Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ESCOLA POLITÉCNICA
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química
Salvador – BA
2016
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA – UFBA
ESCOLA POLITÉCNICA
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química
Salvador – BA
2016
Experiment!
Make it your motto day and night.
Experiment, And it will lead you to the light.
The apple on the top of the tree
Is never too high to achieve.
So take an example from Eve ... Be curious, Experiment!
Though interfering friends may frown.
Get furious at each attempt to hold you down.
lf this advice you only employ,
The future can offer you infinite joy
And merriment …
Experiment and you'll see!
Cole Porter
DEDICATÓRIA
.
AGRADECIMENTOS
Primeiramente gostaria de agradacer às forças que nos une na terra. Agradecer pela
saúde, disposição e coragem que me dera.
Atoda minha família, por todo amor dedicado, afetividade, e por serem a base
estrutural da minha personalidade, em especial meus pais, Angelice e Pedro, meus
irmãos Valdo, Kelly e Júnior, meus sobrinhos Gustavo e Mariah, e minha avó Maria
Domingas por todos os ensinamento de amor ao próximo. E muitos outros
componentes da família que não há espaço suficiente nas linhas desta página para
expressar meu sentimento por todos vocês. Muito obrigada!
Aos meus orientadores Dr. Emerson Andrade e Dr. Samuel Luporini pela oportunidade
de trabalhar com vocês e por todos os ensinamentos passados. Agradeço de coração.
A minhas novas amizades feitas nesta fase da minha vida, Sonia, Isabel e Luiza, muito
obrigada pelos ensinamentos e contribuições dadas ao meu trabalho, espero levar a
amizade e companheirismo de vocês por toda a minha vida. Sem esquecer de Vivi,
Nick e Gerlane.
Figura 15. Mecanismo de floculação por charge-patch (M. Hubbe) Error! Bookmark
not defined.3
Microalgae are self-sufficient cells that produce and store energy, their unicellular
structure allows an easy conversion of solar energy into chemical energy, which can
be used for different purposes, since production of fine chemicals and
pharmaceuticals, food for human consumption and animal feed, or even it can be used
as a source of biofuels. It is estimated that the biomass harvesting process is
responsible for at least 20-30% of the total biomass production cost. Among the
methods used to separate microalgae from the culture medium flocculation is one of
the most promising techniques. Some natural products have been studied as potential
flocculating agents, among them, the chitosan presents a good performance. The
purpose of this study was to develop an eco-efficient method for the separation of a
freshwater microalgae specie, Desmodesmus sp. For this purpose initially a
characterization of polymeric structure of chitosan was performed through
determination of deacetylation degree, thermalgravimetric analysis (TG), differential
scanning calorimetry (DSC) and scanning electron microscopy (SEM). Then for the
next step was realized a literature review about the variables that can directly
influences the microalgae flocculation process by chitosan use and a subsequent was
made an application of experimental design to determine the experimental region of
the selected independent variables (concentration of chitosan and pH of the medium).
Subsequent assays were focused in modeling the flocculation efficiency (FE) as a
function of the concentration of chitosan (C) and medium pH, for this was used a
Central Composite Rotational Design (CCRD) followed by Response Surface
Methodology (RSM). According to the results of analysis of variance (ANOVA), only
the linear and quadratic effects of chitosan concentration were statistically significant
(p <0.05) at the response (flocculation efficiency). Although the linear effect of pH and
the interaction between the factors (C and pH) possess a p-value>0.05, they cant not
be neglected, since in practice it is possible to identify the importance of medium pH
at the FE response, and the synergetic effect of pH and the amount of chitosan
required to achieve a positive response in FE, so these factors were included in the
polynomial mathematical model. The quadratic polynomial model resulted from the
analysis is considered to be appropriate in terms of reproducibility (R ² = 0.8962).
Reuse tests of the medium culture supernatant after flocculation process revealed
positive results, which implies that chitosan can be considered as a non-toxic product
for microalgae.
15
métodos utilizados na separação de microalgas a partir do meio de cultivo, a
floculação é uma das técnicas mais promissoras (SALIM et al., 2011), apresenta-se
como um método relativamente simples (ZHU, 2012), capaz de lidar com grandes
quantidades de suspensão de microalgas e uma vasta gama de espécies (MILLEDGE
e HEAVEN, 2013), e apresenta, portanto, menor impacto ambiental. A maior parte do
ônus ambiental deste processo esta relacionado com a escolha do agente floculante
(BRENTNER et al., 2011).
Diversos métodos têm sido testado para induzir a floculação (SCHLESINGER et
al., 2012) e são amplamente utilizados em setores como o tratamento de água e
mineração (VANDAMME et al., 2010). Estes métodos utilizam tanto agentes
inorgânicos, como cloreto férrico ou de alumínio, polímeros sintéticos ou polímeros
naturais (SUKENIK, 1988; VANDAMME et al., 2013; GRIMA et al., 2003; HARUN et
al., 2010; GUPTA et al., 2014).
Produtos naturais têm sido estudados como potenciais agentes floculantes, tais
como argilas, quitosana e amido catiônico, essas macromoléculas possuem a
vantagem de serem biodegradáveis e apresentam índice de toxicidade nulo para o
consumo humano (WANG et al., 2013). Dentre estes, a quitosana apresenta o menor
impacto na biomassa de microalgas produzida (BRENTNER et al., 2011).
A quitosana é um aminopolissacarídeo produzido a partir da desacetilação alcalina
da quitina (GUALTIERI et al., 1988), este por sua vez é um produto residual da casca
de crustáceos (VANDAMME et al., 2013).
Devido a variações significativas nas propriedades químicas e físicas entre as
cepas de microalgas, a produção de biomassa e parâmetros do processo de
separação precisam ser melhorados para cada linhagem (CHEN et al., 2014).
A floculação depende da composição bioquímica e das propriedades da superfície
da celular, e estas por sua vez diferem entre as espécies e variam também dentro de
uma mesma espécie, dependendo das condições da cultura, e fase de crescimento.
A relação entre superfície celular e biomassa aumenta com a diminuição do tamanho
das células, as espécies menores necessitam de uma dose mais elevada de floculante
para separar a mesma quantidade de biomassa de espécies maiores (VANDAMME et
al., 2013).
16
Diante do exposto, este trabalho tem como objetivo avaliar a ação da quitosana no
mecanismo de floculação da microalga Desmodesmus sp, visando maximizar a
eficiência de floculação.
17
2. OBJETIVO GERAL
18
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
3.1 Microalgas
Cosméticos Biorremediação
a) Anti-celulite a) Tratamento de
b) Anti- efluentes e
envelhecimento de créditos de
pele, e tratamento nutrientes
para peles
sensíveis – ácido
hialurônico
19
AMARO et al., 2012). Barbosa (2002) afirma que o fitoplâncton é o primeiro elo com o
meio abiótico, e portanto esta comunidade de organismos configura-se como o
principal meio de entrada de matéria e energia, constituindo-se no mais relevante
produtor primário.
Definidas como organismos fotossintéticos, as microalgas podem crescer
como células singulares ou em pequenas colônias (HARUN et al., 2010), habitam
praticamente todos os ecossistemas encontrados na Terra. Elas são bem adaptadas
para sobreviver em um grande espectro de condições ambientais, incluindo (mas não
limitado a calor, frio, salinidade, ambiente foto-oxidativo, anaerobiose, pressão
osmótica e radiação UV (AMARO et al., 2012). Como organismos fotossintéticos, elas
capturam H2O e CO2, nutrientes como fosfato, nitrato e elementos traços específicos
como zinco e cobre, com o auxílio de luz solar, convertem a nutrição em compostos
orgânicos complexos (por exemplo, triglicerídeos) ou simples aceitadores de elétrons
(O2), que são posteriormente acumulados e/ou secretados no meio (AMARO et al.,
2012; VANDAME, 2013).
Oshe et al. (2007) destacam quatro classes de microalgas consideradas como
as mais importantes:
• Diatomáceas (Bacillariophyceae): são as algas dominantes nos oceanos,
sendo também encontradas em águas salobra e doce. Aproximadamente 100.000
espécies são conhecidas. Possuem paredes celulares impregnadas com sílica
polimerizada (frústulas). As células armazenam carbono, seja na forma de óleo
natural ou de um polímero de carboidrato conhecido como crisolaminarina. Suas
células são eucarióticas, sua forma de vida é unicelular cocóide, de colônias
filamentosas e outras formas. Fazem parte de seu complexo coletor de luz clorofilas
a, b e c, β‐caroteno e xantófilas, conferindo uma coloração dourado‐amarronzada.
• Algas verdes (Chlorophyceae): abundantes em água doce, vivem em colônias
ou células individuais. Sua principal forma de reserva é o amido, porém sob
certas condições podem armazenar óleo. Sua coloração é verde, devido aos
pigmentos clorofila a e b, β‐caroteno e xantófilas. Sua parede celular geralmente é
celulósica.
• Algas verde‐azuladas (Cyanophyceae): células procarióticas, sendo muito
semelhantes em estrutura e organização às bactérias. Sua forma de vida é unicelular,
colonial e filamentosa. Apresentam como reserva o amido, glicogênio e
20
cianoficina. Sua coloração pode ser verde‐azulada, verde, violeta, vermelho e
castanho, o que se deve à composição de pigmentos que possuem: clorofila a,
ficocianina, aloficocianina, ficoeritrina, β‐caroteno e xantófila. Estas algas
apresentam papel muito importante na fixação do nitrogênio atmosférico.
Aproximadamente 2.000 espécies são conhecidas nos mais variados habitats.
• Algas douradas (Chysophyceae): grupo similar às diatomáceas
principalmente pela pigmentação e composição bioquímica. Possuem um sistema
de pigmentos mais complexo, podendo ser de coloração amarela, marrom ou
laranja. Suas células são eucarióticas, sendo a maioria dos gêneros unicelulares
flagelados (monodal) ou coloniais; suas substâncias de reserva são constituídas
de óleos naturais e crisolaminarina. Aproximadamente 1.000 espécies são
conhecidas, principalmente em sistemas de água doce.
Em geral, as células de microalgas são muito pequenas (3-50 µm) (LIU et al.,
2013), devido a sua estrutura simples, são capazes de atingir elevadas taxas de
crescimento e eficiência fotossintética (VANDAMME, 2013).
Os mecanismos de fotossíntese das microalgas são semelhantes aos das
plantas terrestres, mas as microalgas são capazes de captar os nutrientes muito
eficientemente fora do seu nicho natural. Em adição a isto, as microalgas são capazes
de crescer exponencialmente quando submetida a condições ótimas. Devido a estas
características únicas, as microalgas apresentam grande potencial para se tornar um
dos organismos mais eficientes na conversão de energia solar em biomassa
(VANDAMME, 2013).
As microalgas verdes (Chlorophycea) contêm aproximadamente 10% de
minerais, 44% de albumina, 12% de ácidos graxos, 32% de fibras totais e 2% de
clorofila da massa seca (SILVA, 2013). O gênero Desmodesmus pertence a esta
subdivisão (GUIRY e GUIRY, 2016).
Há aproximadamente 200 anos desenvolve-se investigações sobre o gênero
Desmodesmus (anteriormente conhecido como Scenedesmus). Em 1829, no gênero
Scenedesmus foram incluídas formas coloniais com e sem “espinhos” (ornamentação
da célula vegetativa). Em 1999, com o uso de análises moleculares, distinguiram-se
as formas com e sem espinhos, desde então as formas “espinhosas” pertencem ao
gênero Desmodesmus e as formas destituídas de espinhos agruparam-se no gênero
original Scenedesmus (GUIRY e GUIRY, 2016).
21
Inserida no império Eukaryota, reino Plantae, sub-reino Viridae plantae, filo
Chlorophyta, classe Chlorophyceae, ordem Sphaeropleales, família
Scenedesmaceae, sub-família Desmodesmoideae, o gênero Desmodesmus é
composto por uma vasta gama de espécies (GUIRY e GUIRY, 2016). A Figura 1
mostra diferentes espécies de microalgas do gênero Desmodesmus.
22
No cultivo de microalgas, tanto os sistemas abertos quanto os sistemas
fechados apresentam vantagens e desvantagens. As lagoas de calha aberta são de
fácil construção e baixo custo de manutenção e operação, em contrapartida
apresentam elevadas taxas de evaporação de água, baixa produtividade e alto risco
de contaminação (DAVIS et al., 2011).
Apesar de exigerem um custo maior para construção e operação, os
fotobiorreatores podem diminuir o risco de contaminação e perda de água por
evaporação, além de prover maior controle de variáveis que afetam o crescimento da
microalga (energia luminosa, sistema de mistura, condições de reação) (DAVIS et al.,
2011).
Considerando que a fonte de luz é livre e disponibilizada com facilidade,
fotobiorreatores tubulares apresentam-se como uma das melhores formas de cultivo
de microalgas em suspensão. Estes sistemas baseiam-se no princípio de garantir o
máximo possível de razão área/volume assegurando razoável volume de trabalho com
mistura homogênea e nível de dióxido de carbono (CARVALHO et al., 2006).
23
3.3 Métodos de separação de biomassa de microalgas
24
dimensões), centrifugação ou floculação, bem como uma combinação de algumas
destas técnicas (GULTOM e HU, 2013).
3.3.1 Filtração
3.3.2 Sedimentação
25
2013). Embora este método seja considerado de baixo custo e uma técnica simples,
porque não existem aplicação de outras forças além da gravidade, o método só é
apropriado para microalgas de maiores dimensões, tal como Spirulina. Entretanto,
para microalgas com um tamanho menor, a floculação química é necessária para
sedimentação por gravidade, a fim de permitir a recuperação das microalgas
(GULTOM e HU, 2013).
3.3.3 Centrifugação
3.3.4 Flotação
26
dissolvido, flotação eletrolítica e flotação por ar disperso (MILLEDGE e HEAVEN,
2013).
A flotação pode também apresentar a necessidade de um alto investimento,
além de altos custos operacionais e consumo de energia elevado, especialmente se
forem requeridas diminutadas bolhas de ar (MILLEDGE e HEAVEN, 2013). Mohn
(1988) sugere que o custo do processo de flotação pode ser tão grande ou até mesmo
maior do que os custos relacionados à centrifugação, quando o custo de floculantes
estão incluído.
3.3.5 Floculação
27
total é o processo no qual as partículas são aprisionadas numa precipitação maciça
de um agente que faz com que elas floculem (VANDAMME, 2013).
A Tabela 2 mostra um estudo comparativo realizado por Milledge e Heaven
(2013) sobre os métodos utilizados no processo de separação de biomassa de
microalgas, dentre estes, a floculação química pode ser reconhecida como um método
de separação relativamente simples e uma opção promissora para a recuperação de
biomassa de microalgas.
28
Tabela 2. Comparação dos métodos de separação de biomassa (adaptado de
MILLEDGE e HEAVEN, 2013).
Método Vantagens Desvantagens Sólidos secos
(%)
29
No processo de floculação, a carga superficial das microalgas pode ser anulada
pela adição de compostos químicos conhecidos como agentes floculantes (HARUN et
al., 2010). Ou ainda pela ação de métodos físicos (eletrofloculação, ultrassom) ou
agentes biológicos (cianobactérias, fungos ou microalgas) (VANDAMME et al., 2013;
SALIM et al., 2011; GULTOM e HU, 2013; SCHLESINGER et al., 2012). Em certas
espécies de microalgas, a floculação pode ocorrer de forma espontânea, num
processo lento e instável, conhecido como auto-floculação. Esse processo é uma
resposta ao estresse ambiental; mudanças na concentração de nitrogênio, pH,
oxigênio dissolvido (MILLEDGE e HEAVEN, 2013) ou a alimentação de dióxido de
carbono (SHELEF et al., 1984).
A floculação química pode ser induzida por agentes químicos inorgânicos ou
orgânicos. Um floculante ideal deve ser barato, não tóxico e eficaz em baixas
concentrações, preferencialmente, deve ser um componente não derivado de fontes
de combustíveis fósseis, ser sustentável e renovável (MILLEDGE e HEAVEN, 2013).
Os agentes floculantes de microalgas mais utilizados são os sais metálicos
multivalentes e os polieletrólitos catiônicos como a quitosana (polímero de
acetilglucosamina) (TEIXEIRA et al., 2010).
Os sais metálicos comumente usados incluem cloreto de ferro, sulfato de
alumínio e sulfato de ferro. Sais metálicos polimerizados (como cloreto de polialuminio
e poliferrosulfato) tem demonstrado ser eficiente numa grande faixa de pH.
Entretanto, a floculação por sais metálicos polimerizados não é um método apropriado
para uma separação economicamente viável e sustentável no cultivo em largas
escalas, devido ao fato de que esses agentes apresentam elevados custos e existe
ainda a possibilidade de produção de grandes volumes de lodo, consequência não
favorável, que podem vir a destruir ou inibir o crescimento celular das microalgas,
deixando ainda resíduos no meio que devem ser removidos antes de serem
reutilizados. Outra desvantagem da utilização de sais metálicos concerne na saúde
humana, pois eles aumentam a propensão do desenvolvimento da doença de
Alzheimer e doenças cancerígenas (CHEN et al., 2014), no caso de biomassa de
microalgas para fins de consumo humano.
Outros floculantes químicos comumente utilizados em outros processos são os
polímeros sintéticos de poliacrilamida. Estes podem, todavia, conter vestígios tóxicos
30
de acrilamida e assim também contaminar a biomassa de microalgas (VANDAMME et
al., 2013).
Floculantes derivados de plantas renováveis ou de origem animal podem
apresentar vantagens ambientais sobre ambos floculantes inorgânicos e polieletrólitos
derivados de combustíveis fósseis (MILLEDGE e HEAVEN, 2013).
Para ser capaz de interagir com a carga negativa da superfície das células de
microalgas, polímeros devem estar carregados positivamente, o que é raro na
natureza (VANDAMME et al., 2013). A Tabela 3 demonstra um estudo comparativo
entre os principais floculantes utilizados na separação de Scenedesmus sp., e ressalta
a alta eficiência de floculação associada a uma pequena concentração de quitosana
quando comparada aos demais agentes floculantes.
3.4. Quitosana
32
quitosana, entretanto sua estrutura molecular não havia sido estabelecida até 1950.
A existência de quitosana na natureza era desconhecida até 1954, quando ela foi
descoberta em leveduras Phycomyces blakesleeanus. A quitosana ocorre como o
maior componente estrutural da parede celular de certos fungos, principalmente da
espécie Zygomycetes, mas este não é tão abundante como quitina; entretanto a
quitosana é facilmente produzida pela desacetilação química da quitina (HABIBI e
LUCIA, 2012).
Foram relatados diversas técnicas para extrair quitina a partir de diferentes fontes
(YOUNES e RINAUDO, 2015), o método mais comum trata-se do procedimento
químico descrito na Figura 4.
33
Figura 4. Fluxograma do processo de preparação da quitosana
34
A reação de desacetilação prossegue-se numa reação heterogénea, levando a
uma distribuição aleatória dos monômeros no polímero de quitosana (CUNHA et al.,
2012).
35
Com o objetivo de determinar o GD, muitos métodos analíticos têm sido
proposto, como: espectroscopia na região do infravermelho, titulometría
potenciométrica e ressonância magnética nuclear (BEZERRA, 2011).
Como a desacetilação da quitina para produção da quitosana é parcial, o termo
quitosana não se refere a uma estrutura única bem definida, podendo diferir-se em
suas propriedades físicas, e portanto em suas características, tais como o peso
molecular, grau de desacetilação, a sequência de grupos amino e acetamido (ex.: se
os resíduos acetilados estão distribuidos ao longo da cadeia principal randomicamente
ou em forma de blocos), e a pureza do produto (PILLAI et al., 2009; YI et al., 2005).
A Tabela 4 descreve valores para diferentes propriedades da quitosana, de
acordo com o grau de desacetilação.
36
3.4.4.2 Massa molecular
3.4.4.3 Morfologia
37
quitosana têm também revelado que, embora ambos os biopolímeros exibam formas
hidratadas e anidras, a quitina ocorre exclusivamente na conformação convencional
helicoidal extendida, com 2-pregas. A presença de grupos amina livres na estrutura
da quitosana dá origem a diferentes tipos de conformações helicoidais em meio ácido.
A diversidade de tipos estruturais de quitosana dependem das condições
experimentais (tipo e concentração do ácido, a temperatura e a preparação de sais)
utilizadas para a conversão de quitina em quitosana. As propensas estruturas
helicoidais podem ser determinadas de acordo com a unidade de repetição e simetria
helicoidal observado nas estruturas cristalinas de quitosana (CUNHA et al., 2012).
Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) de algumas amostras de quitosana
demonstram uma morfologia de superfície lisa, com mínimos resíduos (LONG, 2013).
38
importância de reduzir o pH a valores inferiores a 7,0 antes de adicionar o polímero, o
que resultaria num pH final de floculação no valor de 8,0. A redução do pH introduzida
como uma etapa prévia à adição da quitosona, produz duas conseqüências principais,
a primeira é referente ao aumento da atividade da quitosona pela redução de sua
viscosidade, e a segunda esta relacionada à indução da redução da carga superficial
celular e alteração de sua estabilidade. Porém o reajuste prévio de pH apresenta como
desvantagem a diminuição no tamanho dos flocos formados (MORALES et al.,1985).
Rashid et al. (2013) em seus experimentos com Chorella vulgaris relatam a
necessidade de uma concentração de 120 ppm para atingir uma eficiência de 99% de
floculação da biomassa, e pH ótimo de 6,0, segundo os autores, nesta faixa de pH
existem quantidades suficiente de cátions disponíveis para adsorver as cargas
superficias de Chorella vulgaris.
Ensaios realizados com culturas de Euglena gracilis por Gualtieri et al. (1988),
demonstram que o máximo grau de floculação foi obtido a uma concentração de 200
ppm de quitosona, acima dessa concentração, qualquer acréscimo de agente
floculante leva a uma parcial redispersão da massa celular de algas. Os autores
afirmam ainda que este processo de floculação para separação de biomassa de E.
gracilis é considerado viável apenas se o mesmo for realizado em condições ótimas
de operação, com uma concentração de 200 ppm de quitosana e pH 7,5.
Xu et al. (2012), relatam uma eficiência de floculação de 99%, para culturas de
Chlorella sorokiniana, utilizando uma concentração de 10 ppm de quitosona, em um
pH ótimo de 6,0. Os resultados de Xu et al. (2012) estão de acordo com os resultados
dos estudos de Rashid et al. (2013), e com as sugestões dadas por Morales et al.
(1985), o qual sugere que uma diminuição no pH a valores inferiores a 7,0 reflete num
aumento da atividade da quitosona e eficiência da floculação.
É importante observar também que a concentração de quitosana necessária
para alcançar uma eficiência máxima, varia com a espécie de microalga, como
mencionado e avaliado por Morales et al. (1985). A Tabela 5 demonstra um estudo
comparativo da eficiência de floculação para diferentes espécies de microalgas,
concentração de quitosana e pH.
Estudos realizados por Riaño et al. (2012) concluiu que a agitação possui pouca
influência na floculação de microalgas com a quitosana como agente floculante, e
sugere o desenvolvimento de um trabalho avaliando a concentração do floculante e
39
pH do meio através da Metodologia de Superfície de Resposta (MSR) como
ferramenta para melhorar a eficiência de floculação.
40
4. METODOLOGIA
4.1 Microalga
41
4.2 Propagação das células para obtenção do inóculo e scale-up
𝑁𝑡− 𝑁0 Equação 2
𝑃=
𝑡 − 𝑡0
𝑁
Ln ( 𝑁𝑓 ) Equação 3
0
µ𝑚𝑎𝑥 =
𝑡𝑓 − 𝑡𝑖
Ln 2 Equação 4
𝑡𝑔 =
µ𝑚𝑎𝑥
42
Onde Ni é a densidade celular inicial (cel.mL-1) e Nf a densidade celular no final
da fase exponencial e Nt densidade celular no intervalo de tempo t (dias).
Os cultivos realizados em Erlenmeyers de 250 mL foram utilizados como
inóculo para Erlenmeyers de 500 mL, enquanto estes ultimos foram utilizados como
inóculo para Erlenmeyers de 2 L e por fim, este fora utilizado como inóculo para os
reatores tubulares de 11 L de capacidade. Todos os reatores foram inoculados
sucetivamente com 10% de inóculo e as condições de cultivo foram mantidas
semelhante em todas as escalas, exceto para os reatores tubulares, onde as bombas
de ar de aquário foram substituida pelo borbulhamento com curtina de ar ascendente.
As mesmas análises realizadas nos primeiros cultivos foram realizadas nas demais
escalas.
43
Figura 5. Modelo de reator utilizado nos experimentos
44
O cultivo de microalgas foi circulado entre as duas unidades do reator tubular,
por meio de uma bomba peristáltica, no intuito de previnir as céulas das forças de
cisalhamento e assegurar a integridade das mesmas.
Antes de ser inoculado, o fotobiorreator foi sanitizado com solução de
hipoclorito de sódio a 2,5% durante 24 horas, mantendo o sistema de aeração ligado
afim de gerar turbulência e maior eficiência no processo de higienização. Logo após,
o reator passou por enxágue com água, com posterior inoculação.
4.4 Floculação
𝐴 100
𝐺𝐷(%) = 100 − [(𝐴1665 ) ∗ ] Equação 5
3450 1,33
𝐴1665
O valor 1,33 corresponde à constante que representa a razão para quitinas
𝐴3450
46
4.4.3 Modelagem da eficiência de floculação por Metodologia de Superfície de
Resposta (MSR)
Usou-se um planejamento fatorial de dois fatores e dois níveis (2k, onde k=2),
com um ponto central. Este tipo de planejamento permite a construção de modelos
lineares nos fatores através do método dos mínimos quadrados, os quais descrevem
superfícies de resposta planas (BARROS NETO et al., 1995). O planejamento fatorial
possui grande importância em investigações preliminares quando se deseja saber se
determinados fatores têm ou não influência sobre a resposta desejada, quando não
se está preocupado com uma descrição muito rigorosa dessa influência (BARROS
NETO et al., 1995), sendo uma maneira de prever interação entre fatores (CALADO e
MONTGOMERY, 2003), sem precisar realizar grande quantidade de ensaios. O ponto
47
central foi introduzido no planejamento com o intuito de avaliar a significância dos
efeitos ou coeficientes, além de checar a possibilidade de curvatura no modelo de
regressão (CALADO e MONTGOMERY, 2003).
Para analisar a variação média dos resultados e identificar quais variáveis
possuem efeitos significativo (principais e/ou interação) na variável dependente, foi
utilizada a tabela da Análise de Variância (ANOVA). Segundo Barros Neto et al. (2007)
a ANOVA é o método mais utilizado para avaliar numericamente se o modelo proposto
é significativo e analisar a qualidade do seu ajuste.
De acordo com a revisão bibliográfica e ensaios preliminares, definiu-se 5 ppm
e 75 ppm como limite inferior (-1) e superior (+1), respectivamente, para o fator
concentração de quitosana. Enquanto para o fator pH, 6 e 9 foram determinados como
nível inferior e nível superior, respectivamente. A Tabela 5 descreve os experimentos
realizados em duplicata.
48
A resposta final foi calculada como porcentagem de eficiência, através da
Equação 6
𝐷𝑂𝑖 −𝐷𝑂𝑓
%𝐸𝐹 = .100 Equação 6
𝐷𝑂𝑖
Onde,
DOi: densida ótica inicial
DOf: densida ótica final
Vale ressaltar que também foram realizados testes de branco e ensaios apenas
com modificação do pH para avaliar a influência destes na eficiência da floculação.
49
4.5 Reutilização do meio floculado com quitosana
50
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
51
(a) (b)
6
Densidade celular (cel.mL-1x105 )
0
0 5 10 15 20
Tempo (dias)
1,2
Absorbância (680nm)
0,8
0,6
0,4
0,2
0
0 5 10 15
Tempo (dia)
54
relacionado à morfologia, cristalinidade e hidrofilicidade do polímero. O segundo
evento térmico que ocorre na faixa de temperatura 220 a 400 °C, apresenta uma perda
de massa de aproximadamente 46%, que pode ser atribuido à futura desidratação,
desacetilação e despolimerização. A decomposição completa do polímero,
envolvendo o processo pirolítico e decomposição térmica residual ocorre em
temperaturas acima de 400 °C. Júnior (2016), estudando a cinética de degradação
térmica de amostras de quitosana, também encontrou curvas de TG com perfil
semelhante porém com porcentagem de perda de massas diferentes para diferentes
faixas de temperaturas, o primeiro evento na faixa de 25 a 125 °C, com perda de
massa de 12% e o segundo na faixa de 200 a 350 °C, com perda de massa de 48%,
estas diferenças podem estar associadas ao grau de desacetilação e massa molecular
de cada amostra.
56
Figura 11. Curva DSC da quitosana.
57
Figura 12. Espectro FTIR da quitosana.
59
Predicted Means for Variable: Ef (%)
2**(2-0) design; MS Pure Error=14,00561
Model includes: Main effects, 2-way inter.
(95,% confidence intervals are shown in parentheses)
18,53 18,40
19,01 87,04
5
6,0 9,0
pH do meio
60
Tabela 7. Resultados para o delineamento experimental DCCR.
Ensaio Valores originais Valores codificados
pH C pH C Ef Desvio
Padrão
1 5,37 30 - 1,41 0 19,44 3,75
2 6,00 10 -1 -1 42,73 15,51
3 6,00 50 -1 +1 11,86 0,16
4 7,50 1,72 0 - 1,41 99,89 0,03
5 7,50 30 0 0 18,12 7,68
6 7,50 58,28 0 + 1,41 13,27 6,33
7 9,00 10 +1 -1 74,35 8,87
8 9,00 50 +1 +1 22,22 7,83
9 9,62 30 + 1,41 0 11,78 3,93
C=concentração de quitosana (ppm); Ef=Eficiência de floculação (%)
62
Dentro dos resultados do planejamento experimental DCCR (Tabela 7), a maior
eficiência de floculação ocorreu em pH 7,5 e concentração de 1,72 ppm de quitosana.
Nestas condições, a alta eficiência de floculação seria uma função da ação de três
mecanismos ocorrendo concomitantemente. Uma parte da floculação pode ser
explicada pela atração eletrostática mencionada anteriormente. De acordo com
Gualtieri et al. (1988), neste pH a superfície celular da microalga apresenta uma alta
densidade de carga negativa, simultaneamente a este fato, a distribuição dos grupos
positivos na estrutura da quitosana é mais eficiente para realizar o mecanismo de
ponte (ou bridging). A quitosana seria capaz de interagir fortemente com a superfície
da célula, o polímero formaria interações com mais de uma célula, criando pontes
entre as células até formar agregados maiores em forma de flocos (MUYLAERT et al.,
2015).
A contribuição de um outro mecanismo de floculação pode ser ressaltado no
aumento da eficiência de floculação em condições ideais, o mecanismo conhecido
como charge-patch (Figura 15). Neste mecanismo o polímero carregado
positivamente tem a capacidade de interagir com a superficie da célula carregada
negativamente e criar regiões na superfície da célula com cargas inversas (de
negativa para positiva). Cargas opostas do polímero adsorvido na superfície da célula
induzem a atração de outras células carregadas com cargas opostas. Este mecanismo
é favorecido durante condições de equilíbrio, baixa cobertura da superfície e quando
há uma força iônica no meio. Os flocos são conhecidos por serem reversíveis in natura
(quando exposto ao alto cisalhamento) e pela alta tendência de refloculação após
cisalhamento (FERNANDES, 2013).
A reversibilidade dos flocos foi observada neste trabalho. Após agitação do
meio floculado foi observada a destruição dos flocos e uma redispersão das partículas
no meio. Ao suprir a agitação ocorreu a restituição dos flocos.
63
Figura 15. Mecanismos de floculação por charge-patch (HUBBE, 2016)
(a) (b)
(c) (d)
Figura 16. Etapas dos ensaios de separação de biomassa de Desmodesmus sp. (a)
Ensaios em Jar Teste antes da adição do floculante; (b) Ensaios em Jar Teste após
adição de floculante; (c) Flocos em cones de sedimentação; (d) Biomassa seca em
placas de petri
O pacote estatístico faz uso do método dos mínimos quadrados para calcular a
ANOVA, determinando quais os fatores são estatisticamente significativos na variável
resposta (Eficiência de Floculação). Os efeitos linear e quadrático das variáveis
independentes (concentração de quitosana e pH) e suas interações na eficiência de
floculação foram calculados a partir do delineamento DCCR.
A Tabela 8 mostra os resultados da ANOVA para o planejamento DCCR.
70
60
50
40
30
20
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Valores experimentais
68
A superfície de resposta e as curvas de contornos obtidas estão apresentadas nas
Figuras 20 e 21, respectivamente, construídas através do modelo polinominal
(Equação 7). A superfície de resposta resultou num ponto de mínimo. Porém de
acordo com os resultados preditos pelo modelo e representados pela superfície de
resposta (Figura 21), é possível identificar uma região ótima para a resposta.
As curvas de contorno na Figura 21 mostra uma visualização bidimensional da
relação entre a eficiência de floculação e as variáveis independentes (concentração e
pH). De acordo com a Figura 21 a máxima eficiência de floculação estaria na região
extrapolada pelo modelo, fora da região experimental, sugerindo concentrações de
quitosana abaixo de zero, ou seja, neste caso a floculação ocorreria apenas pela
atividade do pH (faixa de 8-10), o que não ocorre na prática. Eficiência de floculação
de aproximadamente 100% pode ser alcançada em concentrações mínimas de
quitosana, como é visualizado nos resultados do planejamento experimental (Tabela
7). Pode-se inferir que dentro da região de trabalho, a superfície de resposta
associada ao modelo quadrático proposto consegue refletir os resultados
experimentais.
160
140
120
100
80
60
40
20
69
Fitted Surface; Variable: EF (%)
2 factors, 1 Blocks, 22 Runs; MS Pure Error=57,34888
DV: EF (%)
2,0
1,5
Concentração da quitosana
1,0
0,5
0,0
-0,5
-1,0 160
140
120
-1,5 100
80
-2,0 60
-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 40
20
pH do meio
70
(SOLOVCHENKO et al., 2013). A Figura 22 mostra imagens do cultivo no primeiro e
último dia de experimento (após 12 dias).
71
30
20
15
10
5
0 5 10
Tempo (dias)
72
1400
1200
1000
Intensidade(a.u.)
800
600
400
200
-1
Número de ondas (cm )
1400
1200
1000
Intensidade (a.u.)
800
600
400
200
0
1000 1250 1500 1750 2000
-1
Número de onda (cm )
73
Foram destacadas apenas a região espectral que corresponde ao intervalo 850
a 2000 cm-1, uma vez que que não foi detectado nenhum sinal na região espectral
acima de 2000 cm-1.
Os sinais de Raman em 1006 cm-1, 1155 cm-1 podem ser indexados ao
estiramento C-H em moléculas de β-caroteno, enquanto 1520 cm-1se constitue no pico
de caroteno mais dominante (SHARMA et al., 2015). De acordo com Solovchenko et
al. (2013), luteína e β-caroteno prevalecem entre os carotenóides encontrados em
espécies de microalgas do gênero Desmodesmus.
Deslocamentos Raman na região 1004-1008 cm-1são atribuídos também a
picos característicos de aminoácidos de fenilalanina (WU et al., 2011), um dos
aminoácidos essenciais ao ser humano que também podem ser encontrados em
espécies de microalgas do gênero Desmodesmus (CHEBAN et al., 2015).
O meio de cultivo não modificou a região espectral dos sinais, porém os sinais
demonstraram-se menos intenso para as microalgas cultivadas em meio de cultivo
reaproveitado (Figura 25), este fato pode estar associado à restrição de nutrientes no
meio, levando a uma redução na produtividade das referidas biomoléculas.
74
6. CONCLUSÕES
Neste trabalho foi verificado que a quitosana possui uma alta capacidade de
floculação e ainda possibilita a reutilização do meio de cultivo sobrenadante após a
floculação. Pode-se identificar a condução da floculação e posterior sedimentação
como uma etapa capaz de concentrar a biomassa numa fração menor de volume,
reduzindo o tempo de operação do sistema e consequentemente a quantidade de
energia requerida na separação da biomassa de microalgas.
Em relação ao modelo proposto, 89,62% dos resultados para Eficiência de
Floculação poderam ser explicados pelo modelo polinomial quadrático encontrado.
Foram significativos apenas os efeitos linear e quadrátrico da concentração, no
entanto é nítido que o efeito linear do pH e o efeito de interação entre as variáveis
não podem ser negligenciados.
Finalmente, é importante salientar que os resultados apresentados aqui não
podem ser generalizados para outra espécie de microalga sem considerar as
variações nas propriedades da superfície celular, como composição, carga e
hidrofobicidade.
75
7. SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS
76
8. Referências
77
BRITTO, D.; CAMPANA-FILHO, S. P. Kinetics of the thermal degradation of chitosan.
Thermochimica Acta, v. 465, p. 73–82, 2007. DOI:10.1016/j.tca.2007.09.008
CALADO, V.; MONTGOMERY, D. C. Planejamento de experimentos usando o
statistica. 1° ed, Rio de Janeiro: editora E-papers, 2003.
CARVALHO, A. P.; MEIRELES, L. A.; MALCATA, F. X. Microalgal reactors: A review
of enclosed system designs and performances. Biotechnology Progress, v. 22, p.
1490-1506, 2006. DOI: 10.1021/bp060065r
CHEBAN L.; MALISCHUK, I.; MARCHENKO, M. Cultivating Desmodesmus armatus
(Chod.) Hegew. in recirculating aquaculture systems (RAS) waste water. Archives of
Polish Fisheries, v. 23, p. 155-162, 2015. DOI: 10.1515/aopf-2015-0018.
CHEN G.; ZHAO, L.; QI, Y.;CUI,Y. Chitosan and its derivatives applied in harvesting
microalgae biodiesel production: An outlook. Journal of Nanomaterials, v. 2014,
2014. DOI: 10.1155/2014/217537
CHRISTI, Y. Airlift Bioreactors. Elsevier, London, UK, 1989.
CUNHA,R. A.; SOARES, T. A.; RUSU, V. H.; PONTES, F. J.S.; FRANCA, E. F.; LINS,
R. D. The Molecular Structure and Conformational Dynamics of Chitosan Polymers:
An Integrated Perspective from Experiments and Computational Simulations. In:
KARUNARATNE, D. N. (Ed.), The Complex World of Polysaccharides: Intech,
2012. cap. 9, ISBN 978-953-51-0819-1.
DAVIS, R.; ADEN, A.; PIENKOS, P.T. Techno-economic analysis of autotrophic
microalgae for fuel production. Applied Energy, v. 88, p. 3524-3531, 2011.
DOI:10.1016/j.apenergy.2011.04.018
DHAWADE, P. P.; JAGTAP, R. N. Characterization of the glass transition temperature
of chitosan and itsoligomers by temperature modulated differential scanning
calorimetry. Advanced Applied Science Research, v. 3, p. 1372-1382, 2012. ISSN:
0976-8610
DIVAKARAN, R.; SIVASANKARA PILLAI,V. N. Flocculation of river silt using chitosan.
Water Research, v. 36, p. 2414–2418, 2002.
DOMSZY, J.G.; ROBERTS, G.A.F. Evaluation of infrared spectroscopic techniques for
analyzing chitosan. Macromolecular Chemistry and Physics, v. 186, p. 1671-1677,
2003. DOI: 10.1002/macp.1985.021860815
DONG, Y.; XU, C.; WANG,J.; WU, Y.; WANG, M; RUAN,Y. Influence of degree of
deacetylation on critical concentration of chitosan/dichloroacetic acid liquid-crystalline
solution. Journal of Applied Polymer Science, v. 83, p. 1204-1208, 2002. DOI:
10.1002/app.2286.
DONG,Y.; RUAN, Y.; WANG, H.; ZHAO,Y.; BI, D. Studies On Glass Transition
Temperature of Chitosan With For Techniques. Journal of Applied Polymer Science,
v. 93, p. 1553–1558, 2004. DOI: 10.1002/app.20630
FAO – Oil Production – Chapter 6. (2006) Disponível em:
<http://www.fao.org/docrep/w7241e/w7241e0h.htm>. Acesso em: 09.12.2014.
78
FERNANDES, E. T. Nanopartículas de silica colloidal como agente da química da
parte úmida na fabricação de papel. Dissertação (Mestrado em Engenharia
Química) – Departamento de Engenharia Química, Universidade de São Paulo, São
Paulo, 2013.
FERNANDEZ, J. G.; INGBER, D. E. Manufacturing of Large-Scale Functional Objects
Using Biodegradable Chitosan Bioplastic. Macromolecular Materials and
Engineering, v. 299, p. 932-938, 2014. DOI: 10.1002/mame.201300426
FRANCIS, J.K.S.; MATTHEW, H.W.T. Application of chitosan-based polysaccharide
biomaterials in cartilage tissue engineering: a review. Biomaterials, v. 21, p. 2589 –
2598, 2000. DOI:10.1016/S0142-9612(00)00126-5
GAIKWAD, U. V.; PANDE, S. A. A review of biopolymer chitosan blends in polymer
system. Journal of Science & Engineering, v. 1, p. 13-16, 2013.
GAO, F.; YANG, Z. H.; LI, C.; ZENG, G. M.; MA, D.H.; ZHOU, L. Novel algal biofilm
membrane photobioreactor for attached microalgae growth and nutrients removal from
secondary effluent. Bioresource Technology, v. 179, p. 8–12, 2015. DOI:
10.1016/j.biortech.2014.11.108 0960-8524.
79
HARITH, Z.T.; YUSOFF, F.M.; MOHAMED, M.S.; SHARIFF, M.; DIN, M.; ARIFF, A.B.
Effect of different flocculants on the flocculation performance of microalgae
Chaetoceros calcitrans cells. African Journal of Biotechnology, v. 8, p. 5971-5978,
2009. ISSN 1684-5315
HARUN, R.; MANJINDER, S.; GARETH M. F.; DANQUAH, M. K. Bioprocess
Engineering of Microalgae to Produce a Variety of Consumer Products. Renewable
and Sustainable Energy Reviews, v. 14, p. 1037–1047, 2010.
DOI:10.1016/j.rser.2009.11.004
HONG, P.; LI, S.; OU, C. Y.; LI, C.; YANG, L.; ZHANG, C.H. Thermogravimetric
Analysis of Chitosan. Journal of Applied Polymer Science, v. 105, p. 547–551, 2007.
DOI: 10.1002/app.25920
HUBBE, M. Mini-Encyclopedia of Papermaking Wet-End Chemistry. North
Carolina State University, 2016. Disponível em:<
http://www4.ncsu.edu/~hubbe/Defnitns/Patch.htm>. Acesso em: 03 de julho de 2016.
JÚNIOR, M. A. H. Estudo das propriedades térmicas e mecânicas de resinas
dentárias compostas preparadas com sílica e quitosana. Tese (Doutorado em
Ciências-Química Analítica e Inorgânica)- Instituto de Química de São Carlos, São
Paulo, 2016.
KASEAMCHOCHOUNG, C., LERTSUTTHIWONG, P., PHALAKORNKULE, C.
Influence of chitosan characteristics and environmental conditions on flocculation of
anaerobic sludge. Water Environmental Research, v. 78, p. 2210–2216, 2006. DOI:
10.2175/106143005X72830
KUMAR, M. N. V. R.; MUZZARELLI, R. A. A.; MUZZARELLI, C.; SASHIWA, H.;
DOMB, A. J. Chitosan chemistry and pharmaceutical perspectives. Chemical
Reviews, v. 104, p. 6017−6084, 2004. DOI: 10.1021/cr030441b
LAFARGA, T.; GALLAGHER, E.; WALSH, D.; VALVERDE, J.; HAYES, M. Chitosan-
Containing Bread Made Using Marine Shellfishery Byproducts: Functional, Bioactive,
and Quality Assessment of the End Product. Journal of Agricultural and Food
Chemistry, v. 61, p. 87-90, 2013. DOI: 10.1021/jf402248a.
LI, T.; LIN, G.; PODOLA, B.; MELKONIAN, M. Continuous removal of zinc from
wastewater and mine dump leachate by a microalgal biofilm PSBR. Journal of
Harzouds Materials, v. 297, p. 112-118, 2015. DOI: 10.1016/j.jhazmat.2015.04.080.
LIU, J.; ZHU, Y.; TAO, Y.; ZHANG, Y.; LI, A.; LI, T.; SANG, M.; ZHANG, C. Freshwater
microalgae harvested via flocculation induced by pH decrease. Biotechnology for
Biofuels, v. 6, p.98-109, 2013. DOI: 10.1186/1754-6834-6-98
LONG, J. H. W. S. Synthesis and characterisation of chitosan from shrimp shells.
Final bachelor report - Universiti Tunku Abdul Rahman, 2013.
LOURENÇO, S. O. Cultivo de Microalgas Marinhas - Princípios e Aplicações. São
Carlos: Editora RiMa. p. 606. 2006.
80
LUBIÁN, L.M. Concentrating cultured marine microalgae with chitosan. Aquaculture
Engineering, v. 8, p. 57–65, 1989. In: RASHID, S.; REHMANA, U; HANAT, J. Rapid
of harvesting freshwater microalgae using chitosan. Process Biochemistry Journal,
v. 48, p. 1107–1110, 2013.
MCKENDRY, P. Energy production from biomass (part 1): overview of biomass.
Bioresource Technology, v. 83, p. 37–40, 2002. DOI:10.1016/S0960-
8524(01)00118-3
MEDIPALLY, S. R.; YUSOFF, F. M.; BANERJEE, S.; SHARIFF, M. Microalgae as
Sustainable Renewable Energy Feedstock for Biofuel Production. BioMed Research
International, v. 2015, 2015. DOI: 10.1155/2015/519513
MILLEDGE, J. J.; HEAVEN, S. A review of the harvesting of micro-algae for biofuel
production. Environmental Science Biotechnology, v. 12, p. 165–178, 2013. DOI:
10.1007/s11157-012-9301-z
MOHN, F.H. Experiences and Strategies in the recovery of biomass from mass
cultures of microalgae. Amsterdam: Elsevier; 1980.
MOHN, F. H. Harvesting of micro-algal biomass. 1988. In: MILLEDGE, J. J.;
HEAVEN, S. A review of the harvesting of micro-algae for biofuel production.
Environmental Science Biotechnology, v. 12 p. 165-178, 2013. DOI:
10.1007/s11157-012-9301-z
MONTGOMERY, D. C. Design and Analysis of Experiments. 6° Ed. , SAS Institute
Inc., Cary, North Carolina, EUA, 2005.
MORALES,J.; NOÜE,J.; PICARD, G. Harvesting Marine Microalgae Species by
Chitosan Flocculation. Aquacultural Engineering, v. 4, p. 257-270, 1985.
DOI:10.1016/0144-8609(85)90018-4
MORENO,L. M.; PRIETO, E. M.; CASANOVA, H. Flocculatin with Chitosan of
Microalgae Native of the Colombian Plateau. Ciencia en Desarrollo, v. 6, 2015. DOI:
http://dx.doi.org/10.19053/01217488.3646
MUYLAERT, K.; VANDAMME, D.; FOUBERT, I.; BRADY, P.V. Harvesting of
Microalgae by Means of Flocculations. Biomass and Biofuels from Microalgae.
Biofuel and Biorefinery Technologies 2. Switzerland: Springer International Publishing,
2015. DOI 10.1007/978-3-319-16640-7_12
NAUMANN, T.; ÇEBI, Z.; PODOLA, B.; MELKONIAN,M. Growing microalgae as
aquaculture feeds on twin-layers: a novel solid-state photobioreactor. Journal of
Applied Phycology, v. 25, p. 1413–1420, 2013. DOI 10.1007/s10811-012-9962-6
NETO, A. C. Técnicas estatísticas aplicadas à engenharia da qualidade.
Dissertação (Mestrado em Engenharia Mecânica) – Departamento de Engenharia
Mecânica, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2002.
82
hydroxypropylmethylcellulose (HPMC) films plasticized with sorbitol. Ciência e
Tecnologia de Alimentos, v. 31, p. 450-455, 2011. DOI: 10.1590/S0101-
20612011000200026
SALIM, S.; GILISSEN, L.; RINZEMA, A.; VERMUË, M.H.; WIJFFELS, R.H. Harvesting
of microalgae by bio-flocculation. Journal of Applied Phycology, v. 23, p. 849–855,
2011. DOI: 10.1007/s10811-010-9591-x
SAKURAI, K;MAEGAWA, T.; TAKAHASHI, T. Glass transition temperature of chitosan
and miscibility of chitosan/poly(N-vinyl pyrrolidone) blends. Polymer Journal, v. 41, p.
7051–7056, 2000. DOI:10.1016/S0032-3861(00)00067-7
SCHLESINGER, A.; EISENSTADT, D.; BAR-GIL, A.; CARMELY, H.; EINBINDER, S.;
GRESSEL, J. Inexpensive non-toxic flocculation of microalgae contradicts theories;
overcoming a major hurdle to bulk algal production. Biotechnology Advances, v. 30,
p. 1023–1030, 2012. DOI:10.1016/j.biotechadv.2012.01.011
SELESU, N. F. H. Desenvolvimento do processo de produção de microalgas em
fotobiorreator industrial usando efluente suíno biodigerido. Dissertação
(Mestrado em Engenharia e Ciência dos Materiais) – Departamento de Engenharia e
Ciência dos Materiais, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2015.
SILVA, A. P. S. S. Eletroflotação não-convencional aplicada à separação e
ruptura celular de microalgas: um avanço na viabilidade da geração de
biodiesel. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) – Departamento de
Engenharia Civil, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2013.
SIRIN, S.; TROBAJO, R.; IBANEZ, C.; SALVADÓ, J. Harvesting the microalgae
Phaeodactylum tricornutum with polyaluminum chloride, aluminium sulphate, chitosan
and alkalinity-induced flocculation. Journal of Applied Phycology, v.24, p. 1067–
1080, 2012. DOI 10.1007/s10811-011-9736-6
SHARMA, S.K.; NELSON, D.R.; ABDRABU, R.; KHRAIWESH, B.; JIJAKLI, K.;
ARNOUX, M.; O'CONNOR, M.J.; BAHMANI, T.; CAI, H.; KHAPLI, S.;
JAGANNATHAN, R.; SALEHI-ASHTIANI, K. An integrative Raman microscopy-based
workflow for rapid in situ analysis of microalgal lipid bodies. Biotechnol for Biofuels,
v. 8, p. 164, 2015. DOI: 10.1186/s13068-015-0349-1.
SHELEF, G; SUKENIK, A; GREEN, M. Microalgae Harvesting and Processing: A
Literature Review. Solar Energy Research Institute, U.S. Department of Energy,
1984.
SMHI. Swedish Meterological and Hydrological Institute. Disponível em: <
http://nordicmicroalgae.org/taxon/Desmodesmus>. Acesso em 26 de julho de 2016.
SOLOVCHENKO,A. E.; CHIVKUNOVA, O. B.; SEMENOVA, L. R.; SELYAKH, I. O.;
SHCHERBAKOV, P. N.; KARPOVA, E. A.; LOBAKOVA,E. S. Stress Induced Changes
in Pigment and Fatty Acid Content in the Microalga Desmodesmus sp. isolated from a
White Sea Hydroid. Russian Journal of Plant Physiology, v. 60, p. 313–321, 2013.
DOI: 10.1134/S1021443713030138
83
SOUZA, M.C.B e PAULA, P. O. C. Universidade Federal Do Rio Grande Do Norte
Cursinho UFRN – PROCEEM. NATAL, 2010.
SUKENIK, A.;BILANOVIC, D.; SHELEF, G. Flocculation of Microalgae in Brackish and
Sea Waters. Environmental and Water Resources. Biomass, v. 15, p. 187-199,1988.
STRAND, S. P.; VANDVIK, M. S.; VARUM, K.; ØSTGAARD, K. Screening of Chitosans
and Conditions for Bacterial Flocculation. Biomacromolecules, v. 2, 126-133, 2001.
DOI: 10.1021/BM005601x
TEIXEIRA, C. M. L. L. ; TEIXEIRA, P. C. N. ; VASCONCELOS, F. P. ; PORTUGAL, I.
C. Avaliação de moringa oleifera como agente floculante de Chlorella vulgaris,
microalga com potencialidades para a produção de biodiesel. II Encontro
Nacional De Moringa. Aracaju, Sergipe, 2010.
VANDAMME, D.; FOUBERT, IMOGEN; MEESSCHAERT,B.; MUYLAERT, K.
Flocculation of microalgae using cationic starch. Journal of Applied Phycology, v.
22, p. 525-530, 2010. DOI 10.1007/S10811-009-9488-8
VANDAMME, D.; FOUBERT, IMOGEN; MEESSCHAERT,B.; MUYLAERT, K.
Flocculation as a low-cost method for harvesting microalgae for bulk biomass
production. Trends in Biotechnology, v. 3, p. 233–239, 2013.
DOI:10.1016/j.tibtech.2012.12.005
VANDAMME, D. Flocculation based harvesting processes for microalgae
biomass production. Tese (Doctor in Bioscience Engineering) - Faculty of Bioscience
Engineering, Leuven, 2013.
WANG, L.; LIANG, W.; YU, J.; LIANG, Z.; RUAN, L.; ZHANG, Y. Flocculation of
Microcystis aeruginosa Using Modified Larch Tannin. Environmental Science
Technology, v. 47, p. 5771–5777, 2013. DOI: 10.1021/es400793x
WEISS, A.; JOHANNISBAUER, W.; GUTSCHE, B. Process for obtaining lutein
from algae. United States Patent. 2007a.
WEISS, A.; JOHANNISBAUER, W.; GUTSCHE. Process for obtaining zeaxanthin
from algae. United States Patent. 2007b.
WILEY, P.E.; BRENNEMAN, K.J.; JACOBSON, A. E. Improved Algal Harvesting
Using Suspended Air Flotation. Water Environment Research, v. 81, p. 702-708,
2009. DOI:10.2175/106143009X407474
WU, H.; VOLPONI, J. V.; OLIVER, A. E.; PARIKH, A. N.; SIMMONS, B. A.; SINGH, S.
In vivo lipidomics using single-cell Raman spectroscopy. Proceedings of the National
Academy of Science USA, v. 108, p. 3809–3814, 2011. DOI:
10.1073/pnas.1009043108
XU, Y.; PURTON, S.; BAGANZ, F. Chitosan flocculation to aid the harvesting of the
microalga Chlorella sorokiniana. Bioresource Technology, v.129, p. 296-301, 2012.
DOI: 10.1016/j.biortech.2012.11.068
84
YACOB, N.; TALIP, N.; MAHMUD, M.; SANI, N. A. I. M.; SAMSUDDIN, N.A.;
FABILLAH, N.A. Determination of viscosity-average molecular weight of chitosan using
intrinsic viscosity measurement. Journal of Nuclear an Related Technologies, v. 10,
p. 39-44, 2013. ISSN 1823-0180.
YI, H.; WU, L.; BENTLEY, W.E.; GHODSSI, R.; RUBLOFF, G.W.; CULVER, J.N.;
PAYNE, G.F. Biofabrication with chitosan. Biomacromolecules, v. 6, p. 6, 2005.
DOI:10.1021/bm050410I
ZHANG, J.; XIA, W.; LIU, P.; CHENG, Q.; TAHIROU, T.; GU, W.; LI, B. Chitosan
Modification and Pharmaceutical/Biomedical Applications. Marine Drugs, v. 8, p.
1962–1987, 2010. DOI: 10.3390/md8071962
ZHUANG, L.; AZIMI, Y.; YU, D.; WANG, W.; WU, Y.; DAO, G.; HU, H.Y. Enhanced
attached growth of microalgae Scenedesmus LX1 through ambient bacterial pre-
coating of cotton fiber carriers. Bioresource Technology, v. 218, p. 643-649, 2016.
DOI: 10.1016/j.biortech.2016.07.013
85
9. ANEXOS
86
Anexo B – Densidade ótica utilizadas para cálculo da Eficiência de Floculação
do tópico 5.4
87
10. APÊNDICES
35
Densidade Celular (cel.mL-1 x105)
30
25
20
15
10
0
0 5 10 15 20 25 30
Tempo (dias)
2,5
Absorbância (680nm)
1,5
0,5
0 5 10 15 20 25 30
Tempo (dias)
88
Apêndice C – Curva de crescimento de Desmodesmus sp. para cultivo em
Erlenmeyers de 500 mL
25
Densidade Celular (cel.mL-1 x105)
20
15
10
0
0 5 10 15
Tempo (dias)
2,5
2
Absorbância (680nm)
1,5
0,5
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Tempo (dias)
89