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AMIGOS EM CRISTO/ OBEDE-EDOM

UNIDADE JOVEM
ESTUDO ESPECIAL – TEMA: PENTECOSTES II

A OBRA DA ÚLTIMA HORA


“Embora o avivamento e o evangelismo estejam intimamente relacionados, na verdade são
duas obras distintas. O avivamento é uma experiência da Igreja; o evangelismo, a expressão
dela”
– Paul S. Rees

MENSAGEM AO LÍDER
Querido líder,
Que esse estude ajude a entender um pouco melhor o panorama do tempo em que
estamos vivendo e a necessidade do avivamento que buscamos. Intensifique sua rotina de
oração, a fim de que você seja canal para esse povo sedento à sua volta.
Espero que o Espírito Santo encontre corações abertos e sensíveis à sua voz.
A paz do Senhor!

QUEBRA-GELO: 1) Você já viveu, ouviu sobre ou viu algum prodígio/ milagre acontecendo?
2) O avivamento é especialmente para trabalhadores, então o objetivo dessa
dinâmica é que cada um saia com pelo menos alguma noção de qual é o seu
potencial chamado na obra. Entregue papel e caneta/ lápis para todos e peça para
que respondam as seguintes perguntas:
a) Quais são os meus talentos? (ex: escrever e ensinar)
b) Em quê eu não sou bom/ boa? (ex: abordar pessoas)
c) Eu tenho algum dom espiritual? Qual?
d) Algum ministério me atrai além da minha própria vontade?
Explique que somente Deus pode revelar qual é o chamado na vida de cada um,
mas essas perguntas ajudam um pouco a entender os planos de Deus. Se ele te deu
talento para ensinar, provavelmente Ele usará isso na obra (ex: Min. Infantil; EBUC;
etc). Os dons espirituais são fortes sinalizadores de chamado, já que eles são dados
a cada um para uso específico na obra de Deus. Peça para cada um compartilhar
suas respostas e você, como líder, de ideias de áreas de trabalho. Ore antes, em
particular e peça para o Espirito Santo te dar as palavras certas nesse momento,
para que você dê o bom conselho. Finalize reafirmando que somente o Senhor pode
confirmar um chamado e que, se buscarmos confirmação em oração, Ele confirma
de muitas maneiras e mais de uma vez.

ESTUDO

1
Eu não sei quantos de vocês já entraram em uma discussão do tipo “Deus é o mesmo,
por que não vivemos prodígios e maravilhas como a igreja primitiva vivia constantemente?” Eu
já entrei. E geralmente a discussão termina sem respostas, com a ligeira sensação de que os
culpados somos nós, por falta de busca e de fé. Estudando para o estudo dessa semana, percebi
que em parte isso é verdade, o Espírito Santo pode operar com poder em quaisquer
circunstâncias se nos fizermos canais suficientemente abertos e dispostos, mas em parte não.
As obras da igreja primitiva são resultado de uma geração avivada, e é sobre isso que
estudaremos hoje.
Leia os textos base para o nosso estudo em João 16:7-14, Lucas 24:49-53, Atos 2:1-4,
Joel 2:28-32 e Mateus 24:21-31 (é necessário que você, líder, leia todos esses, mas na reunião
com seu grupo, use o bom senso e a recomendação que o Espírito Santo te der).
Como vimos no estudo passado, é evidente que essa geração clama por um avivamento.
Esse clamor não é motivado por razões pessoais, é o Espírito Santo que acende esse clamor no
meio dessa geração. Estamos em uma geração sobre a qual virá grande avivamento, mas para
que Ele aconteça, é necessário que estejamos desejosos o suficiente, a ponto de busca-lo com
diligência. Assim como o Espírito Santo acende no coração do intercessor a necessidade intensa
de se orar por alguém ou por alguma coisa, Ele acende no coração dos sensíveis à Sua voz a
iminência do cumprimento da promessa de avivamento e o forte anseio motivador de que ela
se cumpra. A nossa igreja tem uma liderança sensível a esse clamor e tem buscado o
entendimento quanto a isso. É necessário que entremos em unidade com nossa liderança e
busquemos em corpo e individualmente esse avivamento.
O avivamento vem sobre a igreja sempre que o povo (igreja, comunidade ou nação)
precisa de um grande despertar com revestimento de poder que os capacite à obra intensa e
prodigiosa. É importante entender isso. O avivamento não é para o crescimento individual do
crente, em serviço e intimidade, e sim em prol da obra do Senhor que deve, naquele momento,
acontecer com grande fervor, intensa guerra, e muitos sinais e prodígios. O crescimento,
intimidade, experiência com Deus são consequências, mas não a razão primordial. Essas coisas
nos são dadas à medida que as buscamos. Avivamento não é um acontecimento individual.
O avivamento de Atos 2 era necessário para que a obra da Igreja Primitiva fosse iniciada.
Ele não só representou a “entrada” do Espírito Santo na Terra, como grande marco da Era da
Graça, mas o batismo, selo e transbordamento eram necessários à grande obra que viria pela
frente. É uma dúvida frequente entender como aqueles mártires suportaram tanta perseguição
e sofrimento. É simples, eles estavam cheios do Espírito Santo. O avivamento gerou naqueles
trabalhadores uma força e resistência necessárias àquela guerra. Essa é uma das consequências
do avivamento: revestimento. Outra grande consequência é a imediata atividade na obra. Os 12

2
apóstolos imediatamente se puseram em pé e começaram a pregar. E em seguida se espalharam
levando o evangelho, cura, libertação, batismo nas águas e no Espírito, milagres, prodígios e
maravilhas. Foram como brasas vivas no palheiro e rapidamente espalharam o evangelho de
Cristo e inauguraram a Igreja. Essa é a última grande consequência: o evangelho sendo difundido
com fervor, intensidade e eficiência.
Uma pergunta que surge de tudo isso é, mas por que outro avivamento? Bem, nós
somos a igreja da última hora e é evidente que as perseguições já se iniciaram tanto no nível
natural quanto no nível espiritual. A passagem em Mateus fala que se esses dias finais antes do
advento de Cristo não fossem abreviados nem mesmo os escolhidos suportariam. O avivamento
virá pelas mesmas razões de atos 2. O Espírito do Senhor será derramado com poder e
revestimento sobre toda a carne que O buscar para nos habilitar à obra da última hora. Mais
uma vez o evangelho do Senhor será pregado com intensidade e muitos sinais, a fim de que
muitos que ainda não foram alcançados se salvem. E nós, trabalhadores, seremos revestidos
para suportarmos a perseguição (seja ela em nível natural ou espiritual), sem que sejamos
abalados na fé.

DEBATE:
A. O que você espera desse avivamento? Que lugar você acha que vai ocupar na
obra? Como você imagina que tudo acontecerá?
B. O que a Igreja deve fazer como preparação para esse avivamento? Por quê?

CONCLUSÃO
Buscar o avivamento é ter uma certeza ainda mais concreta de que o retorno do Senhor
está muito próximo. E ter essa certeza em comunhão com o Espírito de Deus é sentir uma
necessidade excessiva de se empenhar na obra e salvar vidas. Devemos ter essa chama acesa e
firme no coração. Porque o coração do Senhor arde por vidas. O avivamento é mandado ao
tempo do Senhor, mas há coisas que precisamos fazer para nos preparar e a principal é a oração
intensa e constante. Se você ler mais adiante em Atos 2, vai ver que Pedro fala que é a terceira
hora. Esse era o horário da oração no templo! O avivamento moderno famoso da Rua Azuza,
nos EUA, foi precedido de um longo período de 7 horas de oração diárias. Já há pessoas
espalhadas pelo mundo respondendo a esse chamado à oração do Espírito. E você? Como tem
respondido a essa convocação?

COMPROMISSO
Que nós busquemos com intensidade pelo avivamento, clamando em oração intensa e
constante, felizes por saber que o retorno do Mestre se aproxima.

3
MERGULHANDO NA PALAVRA
Mateus 24 (Inteiro); Atos 2 (inteiro);

VOCÊ SABIA?
Você sabia que o termo ‘avivamento’ no sentido em que usamos hoje não é um termo
bíblico? As passagens bíblicas que tratam de avivamento falam de ‘derramamento do Espírito’,
‘Revestimento de Poder’.. Mas não em avivamento. Se você fizer uma busca rápida, verá que
existe o termo ‘avivar’ na bíblia, mas como causativo do verbo viver (fazer viver ou manter vivo).
Da onde então esse termo foi associado ao fenômeno de Pentecostes? Olha, sinceramente eu
também não sei. Quem descobrir primeiro, me conta.

INDICAÇÕES DE LEITURA
Oração, a Chave do Avivamento – Escrevi este livro porque creio em avivamento e
renovação. Já foi constatado que a oração tem sido a chave de cada avivamento na história do
Cristianismo. Com base em sua experiência como pastor, Dr. Paul Yonggi Cho responde neste
livro as perguntas mais comuns sobre oração:
- Por que orar?
- Como orar?
- Quando orar?
Responde também a perguntas específicas como:
- Que ligação há entre oração e jejum?
- Por que o jejum aumenta a eficácia da oração?
- Qual o papel do Espírito Santo na oração?
Dr. Cho baseia seu estudo em uma premissa: Deus não tem filhos prediletos. O que tem
funcionado para mim, funcionará para você também. Sua vida, família e igreja poderão gozar de
grandes bençãos. Leia este livro.

Princípios da oração - Aprenda a orar com poder – O ministério de Charles Finney


levantou-se como uma onda de choque espiritual no cenário norte-americano do século XIX.
Finney atribuía sua eficácia em grande parte à oração. Agora suas magníficas ideias estão
condensadas e reunidas neste pequeno livro. Princípios da oração oferece um estudo de 40 dias
para aqueles que desejam orar com poder e testemunhar os resultados. Cada lição — que
abrange meditação, aplicação e oração — ajudará você a desenvolver a maturidade cristã. 40
estudos à sua disposição. Charles Finney, largamente reconhecido como um dos primeiros
evangelizadores norte-americanos, foi também um grande homem de oração. No século XIX,
quase 500 mil pessoas se converteram como fruto de seu ministério.

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