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Isso é um material semitranslúcido ou refletivo?

Transitando de ux designer a product designer

Rafael Zabotini Venjenski

May 14 · 3 min read

TL;DR: Há 8 meses recebi a oportunidade de mudar de cidade e de contexto de carreira e aqui


vão algumas questões e pedras no caminho que encontrei.

Sem enrolar muito quem lê, eu vim de uma formação em Design Gráfico, super tradicional, e
posteriormente fiz também uma especialização em desenvolvimento mobile voltado ao
ecossistema Apple (Apple Developer Academy, também conhecida anteriormente como
BEPiD).

Após essa fase de estudos, trabalhei como UX numa empresa de software em Curitiba, minha
cidade natal, na qual não existia cultura de design. Profissionais assim eram contratados para
projetos específicos e quando esses acabavam, muitas vezes as pessoas eram dispensadas por
não terem no que atuar. Nessa empresa, já havia sido estagiário de Design Gráfico alguns anos
atrás. Além disso, em paralelo, me tornei mentor júnior…

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Isso é um material semitranslúcido ou refletivo?

Transitando de ux designer a product designer

Rafael Zabotini Venjenski

Rafael Zabotini Venjenski

May 14 · 3 min read

TL;DR: Há 8 meses recebi a oportunidade de mudar de cidade e de contexto de carreira e aqui


vão algumas questões e pedras no caminho que encontrei.

Sem enrolar muito quem lê, eu vim de uma formação em Design Gráfico, super tradicional, e
posteriormente fiz também uma especialização em desenvolvimento mobile voltado ao
ecossistema Apple (Apple Developer Academy, também conhecida anteriormente como
BEPiD).

Após essa fase de estudos, trabalhei como UX numa empresa de software em Curitiba, minha
cidade natal, na qual não existia cultura de design. Profissionais assim eram contratados para
projetos específicos e quando esses acabavam, muitas vezes as pessoas eram dispensadas por
não terem no que atuar. Nessa empresa, já havia sido estagiário de Design Gráfico alguns anos
atrás. Além disso, em paralelo, me tornei mentor júnior na Academy.

E o que eu fui fazer numa empresa que, aparentemente, não tinha espaço para designers?
Bem, para minha surpresa, fui convidado justamente a criar um ambiente propício para o
design se desenvolver. Alguns clientes estavam pedindo mais processo de design e isso se
tornou um diretriz por lá.

Por lá, logo na minha entrada, a realidade era: tínhamos dois UX Designers e dois de Gráfico,
sendo os últimos alocados completamente no setor de marketing da empresa. Realidade a
qual, eu já tinha enfrentado.

Sendo assim, e sabendo como mercado estava funcionando por lá no momento, abracei o
conceito do Design Thinking. A diretoria falava disso, os clientes também. Eu entendia que
necessário compartilhar do mesmo discurso para efetuar minha divisão e conquista.

Enquanto isso, na Academy, desenvolvia o papel de auxiliar os alunos a desenvolver produtos


melhores e colaborava como podia em questões pedagógicas.

Cortemos um ano a diante, quando nessa empresa de software, consegui algumas coisas
interessantes: boa parte das pessoas de lá já começava a ver valor nos processos de design e a
equipe havia pouco mais que dobrado. Tínhamos cerimônias (critiques, reuniões de capítulo).
E além, via meus mentorados na Academy obtendo vitórias por caminhos que eu acredito que
pude colaborar de alguma maneira.

Tudo parecia bem, mas a vida é uma caixinha de surpresas, e nesse momento surgiu um
convite de uma grande amiga e um dos meus exemplos de carreira: vem pra São Paulo, vem
trabalhar aqui no QuintoAndar.

Refleti algum tempo e decidi aceitar. Afinal, eu também estava tendo sinais de esgotamento
devido à minha jornada dupla. Seria um recomeço, novos desafios, sair da zona de conforto.

Já aqui, o choque de cultura foi paralisante. Designers por todo lado, processos bem
amarradinhos, cerimônias mil. E eu tentando entender como desenvolver produtos e não fazer
design tão sozinho ou entregar projetos super polidos. Nem liderar ou mentorar ninguém: eu
era o aprendiz novamente.

Nessa de aprender, estava incluído iterar constantemente com o product manager, com o
restante do squad, dar visibilidade sobre o trabalho…

…que nada mais é que: mostrar o que está fazendo, evitando assim grandes entregas e
possivelmente desalinhamento com o pensamento e necessidades do

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