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- tratamento farmacológico
Esse tratamento não possibilita, nem muito menos tem o objetivo de curar as causas da
Esquizofrenia, mas sim de tratar os sintomas associados ao transtorno.
No geral, esses agentes são de alta potência e, na maioria das vezes, provocam efeitos
colaterais adversos aos sujeitos, principalmente efeitos extrapiramidais, que são
alterações que comprometem o movimento, a postura, o tônus. Alguns exemplos de
efeitos extrapiramidais são a discinesia tardia (associada a movimentos musculares
involuntários, geralmente na face) e a acatisia (que é a incapacidade de se manter
imóvel).
Além disso, é necessário que o médico responsável esteja atento à quantidade da dose do
medicamento que será prescrito, buscando associar a diminuição dos sintomas e a
aceitação do individuo ao tratamento.
ADESÃO AO TRATAMENTO
Encontrei um artigo que falava sobre a adesão de pessoas diagnosticadas com
esquizofrenia ao tratamento. O autor comparou as crenças de pacientes aderentes e não-
aderentes sobre o transtorno e a medicação. Nesse estudo foi constatado em 80% dos
pacientes não-aderentes por comportamento intencional uma descontinuidade do
tratamento em virtude dos efeitos colaterais do medicamento e da crença de que o
fármaco pode prejudicar. Além disso, foi observado um conhecimento insuficiente desses
pacientes sobre a esquizofrenia, sendo que alguns sequer sabiam mencionar o nome do
transtorno. Em relação aos pacientes não-aderentes por comportamento não intencional, a
maioria apresentou dificuldades para se lembrar de tomar o medicamento. Entre os
pacientes aderentes, foi notada uma relação entre a percepção dos benefícios do
tratamento e à crença de que o medicamento é necessário.
- “Esquizofrenia: adesão ao tratamento e crenças sobre o transtorno e terapêutica
medicamentosa”.
Paula Silva Nicolino, Kelly Graziani Giacchero Vedana, Adriana Inocenti Miasso,
Lucilene Cardoso, Sueli Aparecida Frari Galera (2011)
Tais “jogos” não são novos; a diferença agora está na técnica. Mechling, Ahern & McGuinness (2013)
Jogos de sufocação não são novos; em vez disso, eles evoluíram nas últimas duas décadas. Em meados da década de 1990
até o início dos anos 2000, os jogos de asfixia tendiam a ser jogados em pares ou grupos e a asfixia era induzida por um
colega usando as mãos (Andrew et al., 2009). No entanto, em meados da década de 2000, os incidentes de jogos
individuais e o uso de ligaduras tornaram-se mais comuns
Embora esse comportamento de risco seja conhecido por muitos eufemismos (Tabela 1), tem sido chamado de “jogo de
asfixia” pela mídia, o que Sauvageau (2010) afirma ser um equívoco. Uma definição médica de asfixia envolve um corpo
estranho obstruindo a via aérea interna. No entanto, o jogo de asfixia implica que a pressão externa no pescoço foi aplicada
“auto-estrangulamento [auto-asfixia] ou estrangulamento [asfixia] por outra pessoa com as mãos ou um laço para alcançar
um breve estado eufórico
Atualmente, a tendência alarmante é o uso de ligaduras no pescoço ou pressão prolongada no tórax, pescoço ou abdômen,
resultando em maior risco de lesões graves, danos cerebrais ou mesmo morte, especialmente quando se joga sozinho
Adolescentes que participaram de jogos de asfixia foram significativamente mais propensos a conhecer alguém
que também participou (CDC, 2008; Ramowski, Nystrom, Rosenberg, Gilchrist, & Chaumeton, 2012).