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Bibliografía de:

Amílcar Cabral

PARTICIPANTES: PROFESSORA:
- Ricardo Alector - Sheila
- Derickson
- Freddy
- Khamal Trabalho sobre
Cultura Cabo-Verdiana
ÍNDICE

Introdução 3

Vida e Obra de Amílcar Cabral 5

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Introdução

Foi muito bom trabalharmos esse trabalho porque conhecemos a nossa história
melhor e sabemos que nos ajudará no futuro próximo e através desse trabalho
aumentamos a nossa cultura geral.

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Amílcar Cabral nasceu em Bafatá, Guiné-Bissau, a 12 de Setembro de 1924 e foi
morto a 23 de Janeiro de 1973. Filho de Juvenal Cabral e Iva Pinhel Évora, Cabral
foi poeta, agrónomo, fundador do PAIGC e “pai” da independência conjunta de Cabo
Verde (5 Julho de 1975) e Guiné-Bissau (oficialmente a 10 Setembro de 1974).

Juvenal Cabral Iva Pinhel Évora

Assassinado a 24 de Janeiro de 1973 na presença da sua mulher Ana Maria em


Conacry, Amílcar Cabral assume uma figura de destaque no continente Africano,
como um dos líderes mais influentes. O autor dos disparos foi Inocêncio Kani,
guerrilheiro do PAIGC.

O primeiro disparo atinge o líder do PAIGC no fígado. Cabral senta-se no chão e


tenta conversar, mas o segundo disparo de metralhadora atinge-o mortalmente na
cabeça provocando a sua morte imediata.

Após a morte de Cabral e sobre o comando de Sekou Touré, presidente da Guiné


Conacry, foi constituída uma comissão internacional para apurar às circunstâncias
envolventes da morte do líder do PAIGC. Os conspiradores foram presos e
entregues aos militantes do PAIGC, que prossegue ao fuzilamento dos mesmos.

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Vida e Obra 

Filho de Juvenal Lopes Cabral (cabo-verdiano) e de Iva Pinhel Évora (guineense de


ascêndencia cabo-verdiana.Em 1932 Amílcar Cabral aos oito anos de idade, sua
família mudou-se para Cabo Verde, estabelecendo-se em Santa Catarina (ilha de
Santiago), que passou a ser a cidade de sua infância, onde completou o ensino
primário. De seguida mudou com a mãe os irmãos para Mindelo, São Vicente, onde
veio a terminar o curso liceal em 1943.Entra para o liceu em S. Vicente Amante do
desporto, em S. Vicente, Amílcar Cabral foi secretário do “Boavista Futebol
Clube” entre 1944-45. Como apontado por Patrícia Villen[2], sua adolescência
remete a um período de intensa seca e fome na ilha, nos ano 40, por exemplo, essa
crise provocou a morte de 50 mil pessoas, além da imigração em massa de cabo-
verdianos. No ano seguinte, mudou-se para a cidade de Praia, na Ilha de Santiago,
e começou a trabalhar na Imprensa Nacional, mas só por um ano pois, após
terminar o liceu em São Vicente obteve uma bolsa de estudos para o Instituto
Superior de Agronomia e viaja para Portugal em 1945-46. Único estudante negro
de sua turma, Cabral logo se envolve em reuniões de grupos antifascistas e, ao
lado de outros alunos vindos da África, tais como Mário de Andrade, Agostinho
Neto e Marcelino dos Santos "conhece vetores culturais da reafricanização dos
espíritos do movimento da negritude dirigido por Léopold Sédar Senghor"[2]. Onde
acaba por conhecer e casar, em 1946, com a sua primeira mulher Maria Helena de
Ataíde Vilhena Rodrigues. Após graduar-se em 1950, trabalhou por dois anos na
Estação Agronómica de Santarém.

Mário Andrade Agostinho Neto Marcelino


dos Santos

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Léopold Sédar

Amílcar Cabral sempre defendeu os seus ideias de libertação das colónias


africanas de uma forma muito activa, assim sendo, em 1948-51 foi eleito
presidente do Comité da Cultura da Casa dos Estudantes do Império (CEI),
secretário-geral em 1950 e em 1951 vice-presidente da CEI.

Em Portugal, Cabral participou activamente na luta anti-fascista conjuntamente


com outros estudantes africanos. Foi militante do Movimento de Unidade
Democrático da Juventude (MUDJuvenil) da qual afastou por divergências em
relação às questões coloniais.

Conjuntamente com outros estudantes africanos (Francisco José Tenreiro e Mário


Pinto de Andrade) cria em Lisboa, o Centro de Estudos Africanos, em 1951. Em
1956, com Viriato da Cruz e outros africanos fundam o PLUA – Partido da Luta
Armada Unida dos Africanos. 

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Francisco José Mário Pinto

Mais tarde em Bissau, cria o PAI – Partido Africano da Independência, que mais
tarde viria a chamar-se PAIGC – Partido Africano para a Independência de Cabo
Verde e Guiné-Bissau.

Contratado pelo Ministério do Ultramar como adjunto dos Serviços Agrícolas e


Florestais da Guiné, regressou a Bissau em 1952. Iniciou seu trabalho na granja
experimental de Pessube percorrendo grande parte do país, de porta em porta,
durante o Recenseamento Agrícola de 1953 adquirindo um conhecimento profundo
da realidade social vigente e realizou o recenseamento agrícola, o que viria a servir
de base a preparação da estratégia da luta armada em 1963. Suas atividades
políticas, como a criação da primeira a Associação Esportiva, Recreativa e Cultural
da Guiné, aberta tanto aos "assimilados" quanto aos indígenas, reservam-lhe a
antipatia do Governador da colônia, Melo e Alvim, que o obriga a emigrar
para Angola. Nesse país, une-se ao MPLA.
EM 1955 Cabral participa da Conferência de Bandung e toma conhecimento da
questão afro-asiática. Em 1959 juntamente com Aristides Pereira, seu irmão Luís
Cabral, Fernando Fortes, Júlio de Almeida e Elisée Turpin, funda o partido
clandestino Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).
Em 3 de agosto de 1959, o partido teve participação na greve de trabalhadores do
porto de Pidjiguiti, fortemente reprimida pelo governo colonial, resultando na morte
de 50 manifestantes e no ferimento de outras centenas. Quatro anos mais tarde, o
PAIGC sai da clandestinidade ao estabelecer uma delegação na cidade de Conacri,

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capital da República de Guiné-Cronacri. Em 23 de janeiro de 1963 tem início a luta
armada contra a metrópole colonialista, com o ataque ao quartel de Tite, no sul da
Guiné-Bissau, a partir de bases na Guiné-Conacri.

Aristides Pereira Luis Cabral

Centro Cultural Amílcar Cabral, em João Galego, em Cabo Verde

Na Guiné-Bissau, Amílcar Cabral casa, em Maio de 1965, com a sua segunda esposa
Ana Maria Foss de Sá.

Amílcar Cabral manteve contactos com comandante Ernesto “Che” Guevara em


1965 e com Fidel Castro em Escambray e Havana em 1966, para discutir
pormenores da ajuda cubana ao PAIGC, numa altura em que o PAIGC já controlava
metade do território Guineense.

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EM 1955 Cabral participa da Conferência de Bandung e toma conhecimento da
questão afro-asiática

No dia 1 de Julho de 1970, Amílcar Cabral (PAIGC), fazendo-se acompanhar


de Agostinho Neto (MPLA) e Marcelino dos Santos (FRELIMO), é recebido
pelo Papa Paulo VI em audiência privada. No mesmo ano Cabral recebe o título de
Doutor Honoris Causa da Universidade Lincoln, Estados.

Em 21 de novembro do mesmo ano, o Governador português da Guiné-Bissau


determina o início da Operação Mar Verde, com a finalidade de capturar ou mesmo
eliminar os líderes do PAIGC, então aquartelados em Conacri. A operação não teve
sucesso.
Em 20 de janeiro de 1973, Amílcar Cabral é assassinado em Conacri, por dois
membros de seu próprio partido. Amílcar Cabral profetizara seu fim, ao afirmar:
"Se alguém me há de fazer mal, é quem está aqui entre nós. Ninguém mais pode
estragar o PAIGC, só nós próprios." Aristides Pereira, substituiu-o na chefia
do PAIGC. Após a morte de Cabral a luta armada se intensifica e a independência
de Guiné-Bissau é proclamada unilateralmente em 24 de Setembro de 1973. Seu
meio-irmão, Luís de Almeida Cabral, é nomeado o primeiro presidente do país.

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Conclusão

Concluímos que o Amílcar Cabral teve uma vida gloriosa apesar de como ele morreu,
morto pelos próprios colegas. Ele foi um homem muito importante porque sem lele
não era possível sermos independentes

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