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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO


2 º JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE
PETRÓPOLIS/RJ.

Processo: 0000 777 24 2018 8 19 0042

TJRJ PET JC02 201805498592 30/07/18 10:17:20142137 PROGER-VIRTUAL


DIEGO GONÇAVES DE ARAUJO, nos autos da AÇÃO DE
OBRIGAÇÃO DE FAZER c/c INDENIZATÓRIA, ajuizada em
face de OFICINA DOS BITS, PEGATRON SERVIÇOS DE
INFORMATICA LTDA, ASUS DO BRASIL , irresignada com a
sentença proferida, vem, interpor,

RECURSO INOMINADO

com base nos seguintes fatos e fundamentos jurídicos


expostos nas Razões.

Requer-se, para tanto, os benefícios da gratuidade de


justiça, com fulcro no art. 4º da Lei 1060/50.

Petrópolis, 30 de JULHO de 2018.

Ana Luiza Campello de Freitas


OAB/RJ 195.896

EGRÉGIA TURMA RECURSAL


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RAZÕES DO RECURSO INOMINADO

RECORRENTE: DIEGO GONÇALVES DE ARAUJO

RECORRIDO: OFICINA DOS BITS, PEGATRON SERVIÇOS


DE INFORMATICA LTDA, ASUS DO BRASIL
VARA DE ORIGEM: 2 º JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA
COMARCA DE PETRÓPOLIS/RJ.

PROCESSO Nº. : 0000 777 24 2018 8 19 0042

Ilustres Julgadores,

Insurge-se a Recorrente contra a sentença proferida pelo Juízo


a quo.

A Recorrente veementemente não concorda com a sentença


proferida, e vejamos seus motivos.

Pois bem, todos estes pontos se encontram nesta demanda.

Desta forma, não há como se concordar com a sentença do


Juiz leigo “a quo”, in verbis:

0000777-24.2018.8.19.0042
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Tipo do Movimento: Sentença

Descrição: PROCESSO Nº: 0000777-


24.2018.8.19.0042 AUTOR:
DIEGO GONÇALVES DE
ARAUJO RÉU: OFICINA DOS
BITS LTDA RÉU: PEGATRON
SERVIÇOS DE
INFORMATICA LTDA RÉU:
ACBZ IMPORTAÇÃO E
COMERCIO LTDA PROJETO
DE SENTENÇA Relatório
dispensado nos termos do
artigo 38, da Lei nº 9.099/95.
Passo a decidir. Trata-se de
ação proposta por DIEGO
GONÇALVES DE ARAUJO
em face de OFICINA DOS
BITS LTDA, PEGATRON
SERVIÇOS DE
INFORMATICA LTDA e ACBZ
IMPORTAÇÃO E COMERCIO
LTDA, na qual pretende seja a
ré condenada a restituir o
valor pago pelo produto objeto
da presente demanda, bem
como o recebimento de uma
indenização por danos morais
decorrentes de vício do
produto. Os réus suscitaram
preliminar de necessidade
de prova pericial, que deve
ser acolhida, pois a solução
do litígio depende da
perfeita apuração quanto ao
defeito apresentado no
produto. O autor afirma na
inicial que adquiriu um
computador na loja do
primeiro réu, sendo que este
foi modificado antes da venda,
já que o HD não corresponde
aos modelos fabricados pelo
terceiro réu, fato este que
impediu o conserto pelo
segundo réu. Desse modo,
considera-se imprescindível
à produção de prova pericial
para aferir se o HD
realmente foi modificado e
quem teria feito tal alteração
na característica do produto,
bem como se o referido HD
pertence à linha de produto da
terceira ré. No entanto, a
produção da prova técnica
tradicional, e não apenas a
obtenção de esclarecimentos
técnicos superficiais, não é
admitida em sede de Juizados
Especiais, como já expresso
no Enunciado 9.3 da
Consolidação dos Enunciados
Cíveis e Administrativos em
Vigor, publicada no aviso n.
23/2008. Isto posto, julgo
extinto o processo sem
resolução de mérito, na forma
do art. 51, II, da Lei 9.099/95.
Sem ônus sucumbenciais, na
forma do artigo 55 da Lei nº
9099/95. Após certificado o
trânsito em julgado, dê-se
baixa e arquivem-se.
Publique-se, registre-se,
intimem-se. Petrópolis, 05 de
julho de 2018. José Nuss
Ferreira Filho Juiz Leigo
Remeto os autos ao MM. Juiz
Togado, para posterior
homologação.

A questão É QUE O Autor comprou um notebook Asus que


apresentou defeito na placa de rede wi-fi, sendo assim o Autor
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entrou em contato 3 Ré sendo orientado para enviar o produto


para Assistencia Técnica Autorizada, ora 2 Ré, após o envio
foi informado ao Autor que não teria garantia do fabricante pois
as características do notebook originais haviam sido alteradas,
no caso o HD SSD 240 GB.
Ocorre que quando o Autor comprou o notebook, em nenhum
momento foi informado de que perderia a garantia do
fabricante.( pagina 112)
O Autor está há mais de dois meses sem poder usar o
notebook pois não tem a garantia da 3 Ré.
Se o Autor soubesse que perderia a garantia do fabricante não
teria comprado o notebook, pois a alteração foi feita sem sua
autorização.!!!
A 1 Ré, ora Oficina dos Bits, modificou o equipamento sem a
autorização do Autor informando ser um procedimento padrão
da empresa a fim de oferecer uma forma diferenciada, e em
momento algum foi informado a o Autor que perderia a garantia
da fábrica !!! ( pagina 112)

Por último deve ser ressaltado não se encontra a Recorrente


numa aventura jurídica para ver julgados procedente o seu
pedido.

TRATA-SE DE UMA QUESTÃO DE JUSTIÇA E DE


COERÊNCIA.

Face ao exposto, o Recorrente requer seja conhecido o


presente recurso e, quando de seu julgamento, lhe seja dado
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integral provimento para reforma integral da sentença recorrida


para acolher IN TOTUM o pedido inicial, bem como
condenando a Recorrida ao pagamento de custas e honorários
advocatícios na base de 20% (vinte por cento) sobre o valor da
condenação.

Fazendo isto, essa colenda Turma estará renovando seus


propósitos de distribuir a tão almejada Justiça.

Petrópolis, 30 de Julho de 2018

Ana Luiza Campello de Freitas


OAB/RJ 195.896

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