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Docentes: Prof. Doutora Dora Resende Alves, Prof. Doutora Joana Covelo de Abreu,
Prof. Doutora Fátima Castro Moreira.
1º Semestre 2019/2020
2019
2019
Sumário
Palavras-chave
Igualdade-Religião-União Europeia
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Abstract
Keywords
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Índice
Sumário.....................................................................................................................3
Palavras-chave..........................................................................................................3
Abstract.....................................................................................................................4
Keywords...................................................................................................................4
INTRODUÇÃO:...........................................................................................................6
Bibliografia................................................................................................................9
Anexos.....................................................................................................................10
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INTRODUÇÃO:
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Grupo I- Catrina
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FONTAINE, Pascal, A Europa em 12 lições
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HENRIQUES, Miguel Gorjão – Tratado de Lisboa, 7ª edição, Grupo Almedina, 2016, ISBN: 978-972-
40-6835-0
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de procurar emprego, de trabalhar, de se estabelecer ou de prestar serviços em qualquer
Estado-Membros3”.
De acordo com o artigo 21º nº1 do TFUE “Qualquer cidadão da União goza do
direito de circular e permanecer livremente no território dos Estado-Membros, sem prejuízo
das limitações e condições previstas nos Tratados e nas disposições adotadas em sua
aplicação4”, estando o mesmo transposto no artigo 45º nº1 da CDFUE e Catrina
abrigada por ambos.
Podemos ainda enunciar o artigo 22º da CDFUE que afirma que “a União
respeita a diversidade cultural, religiosa e linguística”, no entanto, no caso em apreço,
isso não se verifica ao ser proibida a utilização de quaisquer demonstrações religiosas
por parte dos trabalhadores, nomeadamente, o uso do véu por Catrina.
Vale a pena ressaltar que os artigos dispostos na CDFUE tem o seu âmbito de
aplicação definido no artigo 51º nº1 da mesma, onde se estabelece, relativamente ao
conteúdo da referida Carta, que os Estados-Membros “devem respeitar os direitos,
observar os princípios e promover a sua aplicação, de acordo com as respetivas
competências”, sendo que ainda, no artigo 6º do Tratado da União Europeia, esta
compromete-se a reconhecer “os direitos, as liberdades e os princípios enunciados na
CDFUE de 7 de dezembro de 2000”.
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idem
4
idem
5
idem
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Não se conformando com o seu despedimento, Catrina recorre aos tribunais
competentes de “DeleteReligion” para impugnar tal decisão.
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https://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/?uri=celex%3A32000L0078
7
http://gddc.ministeriopublico.pt/sites/default/files/documentos/instrumentos/convencao_111_oit_disc_e
mprego_profissao.pdf
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HENRIQUES, Miguel Gorjão – Tratado de Lisboa, 7ª edição, Grupo Almedina, 2016, ISBN: 978-972-
40-6835-0
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Eliminação de todas as Formas de Discriminação Racial e obedecem sempre á
presunção de inocência estatuída no artigo 48º nº1 da CDFUE.
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Grupo II- HighTec, S.A.
Caracteriza-se União Europeia por uma aliança económica e política entre todos
os Estados membros que nela têm adjacentes os seus objetivos, princípios e valores. A
União Europeia já sofreu inúmeros alargamentos, desde a sua criação na CECA 9 e na
CEE10 desde 1976; Portanto, é de conhecimento internacional a possibilidade de aderir à
União Europeia caso cumpram os pré-requisitos.
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que aborda a livre circulação de trabalhadores assalariados frisa a necessidade de uma
atividade assalariada, de uma relação de subordinação e o pagamento de um salário
como remuneração, ou seja um contrato de trabalho. É importante ter presente a noção
de trabalhador assalariado, para a livre circulação, que consiste num contrato de
trabalho e na dependência de um trabalhador sendo esta uma atividade remunerada, esta
inclui o direito no estado de acolhimento.
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sendo que o artigo 4º nº2 aborda questões de segurança e prevenção de acidentes em
ambiente de trabalho, no nosso ponto de vista apenas abrigamos Catrina de possíveis
ataques de clientes da empresa. Sempre demos importância à segurança dos nossos
trabalhadores sendo que, temos sido “palco” de inúmeros ataques terroristas por toda a
Europa e em especial,“DeleteReligion”, deste modo “HighTec, S.A.” seguindo o
mesmo raciocínio adotou politicas internas para evitar qualquer tipo de represálias por
parte de grupos que generalizem a violência associada a grupos terroristas com
praticantes da religião Muçulmana.
Tendo por base o Artigo 23º da Carta dos Direitos Fundamentais da União
Europeia a sociedade sente-se atacada por não compreenderem que esta sempre teve em
vista a igualdade entre os géneros em todos os domínios. Ainda intensificando a ideia de
igualdade “HighTec, S.A.” robustece a perceção de que o tema é um dos objetivos mais
importantes da União Europeia desde 1957, sabendo ainda da existência de tratados que
consagram o principio da igualdade de remuneração entre sexos presente no Artigo
157º do Tratado de Funcionamento da União Europeia, pois o empregador de Catrina
ofereceu-lhe uma promoção que iria aumentar o salário como também a sua segurança.
E seguindo o Artigo 19º do Tratado de Funcionamento da União Europeia “HighTec,
S.A.” pode definir o Regulamento Interno da forma que achar mais correto para a não
descriminação dos seus trabalhadores.
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do Estado-membro. Em prole desta insegurança, invocamos a convenção nº187,
convenção sobre o quadro promocional para a segurança e saúde no trabalho presente
no Artigo 1º alínea c, com vista a possuir um sistema nacional de segurança e de saúde
de trabalho mesmo sendo por um tempo limitado pois, em “DeleteReligion” era
necessário tomar medidas para a proteção dos cidadãos e, neste caso, dos trabalhadores,
nomeadamente o caso de Catrina. Aplicamos ainda o Artigo 2º da Convenção nº111 da
Organização Internacional do Trabalho, sobre a descriminação em matéria de emprego e
profissão, que aborda a permissão da aplicação de uma politica nacional que visa
promover a igualdade de oportunidades e no âmbito profissional com o objetivo de
eliminar toda a descriminação e proteger os cidadãos do clima de tensão vivido.
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tendo como um dos seus objetivos manter a paz entre os seus Estados sendo que,
sempre que sofre novos alargamentos é necessário a cooperação operacional de modo a
prosseguir a segurança dos cidadãos europeus, a solidariedade económica e social e
preservar a diversidade e identidade europeia. Os Estados em causa (“Happiness” e
“DeleteReligion”) são ambos Estados-membros estando implícito que passaram por um
complexo e demorado processo de adesão passando a aplicar a legislação e a
regulamentação europeia nos domínios necessários. Ambos os Estados regem-se pelo
Artigo1º do Tratado da União Europeia onde estão presentes os seus objetivos, pelo
Artigo49º onde encontramos as condições da União Europeia e pelo Artigo6º nº1 onde
vemos os princípios da União Europeia.
Catrina é uma cidadã europeia residente em “Happiness” e tal como as duas partes
invocaram, goza dos seus direitos segundo o Artigo6º da Carta dos Direitos
Fundamentais da União Europeia onde vê os seus interesses protegidos pelo Artigo2º do
Tratado da União Europeia. Sendo ela de religião islâmica e utilizando o véu da sua
religião diariamente, aplica-se o Artigo10º nº1 da Carta dos Direitos Fundamentais da
União Europeia onde vemos protegidos os seus direitos à religião, pensamento e
consciência.
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livre circulação de trabalhadores assalariados quando invoca os Artigos45º a 48 do
Tratado da Comunidade Europeia; da mesma forma a parte de Catrina protege a sua
circulação abrigando-a sobre os Artigos21º nº1 do Tratado do Funcionamento da União
Europeia e Artigo45º nº1 da Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia.
A parte da defesa de Catrina usa o termo “forçar” afirmando que Catrina se mudou para
a filial de “HighTec, S.A” de forma forçada mas que estava abrigada pelos Artigos15º
nº2 da CDFUE e Artigo21º do TFUE. O Advogado Geral remete para o Artigo15º da
CDFUE onde a defesa de “HighTec, S.A” abordou o direito de Catrina escolher onde
trabalhar, logo, ao olhar do Advogado Geral a promoção tratou-se de algo benéfico para
Catrina tendo em conta o aumento salarial e que esta estava no seu direito de recusar a
mesma. A defesa de Catrina sente-se atacada quanto à restrição ao uso do véu presente
no Regulamento Interno invocando o Artigo21º nº1 da CDFUE alegando que Catrina
sofre descriminação sobre a sua religião. Em sua defesa, “HighTec, S.A”, deixa desde
logo esclarecido que ao presentear Catrina com uma promoção teve sempre em vista a
sua proteção quanto à igualdade de tratamento, logo, essa imposição presente no
Regulamento Interno não se aplica apenas a Catrina, para além disso, Catrina aceitou a
promoção logo, no seu contrato estava alienado o Regulamento Interno portanto, a
mesma ficou informada dessa norma. O Advogado Geral entende a frustração de
Catrina sendo que o Estado não abrigava o Artigo22º da CDFUE e não cumpria o
Artigo51º nº1 sendo que não respeitava os direitos do Estado; porem, mesmo
percebendo o lado de Catrina defende que a persecução da segurança torna-se
importante devido aos acontecimentos apresentados à frente.
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pois, vivia-se clima de tensão naquele Estado referente a ataques terroristas e
automaticamente ligado às religiões. De facto, a empresa agiu a pensar na segurança e
nunca na descriminação, sobre esta, a empresa ainda invoca o Artigo23º da CDFUE e o
Artigo157º do TFUE ainda reforçando que lhe presenteou com a promoção tendo
sempre noção da sua religião e género e que esses fatores nunca se opuseram à
promoção da trabalhadora assalariada; o Advogado Geral ainda realça o Artigo19º onde
está expressa que o Regulamento Interno pode ser pensado da forma mais correta para
não haver descriminação.
A defesa de Catrina alega que o Estado “DeleteReligion” criou clima de tensão e medo
indo contra o Artigo26º nº1 TFUE e o Artigo21º nº1 CDFUE dizendo que os crédulos
em religião não se sentiam à vontade para circulação naquele Estado pois eram
descriminados, o Advogado Geral concorda que os cidadãos europeus não se sentiam à
vontade para circulação mas, entende que o Estado foi obrigado a estas políticas com
vista a pôr fim aos ataques que havia vivido. Sobre o mesmo tema a parte oposta invoca
a Convenção nº187 sobre o quadro profissional para a segurança e saúde no trabalho
Artigoº2 alínea c, pois, foi necessário tomar medidas por tempo limitado devido ao
clima vivido. O Advogado Geral concorda com a aplicação do Artigo45º da CDFUE
pois demonstra que o Estado “DeleteReligion” nunca agiu de forma discriminatória.
Abordando o terrorismo, aplica-se o Artigo3º da Convenção do Conselho da Europa
para a prevenção do terrorismo onde fica expresso que os Estados-membros podem
tomar as medidas necessários para proteger o seu território.
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Bibliografia
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Anexo
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