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GD&T

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Geometric Dimensioning and


Tolerancing

Treinamento

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Apresentações

➔ Em qual empresa você trabalha (nome e localidade)?

➔ Em que área você atua?

➔ Qual sua expectativa em relação ao treinamento?

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Vídeo institucional

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Objetivos do Treinamento

Capacitar os treinandos quanto à utilização dos conceitos e técnicas do


“GD&T - Geometric Dimensioning and Tolerancing”, bem como permitir
o fácil entendimento da adequação às normas ASME Y 14.5 - 2018 e
ISO 1101 2012.

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Agenda

• Introdução;
• O que é o GD&T;
• Conceitos básicos;
• Simbologia;
• Conceito de “Datum”;
• Tolerância de localização;
• Tipos de montagens;
• Princípios de material e condição RFS;
• Projeto de calibradores funcionais;
• Tolerância de concentricidade e simetria;
• Tolerância de retilineidade, planicidade, circularidade e cilindricidade;
• Tolerância de perpendicularidade, angularidade e paralelismo;
• Tolerância de batimento;
• Tolerância de perfil.
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Introdução
Ciclo de vida de produtos e processos

PROJETO

PRODUÇÃO

DISTRIBUIÇÃO

USO/MANUTENÇÃO

DESCARTE

RECICLAGEM

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Introdução
MERCADO DEPTO. DE MARKETING DEPTO. DE DESENVOLVIMENTO

Tendências e Analisa continuamente o mercado e Trabalha tecnicamente as necessidades do


necessidades capta as necessidades e oportunidades mercado, para transformá-las em produtos

• Tipo de veículo • Esboço de conceitos


• Faixa de potência • Simulações computacionais
• Acessórios • Construção de protótipos
• Faixa de preço • Testes e melhoramentos
• Volume de vendas • Definição do produto
• Concorrência • Projeto para produção
• ....

ASSISTÊNCIA TÉCNICA CLIENTE DEPTO. DE PRODUÇÃO

Dá suporte aos clientes na manutenção do Se encarrega de produzir veículos


Adquire o veículo em
veículo, de forma rápida e eficiente conforme as especificações detalhadas no
função das especificações
projeto
divulgadas
• Realizar a manutenção preventiva
• Identificar e corrigir problemas • Planejamento dos processos
• Robusto
• Orientar usuário a lidar com o veículo • Compra de materiais
• Confortável
• Comunicar a fábrica sobre anormalidades • Compra de auto peças
• Econômico
• Fabricação de componentes
• Veloz
• Integração e montagem
• ....
• Testes e expedição

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Introdução
DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS

Mercado

DESEJOS ESPECIFICAÇÕES
• Qualidade • Projeto mecânico
• Beleza • Materiais
• Custo TRADUÇÃO • Processo
• ... • ...

ENGENHARIA

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Introdução
ENTRE AS ESPECIFICAÇÕES EXISTE A ESPECIFICAÇÃO GEOMÉTRICA

• Geometria • Estética
• Dimensões • Funcionalidade
• Acabamento • Segurança
• Tolerâncias • Custo de produção

Essa temática tem assumido um destaque tão grande nos últimos anos que já
se fala em uma área da engenharia chamada de “Engenharia Dimensional de
Produtos”, que é uma área da engenharia voltada a especificação geométrica
dos componentes mecânicos que garantem a estética, funcionalidade e a
segurança operacional de produtos, comprometidos com os custos mínimos de
produção.

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Introdução
ENTRE AS ESPECIFICAÇÕES EXISTE A ESPECIFICAÇÃO GEOMÉTRICA

Projeto: Processo: Metrologia:

Especificação Construção Controle


Geométrica Geométrica Geométrico

Em um mundo perfeito, o IDEAL e o REAL são exatamente iguais


Como não vivemos em um mundo ideal, sempre
existem diferenças entre o projetado e o construído

Precisamos lidar com


as variações entre o
ideal e o real

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Introdução
As tolerâncias especificadas no produto são o reconhecimento do fato de que a
perfeição dimensional e geométrica não pode ser atingida.

Sob o ponto de vista econômico, a perfeição não é realmente desejável

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Introdução
A engenharia dimensional em um ambiente de engenharia simultânea, tem o
objetivo de gerar:

• Dimensões;
• Acabamento;
• Desenhos: Linguagem de comunicação
• Tolerâncias;
• Referências funcionais;
• Planos de controle dimensional.

Especificação Geométrica do Produto


BONS PRODUTOS COMEÇAM COM BONS PROJETOS
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Introdução

Desenhos: Linguagem de comunicação

• Na engenharia simultânea, várias áreas chave do sistema produtivo estão


ativamente envolvidas no projeto do produto. Cada setor contribui
especificamente na sua área de atuação de maneira integrada, discutindo as
melhores situações de fabricação, montagem e controle, para resultar em um
produto com maior qualidade e menor custo.

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Introdução
Nesse contexto o Desenho é uma ferramenta de comunicação entre os
diferentes setores envolvidos:

• Deve ser um documento preciso e ser tratado de maneira formal;


• Um desenho de engenharia pode ser considerado uma ferramenta de
contrato entre cliente e fornecedor (Global Sourcing);
• Deve definir um componente de forma completa de modo a requerer uma
comunicação verbal mínima;
• Deve conter as tolerâncias de forma racional, para garantir a
intercambiabilidade do componente a custos de produção mínimos.

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Introdução
Tolerâncias: A linguagem GD&T

• Quando se trata das estratégias de Engenharia Simultânea (DFM – Design


for Manufacturing e DFA – Design for Assembly), as especificações das
tolerâncias e os métodos usados para expressá-las nos desenhos dos
componentes e das montagens são fatores chave.

• A linguagem GD&T (Geometric Dimensioning and Tolerancing) proporciona


os recursos necessários para que o projeto possa informar os principais
parâmetros, em termos dimensionais, focando não somente o produto, mas
também levando em consideração os processos de fabricação, o controle
dimensional e a montagem.

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Introdução
Tolerâncias: A linguagem GD&T

• O GD&T é uma ferramenta utilizada no desenvolvimento do produto, para


facilitar a comunicação, e é nessa fase em que os ganhos de otimização do
projeto são maiores.

• A definição de 70% dos custos de um produto é feita na fase de


desenvolvimento integrado.

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Introdução
O GD&T tem o objetivo de estabelecer uma linguagem única para a
expressão da variação dimensional do produto

Reduz custos:

• Montagem sem retrabalhos;


• Viabilização do global sourcing;
• Aumento de intercambiabilidade;
• Garantia da qualidade do projeto.

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Introdução
Dimensionamento:

GD&T X Sistema Cartesiano

O GD&T possui mais consistência que o sistema cartesiano de dimensionamento.

• Especificações inadequadas da zona de tolerância real;


• Ausência da definição do sistema de referências na peça.

Possibilita diferentes interpretações do desenho que podem levar ao descarte de


peças boas e aprovação de peças ruins.

“Produtos mal cotados pagam eternamente o tributo da incompetência”


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Introdução
Exemplo:

Sistema Cartesiano GD&T

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Introdução
Zona de tolerância:

Sistema Cartesiano: Retangular GD&T: Circular

Referências funcionais:

• Cartesiano: Sem indicação clara (possibilita erro)


• GD&T: Indicado explicitamente (sem ambiguidade)

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Introdução
Variação dos elementos geométricos

FORMA

ORIENTAÇÃO
FORMA

LOCALIZAÇÃO

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Introdução
Limitações do Sistema Cartesiano

▪ Em aplicações mecânicas de precisão, as tolerâncias dimensionais nem sempre


são suficientes para assegurar os requisitos de funcionalidade das peças,
devido os desvios que podem ocorrer nos elementos individuais durante a
fabricação e montagem.

FORMA ORIENTAÇÃO LOCALIZAÇÃO

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Introdução
Limitações do Sistema Cartesiano

Este sistema não oferece informações claras, suficientes e precisas para


comunicar as exigências do produto. Portanto apresenta as seguintes
deficiências:

▪ Uso de faixa de tolerância quadrada ou retangular;


▪ Faixas fixas de tolerâncias;
▪ Instruções ambíguas para inspeção.

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Introdução
Limitações do Sistema Cartesiano

Sendo que os elementos das peças desempenham funções e que também se


inter-relacionam, todo desenho cotado e tolerado pelo sistema cartesiano
(coordenado) (+/-) não fornece informações suficientes para a peça fabricada,
montada e verificada corretamente, a não ser que sejam utilizadas notas no
desenho.

Peça Peça
projetada fabricada

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Introdução
Limitações do Sistema Cartesiano

O Toleranciamento dimensional não é suficiente para garantir a montagem de peças

O toleranciamento
dimensional é
verificado,
no entanto
a montagem
não é possível.

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GD&T

Introdução
Tolerância cartesiana e geométrica

Para o furo ao lado as tolerâncias das medidas


que descrevem a posição central do furo formam
um quadrado de dimensões 0.2 x 0.2.

Ou seja, a posição central do furo será


considerada correta se estiver contida dentro da
Zona de Tolerância definida pelo quadrado.

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Introdução
Tolerância cartesiana e geométrica

Quais posições do centro do furo são aceitáveis?


• Ponto 1: condição ideal – o centro do furo real
coincide com a posição verdadeira.
• Ponto 2: condição aceitável – dentro da zona de
tolerância.
• Ponto 3: condição inaceitável – fora da zona de
tolerância.

Qual posição está mais próxima da condição ideal?

Qual posição é considerada aceitável?

O ponto 2, mesmo estando mais distante do ponto 3, é


considerado aceitável.
O ponto 3, em melhor condição, é descartado.

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Introdução
Tolerância cartesiana e geométrica

Tolerância
Cartesiana

Tolerância
Geométric a
(57% maior)

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Introdução
Sistema de tolerância cartesiano

USO USO
TIPO DE DIMENSÃO
APROPRIADO INADEQUADO
Tamanho X
Chanfro X
Raio X
Localização dos elementos da peça X
Relacionamento angular X
Definição da forma dos elementos da peça X

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Introdução
Comparação da tolerância cartesiana x tolerância geométrica

CONCEITO DO
TOLERÂNCIA CARTESIANA TOLERÂNCIA GEOMÉTRICA
DESENHO
CONDIÇÃO: CONDIÇÃO:
Faixa de tolerância quadrada ou Pode utilizar tolerância
retangular para a localização diametral para permitir faixa
dos furos e eixos de tolerância cilíndrica
Forma da faixa de RESULTADO: RESULTADO:
tolerância • Menor tolerância disponível • 57% a mais de tolerância
para furos e eixos para a localização de furos
• Maior custo de manufatura e eixos
• Menor custo de
manufatura

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GD&T

Introdução
Comparação da tolerância cartesiana x tolerância geométrica

CONCEITO DO
TOLERÂNCIA CARTESIANA TOLERÂNCIA GEOMÉTRICA
DESENHO
CONDIÇÃO:
CONDIÇÃO:
Usa o conceito de modificador
Faixa de tolerância é fixada no
MMC, o qual permite variação
tamanho
Flexibilidade da faixa da faixa de tolerância
de tolerância RESULTADO: RESULTADO:
• Peças boas podem ser • Certeza de peças boas
rejeitadas serem aproveitadas
• Mais custo operacional • Menor custo operacional

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GD&T

Introdução
Comparação da tolerância cartesiana x tolerância geométrica

CONCEITO DO
TOLERÂNCIA CARTESIANA TOLERÂNCIA GEOMÉTRICA
DESENHO
CONDIÇÃO: CONDIÇÃO:
Referencial implícito permite a Sistema de referenciais não
mudança de referencial durante permite mudança de
inspeção referencial durante a inspeção

Forma da faixa de RESULTADO: RESULTADO:


tolerância • Vários inspetores podem • Clareza nas instruções de
obter resultados diferentes inspeção
• Peças boas podem ser • Elimina conflito na hora de
rejeitadas aprovar/rejeitar as peças.
• Peças ruins podem ser
aprovadas

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GD&T

Introdução
Desenho de engenharia

Um desenho de engenharia é uma ferramenta utilizada para comunicar com


precisão as informações de Projeto, Manufatura e Controle da peça para todas as
partes interessadas (usuários).

• Dois de seus elementos importantes são:

• As dimensões;
• As tolerâncias.

Dimensão
Tolerância
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GD&T

Introdução
Desenho de engenharia

Desenhos errados ou com informações pobres (incompletas, imprecisas, confusas


ou ambíguas) provocam cinco tipos de perdas para a organização:

• Dinheiro;
• Tempo;
• Material;
• Funcionários insatisfeitos;
• Clientes insatisfeitos.

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GD&T

Introdução
Necessidades do projeto e de produto

Todo projeto de produto eletro mecânico normalmente está relacionado a cinco


exigências:

DIMENSIONAIS MONTAGEM APARÊNCIA

DURABILIDADE DESEMPENHO

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GD&T

Introdução
Necessidades do projeto e de produto

Todo projeto de produto eletro mecânico normalmente está relacionado a cinco


exigências:

TOLERÂNCIA
GEOMÉTRICA
TOLERÂNCIA
RUGOSIDADE Ra

TOLERÂNCIA
DIMENSIONAL +/-

GD&T – Geometric Dimensioning ando tolerancing (ASME)

GPS – Geometrical Products Specifications (ISO)


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GD&T

Introdução
Dimensionamento funcional

GD&T encoraja a filosofia de dimensionamento funcional do produto. Esta


filosofia define a peça baseada nas funções e relacionamento do produto final.
O engenheiro / projetista deve levar em consideração outros fatores na definição
do produto, pois estes dois fatores atendem principalmente as questões
dimensionais e geométricas.

PROJETOS MAL DIMENSIONADOS PAGAM ETERNAMENTE TRIBUTO À INCOMPETENCIA

ENGENHARIA SIMULTÂNEA É A CHAVE PARA O DIMENSIONAMENTO FUNCIONAL

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GD&T

Introdução
Funções envolvidas na aplicação de GD&T

DIMENSIONAMENTO FUNCIONAL
REQUISITOS DE PROJETO

PROCESSO QUALIDADE

GD&T

PROJETO

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GD&T

Introdução
Engenharia dimensional de produto

• É um sub processo do ciclo completo de desenvolvimento do produto (veículo),


sendo um elemento chave para alcançar um projeto robusto e controlar a
definição do produto.
• Viabiliza o dimensionamento funcional durante todas as fases do processo de
desenvolvimento do produto.

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GD&T

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GD&T

O que é GD&T

• É uma maneira de dimensionar e tolerar um desenho considerando a função


e/ou relacionamento dos elementos da peça, de tal forma que o mesmo
possa ser produzido economicamente.

• Em geral é um sistema de símbolos e regras para a boa prática de desenho


(good drawing practice) o qual fornece os meios para dimensionar e tolerar
aos elementos da peça, assegurando interpretações padronizadas em
qualquer lugar que dele se fizer uso.

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GD&T

O que é GD&T

• Dimensionamento e toleranciamento geométrico (GD&T) é uma linguagem


gráfica internacional de engenharia que permite aos projetistas e
engenheiros “expressarem exatamente o que querem” nos desenhos
engenharia.

• Os conceitos, regras, símbolos e estrutura matemática de GD&T provê uma


precisa e lógica maneira para descrever as faixas de tolerâncias de
manufatura que serão aplicadas para o elemento individual, ou grupos de
elementos de uma peça ou conjunto.

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GD&T

O que é GD&T
Aplicação de tolerância geométrica

Aplicar GD&T não é sinônimo de precisão, pois isto depende dos valores das
tolerâncias necessárias ou envolvidas.

• Por exemplo, a faixa de tolerância pode ser de 0,001mm ou de 10mm.

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GD&T

O que é GD&T
Aplicação de tolerância geométrica

• Aplicar GD&T, antes de tudo, projetar um produto conhecendo-se bem a sua


função e relacionamento, e , desta forma, assegurar montagens intercambiáveis
que atendam aos requisitos do projeto e índices / valores adequados de
aparência, desempenho e durabilidade.

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GD&T

O que é GD&T
GD&T – Justificativas para uso

• Primeiro, e mais importante, porque economiza dinheiro, devido prover máxima


CAPABILIDADE DE
PROCESSO: producibilidade da peça através da especificação de tolerância máxima de produção
(melhor Cp/Cpk). O sistema provê bônus ou tolerância extra em muitos casos.

TOLERANCIAMENTO • Utiliza os conceitos de função e relacionamento, de forma que as tolerâncias não mais
ADEQUADO: serão apertadas desnecessariamente, para proteção do projetista/engenheiro.

DIMENSIONAMENTO • Assegura intercambiabilidade plema e funcionalidade de peças conjugadas (mating e


FUNCIONAL: matching) quando montadas, reduzindo a chance de se rejeitar peças boas.

• Provê a identificação de importantes relacionamentos dimensionais e oferece clara


COMUNICAÇÃO
CLARA: comunicação das exigências funcionais do projeto. O desenho do produto torna-se
completo.

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GD&T

O que é GD&T
GD&T – Justificativas para uso

INTERPRETAÇÃO • Provê a uniformidade e a consistência da interpretação das necessidades do projeto,


UNIFORME: economizando tempo e dinheiro por evitar erros, controvérsias e adivinhações.

• Assegura a manutenção das coordenadas entre os elementos funcionais do projeto,


MANUTENÇÃO DE
REFERENCIAIS: processo de manufatura e práticas de inspeção. Não há mudança de referenciais em
qualquer fase do processo.

PRÁTICAS • Adequada às técnicas computadorizadas de projeto, manufatura e inspeção do produto.


COMPUTADORIZADAS: Provê a aplicação tanto em desenhos 2D quanto em desenho 3D.

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GD&T

O que é GD&T
GD&T – Necessidade de uso

O conhecimento das tolerâncias dos processos de manufatura nos mostra que a


dimensão perfeita é impossível de se obter.

Mais importante, a partir de uma perspectiva econômica, a perfeição pode ser um


objetivo inapropriado e muito caro. Tolerâncias pequenas desnecessárias, não
melhoram a qualidade ou a performance. Elas apenas aumentam os custos.

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GD&T

O que é GD&T
GD&T – Necessidade de uso

Como as tolerâncias de manufatura reduzem, os custos de fabricação e inspeção


crescem rapidamente.

A especificação de tolerâncias apropriadas minimiza os custos de fabricação e


montagem, assegura a performance do produto, e provê os meios adequados de
avaliação e manutenção do controle do processo.

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GD&T

O que é GD&T
GD&T – Recomendações para uso

Quando se tem Quando os Quando técnicas Quando Quando técnicas Quando


desejo / elementos da de calibradores referenciais são computadorizada interpretação
necessidade de peça são críticos funcionais são desejáveis para s de projeto e padrão ou
liberar desenhos pra a função ou desejáveis assegurar manufatura são tolerância ainda
completos quanto intercamb. (ISO) consistência entre desejáveis. não está implícita.
às especificações o projeto, a
geométricas e manufatura e as
dimensionais do operações de
produto (ASME). verificação.

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GD&T

O que é GD&T
Principais fundamentos do sistema

Características geométricas e seus símbolos

Outros símbolos e termos relacionados

O quadro de controle de elementos e seus referenciais

Os princípios e regras gerais de aplicação

As condições de material: MMC, LMC e RFS

A distinção entre tolerância de forma, perfil, orientação, batimento e localização.

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GD&T

O que é GD&T
Palavras chave em GD&T

• Função e relacionamento (fit / function), são as duas palavras chaves em GD&T.

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O que é GD&T
Objetivo chave em GD&T

• O principal objetivo de GD&T é melhorar a comunicação do desenho do


produto.

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GD&T

O que é GD&T
Histórico

• Existem evidências, desde 6.000 anos antes de Cristo, de sistemas de medidas


dimensionais.

• Por volta de 1800 (Revolução Industrial) os desenhos de produtos já estavam se


tornando comum, mas muito diferente dos atuais. Eram mais artísticos e as
dimensões normalmente não eram necessárias (produção artesanal)

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GD&T

O que é GD&T
Histórico

• Durante este século (XIX as exigências sobre os produtos foram aumentando e


os sistemas de avaliação/medição surgiram.

• No final do século XIX, os desenhos de produtos já eram considerados o


principal meio de comunicação com as áreas de manufatura.

• Em 1935 a ASA – “American Standards Association” publica a primeira norma


para desenhos: “American Drawing and Drafting Room Practices”.

• Na Inglaterra, durante a segunda guerra mundial, o sistema de produção entrou


em colapso. Muitas rejeições devido a fraqueza no Sistema de Tolerâncias
Coordenadas (+/-) e a ausência de informações completas nos desenhos.

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GD&T

O que é GD&T
Histórico

• Nesta época, Stanley Parker do Royal Torpedo Factory em Alexandria – Escócia,


criou o Sistema de Tolerância Posicional. A Inglaterra publicou este sistema em
1944.

• Nos EUA, a Chevrolet publicou em 1940 o “Draftsman’s Handbook”, o qual


começou a discutir conceitos de tolerância posicional.

• Em 1945 a U.S. Army publicou o manual sobre “Dimensioning and Tolerancing”,


introduzindo o uso de símbolos para forma e posição.

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GD&T

O que é GD&T
Histórico

• Em 1945 a SAE expandiu a cobertura do “Dimensioning and Tolerancing”, para a


indústria aeronáutica – “SAE Aeronautical Drafting Manual”. Em 1952 foi
lançada a versão automotiva deste manual.

• Em 1949, a U.S. Military publica a primeira norma sobre “Dimensioning and


Tolerancing” – MIL-STD-8.

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GD&T

O que é GD&T
Histórico

• Como existiam três normas americanas sobre o assunto, em 1966 (após vários
anos de debate e com cooperação da Inglaterra e Canadá) foi lançada a
Norma unificada americana – Y14.5 a qual se tornou a sucessora da ASA.

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GD&T

O que é GD&T
Situação das normas sobre GD&T:

Norma Y14.5

• ASA Y14.5 – 1957


• SAE (seções A6, 7 e 8) – 1963
• MIL STD – 8C – 1963
• USASI – Y14.5 – 1966
• ANSI – Y14.5 – 1973
• ANSI – Y14.5M – 1982
• ASME Y14.5M – 1994
• ASME Y14.5 - 2009
• ASME Y14.5 – 2018 (atual)

(American Society of Mechanical Engineers) 59


GD&T

O que é GD&T
Situação das normas sobre GD&T:

Norma ISO

ISO R1101 – 1969 (Norma recomendação)


ISO 1101 – 1983 – (primeira edição)
ISO 1101 – 2004 – (segunda edição)
ISO 1101 – 2012 - (terceira edição)
ISO 1101 – 2017 – (atual)

Norma brasileira

NBR 6409 – 1976 (baseada na ISO R1101)


NBR 6409 – 1997 (atual - baseada na ISO 1101)
NBR ISO 2768-2 - 2001

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GD&T

O que é GD&T
Referência da norma utilizada:

Nota: “Este desenho foi preparado de acordo com a norma ASME Y14.5 -2018”

Nota: “Este desenho foi preparado de acordo com a norma ISO 1101 - 2017 ”

Nota: “Este desenho foi preparado de acordo com a norma interna............”

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GD&T

O que é GD&T
Referência da norma utilizada:

A ASME Y14.5 -2018 é a última versão liberada


de uma norma industrial comum sobre
dimensionamento e toleranciamento.

Esta norma estabelece práticas uniformes para o


dimensionamento e toleranciamento de desenhos
de engenharia e seus documentos relacionados.

Todas as regras, conceitos e práticas de GD&T


estão contidas dentro da norma Y14.5 atual.

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GD&T

O que é GD&T
Referência da norma utilizada:

Quase todas as empresas nos EUA e muitas empresas ao redor do mundo usam
a norma ASME Y14.5 - 2018 em GD&T, por isso o padrão Y14.5 é reconhecido e
utilizado em todo o mundo.

Em suma, GD&T é:

• Símbolos
• Regras
• Vocabulário
• Definição matemática (ASME Y14.5.1)
• Um padrão Nacional (ASME Y14.5-2018)
• Um padrão internacional (ISO 1101)

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GD&T

O que é GD&T
VANTAGENS MITOS

① Redução de custos pela melhoria da comunicação; ① O GD&T aumenta o custo do produto;

② Permite uma interpretação precisa e proporciona o


② Não há necessidade do uso do GD&T;
máximo de manufaturabilidade do produto;
③ Aumenta a zona permissível de tolerância de
③ O sistema cartesiano é mais fácil de usar;
fabricação;
④ Desenhos com GD&T levam mais tempos para
④ Em alguns casos, fornece “bônus” de tolerância;
serem feitos;
⑤ Garante a intercambiabilidade entre as peças na ⑤ O GD&T e a norma ASME Y 1.M-2009 são
montagem; confusos;
⑥ Garante zero defeito, através de uma característica ⑥ O GD&T deve ser usado somente em peças
exclusiva que são os calibres funcionais; críticas;
⑦ Não é interpretável. Minimiza controvérsias e
⑦ Dimensionamento e toleranciamento geométrico
falsas
são etapas separadas;
suposições nas intenções do projeto;
⑧ Possui consistência para ser usado em aplicações
⑧ É possível aprender GD&T em 2 dias.
computacionais. 64
GD&T

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GD&T

Conceitos básicos
Principais definições

A melhoria da comunicação com a aplicação de GD&T requer, primeiramente e,


antes da simbologia, o conhecimento de algumas definições específicas tais
como:

▪ Elemento e suas classificações;


▪ Diversos tipos de dimensões e tolerâncias; e
▪ Outros temos relacionados.

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GD&T

Conceitos básicos
Elemento

Termo genericamente aplicado à porção física de uma peça, tal como uma
superfície, um furo, um eixo ou um rasgo.

Toda peça pode ser composta de três elementos:

• Superfícies,
• Eixos e
• Furos.

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GD&T

Conceitos básicos
Classificação do elemento

GEOMETRIA
Mensurável Não mensurável
Plano Circular
Regular Irregular
Contínuo Interrompido

CONDIÇÃO
Individual Relacionado
Rígido Não rígido
Estável Instável
Restringido Livre
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GD&T

Conceitos básicos
Elemento Mensurável

Uma superfície cilíndrica ou esférica ou um conjunto de dois elementos opostos


ou superfícies paralelas opostas, associada à dimensão de tamanho.

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GD&T

Conceitos básicos
Elemento Não Mensurável

Uma superfície qualquer não associada à dimensão de tamanho.

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GD&T

Conceitos básicos
Referencial - Datum

É um ponto, eixo ou plano assumido como perfeito, derivado da forma geométrica


real da contra-peça do elemento referencial especificado. O referencial é a
origem a partir do qual a localização ou as características geométricas dos
elementos de uma peça são estabelecidos.

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GD&T

Conceitos básicos
Elemento referencial

É um elemento real de uma peça que é usada para estabelecer um referencial.

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GD&T

Conceitos básicos
Alvo referencial

Um ponto, uma linha ou parte da área de uma superfície usada para estabelecer
um referencial.

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GD&T

Conceitos básicos
Dimensão:

É um valor numérico expresso em uma unidade de medida apropriada e usada


para definir o tamanho, a localização, as características geométricas ou a textura
da superfície de uma peça e seus elementos.

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GD&T

Conceitos básicos
Dimensão básica:

É um valor numérico usado para descrever o tamanho, o perfil, a orientação ou a


localização teoricamente exatos de um elemento ou ponto de referência. É a
base a partir da qual as variações permitidas são estabelecidas por tolerâncias
em outras dimensões, em notas ou no quadro de controle de elementos.

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GD&T

Conceitos básicos
Dimensão básica: Regras de aplicação

O dimensionamento e as tolerâncias definidas em desenho devem definir


claramente as intenções de engenharia através das seguintes regras:

1) Cada dimensão deve ter uma tolerância, exceto para aquelas dimensões
especificamente identificadas como referência. A tolerância deve ser descrita
na própria dimensão, indicadas por nota geral, ou localizadas num quadro
suplementar no desenho.
2) A representação do dimensionamento e das tolerâncias através do desenho
de ser tal a garantir a total compreensão das características de cada
elemento.
3) Cada dimensão necessária do produto acabado deve ser mostrada. Somente
as necessárias.

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GD&T

Conceitos básicos
Dimensão básica: Regras de aplicação

4) As dimensões devem ser definidas respeitando-se o relacionamento das


partes e não podem ser passíveis de dupla interpretação.
5) O desenho deve definir a peça sem especificar o método de manufatura a não
ser que seja essencial para os requisitos de engenharia.
6) É possível identificar certas dimensões como não mandatórias para informar
acabamentos permitidos, contrações permitidas e outras exigências
7) As dimensões devem ser dispostas de modo a garantir todas informações
necessárias e um bom arranjo para leitura. As dimensões devem ser
mostradas na melhor vista e com contornos visíveis.
8) Fios, cabos, chapas, perfis e outros materiais manufaturados por processos
normalizados devem ser especificados por dimensões lineares indicando o
diâmetro ou espessura. A identificação desses processos normalizados
deverá vir indicada entre parênteses ao lado da dimensão.
77
GD&T

Conceitos básicos
Dimensão básica: Regras de aplicação

9) Todas as dimensões são aplicadas a 20ºC. Compensações podem ser feitas


para medições em outras temperaturas.
10)Todas as dimensões e tolerâncias aplicam-se para uma condição de estado
livre de tensões. Isto não se aplica para peças não-rígidas.
11)Toda tolerância geométrica aplica-se à profundidade, comprimento ou largura
totais do elemento.
12)As dimensões e tolerâncias aplicam-se apenas no nível do desenho onde
estão especificados.

78
GD&T

Conceitos básicos
Dimensão de referência:

É uma dimensão normalmente sem tolerância, usada somente para fins


informativos. É a repetição de uma dimensão ou é derivada de outros valores
mostrados no desenho ou em outros desenhos relacionados. É considerada uma
informação auxiliar e não governa a operação de produção ou inspeção

79
GD&T

Conceitos básicos
Tolerância:

É a quantidade total que um elemento de uma peça pode variar a partir da


dimensão especificada. Representa a diferença entre os limites máximo e
mínimo.
As tolerâncias podem ser bilateral ou unilateral.

80
GD&T

Conceitos básicos
Tolerância geométrica:

Termo geral aplicado para o tipo de tolerância usada para controlar:

• Forma;
• Perfil;
• Orientação;
• Batimento; e
• Localização.

81
GD&T

Conceitos básicos

Estrutura do GD&T

DIMENSIONAMENTO
E
TOLERÂNCIA

DIMENSIONAMENTO
DIMENSÕES NOTAS DE
GEOMÉTRICO
NUMÉRICAS DIMENSÕES
(SÍMBOLOS)

82
GD&T

Conceitos básicos
Mating e Maching:

MACHTING

MATING

83
GD&T

Conceitos básicos
Tamanho real local:

Representa o tamanho de um elemento produzido.


Este termo inclui o tamanho real conjugado e o tamanho real local.

84
GD&T

Conceitos básicos
Tamanho real local:

O valor de qualquer distância individual em qualquer seção transversal de um


elemento.

85
GD&T

Conceitos básicos
Tamanho real conjugado:

O valor dimensional do envelope (envolvente) real de contato do elemento


(simulação da contra-peça).

86
GD&T

Conceitos básicos
Envelope real conjugado:

É o valor variável, derivado a partir da peça real.

• Para um elemento externo, é o menor tamanho do elemento perfeito da


contra-peça que pode ser circunscrito sobre o elemento.
• Para um elemento interno, é o maior tamanho do elemento perfeito da contra
peça que pode ser inscrito dentro do elemento.

CALIBRADOR

87
GD&T

Conceitos básicos
Contra peça real geométrica:

O limite teoricamente perfeito (condição virtual ou tamanho real conjugado) ou o


melhor plano de ajuste (tangente) de um elemento referencial especificado.

Contra Peça Real


Geométrica do
PEÇA A referencial A

Contra Peça Real


Geométrica do
referencial B
88
GD&T

Conceitos básicos
Localização de um elemento na tolerância cartesiana:

A localização é estabelecida a partir de dimensões lineares e angulares com suas


respectivas tolerâncias.

Tolerância cartesiana
A tolerância de localização está na cota
(A tolerância é Coordenada: +/-)
89
GD&T

Conceitos básicos
Posição real:

A localização teoricamente exata de um elemento é estabelecida por dimensões


básicas.

Tolerância geométrica
A tolerância de localização está no elemento
(A tolerância é Polar: Ø)
90
GD&T

Conceitos básicos
Caixa de controle:

As tolerâncias geométricas são representadas dentro de uma caixa de controle


que contem 3 partes.

91
GD&T

Conceitos básicos
Caixa de controle:

• A primeira representa o símbolo da forma geométrica que está sendo


representada.
• A segunda parte da caixa mostra a tolerância, onde tem o valor da tolerância
(valor máximo permitido), e também é presentado o símbolo do modificador.
• A terceira parte da caixa mostra a referência a ser considerada da medição (o
Datum), podendo haver apenas uma ou mais referências.

92
GD&T

93
GD&T

Simbologia
Simbologia geométrica:

A simbologia geométrica é uma forma gráfica de representar as exigências de


projeto do produto.

Como as palavras são substituídas por símbolos, torna-se um excelente


instrumento de comunicação entre todas as pessoas que utilizam estes
desenhos, qualquer que seja o idioma.

94
GD&T

Simbologia
Símbolos das características geométricas:

95
GD&T

Simbologia
Símbolos das características geométricas (explicação):

Símbolos e
característica Indicação no desenho Explicação Zona de tolerância
com tolerância

O eixo com sua tolerância deve situar-se


entre duas linhas paralelas com distância
t=0,08mm estre elas, que são inclinadas
em 15 graus em relação a linha de
referência A.

A superfície inclinada com sua tolerância


deve situar-se entre dois planos
paralelos, inclinados em relação ao eixo
de referência B com distância t=0,2mm
entre eles. O ângulo geométrico ideal
deve ter uma inclinação de 60 graus.

O centro real do furo deve situar-se em


um círculo com diâmetro t=0,2mm, cujo
centro coincide com a localização precisa
do ponto.

96
GD&T

Simbologia
Símbolos das características geométricas (explicação):

Símbolos e
característica Indicação no desenho Explicação Zona de tolerância
com tolerância

Bati- Em cada rotação do eixo sobre o eixo de


mento referência A – B, o desvio do curso
circular circular em cada plano perpendicular ao
eixo não deve exceder t=0,3mm.

Em cada rotação do eixo sobre o eixo de


Bati-
referência A.
A, o desvio do curso linear em
mento
linear qualquer ponto de medição não deve
exceder t=0,3mm.

97
GD&T

Simbologia
Símbolos das características geométricas (explicação):

Símbolos e
característica Indicação no desenho Explicação Zona de tolerância
com tolerância

Com mais rotações sobre o eixo de


Bati-
referência A – B e com desvio axial,
mento
todos os pontos na superfície devem
total
situar-se dentro da tolerância circular
circular
total t=0,3mm.

Com mais rotações sobre o eixo de


Bati- referência A e com desvio radial, todos
mento os pontos na superfície devem situar-se
total
dentro da tolerância de curso total
linear
t=0,2mm.

98
GD&T

Simbologia
Símbolos das características geométricas (explicação):

Símbolos e
característica Indicação no desenho Explicação Zona de tolerância
com tolerância

Retili- O eixo com sua tolerância deve caber


neida- dentro de um cilindro com diâmetro
de t=0,04mm.

A superfície com sua tolerância deve


caber ente dois planos paralelos com
distância t=0,03mm entre eles.

Em todo plano de cone perpendicular ao


eixo, a linha circunferencial om sua
tolerância deve situar-se entre dois
círculos concêntricos com distância de
t=0,2mm entre eles.

O corpo do cilindro com sua tolerância


deve situar-se entre dois cilindros
coaxiais com distância de t=0,2mm entre
eles.
99
GD&T

Simbologia
Símbolos das características geométricas (explicação):

Símbolos e
característica Indicação no desenho Explicação Zona de tolerância
com tolerância

O perfil com sua tolerância deve situar-se


entre duas linhas envolventes, cujo
Perfil
afastamento é limitado por círculos com
de
diâmetro t=0,06mm. Os centros destes
linha
círculos situam-se na linha
geometricamente ideal.

A superfície com sua tolerância deve situar-


Perfil se entre duas superfícies envolventes, cujo
de afastamento é limitado por esferas com
super- diâmetro t=0,3mm. Os centros das
fície esferas situam-se na superfície
geometricamente ideal.

100
GD&T

Simbologia
Símbolos das características geométricas (explicação):

Símbolos e
característica Indicação no desenho Explicação Zona de tolerância
com tolerância

A superfície com sua tolerância deve situar-


se entre dois planos paralelos ao plano de
referência A com distância de t=0,02mm
entre eles.

O eixo com sua tolerância deve situar-se


entre dois planos paralelos ao plano de
referência A com distância de t=0,02mm
entre eles.

O eixo com sua tolerância deve situar-se


dentro de um cilindro com diâmetro
t=0,03mm, que é paralelo ao eixo de
referência A.

101
GD&T

Simbologia
Símbolos das características geométricas (explicação):

Símbolos e
característica Indicação no desenho Explicação Zona de tolerância
com tolerância

A superfície com sua tolerância deve situar-


se entre dois planos perpendiculares ao
eixo de referência A com distância de
t=0,03mm entre eles.

O eixo com sua tolerância deve situar-se


dentre de um cilindro com diâmetro
t=0,2mm, que é perpendicular a superfície
de referência A.

102
GD&T

Simbologia
Símbolos modificadores:

TERMO SÍMBOLO

CONDIÇÃO MÁXIMA DE MATERIAL (MMC)


(quando aplicado a um valor de tolerância)
LIMITE MÁXIMO DE MATERIAL (MMC)
(quando aplicado a uma referência Datum)

CONDIÇÃO MÍNIMA DE MATERIAL (MMC)


(quando aplicado a um valor de tolerância)
LIMITE MÍNIMO DE MATERIAL (MMC)
(quando aplicado a uma referência Datum)

TRANSLAÇÃO

ZONA DE TOLERÂNCIA PROJETADA

ESTADO LIVRE

PLANO TANGENTE

103
GD&T

Simbologia
Símbolos modificadores:

TERMO SÍMBOLO

PERFIL DESIGUALMENTE DISPOSTO

INDEPENDÊNCIA

TOLERÂNCIA ESTATÍSTICA

CARACTERÍSTICA CONTÍNUA

DIÂMETRO

DIÂMETRO ESFÉRICO

RAIO

RAIO ESFÉRICO

RAIO CONTROLADO
104
GD&T

Simbologia
Símbolos modificadores:

TERMO
SÍMBOLO

QUADRADO

REFERÊNCIA

COMPRIMENTO DO ARCO

DIMENSÃO DE ORIGEM

ENTRE

EM TODO O CONTORNO

PERFIL DINÂMICO

DE - PARA
105
GD&T

Simbologia
Tabela de comparação de símbolos (ASME Y14.5 x ISO 1101)

SÍMBOLO

RETILINEIDADE

PLANICIDADE

CIRCULARIDADE

CILINDRICIDADE

PERFIL DE LINHA

PERFIL DE SUPERFÍCIE

TODO O CONTORNO (sugerido)

ANGULARIDADE

PERPENDICULARIDADE

PARALELISMO

POSIÇÃO
106
GD&T

Simbologia
Tabela de comparação de símbolos (ASME Y14.5 x ISO 1101)

107
GD&T

Simbologia
Tabela de comparação de símbolos (ASME Y14.5 x ISO 1101)

SÍMBOLO

DIÂMETRO

DIMENSÃO BÁSICA

DIMENSÃO DE REFERÊNCIA

DATUM

* Pode ser preenchido ou não

108
GD&T

Simbologia
Tabela de comparação de símbolos (ASME Y14.5 x ISO 1101)

SÍMBOLO

DIMENSÃO DE ORIGEM

QUADRO DE CONTROLE

AFUNILAMENTO CÔNICO

INCLINADO

REBAIXO (sugerido)

ESCAREADO (sugerido)

PROFUNDIDADE (sugerido)

QUADRADO

DIMENSÃO SEM ESCALA

NÚMERO DE LUGARES

109
GD&T

Simbologia
Tabela de comparação de símbolos (ASME Y14.5 x ISO 1101)

SÍMBOLO

COMPRIMENTO DO ARCO

RAIO

RAIO ESFÉRICO

DIÂMETRO ESFÉRICO

RAIO CONTROLADO NENHUM

ENTRE NENHUM

TOLERÂNCIA ESTATÍSTICA NENHUM


DATUM ALVO

PONTO ALVO

* Pode ser preenchido ou não

110
GD&T

Simbologia
Exemplo de aplicação da simbologia:

111
GD&T

Simbologia
Exemplo de aplicação da simbologia:

112
GD&T

Simbologia
Exemplo de aplicação da simbologia:

113
GD&T

Simbologia
Exemplo de aplicação da simbologia:

114
GD&T

Simbologia
Exemplo de aplicação da simbologia:

115
GD&T

Simbologia
Exemplo de aplicação da simbologia:

116
GD&T

Simbologia
Exemplo de aplicação da simbologia:

117
GD&T

Simbologia
Exemplo de aplicação da simbologia:

118
GD&T

Simbologia
Exemplo de aplicação da simbologia:

119
GD&T

Simbologia
Exemplo de aplicação da simbologia:

120
GD&T

Simbologia
Exemplo de aplicação da simbologia:

121
GD&T

Simbologia
Exemplo de aplicação da simbologia:

122
GD&T

Simbologia
Exemplo de aplicação da simbologia:

Profundidade e escareado:

123
GD&T

Simbologia
Exemplo de aplicação da simbologia:

Ponto de referência:

124
GD&T

Simbologia
Exemplo de aplicação da simbologia:

Raio e raio controlado:

125
GD&T

Simbologia
Exemplo de aplicação da simbologia:

Perfil dinâmico:

126
GD&T

Simbologia

127
GD&T

Simbologia

128
GD&T

Simbologia
Exemplo de aplicação da simbologia:

Limitação de comprimento ou área:

129
GD&T

Simbologia
Desenho com tolerância cartesiana:

130
GD&T

Simbologia
Desenho com tolerância geométrica:

DESENHO DA FLANGE NO GD&T

131
GD&T

Simbologia
Desenho com tolerância cartesiana:

CARTESIANO

8.90

10.48

18.79

19.92

38.86

47.49
48.17

62.82

65.28

83.35

84.72

96.21

98.40

115.78

TOLERÂNCIA ±

132
GD&T

Simbologia
Desenho com tolerância geométrica:

GD&T

1,0 A B C

0,5

0,5

133
GD&T

134
GD&T

Conceito Datum
Datum ou dados referenciais

A utilização de referenciais geométricos é um dos grandes trunfos do GD&T, pois


permite uma clara comunicação entre todos os envolvidos no projeto do produto,
assegurando ganho com os aspectos funcionais, de fabricação e de inspeção.
Desta forma, definindo os referenciais os mesmos serão seguidos durante todo o
processo.

135
GD&T

Conceito Datum
Datum ou dados referenciais

Dois grandes objetivos:

• Eliminar os graus de liberdade de


IMOBILIZAR A PEÇA
translação e rotação

• Eliminar as instabilidades provocadas


ESTABILIZAR A PEÇA
pelo tamanho, forma ou material

136
GD&T

Conceito Datum
Imobilização e estabilização da peça

A imobilização da peça é feita através da eliminação dos graus de liberdade


necessários, normalmente em número de seis (3 de translação e 3 de rotação).

137
GD&T

Conceito Datum
Imobilização e estabilização da peça

A estabilização da peça é feita usando-se de preferência as mesmas quantidades


de pontos usados para eliminar os graus de liberdade.

Quando necessário, pontos adicionais poderão ser utilizados para assegurar a


estabilidade.

138
GD&T

Conceito Datum
Referenciais permanentes e temporários

Os elementos referenciais podem ser permanentes ou temporários.

Elementos referenciais permanentes devem ser superfícies ou diâmetros não


modificados ou removidos por processos subsequentes.

Elementos referenciais temporários podem ser superfícies ou diâmetros com


potencialidades de serem modificados ou removidos por processos subsequentes.

139
GD&T

Conceito Datum
Datum ou dados referenciais

Dados específicos ou alvos referenciais

Dados específicos devem ser usados quando tivermos superfícies irregulares,


esses dados designam linhas, pontos ou áreas que vão ser usadas no
estabelecimento dos dados de origem.

140
GD&T

Conceito Datum
Datum ou dados referenciais

Este item é muito importante pois é quem determina o posicionamento da peça


em todas as fases de inspeção e montagem de uma forma clara e sem
interpretações duplas, evitando erros.

141
GD&T

Conceito Datum
Datum ou dados referenciais

É sempre importante lembrar que os seis (6) pontos de apoio devem ser
obedecidos para garantir um alinhamento perfeito, sendo assim:

• Plano primário – 3 pontos de apoio


• Plano secundário – 2 pontos de apoio
• Plano terciário – 1 ponto de apoio

142
GD&T

Conceito Datum
Datum ou dados referenciais

Como as medições não podem ser realizadas de um referencial perfeito ou


geometricamente ideal, um dado é assumido partindo de um principio de
qualidade mínima para ser usado como referencia nas medições.

143
GD&T

Conceito Datum
Datum ou dados referenciais

Nota importante:

• Para poder se utilizar um Datum na medição ou montagem ele deve ser


analisado para verificar se o mesmo atende as condições mínimas para ser
utilizado.
• Somente após essa análise o mesmo pode ser considerado um Datum
• Muitos erros de medições ocorrem por falhas nos Datums.
• Um processo de desenvolvimento deve considerar que o Datum deve ser um
elemento com uma boa condição de qualidade antes de desenvolver um
processo de fabricação.

144
GD&T

Conceito Datum
Exemplo: Elementos de datum inclinados

145
GD&T

Conceito Datum
Exemplo: Elemento de datum cônico

146
GD&T

Conceito Datum
Exemplo: Datum múltiplo plano

147
GD&T

Conceito Datum
Exemplo: Dois elementos de datum no rmb, único eixo datum

148
GD&T

Conceito Datum
Referenciais – superfície plana

Regra 3 – 2 – 1 .

149
GD&T

Conceito Datum
Referenciais – superfície plana

Regra 3 – 2 – 1 .

Um plano dado primário é estabelecido mediante um mínimo de três (03) dados


específicos não em linha reta.
Um plano dado secundário é estabelecido mediante dois (02) dados específicos.
Um dado terciário é estabelecido mediante um (01) dado especifico
Pode ser fornecido dado auxiliar de acordo com a necessidade de fixação da
peça, exemplo peças estampadas que são muito flexíveis ou para determinação
de eixos.

150
GD&T

Conceito Datum
Referenciais – superfície plana

Regra 3 – 2 – 1 .

Plano primário – 3 pontos

151
GD&T

Conceito Datum
Referenciais – superfície plana

Regra 3 – 2 – 1 .

Plano secundário - 2 pontos

152
GD&T

Conceito Datum
Referenciais – superfície plana

Regra 3 – 2 – 1 .

Plano terciário - 1 ponto

153
GD&T

Conceito Datum
Referenciais – superfície plana

154
GD&T

Conceito Datum
Translação e Rotação

Os corpos no espaço tem 6 graus de liberdade, isto é, eles podem movimentar-se


de 6 maneiras diferentes.
Desta forma cada eixo possui 2 graus de liberdade:

155
GD&T

Conceito Datum
Referenciais – Superfície cilíndrica

Regra 3 – 2 – 1 ou 3.- 2

156
GD&T

Conceito Datum
Referenciais – Superfície cilíndrica

157
GD&T

Conceito Datum
Restrição de graus de liberdade para elementos de datum primário

158
GD&T

Conceito Datum
Referenciais - Coordenadas do veículo

159
GD&T

Conceito Datum
Referenciais - Coordenadas do veículo

Y plano (VCL)
X plano (FOL)

Z plano (BOL)

160
GD&T

Conceito Datum
Referenciais - Coordenadas do veículo

F/A : Fore/Aft (Dianteiro /traseiro) - eixo X - comprimento


(FOL) - “Front Zero Line”

C/C : Cross/Car (cruzamento carro) - eixo Y - largura DATUMS


(VCL) - “Vehhicle Centerline”
DATUM DESCRIÇÃO DIREÇÃO

A A1 THRU A3 C/C
U/D : Up/Down (Acima/Abaixo) - eixo Z - altura B B1 & B2 F/A
(BOL) - “Botton Zero Line” C GAGE SLOT U/D

161
GD&T

Conceito Datum
Referenciais do segmento automotivo

162
GD&T

Conceito Datum
Referenciais do segmento automotivo

163
GD&T

Conceito Datum
Referenciais do segmento automotivo

164
GD&T

Conceito Datum
Referenciais do segmento automotivo

165
GD&T

Conceito Datum
Elementos referenciais não sujeitos a variação de tamanho

Neste caso, o referencial que é uma superfície plana única depende somente da
sua ordem de importância.

• Primário: mínimo três pontos de contato


• Secundário: mínimo dois pontos de contato
• Terciário: mínimo um ponto de contato

166
GD&T

Conceito Datum
Elementos referenciais sujeito a variação de tamanho

Neste caso, os referenciais são normalmente definidos por elementos diametrais,


chatos ou outra forma qualquer de perfil.
Eles diferem dos elementos com superfície plana única devido a estarem sujeitos
a variação de tamanho.
Devido a estas variações, torna-se necessário determinar se RFS, MMC ou LMC
é aplicável em cada caso.

167
GD&T

Conceito Datum
Elementos referencial na base RFS

Onde o elemento referencial mensurável é aplicado na base RFS, o referencial é


estabelecido pelo contato físico entre a superfície do elemento e a superfície do
equipamento de processo ou controle.

168
GD&T

Conceito Datum
RFS - Regardless of Feature Size (Independente do tamanho)

169
GD&T

Conceito Datum
Elementos referencial na base MMC (condição de máximo material)

Onde o elemento referencial mensurável é aplicado na base MMC, elementos de


máquina e de calibração utilizados no equipamento de processo e que
permanecem constantes em tamanho podem ser usados para simular o calibrador
geométrico real do elemento e estabelecer o referencial. Neste caso, o tamanho
do calibrador geométrico real é determinado pelo limite de tamanho em MMC ou
pela condição virtual em MMC do elemento referencial.

170
GD&T

Conceito Datum
Elementos referencial na base LMC (condição de mínimo material)

Onde o elemento referencial mensurável e especificado na base LMC, o


referencial primário pode ser estabelecido como o eixo ou o plano central do limite
LMC. Um referencial secundário ou terciário pode ser estabelecido como o eixo
ou o plano central do calibrador do elemento na condição virtual do tamanho.

171
GD&T

Conceito Datum
Efeitos da procedência de referenciais e condição de material

Onde referenciais especificados na ordem de precedência incluem elementos


mensuráveis, a condição de material de cada elemento referencial deve ser
determinada. O efeito da condição do material e a ordem de precedência deve
ser considerada relativa aos ajustes e função da peça.

172
GD&T

Conceito Datum
Elementos referenciais múltiplos

Onde mais do que um elemento referencial é usado para estabelecer um


referencial único, recomenda-se usar conforme mostrado na figura.

173
GD&T

Conceito Datum
Grupo de elementos como referencial

Grupo de elementos mensuráveis podem ser usados na condição MMC para


estabelecer um referencial quando a funcionalidade da peça requerer.

174
GD&T

Conceito Datum
Roscas, engrenagens e estriados com referencial

Quando uma rosca é especificada como um elemento referencial, o eixo


referencial é determinado a partir do diâmetro primitivo, a não ser especificações
em contrário. Os outros elementos requerem que seja determinado o eixo
referencial. Em geral, este tipo de referencial deve ser evitado.

175
GD&T

Conceito Datum
Alvos referenciais – Ponto/Linha

176
GD&T

Conceito Datum
Alvos referenciais – Área

177
GD&T

Conceito Datum
Considerações para seleção de referenciais

• Funcional: Deve servir como propósito de preservar como a peça irá operar

• Representativo: Deve considerar as situações de “mating” e “matching”

• Acessível: Deve ser acessível em todas as operações de manufatura e


inspeção

• Estável: Deve prover ótimas condições de reprodutibilidade e reprodutibilidade

178
GD&T

Conceito Datum
Regras gerais para seleção de referenciais

• Selecione referenciais baseando-se em partes funcionais e em elementos


relacionados
• Especifique referenciais com os símbolos de elementos referenciais
corretamente localizados. Referenciais implícitos não são permitidos devido a
gerarem erros de interpretação.
• Não utilize linhas de centro com referenciais. Identifique os elementos que
geram os eixos referenciais (elementos cilíndricos) ou plano central (elementos
não cilíndricos)
• Não especifique um dimensão entre linhas de centro como um referencial.
• Onde o elemento controlado é para ser orientado em perpendicularidade em
relação a um plano referencial, aquele referencial deve ser especificado como
referencial primário.

179
GD&T

Conceito Datum
Regras gerais para seleção de referenciais

• Elementos correspondentes de partes de montagem (contato) devem ser


usados no estabelecimento de referenciais para assegurar montagem (regra de
correspondência) peças, sub conjuntos e conjuntos.
• Elementos relacionados para estabelecer referenciais devem ser claramente
identificados ou facilmente reconhecidos.
• Um elemento referencial deve ser acessível para que as medições sejam
rapidamente realizadas a partir deste elemento.

180
GD&T

Conceito Datum
Datum ou dados referenciais

181
GD&T

Conceito Datum
Símbolos dos alvos referenciais

182
GD&T

Conceito Datum
Dados específicos ou alvos referências

Este é o desenho Significa isto:

Área de contato A1, A2, A3

Característica da
Datum do superfície do datum
plano A

183
GD&T

Conceito Datum
Dados específicos ou alvos referências

Este é o desenho Significa isto:

Linha de contato A3

Ponto de contato
A1 e A2

184
GD&T
Os Datum A1,A2, A3 e A4
devem estar apoiados
sobre um retângulo de
10x20 com o centro no Ref eixo “X”
ponto indicado

Para poder ser usado


como Datum B o
elemento deve Para poder ser
atender a condição usado como Datum
C o elemento deve
imposta de
atender a condição
perpendincularidade imposta de posição

Ref eixo “Y e Z” Ref eixo “Y”


185
GD&T

Conceito Datum
Dados de referências

coordenadas do
veículo
186
GD&T

Conceito Datum
Dados de referência

187
GD&T

Conceito Datum
Dados de referência

Todos os desenhos tem pelo menos uma folha com indicação dos Datums de
referência e seus respectivos sentidos de travamento das peças

188
GD&T

Conceito Datum
Dados de referência

Indica a página onde estão Indica sentido de travamento


representados os Datums ou a direção do Datum

Indica a letra de indicação e a Indica o tipo de


ordem dos referenciais referencial
189
GD&T

190
GD&T

Tolerância de localização
Tolerância de localização

191
GD&T

Tolerância de posição
Tolerância de localização

Refere-se à posição de elementos em relação a referenciais específicos.


São usadas para controlar os seguintes tipos de relacionamentos:

• Distância de entro entre elementos tais como furos, pinos, rasgos e elevações;
• Localização de elementos individuais ou em grupo, a partir de elementos
referenciais tais como uma superfície plana ou cilíndrica.

192
GD&T

Tolerância de localização
Tolerância de posição

É a localização teoricamente exata de um elemento estabelecido por dimensões


básicas.
É definida uma faixa de tolerância na qual o centro, eixo ou plano central de um
elemento mensurável pode variar a partir da posição verdadeira (posição
teoricamente exata).
Dimensões básicas estabelecem a posição verdadeira a partir do elemento
referencial especificado e entre os elementos inter-relacionados.

193
GD&T

Tolerância de localização
Tolerância de posição

194
GD&T

Tolerância de localização

NO DESENHO:

SIGNIFICA ISTO:

0,15 a MMC, quatro zonas de


tolerância coaxial dentro do qual os 0,25 a MMC, quatro zonas de tolerância coaxiais localizadas na
eixos dos furos devem situar-se um verdadeira posição relativa dos pontos de referência específicos
dentro dos quais os eixos dos furos, como um grupo, deve se situar.
em relação ao outro.

195
GD&T

196
GD&T

Tipos de montagens
Tipos de montagens

• Fixa;
• Flutuante; e
• Coaxial

197
GD&T

Tipos de montagens
Montagem flutuante

198
GD&T

Tipos de montagens
Montagem flutuante

199
GD&T

Tipos de montagens
Montagem fixa

200
GD&T

Tipos de montagens
Montagem fixa

201
GD&T

Tipos de montagens
Dedução da fórmula de cálculo da tolerância de posição

202
GD&T

Tipos de montagens
Montagem coaxial

203
GD&T

204
GD&T

Princípios de material e condição RFS

Definições básicas:

Aplicabilidade de RFS, MMC e LMC.

A aplicabilidade de RFS, MMC e LMC estão limitadas às características com


possíveis variações de tamanho.

Estas podem ser características dados ou características cujos eixos ou planos


centrais sejam controlados mediante tolerância geométricas, devemos observar as
seguintes praticas para indicar RFS, MMC e LMC:

205
GD&T

Princípios de material e condição RFS

Definições básicas:

Maximun Material Condition (MMC) - Representa a porção máxima de material de


uma determinada característica.
Por exemplo, o maior diâmetro permissível através das tolerâncias de um eixo ou
o menor diâmetro permissível de um furo. É quando existe mais material na peça.

206
GD&T

Princípios de material e condição RFS

Definições básicas:

207
GD&T

Princípios de material e condição RFS

Definições básicas:

Least Material Condition (LMC) - Representa a porção mínima de material de uma


determinada característica.
Por exemplo, o menor diâmetro permissível através das tolerâncias de um eixo ou
o maior diâmetro permissível de um furo.
Ou seja, quando há menos material na peça.

208
GD&T

Princípios de material e condição RFS

Definições básicas:

209
GD&T

Princípios de material e condição RFS

Definições básicas:

Regardless of Feature Size (RFS) - É a condição onde o tamanho da


característica não interfere na tolerância geométrica.

* A partir da edição da norma ASME Y14.5M-1994 este símbolo deixou de existir.

210
GD&T

Princípios de material e condição RFS

Definições básicas:

Comparando MMC e LMC

211
GD&T

Princípios de material e condição RFS

Definições básicas:

Comparando MMC e LMC

212
GD&T

Princípios de material e condição RFS

Definições básicas:

Efeito do MMC - Entendendo melhor a tolerância e o Bônus no efeito MMC

213
GD&T

Princípios de material e condição RFS

Definições básicas:

Efeito do MMC - Entendendo melhor a tolerância e o Bônus no efeito MMC

214
GD&T

Princípios de material e condição RFS

Definições básicas:

Efeito do MMC - Entendendo melhor a tolerância e o Bônus no efeito MMC

215
GD&T

Princípios de material e condição RFS

Definições básicas:

Aplicação de MMC

MMC = 19,0
LMC = 21,0
Ø0,5 M X Z Y 20,0 ±1,0

216
GD&T

Princípios de material e condição RFS

Definições básicas:

Aplicação de MMC

217
GD&T

Princípios de material e condição RFS

Definições básicas:

Aplicação de MMC

218
GD&T

Princípios de material e condição RFS

Definições básicas:

Efeito de LMC - Entendendo melhor a tolerância e o Bônus no efeito LMC

219
GD&T

Princípios de material e condição RFS

Definições básicas:

Efeito de LMC - Entendendo melhor a tolerância e o Bônus no efeito LMC

220
GD&T

Princípios de material e condição RFS

Definições básicas:

Efeito de LMC - Entendendo melhor a tolerância e o Bônus no efeito LMC

221
GD&T

Princípios de material e condição RFS

Definições básicas:

Bônus

São os acréscimos de tolerâncias que podemos ganhar quando usamos o GD&T.


Lembra que no começo do curso dissemos que uma das vantagens do GD&T era
o uso desse Bônus, foi isso que acabamos de aprender a calcular no uso do MMC
e do LMC

222
GD&T

Princípios de material e condição RFS

Definições básicas:

Aplicação de LMC

223
GD&T

Princípios de material e condição RFS

Definições básicas:

Aplicação de LMC

224
GD&T

Princípios de material e condição RFS

Definições básicas:

Regra nº1 - Característica individual de tamanho.

Quando uma tolerância é aplicada em base RFS, a tolerância especificada é


independente do tamanho atual da característica considerada. A tolerância está
limitada ao valor especificado sem importar o tamanho atual da característica.
Do mesmo modo quando for aplicado RFS aos referenciais, deve haver
centralização sobre seus eixos sem levar em consideração suas variações de
tamanho.

225
GD&T

Princípios de material e condição RFS

Definições básicas:

Regra nº2

226
GD&T

Princípios de material e condição RFS

Definições básicas:

Bônus

Quando usamos RFS não ganhamos bônus, ou melhor, quando os símbolos de


MMC E LMC não aparecem na janela de característica

227
GD&T

228
GD&T

Projeto de calibradores funcionais


Dados de referência

Todos os desenhos tem pelo menos uma folha com indicação dos Datums de
referência e seus respectivos sentidos de travamento das peças

229
GD&T

Projeto de calibradores funcionais


Dados de referência

coordenadas do
veículo
230
GD&T

Projeto de calibradores funcionais


Dados de referência

231
GD&T

Projeto de calibradores funcionais


Dados de referência

232
GD&T

Projeto de calibradores funcionais


Dados de referência

233
GD&T

Projeto de calibradores funcionais


Sistema de referências - Falhas no posicionamento de peças

Determinação dos pontos de referência

É sempre importante verificarmos como a peça vai ser montada para podermos
definir o seu sistema de referenciais, pois o ideal é medirmos como montamos

234
GD&T

Projeto de calibradores funcionais


Sistema de referências - Falhas no posicionamento de peças

235
GD&T

Projeto de calibradores funcionais


Sistema de referências - Falhas no posicionamento de peças

236
GD&T

Projeto de calibradores funcionais


Sistema de referências - Falhas no posicionamento de peças

237
GD&T

Projeto de calibradores funcionais


Sistema de referências - Falhas no posicionamento de peças

238
GD&T

Projeto de calibradores funcionais


Sistema de referências - Falhas no posicionamento de peças

239
GD&T

Projeto de calibradores funcionais


Sistema de referências - Falhas no posicionamento de peças

240
GD&T

Projeto de calibradores funcionais


Sistema de referências - Falhas no posicionamento de peças

241
GD&T

242
GD&T

Tolerância de forma
Defeitos de superfície

Todas as superfícies de peças apresentam características muito complexas, que


para serem avaliadas com maior aproximação, é necessário se classificar
primeiramente os tipos de defeitos em função de sua ordem de grandeza e em
seguida em função do processo de fabricação (direção de sulcos ou de riscos de
ferramentas).

É importante que se faça essa divisão para que se possa saber qual o processo
de medição será o mais adequado, em que direção medir, que tipo de
equipamento utilizar, que ampliações serão mais representativas; mas para isso
algumas definições deverão ser dadas.

243
GD&T

Tolerância de forma
Norma DIN 4760

Divisão dos defeitos em 6 classes, conforme as divergências de configuração.

244
GD&T

Tolerância de forma
Ondulações e rugosidade

Tornando-se uma pequena porção da superfície, observam-se certos elementos


que a compõe.

1. Perfil de rugosidade
2. Ondulação
3. Erro de forma (retitude)

245
GD&T

Tolerância de forma
Tolerância de forma

Refere-se a qualidade individual de um elemento, independentemente de seu


relacionamento.
São aplicáveis apenas para elementos individuais.

246
GD&T

Tolerância de forma
Retilineidade

É uma condição na qual um elemento de uma superfície ou de um eixo é uma


linha reta

A tolerância de retilineidade especifica a zona de tolerância, dentro da qual a linha


media ou o elemento considerado deve se encontrar.

247
GD&T

Tolerância de forma
Retilineidade

O marco de controle de retilineidade, esta ligado diretamente a superfície e não a


dimensão de tamanho, os limites de tamanho devem ser respeitados e a
tolerância de retilineidade não pode ser maior que a de tamanho.

248
GD&T

Tolerância de forma
Retilineidade

249
GD&T

Tolerância de forma
Retilineidade

250
GD&T

Tolerância de forma
Retilineidade

251
GD&T

Tolerância de forma
Retilineidade de um eixo (RFS)

252
GD&T

Tolerância de forma
Retilineidade de um eixo (MMC)

253
GD&T

Tolerância de forma
Retilineidade de um furo (MMC)

254
GD&T

Tolerância de forma
Retilineidade de um furo (MMC)

255
GD&T

Tolerância de forma
Circularidade

É a condição pela qual qualquer círculo deve estar dentro de uma faixa definida
por dois círculos concêntricos, distantes no valor da tolerância especificada.

256
GD&T

Tolerância de forma
Circularidade

O campo de tolerância em qualquer seção é limitado por dois círculos


concêntricos distantes 0,3mm.

257
GD&T

Tolerância de forma
Circularidade

258
GD&T

Tolerância de forma
Circularidade

O contorno de cada seção transversal deve estar compreendido numa coroa


circular de 0,3 mm de largura.

259
GD&T

Tolerância de forma
Circularidade

Cada elemento circular da superfície esférica num plano passando através de um


centro comum, deve encontrar-se entre dois círculos concêntricos, distantes 0,3
mm.

260
GD&T

Tolerância de forma
Cilindricidade

É a condição pela qual a zona de tolerância especificada é a distância radial entre


dois cilindros coaxiais.
A diferença entre a cilindricidade e a circularidade, é que a tolerância se aplica
simultaneamente nos elementos longitudinais e circulares da superfície.

261
GD&T

Tolerância de forma
Cilindricidade

262
GD&T

Tolerância de forma
Cilindricidade

263
GD&T

Tolerância de forma
Planicidade

Planicidade é a condição de superfície que tem todos os seus elementos em um


plano.
A tolerância de planicidade especifica uma zona de tolerância “t” definida por dois
planos paralelos, dentro dos quais deve se encontrar a superfície.

264
GD&T

Tolerância de forma
Planicidade

A tolerância de planicidade não depende da dimensão da peça, para se atender a


especificação devemos observar as duas características..
Quando o marco de planicidade estiver associado com uma dimensão de
tamanho esta deve ser menor que a tolerância de tamanho.

265
GD&T

Tolerância de forma
Planicidade

266
GD&T

Tolerância de forma
Planicidade

Tolerância dimensional e planicidade - Quando, no desenho do produto, não se


especifica a tolerância de planicidade, admite-se que ela possa variar, desde que
não ultrapasse a tolerância dimensional.

267
GD&T

Tolerância de forma
Planicidade

268
GD&T

269
GD&T

Tolerância de perfil
Tolerância de perfil

Refere-se a forma irregular de um elemento plano.


É o método usado para especificar um desvio permitido de um perfil desejado,
geralmente de forma irregular onde outros controles geométricos não são
apropriados.

A tolerância de perfil especifica um limite uniforme no perfil desejado, o qual deve


conter todos os elementos da linha ou da superfície.

270
GD&T

Tolerância de perfil
Efeito da tolerância dimensional

271
GD&T

Tolerância de perfil
Perfil de linha

Perfil de linha com tolerância coordenada

272
GD&T

Tolerância de perfil
Perfil de linha

Perfil de linha para peça estampada

273
GD&T

Tolerância de perfil
Perfil de linha

Inspeção do perfil de linha

274
GD&T

Tolerância de perfil
Perfil de superfície

Perfil de superfície
NO DESENHO: SIGNIFICA ISTO:
O perfil de uma superfície de tolerância aplicável unilateralmente ao longo da peça,
quando localizado no ponto zero dos planos A, B, e C.

Imagem da tela do arquivo de dados digital


com símbolos de recurso referencial e
quadros de controle de recursos aplicados

275
GD&T

Tolerância de perfil
Perfil de superfície - Perfil Desigualmente Disposto

Este símbolo indica uma tolerância de perfil unilateral ou desigualmente disposta.

O símbolo deve ser colocado na estrutura de controle de característica seguindo o


valor de tolerância.

276
GD&T

Tolerância de perfil
Perfil de superfície - Tolerância do Perfil Unilateral e Desigualmente Disposto.

Uma tolerância de perfil unilateral e desigualmente disposta é indicada com um


símbolo de perfil disposto desigualmente colocado na estrutura de controle de
característica.

O símbolo de disposição desigual é colocado na estrutura de controle de recurso


seguindo o valor de tolerância. Um segundo valor é adicionado após o símbolo
de disposição desigual para indicar a tolerância na direção que permitiria
adicionar material adicional ao perfil verdadeiro.

277
GD&T

Tolerância de perfil
Perfil de superfície - Tolerância do Perfil Unilateral e Desigualmente Disposto.

(a) Tolerância unilateral na direção que adiciona material.

Onde uma tolerância de perfil unilateral é 0,3 e se aplica do perfil verdadeiro na


direção que adiciona material, o valor de tolerância seria 0,3 e o valor após o
símbolo de disposição desequilibrada seria 0,3.

278
GD&T

Tolerância de perfil
Perfil de superfície - Tolerância do Perfil Unilateral e Desigualmente Disposto

NO DESENHO: SIGNIFICA ISTO:


O perfil da tolerância de superfície se aplica unilateralmente longe da peça
quando localizada nos planos de referência A, B e C. O 0,3 que segue o
símbolo de disposição desigual indica a quantidade de zona de tolerância
no lado direito do perfil verdadeiro.

Imagem da tela do arquivo de dados digital


com símbolos de recurso referencial e
quadros de controle de recursos aplicados
279
GD&T

Tolerância de perfil
Perfil de superfície - Tolerância do Perfil Unilateral e Desigualmente Disposto.

(b) Tolerância unilateral na direção que remove o material.

Onde uma tolerância de perfil unilateral é de 0,3 e se aplica a partir do perfil


verdadeiro na direção que remove o material, o valor de tolerância seria 0,3, e o
valor após o símbolo de disposição desequilibrada seria 0.

280
GD&T

Tolerância de perfil
Perfil de superfície - Perfil Desigualmente Disposto

NO DESENHO: SIGNIFICA ISTO:


O perfil de uma tolerância de superfície aplica-se unilateralmente à peça
quando localizada nos planos de referência A, B e C. O 0 que segue o
símbolo disposto de forma única indica a quantidade de zona de tolerância
fora do perfil verdadeiro.

Imagem da tela do arquivo de dados digital


com símbolos de recurso referencial e quadros
de controle de recursos aplicados
281
GD&T

Tolerância de perfil
Perfil de superfície - Tolerância do Perfil Unilateral e Desigualmente Disposto.

(c) Tolerância Desigualmente Descartada.

Onde uma tolerância do perfil disposta de forma desigual é 0,3, 0,1 aplica-se do
perfil verdadeiro na direção que adiciona material e 0,2 aplica-se do perfil
verdadeiro na direção que remove o material, o valor de tolerância seria 0,3 e o
valor após o desequilíbrio disposto símbolo seria 0,1.

282
GD&T

Tolerância de perfil
Perfil de superfície - Perfil Desigualmente Disposto

NO DESENHO: SIGNIFICA ISTO:


O perfil de uma tolerância de superfície aplica-se desigualmente. O 0,1
que segue o símbolo de disposição desigual indica a quantidade de zona
de tolerância fora do perfil verdadeiro.

Imagem da tela do arquivo de dados digital


com símbolos de recurso referencial e
quadros de controle de recursos aplicados 283
GD&T

Tolerância de perfil
Perfil de superfície

Perfil de superfície
NO DESENHO:

SIGNIFICA ISTO: Zona de 0,6 de


largura

As superfícies, todo o contorno da peça, deve situar-se entre dois contornos


paralelos 0,6 distante e igualmente dispostos sobre o perfil verdadeiro.

284
GD&T

Tolerância de perfil
Perfil de superfície

Perfil de superfície – todo o contorno

285
GD&T

Tolerância de perfil
Perfil de superfície

Perfil de superfície – todo o contorno

286
GD&T

Tolerância de perfil
Perfil de superfície

Perfil de superfície para peça estampada

287
GD&T

288
GD&T

Tolerância de orientação
Tolerância de orientação

Refere-se a ao desvio angular de um determinado elemento em relação a um


outro elemento referencial.
Controla a relação de superfícies e eixos com seus referenciais.

289
GD&T

Tolerância de orientação
Tolerância de orientação

As tolerâncias de orientação se aplicam quando:

• O relacionamento de elementos (superfícies ou elementos mensuráveis) são


exigidos mas não requerem controle de posição;
• Um refinamento do controle da tolerância de orientação no qual o controle de
posição do elemento requerido;
• Onde controles prévios são insuficientes ou questionáveis.

290
GD&T

Tolerância de orientação
Perpendicularidade

Perpendicularidade é a condição de uma superfície, plano central, ou eixo em


ângulo reto a um plano ou eixo dado.

291
GD&T

Tolerância de orientação
Perpendicularidade

A face da peça deve estar entre dois planos paralelos e distantes 0,3
perpendiculares á superfície de referência A e também em relação à referência B.

292
GD&T

Tolerância de orientação
Perpendicularidade

O eixo central do rasgo deve encontrar-se entre dois planos paralelos e distantes
0,3mm.

293
GD&T

Tolerância de orientação
Perpendicularidade

294
GD&T

Tolerância de orientação
Perpendicularidade

295
GD&T

Tolerância de orientação
Angularidade

Angularidade é a condição de uma superfície, plano central ou eixo num ângulo


específico, que não seja 90 graus, para um plano ou eixo referencial.

A faixa de tolerância de angularidade pode ser:

• A distância entre dois planos paralelos;


• A distância entre duas linhas paralelas;
• Um cilindro imaginário.

296
GD&T

Tolerância de orientação
Angularidade

Existem dois métodos para especificar tolerância angular:

1) Pela variação angular, especificando o ângulo máximo e o ângulo mínimo.

297
GD&T

Tolerância de orientação
Angularidade

Existem dois métodos para especificar tolerância


angular:

2) Pela indicação de tolerância de orientação,


especificando o elemento que será medido e
sua referência
Neste caso a superfície deve estar entre
dois planos paralelos separados 0,3 e
inclinados a 35º do plano de referência.

298
GD&T

Tolerância de orientação
Angularidade

Existem dois métodos para especificar tolerância


angular:

Não importa o tamanho da característica, mas o


eixo deve encontrar-se dentro de uma zona
cilíndrica, de diâmetro 0,3 e 50º em relação ao plano
de referência.

299
GD&T

Tolerância de orientação
Angularidade

300
GD&T

Tolerância de orientação
Angularidade

O plano inclinado deve estar entre dois planos paralelos, separados 0,3 e 70º em
relação ao eixo de referência.

301
GD&T

Tolerância de orientação
Paralelismo

Paralelismo é a condição de uma superfície ou plano central, equidistantes em


todos os seus pontos desde um plano dado ou um eixo.
O paralelismo é sempre relacionado a um comprimento de referência..

302
GD&T

Tolerância de orientação
Paralelismo

A superfície deve estar compreendida entre dois planos distantes 0,4 e paralelos
ao plano de referência.

303
GD&T

Tolerância de orientação
Paralelismo

O eixo superior deve estar em uma zona cilíndrica de 0,4 de diâmetro, paralelo
ao eixo inferior que é a referência.

304
GD&T

Tolerância de orientação
Paralelismo

O eixo deve estar compreendido entre dois planos distantes 0,4 e paralelos a
face de referência A

305
GD&T

Tolerância de orientação
Paralelismo

306
GD&T

307
GD&T

Tolerância de batimento
Tolerância de batimento

É o desvio na superfície de um elemento circular após o giro completo em torno


de seu eixo principal.
É um controle composto usado para especificar o relacionamento funcional de um
ou mais elementos de uma peça para um eixo referencial.
A tolerância especificada do elemento controlado indica a leitura total do indicador
quando a peça é girada 360 graus.

308
GD&T

Tolerância de batimento
Batimento circular

309
GD&T

Tolerância de batimento
Batimento circular

310
GD&T

Tolerância de batimento
Batimento circular

311
GD&T

Tolerância de batimento
Batimento circular

312
GD&T

Tolerância de batimento
Batimento circular

313
GD&T

Tolerância de batimento
Batimento total

314
GD&T

Tolerância de batimento
Batimento total

315
GD&T

316
GD&T

ASME Y14.5-2018 – Principais mudanças

Geral:

As figuras foram atualizadas para incluir a aplicação baseada em modelo


de dimensões e tolerâncias.
Vistas foram adicionadas às figuras para ilustrar a aplicação em modelos.

317
GD&T

ASME Y14.5-2018 – Principais mudanças

Definições Adicionadas:

As seguintes definições foram adicionadas: recurso contínuo, recurso


contínuo de tamanho, interrupção, elemento de linha representado, restrito
e contrapartida geométrica verdadeira.

318
GD&T

ASME Y14.5-2018 – Principais mudanças

Definições Excluídas:

As seguintes definições foram excluídas: concentricidade, variação de


estado livre, restrição, simetria e simulador de características de dados
teóricos.

319
GD&T

ASME Y14.5-2018 – Principais mudanças

Símbolos Adicionados:

Um “modificador de zona de tolerância de perfil dinâmico” foi adicionado


para uso com tolerância de perfil.

Um símbolo “de-para” foi adicionado para indicar a direção na qual uma


tolerância ou outro requisito se aplica.

320
GD&T

ASME Y14.5-2018 – Principais mudanças

Símbolos Removidos:

Os símbolos de “concentricidade” e “simetria” foram removidos.

321
GD&T

ASME Y14.5-2018 – Principais mudanças

O novo padrão é muito mais espesso do que o anterior - 328 páginas, um


aumento de tamanho de 214 páginas. Os números foram atualizados para
incluir a aplicação baseada em modelos de dimensões e tolerâncias. O
layout da norma também foi revisado - todas as seções foram
renumeradas, mas a ordem das informações não foi alterada.
Simetria, definição e símbolo foram removidos

“Duas práticas anteriores, o uso de concentricidade e o uso de simetria


foram eliminados porque outras características fornecem um controle mais
direto dos recursos e estabelecem requisitos que têm um significado bem
definido. A exclusão dos símbolos não deixa a indústria sem um meio de
controlar recursos coaxiais ou simétricos, mas elimina a confusão que
envolve esses símbolos e sua má aplicação. ”

322
GD&T

ASME Y14.5-2018 – Principais mudanças

• O termo “simulador de recurso de dados teóricos” foi substituído por


“contrapartida geométrica verdadeira”. Tipos de contrapartes geométricas
verdadeiras - expandidos de “um envelope de acoplamento real” para “um
AME relacionado” e “um AME não relacionado”. Da mesma forma, “um
envelope de material mínimo” foi alterado para “um envelope de material
mínimo relacionado” e “um envelope de material mínimo não relacionado”.
Parágrafo 7.5.
• A tolerância de perfil disposta de forma desigual só pode ser indicada com
o símbolo U. O uso de linhas fantasmas para especificar a tolerância do
perfil disposta de forma desigual como uma prática alternativa foi removido.
• Tolerância de saída pode ser aplicada a um plano tangente para uma ou
mais faces de característica coplanares perpendiculares a um eixo de
rotação.
https://www.asme.org/products/codes-standards/y145-2018-dimensioning-and-tolerancing
323
GD&T

OBRIGADO!

324

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