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Princípios estruturantes
Do proced. administrativo
b) Princípio da iniciativa ou impulso processual (art. 29.º) – que transmite a ideia de que o
procedimento administrativo pode pôr-se em marcha por inciativa da Administração Pública,
podendo, em certos tipos de procedimentos ser posto em marcha por iniciativa particular;
c) Princípio da publicidade (art. 38º, 73º, 74º) – que significa que o início do procedimento
administrativo deve ser dado a conhecer àqueles cujos direitos ou interesses possam
eventualmente contender. Aliás, a garantia de que os interessados devem ser informados no
início do procedimento, procura assegurar a efectiva possibilidade de participação dos
mesmos;
d) Princípio do inquisitório (art. 31º.) – trata-se de um princípio que, embora não seja de forma
expressa, parece-nos que o art. 31º do “in fine” do Decreto-Lei n.º 16-A/95, de 15 de
Dezembro, quando diz “…promovendo o que for necessário ao surgimento e a justa e
oportuna decisão” quer, embora de forma ténue, consagrar o princípio do inquisitório. Assim,
com este princípio pretende-se transmitir a ideia de que mesmo quando o procedimento seja
instaurado por iniciativa dos interessados, os órgãos administrativos devem proceder às
diligências que considerem conveniente para a instrução. Portanto, é um princípio que
assinala o papel preponderante dos órgãos administrativos na instrução do procedimento e na
preparação da decisão.
iv. Procedimento comum vs Procedimentos especiais – é procedimento comum aquele que não é
regulado por legislação especial, mas pelas próprias normas sobre o procedimento
administrativo e actividade administrativa; e são procedimentos especiais aqueles que são
regulado em leis especiais.
Edurlov
Eduardo