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DISCIPLINA: Enfermagem PROFESSOR: Marcius Mattos

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Data: 02/08/2017
Fatores de risco:
 Podemos elencar fatores associados a deposição de
“ Na vida, a vitória só é alcançada por gordura. Estes são:
aqueles que não ficam imobilizados  Níveis de lipídios sanguíneos aumentados (colesterol,
pelo medo da derrota.” triglicerídeos, LDL e HDL);
 Tabagismo;
DISFUNÇÕES CARDIOCIRCULATÓRIAS  Hipertensão;
As disfunções circulatórias levam as pessoas a adoecerem.  Diabetes melito;
Estas podem ser:
 Obesidade;
 Congênita (desde o nacimento)
 Infecciosa  Histórico familiar de doença cardiovascular;
 Por doenças reumáticas infecciosas ou crônico-
 Idade
degenerativas

OBS: Os AAS evitam formar coágulos em volta do


Fatores de Risco: trombo ( anticoagulante )
 história familiar
 idade
 sexo O AAS é hoje em dia muito mais usado como um
 raça antiagregante plaquetário. Uma particularidade da
 estilo de vida das pessoas Aspirina é o fato de que, dependendo da dose usada, seus
 uso do álcool, do fumo e de outras drogas efeitos são completamente diferentes. A partir da dose
 estresse da vida moderna 500mg, o AAS exerce seus efeitos anti-inflamatório,
antipirético (contra febre) e analgésicos (contra a dor).
A base da formação das doenças crônico-degenerativas, Quando usado em doses mais baixas, 100mg ou 200mg, o
ligadas às disfunções circulatórias, tem como ponto inicial AAS apesenta apenas um efeito de inibir a ação das
as alterações dos vasos sanguíneos. Com o plaquetas do sangue.
envelhecimento, por exemplo, as artérias vão perdendo
sua elasticidade. Este fenômeno, quando associado aos
fatores de risco, poderá antecipar o endurecimento Tratamento: O tratamento é focado para o controle dos
precoce das artérias (arteriosclerose), como também fatores de risco. Estes envolvem:
propiciar a deposição de placas de gorduras em seu
interior (ateromas) causando a aterosclerose. Estas  Dieta (controle dos lipídios ingeridos);
alterações levam à oclusão parcial ou total das artérias e
 Atividade física (aumenta os níveis de HDL e reduz
até o seu rompimento.
os triglicerídeos);
Aterosclerose
 Uso de medicações que inibem a absorção de
Caracteriza-se por acumulo anormal de substancias gordura;
lipídicas ou gorduras e tecidos fibrosos no revestimento
das paredes vasculares arteriais. Essas substancias criam  Promover a cessação de uso do tabaco;
bloqueios e estreitam os vasos coronários de uma maneira  Tratar a hipertensão;
que reduz o fluxo sanguíneo para o miocárdio (DAC).
 Controlar o diabete mielito;
 Aterectomia.
Manifestações clinicas:
Produz sintomas e complicações de acordo com a
localização e o grau de estreitamento da luz arterial, Hipertensão arterial
formação de trombo e obstrução do fluxo sanguíneo para O sangue é bombeado pelo coração contra a parede dos
o miocárdio. Quando há esse comprometimento cria-se vasos sanguíneos. Esta tensão, que é gerada na parede das
uma condição chamada isquemia. O resultado é a artérias, é denominada pressão arterial, que é o resultado
produção de dor torácica que chamamos de dor anginosa da contração do coração a cada batimento e da contração
ou angina de peito. Além destes temos, dispneia, náuseas dos vasos quando o sangue por eles passa.
e fraqueza.
Esta pressão é necessária para que o sangue consiga
HDL = (bom) LDL = (ruim)

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chegar aos locais mais distantes, como, por exemplo, a utilização de medicamentos para o resto da vida.
extremidade dos pés. Os números de uma medida de
pressão arterial representam o valor da pressão calibrada
em milímetros de mercúrio (mmHg). O primeiro número, Quatro grupos de medicamentos são utilizados no
ou o de maior valor, é chamado de pressão arterial tratamento da hipertensão:
sistólica ou máxima, que é a pressão do sangue nos vasos  Diuréticos ( Diuréticos são medicamentos que
quando o coração se contrai (sístole) para impulsionar o auxiliam na liberação do excesso de sódio (sal) e
sangue para o resto do corpo; o segundo número, ou o de de água. Os diuréticos funcionam fazendo
menor valor, é chamado de pressão arterial diastólica ou os rins expelirem mais sódio pela urina. Em troca, o
mínima. Nesse caso, o coração encontra-se na fase de sódio carrega a água do sangue. Isso reduz a
relaxamento (diástole). quantidade de líquido nos vasos sangüíneos, o que
reduz a pressão nas paredes das artérias)
A hipertensão arterial é definida como uma pressão  Betabloqueadores (
arterial sistólica maior ou igual a 140 mmHg, e uma  Inibidores da enzima conversora de angiotensina (
pressão arterial diastólica maior ou igual a 90 mmHg em bloqueando a transformação da angiotensina I em
pessoas que não estão fazendo uso de medicação anti- II no sangue e nos tecidos )
hipertensiva.  Bloqueadores de cálcio ( A ação anti-hipertensiva
Esta elevação anormal pode causar lesões em diferentes decorre da redução da resistência vascular
órgãos do corpo humano, sendo a hipertensão arterial um periférica por diminuição da concentração de cálcio
dos principais fatores associados ao desenvolvimento de nas células musculares lisas vasculares).
doenças cardiovasculares, como a insuficiência
coronariana, insuficiência cardíaca, e a outras doenças,
como insuficiência renal e acidente vascular cerebral. Obs : As células justa glomerulares (dos rins), quando o
A hipertensão quase sempre não apresenta qualquer organismo está sob condições de hipotensão (devido a uma
sintoma, o que muitas vezes dificulta o diagnóstico e a hipovolemia), passam a liberar uma enzima denominada
adesão ao tratamento. Renina na corrente sanguínea. No sangue, a renina quebra
o Angiotensinogênio (forma inativa da angiotensina),
Existem dois tipos de hipertensão arterial: hipertensão transformando-o em Angiotensina I, que migra pela
primária, hoje chamada de hipertensão arterial sistêmica,
circulação. Ao passar pelos vasos pulmonares, a
a mais comum e a secundária.
angiotensina I interage com uma ectoenzima presente nas
células endoteliais, principalmente dos pulmões, chamada
Diagnóstico: Enzima Conversora de Angiotensina (Comumente chamada
ECA) ou Covertase, transformando-se em Angiotensina II. A
 Aferição da Pressão arterial, porém uma medida
angiotensina II vai para os rins via corrente sanguínea,
isolada não é suficiente, sendo recomendado duas
onde, nos capilares dos túbulos dos néfrons, estimulará a
ou mais medidas em momentos diferentes, quando
constrição da arteríola eferente , aumentando assim a TFG,
da suspeita de hipertensão arterial. As medidas
e, conseqüentemente a pressão. Simultaneamente, a
devem ser obtidas em ambos os braços, com a
angiotensina II também se dirige ao córtex das glândulas
pessoa nas posições sentada e deitada.
suprarrenais (ou adrenais), estimulando a liberação do
 Holter : É um monitor portátil que registra a
hormônio aldosterona, que se dirige aos rins, no túbulo
atividade elétrica do coração e suas variações
contornado distal dos néfrons e estimula mais ainda a
durante as 24 horas do dia ou mais
absorção de sódio e água, aumentando ainda mais a
volemia e a pressão
Tratamento: A prescrição do medicamento depende da idade do
 Medicamentoso portador, das doenças associadas, do custo, dos efeitos
 Mudanças de estilo de vida colaterais, da experiência clínica e da organização do
serviço de saúde. O tratamento não-medicamentoso da
hipertensão tem como objetivo principal a prevenção de
É recomendado que o hipertenso grau I (leve) seja complicações (lesões de órgão- alvo), pois é muito
controlado mediante uma dieta equilibrada, com comum um portador de hipertensão deixar de lado o
diminuição da ingestão de sal, com a prática de atividade tratamento por achar que está curado, voltando então a
física regular, controle do peso corporal, abandono do níveis pressóricos altos.
consumo de cigarros, álcool e outras drogas, quando for o
Nos casos de hipertensão secundária, onde há
caso.
possibilidade de identificar sua causa, na grande maioria
das vezes, o tratamento é possível, assim como a cura. Ao
contrário do que a maioria das pessoas imagina, a
O hipertenso grau II e III (moderado e grave), além do hipertensão pode estar presente sem qualquer sintoma
controle dos fatores de risco modificáveis, necessitará da

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associado (assintomático).  Cardioversão elétrica


 Implantação de marcapasso

Os sintomas que podem sugerir relação com a hipertensão Cuidados de Enfermagem:


devem ser muito bem caracterizados. Muitas pessoas  transmitir segurança e diminuir sua ansiedade
podem apresentar:  proporcionar sono e repouso adequados
 Dor no peito  monitorizar sinais vitais
 Cefaléia occipital e matinal  oferecer oxigênio
 Edema nos membros superiores e inferiores ao  observar os cuidados com a administração de
final do dia antiarrítmicos (verificação de pulso antes e após a
 Escotomas (áreas sem visão ) dosagem prescrita)
 Irritabilidade  orientar a família e a pessoa acometida sobre os
 Cansaço aos esforços, tonturas e dispnéia. procedi mentos a serem realizados
 destacar a importância do controle do estresse, de
Cuidados de Enfermagem: se evitar o uso do fumo e reduzir a ingestão de
 Orientar e auxiliar no controle da pressão arterial cafeína (café, chá mate, chá preto, refrigerantes a
 Administrar e orientar quanto medicação prescrita base de cola).
 Incentivo à prática de atividades físicas e mentais.
Angina
É fundamental o papel de educador a ser desempenhado
por toda a equipe de saúde, na orientação ao cliente e seus Angina do peito é a síndrome clínica caracterizada por
familiares, quanto à importância da mudança de hábitos crises de dor, queimação ou sensação de pressão na região
de vida, de modo que se possam controlar os fatores de do tórax. É causada pela obstrução transitória das
risco modificáveis. coronárias. A causa da dor é o fornecimento inadequado
de sangue ao coração, resultando no suprimento
Hoje, quando um hipertenso chega a hospitalizar-se, o insuficiente de oxigênio e de nutrientes para o miocárdio
motivo mais comum é a elevação súbita da pressão
arterial (crise hipertensiva), ou as manifestações de lesões Podem ser divididas em: angina estável ( dor que
crônicas decorrentes da hipertensão não controlada melhora com o repouso ou nitroglicerina ) e angina
instável ( pré-infarto ) dor que não melhora com o
Arritmias Cardíacas repouso.
As arritmias são distúrbios da frequência e do ritmo
cardíacos causados por alterações no sistema de condução
do coração. Podem ocorrer em pessoas com o coração Fatores de Risco:
normal ou ainda como resposta a outras doenças,  esforço físico
distúrbios eletrolíticos ou intoxicação medicamentosa.  ingestão de refeição copiosa
 exposição ao frio e a situações estressantes.
A frequência cardíaca normal varia de acordo com a
idade - quanto menor a idade, maior a frequência. No A dor da angina deve cessar com repouso ou com o uso
adulto, pode oscilar entre 60 a 100 batimentos por minuto da nitroglicerina, num período de vinte minutos, caso
(bpm). contrário, a indicação é de infarto agudo do miocárdio.
As arritmias de frequência podem apresentar-se como Uma característica importante da dor anginosa é que ela
taquicardia (acima de 100 bpm), bradicardia (abaixo de 60 regride quando o fator que a causou é afastado. As pessoas
bpm), fibrilação e flutter atrial (freqüência igual ou acima idosas podem desenvolver sintomas anginosos mais
de 300 bpm). rapidamente do que as mais jovens. A dor se manifesta
como fraqueza ou desmaio quando expostas ao frio, já que
elas têm menos gordura subcutânea para proporcionar o
Sinais e Sintomas: isolamento térmico.
 Precordialgia (dor no peito)
Os idosos devem ser orientados a usar roupas extras e
 Palpitações alertados para reconhecer o sinal de fraqueza como
 Dispnéia (falta de ar) indicativo de que devem repousar ou tomar os
 Síncope (desmaio) medicamentos prescritos.
 Alteração do pulso e do eletrocardiograma (ECG),
podendo chegar à hipotensão, insuficiência
cardíaca e choque. Diagnóstico:
 avaliação das manifestações clínicas da dor e pela
Tratamento:
história da pessoa
 Antiarrítmicos
 eletrocardiograma

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 Hollter  Orientar a não usar comprimidos para emagrecer,


 cintilografia miocárdica e/ou cateterismo cardíaco. descongestionantes nasais ou quaisquer outros
medicamentos vendidos sem prescrição médica e
que podem aumentar os batimentos cardíacos
Tratamento:  Orientar a evitar o fumo, o que eleva a frequência
 tratamento clínico cardíaca, a pressão arterial e diminui os níveis
 angioplastia coronariana sangüíneos de oxigênio
 cirurgia de revascularização miocárdica.  Orientar a utilizar roupas adequadas às variações de
O objetivo do tratamento é aumentar a oferta de temperatura
oxigênio ao miocárdio, utilizando-se da nitroglicerina, e  Orientar reorganizar os seus hábitos de vida, a fim
controlando os fatores de risco. de reduzir a frequência e a gravidade dos ataques de
angina, bem como prevenir-se de outras
OBS: A nitroglicerina administrada por via sublingual complicações.
alivia a dor anginosa em até 3 minutos.
Infarto Agudo do Miocárdio
Cuidados com a Nitroglicerina:
 o medicamento deve estar sempre próximo A incidência de infarto ainda é maior nos homens acima
 conservar em recipiente escuro e fechado de 40 anos. Porém, mulheres no climatério (período que
 ao usar o medicamento, manter a língua imóvel e precede o término da vida reprodutiva da mulher ), que
não deglutir a saliva; utilizam anticoncepcional e fumam apresentam uma
mortalidade maior ao ter infarto. Observa-se que hoje, há
 para evitar as crises de angina, utilizar nitroglicerina
um aumento de pessoas infartadas com faixa etária menor,
antes de qualquer atividade intensa, como, por em decorrência do estilo da vida moderna.
exemplo, as relações sexuais.
É causado pelo estreitamento de uma artéria coronária
pela aterosclerose, ou pela obstrução total de uma
Alguns efeitos indesejáveis podem surgir, tais como: coronária por êmbolo ou trombo, ocasionando a necrose
 rubor de áreas do miocárdio. A redução do fluxo sanguíneo
 Cefaleia também pode ser resultante de choque ou hemorragias.
 Hipotensão Vale lembrar que na angina o suprimento de sangue é
reduzido temporariamente, provocando a dor, enquanto no
 Taquicardia
IAM ocorre uma interrupção abrupta do fluxo de sangue
Se as crises de angina persistir, poderá ser indicada a para o miocárdio.
angioplastia coronariana, ou a cirurgia de
A dor torácica é o principal sintoma associado ao IAM. É
revascularização. No caso de cirurgia de revascularização
descrita como uma dor súbita, subesternal, constante e
do miocárdio, uma veia (safena) é retirada da perna e
constritiva, que pode ou não se irradiar para várias partes
colocada sobre a artéria do coração que está entupida,
do corpo, como a mandíbula, costas, pescoço e membros
ultrapassando o local do bloqueio, como se fosse uma
superiores (especialmente a face interna do membro
ponte.
superior esquerdo). A qualidade, localização e intensidade
A angioplastia consiste em “esmagar” a placa de da dor associada ao IAM pode ser semelhante à dor
ateroma, dilatando a coronária, através de um provocada pela angina. As principais diferenças são: a
procedimento com um cateter especial, com um balão na dor do IAM é mais intensa; não é necessariamente
ponta. produzida por esforço físico e não é aliviada por
nitroglicerina e repouso.
Cuidados de Enfermagem:
 orientações ao portador de angina pectoris e seus O atendimento imediato, ao cliente infartado, garante a
familiares, em nível ambulatorial ou durante a alta sua sobrevivência e/ou uma recuperação com um mínimo
hospitalar de sequelas. O idoso nem sempre apresenta a dor
 Manter o repouso ao início da dor constritiva típica associada ao IAM, em virtude da menor
 Participar de um programa diário de atividades resposta dos neurotransmissores, que ocorre no período de
envelhecimento, podendo assim passar despercebido.
físicas que não produzam efeitos indesejáveis
 Orientar sobre a importância de alternar as O diagnóstico do infarto do miocárdio geralmente se
atividades diárias com períodos de repouso; baseia na história da doença atual, no eletrocardiograma e
 Fracionar as alimentações em menores porções e nos níveis séricos (sanguíneos) das enzimas cardíacas. O
maior frequência, evitando esforço físico durante 2 prognóstico depende da extensão da lesão miocárdica.
horas após as refeições Atenção: Enzimas cardíacas – análise das principais
 Evitar ingestão excessiva de cafeína (café e bebidas isoenzimas cardíacas do plasma. Elas são:
com cola), que pode fazer subir a frequência
cardíaca; creatina cinase (CK) e (CK-MB), são os primeiros
níveis séricos a aumentar no infarto do miocárdio (IM). A

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desidrogenase lática (LD) também pode ser analisada, acúmulo de líquido nos pulmões.
mas seus níveis levam 2 a 3 dias para alcançar os níveis
Numerosas patologias cardiovasculares predispõem o
máximos. Miglobina e tropomina 1 e T – a mioglobina
aparecimento do EAP, como a insuficiência coronariana
aumenta de 1 a 3 horas depois do início do IM agudo, não
aguda (angina e IAM), a crise hipertensiva, as arritmias
e usada isoladamente em função de elas aumentarem com
cardíacas, as infecções, a anemia, a hiper-hidratação e a
a doença renal ou musculoesquelética. As tropominas 1 e
intoxicação digitálica.
T são as mais especificas de todas. As concentrações
aumentam dentro de 3 a 4 horas e atingem o máximo 4 a Sinas e Sintomas:
24 horas e permanecem elevadas por 1 a 3 semanas.  dispnéia e tosse, produzindo um escarro espumoso
O tratamento pode ser clínico ou cirúrgico, dependendo da e tingido muitas vezes de sangue
extensão e da área acometida.  taquicardia, pele cianótica, fria, úmida, inquietação,
ansiedade, medo, etc.
Tratamento clinico:
 MONAB ( morfina, oxigênio, nitroglicerina,
anticoagulante e beta-bloqueadores ) Cuidados de Enfermagem:
 Trombolíticos ( ideal entre 3-6 horas depois do  Manutenção de seu conforto
evento ), que tem a função de quebrar trombos.  Monitorização dos sinais vitais
 Administração de oxigenoterapia e de medicações
Sinais e Sintomas: (opiáceos, diuréticos e digitálicos)
 Dor torácica  Manutenção de via venosa pérvia com gotejamento
 Flatulência mínimo
 Dor muscular, tensões, dentre outros.  Monitorização do fluxo urinário.
 Taquipnéia
 Taquisfigmia Prolapso da valva mitral
 Palidez e sudorese fria e pegajosa Obs: prolapso = abaulamento
 Tonteira, confusão mental, náusea e vômito
Consiste no estiramento do folheto valvar para dentro do
Cuidados de Enfermagem: átrio durante a sístole. Geralmente é um distúrbio herdado
 Proporcionar um ambiente adequado para o do tecido conjuntivo e ocorre com maior frequência em
repouso físico e mental mulheres. A principal é o retorno (regurgitação ) de
 Fornecer oxigênio sangue do ventrículo esquerdo para o átrio esquerdo.
 Administrar opiáceos (analgésico e sedativo) e Manifestações clinicas:
ansiolíticos prescritos para alívio da dor e diminuição  Fadiga
da ansiedade  Dispneia
 Prevenir complicações, observando sinais vitais,  Tonteira
estado de consciência, alimentação adequada,  Vertigem
eliminações urinária e intestinal e administração de  Sincope
trombolíticos prescritos  Palpitações
 Auxiliar nos exames complementares  Dor tarácica
 Atuar na reabilitação, fornecendo informações para  Ansiedade
que o cliente possa dar continuidade ao uso dos
medicamentos, controlar os fatores de risco Tratamento: direcionado para o controle dos sintomas.
 repassar tais informações também à família. Pode envolver a restrição da cafeína e álcool para evitar
arritmias. Pode ser necessária a reparação ou substituição
da valva mitral e antibióticos.
A equipe de enfermagem tem a possibilidade de criar
oportunidades para que esse cliente compartilhe suas
preocupações e seus temores. Uma atmosfera de aceitação
auxilia-o a reconhecer que seus sentimentos são reais e
também normais. As principais complicações do infarto Regurgitação mitral
são as arritmias fatais, choque cardiogênico, edema agudo Caracteriza-se pelo refluxo de sangue do ventrículo
de pulmão e morte súbita. A sequela principal é a esquerdo para o átrio esquerdo durante a sístole. Isso se
insuficiência cardíaca. deve a incapacidade dos folhetos valvares de se fecharem
por causa do espessamento e fibrose dos folhetos e cordas
tendíneas em função de cardiopatia reumática, endocardite
Edema Agudo de Pulmão infecciosa, lúpus eritematoso sistêmico ( LES ),
O edema agudo de pulmão (EAP) é um quadro clínico miocardiopatia e cardiopatia isquêmica.
crítico, decorrente da incapacidade do ventrículo esquerdo
em bombear o sangue pela válvula aórtica, causando um

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Manifestações clinicas: frequentemente assintomática


mas pode gerar insuficiência cardíaca grave além de
dispneia, fadiga, fraqueza, palpitação e tosse.
Tratamento: valvuloplastia
Tratamento: inibidores de enzima de conversão da
angiotensina ( IECA ), antibioticoterapia e intervenção
cirúrgica (valvuloplastia mitral )
Cuidados de enfermagem:
 Auscultar qualquer alteração no batimento cardíaco a
Estenose mitral cada 4 hrs;
Obstrução do sangue que flui do átrio esquerdo para o  Ver cuidados da cirurgia cardíaca;
ventrículo esquerdo secundaria a endocardite reumática.
Na estenose mitral o diâmetro se reduz significativamente.  Sinais vitais 5 a 15 minutos em seguida se avaliando
a cada 2 a 4 horas;
Manifestações clinicas: dispneia associada a
hipertensão venosa pulmonar, fadiga, hemoptise  Orientar o paciente quanto a terapia anticoagulante;
( expectoração de sangue proveniente dos pulmões,  Administrar antibióticos profiláticos prescritos.
traqueia e brônquios ), tosse, palpitação, ortopneia,
dispneia paroxística noturna e sibilância ( sons
proveniente doas pulmões devido a inflamações ). Miocárdiopatia dilatada
Tratamento: IECA, anticoagulante ( prevenir Doença do musculo cardíaco associada a disfunção
trombos ), antibiótico profilático contra endocardite cardíaca. A miocardiopatia dilatada é diferenciada através
infecciosa, cirurgia ( comissurotomia, valvuloplastia e da ditatação significativa dos ventrículos sem hipertrofia
substituição valvular ). simultânea e disfunção sistólica. Entre as causas podem-se
Regurgitação Aórtica citar: ingestão abusiva de álcool e doença de chagas.
Refluxo de sangue da aorta para o ventrículo esquerdo
durante a diástole. Pode ser causada por lesões Miocardiopatia hipertrófica
inflamatórias que deformam os folhetos da valva aórtica
além de endocardite infecciosa e reumática, Doença genética onde o musculo aumenta em tamanho e
anormalidades congênitas como sífilis. massa, principalmente ao longo do septo. O aumento da
espessura reduz o tamanho das cavidades ventriculares e
faz com que os ventrículos levem um tempo maior para
Manifestações clinicas: geralmente assintomática. Podem relaxar após a sístole.
advir dispneia aos esforços e fadiga ate surgir
complicações como insuficiência ventricular esquerda.
Manifestações clinicas: os pacientes podem
permanecer assintomáticos por muitos anos, porém,
Tratamento: vasodilatadores como os bloqueadores de quando apresentam sintomas estes podem ser: sinais e
canal de cálcio. Cirurgia como a valvuloplastia aórtica ou sintomas de insuficiência cardíaca como fadiga, dispneia
substituição valvar. de esforço, tosse e ortopneia. Outros sintomas envolvem a
retenção de líquidos, edema periférico, náuseas, dor
torácica, palpitação, tonteira e sincope.
Estenose aórtica
Estreitamento do orifício entre o ventrículo esquerdo e a Tratamento: direcionadas para causas subjacentes.
aorta secundaria a calcificações degenerativas por
alterações inflamatórias, diabetes, hipercolesterolemia,  Dieta hipossódica;
HAS ( hipertensão arterial sistêmica ) e baixo nível de
 Medicamentos anti-arritmicos;
HDL.
 Terapia anticoagulante;
 B-bloqueadores;

Manifestações clinicas: geralmente assintomáticos.  Marca-passo;


Quando surgem sintomas estes podem ser: dispneia de  Cirurgia – transplante cardíaco.
esforço, ortopneia, edema de pulmonar, tonteira, sincope e
angina de peito.

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Complicações: Manifestações Clínicas:


 Febre;
 Sopro cardiaco;
 ICC insuficiência cardíaca congestiva;  Aglomeração de petequias;
 Arritmias ventriculares;  Nodulos dolorosos ( nodulos de osler );
 Maculas irregulares, vermelhas ou purperas
 Arritmias atriais; indolores e planas ( lesões de janeway );
 Defeito da condução cardíaca;  Maschas de roth nos olhos ( lesão dentro do globo
ocular );
 Embolia pulmonar ou cerebral;  Cardiomegalia;
 Disfunção valvular.  Esplenomegalia;
 Isquemia cerebral temporaria ou transitoria.
Como complicações, pode-se destacar a lesão da válvula
Endocardite reumática mitral, levando à insuficiência cardíaca congestiva (ICC),
Obs: muito comum em quem faz retirada das amidalas à embolia pulmonar e aos abscessos cerebrais. O
tratamento visa combater o micro-organismo com o uso
Alterações no endocárdio secundário a infecção por de antibioticoterapia e fazer a correção cirúrgica da
estreptococos beta-hemolítico do grupo A que causam válvula lesada.
faringite estreptocócica. Se não tratada pode advir
cardiomegalia, pericardite e insuficiência cardíaca. Na fase aguda, o tratamento é basicamente hospitalar,
estando as ações de enfermagem relacionadas às
Manifestações clinicas: manifestações apresentadas e à gravidade da doença.
 Poliartrite; No alívio da dor, a enfermagem deve manter o cliente de
 Nódulos subcutâneos; forma mais confortável possível, favorecendo o sono e
repouso adequados.
 Eritema marginal ( equimose nas articulações e
quando pressiona elas somem); O controle da febre deve ser feito através de medidas de
resfriamento corporal (compressas e bolsas frias) e
 Coreia (movimentos involuntários breves, administração de líquidos e antitérmicos.
espasmódicos, semelhantes à dança).
Para controlar a função cardíaca, é necessário avaliar o
pulso. À medida que a pessoa melhorar, deve ser iniciado
um programa de atividade física progressiva, o que requer
Tratamento:
controle da pressão arterial, pulso e a observação de
 Identificar a faringite como método preventivo; vertigem e de fraqueza.
 Administrar antibiotivoterapia. As orientações para a alta incluem: evitar o contato
com pessoas portadoras de infecções de vias aéreas e
procurar assistência imediata ao apresentar sinais e
Endocardite infecciosa sintomas de infecção.
Obs: causadas por agentes patológicos que não os
estafilococos Miocardite
É um processo infeccioso do endocárdio (membrana que É uma inflamação da parede miocárdica, resultante de
envolve as cavidades e as válvulas cardíacas), causado por um processo infeccioso de origem viral (caxumba, gripe,
uma invasão direta de bactérias e de outros micro- rubéola), parasitária (Doença de Chagas), radiativa
organismos provenientes de uma contaminação da (radioterapia) ou por agentes tóxicos (chumbo) e outras
corrente sanguínea. Pode ser decorrente de intervenções drogas (lítio, cocaína).
odontológicas (extrações dentárias), no sistema
geniturinário (colocação e retirada de sondas), no sistema
gastrointestinal (endoscopia digestiva alta) e no sistema As pessoas mais susceptíveis são as que apresentam
respiratório (intubação oro traqueal). infecções sistêmicas agudas, as tratadas com
medicamentos imunossupressores ou portadores de
endocardite infecciosa.
As pessoas mais susceptíveis são os idosos, com baixa
imunidade, as portadoras de cateteres e próteses valvares e A miocardite pode apresentar-se de forma aguda ou
as viciadas em drogas endovenosas. crônica, tendo como complicações a insuficiência cardíaca
congestiva (ICC), hipertrofia do ventrículo e arritmias

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graves e letais. infecções por estreptococos.


Sinais e Sintomas:
 Fadiga e dispneia
O mecanismo fisiopatológico constitui-se de uma resposta
 Palpitações, dor torácica e arritmias autoimune que ocorre em nível celular. Os antígenos
 Podendo até ocorrer ausência de sintomas. estreptocócicos combinam-se com células receptoras
Cuidados de Enfermagem: existentes nos tecidos e nas articulações, sendo a principal
 Controlar os sinais vitais complicação as lesões cardíacas graves e permanentes,
 Observar sinais de toxicidade digitálica (arritmia, como a lesão da válvula mitral.
anorexia, náusea, vômitos, bradicardia, cefaléia e
mal- estar)
Sinais e Sintomas:
 Estimular o uso de meias elásticas e a prática de
 Febre
exercícios passivos para diminuir o risco de embolias
 Dor articular, eritema marginado
decorrentes de trombose venosa;
 Nódulos sub- cutâneos, coréia, dor abdominal,
 Orientar no sentido de evitar esportes competitivos
fraqueza, mal-estar, perda de peso e anorexia.
e consumo de álcool.

Pericardite Diagnóstico:
 Exames laboratoriais, como cultura de material
Inflamação do pericárdio, o saco membranoso que
envolve o coração. Ela é classificada como adesiva obtido da garganta, e exames de sangue para
( constritiva ) porque as camadas do pericárdio ligam-se confirmação da presença da bactéria
entre si e restrigem o enchimento ventricular, ou de
acordo com o material acumulado no saco pericárdio
( seroso, purulento, calcificado e sanguíneo ). Tratamento:
 Antibioticoterapia
 Tratar do quadro inflamatório
Manifestações clinicas:  Corticoterapia
 Repouso no leito
 Dor torácica que se agrava com a inspiração profunda;
 Atrito pericárdico;
A prevenção de novos surtos deve ser feita através
 Febre branda;
do uso de antibioticoterapia por toda a vida.
 Leucocitose;
 Anemia;
Cuidados de Enfermagem:

Tratamento:  aliviar a dor articular por meio da administração de


 Analgesia, AINE (anti-inflamatórios não-esteroides ); analgésicos prescritos
 orientar a manutenção de equilíbrio entre repouso e
 Corticosteroides; as atividades da pessoa
 Raramente pericardiocentese ( punção dos líquidos do monitorizar a pressão arterial e o pulso antes e após
pericárdio ) a atividade física
incentivar dieta rica em carboidratos e proteínas e a
ingestão de líquidos.
Doença reumática
É um processo inflamatório difuso que acomete as As medidas preventivas incluem: procurar avaliação
articulações, o tecido subcutâneo, o sistema nervoso clínica imediata ao apresentar infecção de vias aéreas
central, a pele e o coração, podendo atingir todas as faixas superiores; não interromper a antibioticoterapia prescrita;
etárias. desenvolver cuidados com dentes e gengivas, procurando
evitar cáries e gengivites. As orientações para a alta dizem
respeito a evitar o contato com pessoas portadoras de
É de grande importância epidemiológica, pois está infecções de vias aéreas e procurar assistência caso ocorra
relacionada às condições de vida da população. O grupo dor de garganta, calafrios e nódulos linfáticos dolorosos,
social mais afetado é o que tem problemas de moradia, conhecidos popularmente como “ínguas”.
vivendo em pequenos espaços, portanto, mais exposto às

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Insuficiência Cardíaca Direita (insuficiência retrógrada)


Insuficiência Cardíaca Congestiva - ICC  Congestão das vísceras e tecido periférico.

Representa a incapacidade do coração de bombear a Sinais e Sintomas:


quantidade necessária de sangue oxigenado para efetuar o
retorno venoso e para preencher as demandas metabólicas  Edema de MMII, principalmente tornozelos,
do corpo. Esta constitui a ocorrência da congestão com presença de cacifo
circulatória devido à diminuição da contratilidade  Hepatomegalia
miocárdica, como resultado, o débito cardíaco se torna  Ascite
insuficiente para manter o fluxo sanguíneo aos órgãos e  Distensão jugular
tecidos do corpo. Isso acaba produzindo retenção de sódio  Veias cavas distendidas
e de água, além do aumento da pressão auricular esquerda,  Anorexia
que resulta em congestão vascular pulmonar.  Náuseas
 Nictúria
 Aumento de peso
Principais Causas:  Líquido anormal nas cavidades orgânicas
(espaço pleural, cavidade abdominal)
 Secundária a doença cardíaca: hipertensão
arritmias Achados Cardiovasculares em ambos os tipos:
 Embolia pulmonar, DPOC
 Hemorragia e anemia  Cardiomegalia
 Anestesia e cirurgia  Galope ventricular
 Transfusões ou infusões  Frequência cardíaca rápida
 Tireotoxicose (taxa metabólica aumentada)  Desenvolvimento de pulso alternante
 Gravidez
 Infecções Diagnóstico:
 Stress físico e emocional  ECG pode mostrar hipertrofia ventricular
 Ingestão excessiva de sódio  Ecocardiografia
 Raio-x de tórax (avaliar o tamanho do coração)
 Estudos de gasometria
Manifestações Clínicas:  Estudos de função hepática (podem estar
 Insuficiência Cardíaca Esquerda (insuficiência alterados devido a congestão hepática)
anterógrada)
 Ocorre congestão de líquidos principalmente Complicações:
nos pulmões, o que dificulta a troca gasosa.  Arritmias
 Insuficiência miocárdica
 Intoxicação digitálica
Sinais e Sintomas:  Infarto pulmonar
 Pneumonia
 Edema pulmonar  Embolia
 Dispnéia  Edema agudo de pulmão
 Dispnéia paroxística noturna
 Ortopnéia Tratamento Médico:
 Tosse úmida e espumosa  Diurético (Lasix)
 Fadiga  Agentes inotrópicos positivos (Digoxina,
 Taquicardia dobutamina - dobutrex, dopamina)
 Pulso filiforme  Terapia vasodilatadora (Nitroglicerina – Tridil,
 Ansiedade hidralazina – apresolina, prazocin – minipress,
 Insônia nipride, sulfato de morfina)
 Inquietação  Inibidores da ECA (Captopril - capoten, enalapril
 Agitação - vasotec)
 Palidez  Transplante cardíaco

Assistência de Enfermagem:

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Doença de RAYNAUD
 No transplante cardíaco
 Administrar e monitorar as medicações Doença que se caracteriza por uma forma de
prescritas vasoconstrição arteriolar intermitente que resulta em
 Pesar diariamente o paciente (no mesmo sensação de frio, dor, palidez dos dedos e artelhos. A
horário pela manhã, após urinar) etiologia é desconhecida, embora muitos pacientes com a
 Auscultar os ruídos pulmonares (1 x ao dia) doença apresentem disturbios imunologicos.
 Verificar sinais vitais
 Examinar turgor cutâneo e mucosas Manifestações clinbicas:
 Colocar o paciente em repouso  Palidez dos artelhos;
 Na administração de digitálicos  Cianose;
 Avaliar o alívio dos sintomas
 Verificar pulso e a frequência apical Tratamento:
 Pesquisar a presença de efeitos tóxicos como:  Evitar o estimulo (frio e tabaco);
arritmias, anorexia, náuseas, vômitos, diarréia,  Vasodilatadores;
bradicardia, cefaléia, mal-estar, alterações de  Simpatectomia.
comportamento, aumento da insuficiência
cardíaca. Trombose venosa profunda
 Monitorar os níveis séricos de potássio,
especialmente aqueles que recebem digitálicos Caracteriza-se pelo desenvolvimento de trombos em
e diuréticos veias profundas como safena maior, safena menor, cefalica,
 Incentivar mudança de decúbito basilica, dentre outras. A etiologia da TVP envolve a Triade
 Incentivar as respirações profundas de Virchow: Estase Venosa, Lesão da Parede Vascular e
 Executar exercícios passivos e ativos de MMII Coagulação Vascular Alterada. Esses fatores podem ser
 Manter cama em semi-fowler alterados pelos senguintes:
 Oferecer dieta leve e fracionada
 Dar apoio emocional.  Trauma;
 Cirurgia;
Aneurisma  Guias de marca-passo;
Saco ou dilatação localizada que se forma em um ponto  Cateteres venosos centrais;
fraco na parede da arteria. Podem ter varias etiologias  Repouso no leito ou imobolização;
como: congenito, mecanico ( relacionada a amputação ),  Obesidade;
inflamatoria, infeccioso. Alem disso, podem variar quanto a  Cancer;
localizado na aorta toracica ou aorta abdominal.  Uso de contraceptivos;
 Septicemia.
Manifestações clinicas:
 Dor constante e incomoda que pode ocorrer Manifestações clinicas:
apenas quando o paciente esta em decubito
dorsal;  Edema;
 Dispneia;  Dor;
 Tosse;  Sinal de Homans (dor na panturrilha depois da
 Afonia; dorsiflexão aguda do pe) – sinal inespecifico.
 Fadiga;
 Podem sentir o coração batendo no abdomem em Prevenção:
decubito dorsal;
 Massa ou pulsação abdominal.  Aplicação de meias de compressão elasticass;
 Posicionamento corporal especial;
Tratamento:  Uso de dispositivos de compressão pneumatica
 Reparação cirurgica; intermitente.
 Controle da PA;
 Correção de fatores de risco; Tratamento:
 O paciente que se submete a cirurgia deve ficar  Anti-coagulante;
em decubito dorsal por 6 horas;  Monitorar o tempo de coagulação;
 Controlar a teneratura a cada 4 horas, risco de  Aplicar dispositivos de compressão.
reação ao implante. Sindrome pos-implant Complicações:

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 Sangramento; deve ser grande pois parte do líquido fica acumulada no


 Trombocitopenias; tecido, podendo causar até edema. Em algumas vezes,
 Insuficiencia venosa cronica; quando não é indicado muito líquido por causa da
 Pressão venosa aumentada; sobrecarga circulatória, usa-se os líquidos hipertônicos
 Embolinha pulmonar; como o Ringer com Lactato e o Soro Fisiológico 3%, pois
 Edema; estes tem capacidade de puxar líquido para o espaço
 Gangrena venosa. intravascular.

Choque  Colóides

É caracterizado pelo insuficiente suprimento de sangue São moléculas extremamente grandes para passarem
para os tecidos e células do corpo. Um bom suprimento pelo vaso. Possui a função de puxar líquido para o espaço
exige uma boa bomba cardíaca, um bom sistema vascular e intravascular sem necessitar de muita quantidade
boa quantidade de sangue circulante. infundida. Os mais comuns são a Albumina 5% e o Dextran
6%.

Estágios do Choque: Medicamentos:


 Dopamina, dobutamina, nitroprussiato e
Estágio Compensatório: nitroglicerina.
Neste 1º estágio a PA ainda é normal, no entanto, o Tem a função de fazer vasoconstricção e melhorar a função
organismo entra na resposta de luta, que se caracteriza cardíaca.
pela vasoconstricção, aumento da freqüência cardíaca e
aumento do trabalho do coração para manter um bom Tipos de Choque
débito cardíaco, além do sangue ser desviado de órgãos
não essenciais (pele, rim, pulmão, trato gastrointestinal), o Hipovolêmico:
que leva a uma pele fria e pegajosa e diurese diminuída. É caracterizado por uma redução crítica do fluxo
Neste momento é importante avaliar o estado sanguíneo, ou seja, diminuição do volume intravascular,
hemodinâmico e começar a implementar as prescrições de devido a perda de grandes volumes. Como nos casos de
hidratação venosa. Quando a PA começa a decair é sinal hemorragias, desidratação, grandes queimados.
que existe lesão celular. Cardiogênico
Caracteriza-se por uma redução crítica do fluxo sanguíneo
Estágio Progressivo nos tecidos, devido a alterações na função cardíaca, ou
Os mecanismos de compensação do primeiro estágio não seja, o coração não consegue desenvolver sua função de
funcionam mais, o que leva a uma diminuição da PA, bomba. Como nos casos de IAM e pneumotórax.
aumento da freqüência cardíaca (>150), ausência de urina,
acidose metabólica, pele manchada. (A perfusão dos
tecidos está tão comprometida que pode ocorrer uma Distributivo (Séptico):
isquemia cardíaca, levando o paciente a se queixar de É caracterizada por uma redução crítica do fluxo
sintomas de infarto) Neste momento a infusão de líquidos sanguíneo nos tecidos, ou seja, ocorre uma má distribuição
deve ser primordial. de sangue no sistema vascular devido a vasodilatação
provocada por uma infecção. Inicialmente a pele é quente
Estágio Irreversível e com posterior vasoconstricção fica fria. Desencadeia
arritmias cardíacas, levando a falência do miocárdio.
Neste período a perfusão esta tão comprometida que irá
desenvolver uma insuficiência múltipla de órgãos. O Neurogênico:
coração apresenta-se instável ou assistólico, acidose
profunda, necessita intubação. Caracteriza-se por uma redução do fluxo sanguíneo nos
tecidos, provocada por bloqueio circulatório no nível do
Tratamento Geral do Choque: sistema nervoso, ou seja, vasodilatação causada pela perda
de tônus simpático devido à lesão medular, em casos como
 Reposição de líquidos traumatismo medular e anestesia espinhal. Diferente dos
 Cristalóides outros choques ocorre bradicardia e pele quente.

São soluções eletrolíticas que se difundem entre o espaço Sinais e Sintomas destes Choques:
intravascular e o espaço intracelular. As soluções isotônicas
são de boa escolha, no entanto, a quantidade administrada  Pulso rápido

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 Pele fria e pegajosa  Em casos extremos a morte pode ocorrer de 5 a


 Sudorese 10 minutos, após surgirem as reações
 Respiração rápida e superficial
 Pressão normal no inicio e baixa posteriormente Assistência de Enfermagem:
(hipotensão)
 Taquicardia  Manter o paciente em repouso
 Oligúria  Providenciar acesso de veia calibrosa
 Confusão mental  Verificar sinais vitais
 Agitação  Oxigenoterapia
 Sonolência  Administração dos medicamentos
 Coma  Preparar material para entubação
 Avaliar nível de consciência
Assistência de Enfermagem:
Hipoglicêmico:
 Incentivar o uso de meias elásticas para evitar o
acumulo de sangue nos MMII Ocorre devido aos níveis de glicose sanguínea reduzida.
 Manter o paciente em posição de Causas mais freqüentes são, dose excessiva de insulina,
trendelemburg (elevação de 20º) deficiência alimentar, excesso de exercícios físicos e
 Manter o paciente em repouso e aquecido no distúrbios gastrointestinais.
leito, exceto no choque séptico
 Aliviar a dor e a ansiedade Manifestações Clínicas:
 Manter veia calibrosa
 Realizar sondagem vesical  Fadiga
 Oxigenoterapia  Sonolência
 Controle rigoroso dos sinais vitais  Tremores nas mãos
 Avaliar nível de consciência  Formigamento dos lábios e língua
 Manter carro de parada cardio-respiratória no  Sudorese
quarto  Palidez
 Visão obnubilada
Anafilático:  Podendo evoluir para perda da consciência
É uma resposta sistêmica a uma reação de
hipersensibilidade. Ocorre após a exposição a uma
substância a que a pessoa é extremamente sensível, Assistência de Enfermagem:
havendo vasodilatação disseminada causada pela liberação
de substâncias decorrentes de uma crise alérgica  Controlar sinais vitais
(histamina e bradicinina). Pode ocorrer após injeção de  Controlar HGT
vacinas, drogas, penicilinas, ferrão de abelha, substâncias  Manter paciente aquecido
que contém certos alimentos.  Administrar glicose a 25 ou 50 %
 Caso paciente esteja consciente e em condições
Manifestações Clínicas: de deglutir, oferecer suco de frutas
 Oxigenoterapia s/n
 Edema e prurido nos olhos e ouvidos, em
seguida torna-se edema de face, mãos e outras
partes do corpo
 Ansiedade
 Dificuldade respiratória
 Cianose
 Edema de laringe
 Náuseas e vômitos
 Dor abdominal
 Diarréia
 Taquicardia ou bradicardia
 Queda da pressão sanguínea
 Palidez
 Perda da consciência

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