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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL

DISCIPLINA: DOCÊNCIA – TEORIA E PRÁTICA

PROFas. FLÁVIA FERNANDA COSTA E SÔNIA REGINA MATOS

ACADÊMICOS: HECTOR DE O. OLIVEIRA


MICHEL FERNANDO ZATTA
MICHELLI MÜLLER
MIKAEL BORTONCELLO
RENAN MARTINI

ROTEIRO DO VÍDEO

Caxias do Sul, 07 de outubro de 2019.


ROTEIRO

1. Introdução – Michelli Müller

Olá pessoal, tudo bem? Hoje iremos abordar a real importância que a
conscientização política e profissional tem dentro do ensino educacional. Em meados da
década de 80 a educação estava sujeita à visão de competências teóricas e técnicas
somente. De uns anos para cá, os professores e professoras veem sendo criticados pela
sua desmotivação, despreparação e pelo mesmo ensino tradicionalista de sempre, que
muitas das vezes acabam afetando também a própria vida dos estudantes na sociedade,
no lado político, socioeconômico e crítico.

Partindo desse ponto de vista, começa-se a realizar congressos para os


professores, onde, é abordado esse assunto e suas formas de inserção no ensino,
motivando sempre a reflexão sobre os mesmos na atual realidade.

A LDB (Lei de diretrizes e bases) que direciona a política educacional, vem


passando por várias modificações dentro do princípio da conscientização profissional do
educador para com os educandos.

Esse processo de conscientização resultou na ampliação do olhar do educador,


tendo em vista que a conscientização e politização fez com que a visão do professor
como um educador despreparado e tradicionalista fosse quebrada.

2. Subtítulo 1 – A categoria se auto-educando – Renan Martini

Adentraremos agora da categoria se auto-educando. Esse novo perfil de professor


tem sido educativos da sociedade; tem redefinido valores culturais e sociais. Tem sido
educadores de si mesmo – auto-educadores. Sendo assim, a categoria tomou consciência
das dimensões econômicas, sociais, culturais, políticas de seu fazer e pensar. Mas uma
ênfase importante é que foi centrada na consciência política que descuidou da consciência
profissional. Assim, ter consciência passou a ser saber. Então poderemos dizer que essa
consciência política nos anuviou aqueles processos de culpabilização individual e coletiva
que vinham de todo o lado cobrando da escola e sobretudo da categoria.
Por fim, é importante ressaltar que nosso ofício é socialmente relevante, não apenas
para transmitir competências e habilidades; saberes escolares, conhecimentos de nossa
área. O professor que avançou na visão política encontrou novos sentidos sociais de seu
fazer; assim, recuperando o sentido social perdido. Significa dizer que são os campos onde,
ao longo da história da civilização afirmou-se o ofício de pedagogos, de educadores na
construção da pólis, da cidade, da cidadania, da igualdade, dos direitos humanos.

3. Subtítulo 2 – Politizar o Cotidiano – Mikael Bortoncello e Hector Oliveira

Politizar mais as vivências e sentimentos, o ambiente físico, os estilos de vida, a


ocupação dos templos, o acesso à leitura, ao lazer, à cultura, a qualificação dos próprios
educadores. Por aí também passa os sentimentos de classe e de categoria. Sabemos que,
para muitos, é por aí que vai se construindo consciência e identidade profissional. Suas
ideias e seus interesses, sentimentos, seu orgulho, sua identidade como professores. É
importante constatar que as questões do dia-a-dia: o sentir, pensar e fazer, a mudança em
suas práticas de docentes, de educadores é o que leva milhares de professores a
congressos, conferências, oficinas e seminários.

Um aspecto muito importante da consciência política e profissional diz respeito à


politização do cotidiano. A política vai além das questões político-partidárias, das questões
ideológicas ou das discussões que giram em torno das estruturas de poder. A política
também é o reconhecimento do docente, por exemplo, como sujeito capaz de impactar na
realidade social. E, diante disso é muito importante politizar discussões como as vivências
do exercício docente. A politização da própria escola no que diz respeito ao direito à
educação, ao conhecimento, à cultura, à infância digna e a diversas outras pautas que
também são pautas políticas e que precisamos reconhecer como tal.

4. Edição, Imagens e Trilha Sonora – Michel Fernando Zatta.

Para selecionar imagens e trilha sonora foi imprescindível ler o texto na integra,
apropriando-se do conteúdo e das falas dos colegas para pesquisar, selecionar e encadear
as imagens no vídeo.

Bibliografia:

Arroyo, Miguel G. Ofício de Mestre: Imagens e Auto-Imagens. Petrópolis, RJ: Vozes,


2000.

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