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A formação da terra foi um processo longo que se deu a milhões de anos. Neste
processo o proto - planeta passou por diversas transformações.
Fases da diferenciação
- Os elementos mais densos como o níquel (Ni) e o ferro (Fe) afundaram-se até ao
centro da Terra, formando o núcleo.
- Mais tarde surgiram fendas na crosta por onde saíram materiais mais densos que
vieram a formar a crosta oceânica, ficando os restantes materiais a constituir a crosta
continental.
- E os gases como o hidrogénio, hélio, vapor de água, metano e amoníaco que foram
libertados a elevadas temperaturas constituíram a atmosfera primitiva retida à volta
desta pela força de gravidade.
Durante a fase de transição da acreção para a diferenciação, os gases que faziam parte
da nebulosa perderam-se em grande parte para o espaço, originando a atmosfera
primitiva redutora constituída por: metano, vapor de água, amoníaco, hélio,
hidrogénio e algumas quantidades de dióxido de carbono.
A atmosfera primitiva passou a ser menos redutora constituída por: metano, vapor de
água, amoníaco, hélio, hidrogénio, dióxido de carbono, azoto, árgon, xénon e
monóxido de carbono, devido a libertação de grandes quantidades de gases resultantes
das erupções vulcânicas.
A atmosfera primitiva redutora evolui para uma atmosfera actual oxidante, graças ao
aparecimento dos seres vivos fotossintéticos que libertavam grandes quantidades de
oxigénio para a atmosfera.
Tendo em conta as rochas fossilíferas mais antigas a vida teria aparecido na Terra a
cerca de 3500 milhões de ano.
Desde os tempo mais remoto que o homem se tem preocupado e tentando explicar a
origem da vida na Terra. Ao longo dos tempos várias hipóteses têm sido formuladas,
aos quais se destacam:
Hipótese biogénese;
Hipótese de Oparim-Haldane.
Segundo esta hipótese todas as formas de vida existente na Terra se deviam a um actode
criação divina, ou seja, a um criador supremo que é Deus.
Hipótese da geração espontânea ou abiogénese
Esta hipótese foi apresentada pela primeira vez por Aristóteles (384-322 A.C.). Segundo
esta hipótese a vida surgiu espontaneamente a partir de matéria não viva, podendo
brotar a qualquer momento a partir do pó, lodo, lama de matéria em putrefacção (carne,
peixe e fruta) em determinadas condições ambientais e sob a acção de um princípio
activo.
Esta hipótese foi apresentada pelos cientistas Arrhenius Sueco e Lord Kelvin, Inglês
no final do séc. XIX. Segundo esta hipótese a vida teria vindo do espaço para a terra
sob a forma de germes (esporos) resistentes, provavelmente transportados por
meteoritos.
- O problema essencial continuava sem resposta, ou seja, como é que a vida na terra ou
em qualquer outro ponto do universo se terá originado?
-Admitindo que a vida na terra tivesse surgido do espaço, qual seria o esporo, mesmo
que muito resistente, que suportaria as diferentes condições de pressões, temperatura,
humidade, radiações cósmicas e de atrito, a que naturalmente estaria sujeita durante a
árdua travessia do espaço cósmico?
Acredita-se que a vida teria resultado de uma combinação acidental entre substâncias
químicas existentes na terra.
Há que destacar duas hipóteses da evolução química:
Hipótese autotrófica- defende que os primeiros seres vivos eram autotróficos, isto é,
capaz de sintetizar as substâncias orgânicas de que teriam necessidade na sua
alimentação, a partir de substâncias minerais existentes no meio.
Hipótese heterotrófica- admite que os primeiros seres vivos eram heterotróficos, isto
é, incapazes de sintetizar substâncias orgânicas a partir de substâncias existentes no
meio.
Esta hipótese é mais aceite actualmente, diz que os primeiros seres vivos surgiram num
meio sem oxigénio e com muita matéria orgânica.
Obs: Aceitar a hipótese autotrófica, é aceitar que a vida teria surgido de células
complexas para células simples, o que contraria a teoria da evolução que admite que a
vida evolui a partir dos seres mais simples para os seres mais complexo.
As formas pré – biológicas evoluíram para formas cada vez mais complexas capazes de
crescer, reproduzir, controlar as suas próprias reacções químicas e obter energia, a partir
de substâncias orgânicas existente no meio.
As formas pré-biológicas conseguiram obter energia através do processo de
fermentação, utilizando a matéria orgânica existente no meio.
Respiração - processo pelo qual as células heterotróficas utilizam o oxigénio para obter
energia.
Constitui um aparelho, no qual depois de ter extraído todo o ar, introduziu uma mistura
de H2, CH4, NH3 e H2O.
A água foi aquecida até a ebulição, produzindo calor e vapor que circulava em todo o
sistema, de acordo com o sentido das setas do balão em que se encontrava a mistura dos
gases.
A mistura gasosa passa por um balão onde é submetida durante uma semana a descargas
eléctricas, simulando os raios que naquela época deviam ocorrer com frequência.
Na sequência dos trabalhos de Miller, Sidney Fox decidiu testar a síntese abiótica de
polímeros na terra primitiva.
Fox investigou a possibilidade de os aminoácidos produzidos na atmosfera primitiva
poderem formar proteínas na ausência de seres vivos.
Para tal, simulou no laboratório as condições que se pensava ter existido na superfície
da terra a quatro milhões de anos. Fez uma mistura de dezoito aminoácidos diferentes
que introduziu num forno a 170º, durante algumas horas.
Ele verificou que os aminoácidos ligaram uns aos outros formando polímeros
semelhantes as proteínas, e denominou-os de proteinóides, pelo facto de terem sido
obtidos por processos abiótico.
As microesferas de Fox são estruturas chamadas coacervados por Oparin, pelo que são
denominados genericamente por microgotas.
Os primeiros seres vivos heterotróficos eram muito simples e portanto só poderiam ser
as bactérias.
À medida que o número dos heterotróficos ia aumentando nos oceanos primitivos, terá
também aumentando a competição pelos nutrientes presentes no meio e que a
determinada altura os alimentos começaram a escassear – se, isto é, já não chegavam
para satisfazer as necessidades alimentar das bactérias. Esta foi a primeira crise
energética no planeta Terra.
A competição pelos alimentos foi se tornando cada vez mais acentuado, levando ao
aparecimento da clorofila nalgumas dessas bactérias.
Essas bactérias tinham a capacidade de produzir as suas próprias substâncias orgânicas
que tinham necessidades na alimentação. Mas realizavam a fotossíntese não
acompanhado da libertação do oxigénio eram seres autotróficos anoeróbios. Ex:
Bactérias sulfurosas
A grande quantidade de oxigénio livre na atmosfera permitiu que alguns seres vivos
desenvolveram um novo processo e mais eficaz de obtenção de energia, a respiração,
aparecendo assim novos seres vivos heterotróficos – os seres vivos heterotróficos
aeróbios, totalmente dependentes dos seres vivos autotróficos.
Mas tarde, formando – se a camada de ozono que passou a proteger a terra e os seres
vivos contra os raios ultravioletas, deu – se a saída dos seres vivos da água e a sua
expansão por toda a superfície terrestre, isto é, deu – se a explosão biológica.
2. Organização celular
Biologia - do grego bio - vida + logos – ciência, estudo, ou seja, estudo da vida. Ciência
que estuda os seres vivos, tendo em conta a sua origem, estrutura e as leis que os regem.
Zoologia – do grego zoon - animal + logos – ciência, ou seja, estudo dos animais.
Ramo da biologia que estuda os animais, tendo em consideração a sua estrutura,
morfologia, fisiologia, distribuição e ecologia.
Botânica - grego botané - planta + logos – ciência, ou seja, estudo das plantas.
Ramo da biologia que estuda as plantas, tendo em consideração a sua estrutura,
morfologia, fisiologia, distribuição e ecologia.
Genética – grego genno – fazer nascer. Ramo da biologia que estuda a forma como se
transmite as características biológicas de geração em geração.
Ramo da biologia que tem por objecto o estudo dos fenómenos e das leis da transmissão
hereditária dos caracteres e a sua variação.
Citologia - do grego cytos - célula + logos – estudo, ou seja estuda da célula. Ramo da
biologia que estuda a estrutura celular, a sua função, a sua composição química e o seu
funcionamento.
Célula - é a unidade básica da vida, comum a todos os seres vivos. É a unidade básica,
estrutural e funcional de todos os seres vivos.
O estudo da célula e da sua importância nos seres vivos levou a elaboração da teoria
celular, a base unificadora da biologia.
- Todas as células provêm de células pré – existentes, pois, qualquer célula forma por
divisão de uma outra célula.
- A célula é a unidade hereditária de todos os seres vivos, isto é, na célula que está
contida toda a informação genética que é transmitida de geração em geração, durante os
processos de divisão celular, permitido a continuidade das espécies.
Monocular Binocular
2.5.2. Constituição do microscópio óptico
Milímetro (mn) – 1 mn
Micro ou Micrómetro (µm) – 1 µm
Nanómetro (nm) – 1 nm
Angstron (A) – 1 A
Picómetro (Pm) – 1 Pm
Local de formação de imagem A imagem e projectada num ecrã Retina do observador – a imagem
ou registada em película forma atrás da lente ocular.
fotográfica
Imagem Preto e branco Geralmente colorida
Material a observar Não vivo, desidratado, muito Vivo e não vivo sendo
fino. É colocado numa grelha de normalmente colocado numa
cobre e no Vácuo. lâmina de vidro,
• Carregar o aparelho com as duas mãos, uma por baixo da base e outra no estativo ou
braço;
• Verificar o estado do microscópio, anotando qualquer anomalia detectada
comunicando-a ao professor;
• Limpar as lentes e as demais partes do microscópio antes de usar;
• Só remova partes do aparelho, desmonta objectivas, oculares ou outros dispositivos
quando instruídos para isso;
• Fazer deslocamentos da platina no sentido a objectiva, mantendo sempre a atenção no
espaço entre a lâmina e a objectiva. Este cuidado evitará quebra de lâminas e possíveis
danos as lentes das objectivas;
• Não utilizar com movimentos bruscos os dispositivos macrométricos e micrométrico,
parafuso do condensador e o “cherriot” (parafuso que movimenta a lâmina);
• Não deixar acesa a luz do microscópio quando não estiver utilizando-o;
• Num intervalo de aula não deixe de cobrir o microscópio com a capa que o
acompanha.
Iluminação do microscópio
Focagem do objecto