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ISSN: 2318-6674
10.26571/REAMEC
Rosangela Duarte2
ORCID iD:
Lattes:
Ingrid Moreno 3
ORCID iD:
Lattes:
Tainá Mendonça4
ORCID iD:
Lattes:
ISSN: 2318-6674
10.26571/REAMEC
Lattes:
(Obs.2: máximo de 4 autores)
(Obs. 3: todos os autores devem possuir e informar o Registro ORCID iD, pois este é
exigido pelos indexadores desta Revista)
(Obs. 4: é obrigatório que pelo menos o autor ou um dos coautores tenha o título de
Doutor)
RESUMO
ABSTRACT
Ecotourism, a tourism practice aimed at the contact of man with natural and cultural
environments, constitutes, in addition to being a source of job and income generation, an important
Environmental Education strategy that contributes to raising awareness for the protection of natural
resources. Based on this and considering the importance of Ecotourism for the sustainable
development of the Amazon, this article will seek to understand the perception of visitors to Bosque
da Ciência, Manaus, about the ecotourism infrastructure and conditions of that forest. Qualitative and
quantitative, this research, for data collection purposes, used a Form containing 12 closed questions
and 1 open for 73 visitors to Bosque da Ciência, in Manaus. It was found that most visitors have
incomplete higher education, as well as age between 18 and 30 years. They attend for leisure reasons
and come from the city of Manaus / AM. As for the information about the Bosque, most of it was
obtained by friends followed by social networks, which corroborates with the report of the visitors
about a greater need to publicize access to the Bosque da Ciência and the available activities, besides
the realization of events that give greater visibility to the Forest. Visitors understand the need for
conservation and sustainability, and are even willing to pay additional fees as an alternative for
protecting the area.
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Titulação e nome da instituição (SIGLA) em que foi obtida a titulação. Função que desempenha e Instituição a
que está vinculado (SIGLA), cidade, estado, país. Endereço para correspondência: Rua/Av., número,
complemento, bairro, cidade, estado, país, CEP: xxxxx-xxx. E-mail: autor@xxx.com.
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Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, Mato Grosso, Brasil. Revista REAMEC - Rede Amazônica de
Educação em Ciências e Matemática, v. 9, n. 1, e21xxx, janeiro-abril, 2021.
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RESUMEN
El ecoturismo, práctica turística orientada al contacto del hombre con los entornos naturales y
culturales, constituye, además de ser una fuente de generación de empleo e ingresos, una importante
estrategia de Educación Ambiental que contribuye a la sensibilización para la protección de los
recursos naturales. En base a esto y considerando la importancia del ecoturismo para el desarrollo
sostenible de la Amazonía, este artículo buscará comprender la percepción de los visitantes del Bosque
da Ciência, Manaus, sobre la infraestructura y condiciones ecoturísticas de ese bosque. Cualitativa y
cuantitativa, esta investigación, para fines de recolección de datos, utilizó un Formulario que contiene
12 preguntas cerradas y 1 abierta para 73 visitantes al Bosque da Ciência, en Manaus. Se encontró que
la mayoría de los visitantes tienen una educación superior incompleta, así como una edad entre 18 y 30
años. Asisten por motivos de ocio y proceden de la ciudad de Manaus / AM. En cuanto a la
información sobre el Bosque, la mayor parte fue obtenida por amigos seguidos por las redes sociales,
lo que corrobora con el informe de los visitantes sobre una mayor necesidad de dar a conocer el acceso
al Bosque da Ciência y las actividades disponibles, además de realizar eventos que dar mayor
visibilidad al bosque. Los visitantes comprenden la necesidad de conservación y sostenibilidad, e
incluso están dispuestos a pagar tarifas adicionales como alternativa para proteger el área.
1 INTRODUÇÃO
As discussões acerca do meio ambiente, os impactos sobre ele e as alternativas para mitigá-
los, tem sido cada vez mais crescentes desde que foi realizada a Conferência de Estocolmo nos anos
70. A partir dessa conferência, que foi a primeira a discutir essa temática entre vários líderes de países
do mundo; várias outras aconteceram e ainda acontecem, visando discutir e apresentar soluções sobre
os problemas ambientais.
Em 2015, 193 países pertencentes a Organização das Nações Unidas (ONU), incluindo o
Brasil, definiram 17 objetivos e 169 metas para o desenvolvimento sustentável, que integram a agenda
ambiental global, que buscam a partir de ações para erradicar a pobreza, proteger o meio ambiente,
garantir o acesso a água e a educação de qualidade, a igualdade de gênero, dentre outras; alcançar o
desenvolvimento sustentável. No 8° objetivo, relacionado a promoção do “crescimento econômico
sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todas e todos”,
insere-se a meta de “elaborar e implementar políticas para promover o turismo sustentável, que gera
empregos e promove a cultura e os produtos locais”. Outro artigo que pode ser mencionado é o
objetivo 12, que prevê metas acerca do consumo e produção responsáveis. Dentre as metas previstas
para este objetivo, é listada “desenvolver e implementar ferramentas para monitorar os impactos do
desenvolvimento sustentável para o turismo sustentável, que gera empregos, promove a cultura e os
produtos locais” (NAÇÕES UNIDAS, 2020; UNICEF, 2020).
O turismo, portanto, realizado de forma sustentável é um forte e importante aliado na busca
pelo desenvolvimento sustentável, pois permite a geração de emprego e renda e valorização da cultura
e produtos locais. No Brasil, considerando as riquezas naturais e o patrimônio cultural brasileiro, o
turismo é uma atividade que está em ascensão.
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2 REFERÊNCIAL TEÓRICO
Ecoturismo e Sustentabilidade
Inicialmente, o turismo de massa era apontado como uma atividade que causava danos ao
ambiente, seja natural, seja cultural. No entanto, ao longo do tempo foram identificados benefícios
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dessa atividade econômica, tanto em relação ao ambiente, ao contribuir com sua conservação, quanto
àqueles que o praticavam, considerando, por exemplo, os benefícios emocionais e físicos do contato
com a natureza. A partir daí, há um crescimento da demanda por atividades relacionadas ao contato
com a natureza, como visitas aos espaços verdes protegidos (MINISTÉRIO DO TURISMO, 2010).
No Brasil, o Ecoturismo ganhou espaço a partir de 1980 com a criação do Instituto Brasileiro
de Turismo, Embratur. Após a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente – ECO 92, o
ecoturismo ganhou mais visibilidade (MINISTÉRIO DO TURISMO, 2010).
Com o passar dos anos, surgiram segmentações do turismo, dentre estas, aquelas voltadas a
prática do turismo na natureza, dentre as quais destaca-se o chamado Ecoturismo que compreende a
valorização do ambiente e da comunidade que o integra, a partir do planejamento e gestão
participativa das atividades ecoturísticas e conservação ambiental ( SPAOLONSE; MARTINS,
2017).
Nesse sentido, destaca-se o ecoturismo, é um dos segmentos da atividade turística que busca
atender a demanda de experiências ecológicas, utilizando-se do patrimônio natural e cultural, e
valorizando e agregando valor ao ambiente, contribuindo na sua conservação e melhoria da qualidade
de vida das comunidades locais e regionais (STRENZEL; RAMPELOTTO; 2012; SAVATI, 2003).
Baseia-se, no uso sustentável dos bens ambientais. O bem ambiental compreende os bens que
integram o ambiente, seja “nos aspectos cultural, artificial, laboral (do trabalho), ou ainda sob o óbice
do ambiente natural ou físico” (MEDEIROS, 2016, p. 23).
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Segundo Tuan (1980) a percepção consiste em uma resposta do indivíduo aos estímulos
externos, sendo a visão um dos principais sentidos que o fazem sentir ou perceber o ambiente ao seu
redor, e que se complementa com os demais sentidos. Está relacionada ainda com fatores sociais,
experiências e vivências do indivíduo ao longo da sua vida. Para Bruhns (1999) cada indivídio percebe
a realidade através da observação. Para Pinheiro (2006, p. 128), “nos estudos da percepção são
indissociáveis o sujeito e objeto, o perceptor e o que é experienciado, sentido e construído, num
processo contínuo, consciente ou subliminado, que vai do racional e simbólico ao sensorial e
emocional, levando a experiências individuais e únicas."
No caso do Turismo, ao considerar o disposto por Carvalho (2010), a percepção sobre o
turismo é fundamental para a compreensão de como os indivíduos percebem, avaliam e se vêem em
uma determinada atividade turística.
Com isso, deve-se também levar em conta o fato de que o relato da percepção das
pessoas em relação a determinado assunto, no caso o turismo, não deve ser
considerada como a chave para o conhecimento total do assunto em questão, mas
sim um mecanismo para, a partir dela, analisar como a percepção está interpretando
os fatos e quais elementos dos fatos em sua análise aprofundada estão sendo
desconhecidos, reinterpretados ou percebidos de forma distorcida por essa percepção
(OLIVEIRA, 2006, p. 3).
Compreender a percepção que o visitante tem sobre sua participação em momentos de lazer no
ambiente contribui para o entendimento de como o homem interage com o meio, a partir de seus
valores individuais, sua história, sua cultura (PINHEIRO, 2006).
Entender a percepção de um visitante sobre o turismo, sobre a infraestrutura de turismo, como
outros fatores, auxilia no processo de melhoria contínua do processo turístico, fazendo com que
gestores possam verificar os pontos essenciais de melhoria, atuar sobre eles e assim melhorar a
experiência que o visitante tem em um parque, em uma unidade de conservação, ou outro lugar.
3 METODOLOGIA
Área de Estudo
O Bosque da Ciência, área de estudo da pesquisa, foi inaugurado em 1º de abril de 1995,
pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA, possui cerca de 13 hectares em área urbana
da cidade de Manaus, na Avenida Bem Te Vi, bairro Petropólis (BOSQUE, 2021).
É uma área dedicada a popularização científica e educação ambiental, realizada pelo INPA,
onde são realizadas trilhas interpretativas, contemplação de espécies da fauna e flora amazônicos.
Contribui ainda para a conservação da biodiversidade da área (TRINDADE, 2016).
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Dentre as atividades ofertadas aos seus visitantes estão as trilhas pela floresta do bosque,
viveiro de jacarés, ariranhas, tartarugas e o peixe-boi, condomínio das abelhas, Lago Amazônico, casa
do seringueiro e casa da ciência (BOSQUE, 2021).
4 ANÁLISE E RESULTADOS
A partir dos dados coletados, foi possível compreender algumas informações importantes
sobre o perfil dos visitantes do Bosque da Ciência, apresentadas resumidamente à seguir.
Dos entrevistados 64,4% têm entre 18 e 30 anos; 20,5% têm entre 30 e 40 anos; 11,0% têm
entre 41 e 50 anos e 4,1% tem mais de 50 anos, sendo no total, 30,1% homens, 67,1%, mulheres e
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2,7% preferiu não dizer o gênero. Verificou-se que a principal motivação para visita foi Lazer
(42,5%), seguida de contemplar a natureza (24,7%) e pesquisar ou estudar algum tema (16,40%). Os
demais visitantes (16,44%) foram motivados pelo interesse dos assuntos expostos ou
rever/complementar uma visita anteriormente realizada ao Bosque da Ciência. Ou seja, a maioria dos
visitantes são jovens e frequentam o Bosque por motivo de lazer.
Além de ser uma atividade recreativa e que contribui para o desenvolvimento econômico de
uma localidade ou comunidade, o ecoturismo também é uma atividade que cumpre a função de
Educação Ambiental, em decorrência das experiências e vivências na natureza, que, segundo
Mendonça (2005, p. 537) “promovem o aprimoramento das relações dos indivíduos, consigo mesmos
e auxiliam a tornar conscientes as relações que as pessoas têm umas com as outras e com o meio
natural”. O Bosque atende bem a prática de ecoturismo, já que utiliza de forma sustentável o
patrimônio natural e cultural, incentivando a sua conservação e buscando a formação de uma
consciência ambiental em seus visitantes por meio da aproximação entre homem e natureza, buscando
contribuir assim, para a sustentabilidade local. Portanto, as atividades ecoturísticas realizadas no
Bosque da Ciência, contribui para que o homem construa uma visão holística de seu habitat, do meio
onde vive, e assim desenvolver uma conscientização acerca da sua importância e consequentemente
contribuindo na melhoria da qualidade de vida (MACÊDO; OLIVEIRA, 2013).
Para Pivelli (2006) o Bosque da Ciência é um ambiente propício para utilização, por
professores, para o Ensino da educação Ambiental em espaços não-formais.
A maioria (83,56%) dos visitantes são de residentes em Manaus – AM, seguido por visitantes
do Maranhão – MA (2,74%). Os demais visitantes são de 10 localidades diversas com 1,37% cada
localidade, totalizando 13,7% de visitantes não-manauaras. Manaus, segundo estimativa do IBGE
(2020) tem população de cerca de 2.219.580 habitantes (IBGE, 2020) e tem sofrido continuamente
com graves problemas ambientais, como a disposição de resíduos em locais inadequados, como áreas
verdes e igarapés; poluição do ar, sonora, de águas e visual; perda de áreas verdes urbanas, dentre
outros. Ampliar e motivar a visita ao Bosque da Ciência pela população Manauara pode contribuir no
desenvolvimento de práticas de educação ambiental, em diversas faixas etárias, de forma a sensibilizar
a população acerca da importância de proteger os recursos naturais da Amazônia. Para Nascimento et
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al., (2018, p. 63) a Educação Ambiental tem como objetivo desenvolver “hábitos, atitudes e
conhecimentos que levem a uma mudança tanto de posicionamento quanto de comportamento, por
parte dos cidadãos”.
Em relação ao grau de instrução, verificou-se que grande parte dos visitantes possuem Ensino
Superior Incompleto (38,36%), seguido de visitantes com ensino médio completo (23,29%). Visitantes
com Pós-Graduação vêm logo após, representando 21,91% (Tabela 1). Para Oliveira (2006), a
percepção de um indivíduo está ligada a visão de mundo do próprio indivíduo, formada ao longo da
sua vida através da religião, meio social, nível de escolarização, entre outros.
Idade
Pós Graduação 5 6 3 2 16
Superior completo 4 4 3 0 11
Superior incompleto 25 2 1 0 28
Total geral 47 15 8 3 73
Verificou-se que 35,61% dos visitantes possuem renda entre 1-2 salários mínimos; seguido de
31,50% que possuem renda menor que 1 salário mínimo e 24,66% que possuem renda entre 3-5
salários mínimos. 8,22% dos participantes da pesquisa possuem renda acima de 6 salários ou não
possuem renda.
Em relação à situação empregatícia dos entrevistados, 34,25% afirmaram que são estudantes,
30,14% estão empregados, 15,07% dos visitantes se identificaram como autônomos. Ainda, 13,70%
mencionaram que são concursados, 5,48% que estava desempregado e 1,37% estão aposentados.
Dos visitantes, 46,58% afirmaram que visitam o Bosque raramente, 19,18% visitam
periodicamente, 19,18% dos visitantes foram pela primeira vez ao Bosque e 15,07% visitou o Bosque
pela segunda vez.
Dos visitantes, 57,53% conheceu o Bosque da Ciência por meio de amigos, 17,80% conheceu
por meio das redes sociais, 12,33% conheceu por meio de Instituição de Ensino, 8,22% conheceu por
meio de televisão e 4,11% dos visitantes conheceu o Bosque por meio de Agência de Turismo.
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Grande parte dos entrevistados (65,75%) está disposta a pagar até R$10,00 a mais pela
conservação do Bosque da Ciência, 16,44% não está disposto a pagar a mais e 17,80% está disposto a
pagar entre R$20,00 e R$30,00 a mais para contribuir com a conservação do Bosque da Ciência.
Em relação as atrações, grande parte (63.02%) dos visitantes consideram a fauna livre ou o
peixe boi como principal atração, seguido de 19,18% que optaram pela Casa da Ciência, 9,59% pelas
trilhas interpretativas, 6,85% as ariranhas e somente 1,37% optou pelas tartarugas como principal
atração.
No Bosque o tanque do peixe-boi abriga indivíduos da espécie, que podem ser contemplados
pelo visitante através do vidro transparente, que possibilita que o visitante presencie hábitos da
espécie. A Casa da ciência é um espaço destinado a exposição de materiais arqueológicos, insetos,
sementes, dentre outros, onde também são divulgados materiais de pesquisa realizados pelo INPA. O
viveiro das ariranhas é um local onde vivem indivíduos da espécie, e os visitantes podem contemplá-
las. Esta espécie é carnívora e se alimenta de peixes, ou pequenos mamíferos, aves ou répteis. As
trilhas intepretativas são trilhas na Floresta onde os visitantes podem conhecer espécies da flora
amazônia (BOSQUE DA CIÊNCIA, 2021).
Quanto a informação disponibilidade pelo Bosque, a maioria (86,30%) dos visitantes classifica
sua satisfação em relação à este item como muito boa. Para 12,33 % dos entrevistados as informações
fornecidas pelo Bosque são regulares. Somente 1,37% escolheu a opção ruim, conforme observado na
Tabela 2:
Bom 26 35,62
Ruim 1 1,37
relação à infraestrutura do Bosque 47,95% julga a infraestrutura como boa; para 34,25% dos visitantes
consideram a infraestrutura muito boa, 16,44% responderam que a infraestrutura é regular e somente
1,37% consideram a infraestrutura do Bosque da Ciência ruim.
Grande parte dos visitantes (54,80%) afirmaram que não tinham críticas ou sugestões. Porém,
entre as sugestões fornecidas por parte dos entrevistados, cita-se: acessibilidade nas trilhas (5,48%);
elevar o número de divulgações em redes sociais e/ou em TVs (12,33%); a presença de um guia
melhoraria significativamente a experiencia de visitação ao Bosque (9,59%). Os demais (17,8%)
acreditam que o Bosque deveria manter o padrão existente. De acordo com um visitante: “O espaço
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em si é ótimo, falta alguns detalhes de manutenção e conservação que se resolveriam com incentivos.
Acredito que uma forma legal de atrair visibilidade e atrair mais ajuda seria por meio de eventos para a
população, como feiras (gastronomia regional, livros, música, etc.), exposições e afins”. Nota-se,
portanto, a necessidade de maiores investimentos na infraestrutura do bosque, de forma a proporcionar
uma melhor experiência aos visitantes.
5 CONSIDERAÇÕES
Através da pesquisa realizada podemos afirmar a maioria dos visitantes do Bosque possuem
ensino superior incompleto, bem como idade no intervalo de 18 a 30 anos. Ou seja, são visitantes
jovens e estudantes. Frequentam por motivo de lazer e são oriundos da cidade de Manaus/AM. Quanto
à informação sobre o Bosque, grande parte obtiveram-na por amigos seguido por rede sociais, o que
corrobora com o relato dos visitantes sobre uma maior necessidade de divulgação do acesso ao Bosque
da Ciência e as atividades disponíveis, além da realização de eventos que possam dar maior
visibilidade Bosque.
Em uma análise geral, observou-se que os visitantes avaliados afirmaram gostar do Bosque da
Ciência e afirmam ser uma boa opção de lazer na cidade, sendo um bom local para se visitar com
família e amigos. A prática do ecoturismo é caracterizada pelo contato com ambientes naturais e
culturais, constituindo uma importante estratégia de Educação Ambiental que contribui para a
sensibilização para a proteção dos recursos naturais. Logo, com esta pesquisa pode-se observar que os
visitantes entendem a necessidade de conservação e sustentabilidade, e inclusive estão dispostos a
pagar taxas adicionais como alternativa para a proteção da área.
REFERÊNCIAS
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Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, Mato Grosso, Brasil. Revista REAMEC - Rede Amazônica de
Educação em Ciências e Matemática, v. 9, n. 1, e21xxx, janeiro-abril, 2021.
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http://www.dadosefatos.turismo.gov.br/2016-02-04-11-53-05.html. Acesso em: 22/01/2021.
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SPAOLONSE, E.; MARTINS, S.S.O. Ecoturismo: uma ponte para o turismo sustentável.Revista
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