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Cindiele Karen Zen

Julia Teston Machado


Kelly Pelc da Silva

Orientadora: Profª. Dra. Luciane M. Colla


Trabalho de Síntese I
INTRODUÇÃO

biocombustíveis biodiesel

microrganismos
lipídios

fungos microalgas

aplicação
JUSTIFICATIVAS

 Acúmulo de lipídios em microrganismos

 Microalgas

 Fungos

 Fermentação em estado sólido


OBJETIVO GERAL

Produção de lipídios microbianos através de processos de


fermentação em estado sólido.
OBJETIVO ESPECÍFICO

 Produção de lipídios intracelulares a partir do fungo


Aspergillus niger em fermentação em estado sólido;

 Produção de lipídios intracelulares a partir da microalga


Spirulina platensis em fermentação em estado sólido;

 Seleção de indutores e determinação das condições de cultivo


que permitam o acúmulo de lipídios intracelulares.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
 Quatro classes importantes:

 Diatomáceas;

 Algas verdes;

 Algas verde-azuladas;

 Algas douradas.
 Diatomáceas (Bacillariophyceae):

 Eucarióticas;
 Podem formar colônias;
 Armazenam carbono;
 Reprodução binária ou
assexuada;
 Coloração dourado
Fonte: Biologados, 2012.
amarronzado. Figura 2: Diatomáceas
Algas verdes (Chlorophyceae):

 Unicelulares;
 Podem formar colônias; Fonte: Biologados, 2012.
Figura 3: Alga verde do gênero Fritschiella.
 Reserva de amido;
 Reprodução binária, esporos
assexuais e reprodução sexual;
 Coloração verde.
Fonte: Biologados, 2012.

Figura 5: Alga verde do gênero Hydrodiction.

Fonte: Biologados, 2012.

Figura 4: Alga verde do gênero Chlamydomonas.


 Algas verde-azuladas (Cyanophyceae):

 Procarióticas;
 Unicelulares;
 Reserva amido;
 Coloração verde-azulada, verde, violeta, vermelha e
castanho.
 Algas douradas (Chysophyceae):

 Eucarióticas;
 Reserva óleos naturais e crisolaminarina;
 Coloração marrom, amarelo ou laranja.
 As microalgas:

 Assimilam CO2;

 Duplicação de biomassa;

 Elevada produtividade de biomassa seca.


Ciclo de vida das algas

 Unicelulares ou multicelulares.

 Reprodução:

 Assexuada;

 Sexuada.
Fonte: So biologia, 2012.
Figura 6: Reprodução assexuada, divisão binária
Fonte: So biologia, 2012.
Figura 7: Reprodução assexuada, zoosporia das algas.
Fonte: So biologia, 2012.
Figura 8: Reprodução sexuada
Fungos

 Eucarióticos;

 Multicelulados.
 Crescem em pH 5,0, muitos em altas concentrações de
açúcar e sal e em substâncias com baixo grau de umidade;

 Maioria possuem forma anaeróbica;

 Maioria resistente à pressão osmótica.


Estrutura dos fungos

filamentosas

colônias

leveduras

Fonte: LOURENÇO, A. 2010.


Figura 9: Fungo Aspergillus flavus

Fonte: Glucos Internacional, 2012.


Figura 10: Micrografia de células
de Saccharomyces cerevisiae
Ciclo de vida dos fungos

fragmentação
filamentosos assexuadamente das hifas.
organismos geneticamente idênticos
esporos germinam
ao parental.

reprodução assexual
Formação de esporos
reprodução sexual

fusão de núcleos de tipos opostos de cruzamento de uma mesma


espécie de fungo
Fonte: Micologia na NET, 2010.
Figura 11: Ciclo de vida do bolor.
Produção de lipídios por microalgas

microrganismos produzem lipídios

destacam-se as microalgas
algumas cianobactérias que produzem 1 a 70% de
biomassa seca
quantidade grande de ácidos
(20 – 60%)
graxos poliinsaturados

lipídios
ácidos graxos saturados
algas superiores
ou monoinsaturados e
eucarióticas a 80%.
triglicerídeos
Condições que afetam o crescimento e produção
de lipídios por microalgas

fatores físico-químicos

temperatura,
afetam o disponibilidade de
crescimento nutrientes, luz, entre
outros.
Temperatura

 Fundamental
< teor de
> Temperatura > teor de proteína carboidratos
e lipídios

maioria das algas


15 e 25ºC.
crescem

Spirulina 30 e 40ºC.
pH

solubilidade do
dióxido de carbono
meio de cultivo e minerais

pH

Metabolismo das
microalgas
ótimo entre 7 e 9
Fonte de carbono

 fundamental em altas concentrações

fixação de carbono fotossíntese

reação de
Glicerol
transesterificação

produção de
biodiesel
Produção de lipídios por fungos

combinados na natureza com outros compostos


(proteínas, aminoácidos ou polissacarídeos)

maioria contém
glicerol
LIPÍDIOS

monoglicerídios,
diglicerídios ou
maior parte são pelos triglicerídios
triglicerídios e seus ácidos graxos
Condições que afetam o crescimento por fungos

Lipídios são sintetizados parte de seu processo


metabólico

Reserva de carbono

composição
cultivo e disponibilidade de
nutrientes qualidade
quantidade
Temperatura

Importante ciclo biológico

conídios germinam ampla faixa de temperatura

Afeta o crescimento do micélio;


Poderá também afetar a germinação
dos conídios.
Luz

luminosidade crescimento e esporulação

induzir

reprodução
inibir

neutro
pH

Importante crescimento

pH ótimo

pH mínimo Acidez máxima


Permitem o
crescimento
pH máximo Alcalinidade máxima
Fermentação

Fase líquida contínua


Submerso

Retiram nutrientes
Dois processos

Multiplicam-se

Sólido Partículas sólidas


úmidas
Fermentação em estado sólido

pode apresentar menores custos


maior operacionais
produtividade

FES

menor
produtos com investimento
maior inicial
atividade Aplicação industrial
podem consumir baixa rendimento de produto
quantidade de energia por volume

Biorreatores

necessidade de
manipulação menor quantidade
de efluentes
Biocombustíveis

 Origem biológica;

 Obtidos por diferentes processos;

 Podem ser utilizados puros ou em misturas;

 Obtidos de fontes renováveis;

 Menor emissão de gases poluentes.


Ácidos graxos

ácidos
duas ou mais duplas graxos
n-6
ligações linoléico

ácidos graxos essenciais

n-3 ácidos
α-linoléico
componentes lipídicos ácidos graxos
Estrutura das
compreendem até Processos membranas
88% da fração metabólicos
lipídica

Ácidos predominam Ácidos graxos


graxos saturados
insaturados
Fonte: HORROBIN, 1992.
Figura 12: Vias metabólicas dos ácidos graxos essenciais das séries n-6 e n-
3.
Ácido linoléico, ácido α-
Ácidos graxos
linoléico e outros ácidos com
poli-insaturados
duas ou mais insaturações
Ácido graxo essencial ácido graxo γ-linolêico (AGL)

Produtividade de
sementes muito baixa Precursor da
prostaglandina.

sintetizado por fungos e


também obtidos de algas

Spirulina platensis apresenta um ácido graxo com três


insaturações
MATERIAL E MÉTODOS

 Materiais:
 sabugo de milho;
 Farelo de trigo;
 Casca de arroz.

 Microrganismos:
 Fungo filamentoso Aspergillus niger;
 Microalga Spirulina platensis.
Preparo do inóculo do fungo
10 mL de Tween 80
0,1% Tubo com fungo

2,5 mL da solução
raspagem com alça
de platina

Erlenmeyer de 1 L
Incubar em estufa contendo
por 7 dias ágar-batata-dextrose
(PDA)
Preparo do inóculo da microalga

inóculo
estufa
Aeração por
bombas

Luminância de 1800
lux Erlenmeyer
contendo
meio Zarrouk
Preparo do meio de cultivo do fungo

Farelo de trigo (85%) + Casca de arroz (15%)

autoclavado

Ajustado pH 4,5

Umidade 60%
Preparo do meio de cultivo do fungo

Quantidade inicial 10 g de
Béquer de 600 mL farelo seco

Quantidade final 22 g
glicose de farelo úmido
Meio de
cultivo base glicerol

Sulfato ferroso
Preparo do meio de cultivo do fungo

50 mL de Tween 80 Béqueres com o


meio de cultivo

Erlenmeyer 1 L
Manta acrílica

24 h
1 mL Incubados em 72 h
estufa a 30ºC
96 h
Preparo do meio de cultivo da microalga

Sabugo de milho Macerado em meio Zarrouk por 24 h

10 g de sabugo
autoclavado
Erlenmeyer de
300 mL
Sistema de
aeração
Preparo do meio de cultivo da microalga

glicose

Meio de
glicerol
cultivo

Sulfato
ferroso
Determinações analíticas

Serão retiradas amostras a cada 2 dias

umidade
lipídios

proteínas
CRONOGRAMA
ORÇAMENTO
Muito obrigada!

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