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Curso de Extensão:
Psicopatologia psicanalítica:
o ensino clínico de Lacan nos anos 75-76
Expositora: Márcia Rosa
19.05.2021
Os cinco psicofármacos que mudaram a história
Ele decidiu agir sem o conhecimento da empresa farmacêutica que estava financiando
sua pesquisa e administrou esse composto para a depressão. Os resultados obtidos foram
uma revolução para a época.
Poucas semanas após o início do tratamento com imipramina, os pacientes com depressão
crônica começaram a recuperar um senso de propósito, motivação e esperança. Seus
sintomas depressivos, uma vez considerados intratáveis, responderam muito bem a esse
novo fármaco.
Com a descoberta da imipramina, a psiquiatria finalmente teve tratamentos biológicos
eficazes para seus três principais transtornos: a esquizofrenia, o transtorno bipolar e a
depressão.
Durante muitos anos, a imipramina foi considerada o “padrão ouro” no tratamento da
depressão maior. Embora seu uso regular tenha sido substituído, em grande parte, pelos
novos ISRSs e IRSNs, ainda é útil no tratamento das depressões atípicas e refratárias.
4a. Para a ansiedade e a insônia: Valium
O Valium foi inventado pelo químico Leo Sternbach em Hoffman-La
Roche em Nova Jersey (1963), sendo o segundo fármaco de
benzodiazepinas descoberto após o Librium (Psicosedim, no Brasil) em
1960.
As benzodiazepinas se tornaram muito populares nas décadas de
1960 e 1970 como ansiolíticos, porque seus efeitos secundários
careciam da severidade dos efeitos adversos dos barbitúricos, a
geração anterior de sedativos.
Como família, pertencem a três categorias: são ao mesmo tempo
sedativos, ansiolíticos e hipnóticos. Tudo depende da molécula
em questão, da dose e da meia-vida no sangue
5. Psicofármacos para o humor: Prozac
• Nos últimos 30 anos, talvez nenhum medicamento psiquiátrico tenha sido mais
conhecido do que o Prozac (fluoxetina), que foi descoberto por Eli Lilly and
Company em 1970 e entrou em uso médico nos EUA. Foi um dos primeiros
medicamentos ISRS. (=Inibidor Seletivo de Recapitação de Serotonina)
• Neuropsiquiatria
• Quadros psiquiátricos agudos, ou então no controle de psicoses de longa evolução.
• Clínica geral
• Manifestação de ansiedade e agitação, soluços incoercíveis, náuseas e vômitos e
neurotoxicoses infantis; também pode ser associado aos barbitúricos no tratamento
do tétano.
• Obstetrícia
• Em analgesia obstétrica e no tratamento da eclampsia.
• Casos em que haja necessidade de uma ação neuroléptica, vagolítica, simpatolítica,
sedativa ou antiemética
1.b- Contra-indicações
• Absolutas
• Glaucoma de ângulo fechado.
• Em pacientes com risco de retenção urinária, ligado à problemas
uretroprostáticos.
• Uso concomitante com levodopa.
• Outras contraindicações :
• Comas barbitúricos e etílicos; sensibilidade às fenotiazinas; doença
cardiovascular grave; depressão severa do sistema nervoso central.
1.c Contra-indicações
• Relativas
• Além disso, constituem-se em contraindicações relativas do Cloridrato
de Clorpromazina o uso concomitante com álcool, lítio e sultoprida.