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SIMULADO 02 - PORTUGUÊS
7º ano
Aluno (a)
Professor (a)
Escola
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(CAED) Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir.
Leia entrevista com professor que fez dicionário com definições de crianças
Confira abaixo entrevista com Javier Naranjo, que reuniu definições dadas por crianças
para diferentes palavras. O resultado foi o livro “Casa das Estrelas”, publicado no Brasil pela
editora Foz.
Folha - Essas definições poderiam ser as mesmas se fossem dadas por crianças
5 de outros países, como Índia, China, Noruega?
Apenas começo a explorar palavras (razão e sentimentos) com crianças de outros países
e sou tomado pela sensação, quase certeza, de que ser criança é igual em todas as línguas
e em todos os países. Entendo que ser criança é uma forma de estar no mundo. E isto –
neles – é o mais comum e o mais profundo. As crianças sonham, imaginam, ocupam a terra
10 com seus jogos tão sérios e sua inocência. Com seu olhar fresco.
E em todos os lugares (uns mais, outros menos) sua voz é menosprezada. Por essa
condição de serem crianças, creio que as definições poderiam ser as mesmas em todos
os lugares, porque seu olhar é o mesmo: agudo e sem complacências. Mudam, isso sim,
situações particulares de cada país, e as crianças dão também sua voz para falarmos
15 dessas situações.
Folha - O que você achou das ilustrações que o livro ganhou?
As ilustrações de Lara Sabatier acompanham muito bem o livro, porque dialogam o
tempo todo com as vozes das crianças. Ela fez várias coisas de que gostei muito: não são
propriamente ilustrações para crianças, às vezes, em outras publicações os traços são
20 infantilizados para torná-los, digamos, compreensíveis, menosprezando a inteligência das
crianças. Desta vez não.
São ilustrações que chegam a todos e com outra aposta muito interessante: Lara em cada
letra do dicionário faz uma história, é seu traço, é claro, mas nele há uma narrativa específica
para cada uma das seções do livro. Linguagem simples e direta, estilo que se conta em
25 pequenos relatos.
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/folhinha/.Acesso em: 2 ago. 2013. Fragmento.
QUESTÃO 01 – D5
C) As ilustrações de um dicionário.
Nesse texto, sobre as definições dadas por crianças de outros países, Javier Naranjo defende a ideia
de que
A) a condição de ser criança faz com que as definições sejam iguais em todo o mundo.
Nesse texto, no trecho “Casa das Estrelas”, (l. 2), as aspas foram utilizadas para indicar
A) a definição de um termo.
B) a fala do entrevistado.
De acordo com esse texto, as ilustrações de Lara Sabatier acompanham bem o livro porque
A) dialogam com as vozes das crianças.
QUESTÃO 05 – D4
O tempo é um fio
Lá vai o tempo
como um farrapo
15 jogado à toa!
Mas ainda é tempo!
QUESTÃO 06 – D2
A) conto.
B) crônica.
C) lenda.
D) poema.
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Leia novamente o texto “O tempo é um fio” para responder à questão abaixo.
QUESTÃO 08 – D21
Nesse texto, o trecho em que autor cria uma imagem para representar uma ideia é:
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(CAED) Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir.
Moral da História: A utilidade de cada coisa é o que determina seu real valor.
ESOPO. Disponível em: <http://sitededicas.ne10.uol.com.br/fabula7a.htm>. Acesso em: 25 ago. 2012.
QUESTÃO 09 – D11
A) “Um galo, que procurava, ciscando no terreiro, alimento para ele...”. (ℓ. 1)
B) “... sem querer, acaba por encontrar uma pedra preciosa de grande beleza e valor.”. (ℓ. 2)
C) “... depois de observá-la e examiná-la por alguns instantes, se volta e comenta desolado:...”. (ℓ. 3)
Tem gente que não pode ouvir falar em óleo de fígado de bacalhau. Tudo bem que na
vida existem coisas, digamos, mais saborosas. Mas, na maioria dos casos, a má impressão
se deve a um trauma de infância, já que mães e avós obrigavam sua prole a mandar goela
abaixo umas tantas colheradas do tal suplemento.
5 A justificativa era vaga: “Faz bem”. E engula mais esta: elas estavam certas. Especialmente
no que diz respeito à inteligência. Se não conheciam direito esse benefício, hoje a ciência
explica.
Claro, você não precisa recorrer ao óleo. Desde que acrescente algumas porções de
peixe à sua dieta, está tudo certo. A medida é essencial para manter nada menos do que
10 o cérebro em forma. Mas, tanto no óleo de fígado de bacalhau quanto em um sashimi de
salmão ou numa sardinha bem temperada, os autores da proeza na massa cinzenta são
os ácidos graxos ômega-3, encontrados principalmente em espécies de águas frias. “Esse
tipo de gordura influencia o desempenho cognitivo”, aponta a pesquisadora Maria Aberg, da
Universidade de Gotemburgo, na Suécia. [...]
Texto 2
Peixes e castanhas não melhoram o raciocínio
Sabe quando sua mãe pregava que comer peixe ajudava a ficar mais inteligente?
Pois é, esqueça. Ao contrário dos estudos anteriores, pesquisadores da Universidade de
Iowa descobriram que o ômega-3 presente em peixes como salmão e nas castanhas não
contribuem em nada para a melhora do raciocínio. O trabalho foi publicado na edição on line
5 da “Neurology”, revista da Academia Americana de Neurologia.
O estudo foi feito com 2.157 mulheres com idades de 65 a 80 anos [...].
“Há muito interesse no ômega-3 como uma maneira de evitar ou retardar o declínio
cognitivo, mas infelizmente nosso estudo não encontrou o efeito nas voluntárias pesquisadas”
diz o autor do estudo Eric Ammann, da Universidade de Iowa “não recomendamos,
10 entretanto, que as pessoas mudem suas dietas baseadas nesses resultados porque o
ômega-3 parece trazer benefícios gerais para a saúde e peixe e castanhas podem ser
alternativas saudáveis que a carne vermelha e laticínios ricos em gordura saturada.” [...]
QUESTÃO 11 – D12
A) complementares.
B) contrárias.
C) idênticas.
D) incoerentes.
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Leia novamente os textos “Peixe para o bem do cérebro” e “Peixes e castanhas não melhoram o
raciocínio” para responder às questões abaixo.
QUESTÃO 12 – D10
B) ensinar um procedimento.
D) relatar um acontecimento.
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QUESTÃO 13 – D19
No Texto 1, no trecho “... obrigavam sua prole a mandar goela abaixo...” (ℓ. 3-4), a expressão
destacada foi empregada para
A) afetuoso.
B) discreto.
C) ganancioso.
D) intolerante.
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(CAED) Leia o texto abaixo.
Jilly dos Santos bem que tentava chegar à escola no horário. Programava o alarme
de seu telefone para tocar três vezes sucessivas. Deixava de tomar o café da manhã.
Maquiava-se às pressas já no carro, dirigido por seu pai irritado. Mas poucas vezes no
ano passado conseguiu chegar ao seu colégio, o Rock Bridge High School, em Columbia,
5 Missouri, antes do primeiro sinal, às 7h50.
Então ela soube que as aulas iam começar ainda mais cedo, às 7h20. “Pensei: ‘Se isso
acontecer, eu morro’”, lembrou a estudante de 17 anos. [...] Foi quando a adolescente com
déficit de sono virou ativista do sono, decidida a convencer o conselho de ensino de uma
verdade que conhecia desde o íntimo de seu corpo cansado: adolescentes são movidos por
10 seu próprio desenvolvimento físico a se deitar tarde e acordar tarde.
O movimento iniciado há quase 20 anos para fazer as aulas do ensino secundário
começarem mais tarde vem ganhando força em comunidades como Columbia. Centenas
de escolas em todo o país vêm cedendo ao acúmulo de evidências dadas por pesquisas
sobre o relógio biológico adolescente. [...]
15 Novas evidências sugerem que o adiamento do início das aulas traz benefícios.
Pesquisadores na Universidade do Minnesota estudaram oito colégios em três Estados
antes e depois da mudança.
Resultados indicam que quanto mais tarde as aulas começam, melhor é o desempenho
dos alunos em vários quesitos, incluindo saúde mental, índices de acidentes de carro,
20 frequência escolar e, em alguns casos, aproveitamento e notas em provas padronizadas.
Quando o cérebro se desenvolve e a atividade hormonal aumenta, adolescentes que
dormem oito horas diárias regularmente podem aprender melhor e têm menos chances de
se atrasar, envolver-se em brigas ou sofrer lesões esportivas. Dormir bem também pode
moderar sua tendência a tomar decisões de modo impulsivo ou arriscado.
25 Durante a puberdade, a melatonina, o hormônio “do sono”, é liberada mais tarde nos
adolescentes, razão pela qual eles só sentem sono por volta das 23h. A sonolência pode
ser adiada ainda mais pela luz azul estimulante dos aparelhos eletrônicos, que engana o
cérebro, levando-o a continuar desperto, como que com a luz do dia, atrasando a liberação
da melatonina e o adormecimento. O estudo do Minnesota observou que 88% dos alunos
30 levavam seu celular para o quarto.
Resistentes à mudança, muitos pais e alguns estudantes dizem que ela faz os treinos
esportivos terminarem tarde, prejudica empregos de alunos que trabalham e reduz o tempo
de que dispõem para fazer lição de casa. A resistência se deve, dizem estudiosos, ao
ceticismo quanto ao caráter essencial do sono.
QUESTÃO 15 – D2
Vi uma reportagem nessa semana sobre um cidadão que foi trabalhar de saia no Rio de
Janeiro porque no trabalho dele não é permitido para homens o uso de bermuda, e ele não
estava mais aguentando o calor no escritório. [...]
O fato de a maioria das empresas brasileiras obrigarem os funcionários a usar calça é no
5 mínimo ilógico. Somos um país tropical que importou os costumes de vestimenta oriundos
de países europeus, de clima temperado. [...]
Como seria bom se mais empresários brasileiros tivessem a coragem de começar a
mudar esse panorama e desenvolver uma cultura “made in Brazil”. Só vejo benefícios nisso:
1) É mais confortável para os funcionários, [...]
10 2) É mais barato para as empresas, pois poderiam ajustar os equipamentos de ar
condicionado cerca de 2°C ou 3°C mais quente. Para um prédio grande, isso é uma economia
de algumas centenas ou milhares de reais por mês.
Lembrando que não usar calça não significa andar esculhambado. É muito possível usar
bermuda e camisa e estar alinhado. [...]
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/. Acesso em: 31 jan 2019.
QUESTÃO 16 – D2
Nesse texto, o autor defende a ideia de que
B) intensidade.
C) modo.
D) tempo.
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QUESTÃO 18 – D10
D) incentivar o consumo.
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(CAED) Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir.
Tagarela de cinema
Odeio quem berra para pedir silêncio. Coisa de gente mal-educada. Ainda mais no
escuro, assusta as pessoas. Pior são aqueles que fazem “chiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii” com tanta raiva que
o chiado parece que não acaba nunca. Traumatiza, sabe? Semana passada, por exemplo, tive
um pesadelo em que estava rodeada de chaleiras.
5 Tudo bem, eu falo no cinema. Admito. Mas falo baixinho, sou uma mulher civilizada. Além
do mais, quem quer solidão e silêncio total que fique em casa, alugue um DVD, se afunde
no sofá diante daquela infinidade de canais que não param de passar filmes. Cinema é magia
coletiva. O pior é que tem gente que não entende isso. [...]
O fato é que não consigo reprimir o som que me vem das profundezas [...]. Sou incapaz de
10 conter os comentários sobre paisagens deslumbrantes, sobre roupas cafonas, sobre cortes de
cabelo e certas decorações de apartamento. É como soluço, a gente simplesmente não controla.
Mas é duro conviver com a impaciência dos outros. Já sofri muito bullying. Não são só os gritos
de “Silêncio” e os rompantes de “Cala a boca!”. Tem gente que levanta, lança um olhar de polícia
e troca de lugar. [...] Nunca vou esquecer o dia em que as luzes do cinema se acenderam para
15 que pudessem identificar quem estava falando. Foi horrível. [...]
Disponível em: <http://revistapiaui.estadao.com.br/. Acesso em: 25 mar. 2013.Fragmento.
QUESTÃO 19 – D2
Nesse texto, para defender sua ideia, a autora do texto
QUESTÃO 20 – D4
Beleza
A beleza está nos olhos da dona Maria Francisca. Há alguns dias ela não estava tão bela.
Deitada na maca, com suplemento de oxigênio em suas narinas, sua fala ainda cansada e
intercortada, buscava me deixar feliz dizendo que estava melhorando. Mesmo no seu pior dia,
olhava-me com seus marejados e dizia: só um pouco de falta de ar.
5 Em pôr preceitos que ultrapassam qualquer lógica natural da vida, ela melhorou. Respirava
agora por conta própria. Enchia o peito e agora dizia com fôlego: estou ótima, graças ao senhor
e a Deus! Mais belas que sua face agora corada estavam naquele momento as lágrimas que
desciam de seus olhos. Mais belas estavam sua fé e força de vontade. Minha função foi
cumprida mas meu esforço foi recompensado. Não há beleza maior que a gratidão mais
10 sincera.
Disponível em: https://cronicassimples.wordpress.com/Acesso em: 21 set. 2019
QUESTÃO 21 – D9
Esse texto é
A) uma crônica.
B) uma lenda.
C) uma notícia.
D) um poema.
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QUESTÃO 22 – D17
Nesse texto, no trecho “Há alguns dias ela não estava tão bela.” (ℓ. 1), a palavra destacada indica
uma ideia de
A) dúvida.
B) intensidade.
C) modo.
D) negação.
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QUESTÃO 23 – D1
A) a gratidão.
C) o oxigênio.
D) sua face.
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(CAED) Leia o texto abaixo.
Era uma vez um menino que não sabia abraçar. Ele morava com os pais numa cidade
muito grande. Nessa cidade as pessoas usavam os braços e as mãos para fazer um monte
de coisas
Para escrever, dirigir, limpar a casa, fazer comida, digitar textos, carregar as coisas...
5 Essas pessoas sempre estavam com muita pressa e ocupavam tanto os braços e as mãos
que não sobrava tempo para abraçar.
Em dia de festa de aniversário, eles cantavam parabéns e batiam palmas. Depois as
crianças iam brincar e os pais corriam para arrumar as coisas e não encontravam tempo
para carinhos.
10 Quando o menino tirava notas boas na escola, os professores sempre o elogiavam, mas
as mãos e os braços estavam ocupados, carregando livros ou escrevendo na lousa.
O tempo foi passando e ele acabou aprendendo que os braços e as mãos serviam para
muitas coisas.
Mas sentia uma falta não sei de quê. Uma dorzinha no coração, uma saudade de algo
15 que não conhecia.
Um dia, a família do menino precisou mudar de cidade. A escola e os amigos eram
diferentes. Ele conheceu uma menina que vivia abraçando os outros e não entendia bem
aquilo. Ela era tão pequenininha, mas tinha braços do tamanho do mundo. Abraçava até
gente grande.
20 Certa vez, quando ela tentou enrolar aqueles braços nele, o menino sentiu algo
esquisito. Não conseguia se mover e ficou quietinho, sem jeito.
Ela achava que aquele menino era tímido demais e nem adivinhou que ele nunca tinha
abraçado alguém.
O menino passou a olhar com curiosidade para ela, que chegava todo dia sorrindo e já
25 ia enrolando os braços nas pessoas. Primeiro na mãe, depois no porteiro da escola, na
professora, na faxineira, nos amigos e nele.
Começou a ter medo. Contou tudo para os pais, que ficaram preocupados com o que
estava ocorrendo na escola.
As outras crianças não se importavam com a mania daquela menininha. Aliás, aquilo
30 parecia contagioso. Todos começaram a imitá-la. De uma hora para a outra, enrolaram os
braços uns nos outros e parecia que havia mais sorrisos pelo caminho. Talvez fosse uma
doença estranha. [...]
Disponível em: http://contosencantar.blogspot.com.br/search/label/Contos. Acesso em: 01 abril 2018.
QUESTÃO 24 – D11