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A Perfeição do Matrimônio - Parte 1

A PERFEIÇÃO DO MATRIMÔNIO 
Como escolher o par perfeito 

Prof. Rev. Moisés C. Bezerril

PRINCÍPIO PRIMEIRO
“O par perfeito é aquele que tem o namoro com vistas ao casamento. O
envolvimento de um casal tem de ser para um projeto de amor duradouro.”

I Ts 4:3
A coisa mais natural nos dias de hoje é começar um namoro
por acaso e continuar no acaso. É importante lembrar que, na área
sentimental, quem ama acaba anulando-se pelo outro. Quantas
moças entregam-se totalmente aos seus amores, e muitas até se
submetem a condições e situações que jamais fariam se não fosse
por um grande amor. Essas coisas são inevitáveis. Começa-se com
uma brincadeira, e, com o passar do tempo, já estarão tão
envolvidos que a relação já lhes proporciona prazer e dor. Por que
alguém se submeteria a um jugo tão pesado se não fosse por um
projeto duradouro? É importante que as moças perguntem sempre
aos seus pretendentes se eles querem casar com elas. A primeira
pergunta que uma moça deve fazer para o seu pretendente não é
“Quer namorar comigo?”, e sim “Quer casar comigo?”. Esta
pergunta parece estar antecipando demais as coisas, mas ela
revela as intenções do coração de quem está interessado. Nunca
se deve namorar quem não quer casar. Se alguém diz que não é
sua pretensão o casamento, é porque ainda não considera a outra
parte ideal para si. Mas, e o que dizer dos jovens que ainda não
estão pensando em casamento? A resposta a esta pergunta é muito
simples: nunca devem namorar, até que pretendam e façam projeto
de casamento. É tolice afirmar que alguém apaixonado não queira
viver para sempre com o seu amor. Toda mulher pensa num
casamento e em ser feliz com seu amado. Os jovens que ainda não
têm em vista o casamento, nunca deveriam brincar com o que Deus
dispôs para a felicidade do casal: o amor. Alguns usam as
expressões “namorar para experimentar”, “namorar para ver se vai
dar certo”, “namorar para fazer um teste”. Todas essas expressões
são pecaminosas aos olhos de Deus. O amor não é cobaia de
ninguém, nem os sentimentos alheios são substâncias laboratoriais,
descartáveis voluvelmente. Estamos diante da geração que mais
experimenta ou faz testes com os sentimentos alheios, e a que mais
experimenta o divórcio. Há inúmeros programas de televisão nos
quais as relações experimentais são incentivadas com muita
simpatia das platéias, mas estão incorrendo num grave pecado
contra Deus: a prostituição. O beijo e todas as relações amorosas
de um homem com uma mulher só podem acontecer no âmbito de
um para o outro. O envolvimento de uma moça com vários rapazes
ou vice versa, acaba em libertinagem, pecado pelo qual os jovens
devem pedir perdão a Deus. O que dizer, então, dos jovens que
querem casar-se, mas não têm condições ainda, ou que são muito
novos (15 a 16 anos) ainda? A resposta é: o namoro é somente
para quem tem projeto viável e imediato para o casamento.
Namoros de adolescentes, ou de jovens que namoram muitos anos,
acabam em prostituição ou gravidez indesejável. Além disso, Deus
não criou o casamento para a adolescência. A adolescência é para
ser vivida sem nenhum envolvimento afetivo homem-mulher, e nem
para provar o sexo. Infelizmente, muitas adolescentes passam,
desastrosamente, da adolescência para a maternidade, e se tornam
mães amadurecidas antes da idade, infelizes e despreparadas.
Perdem a adolescência e a juventude. Quando chegam aos 40
anos, vestem-se como adolescentes, com conjuntinhos cor-de-rosa,
lacinhos e bolsinha lateral. Querem viver uma época que passou,
mas o corpo já não é o mesmo, nem o seu grupo social é de
adolescentes. Isto acontece quando invertemos a ordem das coisas
que Deus dispôs para a nossa felicidade. Este princípio aperfeiçoa
o matrimônio em não permitir que uma moça ou rapaz perca sua
pureza, e que sejam guardados intactos para o amor verdadeiro e
duradouro. Este princípio evita que os jovens sejam infelizes pela
desilusão e pelo pecado da prostituição.

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