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Atividade nº 06
ALEGAÇÕES FINAIS POR MEMORIAIS
Créditos: _________________________________________
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Visto do Orientador
UNIVERSIDADE PARANAENSE - UNIPAR
ESTÁGIO SIMULADO PRÁTICA DE PROCESSO PENAL
PROFESSOR COORDENADOR DA PRÁTICA: SÉRGIO RICARDO TINOCO
Atividade nº 06
ALEGAÇÕES FINAIS POR MEMORIAIS
Créditos: _________________________________________
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Visto do Orientador
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DO
JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DA COMARCA DE CASCAVEL – ESTADO
DO PARANÁ.
Processo nº xxx
I. DOS FATOS
A acusada foi denunciada pela suposta prática do crime de lesão corporal leve,
com a presença de circunstancia agravante de ter sido cometido contra mulher grávida,
de acordo com o artigo 129, caput, cumulado com artigo 61, II, h, ambos do Código Penal.
Narrou a acusação, que no dia 2 de abril de 2016, em via pública, na cidade de
Corbélia, a Acusada agrediu a vítima Sandi com um chute nas costas por confundi-la com
Maria, sua desafeto.
A vítima sofreu ferimentos muito leves, e meses após o fato ocorrido, decidiu
noticiar o fato na delegacia, mais precisamente na data de 4 de outubro de 2016. Foi
orientada pelo delegado de policia a fazer exame de corpo de delito, o que não foi
possível, pois em razão dos seis meses que se passaram, os ferimentos já haviam sarado.
Mesmo assim, Sandi optou por fazer a representação e o Ministério Público fez a
denúncia, apontando Maria como testemunha, ainda que esta não tenha presenciado o
fato. Em seu depoimento, a mesma afirmou não ter visto Soely bater em Sandi e nem viu
os ferimentos, mas disse poder afirmar que os fatos noticiados realmente ocorreram, pois
viu a vítima abalada ao chegar em casa e narrar os fatos para ela.
Além de Maria, não foi ouvida mais nenhuma testemunha e Soely, em seu
interrogatório, exerceu o direito ao silêncio. Além da audiência de instrução e julgamento,
nenhuma ou outra ocorreu.
Cumpre destacar que o representante Ministério Público não ofereceu proposta de
suspensão condicional do processo, alegando que em processo criminal onde se apuravam
outros fatos, Soely foi beneficiaria da suspensão condicional. No entanto, este fato se deu
em 30 de novembro de 2014, anos antes do processos em questão ocorrer.
Também merece destaque, o fato de que magistrado não requereu diligências
complementares, e encerrou a audiência abrindo prazo sucessivo para estas manifestações
finais pelas partes. Nesta oportunidade, o Ministério Público pleiteou a condenação da
Acusada nos termos da denúncia.
II. PRELIMINARES
Preliminarmente, cumpre invocar o artigo 38 do Código de Processo Penal, que
assim dispõe:
“Art. 38. Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante
legal, decairá do direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro
do prazo de 6 (seis) meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor
do crime (...).”
III. DO DIREITO
Sendo assim, deve ser arquivado o referido processo, por força deste dispositivo.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Cascavel, 5 de maio de 2019.
ADVOGADO
OAB/PR
Questões
1) a. Praticou o crime de estelionato, previsto no artigo 171 do Código Penal, por utilizar
meio ardil com o intuito de causar prejuízo a vítima, obtendo vantagem ilícita, no caso,
disfarçando-se para levar o carro da vítima.
b. Aparício praticou o crime de furto, previsto no artigo 155 do Código Penal.
2) Poderá suscitar preliminarmente a competência da Justiça Federal de Curitiba para
processar e julgar, e competência relativa da Comarca de Londrina conforme artigos 69
e 70 do Código de Processo Penal.