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Caso 1)
A) A dispara para matar o cão e no momento em que o faz não atingiu o alvo correto.
Erro na execução – caso em que não há um erro quanto à identidade do objeto mas
quanto à execução do ato. (aplicado ao caso) VS erro sobre o objeto – o agente
comete o erro antes da execução; erro formulado sobre a identidade da vitima.
Aberratio ictus, podendo ser com identidade típica ou sem identidade típica. No caso
há aberratio ictus sem identidade típica.
Punição do agente por tentativa de atingir o cão (aquele que não conseguiu obter) e
simultaneamente pelo crime consumado (no caso, atentado à integridade física).
212//1 CP + 144 CP. Punição pela tentativa + crime consumado – por crimes dolosos
O facto do nosso agente saber que estavam a brincar crianças às escondidas e que
estava lusco fusco não o levou ainda assim a por um travão ao seu plano que disparar
contra o cão. Disparar uma arma de fogo para um terreno onde estão crianças existe
um conjunto de riscos que poderão acontecer. A intensidade do risco e não obstante
ele saber a existência de crianças poderá relevar a existência um dolo eventual – o
agente sabendo das circunstâncias ainda assim decidiu disparar – relacionado com a
linguagem social. Logo, punimos por tentativa dolosa de crime de dano quanto ao
cão e quanto à criança por crime consumado à integridade física.
2)
Agravação pelo resultado – agressores que só querem bater mas acabam por matar
…………..
4)
A) No erro sobre identidade da pessoa ele consegue obter o resultado que pretendeu, o
resultado é levado a cabo mas a pessoa não é a certa, há uma perturbação anterior, ao
contrario no erro sobre a execução. No erro sobre a execução é atingido objeto
diferente daquele que estava no propósito do agente – há uma perturbação sobre o
que ele pretende e o que consegue.
A queria atingir o patrão, B, mas atinge C. Há um erro sobre a execução. Pune-se
quanto ao patrão o crime de propagação de doença – 283, ou ofensa à integridade
física por tentativa (artigo 23) – temos dolo direto (requisito para a tentativa) e pena
superior a 3 anos. No caso acontece. Podemos punir por tentativa. Se não fosse
superior a 3 anos podemos punir por tentativa quando estiver especialmente previsto.
Em relação à secretaria, C, pune-se por crime negligencia de propagação de doença ou
ofensa à integridade física. É negligente porquê? Podia ser dolo eventual se ele se
conformasse que a chávena podia ser de outra pessoa. Se não o fez, não há dolo
eventual e há negligencia pois pensava que a chávena era do patrão. C pune-se por
negligencia sendo necessário que para tal é necessário que esteja prevista, como está
no 283/2.
B) O agente quis ou não produzir este resultado? O agente representou não há erro. Ele
sabe o que esta a fazer e o que pode acontecer. Dolo eventual ou negligência
consciente? O risco valoriza mais a relação sexual em relação ao risco que poderá
causar. O resultado não era de todo improvável
C) Não podemos imputar dolo direto, só podendo imputar quando tem relações sexuais.
A morte não foi por ter uma relação sexual. Existência de risco intenso de contagio, o
agente tendo decidido por não se isolar – problema do agente estar perante um risco
mais intenso, com relações sexuais ou estar em contato com a casa. Se o agente sabe
que está contagiado tem de saber minimamente como ela se propaga. O risco mais o
conhecimento torna insustentável dizer que o mesmo não aceitou ou não sabia do
mesmo. Estava em erro pensando que só com relações sexuais.
Podemos imputar objetivamente? Ver os 3 estádios. Se entendermos que não há
conexão, não imputamos objetivamente o crime de homicídio. Podendo haver apenas
crime de propagação de doença – se sim, vemos subjetivamente? Dolo eventual de
propagação de doença. Não há para imputar objetivamente e como tal resta a
possibilidade de imputar o resultado morte como uma agravação – 185 – crime de
agravação de doença. Aqui, há um duplo .... – contagiou e ? e a professora diz que se
tem de fazer um juízo: o resultado morte teria acontecido sem a doença?. Negligencia
inconsciente.
5.