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1.

POLUIÇÃO E SEU TRATAMENTO

A poluição nada mais é que a introdução de substâncias ou de energia no


meio ambiente, causando efeito negativo em seu equilíbrio. Ela ocorre naturalmente
ou pela ação humana e causa danos à nossa saúde, além de afetar também
animais, plantas e todos os seres vivos no ecossistema em questão.
Existem diversos tipos de poluição, que são definidos de acordo com os
poluentes introduzidos no meio ambiente.

2. POLUIÇÃO DO AR E DO SOLO

A poluição do solo, também chamada de contaminação do solo, é causada


pela introdução de químicos ou a alteração do ambiente do solo pela ação do
homem. Essas substâncias químicas levam à poluição do solo e, direta ou
indiretamente, à poluição da água e do ar. Entre esses químicos, os mais comuns
são os hidrocarbonetos de petróleo, metais pesados (como o chumbo, cádmio,
mercúrio, cromo e arsênio), pesticidas e solventes.
O solo é a camada de material orgânico e inorgânico que cobre a superfície
rochosa da terra. A porção orgânica, derivada da decomposição de animais e
plantas, concentra-se na parte superior do solo. Já a parte inorgânica é formada por
fragmentos de rochas. Outros componentes do solo são a água e o ar, que variam
de acordo com a ocorrência de chuvas.
As principais causas de poluição do solo são o uso de fertilizantes,
pesticidas, herbicidas e inseticidas, o despejo incorreto de resíduos sólidos e o
desmatamento. Esses fatores fazem com que as principais consequências da
poluição do solo sejam a redução de fertilidade do solo, o aumento do risco de
erosão e a perda de nutrientes. Saiba mais sobre as causas e consequências da
poluição do solo.
Uso de fertilizantes para corrigir deficiências do solo de forma indiscriminada
acaba contaminando o solo com impurezas e/ou com uma sobrecarga de nutrientes
para os vegetais, desequilibrando assim a composição natural do solo. Alguns
metais pesados, como chumbo e cádmio, também são encontrados em fertilizantes,
aumentando a toxidade do solo, sendo um grande perigo para as plantações.
Os pesticidas, herbicidas e inseticidas são agr0tóxicos são usados para
diminuir o número de pestes que atuam em plantações e prejudicam a atividade
agrícola, mesmo que, para isso, elas causem danos irreversíveis ao meio ambiente.
Essas substâncias são absorvidas pelo solo, terminando por contaminar as
plantações que crescem ali. O consumo posterior desses vegetais contaminados
pode causar sérios danos à saúde humana e de animais. Outro problema é a
redução de fertilidade do solo contaminado.
O despejo incorreto de resíduos sólidos, em geral, os lixos doméstico,
industrial e rural têm em sua composição uma variedade de produtos químicos
prejudiciais ao meio ambiente. Esse lixo é degradado e resulta na produção de
chorume, que é um líquido altamente tóxico resultante da decomposição dos
resíduos orgânicos. Os depósitos de lixo, feitos de forma não sanitária, acabam
vazando esse chorume, que atravessa o solo, contaminando-o e atingindo os lençóis
freáticos. Também pode haver contaminação do solo por despejo de material
radioativo ou lixo hospitalar.
No desmatamento a cobertura vegetal é retirada no desmatamento,
removendo a proteção contra os ventos e eliminando a absorção da água pelas
raízes das árvores e plantas. Essa água em excesso pode causar a instabilidade do
solo e a erosão.
Outras causas para a poluição do solo são: água poluída lançada pelas
indústrias; vazamento de petróleo; chuva ácida; esgoto lançado em rios e no solo;
perfuração errada do solo; cemitérios; infiltração de fossas sépticas; queimadas;
mineração.
Para evitar a poluição do solo algumas medidas podem ser adotadas para
controlar e reduzir a contaminação do solo. A redução ou eliminação do uso de
fertilizantes e pesticidas nocivos (com utilização de biopesticidas, por exemplo), o
reflorestamento, o controle do lançamento de lixo tóxico das indústrias e,
principalmente, a reciclagem, junto com a destinação correta do lixo e seu
tratamento. Porém, essas medidas não são facilmente realizadas e requerem um
tempo considerável para sua aplicação, além de investimento em infraestrutura.

A poluição do ar, também chamada de poluição atmosférica, refere-se à


contaminação do ar por gases, líquidos e partículas sólidas em suspensão, material
biológico e até mesmo energia. Essas substâncias são chamadas de poluentes
atmosféricos e existem em forma de gases ou partículas provenientes de fontes
naturais (vulcões e neblinas), ou ainda de fontes artificiais produzidas pelas
atividades humanas. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a
poluição do ar é responsável por mais de sete milhões de mortes por ano no mundo
- matando mais que a AIDS e a Malária. Estudos revelam que esse tipo de poluição
pode afetar todos os órgãos do corpo humano.
Os poluentes podem ser classificados em dois tipos: poluentes primários e
poluentes secundários. Poluentes primários são aqueles lançados diretamente na
atmosfera, provenientes de fontes antrópicas e naturais. Poluentes secundários são
aqueles que são produtos de reações químicas e fotoquímicas, que ocorrem na
atmosfera envolvendo os poluentes primários.
Existem várias atividades e fatores que são causas da poluição do ar. Essas
fontes podem ser divididas em duas categorias: fontes naturais e Fontes
antropogênicas (causadas pela humanidade).

Fontes naturais:
 Poeira de fontes naturais, como as de áreas desérticas;
 Metano emitido no processo de digestão dos animais. Essa emissão é
aumentada pela ação humana devido ao grande número de animais
criados para a alimentação, como o gado, por exemplo, que corresponde
a uma grande parte das emissões de metano no meio ambiente;
 Fumaça e monóxido de carbono emitido nas queimas naturais;
 Atividade vulcânica, que emite diversos poluentes como dióxido de
carbono, dióxido de enxofre e cinzas em grandes quantidades, podendo
assim causar danos terríveis;
 Atividade microbiológica nos oceanos, liberando gases sulfurosos;
 Decaimento radioativo dos minerais (rochas);
 Emissões por plantas de compostos orgânicos voláteis (COVS);
 Decomposição de matéria orgânica.

Fontes antropogênicas (causadas pela humanidade):


 Fábricas, usinas de energia, incineradores, fornalhas e outras fontes
estacionárias. Locais que utilizam a queima de combustíveis fósseis ou
de biomassa, como madeira;
 Veículos automotores, como carros, motos, caminhões e aviões. O
transporte contribui com cerca de metade das emissões de monóxido de
carbono e óxido de nitrogênio;
 Queimadas controladas na agricultura e no gerenciamento de florestas.
No Brasil, essa prática é responsável por cerca de 75% das emissões de
gás carbônico;
 Aerossóis, tinta, sprays de cabelo e outros solventes;
 Decomposição dos resíduos orgânicos, que gera metano;
 Emissão de amônia pelo uso de fertilizantes;
 Atividade mineradora.

Efeitos da poluição do ar: a poluição do ar pode causar um enorme impacto


em dois grandes âmbitos: a saúde humana e o meio ambiente. Entre os principais
efeitos da poluição do ar estão doenças respiratórias e problemas ambientais.
Efeitos da poluição do ar na saúde humana:
 Irritação na garganta, nariz e olhos;
 Dificuldades de respiração;
 Tosse;
 Desenvolvimento de problemas respiratórios;
 Agravamento de problemas cardíacos ou respiratórios, como a asma;
 Diminuição da capacidade pulmonar;
 Aumento de chance de ataques cardíacos;
 Desenvolvimento de diversos tipos de câncer;
 Danos ao sistema imunológico;
 Danos ao sistema reprodutivo.

Efeitos da poluição do ar ao meio ambiente: Os impactos ao meio ambiente


dependem do tipo de poluição do ar e chegam na escala global. Entre os principais
efeitos da poluição do ar sobre o meio ambiente se destacam:
 Chuva ácida - causa a acidificação da atmosfera. Nos corpos hídricos ela
proporciona a acidificação da água, causando a morte de peixes, e nos
solos causa a modificação da suas propriedades físico-químicas.
 Diminuição na camada de ozônio: O ozônio estratosférico forma uma
camada que protege a vida na Terra da emissão de raios ultravioletas.
Porém, com sua destruição devido aos químicos lançados na atmosfera
pela humanidade, esses raios conseguem atravessar a camada, o que
causa um aumento da quantidade de radiação UV, aumentando, nos
humanos, o risco de desenvolver câncer de pele e outros problemas. Os
raios ultravioleta também prejudicam a agricultura, porque algumas
plantas, como a soja, são sensíveis a esse tipo de radiação.
 Escurecimento da atmosfera: com a poluição do ar, a claridade e a
visibilidade são diminuídas. Esse efeito interfere no processo de
evaporação da água, porque as nuvens formadas absorvem o calor
emitido pelo sol, fato que pode mascarar o aquecimento global.
 Efeito estufa: o efeito estufa em si é um processo fundamental para a
vida na Terra, pois faz com que o planeta se mantenha aquecido. Mas há
teóricos que defendem que o aumento significativo das emissões de
gases do efeito estufa, associado a outras ações também promovidas
pela atividade humana, como o desmatamento de florestas, são
determinantes no desequilíbrio do processo, gerando maior retenção de
energia e o aumento do efeito estufa, com o aquecimento da baixa
atmosfera e aumento da temperatura média do planeta e possíveis
distorções ambientais.
 Eutrofização: os vários tipos de poluição do ar acabam sendo
depositados nos corpos hídricos por precipitação, causando uma
mudança dos nutrientes presentes nesses sistemas. Algumas algas
podem ser estimuladas na presença de poluentes como o nitrogênio, o
que causa seu desenvolvimento e uma consequente diminuição da
quantidade de oxigênio dissolvido na água, levando à morte de peixes.

1.1.1 Queimadas/Fumaça
1.1.2 Monóxido de carbono (CO)

Um gás incolor, inodoro e tóxico. Produzido principalmente pela queima não


completa de combustível. Ele causa interferência no transporte do oxigênio no nosso
corpo, podendo causar asfixia.

1.1.3 Dióxido de enxofre (SO2)

Considerado o mais nocivo é o dióxido de enxofre (SO2), que é produzido


em diversos processos industriais e por atividades vulcânicas. Na atmosfera, o
dióxido de enxofre forma o ácido sulfuroso, causando a chuva ácida.

1.1.4 Outros poluentes

Dióxido de Carbono (CO2): é uma substância fundamental para os seres


vivos. Os vegetais utilizam o dióxido de carbono para realizar sua fotossíntese,
processo no qual eles usam a energia solar e o CO2 para produzir energia. O gás é
produzido no processo de respiração celular, mas possui outras fontes, que são
causa de boa parte da poluição do ar, como o processo de decomposição e a
queima de combustíveis fósseis. Esse gás é muito conhecido atualmente por ser um
dos causadores do efeito estufa. Isso ocorre devido ao fato do CO2 absorver parte
da radiação emitida pela superfície da terra, retendo o calor, resultando em um
aumento da temperatura. Entenda melhor na matéria: "Dióxido de carbono:
essencial por um lado, prejudicial por outro".
Clorofluorcarbonetos (CFCs): costumavam ser emitidos a partir de produtos
como aparelhos de ar-condicionado, refrigeradores, sprays de aerossol, etc.
Atualmente, esses compostos estão banidos em quase todo o mundo. Quando em
contato com outros gases, os CFCs causam danos à camada de ozônio, sendo as
grandes responsáveis pelo seu buraco, permitindo assim que os raios ultravioletas
alcancem a superfície da Terra, causando problemas como câncer de pele. Veja
mais sobre a substituição dos CFCs na matéria: "Substituto dos gases CFC, o HFC
pode estar aquecendo o planeta".
Óxidos de Nitrogênio (NOx): Em especial o dióxido de nitrogênio (NO2) é um
grande fator de poluição do ar. Esses óxidos são gases altamente reativos,
formados durante a combustão pela ação microbiológica ou por raios. Na atmosfera,
o NOx reage com compostos orgânicos voláteis e monóxido de carbono, produzindo
ozônio troposférico. É também oxidado em ácido nítrico, que contribui para a chuva
ácida. Entenda melhor na matéria: "Dióxido de nitrogênio: na fumaça dos carros, das
fábricas e até na cozinha, gás leva a problemas respiratórios".
Compostos Orgânicos Voláteis (COVs)
Esses elementos que integram a poluição do ar são químicos orgânicos
emitidos por várias fontes, incluindo a queima de combustível fóssil, atividades
industriais e emissões naturais da vegetação e de queimadas. Alguns COVs (ou
VOCs, na sigla em inglês) de origem antropogênica, como o benzeno, são poluentes
cancerígenos. O metano é um composto orgânico volátil que contribui para o efeito
estufa e é cerca de 20 vezes mais potente que o monóxido de carbono. Saiba mais
na matéria: "VOCs: inspira cuidados".
Amônia (NH3): emitida principalmente pela agricultura devido ao uso de
fertilizantes. Na atmosfera, a amônia é um tipo de poluição do ar que reage
formando poluentes secundários.
Material Particulado (MP): são partículas finas de sólidos ou líquidos
suspensos. Esse material ocorre naturalmente a partir de erupções vulcânicas,
tempestades de areia, formação de nevoeiros e outros processos naturais. A ação
humana produz MP em atividades industriais, mineração e combustão de
combustíveis fósseis, entre outros. Na atmosfera, esse material causa danos à
saúde. Quanto menor a partícula, maiores os efeitos provocados. Alguns efeitos
causados pelo material particulado são os problemas respiratórios e do coração.
Entenda mais na matéria: "Os perigos do material particulado".
Ozônio Troposférico (O3): apesar de ser extremamente necessário na
atmosfera para bloquear a radiação solar, o ozônio que é formado na troposfera
(mais perto da superfície da Terra), a partir de reações com outros poluentes, é uma
forma de poluição do ar que causa diversos danos para a nossa saúde, como
irritação e problemas respiratórios. Entenda melhor o que é esse gás na matéria:
"Ozônio: vilão ou mocinho?".

1.1.5 Medidas de prevenção à poluição do ar


Tudo que consumimos ou fazemos deixa um rastro no planeta. Por isso,
algumas dicas simples para diminuir sua contribuição quanto à poluição atmosférica:

 Tente não usar seu carro para se locomover. Ir para o trabalho de transporte
público ou utilizar um meio de transporte alternativo, como a bicicleta, são
ações que diminuem muito a sua contribuição para a emissão de poluentes;
 Desligue as luzes, a TV e o computador quando sair de casa. Economize
energia, pois sua produção contribui para o aquecimento global;
 Consuma produtos produzidos localmente, isso diminuirá muito as emissões
de poluentes do transporte dos produtos;
 Procure reciclar seu lixo doméstico, diminuindo assim o consumo de energia
e de matéria-prima necessárias para a fabricação de novos produtos. Confira
os pontos de reciclagem mais próximos de sua residência;
 Escolha produtos de empresas com responsabilidade ambiental.

1.2 POLUENTES RADIOATIVOS

A poluição radioativa (ou nuclear) é considerada por muitos estudiosos do


ramo como o tipo mais perigoso de poluição, devido a seus grandes efeitos
negativos. Ela é proveniente da radiação, que é um efeito químico derivado de
ondas de energia (sejam elas de calor, de luz ou de outras formas).
A radiação existe naturalmente no meio ambiente, porém, devido a ações
humanas, ela vem sendo liberada em excesso, causando mutações em diversas
espécies de seres vivos (em humanos, por exemplo, pode originar câncer).
Ainda não há formas efetivas para descontaminar uma área afetada por
poluição radioativa - quando o local é contaminado, costuma ser isolado. Além disso,
os átomos radioativos têm uma durabilidade bem longa - o plutônio, por exemplo,
apresenta como tempo de meia vida cerca de 24,3 mil anos.
A contaminação humana ou animal por poluição radioativa pode se dar de
forma interna ou de forma externa. A interna ocorre quando o material radioativo
entra no organismo, de modo que átomos radioativos se incorporam a ele - isso
ocorre a partir da ingestão de alimentos contendo substâncias radioativas, por
inalação ou via cortes. A contaminação externa ocorre a partir da exposição a uma
fonte de radiação que está no ambiente.
Desde a descoberta da fissão nuclear (quebra do núcleo de um átomo
instável, liberando calor), em 1938, diversos estudos foram feitos na ciência da
radioatividade, gerando tecnologias para seu uso. Algumas delas, presentes na
nossa sociedade, são: uso na medicina e uso bélico.
Uso na medicina: na realização de exames, como radiografias (com Raios
X), radioterapia e esterilização de materiais médicos.
Uso bélico: na produção de bombas nucleares.

1.2.1 Vazamentos de poluição radioativa

Mesmo tendo aplicações positivas, a periculosidade dessa tecnologia é


preocupante, já que não existem soluções para a poluição radioativa. Todos os seus
usos devem ser extremamente controladas para não causarem danos.
Em casos de acidente, como o ocorrido na usina de Chernobyl, na Ucrânia,
em 1986, os danos são imensuráveis. Nesse acidente, após um reator sofrer uma
explosão de vapor, ocorreu um derretimento nuclear, causando a contaminação da
área a partir da liberação de uma quantidade letal de material radioativo, que
contaminou uma grande área da região atmosférica. Foi estimado que a liberação
dessa poluição radioativa era cerca de 400 vezes maior em relação ao que havia
nas bombas de Hiroshima e Nagasaki. Esse acidente causou um enorme prejuízo,
calculado em US$ 18 bilhões, além de gerar a contaminação da população e do
solo, com consequente abandono da região. Mais recentemente, o acidente de
Fukushima, no Japão, contaminou a região e causou diversos danos, que
certamente serão sentidos no futuro.

1.2.2 Tipos de radiação

- Radiação cósmica: radiação proveniente do espaço, como a produzida pelo


sol. A radiação ultravioleta (UV), emitida pelo sol, passa pela nossa atmosfera e,
com a degradação da camada de ozônio, pode causar câncer de pele em muitos
indivíduos, por exemplo.
- Raios X: são produzidos artificialmente a partir de um feixe de elétrons em
um metal (geralmente o tungstênio), que libera energia em forma de raios X. Esse
tipo de radiação possui um grande potencial de penetração. O uso do raio X tem
sido de grande importância para a medicina na realização de diagnósticos. Eles são
absorvidos pelos osso enquanto passam facilmente pelos tecidos. Em intensidade
não controlada, pode causar danos sérios, como câncer.
- Radiação Gama (γ): É uma onda eletromagnética (assim como a luz)
emitida a partir de um núcleo instável e que costuma liberar partículas beta ao
mesmo tempo. É altamente penetrante e pode causar sérios danos aos órgãos
internos (sem inalação ou ingestão).
- Radiação Alpha (α): é uma partícula formada por um átomo de hélio com
carga positiva. Seu alcance no ar é pequeno (1-2 cm), porém, sua inalação ou
digestão podem causar danos aos tecidos e órgãos internos.
- Radiação Beta (β): é um elétron (carga negativa) emitido por um núcleo
instável. Essas partículas são menores que as alpha e podem penetrar mais
profundamente em materiais ou tecidos. Podem ser perigosas se ingeridas ou
inaladas e causam queimaduras na pele em exposição elevada.
- Radiação de nêutrons (n): ocorre quando um nêutron é emitido por um
núcleo instável - esse tipo de radiação é gerado principalmente em reações no
reator nuclear. A radiação de nêutrons é bastante penetrante e libera, ao mesmo
tempo, partículas beta e gama.

1.3 Poluição das águas

É a contaminação dos corpos d'água por elementos físicos, químicos e


biológicos que podem ser nocivos ou prejudiciais aos organismos, plantas e à
atividade humana, ou seja, é um problema crítico.
Um fator preocupante desse tipo de poluição é que os lençóis freáticos, os
lagos, os rios, os mares e os oceanos são o destino final de todo poluente solúvel
em água que tenha sido lançado no ar ou no solo. Dessa forma, além dos poluentes
já lançados nos corpos d'água receptores, as águas ainda recebem os poluentes
vindos da atmosfera e litosfera (solo). Há ainda os poluentes físicos, como o lixo
plástico, que são arrastados pelas águas e vão se dissolvendo aos poucos, virando
microplásticos, que contaminam toda a cadeia alimentar.
Causas da poluição da água: As fontes de poluição da água são separadas
em duas categorias, dependendo da origem do poluente. São causas humanas,
situações como o descarte incorreto de produtos e o lançamento de esgoto e
produtos químicos na água.
- Fontes pontuais: são fontes individuais facilmente identificadas, como um
encanamento ou uma vala. Exemplos dessa categoria incluem o lançamento dos
poluentes de uma fábrica diretamente na água.
- Fontes não pontuais: também chamadas de fontes difusas, são
relacionadas à contaminação que não é originada de uma fonte individual e discreta.
Como elas não são provenientes de um ponto de lançamento ou de geração
específico, o controle e a identificação são difíceis. Alguns exemplos de fontes
difusas são a infiltração de agrotóxicos no solo, o descarte incorreto de substâncias
prejudiciais ao meio ambiente, o lixo e o lançamento de esgoto diretamente nos
córregos.

Os tipos de poluição da água se dividem de quatro modos:


- Poluição sedimentar: é o acúmulo de partículas em suspensão. Quando
são vindas do solo pelo processo de erosão, desmatamento, e extração de minérios
(como em casos de rompimentos de barragens), elas podem interferir no processo
de fotossíntese, bloqueando os raios solares e interferir na capacidade dos animais
de encontrar alimento. Esses sedimentos também podem ser provenientes de
produtos químicos insolúveis que adsorvem e concentram os poluentes biológicos,
os poluentes químicos e também atrapalham o processo de fotossíntese. Os
sedimentos são o tipo de poluição mais comum nos corpos d'água.
Poluição biológica: Esse tipo de poluição ocorre com a introdução de detritos
orgânicos lançados geralmente por esgotos domésticos e industriais, que podem ser
direcionados diretamente à água ou podem se infiltrar nos solos, atingindo lençóis
freáticos. São compostos de carboidratos, gorduras, proteínas, fosfatos e bactérias.
Alguns exemplos são restos de alimentos, fezes humanas e detergentes.
Na decomposição desses detritos, o oxigênio é consumido, causando um
desequilíbrio em seu nível na água, o que causa a morte de peixes e outros
organismos aquáticos. A alta concentração de nutrientes gerados pela degradação
dos compostos orgânicos cria a eutrofização (proliferação de algas que impedem a
passagem da luz na superfície).
Esses detritos também estão cheios de micro-organismos patogênicos,
como as bactérias, vírus, vermes e protozoários, provenientes principalmente dos
resíduos humanos. Como consequências estão as diversas doenças que podem ser
transmitidas aos humanos e aos animais, tais como leptospirose, amebíase, febre
tifoide, diarreia, cólera e hepatites. Cerca de 250 milhões de casos de doenças
ocasionadas pela contaminação da água ocorrem todo ano no mundo inteiro e elas
são responsáveis por aproximadamente dez milhões de mortes anuais, sendo que
50% das vítimas são crianças. Para evitar esse problema, é recomendado ferver a
água ou usar produtos químicos, tais como o hipoclorito de sódio e a cal viva, a fim
de eliminar os micro-organismos da água para consumo.
Poluição térmica: é um dos tipos de poluição da água menos conhecidos, já
que não é facilmente observável - ela não é visível ou audível, mas seu impacto é
considerável. Ela ocorre quando a temperatura de um meio de suporte de algum
ecossistema (como um rio, por exemplo) é aumentada ou diminuída, causando um
impacto direto na população desse ecossistema, como a diminuição dos níveis de
oxigênio na água e perda da biodiversidade (saiba mais sobre poluição térmica).
Poluição química: é a contaminação ambiental gerada por produtos químicos
que acabam tendo como destino os corpos hídricos. Ela pode ser intencional ou
acidental. A primeira forma é a mais comum, pois muitas indústrias despejam
produtos químicos em rios, lagos ou na rede de esgoto, sem o tratamento adequado.
É comum também a ocorrência de poluição na zona rural através da contaminação
por uso de agrotóxicos. Os efeitos desse tipo de poluição são cumulativos e podem
levar anos para serem sentidos. Ela causa grandes danos para a vida marinha nos
rios e lagos, além de prejudicar animais que interagem com o ecossistema, como
aves que se alimentam dos peixes.
Os seres humanos também são prejudicados quando ocorre o contato com a
água contaminada por produtos químicos, podendo causar o desenvolvimento de
doenças e problemas graves de saúde. Alguns dos poluentes mais comuns das
águas são: fertilizantes agrícolas; Agrotóxicos; Esgoto doméstico e industrial;
Compostos orgânicos sintéticos; Plásticos; Petróleo; Metais pesados.
Um dos maiores problemas com a poluição química é sua dificuldade de
descontaminação, pois esse processo tem um alto custo e, na maioria das vezes, é
demorado. Alguns terrenos contaminados por produtos químicos ficam décadas sem
que possam ser utilizados (devido à contaminação e à toxicidade do poluente). Nos
cursos de água, o poluente é levado por todo o curso, contaminando também as
margens. Os químicos também podem acabar sendo depositados no fundo dos rios,
dificultando muito sua remoção.
Efeitos em humanos: A poluição da água é um dos maiores perigos à saúde,
afinal, não podemos sobreviver sem beber água e, se ela estiver poluída, pode
causar sérios problemas à saúde ao ser ingerida. Alguns micro-organismos, como
bactérias, que podem se desenvolver naturalmente na água ou serem introduzidas
com os tipos de poluição citados, podem causar doenças como febre tifoide, cólera,
hepatites, disenteria e pólio. Essas doenças são principalmente perigosas para
crianças e são responsáveis por quase 60% da mortalidade infantil no mundo,
principalmente em países em desenvolvimento e que não possuem uma rede
adequada de tratamento de água e esgoto.
Poluentes químicos não causam doenças de forma direta, porém,
proporcionam grandes danos à saúde a longo prazo, mesmo em níveis baixos de
concentração. Esses poluentes acabam sendo consumidos acidentalmente por
peixes e se acumulam em seus tecidos. Quando esses peixes são consumidos,
essa poluição acaba entrando no nosso corpo - e, no futuro, doenças podem surgir a
partir dessa alta concentração.
Efeitos no meio ambiente: os efeitos dos diferentes tipos de poluição da
água são complexos e, em muitos casos, ainda não compreendidos totalmente.
Diferentes organismos podem responder de modo distinto para o mesmo tipo de
poluição. Alguns têm sua taxa de reprodução e crescimento aumentada enquanto
outros têm seu tempo de vida reduzido, levando à sua morte. Outros fatores como
temperatura, ocorrência de chuvas e a velocidade do fluxo da água têm influência
direta com os efeitos da poluição. Uma coisa é certa: todos os tipos de poluição têm
efeitos negativos para o meio ambiente em diversas formas.

1.3.1 Cuidados com a água

Muitos governos possuem leis estritas que ajudam a minimizar a poluição da


água. Essas leis normalmente são voltadas para indústrias, hospitais e áreas de
comércio que controlam como despejar, tratar e monitorar os efluentes desses
locais.
O tratamento desses efluentes também é fundamental e deve ser projetado
para diminuir a poluição nos corpos d'água.
Para o abastecimento humano, a água deve ser tratada a fim de eliminar os
patógenos presentes nela e os poluentes nocivos à nossa saúde.
Além das medidas de controle e tratamento realizadas pelos governos,
existem algumas simples ações que você pode fazer para ajudar. Confira algumas
dicas abaixo:
 Descarte seu lixo de maneira correta (veja onde reciclar);
 Diminua seu lixo;
 Faça compostagem com seus resíduos orgânicos;
 Tenha preferência por alimentos orgânicos;
 Caso tenha horta ou plantação, tente não utilizar fertilizantes industriais e
diminua o uso de pesticidas. Veja oito passos para fazer sua horta orgânica;
 Não jogue remédios, cigarros, camisinhas, fraldas, absorventes ou qualquer
outro lixo que contenha substâncias nocivas na privada;
 Não jogue tintas, solventes, óleos e outros produtos que contenham químicos
diretamente no ralo;
 Pratique o consumo consciente de água. Evite desperdícios!

1.3.2 Potabilização da água

Dá-se o nome de potabilização, por conseguinte, ao processo que permite


que a água possa ser bebida pelo ser humano sem constituir um risco para a saúde.
Existe uma grande quantidade de técnicas para o desenvolvimento da potabilização:
o uso de raios ultravioletas, a incorporação de cloro, a dessalinização da água do
mar, etc.
O tipo de potabilização escolhido costuma depender das condições naturais
do território. O habitual é serem instaladas estações de tratamento perto da fonte de
água, onde é levado a cabo o tratamento.
A potabilização consiste em eliminar da água substâncias como o zinco, o
cromo e o chumbo que sejam tóxicas para as pessoas. Também se devem matar os
vírus e as bactérias que podem estar presentes na água.
Para confirmar que a potabilização foi bem-sucedida (e que a água, por
conseguinte, já está potável), existem diversas análises científicas que se podem
realizar. Em traços gerais, pode-se dizer que a água potável não deve ter sabor, cor
nem cheiro. A água potável, por conseguinte, é insípida, incolor e inodora.
Cabe destacar que a potabilização é indispensável para a saúde pública.
Muitas doenças surgem devido ao consumo de água contaminada, que provoca
diversos transtornos em termos de saúde.

1.3.3 Principais poluentes da água

A poluição da água é um problema que se espalha e atinge grande parte do


mundo. O homem é o maior responsável pela emissão de poluentes, que provocam
a degradação física e química do ambiente.
Os 10 principais poluentes da água são:
1- Óleo de cozinha: um litro de óleo de cozinha pode contaminar até um
milhão de litros de água. Os óleos vegetais, provoca um aumento excessivo na
quantidade de nutrientes (fósforo e nitrogénio) favorecendo a proliferação de
determinadas algas e consequente eutrofização, o que causa a morte de peixes e
outros animais, além de odor e aspecto extremamente desagradáveis.
Forma de Controle: deve-se armazenar todo o óleo utilizado em sua cozinha
em recipientes isentos de vazamentos, descartá-los em locais apropriados para
descarte.

2- Esgoto Doméstico: são todos os resíduos líquidos que saem de uma


propriedade. Caracterizado pela água do chuveiro, descargas da privada, das pias e
ralos. Quando despejado em rios ou córregos contaminam o meio ambiente. A água
proveniente dos esgotos é composta por inúmeros elementos, no entanto os que se
destacam são os compostos orgânicos ricos em microrganismos que ao
encontrarem o meio ambiente se desenvolve de forma rápida. Podendo causar
doenças e infecções.
Forma de controle: nunca em hipótese alguma despejar esgoto em rios ou
córregos, caso não seja possível efetuar o tratamento do esgoto através de
empresas especializadas deve-se acondicionar o esgoto em buracos denominados
fossas sépticas ou em biodigestores. O ideal é que a água de pias e ralos esteja
separa da água da privada, pois cada uma apresenta resíduos diferentes.

3- Fertilizantes Químicos: são elementos utilizados na agricultura


convencional. Sua aplicação está vinculada ao desenvolvimento dos cultivares. Se
não for feito de forma adequada a fertilização pode contaminar açudes e lençóis
freáticos. Sua contaminação se dá pelo aumento de determinados elementos na
água tais como Enxofre, Cobre e magnésio esses elementos podem proporcionar o
aumento vertiginoso de microrganismos e em altas quantidades podem ser
prejudiciais a saúde.
Forma de Controle: ao realizar fertilizações certificar-se que não haverá
chuva em curto prazo, efetuar a cobertura dos fertilizantes evitando a lixiviação dos
mesmos, atentarem para a dosagem a ser utilizada e nunca efetuar aplicações
próximo de rios e açudes tão despejar os resíduos restantes nos mesmos.

4- Resíduos Sólidos: são quaisquer resíduos sólidos (lixo) levados pelas


chuvas ou mesmo descartados em córregos e riachos. Sua presença é uma ameaça
a fauna aquática, matando por sufocamento e impedindo o curso natural das águas
em alguns casos.
Forma de Controle: evitar despejar dejetos sólidos em lugares não indicados
evite depositar lixo nas lixeiras fora do dia da coleta.

5- Chorume: líquido que escorre dos lixões, composto por milhares de


elementos desde compostos orgânicos até metais pesados. Quando acomodado em
locais inapropriados pode se infiltrar no solo e contaminar os lençóis freáticos.
Forma de combate: efetuar a coleta seletiva, incentivar medidas públicas
para o despejo de dejetos em aterros que atendem as exigências sanitárias. Não
descartar matérias que contenham metais pesados em lixos comuns.

6- Lixo Nuclear: dejetos provenientes da manipulação de elementos


contendo radiação, comumente despejados por usinas Termoeléctricas Radioativas.
Sua contaminação causa degeneração e morte celular, seus riscos são muito
estudados. A contaminação por radiação demora a se dissipar.
Forma de combate: estimular medidas publica que incentivem outras formas
de geração de energia, maior fiscalização das usinas existentes.

7- Metais pesados: contaminação por descarte inadequado de produtos que


contenham tais elementos ou por indústrias que se utilizam de catalisadores que
contenham metais pesados. Seus malefícios estão no fato destes produtos serem
tóxicos para uma grande maioria de animais e plantas, no seres humanos são
responsáveis pelo aparecimento de tumores e mau funcionamento do organismo.
Forma de controle: não descartar pilhas, baterias e demais produtos que
contenham metais pesados em sua composição, incentivar medidas públicas a fim
de fiscalizar indústrias que manipulam materiais pesados.

8- Poluição térmica: Descargas de água quente, geralmente de indústrias


podem alterar a biodiversidade da água ocasionando o crescimento exacerbado de
microrganismos ou extinguindo-os, em ambos os casos a água acaba sendo
poluída.
Forma de combate: indústrias devem contem tanques de resfriamento para
que a água quente possa repousar até que sua temperatura esteja nos patamares
ideais para serem devolvidas ao meio ambiente.

9- Petróleo: produto altamente tóxico que acaba com a vida marinha e


terrestre se acondicionado de forma errada. Sua contaminação se em alto mar
quando medidas de segurança não são seguidas corretamente de difícil controle
uma vez iniciado um vazamento é praticamente impossível contornar a situação.
Recentemente desastres no golfo do México reaqueceram a discussão sobre a
regulamentação sobre a extração do petróleo.
Forma de combate: incentivar medidas publica no controle e regulamentação
das empresas de extração.

10- Chuva ácida: ocasionada pela reação dos gases provenientes da queima
de combustíveis fosseis com o H2O presente no ar, sua contaminação afeta
afluentes, plantas e produções agrícolas, em determinadas regiões se torna um
problema grave, pois inibem o crescimento vegetativo das plantas e destrói a
biodiversidade dos solos.
Forma de combate: estimular o uso de transportes públicos e transporte que
emitam baixas quantidades de gases tóxicos. Preferir produtos de empresas que
utilizem formas ecológicas para obtenção de energia térmica.

1.3.4 Galerias, valas e córregos

Galerias pluviais são um conjunto de tubulações que têm como objetivo


captar, transportar e drenar a água da chuva das áreas urbanas até rios, córregos
ou canais por meio das bocas de lobo, que geralmente são retangulares e ficam
próximas às calçadas. A sua instalação e manutenção é de responsabilidade do
poder público municipal. O escoamento por galerias pluviais é importante para que
alagamentos não aconteçam. A água da chuva não passa por tratamento específico
para retirar impurezas e é conduzida diretamente para os corpos d’água. Por isso, é
importante que não haja mistura com dejetos humanos ou outros resíduos para
evitar a contaminação e poluição da água.
Vala é uma escavação estreita e longa feita no solo para escoar águas
residuais ou pluviais e também para a execução de baldrames e de instalações
hidráulicas ou elétricas. A vala de drenagem é uma estrutura escavada no solo, em
geral revestida por concreto, que tem como função drenar, escoar e dar destinação
às águas pluviais de locais e regiões sujeitos a alagamentos.
Córrego é um corpo de água corrente de pequeno porte de extrema
importância, pois representam o início de um rio e determinam seu fluxo d'água.
Captam e drenam as águas da chuva e das nascentes o que é de vital importância
para a formação dos rios. A interrupção desses fluxos prejudicam o transporte dos
sedimentos consequentemente a qualidade das águas e prejudicando a saúde dos
ecossistemas. Os córregos são de extrema importância para a manutenção e
existência das bacias hidrográficas, devido ao seu papel de fluxo d'água.
Geralmente, os córregos nascem em regiões mais elevadas, descendo pelo relevo e
erosando o solo por onde passa, formando os caminhos de água.

1.3.5 Escoamento de águas pluviais


Água pluvial é a água provinda das chuvas, que é colectada pelos sistemas
urbanos de saneamento básico nas chamadas galerias de águas pluviais ou esgotos
pluviais e que pode ter tubulações próprias, sendo posteriormente lançada nos
cursos d'água, lagos, lagoas, baías ou no mar.
As águas pluviais não devem se juntar ao esgoto doméstico na tubulação
destinada a este, antes que o mesmo passe por um tratamento.
A Drenagem e manejo das águas pluviais urbanas é um sistema composto
por estruturas e instalações nas vias urbanas destinadas ao escoamento das águas
das chuvas, tais como: sarjetas, bueiros, galerias, dentre outras. Esse sistema
canaliza a água de modo a reaproveitar e redirecionar o fluxo para tratamento e
disposição final das águas pluviais drenadas nas áreas urbanas, principalmente nas
localidades em que possam ocorrer enxurradas e inundações.
No entanto, essas mesmas águas de chuva (pluviais) podem causar
transtornos e até desastres em áreas urbanas que possuem problemas de
planejamento e falta de infraestrutura.
Um sistema adequado de drenagem urbana proporciona uma série de
benefícios à população e ao meio ambiente, prevenindo os danos causados por
alagamentos, enchentes, enxurradas, deslizamentos e erosões, bem como a
contaminação dos recursos hídricos através de lançamentos de esgotos sanitários,
resíduos sólidos (lixo) e poluição difusa (lavagem superficial das áreas
impermeabilizadas das cidades).
Para manter o sistema em funcionamento, algumas ações simples são
essenciais: evitar o descarte de lixo nas ruas; não fazer ligações de esgoto na rede
pluvial e manter áreas permeáveis nos lotes. Com isso, a qualidade dos corpos
hídricos melhora, consequentemente elevando a qualidade de vida da população.

CONCLUSÃO

REFERÊNCIAS
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https://www.ecycle.com.br/2960-poluicao. Aceso em 28 de janeiro de 2020.

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https://www.ecycle.com.br/2766-poluicao-radioativa. Acesso em 28 de janeiro de
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Poluição do solo: conheça causas e consequências. Disponível em:


https://www.ecycle.com.br/2753-poluicao-do-solo. Acesso em 28 de janeiro de 2020.

O que é poluição do ar? Conheça causas e tipos. Disponível em:


https://www.ecycle.com.br/2949-poluicao-do-ar-atmosferica. Acesso em 28 de
janeiro de 2020.

Poluição da água: tipos, causas e consequências. Disponível em:


https://www.ecycle.com.br/2945-poluicao-da-agua.html . Acesso em 28 de janeiro
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Conceito de potabilização. Disponível em: https://conceito.de/potabilizacao.


Acesso em 29 de janeiro de 2020.

GRAEBIN, Jênifer Thaís. Potabilização da água. Disponível em:


http://gaia.liberato.com.br/expressao_digital/?p=2387. Acesso em 29 de janeiro de
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Fontes de poluição da água. Em Só Biologia. Virtuous Tecnologia da


Informação, 2008-2020. Disponível em:
https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Agua/Agua7.php. Acesso em 29 de janeiro
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Conheça os principais poluentes da água. Disponível em:


https://www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/conheca-os-principais-
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Os 10 principais poluentes da água. Disponível em:


https://salvemosoplaneta.wordpress.com/2013/05/15/os-10-principais-poluentes-da-
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Galerias pluviais e rede de esgoto: confira os problemas vindos da ligação


entre elas. Disponível em: https://blog.brkambiental.com.br/galerias-pluviais-e-rede-
de-esgoto/. Acesso em 29 de janeiro de 2020.

Vala. Disponível em: https://www.ecivilnet.com/dicionario/o-que-e-vala.html.


Acesso em 29 de janeiro de 2020.
FIGUEIREDO, Matheus. Rios e córregos. Disponível em:
http://sustentareviver.blogspot.com/2012/06/rios-e-corregos.html. Acesso em 29 de
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https://www.significados.com.br/corrego/. Acesso em 29 de janeiro de 2020.

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http://www.saneamentomunicipal.com/o-pmsb/eixos-tematicos/aguas-pluviais.
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https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81gua_pluvial. Acesso em 29 de janeiro de 2020.

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