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MICROALGAS DE ÁGUAS CONTINENTAIS


Esta publicação, Microalgas de Águas Continentais: Coleção IPR VOLUME 3
de Microalgas, é o terceiro volume de um conjunto de três, que
foram escritos como parte das atividades do Projeto Microalgas,
desenvolvido com o objetivo de estudar as microalgas como fonte
alternativa de energia e de coprodutos de valor agregado com
possibilidades de aplicações biotecnológicas.

COLEÇÃO IPR DE
Neste volume estão registradas, de maneira catalográfica, as
principais informações referentes à caracterização morfológica
e molecular das 159 estirpes mantidas in vivo na Coleção IPR de

MICROALGAS
Microalgas, assim como informações metodológicas sobre a coleta,

COLEÇ ÃO IPR DE MICROALGAS • Diva Souza Andrade e Arnaldo Colozzi Filho | Editores
isolamento e caracterização.
Estas informações também podem ser acessadas no endereço
eletrônico: www.iapar.br > Coleção IPR de Microalgas.

DIVA SOUZA ANDRADE


ARNALDO COLOZZI FILHO
EDITORES

ISBN 858818449-4

9 788588 184497
Diva Souza Andrade
Arnaldo Colozzi Filho
Editores

Capa 3 - Alisson.indd 1 19/08/2014 13:57:07


CARLOS ALBERTO RICHA
Governador do Estado do Paraná

NORBERTO ANACLETO ORTIGARA


Secretário de Estado da Agricultura
e do Abastecimento

INSTITUTO AGRONÔMICO DO PARANÁ - IAPAR

FLORINDO DALBERTO
Diretor-Presidente

ARMANDO ANDROCIOLI FILHO


Diretor de Pesquisa

ALTAIR SEBASTIÃO DORIGO


Diretor de Administração e Finanças

ADELAR ANTONIO MOTTER


Diretor de Gestão de Pessoas

MARCOS VALENTIN FERREIRA MARTINS


Diretor de Inovação e Transferência de Tecnologia

COPEL GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S.A.

SERGIO LUIZ LAMY


Diretor-Presidente

ANTONIO SERGIO DE SOUZA GUETTER


Diretor de Finanças

CEZAR MONTEIRO PIRAJÁ JUNIOR


Diretor Adjunto

Capa 3 - Alisson.indd 2 19/08/2014 13:57:07


MICROALGAS DE ÁGUAS CONTINENTAIS
VOLUME 3

COLEÇÃO IPR DE
MICROALGAS

DIVA SOUZA ANDRADE


ARNALDO COLOZZI FILHO
EDITORES

INSTITUTO AGRONÔMICO DO PARANÁ


Londrina
2014

4 Livro Microalgas V3.indb 1 19/08/2014 09:34:41


INSTITUTO AGRONÔMICO DO PARANÁ

Editor ExEcutivo
Álisson Néri
rEvisão, diagramação E imprEssão
Midiograf
distribuição
Área de Difusão de Tecnologia - ADT
adt@iapar.br | (43) 3376-2373
tiragEm: 300 exemplares
Trabalho realizado em parceria com a Fundação de Apoio
à Pesquisa e ao Desenvolvimento do Agronegócio (FAPEAGRO).
Todos os direitos reservados.
É permitida a reprodução parcial, desde
que citada a fonte.
É proibida a reprodução total desta obra.

Esta publicação, Microalgas de Águas Continentais: Coleção IPR de Microalgas, é o tercei-


ro volume de um conjunto de três, que foram escritos como parte das atividades do Projeto
Microalgas. Este projeto de pesquisa foi desenvolvido por meio de parceria firmada entre o
Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR), a Companhia Paranaense de Energia (COPEL) e
a Fundação de Apoio à Pesquisa e ao Desenvolvimento do Agronegócio (FAPEAGRO), du-
rante os anos de 2009 a 2014, com o objetivo de estudar as microalgas como fonte alternativa
de energia e de coprodutos de valor agregado com possibilidades de aplicações biotecno-
lógicas. As publicações apresentam dados de pesquisa obtidos durante o desenvolvimento
do projeto, analisados à luz das informações existentes na literatura. As opiniões expressas
nesta publicação são de responsabilidade dos autores e não refletem, necessariamente, as das
instituições as quais são filiados.

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

M626 Microalgas de águas continentais / editores: Diva Souza


Andrade, Arnaldo Colozzi Filho. – Londrina : IAPAR, 2014.
3v. : il. ; 24 cm.

Inclui bibliografia.
Conteúdo: v.1. Potencialidades e desafios do cultivo - v.2.
Produção de biomassa e coprodutos - v.3. Coleção IPR de
microalgas.
ISBN 978-85-8818-449-7 (obra compl.)

1. Microalga – Cultivo. 2. Microalga – Biotecnologia. I.


Andrade, Diva Souza. II. Colozzi Filho, Arnaldo.

CDU 582.26

Impresso no Brasil / Printed in Brazil


2014

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EDITORES
DIVA SOUZA ANDRADE
Engenheira-agrônoma, Doutora em Ciências Biológicas
Pesquisadora, Instituto Agronômico do Paraná
Londrina, Paraná, Brasil
diva@iapar.br

ARNALDO COLOZZI FILHO


Engenheiro-agrônomo, Doutor em Solos e Nutrição de Plantas
Pesquisador, Instituto Agronômico do Paraná
Londrina, Paraná, Brasil
acolozzi@iapar.br

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4 Livro Microalgas V3.indb 2 19/08/2014 09:34:41
AUTORES
DIVA SOUZA ANDRADE
Engenheira-agrônoma, Doutora em Ciências Biológicas
Pesquisadora, Instituto Agronômico do Paraná
Londrina, Paraná, Brasil
diva@iapar.br

ARNALDO COLOZZI FILHO


Engenheiro-agrônomo, Doutor em Solos e Nutrição de Plantas
Pesquisador, Instituto Agronômico do Paraná
Londrina, Paraná, Brasil
acolozzi@iapar.br

IARA CINTRA DE ARRUDA GATTI


Química, Doutora em Agronomia
Professora, Universidade Norte do Paraná
Londrina, Paraná, Brasil
iaracintra@gmail.com

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PREFÁCIO
COLEÇÃO
MICROALGAS DE ÁGUAS CONTINENTAIS

É
nosso dever preservar o meio ambiente para as
futuras gerações, um compromisso que afeta
praticamente todas as áreas da atividade hu-
mana e, em particular, leva à busca de alternativas
renováveis de energia para a promoção do desenvol-
vimento econômico e social.
Com essa preocupação, Instituto Agronômico do
Paraná (IAPAR), a Companhia Paranaense de Ener-
gia (COPEL) e a Fundação de Apoio à Pesquisa e ao
Desenvolvimento do Agronegócio (FAPEAGRO) ini-
ciaram o Projeto Microalgas, em 2009, com o obje-
tivo de investigar o potencial desses microrganismos
como opção energética.
A dedicada equipe avançou na coleta, classifica-
ção e identificação, cultivo em diferentes meios de
cultura e chegou a definir parâmetros para avaliar a
quantidade e qualidade do material graxo e dos co-
produtos que possam vir a ser de interesse tecnológi-
co e comercial.
Como resultado, além do fortalecimento da pes-
quisa em energias renováveis, chegou-se a uma vasta
diversidade de informações úteis à comunidade cien-
tífica e ao desenvolvimento da matriz energética bra-
sileira e mundial, compiladas em três volumes (dois

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técnicos e um catálogo da Coleção IPR de Microal-
gas), que são um marco para as entidades envolvidas
e para toda a sociedade paranaense.

Florindo Dalberto
Diretor-Presidente do IAPAR

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APRESENTAÇÃO
VOLUME III
COLEÇÃO IPR DE MICROALGAS

A
s coleções biológicas são constituídas pela reu-
nião ordenada de exemplares de organismos,
vivos ou mortos, juntamente com informações
a seu respeito. Por isso, são valiosas fontes de infor-
mação e servem de base para o desenvolvimento de
estudos de classificação (sistemática e taxonômica),
biogeografia, ecológicos e de fisiologia, dentre outros.
As coleções de microrganismos são fundamentais fon-
tes de material genético para a realização de estu-
dos básicos e sobre o envolvimento desses seres em
importantes processos bioquímicos que ocorrem na
natureza.
As microalgas representam um grupo de micror-
ganismos de grande diversidade morfofisiológica e
genética, de ocorrência generalizada e de interesse
para a produção de pigmentos, proteínas e lipídeos,
com diversas aplicações biotecnológicas na indústria
farmacêutica, alimentícia e na produção de energias
renováveis (biodiesel e biogás).
Coleções de culturas in vivo de microalgas são de
grande importância porque mantêm material genéti-
co vivo para estudos.
A Coleção IPR de Microalgas foi formada e é
mantida no Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR)
como parte das atividades do Projeto Microalgas, exe-
cutado em parceria com a Companhia Paranaense de

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Energia (COPEL) e a Fundação de Apoio à Pesquisa
e ao Desenvolvimento do Agronegócio (FAPEAGRO),
entre os anos de 2009 e 2014, e mantém atualmente
159 estirpes de microalgas in vivo.
Esta coleção tem grande importância, por ser
fonte de material genético que certamente apoiará
a realização de projetos de pesquisa e treinamento
de pessoal na temática microalga. Certamente esta
Coleção IPR será referência para estudos e projetos
envolvendo esses microrganismos que têm grande
potencial de aplicação prática em diversas áreas, tais
como a produção de energia e a de compostos de alto
valor agregado para usos variados na indústria.
Esta publicação registra e disponibiliza, de ma-
neira catalográfica, as principais informações refe-
rentes à caracterização morfológica e molecular das
microalgas mantidas na Coleção IPR.

Os autores

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SUMÁRIO
Introdução .................................................................... 11
Objetivo do Catálogo ...................................................... 12
Metodologia .................................................................. 12
Coleta do Material .......................................................... 12
Isolamento das Microalgas ............................................... 13
Código IPR ..................................................................... 15
Manutenção da Coleção ................................................... 15
Caracterização Celular e Molecular .................................... 15
Caracterização da Biomassa das Microalgas ........................ 16
Imagens de Microalgas da Coleção IPR ............................... 17
Referências ................................................................... 56

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Coleção IPR de Microalgas 11

INTRODUÇÃO
As algas representam um grupo de organismos de grande
diversidade morfofisiológica e genética, englobando indiví-
duos macroscópicos e microscópicos. Segundo Bicudo e Mene-
zes (2006), o termo alga foi proposto por Lineu como categoria
taxonômica em 1753, no clássico trabalho Species plantarum.
O número de espécies de algas foi estimado em cerca de dez
milhões, sendo que a maioria delas são microalgas, de acordo
com a revisão de Barsanti e Gualtieri (2008). O termo “micro-
algas” refere-se às algas microscópicas unicelulares, procarion-
tes e eucariontes, sendo o grupo abordado nesta publicação.
A maioria das espécies de microalgas de interesse para
produção de pigmentos, proteínas e lipídeos, com diversas
aplicações biotecnológicas na indústria farmacêutica, alimen-
tícia e também na produção de energias renováveis (biodiesel
e biogás) está distribuída nos reinos Eubacteria e Eukaryota,
especialmente dentro dos grupos cianófitas e clorófitas (LEE,
2011). As diversas classes de microalgas são diferenciadas pelas
características morfológicas, composição bioquímica (especial-
mente pigmentos e cloroplastos), ultraestrutura celular, ciclo
de vida e dados de sequências do genoma (ANDERSEN, 2004).
As coleções de microrganismos desempenham papel fun-
damental na preservação da biodiversidade e são fontes de
matéria-prima para estudos básicos e para tecnologias envol-
vendo processos com a ativa participação de microrganismos.
Coleções de culturas in vivo, especificamente de microalgas,
podem ser definidas como um conjunto de espécimes que são
mantidos de maneira axênica, ou não, criopreservadas, liofili-
zadas ou em subcultivo. Embora os processos de manutenção
constante dos espécimes para proporcionar condições adequa-
das de viabilidade sejam onerosos, diversas instituições colo-
cam essas coleções como prioridade, em função da importância
do material genético in vivo para estudos básicos e aplicados,
bem como fonte de material biológico de interesse tecnológico.

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12 Microalgas de Águas Continentais | Volume 3

OBJETIVO DO CATÁLOGO
Este catálogo visa reunir e manter, de forma clara e de fácil
acesso, informações sobre as estirpes de microalgas que com-
põem a Coleção IPR de Microalgas do IAPAR. Estas informações
também podem ser acessadas no site: www.iapar.br>Coleção
IPR de Microalgas.
Esta coleção foi formada para atender à demanda do Pro-
jeto de Pesquisa Microalgas, que tinha como um de seus objeti-
vos a obtenção de estirpes produtoras de óleo e coprodutos de
interesse biotecnológico.

METODOLOGIA
A Coleção IPR de Microalgas do IAPAR foi estabelecida por
meio de coletas realizadas em águas continentais no Estado do
Paraná e também por meio de aquisição e doações de espéci-
mes provenientes de diferentes instituições.
Para a formação da Coleção IPR, a metodologia utilizada
foi a coleta, o isolamento e a caracterização morfológica e
molecular das microalgas.
No IAPAR, a Coleção é mantida no Laboratório de Micro-
biologia de Solos.

COLETA DO MATERIAL
As amostras de água foram coletadas em lagoas fotossinté-
ticas (sedimentação de resíduos), reservatórios de água doce,
lagoas naturais e tanques de piscicultura. Os locais de coleta
estão localizados em diferentes regiões do Estado do Paraná,
abrangendo os municípios de Umuarama, Tapejara, Pato
Branco, Palotina, São Mateus do Sul, Fernandes Pinheiro, Gua-
rapuava, Porecatu, Londrina e Arapongas.
Em cada local foram coletadas duas amostras de água a uma
profundidade de 20-30 cm. As amostras foram acondicionadas

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Coleção IPR de Microalgas 13

em frascos esterilizados de 1 L, identificados com informações


sobre o local, numeração sequencial arábica e data. Os frascos
foram armazenados em caixas de isopor e encaminhados ao
Laboratório de Microbiologia do Solo do IAPAR, em Londrina.
No laboratório, as amostras foram registradas no Caderno da
Coleção de Microalgas, conforme protocolos (WFCC, 2010).

ISOLAMENTO DAS MICROALGAS


Na primeira etapa, alíquotas das amostras originais foram
inoculadas simultaneamente em dois meios líquidos de cultivo
contendo sais minerais. Os meios de cultivo utilizados para o
isolamento das estirpes da coleção foram o meio BBM (bold
basal medium) e o meio BG-11 (blue-green algae medium). No
meio de cultura BBM, desenvolvem-se tanto cianófitas quanto
clorófitas (BOLD, 1949; BISCHOFF et al., 1963), já o meio
BG-11 é recomendado para o crescimento de microalgas cianó-
fitas (ALLEN, 1968; ALLEN et al.,1968; RIPPKA, 1988).
O meio BBM tem em sua composição (mg L-1):

• NaNO3, 250;
• KH2PO4, 175;
• CaCl2 × 2H2O, 25;
• MgSO4× 7H2O, 75;
• K2HPO4, 75;
• NaCl, 25;
• EDTA, 50;
• FeSO4 × 7H2O, 4,98;
• H3BO3, 11,42;
• ZnSO4× 7H2O, 8,82;
• NaMoO4× 2H2O, 0,72;
• CoCl × 6H2O, 0,38;
• MnCl2 × 4H2O, 1,44;
• CuSO4× 5H2O, 1,57;

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14 Microalgas de Águas Continentais | Volume 3

• Tiamina, 10;
• Biotina, 0,1;
• Vitamina B12, 0,01;
• pH ajustado em 6,8.

Já o meio BG-11 contém (mg L-1):

• NaNO3, 1500;
• NaCl, 15000;
• K2HPO4, 40;
• MgSO4. 7H2O, 75;
• CaCl2. H2O, 36;
• Na2CO3, 20;
• Ácido cítrico, 6;
• Citrato férrico de amônio, 6;
• EDTA, 1;

Adicionado de 1 mL de solução de micronutrientes com-


posto por (mg L-1):

• H3BO3, 2860;
• MnCl2. 4H2O, 1810;
• ZnSO4. 7H2O, 222;
• Na2MoO4. 2H2O; 390;
• CuSO2. 5H2O, 79;
• Co(NO3)2. 6H2O, 49,4.

Para os isolamentos, alíquotas de 100 mL de cada amostra


de água foram transferidas para frascos contendo 100 mL de
meio de cultura BBM e mantidos em câmara de crescimento
a 26 ± 2°C e fotoperíodo de 12 h, durante 15 dias. Após esse
período, foi transferido 1 mL dos cultivos para microtubos e
centrifugados a 2.000 rpm por 1 min, descartando-se o sobre-
nadante. O pellet foi ressuspendido em meio BBM e novamente
inoculado em 100 mL dos meios BBM e BG-11, em duplicata.

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Coleção IPR de Microalgas 15

Os frascos foram, então, incubados em câmara de crescimento


a 26 ± 2°C e fotoperíodo de 12 h, por 15 dias. Em seguida,
para o isolamento das microalgas da coleção, foi utilizada a
combinação dos antimicrobianos ciclohexamida (100 µg mL-1)
e estreptomicina (50 µg mL-1), para diminuir a contaminação
por bactérias e fungos. Alíquotas de cada amostra foram ino-
culadas por espalhamento em placas de Petri, contendo meio
BBM e BG-11 agarizado, e mantidas em câmara de crescimento,
em condições controladas.

CÓDIGO IPR
A Coleção IPR de Microalgas adota a seguinte codifica-
ção: cada estirpe de microalga recebe um número precedido da
sigla IPR, por exemplo, IPR7001.

MANUTENÇÃO DA COLEÇÃO
Para a manutenção da Coleção IPR de Microalgas, devem-
-se preparar os meios de cultivo BBM e BG-11 e distribuí-los
(8 mL) em tubos com rosca. Após a esterilização, estirpes de
microalgas devem ser transferidas para os novos tubos em
câmara de fluxo laminar, mantida à temperatura de 28°C,
intensidade luminosa de 20-60 µmol fótons m-2 s-1, fotope-
ríodo de 12:12 h ou 16:8 h de claro/escuro por alguns dias
(a quantidade de dias depende do tempo de crescimento de
cada estirpe). Após verificar o crescimento nos tubos, estes
devem ser incubados em condições subótimas (temperatura de
15-20°C, intensidade luminosa de 10-30 µmol fótons m-2 s-1 e
fotoperíodo de 12:12 h para a preservação.

CARACTERIZAÇÃO CELULAR E MOLECULAR


A caracterização de cada estirpe foi realizada com base em
métodos morfofisiológicos e/ou moleculares, sendo a caracte-
rização da morfologia celular dos isolados de microalgas o pri-
meiro critério utilizado para a identificação taxonômica.

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16 Microalgas de Águas Continentais | Volume 3

Lâminas das estirpes foram montadas, observadas e foto-


grafadas em microscópio óptico (100X). As características ava-
liadas foram:

• Presença ou ausência de núcleo;


• Estrutura do talo (unicelular, colonial ou filamentosa);
• Forma da célula (circular, oval, cilíndrica, elipsoide,
fusiforme);
• Cor;
• Tamanho (µm).

A identificação do perfil molecular de cada estirpe de


microalga foi realizada com base na amplificação do DNA total
com o oligonucleotídeo denominado BOX-A1R, por meio da
amplificação pela análise de reações em cadeias da polimerase
(Polymerase Chain Reaction, PCR) (LOUWS e al. 1994; VERSA-
LOVIC et al., 1994).
As características celulares e as referências desses perfis
são apresentadas nas Tabelas 1 e 2.

CARACTERIZAÇÃO DA BIOMASSA DAS MICROALGAS


A determinação da composição química das células de
microalgas foi realizada utilizando pré-cultivos de 10 mL de
meio de cultura BBM mantidos sem agitação a 28°C e fotope-
ríodo de 12 h, durante 10 dias. Esses cultivos foram utilizados
para a inoculação dos isolados em 50 mL de meio de cultura
BBM para uma concentração inicial de 105 UFC mL-1 e manti-
dos estáticos a 28°C e fotoperíodo de 12 h, durante 10 dias. No
décimo dia após a inoculação, foram determinados os teores de:

• Biomassa seca;
• Teor de proteína;
• Clorofila a;
• Feofitina a;
• Carotenoides totais.

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Coleção IPR de Microalgas 17

A concentração de clorofila a e de feofitina a foi determi-


nada de acordo com a equação descrita por Lorenzen (1967). A
determinação de carotenoides totais foi realizada utilizando as
mesmas amostras do procedimento para determinação da clo-
rofila a. Os resultados obtidos foram submetidos à fórmula des-
crita por Strickland e Parson (1968). A proteína hidrossolúvel
na biomassa das microalgas foi determinada pelo método de
Bradford e a solução padrão utilizada para a curva de calibra-
ção foi a soro albumina bovina (BRADFORD, 1976). A deter-
minação de lipídeo foi realizada pela técnica de fluorescência
com vermelho do Nilo.

IMAGENS DE MICROALGAS DA COLEÇÃO IPR


Algumas imagens de células de microalgas da Coleção IPR
são mostradas nas Figuras de 1 a 14.

Figura 1. IPR7010: célula esférica de coloração verde (aumento de


100X em microscópio ótico).

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18 Microalgas de Águas Continentais | Volume 3

Figura 2. IPR7017: célula esférica de coloração verde (aumento de


100X em microscópio ótico).

Figura 3. IPR7018: célula esférica de coloração verde (aumento de


100X em microscópio ótico).

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Coleção IPR de Microalgas 19

Figura 4. IPR7024: talo unicelular, esférica e de coloração verde


(aumento de 100X em microscópio ótico).

Figura 5. IPR7026: talo unicelular, elipsoide e de coloração verde


(aumento de 100X em microscópio ótico).

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20 Microalgas de Águas Continentais | Volume 3

Figura 6. IPR7028: talo unicelular, esférica e de coloração verde


(aumento de 100X em microscópio ótico).

Figura 7. IPR7052: talo unicelular, elipsoide e de coloração verde


(aumento de 100X em microscópio ótico).

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Coleção IPR de Microalgas 21

Figura 8. IPR7045: talo cenobial, fusiforme e de coloração verde


(aumento de 100X em microscópio ótico).

Figura 9. IPR7049: talo colonial, esférica e de coloração verde (au-


mento de 100X em microscópio ótico).

4 Livro Microalgas V3.indb 21 19/08/2014 09:34:51


22 Microalgas de Águas Continentais | Volume 3

Figura 10. IPR7072: talo unicelular, fusiforme e de coloração verde


(aumento de 100X em microscópio ótico).

Figura 11. IPR7115: talo unicelular, esférica e de coloração verde


(aumento de 100X em microscópio ótico).

4 Livro Microalgas V3.indb 22 19/08/2014 09:34:52


Coleção IPR de Microalgas 23

Figura 12. IPR7132: talo colonial, elipsoide e esférica, e de colora-


ção verde (aumento de 100X em microscópio ótico).

Figura 13. IPR7135: talo filamentoso, cilíndrico e de coloração ver-


de-azulada (aumento de 100X em microscópio ótico).

4 Livro Microalgas V3.indb 23 19/08/2014 09:34:53


24 Microalgas de Águas Continentais | Volume 3

Figura 14. IPR7145: talo filamentoso, cilíndrico e de coloração ver-


de-azulada (aumento de 100X em microscópio ótico).

Os gêneros da Coleção IPR de Microalgas são:

1. Grupo das cianobactérias: gêneros Leptolyngbya e Sy-


nechococcus;
2. Grupo das clorófitas: espécies Ankistrodesmus bibraia-
nus, Chlamydomonas moewusii, Chlorella sorokiniana,
Chlorococcum sp., Monoraphidium sp., Gonium multi-
coccum, Ankistrodesmus falcatus, Neodesmus sp., Scene-
desmus pupukensis e Characium saccatum (Quadro 1).

A chave para identificação e as descrições de gêneros de


águas continentais do Brasil publicadas por Bicudo e Menezes
(2006) contempla os gêneros da Coleção IPR de Microalgas.
Entre os diversos gêneros de cianobactérias com ocorrência em
lagoas salinas do pantanal, o gênero Synechococcus foi encon-
trado e descrito por Santos e Sant’Anna (2010). Para ilustrar,
são apresentadas a seguir algumas características de morfo-
logia celular desses gêneros, que também foram isolados em
águas continentais no Estado do Paraná.

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Coleção IPR de Microalgas 25

Cianobactérias:

a) Leptolyngbya Anagnostidis & Komárek 1988, família


Pseudanabanaceae. As espécies de Leptolyngbya apre-
sentam tricomas que estão emaranhados, podendo ser
encontrados no plâncton ou aderidos ao substrato. Po-
dem ser flexuosos ou, mais raramente, retos. Não são
constritos no nível dos septos nem atenuados em dire-
ção ao ápice. Os tricomas podem formar falsas ramifi-
cações, todavia é raro, e apresentam apenas uma leve
tremulação sem movimento de forma visível. Quanto à
forma das células, raramente são quadráticas e, geral-
mente, são mais longas do que largas. A coloração do
conteúdo celular é verde-azulado, homogêneo e sem
aerótopos. A célula apical é arredondada e sem espes-
samento polar;
b) Synechococcus Nägeli 1849: Família: Synechococ-
caceaea.

As células são isoladas (unicelular) ou ocorrem aos pares.


As células são de cilíndricas a cilíndricas longas, podendo ser
arqueadas ou sigmoides.

Clorófitas:

a) Chlorella: A célula é, em geral, esférica, elipsoidal ou


ovoide, mas também pode ser reniforme ou um pouco
assimétrica. A parede celular é bem distinta, porém
delgada. O cloroplastídeo, na maioria, é único, tem a
forma de taça e raramente ocorre em número de dois,
nesses casos, cada um tem a forma de uma calota rasa
e aberta. Pirenoide nem sempre presente;
b) Chlamydomonas: A célula apresenta diversas formas,
sendo a elipsoide e a ovoide as mais comuns. A parede
celular é sempre nítida, apresenta espessura variada

4 Livro Microalgas V3.indb 25 19/08/2014 09:34:55


26 Microalgas de Águas Continentais | Volume 3

e, na maioria das espécies, uma papila anterior me-


diana. O cloroplastídeo é parietal, único por célula e
pode ser urceolado, tubular ou, raramente, dividido
em várias porções discoides. Pode ocorrer desde um
até vários pirenoides, cuja situação no plasto é varia-
da. Os dois flagelos apresentam tamanhos iguais entre
si, são homodinâmicos e se inserem apicalmente no
polo anterior da célula. Os vacúolos contráteis apare-
cem, em geral, no polo anterior, mas também podem
ocorrer irregularmente distribuídos por todo o proto-
plasma e seu número varia desde um até diversos por
célula. Um estigma bastante conspícuo, de coloração
avermelhada, situa-se mediana ou posteriormente no
cloroplastídio;
c) Gonium: apresentam hábito colonial e vida livre. A
colônia é sempre plana (com duas dimensões, com-
primento e largura significativas e espessura reduzi-
da praticamente à espessura da célula), pode ser qua-
drangular ou romboédrica, levemente encurvada e é
constituída por 4, 8 ou 16 (raro 32) células. As célu-
las são monadoide, do tipo Chlamydomonas, e podem
ser esféricas, ovoides ou piriformes e, na maioria das
espécies, aparecem unidas entre si por projeções da
parede celular, as quais originam interstícios celula-
res arredondados, elípticos ou quadrangulares. Essas
projeções não aparecem no espaço central da colônia.
O cloroplastídio do tipo urceolado se localiza parietal-
mente, é único por célula e sua porção basal preenche
quase todo o protoplasma. Seus bordos são lisos ou
variadamente incisos. Cada cloroplastídio apresen-
ta um, dois ou até numerosos pirenoides basais, cuja
distribuição no plasto é irregular. Um estigma geral-
mente bem desenvolvido se localiza na região anterior
da célula. Os dois flagelos são homodinâmicos, com
tamanhos iguais entre si e se inserem anterior e apical-
mente na célula. Há dois vacúolos contráteis situados
cada um nas proximidades da base de um flagelo;

4 Livro Microalgas V3.indb 26 19/08/2014 09:34:55


Coleção IPR de Microalgas 27

d) Scenedesmus: as células são coloniais com colô-


nia sempre plana formada, em geral, por 2, 4, 8,
16 ou, mais raramente, 32 células dispostas lado a
lado, com seus eixos mais longos paralelos entre si.
As células podem ser elipsoides, ovoides, fusiformes
ou lunadas e todas iguais no mesmo cenóbio ou as
extremas serem de uma forma e as internas de outra.
A parede celular é lisa na maioria das espécies, mas
também pode ser ornada com diminutas verrugas ou
ter uma crista mediana bastante evidente. Em muitas
espécies ocorrem espinhos de comprimentos variados
nos polos só das células extremas da colônia, às vezes,
também, na face livre das mesmas células extremas e,
outras vezes, também em um ou ambos os polos das
células internas da colônia. O cloroplastídio é único
por célula, localiza-se parietalmente e preenche toda a
superfície interna da célula. Há sempre um pirenoide
mais ou menos central em cada célula;
e) Ankistrodesmus: as células são agrupadas em colônias
sob a forma de tufos (menos organizados) ou de feixes
frouxos (mais organizados). Algumas vezes, as célu-
las se apresentam em espiral, umas sobre as outras,
ao formar o feixe. Não existe mucilagem para manter
as células juntas. As células podem ser lunadas ou fu-
siformes. Na maioria, as células são mais longas no
comprimento do que no diâmetro, parecendo verda-
deiras agulhas e podem ser tanto retas quanto encur-
vadas ou até sigmoides. O único cloroplastídio é pa-
rietal, localiza se lateralmente na célula e tem a forma
de lâmina. Pirenoide pode ou não estar presente, bem
como pode variar em número de um (mais comum) a
vários (raro).

A classificação em nível de gênero com base na análise


molecular pela técnica de sequenciamento parcial do gene
16S rRNA (cianobactérias) e do 18S rRNA (clorófitas), cujos

4 Livro Microalgas V3.indb 27 19/08/2014 09:34:55


28 Microalgas de Águas Continentais | Volume 3

perfis de BOX e as principais características de células e da


biomassa das cianobactérias e clorófitas da Coleção IPR são
apresentados nas Tabelas 1 e 2 e Quadros 2 e 3.

4 Livro Microalgas V3.indb 28 19/08/2014 09:34:55


4 Livro Microalgas V3.indb 29
Quadro 1. Classificação das estirpes da Coleção IPR de Microalgas com base no sequenciamento parcial do
gene 16S rRNA (cianobactérias) e do gene 18S rRNA (clorófitas).

Cianobactérias

Domínio Reino Filo Divisão Classe Ordem Família Gênero Espécie

Pseudanabaenaceae Leptolyngbya sp.

Bacteria

Eubacteria
Oscillatoriales

Cyanobacteria
Cyanophyceae
Synechococcaceaea Synechococcus sp.

Synechococcales
Continua.
Coleção IPR de Microalgas
29

19/08/2014 09:34:55
30

Quadro 1. Continuação.

4 Livro Microalgas V3.indb 30


Clorófitas
Domínio Reino Filo Divisão Classe Ordem Família Gênero Espécie
Scenedesmaceae Scenedesmus Scenedesmus pupukensis

Ankistrodesmus bibraianus
Selenastraceae Ankistrodesmus
Ankistrodesmus falcatus

Sphaeropleales
Hydrodictyacea Stauridium Stauridium tetras
Sphaeropleaceae Ourococcus Ourococcus sp.
Microalgas de Águas Continentais | Volume 3

Chlamydomonadaceae Chlamydomonas Chlamydomonas moewusii

Chlorophyceae
Chlorococcaceae Chlorococcum Chlorococcum sp.

Plantae

Eukaryota
Chlorophyta

Viridiplantae
Chlorococcaceae Characium Characium saccatum

Chlamydomonadales
Chlorellaceae Chlorella Chlorella sorokiniana

Chlorellales

Trebouxiophyceae

19/08/2014 09:34:55
4 Livro Microalgas V3.indb 31
Tabela 1. Microalgas (cianófitas) da Coleção IPR de Microalgas.

Características das células


Perfil
Código Local de Tamanho (µm)2 genotípico Identificação3
IPR coleta1 Estrutura
Forma Cor (BOX-A1R)
do talo
Largura Comprimento

7001 UMU Unicelular Falcada Verde 3,92 7,88 Umu01 NI

7006 UMU Unicelular Esférica Verde 9,90 9,90 Umu06 NI

7010 UMU Unicelular Esférica Verde 3,3 3,71 Umu10 NI

7012 UMU Unicelular Fusiforme Verde 2,43 4,85 Umu12 NI

7082 UMU Unicelular Esférica Verde ND ND Umu82 NI

7083 UMU Unicelular Fusiforme Verde ND ND Umu83 NI

7095 UMU Unicelular Falcada Verde ND ND Umu95 NI

7013 TAP Unicelular Falcada Verde 8,18 8,43 TapP13 NI

7014 TAP Unicelular Falcada Verde 5,46 5,48 Tap14 NI

7015 TAP Unicelular Esférica Verde 2,70 3,37 Tap15 NI


Coleção IPR de Microalgas

Continua.
31

19/08/2014 09:34:55
32

Tabela 1. Continuação.

4 Livro Microalgas V3.indb 32


Características das células
Perfil
Código Local de
Tamanho (µm)2 genotípico Identificação3
IPR coleta1 Estrutura
Forma Cor (BOX-A1R)
do talo
Largura Comprimento

7018 TAP Unicelular Fusiforme Verde ND ND Tap18 NI

7019 TAP Unicelular Esférica Verde 9,03 10,11 Tap19 NI

7022 TAP Unicelular Esférica Verde 10,79 13,61 Tap22 NI


Microalgas de Águas Continentais | Volume 3

7036 TAP Unicelular Esférica Verde 14,55 14,83 Tap36 NI

7029 TAP Unicelular Esférica Verde 3,90 3,90 Tap29 NI

7039 TAP Unicelular Esférica Verde 10 12 Tap39 NI

7046 TAP Unicelular Esférica Verde 5 5 Tap46 NI

7048 TAP Unicelular Esférica Verde 10 10 Tap48 NI

7051 TAP Unicelular Fusiforme Verde 5 25,04 Tap51 NI

7058 TAP Unicelular Fusiforme Verde 6,04 30,43 Tap58 NI


Continua.

19/08/2014 09:34:55
4 Livro Microalgas V3.indb 33
Tabela 1. Continuação.

Características das células


Perfil
Código Local de
Tamanho (µm)2 genotípico Identificação3
IPR coleta1 Estrutura
Forma Cor (BOX-A1R)
do talo
Largura Comprimento
7070 TAP Filamentosa Cilíndrica Azul ND ND Tap70 Leptolyngbya sp.

7073 TAP Unicelular Esférica Verde 18,41 18,94 Tap73 NI

7075 TAP Unicelular Fusiforme Verde 4,51 12,36 Tap75 NI

7080 TAP Unicelular Fusiforme Verde ND ND Tap80 NI

7081 TAP Unicelular Esférica Verde ND ND Tap81 NI

7060 LDA Unicelular Esférica Verde 11,68 12,29 Lda60 NI

7061 LDA Filamentosa Cilíndrica Azul 5,17 ND Lda61 Synechocystis sp.

7062 LDA Unicelular Elipsoide Verde ND ND Lda62 Synechocystis sp.

7105 SMS Colonial Fusiforme Verde ND ND Sms105 NI

7110 FEP Unicelular Esférica Verde ND ND Fep110 NI


Continua.
Coleção IPR de Microalgas
33

19/08/2014 09:34:55
34

Tabela 1. Continuação.

4 Livro Microalgas V3.indb 34


Características das células
Perfil
Código Local de
Tamanho (µm)2 genotípico Identificação3
IPR coleta1 Estrutura
Forma Cor (BOX-A1R)
do talo
Largura Comprimento

7120 FEP Unicelular Esférica Verde ND ND Fep120 NI

7122 ARA Unicelular Fusiforme Verde ND ND Arp122 NI

7124 ARA Unicelular Fusiforme Verde 5,28 25,05 Arp124 NI


Microalgas de Águas Continentais | Volume 3

7131 PTB Filamentosa Cilíndrica Azul 3,70 ND Ptb131 NI

7150 PTB Filamentosa Cilíndrica Azul 3,30 ND Ptb150 NI

7154 PTB Unicelular Esférica Azul 5,98 6,58 Ptb154 NI

7130 PTB Filamentosa Cilíndrica Azul 3,02 ND Ptb130 NI

7134 PTB Filamentosa Cilíndrica Azul 2,59 ND Ptb134 NI

7135 PTB Filamentosa Cilíndrica Azul 1,77 ND Ptb135 NI

7153 PTB Unicelular Elipsoide Azul 1,75 8,39 Ptb153 NI


Continua.

19/08/2014 09:34:55
4 Livro Microalgas V3.indb 35
Tabela 1. Continuação.

Características das células


Perfil
Código Local de
Tamanho (µm)2 genotípico Identificação3
IPR coleta1 Estrutura
Forma Cor (BOX-A1R)
do talo
Largura Comprimento

7138 PAL Filamentosa Cilíndrica Azul 7,79 ND Pal138 NI

7137 PAL Filamentosa Cilíndrica Azul 2,50 ND Pal137 NI

7139 PAL Filamentosa Cilíndrica Azul 1,28 ND Pal139 NI

7140 PAL Filamentosa Cilíndrica Azul 2,95 ND Pal140 NI

7142 PAL Filamentosa Cilíndrica Azul 2,62 ND Pal142 NI

7143 PAL Filamentosa Cilíndrica Azul 2,07 ND Pal143 NI

7144 PAL Filamentosa Cilíndrica Azul 5,04 ND Pal144 NI

7145 PAL Filamentosa Cilíndrica Azul 2,02 ND Pal145 NI

7146 PAL Filamentosa Cilíndrica Azul 3,30 ND Pal146 NI

7147 PAL Filamentosa Cilíndrica Azul 3,02 ND Pal147 NI


Coleção IPR de Microalgas

Continua.
35

19/08/2014 09:34:55
36

Tabela 1. Continuação.

4 Livro Microalgas V3.indb 36


Características das células
Perfil
Código Local de
Tamanho (µm)2 genotípico Identificação3
IPR coleta1 Estrutura
Forma Cor (BOX-A1R)
do talo
Largura Comprimento

7148 PAL Filamentosa Cilíndrica Azul 5,37 ND Pal148 NI

7155 PAL Filamentosa Cilíndrica Azul 5,37 ND Pal155 NI

7158 PAL Unicelular Esférica Azul 3,36 4,16 Pal158 NI


Microalgas de Águas Continentais | Volume 3

7162 GPV Unicelular Esférica Verde 18,67 21,37 Gpv162 NI

7174 GPV Unicelular Falcada Verde 3,36 17,46 Gpv174 NI


1
UMU: Umuarama; TAP: Tapejara; LDA: Londrina; SMS: São Mateus do Sul; FEP: Fernandes Pinheiro; ARA: Arapongas; PTB: Pato Branco; PAL: Palotina; GPV: Guarapuava.
2
ND: não determinado.
3
NI: não identificada.

19/08/2014 09:34:55
4 Livro Microalgas V3.indb 37
Tabela 2. Microalgas (clorófitas) da Coleção IPR de Microalgas.

Tamanho (µm)2 Perfil


Local de Estrutura
Código IPR Formato genotípico Identificação3
coleta1 do talo 2
Largura Comprimento (BOX-A1R)

7101 SMS Unicelular Fusiforme ND ND SMS101 NI

7102 SMS Unicelular Fusiforme ND ND SMS102 NI

7103 SMS Unicelular Falcada ND ND SMS103 NI

7104 SMS Cenobial Elipsoide 5,3 14,43 SMS104 NI

7002 TAP Unicelular Esférica 2,7 3,6 TAP02 NI

7004 TAP Unicelular Esférica 3,0 3,0 TAP-04 NI

7005 TAP Unicelular Esférica 3,7 4,0 TAP-05 NI

7016 TAP Unicelular Esférica 4,8 4,8 TAP-16 NI

7017 TAP Unicelular Esférica 11,2 11,5 TAP-17 NI

Chlorella
7023 TAP Unicelular Esférica 5,1 5,4 ND
Beijerinck 1890
Continua.
Coleção IPR de Microalgas
37

19/08/2014 09:34:55
38

Tabela 2. Continuação.

4 Livro Microalgas V3.indb 38


Tamanho (µm)2 Perfil
Local de Estrutura
Código IPR Formato genotípico Identificação3
coleta1 do talo
Largura Comprimento (BOX-A1R)

Chlamydomonas
7024 TAP Unicelular Esférica 14,2 15,1 ND
Ehrenberg 1835

Chlamydomonas
7025 TAP Unicelular Elipsoide 9,7 11,8 ND
Ehrenberg 1835

7026 TAP Unicelular Elipsoide 3,8 5,8 TAP26 NI


Microalgas de Águas Continentais | Volume 3

Chlorella
7032 TAP Cenobial Elipsoide 3,4 6,3 ND
Beijerinck 1890

Chlorella
7033 TAP Unicelular Esférica 2,7 3,9 ND
Beijerinck 1890

Chlorella
7034 TAP Unicelular Esférica 3,2 3,8 ND
Beijerinck 1890

Gonium
7043 TAP Unicelular Esférica 5,1 6,0 ND
Muller 1773

7045 TAP Cenobial Fusiforme 6,5 15,6 TAP45 NI


Continua.

19/08/2014 09:34:56
4 Livro Microalgas V3.indb 39
Tabela 2. Continuação.

Tamanho (µm)2 Perfil


Local de Estrutura
Código IPR Formato genotípico Identificação3
coleta1 do talo
Largura Comprimento (BOX-A1R)

Chlorella
7049 TAP Colonial Esférica 2,0 2,0 ND
Beijerinck 1890

7050 TAP Unicelular Esférica 2,0 5,0 TAP50 NI

7053 TAP Unicelular Esférica 5,0 5,0 TAP53 NI

7054 TAP Unicelular Esférica 5,0 4,0 TAP54 NI

Scenedesmus
7055 TAP Unicelular Esférica 2,0 2,0 ND
Meyen 1829

7057 TAP Colonial Esférica 12,1 20,0 TAP57 NI

Chlorella
7071 TAP Unicelular Esférica 4,2 4,2 ND
Beijerinck 1890

7072 TAP Unicelular Fusiforme 4,8 22,8 TAP72 NI

7074 TAP Unicelular Esférica 2,7 4,5 TAP74 NI


Coleção IPR de Microalgas

7076 TAP Unicelular Esférica 7,3 10,2 TAP76 NI


Continua.
39

19/08/2014 09:34:56
40

Tabela 2. Continuação.

4 Livro Microalgas V3.indb 40


Tamanho (µm)2 Perfil
Local de Estrutura
Código IPR Formato genotípico Identificação3
coleta1 do talo
Largura Comprimento (BOX-A1R)

7077 TAP Unicelular Esférica 16,9 17,5 TAP77 NI

7078 TAP Unicelular Esférica 3,6 6,0 TAP78 NI

7079 TAP Unicelular Esférica 7,5 8,9 TAP79 NI

7085 TAP Unicelular Esférica ND ND TAP85 NI


Microalgas de Águas Continentais | Volume 3

7086 TAP Unicelular Esférica ND ND TAP86 NI

7090 TAP Unicelular Cilíndrica ND ND TAP90 NI

7091 TAP Unicelular Elipsoide ND ND TAP91 NI

7092 TAP Unicelular Esférica ND ND TAP92 NI

7096 TAP Unicelular Fusiforme ND ND TAP96 NI

7097 TAP Unicelular Esférica ND ND TAP97 NI

7098 TAP Unicelular Fusiforme ND ND TAP98 NI


Continua.

19/08/2014 09:34:56
4 Livro Microalgas V3.indb 41
Tabela 2. Continuação.

Tamanho (µm)2 Perfil


Local de Estrutura
Código IPR Formato genotípico Identificação3
coleta1 do talo
Largura Comprimento (BOX-A1R)

7099 TAP Unicelular Esférica ND ND TAP99 NI

7003 UMU Unicelular Falcada 2,2 4,5 UMU03 NI

7007 UMU Unicelular Esférica 6,3 6,7 UMU07 NI

7009 UMU Unicelular Elipsoide 5,3 7,7 UMU09 NI

Chlorella
7020 UMU Unicelular Esférica 8,8 9,1 ND
Beijerinck 1890

7028 UMU Unicelular Esférica 5,1 5,8 UMU28 NI

7030 UMU Colonial Elipsoide 5,0 5,4 UMU30 NI

Chlorella
7035 UMU Unicelular Esférica 5,1 5,9 ND
Beijerinck 1890

7038 UMU Colonial Cilíndrica 3,4 6,0 UMU38 NI

Chlorella
Coleção IPR de Microalgas

7040 UMU Unicelular Esférica 6,6 6,6 ND


Beijerinck 1890
Continua.
41

19/08/2014 09:34:56
42

Tabela 2. Continuação.

4 Livro Microalgas V3.indb 42


Tamanho (µm)2 Perfil
Local de Estrutura
Código IPR Formato genotípico Identificação3
coleta1 do talo
Largura Comprimento (BOX-A1R)

7041 UMU Cenobial Elipsoide 4,8 8,0 UMU41 NI

Chlorella
7042 UMU Unicelular Esférica 3,6 3,7 ND
Beijerinck 1890

Ankistrodesmus
7047 UMU Unicelular Esférica 5,0 5,0 ND
Corda 1838
Microalgas de Águas Continentais | Volume 3

Ankistrodesmus
7056 UMU Unicelular Fusiforme 3,9 8,7 ND
Corda1838

7084 UMU Unicelular Cilíndrica ND ND UMU84 NI

7087 UMU Unicelular Fusiforme ND ND UMU87 NI

7088 UMU Unicelular Esférica ND ND UMU88 NI

7093 UMU Unicelular Esférica ND ND UMU93 NI

7094 UMU Unicelular Esférica ND ND UMU94 NI


Continua.

19/08/2014 09:34:56
4 Livro Microalgas V3.indb 43
Tabela 2. Continuação.

Tamanho (µm)2 Perfil


Local de Estrutura
Código IPR Formato genotípico Identificação3
coleta1 do talo
Largura Comprimento (BOX-A1R)

Gonium
7044 UMU Unicelular Esférica 3,9 4,8 ND
Muller 1773

7063 LDA Colonial Cilíndrica 3,3 6,7 LDA63 NI

7064 LDA Colonial Cilíndrica 4,2 7,5 LDA64 NI

7067 LDA Unicelular Esférica 12,0 12,1 LDA67 NI

Chlamydomonas
7068 LDA Unicelular Esférica 8,7 9,3 ND
Ehrenberg 1835

7100 LDA Colonial Cilíndrica ND ND LDA100 NI

7128 LDA Colonial Cilíndrica 7,79 7,53 LDA128 NI

7129 LDA Unicelular Esférica 3,91 5,14 LDA129 NI

7106 FEP Unicelular Cilíndrica ND ND FEP106 NI

7107 FEP Unicelular Esférica ND ND FEP107 NI


Coleção IPR de Microalgas

Continua.
43

19/08/2014 09:34:56
44

Tabela 2. Continuação.

4 Livro Microalgas V3.indb 44


Tamanho (µm)2 Perfil
Local de Estrutura
Código IPR Formato genotípico Identificação3
coleta1 do talo
Largura Comprimento (BOX-A1R)

7108 FEP Unicelular Esférica ND ND FEP108 NI

7109 FEP Unicelular Esférica ND ND FEP109 NI

7113 FEP Unicelular Esférica 5,61 5,61 FEP113 NI

7114 FEP Unicelular Esférica ND ND FEP114 NI


Microalgas de Águas Continentais | Volume 3

7115 FEP Unicelular Esférica 8,85 8,85 FEP115 NI

7116 FEP Unicelular Esférica ND ND FEP116 NI

7117 FEP Unicelular Esférica ND ND FEP117 NI

7118 FEP Unicelular Esférica ND ND FEP118 NI

7119 FEP Colonial Falcada ND ND FEP119 NI

7121 ARA Unicelular Falcada ND ND ARA121 NI

7125 ARA Unicelular Esférica 3,63 5,10 ARA125 NI


Continua.

19/08/2014 09:34:56
4 Livro Microalgas V3.indb 45
Tabela 2. Continuação.

Tamanho (µm)2 Perfil


Local de Estrutura
Código IPR Formato genotípico Identificação3
coleta1 do talo
Largura Comprimento (BOX-A1R)

7141 PAL Unicelular Esférica 2,82 3,02 PAL141 NI

7157 PAL Unicelular Esférica 7,52 8,47 PAL157 NI

7132 PTB Colonial Circular 13,23 16,26 PTB132 NI

7133 PTB Unicelular Esférica ND ND PTB133 NI

7136 PTB Unicelular Elipsoide 8,81 12,97 PTB136 NI

7149 PTB Unicelular Esférica 4,50 4,23 PTB149 NI

7151 PTB Unicelular Esférica 9,00 13,50 PTB151 NI

7152 PTB Unicelular Elipsoide 3,29 10,81 PTB152 NI

7156 PTB Unicelular Esférica 4,50 6,38 PTB156 NI

7126 PRC Colonial Fusiforme 2,77 3,29 PRC126 NI

7127 PRC Unicelular Esférica 12,29 12,36 PRC127 NI


Coleção IPR de Microalgas

Continua.
45

19/08/2014 09:34:56
46

Tabela 2. Continuação.

4 Livro Microalgas V3.indb 46


Tamanho (µm)2 Perfil
Local de Estrutura
Código IPR Formato genotípico Identificação3
coleta1 do talo
Largura Comprimento (BOX-A1R)

7159 GPV Unicelular Fusiforme 11,56 13,27 GPV159 NI

7160 GPV Unicelular Esférica 40,50 40,26 GPV160 NI

7161 GPV Colonial Esférica 3,29 3,91 GPV161 NI

7163 GPV Colonial Fusiforme 54,13 10,70 GPV163 NI


Microalgas de Águas Continentais | Volume 3

7164 GPV Colonial Cilíndrica 3,64 3,37 GPV164 NI

7165 GPV Colonial Cilíndrica 6,04 3,91 GPV165 NI

7166 GPV Unicelular Cilíndrica 7,19 4,23 GPV166 NI

7167 GPV Unicelular Cilíndrica 11,75 10,51 GPV-167 NI

7168 GPV Unicelular Esférica 3,48 4,57 GPV-168 NI

7169 GPV Unicelular Esférica 13,50 11,15 GPV169 NI

7170 GPV Unicelular Fusiforme 11,75 8,74 GPV170 NI


Continua.

19/08/2014 09:34:56
4 Livro Microalgas V3.indb 47
Tabela 2. Continuação.

Tamanho (µm)2 Perfil


Local de Estrutura
Código IPR Formato genotípico Identificação3
coleta1 do talo
Largura Comprimento (BOX-A1R)

7171 GPV Unicelular Cilíndrica 10,21 10,54 GPV171 NI

7172 GPV Unicelular Cilíndrica 7,86 10,83 GPV172 NI

7173 GPV Unicelular Esférica 24,73 21,26 GPV173 NI


1
SMS: São Mateus do Sul; TAP: Tapejara; UMU: Umuarama; LDA: Londrina; FEP: Fernandes Pinheiro; ARA: Arapongas; PAL: Palotina; PTB: Pato Branco; PRC: Porecatu;
GPV: Guarapuava.
2
ND: não determinado.
3
NI: não identificada.
Coleção IPR de Microalgas
47

19/08/2014 09:34:56
48 Microalgas de Águas Continentais | Volume 3

Quadro 2. Produtividade de biomassa, lipídeo, proteína, clorofila a,


feofitina a e carotenoides totais na biomassa de cianobac-
térias da Coleção IPR de Microalgas.

Carotenoides
Feofitina a
Clorofila a
Biomassa

Proteína
Lipídeo
Código IPR

(mg L-1 dia-1) (µg L-1 dia-1)


7001 21,67 0,81 0,42 141,80 ND1 32,48
7006 37,50 0,99 1,21 ND 161,18 16,73
7010 11,50 2,63 ND 84,56 14,12 8,95
7012 9,87 4,25 1,53 112,49 92,55 90,57
7013 10,70 3,97 2,09 204,93 85,21 141,38
7014 8,50 14,18 3,44 76,18 28,87 49,17
7015 8,47 3,79 2,36 8,91 18,15 6,99
7018 6,50 4,34 4,27 106,92 47,45 53,41
7019 14,45 2,23 ND 92,44 94,67 63,14
7022 10,50 1,66 5,46 139,00 103,31 55,31
7029 16,36 6,96 2,58 165,15 ND 55,56
7036 17,64 4,58 6,63 15,59 82,53 40,95
7037 13,20 4,16 6,32 3,34 37,09 15,44
7039 8,69 16,00 5,95 31,50 4,39 11,77
7046 9,42 7,03 4,64 181,38 33,80 104,66
7048 11,76 8,72 3,12 21,96 47,64 39,52
7051 21,31 29,93 3,86 207,16 ND 74,90
7058 9,65 12,17 3,50 35,32 31,79 35,08
7059 10,80 12,22 3,58 ND ND 37,65
7061 10,49 10,55 4,74 48,69 ND 26,13
7062 17,46 18,65 6,19 93,56 ND 49,17
Continua.

4 Livro Microalgas V3.indb 48 19/08/2014 09:34:56


Coleção IPR de Microalgas 49

Quadro 2. Continuação.

Carotenoides
Feofitina a
Clorofila a
Biomassa

Proteína
Lipídeo
Código IPR

(mg L-1 dia-1) (µg L-1 dia-1)


7069 14,50 20,06 4,59 ND 42,86 1,80
7070 36,35 ND 9,52 16,86 9,32 13,94
7073 4,36 1,44 2,73 ND ND 9,40
7075 3,18 3,89 3,26 ND 48,12 19,40
7080 ND 8,39 3,30 ND ND 52,42
7081 1,75 6,68 3,32 ND 113,61 ND
7082 10,41 55,42 4,93 75,42 38,38 53,17
7083 10,14 59,14 5,31 100,24 ND 52,51
7095 8,25 13,06 2,27 18,99 4,24 14,32
7105 10,16 ND 3,65 ND 41,12 29,79
7110 16,31 ND 3,61 75,05 ND 68,37
7120 9,60 122,26 3,31 13,37 5,91 11,79
7122 14,46 27,83 3,41 7,43 18,18 11,56
7124 13,68 37,83 1,61 84,65 ND 47,96
7137 3,67 ND 3,86 ND 8,33 9,68
7138 43,66 ND 10,46 60,59 13,82 36,66
7139 ND ND 4,25 ND ND ND
7140 20,89 80,60 8,74 25,84 20,94 18,93
7142 18,57 28,06 10,58 ND 14,97 29,12
7143 17,21 68,13 ND 29,40 ND 19,24
7145 64,23 117,50 6,43 23,17 ND 20,27
7146 33,93 140,7 18,03 ND ND 33,22
Continua.

4 Livro Microalgas V3.indb 49 19/08/2014 09:34:57


50 Microalgas de Águas Continentais | Volume 3

Quadro 2. Continuação.

Carotenoides
Feofitina a
Clorofila a
Biomassa

Proteína
Lipídeo
Código IPR

(mg L-1 dia-1) (µg L-1 dia-1)


7147 15,24 102,83 7,85 23,17 18,00 25,18
7148 16,75 109,9 9,14 25,84 11,58 21,68
7150 12,20 52,00 6,35 21,38 13,46 16,17
7154 0,93 4,85 2,65 7,64 ND 8,41
7155 1,81 5,18 3,41 ND ND 3,54
7158 13,33 2,08 4,93 ND 10,31 ND
7162 35,35 13,37 4,03 18,26 13,43 23,62
7174 32,41 33,33 4,45 37,23 25,78 12,00
1
ND: não determinado.

4 Livro Microalgas V3.indb 50 19/08/2014 09:34:57


Coleção IPR de Microalgas 51

Quadro 3. Produtividade de biomassa, lipídeo, proteína, cloro-


fila a, feofitina a e carotenoides totais de clorófitas da
Coleção IPR de Microalgas.

Carotenoides
Feofitina a
Clorofila a
Biomassa

Proteína
Lipídeo
Código IPR

(mg L-1 dia-1) (µg L-1 dia-1)


7002 86,18 0,81 1,54 ND1 203,95 272,32
7003 13,34 1,78 ND 51,40 7,9 5,45
7004 7,92 1,50 ND 78,90 ND 6,61
7005 12,50 7,92 2,53 14,48 44,88 18,06
7007 11,39 1,44 ND 39,28 6,79 4,80
7009 2,25 10,50 4,51 33,41 59,74 38,89
7016 18,83 3,57 4,29 ND ND 22,66
7017 12,36 3,75 1,11 ND 44,44 10,11
7020 1,95 0,80 4,22 40,10 121,17 63,50
7023 13,89 12,09 1,83 3,34 41,09 16,90
7024 15,84 ND 4,24 213,84 115,47 170,46
7025 17,64 0,52 4,46 206,04 112,82 144,94
7026 13,61 6,25 2,91 7,80 51,56 10,42
7028 12,36 15,83 3,85 16,71 61,25 17,97
7030 14,17 15,00 4,44 16,71 50,9 21,35
7032 12,78 11,25 4,59 ND 63,71 26,42
7033 19,86 22,09 4,92 ND 44,10 31,92
7034 11,12 1,67 5,36 ND 54,91 33,70
7035 1,87 25,84 5,71 2,23 56,35 20,92
7038 1,81 6,47 5,31 17,18 ND 6,92
7040 9,53 1,86 5,45 23,87 ND 3,82
Continua.

4 Livro Microalgas V3.indb 51 19/08/2014 09:34:57


52 Microalgas de Águas Continentais | Volume 3

Quadro 3. Continuação.

Carotenoides
Feofitina a
Clorofila a
Biomassa

Proteína
Lipídeo
Código IPR

(mg L-1 dia-1) (µg L-1 dia-1)


7041 9,00 ND 5,99 6,68 ND ND
7042 14,78 16,46 3,58 ND 12,50 30,75
7043 20,90 10,72 6,48 210,02 ND 35,86
7044 6,97 6,07 6,37 117,42 103,58 47,57
7045 12,76 9,25 8,40 46,78 ND 8,87
7047 8,55 26,54 4,37 51,55 ND 8,23
7049 13,85 21,93 4,34 30,55 4,87 ND
7050 11,36 21,18 3,74 124,10 ND 21,84
7053 4,20 ND 3,43 75,42 20,52 36,58
7054 5,09 2,10 2,65 6,68 11,36 10,44
7055 7,55 ND 3,29 39,14 21,00 21,48
7056 3,78 19,92 2,03 43,91 ND 26,82
7057 9,01 2,91 2,49 9,55 ND 19,85
7060 18,83 6,57 ND ND ND ND
7063 5,22 15,94 4,56 ND 31,12 8,42
7064 3,77 14,48 4,80 ND ND 12,78
7067 5,00 3,51 4,63 ND 30,45 22,51
7068 13,03 18,48 2,43 69,69 ND 50,75
7069 ND ND 4,14 ND ND ND
7071 4,98 5,06 2,57 61,10 28,45 37,37
7072 8,39 5,51 2,67 ND ND 43,05
7074 5,36 5,22 2,83 ND ND 25,31
Continua.

4 Livro Microalgas V3.indb 52 19/08/2014 09:34:57


Coleção IPR de Microalgas 53

Quadro 3. Continuação.

Carotenoides
Feofitina a
Clorofila a
Biomassa

Proteína
Lipídeo
Código IPR

(mg L-1 dia-1) (µg L-1 dia-1)


7076 3,99 0,93 3,30 ND ND ND
7077 4,00 5,89 3,10 ND ND 52,12
7078 0,36 12,21 3,03 ND ND 52,15
7079 0,26 1,21 3,05 47,73 71,88 47,25
7084 8,04 54,25 5,33 95,46 52,31 64,79
7085 7,07 41,86 5,53 38,19 89,26 49,48
7086 13,33 50,00 6,66 170,88 144,63 143,17
7087 11,63 30,04 3,86 146,06 124,29 100,98
7088 5,78 16,93 5,13 82,10 31,50 53,94
7090 4,69 15,47 3,48 69,69 107,78 71,38
7091 7,46 114,57 2,55 13,45 5,85 10,31
7092 14,91 12,75 4,79 17,18 ND 16,83
7093 6,40 9,61 7,21 13,37 ND 15,72
7094 2,71 10,22 5,49 99,28 87,16 90,39
7096 9,30 15,43 6,66 86,87 96,89 70,63
7097 7,12 10,32 8,20 136,51 180,96 75,35
7098 13,91 61,54 6,73 49,01 4,44 71,77
7099 11,02 67,15 3,09 13,88 6,63 12,68
7100 27,78 ND 3,51 64,77 30,94 49,31
7101 21,34 ND 3,47 108,98 ND 75,10
7102 13,94 28,54 4,62 9,65 7,08 7,91
7103 8,62 43,90 2,81 13,45 5,85 10,31
Continua.

4 Livro Microalgas V3.indb 53 19/08/2014 09:34:57


54 Microalgas de Águas Continentais | Volume 3

Quadro 3. Continuação.

Carotenoides
Feofitina a
Clorofila a
Biomassa

Proteína
Lipídeo
Código IPR

(mg L-1 dia-1) (µg L-1 dia-1)


7104 21,13 685,38 2,93 103,84 ND 57,36
7106 23,06 ND 3,70 66,83 49,04 54,78
7107 18,09 23,72 4,55 8,02 18,49 10,26
7108 17,06 ND 1,23 16,04 ND 9,56
7109 18,89 ND 1,44 82,25 ND 69,69
7113 12,09 ND 3,66 66,83 ND 58,91
7114 16,77 188,25 4,21 ND 148,45 57,78
7115 16,46 602,38 3,04 51,40 56,54 47,37
7116 5,00 628,54 3,18 ND ND 51,86
7117 18,09 409,16 3,23 ND 79,67 37,16
7118 17,06 19,20 3,36 68,88 ND 67,76
7119 18,89 58,90 4,28 9,46 13,57 10,53
7121 11,48 ND ND ND 21,29 9,33
7123 13,14 ND 3,67 102,47 ND 75,47
7125 17,69 186,84 0,74 ND ND 27,05
7126 12,46 68,10 1,72 23,17 ND 23,61
7127 27,40 102,04 1,11 ND ND ND
7128 21,47 204,87 1,19 136,32 ND 67,68
7129 13,46 93,00 1,73 55,24 30,83 37,89
7130 18,62 ND ND ND 30,38 ND
7131 30,78 ND ND 300,27 ND 67,07
7132 43,88 169,70 1,43 ND 179,18 68,29
Continua.

4 Livro Microalgas V3.indb 54 19/08/2014 09:34:57


Coleção IPR de Microalgas 55

Quadro 3. Continuação.

Carotenoides
Feofitina a
Clorofila a
Biomassa

Proteína
Lipídeo
Código IPR

(mg L-1 dia-1) (µg L-1 dia-1)


7133 10,18 96,84 1,09 90,88 ND 30,45
7134 29,02 38,30 ND ND ND 13,63
7135 13,18 75,47 1,66 ND 304,72 ND
7136 25,94 258,67 ND 245,92 ND 79,77
7139 11,18 ND ND ND ND ND
7141 9,98 42,60 2,18 28,51 10,78 18,63
7144 25,92 ND 1,06 ND 18,08 ND
7149 13,88 133,97 4,59 ND ND ND
7151 38,14 302,04 3,67 78,41 27,62 ND
7156 23,54 11,60 4,79 22,20 14,67 31,27
7157 10,44 ND 6,97 ND 62,15 44,68
7159 17,34 ND 5,27 ND 60,3 29,80
7160 21,35 18,01 3,89 46,78 117,99 100,23
7161 40,66 ND 4,25 ND ND 28,09
7163 30,88 23,69 4,66 31,03 24,36 28,97
7164 11,84 10,71 17,52 ND ND ND
7165 7,43 11,59 4,94 30,79 22,94 21,89
7166 22,22 14,95 4,99 ND 73,41 37,06
7167 17,94 ND 4,22 117,42 84,77 34,69
7168 10,10 9,22 5,25 ND ND ND
7169 28,43 4,75 3,84 121,24 91,16 20,69
7170 9,49 16,83 5,23 ND 41,62 50,23
Continua.

4 Livro Microalgas V3.indb 55 19/08/2014 09:34:57


56 Microalgas de Águas Continentais | Volume 3

Quadro 3. Continuação.

Carotenoides
Feofitina a
Clorofila a
Biomassa

Proteína
Lipídeo
Código IPR

(mg L-1 dia-1) (µg L-1 dia-1)


7171 57,73 27,89 4,18 ND 7,66 ND
7172 13,47 17,46 5,92 ND ND 30,50
7173 34,19 31,65 14,04 36,87 27,10 25,49
1
ND: não determinado.

REFERÊNCIAS
ALLEN, M. M. Simple conditions for growth of unicellular blue-green
algae on plates. Journal of Phycology, Lawrence, v. 4, n. 1, p. 1-4, 1968.
ALLEN, M. M.; STANIER, R. Y. Growth and division of some unicellular
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ANDERSEN, R. A. Biology and systematics of heterokont and haptophyte
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1522, 2004.
BARSANTI, L. P. et al. The world of algae. In: EVANGELISTA, V. et
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BISCHOFF, H. W.; BOLD, H. C. Some soil algae from enchanted
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4 Livro Microalgas V3.indb 57 19/08/2014 09:34:58


CARLOS ALBERTO RICHA
Governador do Estado do Paraná

NORBERTO ANACLETO ORTIGARA


Secretário de Estado da Agricultura
e do Abastecimento

INSTITUTO AGRONÔMICO DO PARANÁ - IAPAR

FLORINDO DALBERTO
Diretor-Presidente

ARMANDO ANDROCIOLI FILHO


Diretor de Pesquisa

ALTAIR SEBASTIÃO DORIGO


Diretor de Administração e Finanças

ADELAR ANTONIO MOTTER


Diretor de Gestão de Pessoas

MARCOS VALENTIN FERREIRA MARTINS


Diretor de Inovação e Transferência de Tecnologia

COPEL GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S.A.

SERGIO LUIZ LAMY


Diretor-Presidente

ANTONIO SERGIO DE SOUZA GUETTER


Diretor de Finanças

CEZAR MONTEIRO PIRAJÁ JUNIOR


Diretor Adjunto

Capa 3 - Alisson.indd 2 19/08/2014 13:57:07


3
MICROALGAS DE ÁGUAS CONTINENTAIS
Esta publicação, Microalgas de Águas Continentais: Coleção IPR VOLUME 3
de Microalgas, é o terceiro volume de um conjunto de três, que
foram escritos como parte das atividades do Projeto Microalgas,
desenvolvido com o objetivo de estudar as microalgas como fonte
alternativa de energia e de coprodutos de valor agregado com
possibilidades de aplicações biotecnológicas.

COLEÇÃO IPR DE
Neste volume estão registradas, de maneira catalográfica, as
principais informações referentes à caracterização morfológica
e molecular das 159 estirpes mantidas in vivo na Coleção IPR de

MICROALGAS
Microalgas, assim como informações metodológicas sobre a coleta,

COLEÇ ÃO IPR DE MICROALGAS • Diva Souza Andrade e Arnaldo Colozzi Filho | Editores
isolamento e caracterização.
Estas informações também podem ser acessadas no endereço
eletrônico: www.iapar.br > Coleção IPR de Microalgas.

DIVA SOUZA ANDRADE


ARNALDO COLOZZI FILHO
EDITORES

ISBN 858818449-4

9 788588 184497
Diva Souza Andrade
Arnaldo Colozzi Filho
Editores

Capa 3 - Alisson.indd 1 19/08/2014 13:57:07

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