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12 FLUXO DE
proteção
Neyla Priscilla
Dillyane Ribeiro
Referências................................................................................................... 191
182 Fundação
ção Demócrito Rocha | Universidade Aberta do Nordeste
TÁ NA LEI
INFRAESTRUTURA
Apesar dos esforços de
norteamento das oitivas no
Brasil, ainda não há escolha única
por protocolo disciplinar pelo
Poder Judiciário do país. Nesse
sentido, quanto à infraestrutura
do Depoimento Especial,
deve-se seguir o que consta na
Recomendação nº 33 do CNJ, de
23 de novembro de 2010.
Desse modo, as oitivas deverão
ser videogravadas em ambiente
separado e apropriado ao
nível de desenvolvimento do
indivíduo que será ouvido,
assistido por profissional
especializado. Busca-se
impedir que a mesma criança
seja submetida a vários
procedimentos de oitiva, que
podem ser evitados pela revisão
do material gravado em primeiro
momento de escuta.
Importante
O Conselho Nacional do Ministério
Público publicou o Guia prático para
implementação da política de aten-
dimento de crianças e adolescentes
vítimas ou testemunhas de violência.
Acesse: http://www.mpsp.mp.br/
portal/page/portal/infanciahome_c/
LIVRO_ESCUTA_PROTEGIDA-1_1.pdf
• Receber criancas, Realizar consulta clínica: anamnese, exame físico • Preencher a ficha
adolescentes e planejamento da conduta para cada caso. de notificação.
e famílias de • Encaminhar a
forma empática ficha ao Sistema • Acompanhar
e respeitosa, por de Vigilância a criança ou
qualquer membro de Violências e adolescente e sua
da equipe. Acidentes (Viva), da família até a alta,
Violência física, Violência com planejamento
• Acompanhar o caso Secretaria Municipal
sexual ou psicológica
e proceder aos de Saúde (SMS). individualizado para
negligência/ • Avaliação
encaminhamentos • Cornunicar o caso cada caso.
abandono psicológica.
necessários, desde ao Conselho Tutelar, • Acionar a rede
a sua entrada no • Tratamento e • Acompanhamento da forma mais ágil de cuidado e de
setor de saúde até profilaxia. terapêutico, possível (telefone proteção social,
o seguimento para • Avaliação de acordo com ou pessoalmente existente no
a rede de cuidados psicológica. cada caso ou com uma território, de acordo
e de proteção • Acompanhamento • Acompanhamento via da ficha de corn a necessidade
social. terapêutico, pela atenção notificação). de cuidados e de
• Adotar atitudes de acordo com primária/ Equipes • Anexar cópia da proteção tanto na
positivas e de cada caso. Saúde da Família. ficha ao prontuário/ própria rede de
proteção à crianca • Acompanhamento • Caps1 ou na rede boletim do saúde (atenção
ou ao adolescente. pela atenção de proteção Cras;3 paciente. primária./ Equipes
• Atuar de forma primária/ Equipes Creas4/ Escolas etc. de Saúde da Família,
• Acionar o
conjunta com toda Saúde da Familia. Hospitais, Unidades
Ministério Público
a equipe. • Caps 1 ou Capsi;2 de Urgência, Caps
quando necessário,
ou pela rede de ou Capsi, CTA, SAE),
especialmente no
1
Caps: Centro de Atenção Psicossocial; proteção Cras;3 quanto na rede de
caso de interrupção
2
Capsi: Centro de Atenção Psicossocial Infante;
Creas4/escolas, protecão social e
3
Cras: Centro de Referência de Assistência Social; de gravidez em
CTA5 ou outros defesa (Cras, Creas,
4
Creas: Centro de Referência Especializado decorrência de
3.3.2 UNIDADES DE
ACOLHIMENTO
As Unidades de Acolhimento
fazem parte da Proteção So-
cial Especial de Alta complexi-
dade. Os serviços de proteção
social especial de alta com-
plexidade são aqueles que
garantem proteção integral –
moradia, alimentação, higie-
nização e trabalho protegido
para famílias e indivíduos que
se encontram sem referência
e, ou, em situação de ameaça,
necessitando ser retirados de seu
núcleo familiar e/ou comunitário.
Nos casos de crianças e adolescen-
tes que necessitem desse serviço,
deve-se considerar que é realizado de
forma provisória e excepcional, somen-
te nos casos eminentes de risco pessoal e
social, cujas famílias ou responsáveis en-
contrem-se temporariamente impossibi-
litados de cumprir sua função de cuidado
e proteção. Nos casos de violência sexual,
quando o agressor é um membro da famí-
lia e a família extensa não a acolhe. Ainda
assim, o acolhimento institucional é uma
medida excepcional, visto que possuem
outras medidas de proteção.
LEIS MENCIONADAS
Lei 9.890, de 13 de julho de 1990,
dispõe sobre o Estatuto da Criança e do
Adolescente e dá outras providências
Lei 13.431, de 4 de abril de 2017,
estabelece o sistema de garantia de
direitos da criança e do adolescente vítima
ou testemunha de violência e altera a Lei
nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto
da Criança e do Adolescente).
Anexo 01- Fluxo para Implementação
da Lei no 13.431/2017. Ministério
Público do Paraná. Acesso em 25 de
novembro de 2019.
http://www.criminal.mppr.
mp.br/arquivos/File/Fluxograma_
implementacao_lei_13431_2017.pdf
Este fascículo é parte integrante do Programa de Combate à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, em decorrência do Termo de Fomento celebrado entre a Fundação
Demócrito Rocha e a Câmara Municipal de Fortaleza, sob o nº 001/2019.
Todos os direitos desta edição reservados à: EXPEDIENTE: FUNDAÇÃO DEMÓCRITO ROCHA João Dummar Neto Presidente André Avelino de Azevedo
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