,077
0,22 0,440 0,442 0,447 0,456 0,468 0,483 0,501 0,522 0,544 0,569 0,595 0,622 0,651 0,681 0,712 0,744 0,777 0,810 0,844 0,878 0,913 0,948 0,984 1,020 1,056 1,093
0,24 0,480 0,482 0,487 0,495 0,506 0,520 0,537 0,556 0,577 0,600 0,625 0,651 0,679 0,708 0,738 0,768 0,800 0,832 0,865 0,899 0,933 0,967 1,002 1,038 1,073 1,109
0,26 0,520 0,522 0,526 0,534 0,544 0,557 0,573 0,591 0,611 0,632 0,656 0,681 0,708 0,735 0,764 0,794 0,825 0,856 0,888 0,921 0,954 0,988 1,022 1,057 1,092 1,127
0,28 0,560 0,561 0,566 0,573 0,582 0,595 0,609 0,626 0,645 0,666 0,688 0,712 0,738 0,764 0,792 0,821 0,850 0,881 0,912 0,944 0,977 1,010 1,043 1,077 1,111 1,146
0,30 0,600 0,601 0,605 0,612 0,621 0,632 0,646 0,662 0,680 0,700 0,721 0,744 0,768 0,794 0,821 0,849 0,877 0,907 0,937 0,968 1,000 1,032 1,065 1,098 1,132 1,166
0,32 0,640 0,641 0,645 0,651 0,660 0,671 0,684 0,699 0,716 0,734 0,755 0,777 0,800 0,825 0,850 0,877 0,905 0,934 0,963 0,994 1,024 1,056 1,088 1,121 1,154 1,187
0,34 0,680 0,681 0,685 0,691 0,699 0,709 0,721 0,735 0,752 0,769 0,789 0,810 0,832 0,856 0,881 0,907 0,934 0,962 0,990 1,020 1,050 1,081 1,112 1,144 1,176 1,209
0,36 0,720 0,721 0,724 0,730 0,738 0,747 0,759 0,773 0,788 0,805 0,824 0,844 0,865 0,888 0,912 0,937 0,963 0,990 1,018 1,047 1,076 1,106 1,137 1,168 1,200 1,232
0,38 0,760 0,761 0,764 0,769 0,777 0,786 0,797 0,810 0,825 0,841 0,859 0,878 0,899 0,921 0,944 0,968 0,994 1,020 1,047 1,075 1,103 1,133 1,163 1,193 1,224 1,256
0,40 0,800 0,801 0,804 0,809 0,816 0,825 0,835 0,848 0,862 0,877 0,894 0,913 0,933 0,954 0,977 1,000 1,024 1,050 1,076 1,103 1,131 1,160 1,189 1,219 1,250 1,281
0,42 0,840 0,841 0,844 0,849 0,855 0,863 0,874 0,885 0,899 0,914 0,930 0,948 0,967 0,988 1,010 1,032 1,056 1,081 1,106 1,133 1,160 1,188 1,217 1,246 1,276 1,306
0,44 0,880 0,881 0,884 0,888 0,894 0,902 0,912 0,923 0,936 0,951 0,967 0,984 1,002 1,022 1,043 1,065 1,088 1,112 1,137 1,163 1,189 1,217 1,245 1,273 1,302 1,332
0,46 0,920 0,921 0,923 0,928 0,934 0,941 0,951 0,962 0,974 0,988 1,003 1,020 1,038 1,057 1,077 1,098 1,121 1,144 1,168 1,193 1,219 1,246 1,273 1,301 1,330 1,359
0,48 0,960 0,961 0,963 0,967 0,973 0,981 0,990 1,000 1,012 1,025 1,040 1,056 1,073 1,092 1,111 1,132 1,154 1,176 1,200 1,224 1,250 1,276 1,302 1,330 1,358 1,386
0,50 1,000 1,001 1,003 1,007 1,013 1,020 1,028 1,038 1,050 1,063 1,077 1,093 1,109 1,127 1,146 1,166 1,187 1,209 1,232 1,256 1,281 1,306 1,332 1,359 1,386 1,414

Desvio Coord 1 = Coordenada 1 - Valor Nominal da Coordenada 1


Desvio Coord 2 = Coordenada 2 - Valor Nominal da Coordenada 2

Diâmetro da ZT cilíndrica = 2. Desvio Coord12  Desvio Coord 22


404
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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RELAÇÃO DAS PRINCIPAIS NORMAS ISO/GPS


ISO 1:2016 – Geometrical product specifications (GPS) - Standard reference temperature for geometrical product specification
and verification
ISO 286-1:2010 – Geometrical product specifications (GPS) — ISO code system for tolerances of linear sizes — Part 1: Basis of
tolerances, deviations and fits
ISO 286-2:2010 – Geometrical product specifications (GPS) — ISO code system for tolerances of linear sizes — Part 2: Tables
of standard tolerance grades and limit deviations for holes and shafts
ISO 1101:2017 – Geometrical Product Specifications (GPS) – Geometrical tolerancing – Tolerances of form, orientation, location
and run-out
ISO 1302:2002 – Geometrical Product Specifications (GPS) - Indication of surface texture in technical product documentation
ISO 1660:2017 – Technical drawings - Dimensioning and tolerancing of profiles
ISO 2692:2014 – Geometrical product specifications (GPS) -- Geometrical tolerancing -- Maximum material requirement
(MMR), least material requirement (LMR) and reciprocity requirement (RPR)
ISO 2768-1:1989 – General tolerances - Part 1: Tolerances for linear and angular dimensions without individual tolerance
indications
ISO 2768-2:1989 – General tolerances - Part 2: Geometrical tolerances for features without individual tolerance indications
ISO 4287:1997 – Geometrical Product Specifications (GPS) - Surface texture: Profile method - Terms, definitions and surface
texture parameters 405
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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RELAÇÃO DAS PRINCIPAIS NORMAS ISO/GPS


• ISO 5458:2018 – Geometrical product specifications (GPS) - Geometrical tolerancing - Positional tolerancing
• ISO 5459:2011 - Geometrical product specifications (GPS) — Geometrical tolerancing — Datums and datum-systems
•ISO 8015:2011 - Geometrical product specifications (GPS) — Fundamentals — Concepts, principles and rules
• ISO 8785:1998 – Geometrical Product Specifications (GPS) - Surface imperfections - Terms, definitions and parameters
• ISO 10579:2010 – Geometrical Product Specifications (GPS) — Dimensioning and tolerancing — Non-rigid parts
• ISO 12085:1996 – Geometrical Product Specifications (GPS) - Surface texture: Profile method - Motif parameters
• ISO 14253-1:2017 – Geometrical product specifications (GPS) - Inspection by measurement of workpieces and measuring
equipment - Part 1: Decision rules for proving conformance or non-conformance with specifications
• ISO 14253-2:2011 – Geometrical product specifications (GPS) — Inspection by measurement of workpieces and measuring
equipment – Part 2: Guidance for the estimation of uncertainty in GPS measurement, in calibration of measuring equipment and
in product verification
•ISO 14253-3:2011 – Geometrical product specifications (GPS) -- Inspection by measurement of workpieces and measuring
equipment-- Part 3: Guidelines for achieving agreements on measurement uncertainty statements
•ISO/TS 14253-4:2010 – Geometrical product specifications (GPS) -- Inspection by measurement of workpieces and
measuring equipment-- Part 4: Background on functional limits and specification limits in decision rules
•ISO 14253-5:2015 – Geometrical product specifications (GPS) -- Inspection by measurement of workpieces and measuring
equipment-- Part 5: Uncertainty in verification testing of indicating measuring instruments 406
Interpretação e Representação de Tolerâncias
ANEXOS | Copyright CERTI

RELAÇÃO DAS PRINCIPAIS NORMAS ISO/GPS

•ISO/TR 14253-6:2012 – Geometrical product specifications (GPS) -- Inspection by measurement of workpieces and
measuring equipment -- Part 6: Generalized decision rules for the acceptance and rejection of instruments and workpieces
• ISO 14405-1:2016 - Geometrical product specifications (GPS) -- Dimensional tolerancing -- Part 1: Linear sizes
• ISO 14405-2:2011 - Geometrical product specifications (GPS) — Dimensional tolerancing — Part 2: Dimensions other than
linear sizes
•ISO 14405-3:2016 – Geometrical product specifications (GPS) -- Dimensional tolerancing-- Part 3: Angular sizes
• ISO/TR 14638:2015 – Geometrical product specifications (GPS) -- Matrix model
•ISO 17450-1:2011 – Geometrical Product Specifications (GPS) — General concepts — Part 1: Model for geometrical
specification and verification
• ISO 17450-2:2012 – Geometrical Product Specifications (GPS) - General concepts — Part 2: Basic tenets, specifications,
operators and uncertainties
•ISO 17450-3:2016 – Geometrical product specifications (GPS) -- General concepts-- Part 3: Toleranced features

Fonte: http://www.iso.org/iso/home.htm (09/04/2013)


407
Interpretação e Representação de Tolerâncias
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CURSO GD&T 3:
ESPECIFICAÇÃO DE TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS - PROJETISTAS
• Especificação das referências
(como selecionar os elementos de referência?)

• Especificação dos tipos de controle


(como selecionar os tipos de controle?)

• A especificação de modificadores
(quando usar MMC, LMC, RFS?)

• A especificação do valor tolerado

• Estratégias de especificação

• Análise de tolerâncias

• Síntese de tolerâncias

• ... 408
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Nosso objetivo é propor soluções para garantir a


competitividade de seus produtos e processos com a
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Metrologia • Fundação CERTI

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Revisão: 13 Insc. Municipal: 50.111-5
Data aprovação: Julho 2021
410
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