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1. CANCRO COLORECTAL
Tem uma taxa de crescimento variável, com longos períodos de crescimento antes do início dos
sintomas. Tempo médio de duplicação = 620 dias
Ligeiramente mais frequente nas raça negra
1.1. Localização das neoplasias colorrectais
- Nos últimos 50 anos houve um desvio gradual com um aumento de incidência de tumores
proximais (colon direito)
A. Tumores proximais
- Requer tumor de maiores dimensões até inicio dos
sintomas
- Sintomas constitucionais e anemia ferropénica
- Se houver um aumento de dimensões → massa palpável,
obstrução é rara
B. Colon esquerdo
- Tem menor calibre luminal → dá sintomas obstrutivos
- Dor abdominal, alteração do padrão defecatório
(obstipação alternando com diarreia e fezes de pequeno
volume)
- Hematoquézia
C. Recto
- Alteração do padrão defecatório
- Tenesmo
- Hematoquézia
- Queixas proctológicas
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1.3. Diagnóstico endoscópico/colonoscopia
- Melhor método em indivíduos sintomáticos
- Utilizado para :
• Localizar e bisar lesões
• Tatuar lesões
• Detecção de neoplasias síncronas
• Polipectomia
- Maioria das neoplasias são adenocarcinomas endoluminais
- 5% das colonoscopias não atingem o tumor → CODC, colonogradia TC ou cápsula cólon ?
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A. Exames fecais → deteção precoce CCR, se positivo é necessário uma colonoscopia
B. Exames estruturais → prevenção/deteção precoce CCR, permite possível polipectomia
Exames são repetidos em intervalos regulares para eficácia
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2. CANCRO GÁSTRICO
2.1. Incidência e epidemiologia
Em 2012:
- 140 000 novos casos diagnósticados na Europa
- 6a neoplasia mais diagnósticada
- 4a causa de morte por neoplasia (~107 000 mortes anualmente)
- No entanto houve um declínio gradual na incidência mundial → deve-se devido à erradicação do
H.pylori
• Diminuição de tumores distais (por definição chamam-se cancro gástrico)
• Aumento relativo de tumores da junção = características patológicas semelhantes ADC
esofágico de Barrett, não associados atrofia ou metaplasia intestinal, ++ agressivos
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- Portugal é dos países com maior prevalência de neoplasia do estômago → devido a maior
prevalência de infeção por Hp
- > agressivo em comparação com o CCR, devido a vascularização e cadeias linfáticas que
envolvem o estômago → disseminação mais facilitada
2.2. Sintomas
- Dispepsia
- Emagrecimento
- Saciedade precoce
- Anemia ferropénica
- Vómitos
- Disfagia
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2.4.Fatores de risco
As hormonas reprodutivas
AMBIENTAIS DO HOSPEDEIRO
parecem ter um efeito protetor
Dieta Sexo masculino (2:1)
Pólipos gástricos
Úlcera gástrica
Grupo sanguino A
Maior adesão do Hp ao
2.4.1. Dieta epitélio gástrico dos indivíduos
- Alimentos fumado com antigénio Lewis
- Carne e peixe salgados
- Alimentação rica em amido e pobre em fibras
- Pickles
- Alimentos com nitratos e nitritos
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2.5. Prevenção
- Parte-se do pressuposto que se for diagnósticado precocemente pode ser uma doença curável
Prevenção secundária passa por:
• Identificar lesões pré-malignas em >40/50 anos países de alto risco
• Teste pepsinogenio (mais barato)/gastrofluorografia
• Qualidade na EDA (cromoendoscopia/magnificação)
Rastreio em massa (feito no Japão desde 1963, também é feito na Coreia) → detectar carcinoma em
inicio ou lesões pré-malignas em indivíduos assintomátios
1. Teste de filtragem (gastrofluorografia/pepsinogénio)
2. Se teste +v → endoscopia
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2.5.1.Teste pepsinogénio
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