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ANTIPSICÓTICO

S
IGOR HIGASHI SANTIAGO
JANAÍNA FERRO
LUANA DOS SANTOS FARIAS
MARIANA VALENTE
WALTER VELOSO

CURITIBA-PR
2022
HISTÓRIA
HISTÓRIA
Em 1952, na França pós guerra, o
cirurgião e pesquisador Henri
Laborit estava a procura de uma
substancia que pudesse diminuir a
ansiedade pré operatória de seus
pacientes, e assim descobriu uma
substancia chamada clorpromazina.

(21/11/1914 - 18/05/1995)
HISTÓRIA
HALOPERIDOL
Criado por  Paul Janssen, diretor na época da
Janssen Pharmaceutica, o Haloperidol foi
lançado na Bélgica em outubro de 1959 e, já no
início da década de 1960 passou a ser utilizado na
maioria dos países ocidentais para o tratamento
das psicoses e agitações psicomotoras.
CLOZAPINA
A Clozapina é considerada o primeiro antipsicótico atípico, foi descoberta em 1970,
porém aparece no mercado somente em 1988, devido ao problema de desenvolver uma
doença chamada agranulocitose, sendo aprovada para uso apenas em 1990 nos
Estados Unidos, e em 1992 no Brasil. Com isso houve o lançamento de novos
antipsicóticos atípicos no mercado como a risperidona em 1994, a olanzapina em
1996, a quetiapina em 1997 e a ziprasidona no ano 2000.
AGRANULOCITO
SE
Agranulocitose é uma doença hematológica
(no sangue) caracterizada pela redução da
quantidade da principal célula de defesa contra
infecções: os granulócitos (ou neutrófilos).

A contagem dos neutrófilos costuma ser


superior a 1.500/mm3 no exame do
hemograma. Na Agranulocitose as contagens
estão abaixo de 500/mm3 podendo atingir
valores inferiores a 100/mm3. Quando isto
ocorre existe a chance da pessoa desenvolver
infecções.
E NO BRASIL?
“A partir dos anos 60 podemos observar a repetição do que ocorreu no resto do mundo. Muitos lançamentos e muitos trabalhos feitos
em cima de experimentos com as drogas já comercializadas. Por isso vou relatar minhas memórias a respeito destes medicamentos.
O primeiro que vi sendo utilizado foram os derivados da promazina. O Promazionon e depois o Neozine (levomepromazina).
O Promazionon foi abandonado depois de casos de agranulocitose. O Neozine e o Neuleptil (Periciazina) duraram mais tempo, mas
foram gradativamente substituídos pelos derivados das Butirofenonas, o Popular Haldol e outros.  Uma leva de
outros produtos veio, foram testados e abandonados.”

Dr. Walmor João Piccinini


PSICOSE
Psicose é a denominação comum de qualquer doença mental caracterizada pelas
distorções na percepção da vida real do indivíduo, fazendo com que viva em dois mundos
simultaneamente, no mundo real e no seu imaginário, porém não consegue diferenciá-los e
muitas vezes eles se fundem.
ESQUIZOFRENIA
Esquizofrenia é um tipo de psicose. É uma doença psiquiátrica que se caracteriza pela perda do contato com a
realidade. A pessoa pode ficar fechada em si mesma, com o olhar perdido, indiferente a tudo o que se passa ao redor
ou, os exemplos mais clássicos, ter alucinações e delírios. Ela ouve vozes que ninguém mais escuta e imagina estar
sendo vítima de um complô diabólico tramado com o firme propósito de destruí-la. Não há argumento nem bom senso
que a convença do contrário.
TEORIAS
NEUROQUÍMICA
Dopaminérgica:

O excesso da liberação de dopamina seria a causa da esquizofrenia.

S
A dopamina é um neurotransmissor que ajuda na transmissão de informações
entre os neurônios. Ela auxilia na coordenação motora, uma vez que exerce
influência sobre os movimentos voluntários do corpo, ou seja, mandando
estímulos para que os membros do corpo humano se movam da maneira como
desejamos.

A dopamina é considerada como um dos hormônios da felicidade, uma vez que


influencia em sentimentos como prazer, amor, motivação, e até foco, atenção e
concentração. Doenças como depressão e ansiedade estão ligadas a baixa
produção do neurotransmissor, que já é utilizado na composição de
medicamentos.
VIAS
DOPAMINÉRGIC
Após a sua produção no cérebro, a dopamina é enviada ao corpo
humano por diferentes vias, cumprindo diferentes funções. Os
caminhos por quais elas são enviadas são chamadas de vias Liberação de neurônios

AS
dopaminérgicas. mesolímbicos do controle
inibitório

As principais vias envolvidas nas ações dos antipsicóticos são:

★ Nigroestriatal


Mesolímbica


Mesocortical

★ Tuberoinfundibular
BLOQUEIO DAS
VIAS
ANTIPSICÓTICO
S São fármacos utilizados para o tratamento de psicoses. Os antipsicóticos
bloqueiam os receptores D2 dopaminérgico.

Em concentrações terapêuticas, eles também bloqueiam os receptores 5-


HT2 da serotonina e, com sensibilidade variável, alguns outros subtipos de
receptores, como os noradrenérgicos, colinérgicos e histaminérgicos.
Portanto, além da ação antipsicótica, possuem outras ações farmacológicas.

Podem também ser chamados de neurolépticos, por causarem retardo


psicomotor, tranquilização emocional e indiferença afetiva.

Classificados como típicos e atípicos.


TÍPICOS
São os primeiros antipsicóticos desenvolvidos e geram efeitos extra-piramidais. Divididos em:

★ Alta potência: São menos sedativos, utilizada em dose-dependentes (dose utilizada está diretamente
relacionada com os seus efeitos) para diminuir os efeitos psicóticos.

★ Baixa potência: São mais sedativos. Apresentam mais propriedades anticolinérgicas, anti-


histamínicas e antagonistas alfa-1 (uma vez que são necessárias doses mais elevadas para atingir
propriedades antipsicóticas).
TÍPICOS
Mecanismo de Ação

★ Bloqueio dos receptores D2 da dopamina: Sabe-se que os


sintomas positivos da esquizofrenia são gerados por um
aumento da atividade dopaminérgica na via mesolímbica,
devido a maior ligação do neurotransmissor dopamina aos
seus receptores D2.

★ Todos os antipsicóticos agem em D2, a maioria deles


bloqueando sua ação. Os de baixa potência são eficazes, mas
para bloquear D2 necessitam de doses mais altas, o que pode
gerar efeito adversos.
ATÍPICOS
Tem propriedades iguais de reduzir sintomas positivos, porém causam
menos sintomas extra-piramidais e hiperprolactinemia.

Mecanismo de Ação

Atuam bloqueando o receptor da serotonina (receptor 5HT2A).


Isso proporciona o aumento da dopamina, que vai competir em
outras áreas com os antagonistas dos receptores D2, o que pode
proporcionar redução dos efeitos colaterais. Então, existem 2 formas
de redução dos efeitos colaterais: aumentar a dopamina para competir
com os bloqueadores, ou bloquear os receptores M1 (fenegan). Além
de bloquearem o receptor 5HT2A, também fazem um bloqueio parcial
de D2 e agonismo parcial 5HT1A.
COMPARATIVO
EFEITOS
COLATERAIS/ADVER
Neurológicos: neurotoxidade, discinesia tardia, síndrome do

SOS E REBOOT
antipsicótico maligno, acatisia.

Hematológicos: eosinofilia, neutropenia, agranulocitose.

Endocrinológicos: aumento de peso, hiperglicemia,


hiperprolactinemia.

Cardiovasculares: hipotensão postural, alterações


eletrocardiográficas.

Sindomes Psiquiátricas Secundárias: mania, catatonia


PERIGOS DA
AUTOMEDICAÇ
AUTOMEDICAÇÃO é o ato de ingerir medicamentos para aliviar sintomas, sem buscar orientação médica para o
tratamento. Estima-se que 35% dos medicamentos adquiridos nas farmácias, são por pessoas que estão se automedicando.

ÃO
Todos os medicamentos possuem efeitos colaterais, sendo utilizados de forma incorreta, podem vir a causar mais
malefícios do que benefícios ao organismo.

INTOXICAÇÃO: Doses inadequadas de remédios causam impactos a saúde, desde ineficácia ao tratamento, até
overdoses, que leva a intoxicação.

INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA: Fatores que podem alterar a resposta aos fármacos. Administração de outros
fármacos ao mesmo tempo, uso com alimentos, suplementos alimentares, plantas medicinais e/ou fitoterápicos.

MASCARAR O DIAGNÓSTICO CORRETO DA DOENÇA: O uso de medicamentos por conta própria, pode aliviar
de maneira rápida os sintomas, escondendo muitas vezes a gravidade de algo. Sendo assim, a doença não é tratada da
maneira correta, podendo se agravar.
PERIGOS DA
AUTOMEDICAÇ
REAÇÕES ALÉRGICAS: Ingerir medicamentos não prescritos por um profissional da saúde, pode
causar reação inesperadas ao organismo.

ÃO
DEPENDÊNCIA: Algumas substâncias, tomadas em doses e tempo incorretos, possuem grandes
chances de causar vício.

RESISTÊNCIA AO MEDICAMENTO: O uso excessivo de um fármaco, pode facilitar a resistência do


organismo aos microrganismos presentes á substância. Em medicamentos antibióticos, pode prejudicar o
tratamento caso ocorra infecções futuras.

A automedicação, causa o hábito de acumular medicamentos em casa, podendo ocorrer diversos


problemas futuros: Confundir os medicamentos, ingerir o medicamento após seu vencimento, Ineficácia
no tratamento por armazenamento do remédio, ingestão acidentalmente por crianças.
TRATAMENTO DE
MANUTENÇÃO E
Tratamento de manutenção:
ocorre após a estabilização do

PRESCRIÇÃO
paciente com o tratamento e é
recomendado com objetivo de
prevenção ou diminuição de
recaídas, evitar que sintomas
reapareçam e acompanhar o
quadro do paciente lhe
oferecendo suporte tanto
médico quanto familiar.
THE END

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