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1.

ISSN: 2318-6674
10.26571/REAMEC

ANÁLISE PERCEPÇÃO DOS VISITANTES DO BOSQUE DA CIÊNCIA EM


MANAUS-AM

PERCEPTION ANALYSIS OF VISITORS TO THE SCIENCE FOREST IN


MANAUS-AM

ANÁLISIS DE PERCEPCIÓN DE VISITANTES AL BOSQUE CIENTÍFICO


EN MANAUS-AM
Alexa Andrinne 1
ORCID iD:
Lattes:

Rosangela Duarte2
ORCID iD:
Lattes:

Ingrid Moreno 3
ORCID iD:
Lattes:

Tainá Mendonça4
ORCID iD:
Lattes:

Álefe Lopes Viana5


ORCID iD:
Lattes:

Roberta Monique da Silva Santos6


ORCID iD: https://orcid.org/0000-0002-7624-4824
Lattes: http://lattes.cnpq.br/9171694949543973

Neliton da Silva Marques7


ORCID iD:
1
Titulação e nome da instituição (SIGLA) em que foi obtida a titulação. Função que desempenha e Instituição a
que está vinculado (SIGLA), cidade, estado, país. Endereço para correspondência: Rua/Av., número,
complemento, bairro, cidade, estado, país, CEP: xxxxx-xxx. E-mail: autor@xxx.com.
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que está vinculado (SIGLA), cidade, estado, país. Endereço para correspondência: Rua/Av., número,
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que está vinculado (SIGLA), cidade, estado, país. Endereço para correspondência: Rua/Av., número,
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que está vinculado (SIGLA), cidade, estado, país. Endereço para correspondência: Rua/Av., número,
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que está vinculado (SIGLA), cidade, estado, país. Endereço para correspondência: Rua/Av., número,
complemento, bairro, cidade, estado, país, CEP: xxxxx-xxx. E-mail: autor@xxx.com.
6
Mestre em Ciências Florestais e Ambientais, UFAM. Coordenadora e Professora na Faculdade Salesiana Dom
Bossco (FSDB), Manaus, Amazonas, Brasil. Endereço para correspondência: Rua Dom Diogo Souza, 101,
Parque 10 de Novembro, Manaus, Amazonas, Brasil, CEP: 69084-641. E-mail: robertamonicke@gmail.com
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Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, Mato Grosso, Brasil. Revista REAMEC - Rede Amazônica de
Educação em Ciências e Matemática, v. 9, n. 1, e21xxx, janeiro-abril, 2021.
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(Obs.2: máximo de 4 autores)
(Obs. 3: todos os autores devem possuir e informar o Registro ORCID iD, pois este é
exigido pelos indexadores desta Revista)

(Obs. 4: é obrigatório que pelo menos o autor ou um dos coautores tenha o título de
Doutor)

RESUMO

O Ecoturismo, prática do turismo voltada ao contato do homem aos ambientes naturais e


culturais, constitui, além de uma fonte de geração de emprego e renda, uma importante estratégia de
Educação Ambiental que contribui para a sensibilização para a proteção dos recursos naturais. Com
base nisso e considerando a importância do Ecoturismo para o desenvolvimento sustentável da
Amazônia, este artigo buscará compreender a percepção de visitantes do Bosque da Ciência, Manaus,
acerca da infraestrutura e condições ecoturísticas do referido bosque. De caráter quali-quantitativo,
esta pesquisa, para fins de coleta de dados, utilizou-se de Formulário contendo 12 perguntas fechadas
e 1 aberta para 73 visitantes do Bosque da Ciência, em Manaus. Verificou-se que a maioria dos
visitantes possuem ensino superior incompleto, bem como idade no intervalo de 18 a 30 anos.
Frequentam por motivo de lazer e são oriundos da cidade de Manaus/AM. Quanto à informação sobre
o Bosque, grande parte obtiveram-na por amigos seguido por rede sociais, o que corrobora com o
relato dos visitantes sobre uma maior necessidade de divulgação do acesso ao Bosque da Ciência e as
atividades disponíveis, além da realização de eventos que possam dar maior visibilidade ao Bosque.
Os visitantes entendem a necessidade de conservação e sustentabilidade, e inclusive estão dispostos a
pagar taxas adicionais como alternativa para a proteção da área.

Palavras-chave: Sustentabilidade. Educação Ambiental. Economia. Meio Ambiente.


Amazônia.

ABSTRACT

Ecotourism, a tourism practice aimed at the contact of man with natural and cultural
environments, constitutes, in addition to being a source of job and income generation, an important
Environmental Education strategy that contributes to raising awareness for the protection of natural
resources. Based on this and considering the importance of Ecotourism for the sustainable
development of the Amazon, this article will seek to understand the perception of visitors to Bosque
da Ciência, Manaus, about the ecotourism infrastructure and conditions of that forest. Qualitative and
quantitative, this research, for data collection purposes, used a Form containing 12 closed questions
and 1 open for 73 visitors to Bosque da Ciência, in Manaus. It was found that most visitors have
incomplete higher education, as well as age between 18 and 30 years. They attend for leisure reasons
and come from the city of Manaus / AM. As for the information about the Bosque, most of it was
obtained by friends followed by social networks, which corroborates with the report of the visitors
about a greater need to publicize access to the Bosque da Ciência and the available activities, besides
the realization of events that give greater visibility to the Forest. Visitors understand the need for
conservation and sustainability, and are even willing to pay additional fees as an alternative for
protecting the area.

Keywords: Sustainability. Environmental education. Economy. Environment. Amazon.

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Titulação e nome da instituição (SIGLA) em que foi obtida a titulação. Função que desempenha e Instituição a
que está vinculado (SIGLA), cidade, estado, país. Endereço para correspondência: Rua/Av., número,
complemento, bairro, cidade, estado, país, CEP: xxxxx-xxx. E-mail: autor@xxx.com.
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Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, Mato Grosso, Brasil. Revista REAMEC - Rede Amazônica de
Educação em Ciências e Matemática, v. 9, n. 1, e21xxx, janeiro-abril, 2021.
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RESUMEN

El ecoturismo, práctica turística orientada al contacto del hombre con los entornos naturales y
culturales, constituye, además de ser una fuente de generación de empleo e ingresos, una importante
estrategia de Educación Ambiental que contribuye a la sensibilización para la protección de los
recursos naturales. En base a esto y considerando la importancia del ecoturismo para el desarrollo
sostenible de la Amazonía, este artículo buscará comprender la percepción de los visitantes del Bosque
da Ciência, Manaus, sobre la infraestructura y condiciones ecoturísticas de ese bosque. Cualitativa y
cuantitativa, esta investigación, para fines de recolección de datos, utilizó un Formulario que contiene
12 preguntas cerradas y 1 abierta para 73 visitantes al Bosque da Ciência, en Manaus. Se encontró que
la mayoría de los visitantes tienen una educación superior incompleta, así como una edad entre 18 y 30
años. Asisten por motivos de ocio y proceden de la ciudad de Manaus / AM. En cuanto a la
información sobre el Bosque, la mayor parte fue obtenida por amigos seguidos por las redes sociales,
lo que corrobora con el informe de los visitantes sobre una mayor necesidad de dar a conocer el acceso
al Bosque da Ciência y las actividades disponibles, además de realizar eventos que dar mayor
visibilidad al bosque. Los visitantes comprenden la necesidad de conservación y sostenibilidad, e
incluso están dispuestos a pagar tarifas adicionales como alternativa para proteger el área.

Palabras clave: Sustentabilidad. Educación ambiental. Economía. Medio ambiente.


Amazonas.

1 INTRODUÇÃO
As discussões acerca do meio ambiente, os impactos sobre ele e as alternativas para mitigá-
los, tem sido cada vez mais crescentes desde que foi realizada a Conferência de Estocolmo nos anos
70. A partir dessa conferência, que foi a primeira a discutir essa temática entre vários líderes de países
do mundo; várias outras aconteceram e ainda acontecem, visando discutir e apresentar soluções sobre
os problemas ambientais.
Em 2015, 193 países pertencentes a Organização das Nações Unidas (ONU), incluindo o
Brasil, definiram 17 objetivos e 169 metas para o desenvolvimento sustentável, que integram a agenda
ambiental global, que buscam a partir de ações para erradicar a pobreza, proteger o meio ambiente,
garantir o acesso a água e a educação de qualidade, a igualdade de gênero, dentre outras; alcançar o
desenvolvimento sustentável. No 8° objetivo, relacionado a promoção do “crescimento econômico
sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todas e todos”,
insere-se a meta de “elaborar e implementar políticas para promover o turismo sustentável, que gera
empregos e promove a cultura e os produtos locais”. Outro artigo que pode ser mencionado é o
objetivo 12, que prevê metas acerca do consumo e produção responsáveis. Dentre as metas previstas
para este objetivo, é listada “desenvolver e implementar ferramentas para monitorar os impactos do
desenvolvimento sustentável para o turismo sustentável, que gera empregos, promove a cultura e os
produtos locais” (NAÇÕES UNIDAS, 2020; UNICEF, 2020).
O turismo, portanto, realizado de forma sustentável é um forte e importante aliado na busca
pelo desenvolvimento sustentável, pois permite a geração de emprego e renda e valorização da cultura
e produtos locais. No Brasil, considerando as riquezas naturais e o patrimônio cultural brasileiro, o
turismo é uma atividade que está em ascensão.
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Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, Mato Grosso, Brasil. Revista REAMEC - Rede Amazônica de
Educação em Ciências e Matemática, v. 9, n. 1, e21xxx, janeiro-abril, 2021.
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No Estado do Amazonas o turismo de natureza, ou ecoturismo, é uma atividade atrativa tendo


em vista as riquezas naturais da região. Através do Ecoturismo o visitante pode conhecer a fauna e
amazônicas, bem características da floresta tropical, assim como conhecer os costumes, cultura e
gastronomia local. Essa relação de proximidade contribui para que o visitante, além de conhecer o
principal atrativo dos roteiros do Amazonas. O visitante tem a oportunidade de conhecer a região e a
partir do conhecimento, valorizá-la e protegê-la. Além de uma atividade de lazer, o ecoturismo
também pode consistir em uma atividade de educação ambiental (AMAZONAS, 2021).
De acordo com dados do Anuário Estatístico de 2019 e 2020, realizado pelo Ministério do
Turismo, o Amazonas no ano de 2017 recebeu 33.627 visitantes de outros países. Em 2018 esse
número subiu para 36.064 e em 2019 teve uma queda para 29.303visitantes. Os turistas tem origem no
continente africano, de países como Africa do Sul, Egito, Marrocos, Nigéria e Tunísia; da América
Central e Caribe, de países como Costa Rica, Guatemala, El Salvador e Cuba; da América do Norte,
de países como Canadá e Estados Unidos; da América do Sul, de Países como Argentina, Colômbia,
Venezuela e Peru; e Ásia, de países como China, Japão, Israel e Índia; da Europa, de países como
Alemanha, Espanha, Itália e França; e Oceania, da Austrália e Nova Zelândia (MINISTÉRIO DO
TURISMO, 2019 e 2020).
Estima-se que foram gerados em 2018 19.061 empregos formais, sendo que destes
trabalhadores, 57% são homens, 32,18% estão na faixa etária de 30 a 39 anos, com remuneração
média de R$ 1.639,11 reais. Dos municípios amazonenses com maior número de trabalhadores no
turismo estão Humaitá, Itacoatiara, Novo Airão, Presidente Figueiredo e Parintins, respectivamente.
Segundo dados do Observatur-UEA, Observatório de Turismo da Universidade do Estado do
Amazonas (2019) no primeiro trimestre de 2019 o turismo no Amazonas movimentou 577.308,90 em
janeiro, 493.283,25 em fevereiro e 491.424,65 reais em março. No primeiro trimestre de 2020 esse
valor foi de 487.182,29 em janeiro, 554.556,22 em fevereiro e 413.632,36 em março. As atividades
correspondentes ao valor movimentado no primeiro trimestre de 2019 e 2020, envolvem passeios,
viagens, excursões, hospedagens, eventos, atividades culturais (OBSERVATUR-UEA, 2020).
Considerando a importância do Ecoturismo para o desenvolvimento sustentável da Amazônia,
este artigo buscará compreender a percepção de visitantes do Bosque da Ciência, Manaus, acerca da
infraestrutura e condições ecoturísticas do referido bosque.

2 REFERÊNCIAL TEÓRICO

Ecoturismo e Sustentabilidade

Inicialmente, o turismo de massa era apontado como uma atividade que causava danos ao
ambiente, seja natural, seja cultural. No entanto, ao longo do tempo foram identificados benefícios
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dessa atividade econômica, tanto em relação ao ambiente, ao contribuir com sua conservação, quanto
àqueles que o praticavam, considerando, por exemplo, os benefícios emocionais e físicos do contato
com a natureza. A partir daí, há um crescimento da demanda por atividades relacionadas ao contato
com a natureza, como visitas aos espaços verdes protegidos (MINISTÉRIO DO TURISMO, 2010).
No Brasil, o Ecoturismo ganhou espaço a partir de 1980 com a criação do Instituto Brasileiro
de Turismo, Embratur. Após a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente – ECO 92, o
ecoturismo ganhou mais visibilidade (MINISTÉRIO DO TURISMO, 2010).
Com o passar dos anos, surgiram segmentações do turismo, dentre estas, aquelas voltadas a
prática do turismo na natureza, dentre as quais destaca-se o chamado Ecoturismo que compreende a
valorização do ambiente e da comunidade que o integra, a partir do planejamento e gestão
participativa das atividades ecoturísticas e conservação ambiental ( SPAOLONSE; MARTINS,
2017).
Nesse sentido, destaca-se o ecoturismo, é um dos segmentos da atividade turística que busca
atender a demanda de experiências ecológicas, utilizando-se do patrimônio natural e cultural, e
valorizando e agregando valor ao ambiente, contribuindo na sua conservação e melhoria da qualidade
de vida das comunidades locais e regionais (STRENZEL; RAMPELOTTO; 2012; SAVATI, 2003).

O Ecoturismo possui entre seus princípios a conservação ambiental aliada ao


envolvimento das comunidades locais, devendo ser desenvolvido sob os princípios
da sustentabilidade, com base em referenciais teóricos e práticos, e no suporte legal.
O desenvolvimento sustentável é um conceito que visa harmonizar o crescimento
econômico com a promoção da igualdade social e preservação do patrimônio
natural, garantindo que as necessidades das atuais gerações sejam satisfeitas sem,
contudo, comprometer o atendimento às necessidades das gerações futuras
(MINISTÉRIO DO TURISMO, 2010, p. 11).

Baseia-se, no uso sustentável dos bens ambientais. O bem ambiental compreende os bens que
integram o ambiente, seja “nos aspectos cultural, artificial, laboral (do trabalho), ou ainda sob o óbice
do ambiente natural ou físico” (MEDEIROS, 2016, p. 23).

Os produtos de Ecoturismo apresentam peculiaridades que vão desde a escolha da


área natural, a identificação da legislação ambiental pertinente, a seleção de atrativos
naturais a serem ofertados, as atividades contempladas, até a aplicação de um
marketing responsável, associado à promoção e comercialização, observando-se o
caráter ecológico – que ampliam as reflexões ambientais e a interpretação
socioambiental com inserção das comunidades locais receptoras. futuras
(MINISTÉRIO DO TURISMO, 2010, p. 11).

Percepção, meio ambiente e ecoturismo

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Segundo Tuan (1980) a percepção consiste em uma resposta do indivíduo aos estímulos
externos, sendo a visão um dos principais sentidos que o fazem sentir ou perceber o ambiente ao seu
redor, e que se complementa com os demais sentidos. Está relacionada ainda com fatores sociais,
experiências e vivências do indivíduo ao longo da sua vida. Para Bruhns (1999) cada indivídio percebe
a realidade através da observação. Para Pinheiro (2006, p. 128), “nos estudos da percepção são
indissociáveis o sujeito e objeto, o perceptor e o que é experienciado, sentido e construído, num
processo contínuo, consciente ou subliminado, que vai do racional e simbólico ao sensorial e
emocional, levando a experiências individuais e únicas."
No caso do Turismo, ao considerar o disposto por Carvalho (2010), a percepção sobre o
turismo é fundamental para a compreensão de como os indivíduos percebem, avaliam e se vêem em
uma determinada atividade turística.

Com isso, deve-se também levar em conta o fato de que o relato da percepção das
pessoas em relação a determinado assunto, no caso o turismo, não deve ser
considerada como a chave para o conhecimento total do assunto em questão, mas
sim um mecanismo para, a partir dela, analisar como a percepção está interpretando
os fatos e quais elementos dos fatos em sua análise aprofundada estão sendo
desconhecidos, reinterpretados ou percebidos de forma distorcida por essa percepção
(OLIVEIRA, 2006, p. 3).

Compreender a percepção que o visitante tem sobre sua participação em momentos de lazer no
ambiente contribui para o entendimento de como o homem interage com o meio, a partir de seus
valores individuais, sua história, sua cultura (PINHEIRO, 2006).
Entender a percepção de um visitante sobre o turismo, sobre a infraestrutura de turismo, como
outros fatores, auxilia no processo de melhoria contínua do processo turístico, fazendo com que
gestores possam verificar os pontos essenciais de melhoria, atuar sobre eles e assim melhorar a
experiência que o visitante tem em um parque, em uma unidade de conservação, ou outro lugar.

3 METODOLOGIA

Área de Estudo
O Bosque da Ciência, área de estudo da pesquisa, foi inaugurado em 1º de abril de 1995,
pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA, possui cerca de 13 hectares em área urbana
da cidade de Manaus, na Avenida Bem Te Vi, bairro Petropólis (BOSQUE, 2021).
É uma área dedicada a popularização científica e educação ambiental, realizada pelo INPA,
onde são realizadas trilhas interpretativas, contemplação de espécies da fauna e flora amazônicos.
Contribui ainda para a conservação da biodiversidade da área (TRINDADE, 2016).

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Dentre as atividades ofertadas aos seus visitantes estão as trilhas pela floresta do bosque,
viveiro de jacarés, ariranhas, tartarugas e o peixe-boi, condomínio das abelhas, Lago Amazônico, casa
do seringueiro e casa da ciência (BOSQUE, 2021).

Coleta e Análise de dados

Esta pesquisa é classificada como quali-quantitativa. Qualitativa, pois considera que há


uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, onde a subjetividade do sujeito não pode
ser traduzida em números (SILVA E MENEZES, 2000). Quantitativa, pois considera que tudo
pode ser quantificável e traduzida em números. Requer o uso de recursos e de técnicas
estatísticas (MINAYO, 2007).
A coleta de dados da pesquisa (Figura 1) consistiu na aplicação de formulário físico com 12
questões fechadas e uma aberta, baseado na metodologia de Oliveira (2006). Foram entrevistadas 73
visitantes do Bosque da Ciência, presentes em vários pontos do Bosque. Foram utilizados 4 pontos do
Bosque da Ciência para a coleta de dados, respectivamente: Exposição de Ariranhas, Casa da Ciência,
Exposição do Peixe-Boi, Exposição de Poraquês e Tartarugas, e ainda, pessoas escolhidas ao acaso
entre as trilhas do Bosque.
Os dados foram tratados pelo Google Formulários ao plotar as respostas recebidas e no
Microsoft Excel para realização de estatística descritiva.

Figura 1. Pesquisadores do IFAM realizando a coleta de dados no Bosque da Ciência.

4 ANÁLISE E RESULTADOS

A partir dos dados coletados, foi possível compreender algumas informações importantes
sobre o perfil dos visitantes do Bosque da Ciência, apresentadas resumidamente à seguir.
Dos entrevistados 64,4% têm entre 18 e 30 anos; 20,5% têm entre 30 e 40 anos; 11,0% têm
entre 41 e 50 anos e 4,1% tem mais de 50 anos, sendo no total, 30,1% homens, 67,1%, mulheres e

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2,7% preferiu não dizer o gênero. Verificou-se que a principal motivação para visita foi Lazer
(42,5%), seguida de contemplar a natureza (24,7%) e pesquisar ou estudar algum tema (16,40%). Os
demais visitantes (16,44%) foram motivados pelo interesse dos assuntos expostos ou
rever/complementar uma visita anteriormente realizada ao Bosque da Ciência. Ou seja, a maioria dos
visitantes são jovens e frequentam o Bosque por motivo de lazer.
Além de ser uma atividade recreativa e que contribui para o desenvolvimento econômico de
uma localidade ou comunidade, o ecoturismo também é uma atividade que cumpre a função de
Educação Ambiental, em decorrência das experiências e vivências na natureza, que, segundo
Mendonça (2005, p. 537) “promovem o aprimoramento das relações dos indivíduos, consigo mesmos
e auxiliam a tornar conscientes as relações que as pessoas têm umas com as outras e com o meio
natural”. O Bosque atende bem a prática de ecoturismo, já que utiliza de forma sustentável o
patrimônio natural e cultural, incentivando a sua conservação e buscando a formação de uma
consciência ambiental em seus visitantes por meio da aproximação entre homem e natureza, buscando
contribuir assim, para a sustentabilidade local. Portanto, as atividades ecoturísticas realizadas no
Bosque da Ciência, contribui para que o homem construa uma visão holística de seu habitat, do meio
onde vive, e assim desenvolver uma conscientização acerca da sua importância e consequentemente
contribuindo na melhoria da qualidade de vida (MACÊDO; OLIVEIRA, 2013).
Para Pivelli (2006) o Bosque da Ciência é um ambiente propício para utilização, por
professores, para o Ensino da educação Ambiental em espaços não-formais.

(…) para que as ações educativas escolares e as posturas dos professores no


trato com a educação ambiental superem o “discurso conservacionista”
limitados a conservação e limpeza do meio ambiente, é necessário que
o professor altere o molde de suas representações e sugira atividades
dialogadas, produção de textos, desenhos e vistas a ambientes não
escolares, no intuito de detectar as representações dos alunos (que
são no fundo sua maneira de representar o mundo desde criança) em
saber (etimologia sapere: sabor) (TRINDADE, 2016, p.75).

A maioria (83,56%) dos visitantes são de residentes em Manaus – AM, seguido por visitantes
do Maranhão – MA (2,74%). Os demais visitantes são de 10 localidades diversas com 1,37% cada
localidade, totalizando 13,7% de visitantes não-manauaras. Manaus, segundo estimativa do IBGE
(2020) tem população de cerca de 2.219.580 habitantes (IBGE, 2020) e tem sofrido continuamente
com graves problemas ambientais, como a disposição de resíduos em locais inadequados, como áreas
verdes e igarapés; poluição do ar, sonora, de águas e visual; perda de áreas verdes urbanas, dentre
outros. Ampliar e motivar a visita ao Bosque da Ciência pela população Manauara pode contribuir no
desenvolvimento de práticas de educação ambiental, em diversas faixas etárias, de forma a sensibilizar
a população acerca da importância de proteger os recursos naturais da Amazônia. Para Nascimento et
8
Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, Mato Grosso, Brasil. Revista REAMEC - Rede Amazônica de
Educação em Ciências e Matemática, v. 9, n. 1, e21xxx, janeiro-abril, 2021.
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al., (2018, p. 63) a Educação Ambiental tem como objetivo desenvolver “hábitos, atitudes e
conhecimentos que levem a uma mudança tanto de posicionamento quanto de comportamento, por
parte dos cidadãos”.
Em relação ao grau de instrução, verificou-se que grande parte dos visitantes possuem Ensino
Superior Incompleto (38,36%), seguido de visitantes com ensino médio completo (23,29%). Visitantes
com Pós-Graduação vêm logo após, representando 21,91% (Tabela 1). Para Oliveira (2006), a
percepção de um indivíduo está ligada a visão de mundo do próprio indivíduo, formada ao longo da
sua vida através da religião, meio social, nível de escolarização, entre outros.

Tabela 1. Tabela de contigência do cruzamento da variavel grau de instrução pela idade.

Idade

Grau de instrução 18 a 30 31 a 40 41 a 50 acima de 50 Total geral

Ensino médio completo 12 3 1 1 17

Pós Graduação 5 6 3 2 16

Superior completo 4 4 3 0 11

Superior incompleto 25 2 1 0 28

Técnico de Nível Médio 1 0 0 0 1

Total geral 47 15 8 3 73

Verificou-se que 35,61% dos visitantes possuem renda entre 1-2 salários mínimos; seguido de
31,50% que possuem renda menor que 1 salário mínimo e 24,66% que possuem renda entre 3-5
salários mínimos. 8,22% dos participantes da pesquisa possuem renda acima de 6 salários ou não
possuem renda.
Em relação à situação empregatícia dos entrevistados, 34,25% afirmaram que são estudantes,
30,14% estão empregados, 15,07% dos visitantes se identificaram como autônomos. Ainda, 13,70%
mencionaram que são concursados, 5,48% que estava desempregado e 1,37% estão aposentados.
Dos visitantes, 46,58% afirmaram que visitam o Bosque raramente, 19,18% visitam
periodicamente, 19,18% dos visitantes foram pela primeira vez ao Bosque e 15,07% visitou o Bosque
pela segunda vez.
Dos visitantes, 57,53% conheceu o Bosque da Ciência por meio de amigos, 17,80% conheceu
por meio das redes sociais, 12,33% conheceu por meio de Instituição de Ensino, 8,22% conheceu por
meio de televisão e 4,11% dos visitantes conheceu o Bosque por meio de Agência de Turismo.

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Grande parte dos entrevistados (65,75%) está disposta a pagar até R$10,00 a mais pela
conservação do Bosque da Ciência, 16,44% não está disposto a pagar a mais e 17,80% está disposto a
pagar entre R$20,00 e R$30,00 a mais para contribuir com a conservação do Bosque da Ciência.
Em relação as atrações, grande parte (63.02%) dos visitantes consideram a fauna livre ou o
peixe boi como principal atração, seguido de 19,18% que optaram pela Casa da Ciência, 9,59% pelas
trilhas interpretativas, 6,85% as ariranhas e somente 1,37% optou pelas tartarugas como principal
atração.
No Bosque o tanque do peixe-boi abriga indivíduos da espécie, que podem ser contemplados
pelo visitante através do vidro transparente, que possibilita que o visitante presencie hábitos da
espécie. A Casa da ciência é um espaço destinado a exposição de materiais arqueológicos, insetos,
sementes, dentre outros, onde também são divulgados materiais de pesquisa realizados pelo INPA. O
viveiro das ariranhas é um local onde vivem indivíduos da espécie, e os visitantes podem contemplá-
las. Esta espécie é carnívora e se alimenta de peixes, ou pequenos mamíferos, aves ou répteis. As
trilhas intepretativas são trilhas na Floresta onde os visitantes podem conhecer espécies da flora
amazônia (BOSQUE DA CIÊNCIA, 2021).
Quanto a informação disponibilidade pelo Bosque, a maioria (86,30%) dos visitantes classifica
sua satisfação em relação à este item como muito boa. Para 12,33 % dos entrevistados as informações
fornecidas pelo Bosque são regulares. Somente 1,37% escolheu a opção ruim, conforme observado na
Tabela 2:

Tabela 2. Apoio de informações fornecidas aos visitantes, pelo Bosque da Ciência.


Apoio de informação fornecida Visitantes Frequência (%)

Bom 26 35,62

Muito bom 37 50,68


Em
Regular 9 12,33

Ruim 1 1,37

Total geral 73 100,00

relação à infraestrutura do Bosque 47,95% julga a infraestrutura como boa; para 34,25% dos visitantes
consideram a infraestrutura muito boa, 16,44% responderam que a infraestrutura é regular e somente
1,37% consideram a infraestrutura do Bosque da Ciência ruim.
Grande parte dos visitantes (54,80%) afirmaram que não tinham críticas ou sugestões. Porém,
entre as sugestões fornecidas por parte dos entrevistados, cita-se: acessibilidade nas trilhas (5,48%);
elevar o número de divulgações em redes sociais e/ou em TVs (12,33%); a presença de um guia
melhoraria significativamente a experiencia de visitação ao Bosque (9,59%). Os demais (17,8%)
acreditam que o Bosque deveria manter o padrão existente. De acordo com um visitante: “O espaço
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em si é ótimo, falta alguns detalhes de manutenção e conservação que se resolveriam com incentivos.
Acredito que uma forma legal de atrair visibilidade e atrair mais ajuda seria por meio de eventos para a
população, como feiras (gastronomia regional, livros, música, etc.), exposições e afins”. Nota-se,
portanto, a necessidade de maiores investimentos na infraestrutura do bosque, de forma a proporcionar
uma melhor experiência aos visitantes.

5 CONSIDERAÇÕES

Através da pesquisa realizada podemos afirmar a maioria dos visitantes do Bosque possuem
ensino superior incompleto, bem como idade no intervalo de 18 a 30 anos. Ou seja, são visitantes
jovens e estudantes. Frequentam por motivo de lazer e são oriundos da cidade de Manaus/AM. Quanto
à informação sobre o Bosque, grande parte obtiveram-na por amigos seguido por rede sociais, o que
corrobora com o relato dos visitantes sobre uma maior necessidade de divulgação do acesso ao Bosque
da Ciência e as atividades disponíveis, além da realização de eventos que possam dar maior
visibilidade Bosque.
Em uma análise geral, observou-se que os visitantes avaliados afirmaram gostar do Bosque da
Ciência e afirmam ser uma boa opção de lazer na cidade, sendo um bom local para se visitar com
família e amigos. A prática do ecoturismo é caracterizada pelo contato com ambientes naturais e
culturais, constituindo uma importante estratégia de Educação Ambiental que contribui para a
sensibilização para a proteção dos recursos naturais. Logo, com esta pesquisa pode-se observar que os
visitantes entendem a necessidade de conservação e sustentabilidade, e inclusive estão dispostos a
pagar taxas adicionais como alternativa para a proteção da área.

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