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REVISÃO:REV.

01/2018

Manual de Construção
INFRAESTRUTURAS DE ESTAÇÕES BASE UNITEL

UNITEL S.A.
RUA MARECHAL BROZ TITO, 67A-69D
LUANDA - ANGOLA
INFRAESTRUTURAS DE ESTAÇÕES BASE UNITEL

6/4/2018 Manual de Construção 1 / 146


DMI\Direcção de Manutenção e Implementação
INFRAESTRUTURAS DE ESTAÇÕES BASE UNITEL

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Versão Responsável da Edição Data

Rev. 01/2004 António Nunes Dezembro.2004

Rev. 01/2005 Susana Santos Dezembro.2005

Rev. 01/2006 Susana Santos Fevereiro.2006

Rev. 02/2006 Susana Santos Dezembro.2006

Rev. 01/2007 Susana Santos /Pedro Aquiles Fevereiro.2007

Rev. 02/2007 Susana Santos /Pedro Aquiles Maio.2007

Rev. 01/2008 Susana Santos /Pedro Aquiles Março.2008

Rev. 02/2008 Susana Santos 22.Abril.2008

Rev. 03/2008 António Sebastião 30.Maio.2008

Rev. 01/2009 António Sebastião 30.Maio.2009

Rev.01/2013 Joaquim Costa 04.Setembro.2013

Rev.01/2014 Nuno Pereira / Joaquim Costa 19.Fevereiro.2014

Rev.02/2014 Nuno Pereira / Joaquim Costa 02.Junho.2014

Rev.03/2014 Nuno Pereira / Joaquim Costa 21.Julho.2014


Rev.01/2016 Nuno Carlos 15.Junho.2016
Rev.01/2018 Sec. Engenharia e Novas Soluções 13.Agosto.2018

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ÍNDICE
0. INFORMAÇÃO GERA ........................................................................................................ 5
0.1. Sumário ................................................................................................................................... 5
0.2. Responsabilidade ................................................................................................................... 9
0.3. Apresentação e Redação das Propostas .............................................................................. 9
0.4. Telas Finais ............................................................................................................................. 9
0.5. Tipologia dos sites.................................................................................................................. 9
0.5.1. Sites no Solo - Green Field ....................................................................................................... 10
0.5.2. Sites em Edifícios - Roof Top .................................................................................................... 10
0.6. Extensão dos Trabalhos ....................................................................................................... 10
0.7. Elementos do “As Built” a serem fornecidos pelo Empreiteiro......................................... 11
0.8. Responsabilidade Técnica ................................................................................................... 12
0.9. Aprovação ............................................................................................................................. 12
1. Especificações Técnicas da Construção Civil ............................................................. 12
1.1. Sites no Solo - Green Field ................................................................................................... 13
1.1.1. Abertura de Acessos................................................................................................................ 13
1.1.2. Preparação da Área do Site ..................................................................................................... 13
1.1.3. Escavações e Remoções para Vazadouro Autorizado ................................................................ 13
1.1.4. Compactação, Aterro e Pavimentação ..................................................................................... 14
1.1.5. Vedação.................................................................................................................................. 14
1.1.6. Caixa de Gerador (Se Aplicável) ............................................................................................... 15
1.1.6.1. Sapatas para estrurtura dos paineis solares PVs (Se aplicável) ............................................... 16
1.1.6.2. Base do armário TÉCNICO (Se aplicável) ................................................................................. 16
1.1.7. Rede de Terras ........................................................................................................................ 16
1.1.8. Condutas e Caminhos de Cabos (energia e fibra óptica) ............................................................ 16
1.1.9. Tratamento de Elementos Metálicos ....................................................................................... 18
1.1.10. Procedimentos para reparação e pintura de torres na orla marítima ........................................ 18
1.1.10.1. DESCRIÇÃO .............................................................................................................................. 18
1.1.10.2. PREPARAÇÃO DA OPERAÇÃO ............................................................................................... 19
1.1.10.3. APLICAÇÃO COM PRIMÁRIO E ACABAMENTO FINAL .......................................................... 21
1.2. Sites em Edifícios - Roof Top ............................................................................................... 22
1.2.1. Introdução .............................................................................................................................. 22
1.2.2. Competências e Responsabilidades ......................................................................................... 22
1.2.3. Acessos ................................................................................................................................... 23
1.2.4. Gerador .................................................................................................................................. 23
1.2.5. Rede de Terras ........................................................................................................................ 23
1.2.6. Condutas e Caminhos de Cabos ............................................................................................... 24
1.2.7. Instalação de Armário técnico ou de contentor ........................................................................ 24
2. Especificações Técnicas dos Contentores e Armários Técnicos............................... 24
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2.1. Objetivo ................................................................................................................................. 24


2.2. Contentores ........................................................................................................................... 24
2.2.1. Dimensões e Componentes ..................................................................................................... 25
2.2.2. Características Técnicas da sua Constituição ............................................................................ 25
2.2.2.1. Estrutura ..................................................................................................................................... 25
2.2.2.2. Paredes....................................................................................................................................... 26
2.2.2.3. Pavimento ................................................................................................................................... 26
2.2.2.4. Cobertura .................................................................................................................................... 26
2.2.2.5. Porta de acesso .......................................................................................................................... 27
2.2.2.6. Aberturas para o Exterior............................................................................................................ 27
2.2.2.7. Distribuição dos equipamentos .................................................................................................. 27
2.2.2.8. Equipamentos Auxiliares ............................................................................................................ 27
2.2.2.9. Legislação ................................................................................................................................... 29
2.3. Armários Técnicos ................................................................................................................ 30
2.3.1. Armário Técnico – Site Roof Top .............................................................................................. 30
2.3.2. Armário Técnico – Site LIGHT ................................................................................................... 31
2.3.3. Armário Técnico – Site Solar, Híbridos e Duty Cycle .................................................................. 34
2.3.4. Armário Técnico de Baterias – Sites Híbridos e Duty Cycle (Reengenharias) .............................. 36
3. Especificações Técnicas das Torres e Mastros ........................................................... 38
3.1. Torres e Interfaces – Site Green Field ................................................................................. 38
3.1.1. Dimensões .............................................................................................................................. 38
3.1.2. Características Gerais .............................................................................................................. 38
3.1.3. Sistema de proteção Anti queda .............................................................................................. 38
3.1.4. Componentes da Torre ............................................................................................................ 39
3.1.4.1. Torre do Tipo Standard:.............................................................................................................. 39
3.1.4.2. Torre do Tipo Fast Deployment: ................................................................................................. 40
3.1.4.3. Torre do tipo Monopolo............................................................................................................... 41
3.1.5. Interface e suas características ................................................................................................ 42
3.1.6. Especificações Técnicas ........................................................................................................... 42
3.1.7. Controlo de Qualidade ............................................................................................................ 43
3.1.8. Trabalhos na fase de montagem .............................................................................................. 43
3.1.9. Cargas Previstas Suportar ........................................................................................................ 43
3.1.9.1. Cargas ........................................................................................................................................ 43
3.1.9.2. Cargas Originadas pelo Vento ................................................................................................... 44
3.1.9.3. Deslocamentos Admissíveis à torre ........................................................................................... 44
3.1.9.4. Estados Limites Últimos de Resistência ..................................................................................... 44
3.1.10. Fundações .............................................................................................................................. 44
3.2. Mastros e Estruturas Treliçadas – Site Roof Top ............................................................... 45
3.2.1. Introdução .............................................................................................................................. 45
3.2.2. Condições Técnicas ................................................................................................................. 45
3.2.3. Controlo de Fabrico ................................................................................................................. 45

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3.2.4. Mastros .................................................................................................................................. 45


3.2.5. Estruturas Treliçadas ............................................................................................................... 46
3.2.6. Trabalhos na Fase de Montagem ............................................................................................. 46
3.2.7. Elementos do ProjeCto ............................................................................................................ 46
3.3. Responsabilidade Técnica ................................................................................................... 47
4. Especificações Técnicas dos Equipamentos e Instalações Eléctricas ...................... 47
4.1. ObjeCtivo ............................................................................................................................... 47
4.2. Instalação Eléctrica............................................................................................................... 48
4.2.1. Caixa de Contadores e armário de entrada da Rede Pública ..................................................... 48
4.2.2. Quadro Geral de Baixa Tensão ................................................................................................. 49
4.2.2.1. Inversor automático .................................................................................................................... 52
4.2.2.2. Relé para Alarme de falha de energia AC .................................................................................. 53
4.3. Instalações de Iluminação e Tomadas no Contentor ......................................................... 54
4.4. Rede de Terras ...................................................................................................................... 55
4.5. Pára – Raios e Sinalização Luminosa na Torre................................................................... 57
4.5.1. Pára-Raios .............................................................................................................................. 57
4.5.2. Sinalização luminosa ............................................................................................................... 58
4.6. Iluminação exterior do site ................................................................................................... 58
4.7. Material de Instalação ........................................................................................................... 60
4.8. Níveis de serviço ................................................................................................................... 63
4.9. Sistemas DE POWER (Rectificador, REGULADOR SOLARES e Baterias) ........................ 64
4.9.1. Generalidades ......................................................................................................................... 64
4.9.2. Características técnicas – Power DC para Sites GREENFIELD ...................................................... 64
4.9.2.1. STANDARD ................................................................................................................................ 64
4.9.2.2. SOLAR ........................................................................................................................................ 66
4.9.2.3. HÍBRIDO ..................................................................................................................................... 67
4.9.2.4. DUTY CYCLE ............................................................................................................................. 69
4.9.3. Características técnicas – Power DC PARA Sites Roof top.......................................................... 70
4.9.3.1. ROOF TOP .....................................................................................................................70vvvvvvv
4.9.4. Características Técnicas – Bastidor para Power DC ................................................................... 72
4.9.5. Baterias .................................................................................................................................. 73
4.10. Sistema de Alimentação ....................................................................................................... 73
4.10.1. Sistema de Alimentação_Gerador e/ou rede pública ................................................................ 74
4.10.2. Sistema de alimentação PARA SOLUÇÃO Solar ......................................................................... 75
4.10.3. Sistema de alimentação Híbrido .............................................................................................. 79
4.10.4. Sistema de Alimentação Duty Cycle ......................................................................................... 82
4.10.5. Características Técnicas dos componentes dos Sistemas de Alimentação .................................. 85
4.10.5.1. ARMARIO DE ENERGIA ............................................................................................................ 85
4.10.5.2. Estabilizador de Tensão ............................................................................................................. 86

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4.10.5.3. Painéis Solares ........................................................................................................................... 88


4.10.5.4. Reguladores solares ................................................................................................................... 89
4.10.5.5. Controlador do sistema de energia ............................................................................................ 89
4.10.5.6. Equipamentos Homologados para o Sistema de Alimentação .................................................. 90
4.11. Ar condicionado e climatização ........................................................................................... 92
4.11.1. Ar Condicionado no Contentor ................................................................................................ 92
4.11.1.1. Quadro de rotatividade e alarmes .............................................................................................. 93
4.11.1.2. Ondulador ................................................................................................................................... 94
4.11.1.3. Instalação dos Equipamentos de Ar condicionado Split ............................................................ 94
4.11.1.4. Permutador de calor no contentor .............................................................................................. 96
4.11.2. Ar Condicionado e climatização nos Armários Técnicos ............................................................ 97
4.11.2.1. Ar-condicionado DC .................................................................................................................... 97
4.11.2.2. Ventiladores ................................................................................................................................ 97
4.11.2.1. Sistema de climatização por elementos de Peltier ..................................................................... 98
4.11.3. Equipamentos aprovados para climatização ............................................................................ 99
4.12. Alarmes .................................................................................................................................. 99
4.13. Miscellaneous rack ............................................................................................................. 100
4.14. Documentação Técnica ...................................................................................................... 100
5. Especificações Técnicas dos Sistemas de Antenas .................................................. 101
5.1. Objetivo ............................................................................................................................... 101
5.2. Cuidados Gerais.................................................................................................................. 101
5.3. Cabo Coaxial RF.................................................................................................................. 101
5.4. Fichas de RF........................................................................................................................ 102
5.5. Kits de Terra ........................................................................................................................ 102
5.6. Protecção Electromagnética .............................................................................................. 102
5.7. Antenas ................................................................................................................................ 103
5.8. Teste do Sistema de Antenas............................................................................................. 103
6. Garantias ........................................................................................................................ 103
7. Plano de segurança e saúde ........................................................................................ 104
7.1. Introdução ........................................................................................................................... 104
7.2. Plano de proteção coletivas ............................................................................................... 104
7.3. Dispositivos de Protecção Individual (EPI) ....................................................................... 106
7.4. Responsabilidade ............................................................................................................... 106
ANEXOS................................................................................................................................ 107
ANEXO 1 – Implantação - Site Standard ..................................................................................... 107
ANEXO 2 – Implantação - Site Fast Deployment ........................................................................ 109
ANEXO 3 – Implantação - Site Low Cost ..................................................................................... 111
ANEXO 4 – Tubagem - Site Standard .......................................................................................... 113
ANEXO 5 – Tubagem - Site Fast Deployment ............................................................................. 115

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ANEXO 6 – Tubagem - Site Low Cost .......................................................................................... 117


ANEXO 7 – Rede de Terras - Site Standard ................................................................................ 119
ANEXO 8 – Rede de Terras - Site Fast Deployment ................................................................... 121
ANEXO 9 – Rede de Terras - Site Low Cost ................................................................................ 123
ANEXO 10 – Contentor UNITEL – Plantas e Alçados ................................................................. 125
ANEXO 11 – Contentor UNITEL – Distribuição de Equipamentos............................................. 127
ANEXO 12 – Interligação – Rede de Distribuição de Baixa Tensão .......................................... 130
ANEXO 13 – Lista de Alarmes Externos...................................................................................... 132
ANEXO 14 – Rearme Automático - QE Esquema Unifilar de Potência ...................................... 139

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0. INFORMAÇÃO GERA
0.1. Sumário
Este documento inclui as especificações técnicas gerais e particulares para o fornecimento e instalação de
infraestruturas de site na rede móvel da UNITEL.

Especificações técnicas referentes à parte de sites em edifícios (Roof Top) e no solo (Green Field), construção
civil, contentores, torres, instalações eléctricas e de sistemas de antenas estão contempladas neste documento
em secções distintas.

Neste capítulo faz-se referências gerais às infraestruturas a instalar em cada tipo de sites, às considerações
relevantes em relação à responsabilidade da execução do site e ao tipo de documentação a apresentar.

De seguida, iremos fazer referência aos sites com tipologias bem definidas, mas a UNITEL devido ao seu historial
na implementação de sites novos e capacidade de inovação, prevê ainda a construção de sites com tipologias
customizadas e executadas mediante um design específico e definido caso a caso, estes são considerados sites
especiais.

Os sites em solo (Green Field), englobam:

Site Standard:

 Torre auto-suportada de 20, 30, 40, 60, 80… (m);


 Cabine Técnica (contentor ou contentor de dimensões
reduzidas);
 Gerador;
 Vedação;
 Área interna betonada;
 Rede de condutas e caixas de visita para energia e fibra
óptica;
 Área de ocupação de 8m x 8m ou 6mx7m;
 Holofote para iluminação da área circundante c/ LED;
 Sinalizador aéreo c/ LEDs;

FIGURA 1 - EXEMPLO SITE STANDARD

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Site Fast Deployment (aranhiço):

 Sistema integrado cabine técnica e torre auto-suportada


com 20 e 30m, em que a torre não poderá estar apoiada
no contentor;
 Gerador;
 Vedação;
 Área interna betonada;
 Rede de condutas e caixas de visita para energia e fibra
óptica;
 Área de ocupação 11m x 9m;
 Holofote para iluminação da área circundante c/ LED;
 Sinalizador aéreo c/ LEDs;

FIGURA 2 - EXEMPLO SITE FAST DEPLOYMENT

Site Solar

 Torre auto-suportada de 15, 20 e 30 (m);


 Armário técnico para equipamentos e baterias;
 Painéis solares;
 Vedação;
 Área interna betonada;
 Rede de condutas e caixas de visita para energia e fibra
óptica;
 Área de ocupação 11m x 9m;
 Holofote solar para iluminação da área circundante c/
LEDs;
 Sinalizador aéreo c/ LEDs;

FIGURA 3 - EXEMPLO SITE SOLAR

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Site Híbrido

 Torre auto-suportada de 20, 30, 40, 60, 80… (m);


 Cabine Técnica ou Contentor (1) ;
 Gerador;
 Painéis Solares;
 Armário para Baterias
 Vedação;
 Área interna betonada;
 Rede de condutas e caixas de visita para energia e fibra
óptica; FIGURA 4 - EXEMPLO SITE HÍBRIDO
 Área de ocupação 11m x 9m;
 Holofote solar para iluminação da área circundante c/
LED;
 Sinalizador aéreo c/ LEDs;

Site Duty Cycle

 Torre auto-suportada de 20, 30, 40, 60, 80… (m);


 Cabine Técnica ou Contentor (1) ;
 Gerador;
 Armário para Baterias
 Vedação;
 Área interna betonada;
 Rede de condutas e caixas de visita para energia e fibra
óptica;
 Área de ocupação 8m x 8m;
 Holofote para iluminação da área circundante c/ LED;
 Sinalizador aéreo c/ LEDs

FIGURA 5 - EXEMPLO SITE DUTY CYCLE

(1) Usado penas para casos de reengenharia

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Site Light

 Torre tubular de 20 ou 30 (m);


 Armário técnico para equipamento e bancos de baterias
 Área de ocupação de 3m x 1,50m
 Vedação;
 Área interna betonada;
 Rede de condutas e caixas de visita para energia e fibra
óptica;
 Holofote para iluminação da área circundante c/ LED;
 Sinalizador aéreo c/ LEDs;
 Armário de energia AC
 Tomada de emergência;

FIGURA 6 - EXEMPLO SITE LIGHT

Sites Roof Top

 Mastros para instalação de antenas;


 Armário técnico para equipamentos e/ou sala técnica;
 Rede de esteiras entre armário ou sala técnica e
antenas;
 Gerador;
 Infraestruturas para rede de energia e fibra óptica;
 Tomada de emergência

FIGURA 7 - EXEMPLO SITE ROOF TOP

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0.2. Responsabilidade
Os trabalhos de infraestruturas que constam destas especificações deverão ser acompanhados por
técnico(s)/engenheiro(s) habilitado(s) para o efeito e com experiência comprovada na execução deste tipo de
trabalhos.

O(s) técnico(s) deverão apresentar um termo de responsabilidade referente à sua responsabilidade na obra ou
partes das obras em causa.

O empreiteiro será responsável pela boa construção e certificação de todos os trabalhos.

0.3. Apresentação e Redação das Propostas


As propostas deverão apresentar os preços para os materiais e respectivos serviços de instalação dos
equipamentos descritos mais adiante noutras secções/parágrafos deste documento.

Os concorrentes deverão ter em conta os seguintes factores na elaboração da mesma:

 Cumprir sempre, com os requisitos técnicos dos vários equipamentos descritos neste documento;
 Caso haja algum equipamento equivalente ao descrito, poderão apresentar uma solução alternativa
acompanhada dos respectivos datasheets e certificados para aprovação UNITEL;
Nenhum novo equipamento poderá ser utilizado sem homologação prévia por parte da UNITEL;
 No caso dos contentores e armários técnicos, é valorizado a eficiência energética dos mesmos, a
estanquicidade e o Isolamento térmico.
 Caso não haja referências, no Manual de Construção ou numa Instrução Técnica (IT), sobre os vários
materiais e acessórios que se considerem necessários ao correcto e normal funcionamento da
infraestrutura, a UNITEL considera que o concorrente está informado sobre a sua necessidade e, que o
mesmo garante a sua qualidade e durabilidade como parte integrante da infraestrutura, segundo as boas
práticas de construção, devendo sempre ser informar à UNITEL sobre a pretensão de melhoria antes da
sua instalação.

Todo o documento deve ser redigido em português, com excepção da documentação técnica que, por se tratar
de equipamentos importados, poderão ser apresentados em Inglês.

0.4. Telas Finais


As telas finais deverão ser entregues no formato PDF e, deverão apresentar as peças desenhadas em
AutoCAD, tais como o pormenor dos maciços e fundações, vedação, desenho das torres e o respectivo projecto
de implantação do site.

0.5. Tipologia dos sites

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0.5.1.Sites no Solo - Green Field

Os sites Green Field UNITEL devem ser construídos de acordo com as áreas de implementação estabelecidas
para cada tipologia. As áreas de implantação previstas para as tipologias dos sites Green Field são as
seguintes:

 Standard com contentor de dimensões Reduzidas (Mini Shelter), 6m x 7m;


 Standard, 8m x 8m;
 Fast Deployment, 11m x 9m;
 Solar, 11m x 9m;
 Híbrido, 11m x 9m;
 Duty Cycle, 8m x 8m;
 Site Light, 3m x 1,5m

Nos sites com transmissão VSAT, as dimensões anteriores podem ser aumentadas e definidas caso a caso.

Estas áreas de implantação permitem, entre outros, a instalação do conjunto contentor, torre auto-suportada,
grupo gerador (quando aplicável), painéis solares (quando aplicável) e respectiva vedação, de acordo com os
anexos (Anexo 1, 2, 3 e 4);

As áreas a arrendar para implementação do site devem estar de acordo com a tipologia prevista para o site,
excepto nos casos de cedência de espaço, em que a área a arrendar para implementação deve ser sempre
12m x 12m, conforme indicado no Anexo 1

Qualquer alteração às áreas de implementação definidas deverá ser previamente aprovada pela UNITEL.

0.5.2.Sites em Edifícios - Roof Top

Estes sites contemplam duas áreas de implementação, uma junto ao solo onde se prevê a instalação do grupo
gerador e a outra na cobertura do edifício existente onde ficarão instalados os sistemas de antenas, armário
técnico ou contentor, mastros ou estrutura treliçada para suporte das antenas ou em sala técnica onde ficarão
instalados os equipamentos.

0.6. Extensão dos Trabalhos


A empreitada inclui todos os trabalhos necessários à boa execução da obra, incluindo:

 Estudo geotécnico dos terrenos (para os casos em que se revele necessário);


 Análise de estabilidade e reforço de estruturas de apoio existentes (em edifícios, nos casos em que se
revele necessário) para suporte do contentor, mastros e/ou estrutura treliçada;
 Projectos do cálculo de estabilidade das torres, mastros e estruturas treliçadas;
 Movimentação de terras;

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 Construção de acessos;
 Projectos de estabilidade de muros de contenção periférica, vigas de apoio aos contentores e lajes (para
os casos em que se revele necessário);
 Outros trabalhos necessários à boa construção dos sites.

0.7. Elementos do “As Built” a serem fornecidos pelo Empreiteiro


O conteúdo dos “As Built” deve ser o que está descrito nos pontos seguintes (igual para todos os sites):

 Na folha de capa deve constar:


o Nome da UNITEL e o nome do empreiteiro
o Uma fotografia do site
o Código do site (ID)
o O nome do site (deve ser o texto mais destacado da capa)
o O nome do tipo de documento (As Built Document)
o Data de emissão do documento

 Deve ter um índice de toda a estrutura do “As Built”


 Informação Administrativa
 Nome do site
 Código do site (ID)
 Morada do site
 Planta de localização
 Esquema de acesso ao site (a informação contida no esquema deve ser clara ao ponto de não haver
qualquer dificuldade de alguém encontrar o site)
 Coordenadas
 Topologia do site (Site de Edifício, campo, etc.)
 Tipo de torre
 Tipo de contentor
 Contacto da pessoa para aceder ao site, se necessário
 Desenhos
 Planta de Implantação do equipamento
 Alçado com a vista da torre e contentor onde se pode ver as antenas e o mini-link (quando aplicável).
Rede de terras
 Rede de tubagens (energia e fibra óptica)
 Fotografias legendadas (do acesso, contentor, gerador, antenas, torre, etiquetagem dos cabos das
antenas, antenas, mini-link, etc.)
 FC de Rádio (folha de características de Rádio)
 FC de Transmissão (folha de características de transmissão)
 TSSR (Technical Site Survey Report)
 Projecto de implementação do site

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 Certificados e testes de medição


 Certificado da torre
 Cópia do documento de aceitação do site
 Teste de medição de VSWR e DTF quando aplicável (sectores devidamente identificados)
 Manuais
 Máquinas de Ar condicionado
 Rectificador
 Esquemas do quadro eléctrico
 Esquemático dos alarmes

Para complementar o “As Built” o empreiteiro deve entregar ainda à UNITEL os seguintes elementos:

 Contentor (com todos os alçados e pormenores)


 Desenho das torres e com os pormenores das fundações da mesma (para todo o tipo de torres)
 Manuais de todo o equipamento instalado no contentor

Com a conclusão dos trabalhos de cada site deverá ser apresentado um conjunto de uma cópia física (em
papel) e uma em formato electrónico (CD) do “As Built” tal como está descrito em cima.

0.8. Responsabilidade Técnica


O empreiteiro responderá totalmente pelo projecto e pela qualidade dos materiais e processos de fabrico,
assim como por todos os trabalhos efectuados

0.9. Aprovação
A aprovação do projecto e de todos os pormenores será da responsabilidade da UNITEL, podendo a mesma
delegar essa função a outra entidade.

A aprovação não constitui aceitação de qualquer responsabilidade ou parte de responsabilidade pelo dono de
obra, visto esta caber por inteiro ao empreiteiro/ técnicos projectistas.

1. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL

No presente capítulo, apresentam-se as configurações gerais pretendidas para os sites da UNITEL, bem como
uma abordagem geral de diversos trabalhos a executar.

Deverá ser respeitada toda a regulamentação nacional em vigor e respectivas normas de boa execução.

É obrigação do empreiteiro, a entrega dos elementos necessários à constituição da Compilação Técnica que tem
início na fase de definição do projecto (Technical Site Survey Report - TSSR).

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Os sites, independentemente da sua localização e tipologia, englobam a execução de diversas infraestruturas


necessárias à instalação e funcionamento dos equipamentos e antenas.

Como tal, consideram-se incluídos todos os trabalhos de construção civil aplicáveis, como acessos, muros e
muretes, laje, vedação, bases de apoio, maciços e fundações para a torre e contentor, rede de terra, condutas e
caminhos, preparação do site e todo o restante necessário para a completa implantação do site.

1.1. Sites no Solo - Green Field

1.1.1.Abertura de Acessos

Sempre que necessário deverá ser incluída a preparação do acesso ao site com abertura de uma estrada. Sempre
que as condições locais o permitam, essa estrada deverá ter 4m de largura e comprimento variável, conforme
localização da mesma.

1.1.2.Preparação da Área do Site

A preparação da área de cada site iniciar-se-á com a limpeza e desmatação do respectivo terreno.

Seguidamente, será feito o nivelamento do terreno para que seja removida a camada superficial do solo e se
promova a drenagem natural das águas pluviais.

Relativamente as áreas de implantação previstas para os sites Green Field com torres auto-suportadas, ver
capítulo 0.5.1 Sites no Solo - Green Field.

1.1.3.Escavações e Remoções para Vazadouro Autorizado

Deverão ser contempladas escavações e remoções para vazadouro autorizado dos materiais sobrantes
resultantes dos seguintes trabalhos:

 Remoção da camada superficial do solo na área do site;


 Fundação para prumos de vedação e portão;
 Abertura de valas;
 Construção das fundações da torre;
 Construção de caixas de passagem e visita;
 Construção dos apoios do contentor;
 Outros.

Deverão ser feitos escoramentos das paredes para todas as escavações com mais 1,50m de profundidade ou
naquelas em que as condições do terreno assim o exijam.

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1.1.4.Compactação, Aterro e Pavimentação

Todas as áreas em que se façam aterros deverão ser devidamente compactadas com solos vermelhos
preferencialmente.

No Acesso:

Após a abertura do acesso com a limpeza da área, desmatação e remoção da camada de solo com matéria
orgânica, haverá um processo de escarificação, humidificação e compactação.

Deverá ser contemplada a colocação de uma camada de “touvenant” com 0,15m de espessura colocada em
camadas de espessura mínima de 0,05m após compactação, devidamente compactadas com cilindro vibrador.

Na Área Interna do Site:

Toda área interna deverá estar totalmente betonada obedecendo a classe B20, por uma laje aligeirada, com a
espessura mínima de 8cm, reforçada com malha sol, ref. AQ 50 com afastamento 100 x 100mm e diâmetro 5mm.
Toda a sua superfície deverá ser afagada e pender a ± 1% no sentido de escoamento das águas pluviais.

1.1.5.Vedação

De modo a impedir o acesso de pessoas e animais ao interior do site, este deverá ser vedado em todo o seu
perímetro com rede electro soldada, tipo Nylofor 3D (Figura ) da BEKAERT ou equivalente, galvanizada e com
revestimento em PVC, cor verde, com pelo menos 2,00m de altura.

Os afastamentos entre prumos deverão ser modulares com secção quadrada ou redonda. No topo dos prumos
serão colocadas no mínimo 3 (três) fiadas de arame farpado antivandalismo ou em rolo, aumentando deste modo
a protecção da área do site. O arame farpado será colocado sobre os prumos do conjunto vedação até 2,40m

O site terá um portão com arame farpado no topo, com pelo menos 2,40m de altura e 1,50m de largura (1 folha)
abertura para o exterior, incluindo prumos de apoio sólidos, de cor verde e fundações dos prumos em betão armado

As fundações dos prumos da vedação e do portão deverão ser em Betão B20.

A fundação do murete deverá ser construída em viga corrida com betão da classe B20, debaixo da fundação
deverá sempre ser feita o betão magro de limpeza.

O portão deverá ter ainda fechadura tipo ASSA e respectivo canhão mestrado.

Em todo o perímetro da vedação deverá ser construído um murete em alvenaria de blocos, com altura de 20cm e
espessura mínima de 15cm, para protecção e remate da própria vedação (Figura 9), este murete deverá ter
acabamento com pintura em cor branca.

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FIGURA 8 - PORMENOR DA VEDAÇÃO NYLOFORD 3D

FIGURA 9 - PORMENOR DA VEDAÇÃO

1.1.6.Caixa de Gerador (Se Aplicável)

Nos sites de tipologia Standard, Fast Deployment, Híbrida e Duty Cycle, deverá ser criada, no local de instalação
dos geradores, uma “caixa “em gravilha com espaço para duas bases de betão, contornadas por um murete igual
ao murete de contorno da área do site e com acabamento com pintura em cor branca.

As dimensões das bases dos geradores nos sites de tipologia Fast Deployment essa caixa terá as dimensões de
2,50m x 5,7m.

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A caixa para instalação dos geradores deve ter uma área útil de 3,70m x 2,50, contudo, em qualquer das tipologias,
deve ser construído apenas uma (1) base com dimensões 2,10m x 1,10m x 0,40m.

Nota: As bases dos geradores deverão ser construídas em betão estrutural, devendo estar capacitadas para
suportar o(s) gerador(s) e os respectivos depósitos de combustível com capacidade mínima de 1000 litros.

1.1.6.1. Sapatas para estrurtura dos paineis solares PVs (Se aplicável)

As sapatas deverão ser isoladas quadradas em betão armado da classe B20. Debaixo da sapata isolada deverá
sempre ser feita o betão magro de limpeza.

Para casos em que os solos apresentam fraca resistência superficial a compressão, estará ao critério do construtor
optar por sapatas corridas ou associadas, desde que o dimensionamento o justifique.

Deverá ser incluído o cálculo de estabilidade e disposição das armaduras do maciço de suporte dos PVs.

1.1.6.2. Base do armário técnico (Se aplicável)

As bases do Armário deverão ser construídas em betão armado da classe B20, debaixo da base deverá sempre
ser feita o betão magro de limpeza, devendo estar capacitada para suportar os equipamentos e baterias.

Deverá ser incluído o cálculo de estabilidade e disposição das armaduras do maciço de suporte do armário.

1.1.7.Rede de Terras

A rede de terras de protecção deverá ser executada de acordo com o descrito no capítulo 4.4 e de acordo com o
layout apresentado nos anexos com o título “Rede de Terras” (Anexo 7, 8 e 9).

É responsabilidade do empreiteiro executar toda a rede de terras de acordo com as peças escritas e desenhadas,
respeitando integralmente todos os materiais indicados.

Em regiões onde não é possível obter valores ≤ 10 ohm, aplicando os traçados dos anexos, o empreiteiro deve
apresentar soluções praticas e novo traçado para o cumprimento destes valores de terra.

1.1.8.Condutas e Caminhos de Cabos (energia e fibra óptica)

Os caminhos de cabos deverão ser executados em conformidade com o layout apresentado nos anexos com o
título “Tubagem” (Anexo 4,5 e 6).

O acesso de fibra óptica ao interior dos novos sites “Green Field” deve ser construído utilizando tri-tubos, que
permitem a passagem da fibra óptica desde o exterior do site até ao interior do contentor, uma caixa de passagem
no interior do site, Roxtec a instalar no chão do contentor e um marco aprovado pela UNITEL para sinalizar a zona
onde se encontra enterrado os tri-tubos no exterior do site.

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Na construção de novos sites e dependendo do tipo de site em questão, se é um site tipo HUB (estação agregadora
de tráfego) ou um site de Acesso (site onde é feito uma derivação parcial), o número de tri-tubos a instalar vária,
da seguinte forma:

 Acesso – Um (1) tri-tubo;


 HUB – Dois (2) tri-tubos;

Por defeito, considera-se a instalação de um (1) tri-tubo, salvo quando a UNITEL informa ao empreiteiro que um
determinado site é considerado agregador (HUB), nesse caso terá de ser instalados dois (2) tri-tubos.

A localização da caixa de passagem, bem como do Roxtec a instalar no chão do contentor, está indicada nos
desenhos em anexo.

O local de instalação do marco UNITEL, no exterior do site, deve ser definido em função da localização dos tri-
tubos e ficar instalado junto ao murete da vedação do site.

Os tri-tubos deverão terminar pelo menos 1 metro afastado do murete e ter em consideração que deverá ser um
local público e de fácil acesso, para futura instalação de caixa de visita ou “Manhole” que permita o acesso da fibra
óptica ao site em questão. Os tri-tubos, no exterior do site, deverão ficar enterrados a 1 metro de profundidade,
tamponados e devidamente sinalizados com fita de aviso aprovada pela UNITEL.

No interior do site, os tri-tubos deverão ficar terminados debaixo do contentor e tamponados, pelo que apenas as
fibras entrarão dentro do mesmo através de um Roxtec CRL 4”/9.

A caixa de passagem, no interior do site, deve ter as seguintes características:

 Construída em monobloco de betão ou pré-fabricadas, optando-se preferencialmente pelo processo de


construção em estaleiro;
 Dimensão de 600x600x600 mm;
 Paredes interiores da caixa devem ser lisas e com todas as condutas recordadas a cerca de 150 mm da
superfície das paredes e devidamente tamponadas;
 A tampa superior da caixa deve ser do tipo “rasa”, construída em aço galvanizado a quente ou em ferro
fundido normalizado pela EN1563, com relevo anti- deslizante, munida de pegas para a içar e com
dimensão de 600x600mm, a tampa da base ou do fundo da caixa poderá ser construída em betão
armado C15 e deverá ter um escoamento de águas.

O acesso por fibra óptica aos sites “Roof Top” deve ser feito por uma caixa de visita externa ligada directamente
as coretes do edifício. Quando esta situação não for possível, a subida dos ductos, deve ser feita através de um
ducto galvanizado de 110 mm de 3 metros de altura, instalado junto a uma coluna do edifício. A ligação entre o
ducto metálico e a sala técnica deve ser feita recorrendo a calhas metálicas devidamente aterradas.

Na construção de novos sites, sempre que a solução de transmissão definida for via cabo de fibra óptica, para
além da infra-estrutura acima indicada, o fornecedor do site deve ainda instalar o cabo de fibra óptica entre o
contentor e a caixa de visita mais próxima do local onde passar a fibra, deixando uma reserva de pelo menos 3
metros que ficará devidamente acondicionada dentro dessa caixa de visita.

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Deverá ser executada toda a infra-estrutura necessária para fazer chegar a fibra do contentor até à zona onde
passa a fibra óptica da UNITEL, como por exemplo abertura de valas, sinalização, instalação de ductos e caixas
de visita, reposição de pavimentos, etc.

1.1.9.Tratamento de Elementos Metálicos

Todas as estruturas metálicas devem ser objecto de tratamento prévio, por meio de galvanização,
independentemente de serem passíveis de aplicação de pintura.

No caso concreto de torres e seus componentes, interfaces de antenas etc; o tratamento a efectuar deverá ser por
galvanização a quente.

O tratamento por meio de galvanização, deverá respeitar, as normas internacionais EN ISO 1461 ou DIN 50976
correspondente;

No caso de pintura das estruturas/elementos metálicos vir a ser afectada durante os trabalhos, o empreiteiro
deverá aplicar, de imediato, tratamento a frio contra ferrugem e pintar à cor inicial, nos locais afectados.

1.1.10. Procedimentos para reparação e pintura de torres na orla marítima

Para a reparação e pintura das torres existentes na rede UNITEL devem ser cumpridos os pressupostos existentes
no

1.1.10.1. DESCRIÇÃO

Para a reparação e pintura das torres existentes na rede UNITEL devem ser cumpridos de acordo com
os seguintes pressupostos:

 Ficha Técnica dos Produtos (TDS e MSDS): o utilizador deve garantir que está em presença da
versão mais actualizada do produto. Sempre que possível verificar na pagina web a validade da
versão em uso, International Marine Coatings | International Paint
 Deve ser garantida a ventilação adequada para a realização do respetivo trabalho quando
estivermos em presença de áreas fechadas.
 Utilizar sempre máscaras de respiração apropriadas durante os trabalhos com recurso a produtos
de poliuretano.
 Não é permitido fumar durante os trabalhos que envolvem a aplicação do Produto.
 Preferencialmente utilizar um misturador mecânico para melhor mistura do produto.
 Ambos os componentes devem ser misturados (componente A & B) conforme instruções
contidas na ficha técnica do produto ou na embalagem. Não é permitida a separação dos
componentes.

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 Após a mistura dos componentes (Part A e Part B), a vida útil do produto varia consoante a
temperatura.
 Os intervalos entre aplicações são críticos para uma boa aderência entre revestimentos.
 B = pincel (pronto para uso), R = rolo (pelo sintética, min. 10mm) (pronto para uso), S = spray
(pronto para uso).
 A taxa de cobertura é para substratos não porosos, lisos e, não é permitido a utilização em
superfícies com alto nível de porosidade, desperdício e aplicação em película desigual. Há uma
certa flexibilidade no que concerne as margens de propagação do Poliuretano, esta deve ser
obtida tendo em consideração o tipo de trabalho, metodologia a aplicar e finalmente a
habilidade do utilizador. Na pratica, a taxa de cobertura deve ser considerada o valor medio,
valor este que de facto deve ser determinado pelo utilizador.
 Os períodos de revestimento estão a 25 º C e 75% de humidade relativa. Os tempos mais longos
de cobertura devem ser permitidos quando as condições ambientais são mais frescas e húmidas.
Não se deve pintar em períodos de mau tempo ou, quando a temperatura estiver abaixo dos 10º
C ou ainda se a temperatura da superfície em causa estiver acima dos 40 ° C.
 A descoloração e embaciamento do produto poderá ocorrer em epóxis a um grau maior ou
menor dependendo da superfície a aplicar.
 O pavimento de betão não deve ser inferior a 25Mpa nem tão pouco o teor de humidade relativa
inferior a 6%.
Nota:
O tempo de vida útil pode variar, consoante as condições ambientais e tensões, dentro de um macro ou
microclima. A temperatura da superfície deve estar sempre, pelo menos ,3°C (5° F) acima do ponto de
orvalho.

Devemos ter sempre em atenção que todas as condições inerentes ao ambiente devem ser registradas
e documentadas periodicamente antes, durante ou após a aplicação.

Os procedimentos a adoptar devem cumprir com as indicações definidas para preparação e aplicação
produto e acabamento final.

1.1.10.2. PREPARAÇÃO DA OPERAÇÃO

a) Preparação em Superfície galvanizada sem pintura

1º Passo: As superfícies a revestir devem estar limpas, secas e isentas de qualquer contaminação, tal
como óleo, gordura e sais.

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Antes de aplicar o primário, as superfícies devem ser todas tratadas de acordo com a norma ISO 8502-
6/ISO 8502-9.

A sujidade acumulada e os sais solúveis devem ser removidos, adequadamente através de lavagem até
150 bar de pressão e utilizando uma escova de arame de bronze para limpeza em zonas mais porosas.

Se a superfície não alcançar os níveis de limpeza desejados, dever-se-á repetir o processo até a obtenção
de resultados considerados satisfatórios. Finalmente, deixamos secar a superfícies de trabalho.

2º Passo: Teste de sais/cloretos solúveis deve estar de acordo com a norma ISO 8502-6/ISO 8502-9, ou
outro método de teste qualificado pré acordado de forma a assegurar de que os sais solúveis/cloreto
correspondam a norma ISO 8502-6/ISO 8502-9

b) Preparação em Superfície galvanizada com revestimento

1º Passo: As superfícies a revestir devem estar limpas, secas e isentas de qualquer contaminação, tal
como óleo, gordura. Antes de aplicar a tinta, as superfícies devem ser todas avaliadas e tratadas de
acordo com a norma ISO 8502-6/ISO 8502-9.

A sujidade acumulada e os sais solúveis devem ser removidos. Esfregar a superfície por um tempo de
vinte (20) minutos, para permitir a reação. Normalmente, a sujidade acumulada é removida
adequadamente utilizando uma escova de lavagem. Os sais solúveis devem ser removidos lavando-os
com água doce.

Se a superfície não alcançar os níveis de limpeza desejados, dever-se-á repetir o processo até a obtenção
de resultados considerados satisfatórios. Finalmente, deixamos secar a superfícies de trabalho.

2º Passo:

̶ Escovagem manual (Hand Tool), limpeza mínima de ST2.


̶ Escovagem manual (Hand Tool), limpeza mínima de ST2 (ISO 8501-1:2007) ou SSPC-SP2, sempre
que necessária.
̶ Lixar as áreas com revestimento envelhecido.
O aço quando limpo não deve apresentar mais de 0,3% de pó e detritos quando testado de acordo com
o método de ensaio n º 769. O revestimento deve ter lugar dentro de quatro (4) horas após a preparação
da superfície. Logo após isto, o processo deve ser levado avante.

3º Passo - Repetir o 1º Passo

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4º Passo: Teste de sais/cloretos solúveis deve estar de acordo com a norma ISO 8502-6/ISO 8502-9, ou
outro método de teste qualificado pré acordado de forma a assegurar de que os sais solúveis/cloreto
correspondam a norma ISO 8502-6/ISO 8502-9.

Por favor, assegure-se de que todas as etapas especificadas e documentadas estão incluídas na
documentação de controle de qualidade.

1.1.10.3. APLICAÇÃO COM PRIMÁRIO E ACABAMENTO FINAL

1º Passo: Aplicação de primário, retoques e revestimento intermedio, Interseal ® 670HS (Epóxi


tolerante da superfície)

O material é fornecido em duas embalagens que formam uma unidade. Misturar sempre uma unidade
completa nas proporções fornecidas. Assim que misturar a unidade, ela deve ser utilizada dentro do
prazo de validade especificado na embalagem.

Modo de aplicação:

(1) Agitar a Base (Parte A) com um misturador mecânico.

(2) juntar o conteúdo total do Agente de Cura (Parte B) à Base (Parte A) e misturar completamente com
um misturador mecânico.

A mistura de ambos os componentes do Interseal ® 670 deve ser feita durante dois (2) minutos; três (3)
minutos após a mistura, aplicar preferencialmente com uma escova ou trincha para um DFT com mínimo
de espessura na ordem de 125 µm ou 152 µm. Permitir um mínimo de 10 horas de cura à 25 ° C antes
do revestimento.

2º Passo: Aplicar o Interthane ® 990, que é fornecido em duas embalagens que formam uma unidade.

Modo de aplicação:

Misturar sempre uma unidade completa nas proporções fornecidas. Assim que misturar a unidade, ela
deve ser utilizada dentro do prazo de validade especificado na embalagem. (1) Agitar a Base (Parte A)
com um misturador. (2) juntar o conteúdo total do Agente de Cura (Parte B) à Base (Parte A) e misturar
completamente com um misturador mecânico. A mistura de ambos os componentes Intethane ® 990
deve ser feita durante dois (2) minutos; 3 minutos após a mistura aplicar preferencialmente com um
rolo ou trincha com espessura mínima de 50-75 µm (2-3 milímetros) em seco, equivalente a 88-132 µm
(3,5-5,3 mils) em húmido.

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É permitido um mínimo de seis (6) horas de cura a 25 ° C antes da utilização.

O Interthane 990 deve ser sempre aplicado sobre um primário anticorrosivo recomendado. A superfície
do primário deve estar seca e isenta de qualquer contaminação; O Interthane 990 deve ser aplicado
dentro dos intervalos de repintura especificados para a aplicação de várias demãos (consultar a folha de
dados do produto). As áreas estragadas, danificadas etc., devem ser preparadas de acordo com a norma
especifica, decapadas por meio de jatos abrasivo, limpeza mecânica, e devem ser tratadas localmente
com o primário, antes da aplicação de Interthane 990.

RENDIMENTO TEORICO:

O rendimento é de 11,40 m²/litro para uma espessura de filme seco de 50 µm e para o volume de sólidos
mencionado, 457 sq. ft/galão US para uma espessura de filme seco de 2 milímetros e para o volume de
sólidos mencionado.

Poliuretano:

Um acabamento de poliuretano acrílico de dois componentes, que proporciona excelente durabilidade


e capacidade de repintura a longo prazo.

Uso Recomendado

Adequado para utilização em novas construções e como acabamento de manutenção, que pode ser
utilizado numa grande variedade de ambientes que incluem estruturas offshore, instalações químicas e
petroquímicas, pontes, fábricas de papel e de pasta de papel e a indústria de energia elétrica

Modo de aplicação

É recomendada a utilização de pistola “airless”, pistola convencional, trincha ou rolo.

1.2. Sites em Edifícios - Roof Top

1.2.1.Introdução

Dada a diversidade de situações passíveis de serem encontradas na execução de sites de tipologia Roof Top,
apenas se estabelece um conjunto de requisitos mínimos exigíveis.

Em caso de utilização de contentor, a sua implantação implica que seja sempre efectuada a análise estrutural ao
edifício e em caso de se verificar necessário a execução do respectivo projecto de reforço de estruturas.

1.2.2.Competências e Responsabilidades

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O Empreiteiro deverá procurar tornar discreta a sua intervenção, não causando transtornos aos proprietários e/ou
inquilinos dos locais onde se procederá à construção dos sites.

Nesse sentido deverá ter-se em atenção que:

 O transporte de materiais deverá ser efectuado num horário acordado com os proprietários e/ou
inquilinos ou respectivos representantes;
 Quaisquer equipamentos ou materiais existentes no edifício (elevadores, telhados, pinturas,
revestimentos de paredes e pavimentos, etc.) que venham a ser danificados durante a execução dos
trabalhos deverão ser reparados de imediato;
 Qualquer situação possível de vir a criar algum mal-entendido com os proprietários e/ou inquilinos deve
ser comunicada de imediato ao dono de obra;
 O empreiteiro deverá proceder à remoção imediata de todos os detritos resultantes da execução da obra.
 Quaisquer danos que se venham a verificar no edifício que sejam comprovadamente resultantes da
deficiente execução dos trabalhos deverão ser reparados logo que a UNITEL o solicite;

1.2.3.Acessos

As escadas, varandins, passadiços e outros elementos de acesso necessários e com características estruturais,
devem ser projectados e executados em perfis metálicos ou grelhas standard, segundo as cargas a suportar.
Deverão também ter em consideração os critérios do fabricante e enquadrar no projecto as especificações de
cargas aplicáveis na legislação em vigor e nos eurocódigos de estruturas.

Em alçapões de telhados, a abertura útil para a passagem de equipamento de telecomunicações deverá ser no
mínimo 0,80m (C) x 0,80m (L). Em caso de portas de acesso a coberturas dever-se-á manter as dimensões
standard útil de 2,00m (A) x 0,80m (L).

Sempre que na visita técnica, ou no início da obra, se verifique que não é possível executar um acesso que permita
a passagem do equipamento, deverá ser comunicado de imediato à UNITEL.

Sempre que necessário e possível deverá ser instalada uma roldana para que se possa fazer subir pequenos
equipamentos.

1.2.4.Gerador

No local de instalação do(s) gerador(es) deverão ser criadas condições que garantam a integridade dos mesmos.
Estas condições, dada a sua especificidade, serão definidas caso a caso.

Nota: As bases dos geradores deverão ser construídas em betão estrutural obedecendo a classe mínima B20,
devendo estar capacitada para suportar o(s) gerador(s) e o respectivo depósito de combustível com capacidade
mínima de 1000 litros.

Deverá ser incluído o cálculo de estabilidade e disposição das armaduras do maciço de suporte do Gerador.

1.2.5.Rede de Terras

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A solução de rede de terras de protecção em sites Roof Top deverá ser dimensionada à medida, caso a caso e
sempre aprovada previamente pela UNITEL.

É da responsabilidade do empreiteiro executar toda a rede de terras de acordo com as peças escritas e
desenhadas, respeitando o descrito no capítulo 4.4 dedicado a este assunto.

1.2.6.Condutas e Caminhos de Cabos

Deverá, sempre que possível evitar-se perfurações nas lajes e respectivas impermeabilizações, afim de não pôr
em risco a resistência das instalações, sendo sempre preferível que as perfurações sejam realizadas em paredes
verticais.2

Em todos os casos deverá optar-se pela utilização de buchas químicas do tipo WURTH ou similar.

Para a instalação de calha metálica em terraços, sugere-se a utilização de lajetas em betão leve para
assentamento da mesma. As calhas poderão ser instaladas no chão do terraço ou nos muretes laterais.

1.2.7.Instalação de Armário técnico ou de contentor

A implantação do contentor ou armário técnico deverá ser objecto de análise prévia da estrutura do edifício. O
contentor ou armário técnico deverá ser assente e fixado na cobertura do edifício, garantindo que este não se
desloca, nem que os pontos de fixação sejam responsáveis por infiltrações futuras no edifício. No caso do
contentor, este deve ser instalado sobre perfis metálicos apoiados sobre encabeçamentos metálicos assentes
sobre os pilares do edifício ou sobre as vigas de bordadura do mesmo.

2. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS CONTENTORES E ARMÁRIOS TÉCNICOS

2.1. Objetivo

Este capítulo diz respeito às características a que devem obedecer os contentores e armários técnicos a instalar
no âmbito do fornecimento de tipologias Green Field e Roof Top para a UNITEL, e cujo projecto de instalação,
incluindo as fundações, é da responsabilidade do empreiteiro.

A UNITEL prevê a instalação de armários em todos os sites do tipo Green Field, com excepção das tipologias
Standard e Fast Deployment, onde são colocados contentores homologados pela UNITEL

No caso dos sites de tipologia Roof Top, está previsto a instalação de contentor ou armário técnico, dependente
das condições do site, mas dá-se preferência à instalação de armário técnico.

2.2. Contentores

Neste capítulo serão apresentados dois (2) tipos de contentores que a UNITEL prevê instalar. A diferença entre
eles é a sua dimensão, mais concretamente o seu comprimento. As restantes características técnicas da sua
constituição e componentes que deverá albergar são exactamente semelhantes.

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São eles:

 Contentor dimensões Standard (Shelter);


 Contentor dimensões Reduzidas (Mini Shelter);

2.2.1.Dimensões e Componentes

Os contentores deverão ter as dimensões (Comprimento X Largura X Altura) e componentes, abaixo descritas:

Dimensões

 Dimensões Standard (Shelter):


 Interior Mínimo: 3400mm X 2000mm X 2300mm
 Exterior Máximo: 3600mm X 2200mm X 2500mm
 Dimensões Reduzidas (Mini Shelter):
 Interior Mínimo: 2300mm X 2000mm X 2300mm
 Exterior Máximo: 2500mm X 2200mm X 2500mm

Componentes

 Instalação eléctrica AC e instalação de circuitos DC;


 Rede de terras Interior (em barra de cobre (20x4mm) junto ao tecto do contentor);
 Quadro Eléctrico (inclui religador diferencial e sistema de comutação automática);
 Sistema de calhas interiores (calha Regiband de 40cm) instalada a 15cm do tecto;
 Sistema de climatização;
 Extintor;
 Escadote;
 Quadro fixador;
 Lâmpada de iluminação interna;
 Tomadas e interruptores;
 Materiais e acessórios necessários à montagem;
 Mesa amovível para apoio de computador portátil;
 Tomada externa de emergência;
 Tomada externa Normal;
 Sensor para iluminação externa;

2.2.2.Características Técnicas da sua Constituição

2.2.2.1. Estrutura

A parte estrutural deverá ser constituída por perfis em alumínio anodizado ou aço ST37 galvanizado respeitando
as normas internacionais de segurança e qualidade ISO ou DIN correspondentes, sendo as suas uniões soldadas
ou aparafusadas de acordo também com as normas acima referenciadas.

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A estrutura dos contentores deverá ser reforçada com perfis que permitam a fixação directa do equipamento de
ventilação/ar condicionado e do quadro eléctrico.

Em caso de aparafusamento, os parafusos terão de obedecer obrigatoriamente à especificação 8.8 zincados. Os


perfis deverão ser decapados a jacto de areia ao grau ST3 e metalizados por projecção de zinco a quente numa
espessura mínima de 40 microns.

No caso de as estruturas serem soldadas, o tratamento deverá incidir sobre o processo de fabrico final, não
podendo existir quaisquer soldaduras após o referido tratamento.

Os elementos estruturais do contentor, após a sua armação, deverão permitir a elevação de toda a unidade com
uma sobrecarga interior de 7,50KN/m 2, traccionada por cabos colocados em cada canto do contentor, para que
uma grua proceda com facilidade à sua movimentação.

2.2.2.2. Paredes

As paredes dos contentores serão constituídas por painéis Sandwich, composto por 2 chapas de alumínio com
1mm de espessura mínima ou 2 chapas de aço com 0,80mm de espessura mínima, em lacado ou plastificado e
miolo em poliuretano não inflamável, com a espessura mínima de 80mm e massa volúmica de 40kg/m3.

Deverá ser garantido um coeficiente de transmissão térmica não superior a 0,4W/m2ºK, assegurando desta
maneira um bom isolamento térmico e acústico do contentor.

É interdita qualquer rebitagem à estrutura resistente.

Ambas as chapas do painel que formam o revestimento exterior e interior dos contentores, terão um tratamento
de pré-lacagem na sua face exterior, caso o material seja em alumínio.

Ambas as paredes, interiores e exteriores, dos contentores deverão ser pintadas com tinta de cor Branca (RAL
9003).

2.2.2.3. Pavimento

O pavimento dos contentores deverá ser constituído por painéis tipo sandwich em poliuretano com espessura
mínima de 60mm, protegido inferiormente e superiormente por contraplacado marítimo de 15mm de espessura e
revestido em vinil PVC anti-estático, com um mínimo de 2mm espessura.

A superfície inferior deverá ainda ser revestida por uma chapa, de forma a prevenir eventuais infiltrações.

O pavimento deverá assegurar o mesmo índice de isolamento térmico atrás referido e ser dimensionado para
suportar cargas até 5kN/m2.

Deverá ser incluído o cálculo de estabilidade e disposição das armaduras do maciço de suporte do contentor caso
seja aplicável.

2.2.2.4. Cobertura

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A cobertura deverá ser constituída por placa tipo Sandwich em poliuretano com espessura mínima de 60mm similar
aos do pavimento, deverá assegurar o mesmo índice de isolamento térmico atrás referido e ser dimensionada para
suportar cargas até 4kN/m2.

Deverá ser instalado um telheiro de no mínimo duas águas com pendente no sentido da vedação mais próxima da
lateral do contentor, com características tais que assegure um bom escoamento das águas pluviais, este telheiro
não deverá apresentar costuras soldadas nem qualquer tipo de peça metálica sem galvanização. O seu fabrico
deverá ser em folha única.

2.2.2.5. Porta de acesso

Os contentores devem ter uma porta de acesso com a dimensão de 2,00m (C) x 0,86m (L), com uma aduela
executada em perfil de aço ST37, ou alumínio na espessura mínima de 3 mm e a sua "folha" será constituída por
um painel de um batente (esquerdo ou direito) de abertura para o exterior, devendo na posição de fechada
apresentar um elemento flexível do tipo "borracha" ou "nylon", que garanta a estanquidade às águas e poeiras.

As dobradiças deverão apresentar a robustez necessária para suportar as acções violentas de "abertura" e "fecho",
serem galvanizadas e apresentarem rolamento entre os elementos fixo e móvel, e serem lubrificáveis por um ponto
fixo.

A fechadura será tipo “ASSA“ com canhão de alta segurança em aço inoxidável e punho anti-pânico permitindo
abertura em caso de emergência.

Deverá apresentar um sistema de prisão de porta aberta.

2.2.2.6. Aberturas para o Exterior

Os contentores deverão dispor de aberturas para o exterior devidamente protegidas contra entrada de água e
trocas térmicas, para os seguintes equipamentos:

 Tubagem de equipamento de ventilação e/ou ar condicionado, de acordo com os anexos 11 e 13;


 Saídas de cabos de Telecomunicações devidamente protegidas e seladas. Deverá ter duas aberturas,
sendo uma tamponada com placa ROXTEC configurada para 12 cabos coaxiais de RM40, mais 6 cabos
RM20 e quatro cabos de menor dimensão (2xBucins PG29 e 2xPG48) e a outra tamponada com uma
tampa estanque para futuras ampliações, definidas nos Anexo10, 11,12 e 13;
 2 Entradas de energia, definido no Anexo 11 e 13;
 Entrada para fibra óptica, definido no Anexo 11 e 13.

2.2.2.7. Distribuição dos equipamentos

No interior dos contentores deverá existir espaço suficiente para a instalação em boas condições de diversos
equipamentos, de acordo com a distribuição dos equipamentos prevista para o contentor standard (Shelter) e para
o contentor de dimensões reduzidas (Mini Shelter), conforme indicado nos Anexos (11 e 13);

2.2.2.8. Equipamentos Auxiliares

Os contentores devem ser equipados com:

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 Pés niveladores: Acessórios com quatro pés niveladores, em aço galvanizado, com 200mm de altura e
que serão ancorados aos apoios que serão ou vigas ou sapatas em betão. É através destes, que será
feita a ligação à terra do contentor.
 Esteiras Regiband: deverão ser usadas Esteiras Regiband com 0,40m de largura fixadas ao tecto e
paredes com os acessórios adequados de acordo com o Anexo 10.
 Mesa de Trabalho: deverá ser do tipo rebatível ou amovível com dimensões mínimas 0,60m C) x
0,40m(L).
 Extintor: o contentor deverá vir equipado com dois extintores de 2kg para combate a incêndios (produto
CO2 - tipo TF5 ou similar), os quais deverão ser fixados na parte interior e exterior do contentor, na
parede do lado do puxador da porta de entrada, com a base colocada a cerca de 80cm do piso, de
acordo com o Anexo 11.
 Detector de Incêndio: cada contentor deverá ser equipado com um detector óptico, para detecção de
fogo e fumos.
 Detector de Fim de Curso: a porta deverá ser equipada com contacto mecânico ou um sensor
magnético, onde irá ser conectado o alarme de porta aberta.
 Sensor de temperatura elevada: instalado no interior do contentor e ligado ao Bloco Krone.
 Cabide: deverá ser instalado um cabide de fixação à parede.
 Escadote: deverá ser fornecido um escadote em alumínio com cerca de 1,8m de altura, capaz de
suportar o peso de 100kg sem deformação.
 Material de Limpeza: deverá estar previsto um local com o seguinte material de limpeza: vassoura; pá;
balde do lixo com capacidade mínima de 10 litros.
 Manuais: em todos os contentores deverá existir um manual com os seguintes elementos:
 Desenhos de layout do contentor;
 Esquema do Quadro Eléctrico (QGBT);
 Manuais dos diversos equipamentos
 Tabela de códigos de avarias da máquina de ar condicionado instalada;
 Outros documentos relevantes para a operação do contentor.
 Fechadura do Contentor: O contentor deverá ser fornecido com fechadura de marca ASSA, com
canhão do tipo embutir (P601), a chave deve ter mestragem de obra;

FIGURA 10 – CANHÃO ASSA UNITEL

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 Placa de carga máxima: deverá ser colocada uma placa com indicação da carga máxima admissível na
parede interior do contentor, segundo desenho. O fabrico, preenchimento e colocação da placa é da
responsabilidade do empreiteiro. As dimensões da placa são 150mm x 100mm, em placa de alumínio
serigrafado e furada nos quatro cantos, conforme figura seguinte:

FIGURA 11 - PLACA DE CARGA MÁXIMA

 Placa de identificação do site: na parte exterior da porta do contentor a uma altura de 1,60 metros,
centrado, deverá ser colocada uma estrutura metálica para a fixação da placa de identificação dos sites
com as dimensões estandardizada de 210mm x 148mm. A referida placa em chapa de alumínio de
espessura 1,5mm, lacada a branco e com letras em baixo relevo, pintadas de preto e logotipo UNITEL
pintado de laranja, RAL 2009. Tipo de letra: Arial Rouded MT Bold 53,0 PT, restantes inscrições 38,0 PT.

FIGURA 12 - PLACA DE IDENTIFICAÇÃO DO SITE

2.2.2.9. Legislação

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Deverão ser respeitadas as Normas e Regulamentos Nacionais e Internacionais em vigor, no fabrico, montagem
e ensaios do contentor, bem como nas instalações eléctricas a executar nos mesmos.

2.3. Armários Técnicos

A UNITEL prevê a instalação de armários técnicos para abrigo de equipamento e baterias nos sites de tipologia
Roof Top, Solar, Ligth, Híbrido de raiz e Duty Cycle de raiz. Está ainda previsto a instalação de armários técnicos
para abrigo das baterias em sites Híbridos e Duty Cycle no âmbito de reengenharias.

Os armários técnicos estão definidos em 4 grupos:

 Armário técnico para equipamento e baterias em sites Roof Top;


 Armário técnico para equipamento e baterias em sites Light
 Armário técnico para equipamento e baterias em sites Solar;
 Armário técnico para equipamento e baterias em sites Hibridos e Duty Cycle
 Armário técnico para baterias em sites Hibridos e Duty Cycle (Reengenharias)

Existem características e equipamentos auxiliares que são transversais aos cinco (5) tipos de armários técnicos e
devem ser sempre instalados, independentemente do tipo de site, são eles:

 Placa de identificação: o armário deverá possuir uma placa de identificação do fabricante, com data de
fabrico, modelo e número de série;
 Detector de Incêndio: cada armário deverá ser equipado com um detector óptico, para detecção de fogo
e fumos;
 Sensor de porta: As portas devem ser equipadas com sensor magnético, onde irá ser conectado o
alarme de porta aberta;
 Sensor de temperatura: instalado no interior do armário e ligado ao Bloco Krone;
 Iluminaria de baixo consumo DC: O armário deverá ser equipado com uma iluminaria c/ LED de baixo
consumo (max. 10W) a 48 VDC posicionada no interior do armário de forma a iluminar a frente dos
equipamentos e com interruptor manual;
 Sistema de Refrigeração DC: O armário deverá ser equipado com um Ar-Condicionado DC de baixo
consumo (mim 160W) a 48 VDC;
 Fechadura: O armário deverá ser fornecido com fechadura de marca ASSA, com canhão do tipo embutir
(P601), a chave deve ter mestragem de obra;
 Mesa para PC e porta documentos: Terá de ser equipado com mesa para PC na porta, montada à cota
de 50 cm, de recolha para baixo e que permita armazenar documentos no seu interior, e que não
ultrapasse os 4 cm de espessura recolhida.

2.3.1.Armário Técnico – Site Roof Top

Neste capítulo estão indicadas as principais características do armário técnico homologado pela UNITEL para sites
Roof Top.

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Os armários Roof Top devem ter uma estrutura rígida de forma a garantir a robustez e estabilidade, sem prejudicar
a versatilidade e acessibilidade do armário. O material de isolamento utilizado deverá ser durável, não corrosivo e
não degradável por humidade, insectos e vermes.

O armário técnico será constituído por uma estrutura modular em aço, que cumpra as normas EN ISO 1461 e EN
ISO 12944, ou em alumínio. O armário deverá ser pintado em cinzento claro (RAL 7035) e com certificação IP55
(EN 60529 para componentes electrónicos), não é permitido o uso de silicone.

O armário deverá ser constituído por paredes duplas com convecção natural com isolamento térmico e acústico,
garantindo o funcionamento correcto dos equipamentos para temperaturas exteriores entre -10º C e 55º C e ruído
até 55dB.

O acesso ao armário deverá ser efectuado através da porta frontal de abrir, até 160º com travão a 160º e 90º,
equipada com fechadora e canhão ASSA. Deverá ter também acesso lateral, através de painéis amovíveis, que
após abertura desta porta, possibilita a remoção destes por intermédio de fechos internos.

Deverá possuir um sistema ar-condicionado DC e sistema de ventilação, ambos modulares, com alimentação a
48VDC. O funcionamento do sistema de ventilação deverá ser de baixo ruido e de baixo consumo energético,
constituído no mínimo com dois (2) ventiladores, de forma a existir uma redundância, e em caso de falha do ar-
condicionado DC estabilizar a temperatura aos 26ºC. De salientar que em caso de falha de algum elemento, deve
ser gerado um alarme de falha de ar-condicionado.

A estrutura interior do armário deve ter capacidade para instalação de equipamentos na rack (19”) de 25 U’s
mínimos, com profundidade mínima de 0,40m e garantir o espaço livre adequado, na zona frontal dos
equipamentos, para a instalação de cablagens (8cm).

FIGURA 13 – EXEMPLOS DE ARMÁRIOS TÉCNICOS ROOFTOP HOMOLOGADOS PELA UNITEL

2.3.2.Armário Técnico – Site Light

Neste ponto estão descritas as principais características do armário técnico para implementação em sites Light’s
UNITEL. O armário deverá ser constituído por dois compartimentos distintos (sem separação por paredes internas)

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um compartimento para instalação do banco de baterias e outro compartimento para instalação dos equipamentos
de rádio e transmissão num bastidor de 19”, de acordo com os pontos descritos abaixo:

 Características técnicas da sua constituição:

O armário técnico será constituído por uma estrutura em aço, que cumpra as normas EN ISO 1461 e EN ISO
12944, ou em alumínio. Este deverá ser pintado em cores claras, cinzento claro ou branco, e com certificação IP55
(EN 60529 para componentes electrónicos). A placa de identificação do site, deverá ser instalada conforme
descrito no ponto 2.2.2.8, na porta de acesso aos equipamentos.

O armário a ser utilizado deverá ter uma estrutura rígida de forma a garantir a robustez e estabilidade para
instalação das baterias, sem prejuízo a versatilidade e acessibilidade do mesmo. Não deverá haver separação
entre os compartimentos que acomodam os equipamentos e as baterias.

O armário deve ser compacto com: isolamento em espuma, parede dupla ou revestimento térmico. Deve ser
resistente a corrosão e de fácil instalação e manutenção. Deve garantir internamente a temperatura de
funcionamento das baterias entre 20ºC e 25ºC.

O material de isolamento do armário e de todos os seus componentes constituintes deverá ser durável, não
corrosiva e não degradável por humidade, insectos e vermes. Deverá ser garantido um bom isolamento térmico
do armário. Não é permitido o uso de silicone.

A estrutura interior do armário deve ter capacidade para instalação de equipamentos na rack (19”) de 25 U’s
mínimos, com profundidade mínima de 0,40m e garantir o espaço livre adequado, na zona frontal dos
equipamentos, para a instalação de cablagens (8cm).

O acesso ao armário deverá ser efectuado através de uma ou mais portas de abrir, que permitam um correcto
acesso tanto ao compartimento dos equipamentos, como ao compartimento dedicado para instalação das baterias.
As portas devem ser equipadas com travão a 160º e 90º, com fechadura e canhão ASSA ou cadeado ASSA.

 Quadro de Distribuição e Produção:

A entrada de power AC deverá ser feita através de um QAC instalado em rack de 19”, para alimentação do sistema
rectificador em 220/230V, comtemplando as seguintes proteções:

 Caixa de fusíveis;
 Descarregador de sobre tensão;
 Disjuntor diferencial de entrada;
Deverá possuir ainda uma tomada exterior monofásica, para ligação do gerador de emergência

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O compartimento para instalação de equipamentos deve ser equipado com um quadro (QDC) interno para
alimentação a -48V e contemplar as protecções seguintes;

 Disjuntores para baterias FB1 a FB6 de 125A;


 Espaço para 18 disjuntores para as cargas (F1-F18);
 Barramento prioritário LLVD2 com 6 disjuntores (1x32A+5x16A);
 Barramento não prioritário LLVD1 com 12 disjuntores (8x32A+4x16A);

 Climatização:
O sistema de climatização deverá ser equipado com:
 Ar condicionado DC alimentado em -48VDC
 Ventiladores de emergência

 Inversor AC:

Dever ser instalado um inversor 48/350W que permita alimentar algumas cargas auxiliares AC, bem como uma
tomada para alimentação de um PC portátil ou outros equipamentos de pequeno consumo durante as
manutenções a realizar ao SITE;

 Aberturas para o exterior

O armário técnico para sites Light deverá dispor de aberturas para o exterior devidamente protegidas contra
entrada de água e trocas térmicas, para os seguintes equipamentos:

 Tubagem de equipamento de ventilação e/ou ar condicionado;


 Entradas para a cablagem de power;
 Saídas dos cabos de Telecomunicações devidamente protegidas e seladas.
 Saída para cabos do tipo Roxtec ComSeal 32/14;
 Entrada para fibra óptica do tipo Roxtec CRL 4"/4;

A UNITEL reserva-se ao direito de seleccionar e homologar os armários técnicos propostos pelos vários
fornecedores.

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FIGURA 14 – EXEMPLO DE ARMÁRIO TÉCNICO LIGHT HOMOLOGADO PELA UNITEL

2.3.3.Armário Técnico – Site Solar, Híbridos e Duty Cycle

Neste ponto estão descritas as principais características do armário técnico para implementação de sites Solar
UNITEL. O armário deverá ser constituído por dois compartimentos distintos, (sem separação por paredes
internas) um compartimento para instalação do banco de baterias na horizontal e outro compartimento para
instalação dos equipamentos de rádio e transmissão num bastidor de 19”, de acordo com os pontos descritos
abaixo.

 Características técnicas da sua constituição:

O armário técnico será constituído por uma estrutura em aço, que cumpra as normas EN ISO 1461 e EN ISO
12944, ou em alumínio. O armário deverá ser pintado em cores claras, cinzento claro ou branco, e com certificação
IP55 (EN 60529 para componentes electrónicos). A placa de identificação do site, deverá ser instalada conforme
descrito no ponto 2.2.2.8, na porta de acesso aos equipamentos.

O armário a ser utilizado deverá ter uma estrutura rígida de forma a garantir a robustez e estabilidade para
instalação das baterias, sem prejuízo a versatilidade e acessibilidade do mesmo. Não deverá haver separação
entre os compartimentos que acomodam os equipamentos e as baterias.

O armário deve ser compacto com: isolamento em espuma, parede dupla ou revestimento térmico. Deve ser
resistente a corrosão e de fácil instalação e manutenção. Deve garantir internamente a temperatura de
funcionamento das baterias entre 20ºC e 25ºC.

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O material de isolamento do armário e de todos os seus componentes constituintes deverá ser durável, não
corrosiva e não degradável por humidade, insectos e vermes. Deverá ser garantido um bom isolamento térmico
do armário. Não é permitido o uso de silicone.

O acesso ao armário deverá ser efectuado através de uma ou mais portas de abrir, que permitam um correcto
acesso tanto ao compartimento dos equipamentos, como ao compartimento dedicado para instalação das baterias.
As portas devem ser equipadas com travão a 160º e 90º, com fechadura e canhão ASSA ou cadeado ASSA.

 Quadro de Distribuição e Produção:

O compartimento para instalação de equipamentos deve ser equipado com um quadro (QDC) interno para
alimentação a -48V e contemplar todas as protecções seguintes;

 Protecções de entrada dos painéis solares ou Caixas de Junção DC;


 Disjuntores para baterias FB1-FB2 de 200A;
 Espaço para 18 disjuntores para as cargas (F1-F18);
 Barramento prioritário LLVD2 com 6 disjuntores (1x32A+5x16A);
 Barramento não prioritário LLVD1 com 12 disjuntores (8x32A+4x16A);
 Descarregadores de sobretensão para sistemas Fotovoltaicos, bipolar do tipo 1+2, de acordo com a
IEC61643-1 e EN61643-11;

 Climatização:
O sistema de climatização deverá ser equipado com:
 Ar condicionado DC alimentado em -48VDC
 Ventiladores de emergência

 Inversor AC:

Dever ser instalado um inversor 48/350W que permita alimentar algumas cargas auxiliares AC, bem como uma
tomada para alimentação de um PC portátil ou outros equipamentos de pequeno consumo durante as
manutenções a realizar ao SITE;

 Aberturas para o exterior

O armário técnico para sites Solar deverá dispor de aberturas para o exterior devidamente protegidas contra
entrada de água e trocas térmicas, para os seguintes equipamentos:

 Tubagem de equipamento de ventilação e/ou ar condicionado;

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 Entradas de energia, para a cablagem dos painéis solares;


 Saídas dos cabos de Telecomunicações devidamente protegidas e seladas.
 Deverá ter uma saída configurada para cabos do tipo Roxtec ComSeal 32/14;
 Entrada para fibra óptica do tipo Roxtec CRL 4"/4;

Nota: os armários a aplicar em sites na orla marítima, deverão ser constituídos com material inoxidável de modos
a garantir a longanimidade mínima exigida pela Unitel, ver Tabela 1.

A UNITEL reserva-se ao direito de seleccionar e homologar os armários técnicos propostos pelos vários
fornecedores.

FIGURA 15 - EXEMPLOS DE ARMÁRIOS SOLARES HOMOLOGADOS PELA UNITEL

2.3.4.Armário Técnico de Baterias – Sites Híbridos e Duty Cycle (Reengenharias)

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Neste capítulo estão descritas as principais características do armário técnico para instalação dos bancos de
baterias nos sites Híbridos e Duty Cycle, a transformar no âmbito das reengenharias.

O armário a ser utilizado deverá ter uma estrutura rígida de forma a garantir a robustez e estabilidade para
instalação das baterias, sem prejuízo a versatilidade e acessibilidade do mesmo.
O armário deve ser compacto com: isolamento em espuma, parede dupla ou revestimento térmico. Deve ser
resistente a corrosão e de fácil instalação e manutenção. Deve garantir internamente a temperatura de
funcionamento das baterias entre 20ºC e 25ºC.

O armário técnico deve ser constituído por uma estrutura em aço ST37 galvanizado, que cumpra as normas EN
ISO 1461 e EN ISO 12944, ou em alumínio anodizado. O armário deve ser pintado em cores claras (cinzento claro
ou branco), e com certificação IP55 (EN 60529 para componentes electrónicos).

A estrutura da base deve ser reforçada de modo a suportar a instalação das baterias no compartimento dedicado.
As baterias devem ser instaladas na horizontal, utilizando para isso estantes adequadas para suportá-las.

O material de isolamento do armário e de todos os seus componentes constituintes deve ser durável, não corrosivo
e não degradável por humidade, insectos ou vermes.

Deverá ser garantido um coeficiente de transmissão térmica não superior a 0,4W/m2ºK, assegurando desta
maneira um bom isolamento térmico do armário. Não é permitido o uso de silicone.

O acesso ao armário deverá ser efectuado através de uma ou mais portas, que permitam um correcto acesso ao
compartimento dedicado para instalação das baterias. As portas devem ser equipadas com travão a 160º e 90º,
com fechadura de canhão ASSA ou cadeado ASSA.

No compartimento para instalação das baterias, a climatização deve ser feita através de um sistema de ar-
condicionado DC com permutador integrado e suporte de ventiladores para emergência.

A passagem da cabelagem para o interior do armário deverá ser feita pelo uso de Roxtec ou por baixo do armário.

A UNITEL reserva-se ao direito de seleccionar e homologar os armários técnicos propostos pelos vários
fornecedores para este efeito.

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FIGURA 16 - VISTA FRONTAL ARMÁRIO PARA BATERIAS

3. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DAS TORRES E MASTROS

Esta especificação diz respeito às características a que devem obedecer as torres e mastros a instalar no âmbito
do fornecimento de soluções de tipologia Green Field e Roof Top para a UNITEL.

O projecto estrutural e de implementação, incluindo as fundações e meios de fixação, é da responsabilidade do


empreiteiro.

3.1. Torres e Interfaces – Site Green Field

3.1.1.Dimensões

Deverão ser consideradas, para o fornecimento UNITEL, torres auto-suportadas de 15, 20, 30, 40, 50, 60, 70 e
80metros de altura e interfaces de 1,5 e 3 metros para instalação de antenas (rádio e transmissão).

3.1.2.Características Gerais

A(s) torre(s) a instalar deverá(ão) ser metálica(s), de estrutura treliçada, fixada à fundação por chumbadouros e
ser(em) do tipo auto-suportada, obedecendo a classe mínima B25.

As torres poderão ser do tipo Standard ou Fast Deployment.

3.1.3.Sistema de proteção Anti queda

Devido aos diferentes tipos de torres a instalar no âmbito do fornecimento de soluções Green Field para a UNITEL,
podem ser utilizados dois tipos de Sistema Calha SOLL que passamos a realçar:

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 Sistema Anti Queda SOLL sem escada que será aplicado sobre a escada incluída na estrutura das torres
do tipo site Standard e torres do tipo site Solar com os devidos acessórios para montagem correta e
segura. (Figura Figura )
 Sistema Anti Queda Y-SOLL em torres Fast Deployment- Sistema da calha SOLL com degraus fixos à
própria calha (Figura ).

FIGURA 17 - CALHA SOLL FIGURA 18 - CALHA Y - SOLL

3.1.4.Componentes da Torre

Independentemente das dimensões das torres, estas deverão ser fornecidas com o seguinte equipamento que se
deverá adaptar à configuração da torre em causa

Nota: as torres a aplicar em sites na orla marítima, deverão ser constituídos com material inoxidável de modos a
garantir a longanimidade mínima exigida pela Unitel, ver Tabela 2.

3.1.4.1. Torre do Tipo Standard:

Para os novos Sites Standard e Solar a construir com torres até 40 metros, deverá ser considerada uma distância
máxima de 2 metros entre os chumbadores da base da torre (Cota 0.00).

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2,00 2,00

2,00
CORTE À COTA 0.00 CORTE À COTA 0.00

FIGURA 19 – FOOTPRINTS DAS TORRES STANDARD, FASTDEPLOYMENT E MONOPO

Todas as torres devem ser fornecidas com os componentes seguintes:

 Sistema anti queda SOLL, sem escada que será aplicado sobre a escada incluída na estrutura da torre,
com os devidos acessórios para montagem segura. (Figura 17 e 18);
 Plataforma de descanso para torres com altura superior a 30 metros;
 Interface para antenas Rádio (3 unid) e Microondas (2 unid) (detalhes no capítulo );
 Suportes metálicos para fixação dos interfaces a torre;
 Suportes metálicos para fixação de cabos, fixados à escada e ao longo do seu comprimento, em ambos
os lados da escada;
 Estrutura de suporte ao pára-raios (detalhes na especificação eléctrica das instalações, capitulo 4.5);
 Estrutura de suporte ao sistema de sinalização luminosa de balizagem nocturna (detalhes na
especificação eléctrica das instalações, capítulo 4.5.2);
 Sistema de sinalização (pintura), de forma alternada sendo os módulos da base e do topo pintados à cor
Vermelha;
 Sistema de balizagem nocturna com equipamento LED cor vermelha (detalhes na especificação eléctrica
das instalações, capítulo 4.5);
 Baixadas de terras e interligações (detalhes na especificação eléctrica das instalações, capítulo4.4);
 Esteira horizontal de cabos entre a torre e o contentor (caso o vão seja superior a 3,00 metros deverá ser
contemplado apoio vertical ao chão);
 Restantes materiais e acessórios que mesmo quando não definidos nas posições anteriores, se
considerem necessários ao correto e normal funcionamento das instalações;
 Maciços de fundação;
 Tubos flexíveis Ø110mm de encaminhamentos de cabos da Torre até ao armário técnico (sites Solar).

3.1.4.2. Torre do Tipo Fast Deployment:

Todas as torres do tipo Fast Deployment devem ser fornecidas com os componentes seguintes:

 Sistema anti queda Y–SOLL, com degraus fixos a própria calha (Figura ) ou sistema anti queda SOLL, no
caso de existência de escada na torre;
 Plataforma de descanso para torres com altura superior a 30 metros;

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Interface para antenas Rádio (3unid) e Microondas (2 unid) (detalhes no capítulo );

 Suportes metálicos para fixação dos interfaces a torre;


 Suportes metálicos para fixação de cabos, fixados à escada e ao longo do seu comprimento, em ambos
os lados da escada;
 Estrutura de suporte ao pára-raios (detalhes na especificação eléctrica das instalações, capítulo 4.5.1);
 Estrutura de suporte ao sistema de sinalização luminosa de balizagem nocturna (detalhes na
especificação eléctrica das instalações, capítulo 4.5);
 Estrutura de suporte ao sistema de sinalização luminosa de balizagem nocturna (detalhes na
especificação eléctrica das instalações, capítulo 4.5);
 Sistema de sinalização (pintura), de forma alternada sendo os módulos da base e do topo pintados à cor
Vermelha. Devido as características únicas deste tipo de torre, considera-se o módulo da base o primeiro
troço logo após a estrutura que “envolve” o contentor;
 Sistema de balizagem nocturna com equipamento LED cor vermelha (detalhes na especificação eléctrica
das instalações, capítulo 4.5);
 Baixadas de terras e interligações (detalhes na especificação eléctrica das instalações, capítulo 4.4);
 Esteira horizontal de cabos entre a torre e o contentor (caso o vão seja superior a 3,00 metros deverá ser
contemplado apoio vertical ao chão);
 Restantes materiais e acessórios que mesmo quando não definidos nas posições anteriores, se
considerem necessários ao correto e normal funcionamento das instalações;
 Maciços de fundação;
 Tubos flexíveis Ø110mm de encaminhamentos de cabos da Torre até ao armário técnico (sites Solar).

3.1.4.3. Torre do tipo Monopolo

As torres tubulares monopolo de 20 m e 30 m de altura são constituídas por um fuste de 19m com formato
tronco-piramidal tubular de 16 lados em chapa quinada e unida por soldadura

Ø 0,72

CORTE À COTA 0.00

FIGURA 20 – FOOTPRINTS DA TORRE MONOPOLO

Todas as torres do tipo Monopolo devem ser fornecidas com os componentes seguintes:

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 Sistema anti queda SOLL, sem escada que será aplicado sobre a escada incluída na estrutura da torre,
com os devidos acessórios para montagem segura. (Figura 17 e 18);
 Plataforma de descanso para torres com altura superior a 30 metros;
 Interface para antenas Rádio (3 unid) e Microondas (2 unid) (detalhes no capítulo );
 Suportes metálicos para fixação dos interfaces a torre;
 Suportes metálicos para fixação de cabos, fixados à escada e ao longo do seu comprimento, em ambos
os lados da escada;
 Estrutura de suporte ao pára-raios (detalhes na especificação eléctrica das instalações, capitulo 4.5);
 Estrutura de suporte ao sistema de sinalização luminosa de balizagem noturna (detalhes na
especificação eléctrica das instalações, capítulo 4.5.2);
 Sistema de sinalização (pintura), de forma alternada sendo os módulos da base e do topo pintados à cor
Vermelha;
 Sistema de balizagem nocturna com equipamento LED cor vermelha (detalhes na especificação eléctrica
das instalações, capítulo 4.5);
 Baixadas de terras e interligações (detalhes na especificação eléctrica das instalações, capítulo4.4);
 Esteira horizontal de cabos entre a torre e o contentor (caso o vão seja superior a 3,00 metros deverá ser
contemplado apoio vertical ao chão);
 Restantes materiais e acessórios que mesmo quando não definidos nas posições anteriores, se
considerem necessários ao correto e normal funcionamento das instalações;
 Maciços de fundação;
 Tubos flexíveis Ø110mm de encaminhamentos de cabos da Torre até ao armário técnico.

3.1.5.Interface e suas características

O interface é constituído por peças metálicas e deverá ser construído de tal forma que a união entre o suporte
para a antena (tubo vertical) e a torre é feita em dois pontos de ligação. As uniões deverão ser feitas usando
braçadeiras metálicas, tendo em consideração os diferentes tipos de torres presentes na rede UNITEL, estas
uniões devem ser escolhidas tendo isso em consideração. Não é permitido o uso de interface com peças soldadas,
limitando dessa forma, as orientações horizontais dos sectores.

Características gerais:

 Todas as peças metálicas deverão ser galvanizadas a quente;


 Os perfis de união a torre, deverão ser dimensionados de acordo com as cargas previstas para cada tipo
de torre;
 Suporte para as antenas, tubo que será instalado na vertical, deverá ter 1,5m ou 3m e com um diâmetro,
compreendido entre 2” e as 3”;

3.1.6.Especificações Técnicas

As condições técnicas nunca poderão ser inferiores às seguintes:

 Utilização de chapa de qualidade FE360;

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 Utilização de parafusos de classe 8.8 galvanizados;


 Decapagem de grau SA3;
 Em todas as peças metálicas (torre metálica, escada, interfaces, suportes metálicos, etc.) a espessura
mínima do revestimento por galvanização a quente deverá respeitar, não só mas também, as normas
internacionais EN ISO 1461 ou DIN 50976 correspondente;
 Esquema de pintura, constituída por primário - epoxy fosfato zinco espessura mínima 15 microns,
intermédio - epoxy com 100 microns e acabamento poliuretano com 40 microns, no total não deverá ser
menor que 155 microns.

3.1.7.Controlo de Qualidade

As fases de fabrico da torre que comportam soldadura e protecção de superfície, deverão ser controladas e
certificadas, qualitativamente respeitando as normas internacionais de segurança e qualidade ISO ou DIN
correspondente.

 Soldaduras – Inspecção Visual do Conjunto, Inspecção Visual das Soldaduras, Controlo Dimensional das
Soldaduras
 Protecção de Superfície – Controlo de Decapagem, Controlo da Galvanização, Controlo da Pintura e
Mapa de medições de espessura.

Para o efeito a torre deverá ter identificação própria, e possuirá um certificado individual de aprovação emitido pelo
fabricante no âmbito de sua política de certificação – ISO 9001:2008, com o respectivo relatório, que fará parte do
auto de aceitação provisória.

3.1.8.Trabalhos na fase de montagem

Qualquer operação de soldadura ou corte a efectuar durante a montagem, após a pintura efectuada no estaleiro
de fabrico, deverá beneficiar de um tratamento local, nunca inferior ao aplicado pelo fabricante.

3.1.9.Cargas Previstas Suportar

A torre deverá ser calculada para suportar os esforços resultantes das cargas indicadas de seguida, sofrendo
apenas deslocamentos compatíveis com a sua função.

3.1.9.1. Cargas

Para as torres Standard e Fast Deployment de 20, 30m e 40m deverão ser consideradas 6 antenas tipo painel
com dimensões típicas de 3,0m (C) x 0,3m (L) x 0,2m (E), o equivalente a 5,4m 2 no seu topo, instaladas em dois
conjuntos de 3 (orientações típicas 0º / 120º / 240º), mais 6 RRH, o equivalente a 1,6m². Deverá considerar-se
ainda, num segundo nível a 7 metros abaixo do topo da torre e no mesmo azimute, a instalação de 2 antenas
parabólicas FH Ø 1,2m, o equivalente 2, 3m².O equipamento instalado na parte superior da torre, perfaz um total
de 9,3m² de área de captação. Deverá ser considerado, também, a instalação de doze (12) cabos RF (4 cabos por
sector).

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Para as torres Solar de 20 e 30m deverão ser consideradas 3 antenas tipo painel com dimensões típicas de 3,0m
(C) x 0,3m (L) x 0,2m (E), o equivalente a 2,7m 2 no seu topo (orientações típicas 0º / 120º / 240º), mais 3 RRH, o
equivalente a 0,8m². Deverá considerar-se ainda, num segundo nível a 5 metros abaixo do topo da torre e no
mesmo azimute, a instalação de 2 antenas parabólicas FH Ø 0,6m, o equivalente 0,6m².O equipamento instalado
na parte superior da torre, perfaz um total de 4,1m² de área de captação. Deverá ser considerado, também, a
instalação de seis (6) de cabos RF (2 cabos por sector).

Para as torres tubulares de 20 e 30m deverão ser consideradas 3 antenas com dimensões típicas de 1,57m (C) x
0,36 (L) x 0,13 (E), equivalente a 1,7 m2 aos 18,5m da torre (orientações típicas 0º / 120º / 240º), mais 3 RRH, o
equivalente a 0,8m². Deverá considerar-se ainda, num segundo nível a 3 metros abaixo do topo da torre e no
mesmo azimute, a instalação de 1 antena parabólica FH Ø 0,6m, o equivalente 0,6m². O equipamento instalado
na parte superior da torre, perfaz um total de 3,1m² de área de captação. Deverá ser considerado, também, a
instalação de seis (6) de cabos RF (2 cabos por sector).

3.1.9.2. Cargas Originadas pelo Vento

Aos esforços resultantes das cargas indicadas no parágrafo 3.1.9.1, deverá ser adicionada uma carga originada
pelo vento a uma velocidade de 27 m/s.

3.1.9.3. Deslocamentos Admissíveis à torre

A deformação máxima angular no nível das antenas, por flexão da torre não deverá ultrapassar 0,5º para ventos
da ordem dos 27 m/s no topo da torre.

3.1.9.4. Estados Limites Últimos de Resistência

Na análise aos estados limites últimos de resistência, os esforços resultantes da acção do vento deverão ser
calculados de acordo com o estabelecido nos regulamentos Nacionais em vigor, ou Eurocódigos aplicáveis,
considerando sempre, como velocidade mínima do vento de 40 m/s no topo da torre (Design Wind Speed).

A classe de fiabilidade para todos os tipos de torres a considerar deverá ser classe 2 (Majoração da Velocidade
do vento em 40%).

3.1.10. Fundações

Para qualquer tipo de terreno, o projecto, o cálculo e construção das fundações, é da exclusiva responsabilidade
técnica do empreiteiro, e o seu custo deverá estar incluído no preço da torre.

Caso necessário o empreiteiro deverá efectuar um estudo geotécnico do terreno onde se pretende instalar a torre
sendo que o seu custo deverá estar incluído no preço da torre.

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3.2. Mastros e Estruturas Treliçadas – Site Roof Top

3.2.1.Introdução

Deverão utilizar-se estruturas tubulares ou treliçadas tubulares, sujeitas a prévia avaliação e aprovação por parte
da UNITEL nos sites de tipologia Roof Top.

De seguida refere-se as condições gerais a que deve obedecer o cálculo e construção das mesmas estruturas a
instalar pela UNITEL.

O dimensionamento das estruturas deve ser efectuado de acordo com regulamentos nacionais vigentes ou
internacionais, como os Euro-códigos aplicáveis a cada área, ou equivalente.

3.2.2.Condições Técnicas

As condições técnicas exigíveis para os mastros ou estruturas treliçadas não poderão ser inferiores às seguintes:

 Utilização de chapa e tubos de qualidade FE360;


 Utilização de parafusos de classe 8.8 galvanizados;
 Decapagem de grau SA3;
 Em todas as peças metálicas (mastro, estrutura aligeiradas, degraus, interfaces, suportes metálicos, etc.)
a espessura de galvanização mínima deverá respeitar a norma de segurança e qualidade ISO ou DIN
correspondente;

NOTA: Cada concorrente deverá sob sua responsabilidade, indicar na proposta a lista de todas as normas
aplicadas aos produtos propostos.

3.2.3.Controlo de Fabrico

As fases de fabrico do mastro ou estrutura treliçada que comportam soldadura e protecção de superfície, deverão
ser controladas e certificadas, qualitativamente respeitando as normas ISO ou DIN correspondente.

 Soldaduras – Inspecção Visual do Conjunto, inspecção Visual das Soldaduras, Controlo Dimensional das
Soldaduras;
 Protecção de Superfície – Controlo de Decapagem, Controlo da Galvanização, Controlo da Pintura e
Mapa de medições de espessura.

3.2.4.Mastros

Os mastros serão de secção tubular até 5,00 metros de altura com diâmetro de 4” a 5”, travados em pelo menos
duas direcções, sendo o travamento fixo na meia altura superior e fazendo um ângulo mínimo de 45º.

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Cada mastro deverá ser calculado para suportar os esforços resultantes das cargas que a seguir se indicam
sofrendo apenas deslocamentos compatíveis com a sua função.

Deverão ser consideradas em cada mastro a instalação de duas (2) antena tipo painel com dimensões típicas de
3,0m (C) x 0,30m (L) x 0,20m (E), peso unitário da antena com os respectivos Kit de Down Tilt de cerca de 30kg
bem como uma (1) antena parabólica de micro-ondas com 0,60m de diâmetro e com o ODU respectivo e peso
unitário do conjunto de 45kg, o equivalente a uma área do conjunto de 2,1m2 no topo no mastro.

Aos esforços resultantes das cargas indicadas, deverá ser adicionada uma carga originada pelo vento a uma
velocidade de 27 m/s.

Sob o efeito das cargas indicadas, não é admissível um deslocamento nas antenas de micro-ondas que provoque
uma perda de sinal de mais de 3dB (para Frequências de 15, 18 e 26 GHz).

O mastro deve ser dimensionado com bases de apoio a fim de evitar-se furos nas lajes existentes garantindo-se
a estabilidade das mesmas.

A estrutura vertical do mastro deverá contemplar degraus para acesso às antenas e ponto de ancoragem instalado
no topo do mastro

3.2.5.Estruturas Treliçadas

Para estruturas entre os 5,00 e os 10,00 metros de altura deverão utilizar-se estruturas treliçadas.

Cada estrutura treliçada deverá ser calculada para suportar os esforços resultantes das cargas que a seguir se
indicam sofrendo apenas deslocamentos compatíveis com a sua função.

Para cada estrutura treliçada deverá ser considerada 6 antenas tipo painel com dimensões típicas de 3,0m (C) x
0,3m (L) x 0,2m (E), o equivalente a uma área de 5,4m 2, em dois conjuntos de 3 cada no topo da torre (orientações
típicas 0º/120º/240º), peso unitário de cada antena com os respectivos Kits de Down Tilt de cerca de 30 kg, bem
como 2 antenas parabólicas de micro-ondas com 0.6m de diâmetro e com os ODU´s respectivos, com peso unitário
do conjunto de 45 kg, instaladas 6m abaixo to topo da estrutura treliçada e com o mesmo azimute, o equivalente
a uma área de 2,2m2.

Aos esforços resultantes das cargas indicadas, deverá ser adicionada uma carga originada pelo vento a uma
velocidade de 27 m/s.

Sob o efeito das cargas indicadas, não é admissível um deslocamento nas antenas de micro-ondas que provoque
uma perda de sinal de mais de 3dB (para Frequências de 15, 18 e 26 GHz).

3.2.6.Trabalhos na Fase de Montagem

Qualquer operação de soldadura ou corte a efectuar na operação de montagem, após a pintura efectuada no
estaleiro de fabrico, deverá beneficiar de um tratamento local, respeitando as normas de segurança e qualidade
ISSO ou DIN correspondente

3.2.7.Elementos do ProjeCto

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O empreiteiro deverá em relação ao mastro, estrutura treliçada e interfaces apresentar 1coleçãode documentação
em formato papel e uma em formato electrónico (CD) com:

 Memória descritiva e justificativa da metodologia e processo de cálculo seguido, bem como os


regulamentos aplicados.
 Cálculos de estabilidade do mastro, estrutura treliçada e interfaces quando aplicável com:
 Cálculo dos esforços nas barras e deslocamentos;
 Cálculo dos gousset; dos parafusos; das soldaduras e dos chumbadouros;
 Calculo das fundações;
 Verificação de estabilidade das infra-estruturas existentes e reforço das mesmas se necessário;

Peças desenhadas com:

 Alçados e dimensões do mastro, estruturas treliçadas e interfaces;


 Descrição dos perfis (tipo, secções, espessuras);
 Pormenores das chapas/gousset – dimensões (secção e espessura);
 Pormenores de ligação da base do mastro ou estrutura treliçada ao apoio e à estrutura do edifício,
incluindo comprimentos e espessuras das peças e cordões de soldadura;
 No que se refere aos parafusos e chumbadouros deverão ser indicados os diâmetros, classe e
comprimentos.

3.3. Responsabilidade Técnica

O empreiteiro é responsável na sua totalidade pelo projecto, pela qualidade dos materiais e processos de fabrico,
assim como por todos os trabalhos efectuados desde a fundação até a implementação da mesma no local
estipulado. O empreiteiro, como responsável pelo projecto, deve apresentar e fornecer os respectivos termos de
responsabilidade.

4. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS

4.1. ObjeCtivo

Esta secção diz respeito às especificações técnicas a que deve obedecer o fornecimento, transporte, montagem
e colocação ao serviço dos equipamentos de energia e ar condicionado bem como as instalações eléctricas das
infra-estruturas de sites base da UNITEL.

Em detalhe esta secção contempla as especificações de:

 Armário de entrada da Rede Pública (armário de chegada de energia em baixa tensão),


 Instalação eléctrica do contentor, Quadro Geral de Baixa Tensão (QGBT), instalações de iluminação e
tomadas;
 Rede de terras, pára-raios, sinalização luminosa de torre e iluminação externa;
 Material de Instalação;

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 Níveis de serviço e sistema de rectificador AC/DC e respectivo banco de baterias;


 Sistema de alimentação;
 Equipamento de ar condicionado e climatização.
 Alarmes;
 Miscellaneous rack;
 Documentação técnica apresentar;

4.2. Instalação Eléctrica

4.2.1.Caixa de Contadores e armário de entrada da Rede Pública

Nos sites de topologia Green Field deverá ser construído um maciço de suporte ao armário de entrada de energia
e ao estabilizador de tensão, com os negativos embutidos. As dimensões do maciço a construir deverá ser de
0,90x0,50 metros, acoplado ao muro da vedação do site.

Nos locais em que a localização do site esteja próxima do acesso da rede energia pública, deverá ser instalado
um armário de entrada de energia de baixa tensão, sempre com aprovação da UNITEL e deverá estar previsto no
TSSR (ver Anexo19).

Sempre que se justifique a instalação de um armário de entrada de energia, as suas características deverão ser
as que a seguir se indicam:

 O armário deverá ter uma ligação de energia alterna (trifásica), preparado para contador de energia,
dispositivos de distribuição de baixa tensão e deverá ser dimensionado para uma potência de 20KVA.
 O armário deverá ser construído em perfilados de aço devidamente soldados e travados mecanicamente.
Como acabamento o armário terá uma ou 2 demãos de primário de tinta de 1ª qualidade e 2 demãos de
tinta de secagem em estufa, na cor cinza (RAL 7045). Aceita-se em alternativa a pintura em epoxy. O
revestimento dos perfilados deverá ser efectuado por chapa electro zincada com 2 a 2,5mm de
espessura.
 O índice de protecção será de IP54.
 As dimensões típicas do armário serão de aproximadamente altura = 1,65m; base rectangular com
0,50m(C)x0,30m(L). A cobertura do armário terá uma inclinação de 15para facilitar o escoamento da
chuva. O armário deverá ser apoiado e fixado num maciço de betão apropriado a construir no local, com
uma altura nunca inferior a 0,20mfora do solo.
 O armário possuirá porta dotada de fechadura e chave normalizada pelo distribuidor de energia local. A
chave deverá fazer actuar um fecho vertical em varão de aço calibrado com furações de fixação no topo
e na base do armário.
 O armário será equipado com portinhola, barramento de terra, e caixa em polyester com visor, com chave
e fechadura normalizada, para instalar o contador de energia. Deverão ser contempladas todas as
ligações eléctricas entre os equipamentos que compõem o armário, bem como os fusíveis a instalar na
portinhola. Todos os equipamentos serão montados sobre platinas perfuradas com atravancamentos
variáveis, podendo adaptar-se facilmente às dimensões dos equipamentos.

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 O armário deverá ser electrificado com troços de cabo VV (preto) 4x16+T16, entre a saída da portinhola e
a entrada no contador de energia.

4.2.2.Quadro Geral de Baixa Tensão

Estrutura da base:

Os 4 pernos roscados que fixam a caixa do quadro, não devem ser soldados, mas sim substituídos por parafuso
e porca. Para que isso seja possível deve ser embutido na base do quadro uma concavidade que permita receber
a cabeça do parafuso. Ficando à face, sem saliências. A parte inferior da base deve ser revestida por uma prancha
de material isolante e não inflamável, que separará

Estrutura da caixa:

A porta deve ter um grau de liberdade. De abertura de 120º a 180º. As dobradiças devem permitir a fácil retirada
e recolocação da porta sempre que necessário. As arestas vivas em todo o perímetro da porta devem ser
revestidas por uma calha plástica para melhorar a hermeticidade do quadro.

Painel único,

Deve ser modular, para evitar abrir completamente o quadro sem que haja necessidade. Permitido assim trabalhar,
aquando das acções de manutenção, apenas em zonas específicas. Esses módulos podem ser do tipo
Capsulados.

Bastidor:

Estrutura metálica que se fixa a base e suporta toda a aparelhagem eléctrica, caminho de cabos e cablagem.

O quadro geral de baixa tensão (QBGT) deverá suportar as necessidades atuais e ter ainda capacidade de reserva
(equipada e não equipada).

As características mínimas do quadro eléctrico a fornecer e a instalar no contentor são as seguintes:

Características construtivas:

 Para fixação mural;


 Construído em chapa metálica;
 Fundo constituído por montantes para montagem de platinas e calhas;
 Fila com pré rasgo para passagem de cabos pela parte posterior;
 Placa passa cabos isolantes na face superior e na face inferior;
 Parafusos e acessórios de fixação das platinas e dos espelhos;
 Remate da aparelhagem através de espelho;
 Barramentos tetra polares em cobre electrolítico com acabamento em banho de níquel/cádmio, apoiados
sobre suportes em escada, tipo polybloc incluindo écran de protecção e placa com indicação de tensão
perigosa;
 Grau de protecção: IP55;
 Acabamento: com revestimento anticorrosivo e acabamento em tinta epoxy na cor Cinza (RAL 7045);

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Características técnicas:

 Electrificação: por condutores FV (H07V-K-450/750V) - classe T2, agrupados em calha plástica com
tampa amovível terminando em bornes de junção em poliamida montados em régua, onde serão ligadas
as canalizações;
 Identificação por marcadores adequados de todos os pontos de ligação, a barramentos, entradas e
saídas da aparelhagem, chegadas e saídas aos bornes de junção, bem como no corpo dos mesmos,
incluindo todas as ligações referentes ao neutro e ao condutor/barramento de terra de protecção, de cada
aparelho e canalização.
 Os rasgos destinados a reservas não equipadas deverão ser tamponados com obturadores
 Como orientação o tipo de quadro pretendido é o “PRISMA G” da “SCHNEIDER/MERLIN GERIN”,
utilizando todos os acessórios da gama, bem como as respectivas alterações impostas nas
especificações anteriormente descritas.
 A tensão nominal do equipamento, será de 400V.

O sistema de protecções de pessoas adoptado é do tipo TT, com protecção diferencial na entrada de 300mA.

Interruptores:

 - Unipolares, bipolares, tripolares ou tetrapolares da marca Merlin Gerin, Schneider ou Hager


 - Corte basculante
 - Contactos de prata
 - Tensão nominal 230/400V / 50Hz
 - Corrente nominal 20A
 - Disparo por corte brusco
 - Poder de corte não inferior a 10kA
 - Comando frontal
 - Placa de rosto com indicação de In.

Interruptores Diferenciais:

 - Bipolares ou tetrapolares da marca Merlin Gerin, Schneider ou Hager


 - Protecção contra disparos intempestivos
 - Sensibilidade à corrente de defeito diferencial-residual
 - Disparo instantâneo inferior a 30ms
 - Com terminais protegidos contra contactos directos
 - Segundo norma europeia CEE27
 - Comando frontal manual
 - Montagem sobre régua standard.
 - Rearme automático

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Disjuntores:

 - Bipolares ou tetra polares da marca Merlin Gerin ou Hager


 - Tensão nominal 230/400V
 - Poder de corte não inferior a 10kA
 - Comando frontal basculante
 - Montagem sobre régua standard ou sobre base metálica adequada.

Disjuntores Diferenciais:

 - Bipolares ou tetra polares da marca Merlin Gerin ou Hager


 - Disparo instantâneo inferior a 50ms
 - Sensibilidade de corrente de defeito à terra para 300mA
 - Poder de corte não inferior a 10kA
 - Protecção térmica para In e característica de disparo do tipo C
 - Com contactos protegidos
 - Comando frontal manual
 - Montagem sobre régua standard.
 -Rearme automático

Interruptor na Entrada do Quadro:

 - Tetra polar da marca Merlin Gerin, Schneider ou Hager


 - Comando rotativo frontal por manípulo montado à face do espelho
 - Corrente nominal: 63A e placa de rosto com esta indicação
 - Disparo por corte brusco

Sinalizadores de Fase Luminosa:

 - Com lâmpada de filamento de 1W, 6V


 - Protecção por calote esférica em vidro da cor da fase que refere, montada à face do painel
 - Com transformador de isolamento incorporado: 230/6V

Protecção de Sobretensões:

Conjuntamente com o quadro será fornecido um sistema de protecção contra sobretensões ligados no esquema
3+1, (com sinalização visual de funcionamento) constituído por:

 Um descarregador de sobretensões tetra polar do tipo 1+2 de acordo com a IEC61643-1 e EN61643-11
com capacidade de descarga de 25kA por pólo na onda 10/350 µs e corrente máxima de descarga de
70kA por pólo na onda 8/20µs. A tensão residual será inferior a 1,5kV a operar à corrente nominal de
30kA.

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 Cada descarregador será composto por 4 módulos (3 entre fase e neutro e 1 entre neutro e terra), com
indicação visual do estado de operação e temperatura de funcionamento entre -40ºC e 85ºC. O índice de
protecção é IP20 e o material em termoplástico PEI UL94-5VA

Aparelhos de medida:

O QGBT deve ser equipado com um Analisador de Rede, o qual deverá ser instalado no topo esquerdo do quadro
eléctrico, permitindo visualizar valores de corrente, tensão, frequência, facto de potência e medição das potências
em jogo. Deverá ser encastrado no quadro eléctrico e montado sobre a calha DIN, ficando apenas disponível o
Display aos utilizadores.

Disposição do equipamento:

Os componentes deverão ser instalados sobre acessórios adequados (platina e régua DIN simétrica), sendo
ligados electricamente de acordo com o esquema unifilar e de acordo com a disposição apresentada no Anexo 11,
incluindo as ligações ao quadro eléctrico, o shunt e o cabo para ligar à placa de terra.

4.2.2.1. Inversor automático

O quadro eléctrico AC deverá ser equipado com um inversor automático, que permita fazer a transferência das
cargas do site para um gerador de emergência (através da utilização de uma tomada de emergência), aumentando
a disponibilidade de serviço do site.

Devem também vir equipados com um diferencial de rearme automático no quadro eléctrico AC, reduzindo
substancialmente as deslocações dos técnicos de Manutenção dos sites para rearmar o disjuntor geral

O esquema de princípio deste sistema de comutação e rearme automático é o apresentado na Figura deste
manual. No Anexo 14 está representado o esquema unifilar deste sistema.

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FIGURA 21 - DIAGRAMA DE FUNCIONAMENTO DA SOLUÇÃO DE INVERSOR AUTOMÁTICO

O inversor automático a instalar deve efectuar a comutação Grupo Principal/Grupo de Emergência em situação de
falha de energia;

Deve ser instalado um comutador manual que permita inibir o inversor automático;

O relé de presença de tensão a utilizar para detecção de falta de energia tanto no grupo principal, como no grupo
de emergência deve ser monofásico, ver ponto 4.2.2.2.

A ligação ao grupo de emergência será efectuada através de uma tomada de emergência, existente no lado direito
da porta do contentor;

Características técnicas do equipamento a utilizar:

 Contactor SCHNEIDER Electric (4x63A AC1): Ref. LC1DT60AP7


 Religador Automático SCHNEIDER Electric (4x63A 300mA): Ref. 18269
 Religador Automático ABB, Ref. F2C-ARI + módulo alimentação (Ref. TM15/12), com protecção
diferencial 4x63A, 300mA.

4.2.2.2. Relé para Alarme de falha de energia AC

No quadro AC deverá ser equipado um relé de presença de tensão capaz de monitorizar três entradas com tensão
simples. O relé de monitorização de tensão de fase deverá ser instalado de acordo com o esquema eléctrico do

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QGBT no anexo 14. Este relé deverá ser do tipo ABB CM-PBE, poderá, no entanto, ser utilizado equipamento
alternativo, com características técnicas equivalentes deste que seja previamente homologado pela UNITEL.

Tipo Tensão de Medida Monitorização de Neutro Referência Fabricante

ABB CM-PBE 3x 380-440V AC, 220-240V AC Sim 1SVR 550 881 R9400

4.3. Instalações de Iluminação e Tomadas no Contentor

Iluminação interior:

 A instalação da iluminação normal interior é constituída por uma armadura fixada ao tecto do contentor,
equipada com duas lâmpadas fluorescente de 36W, com o difusor estanque em metacrilato, com
lâmpada TLD36W/21 da Osram ou equivalente e balastro compensado de modo a assegurar um cos 
1.
 A iluminação interior será comandada por um comutador de lustro do tipo basculante, de montagem
saliente, tensão nominal de 250V, 50Hz, corrente nominal 10A.

Iluminação Exterior:

 A instalação de iluminação exterior no contentor é constituída por um holofote LED, garantindo um grau
de protecção IP54 ou superior, com potencia de 14W a 18W. A iluminação exterior será comandada por
um comutador no quadro eléctrico em modo manual ou em modo automático pela célula fotoeléctrica.

Célula Fotoeléctrica

A célula fotoeléctrica, a instalar na parede exterior do contentor por cima da porta, deverá ter as seguintes
características:

 Em caixa de material isolante resistente à intempérie e aos choques mecânicos;


 Funcionamento: entre -10C a 50C com 100% de humidade relativa;
 Contacto de actuação instantânea por relé com capacidade de cerca de 6A;
 Com sistema estabilizador de tensão;
 Sensibilidades de actuação: liga a 11lux e desliga a 33lux, sendo insensível a variações instantâneas de
luz natural ou artificial (relâmpagos).

Iluminação de Emergência:

 Armadura com difusor equipado com 2 lâmpadas fluorescentes de 8W sendo uma delas de operação
permanente. Esta armadura será dotada de equipamento de auto-alimentação incluindo acumuladores de
Ni-Cd de alta temperatura, com 3 horas de autonomia mínima.

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Tomadas de uso geral

 As tomadas fêmeas para uso gerais serão de montagem em calha tipo DLP100/50, monofásicas do tipo
Schuko, de tensão nominal de 250V, 50Hz; corrente nominal 16A.

Tomada de emergência exterior de 63A

 A tomada a instalar no exterior para a ligação de energia em caso de emergência deverá ser do tipo
CEE, macho trifásica (3F+N+T), para a tensão de 380/220V, 50Hz, corrente nominal 63A, montagem
saliente e índice de protecção mínimo IP44. A referida ficha servirá para a alimentação alternativa do
QGBT instado no interior do contentor e deverá permitir a ligação de um gerador de emergência.

A tomada de emergência exterior deve ser sinalizada com uma etiqueta conforme a Figura abaixo.

FIGURA 22 - PLACA SINALIZADORA

Tomada exterior de 3A:

 A tomada a instalar no exterior para a ligação de energia deverá ser do tipo Schuko, fêmea monofásica
(F+N+T),para a tensão de 220V, 50Hz, corrente nominal 3A, montagem saliente e índice de protecção
mínimo IP44, ligada a disjuntor independente do QGBT limitado a 3A. A referida tomada servirá para o
carregamento dos rádios de comunicação e dos telemóveis do pessoal da protecção física.

4.4. Rede de Terras

A terra de protecção do site deve constituir um circuito único a que são ligados todos os elementos condutores da
instalação, sem tensão ou com tensões não perigosas, mas sujeitos a uma passagem fortuita de corrente que
provoque diferenças de potencial perigosas e não previstas entre esses.

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A resistência de terra medida não deverá exceder os 10 ohms. Quando tal não for possível com a solução standard
UNITEL+ apresentada neste manual (desenho 5) o empreiteiro deverá apresentar uma solução técnica e
respectivos custos para análise e aprovação prévia da UNITEL. Esta solução pode consistir na aplicação de mais
eléctrodos de aço cobreado, eléctrodos de grafite, chapas de terra em cobre ou aço cobreado, colocadas à
profundidade definida pelo estudo (pode haver necessidade da realização de furos artesianos).
Complementarmente a isto pode ainda ser necessário a utilização de material de melhoramento do solo, com
compostos sólidos ou líquidos.

A arquitectura ou layout da rede de terras deve manter-se exceptuando aquelas regiões onde a variedade do tipo
de solo não permite a adequação da estrutura standard UNITEL.

Esta rede de terras permite que sejam efectuadas as ligações a:

 Todos os suportes de apoio do contentor;


 Montantes de canto de suporte da vedação e montantes de suporte do portão de acesso. Dever-se-á
garantir que a folha do portão também deverá estar ligada à terra;
 Barramento de terra do armário de chegada de energia eléctrica (quando existente);
 Bases do(s) grupo(s) geradores de socorro (quando existentes);
 Placa de terra no interior do contentor e desta ao barramento de terra e de neutro do QGBT (Quadro
Geral de Baixa Tensão);
 Estrutura da Torre (1 ligação por prumo) e baixada do pára-raios;
 À baixada da terra de serviço da torre;

A rede de terras deverá ser instalada em vala com a profundidade mínima de 0,80m, com cabo de cobre nu de
50mm2 (ou fita de cobre equivalente) para interligação entre as varetas de aterramento.

Os cabos de cobre deverão ser envolvidos por terra vegetal, molhada e compactada em camadas. Nas valas a
executar não deverão ser colocadas pedras e rochas. As sobras deverão ser removidas para vazadouro
autorizado.

Todas as ligações enterradas deverão ser feitas através de soldadura aluminotérmica. As outras ligações serão
efectuadas através ou de aperto mecânico ou por soldaduras aluminotérmica. Sempre que se utilize aperto
mecânico devem ser evitadas ligações entre materiais diferentes, pelo risco acrescido de corrosão galvânica, e
quando estas forem inevitáveis deve ser avaliada a necessidade de medidas de protecção anti corrosão adicionais
(ligadores bimetálicos, fita denso, etc.)

Vareta:

 As varetas deverão ser em aço recoberto por uma camada de cobre electrolítico com a espessura
mínima de 0,25mm soldada por fusão. Dimensões: diâmetro 5/8 e comprimento 2,00m. As varetas,
devem ser instaladas sempre que possível a uma distância entre si pelo menos o dobro do seu
comprimento total.

Soldadura Aluminotérmica:

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 Devem ser utilizadas em todas as ligações enterradas e consiste na reacção exotérmica de óxido de
cobre e de alumínio, em molde de grafite, com a forma e dimensões apropriadas.

FIGURA 23 – EXEMPLO DE SOLDADURA ALUMINOTÉRMICA

Placa de Terra no interior do contentor e para ligação dos kits de terra:

 Em barra de cobre electrolítico com a secção de 50mmx10mm e comprimento 150mm; com acabamento
em banho de níquel-cádmio (Ni-Cd) ou estanhada, fixada sobre isoladores de araldite, através de porcas
e parafusos de latão e com ligações por terminais de aperto.

Terra vegetal:

 Deverá ser apropriada para este tipo de aplicação e ter grande capacidade de absorção de água.

4.5. Pára – Raios e Sinalização Luminosa na Torre

4.5.1.Pára-Raios

O pára-raios será do tipo ponta de franklin em aço inox e será equipado com um mastro de pelo menos 2,00m
também em aço inox e será instalado no topo da torre em suporte adequado, para que fique pelo menos 2,00m
acima de todas as estruturas a proteger.

O pára-raios, será ligado à rede de terras do site, no subsolo, através de cabo de cobre nu de 50mm 2, fixado por
abraçadeiras metálicas em aço inox á razão de 0,60m por 0,60m, para que a baixada fique totalmente
equipotencializada com a estrutura metálica da torre.

A baixada deverá ser feita pela lado da torre onde se situem menos componentes activos, para assim evitar
possíveis interferências, no lado exterior do prumo e o mais afastado possível dos cabos coaxiais. A baixada será
ligada directamente à rede geral de terras.

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FIGURA 24 - EXEMPLO DE PONTA CAPTORA EM AÇO IINOX FIGURA 25 - DIAGRAMA EXEMPLIFICATIVO

4.5.2.Sinalização luminosa

A torre deve ter sinalização luminosa para aviação. Esta sinalização consiste na colocação de um balizor luminoso
a LED com luz vermelha com pelo menos 10Cd, do fabricante OBSTRA, modelo NAVILITE 48VCC, ou equivalente,
colocado no topo da estrutura. O sistema deverá ser fornecido com o módulo de controlo e com célula foteléctrica
que automaticamente comuta entre o modo dia/noite. O balizor deve ser alimentado através do barramento DC do
site.

FIGURA 26 – NAVILITE 48 VDC

4.6. Iluminação exterior do site

A iluminação exterior do site Standard e Fast Deployment deverá ser instalada na torre a uma altura de 10 metros
com holofote LED com as características abaixo descritas:

Características gerais do Holofote LED :

 Potência 100W
 Voltagem 100V-240V
 Frequência(Hz) 50Hz/60Hz
 Temperatura ambiente(Ta) -20~+50°C
 Fluxo Luminoso (LM) 8500lm/9000lm

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 Ângulo de abertura 120°-140°


 Material Alumínio + Vidro
 Vida média 35000H
 Grau de proteção (IP) 66

A iluminação exterior nos sites Standard e Fast Deployment deverá ser do tipo apresentada na figura 25 e 26

FIGURA 27 - EXEMPLO HOLOFOTE LED PARA ILUMINAÇÃO EXTERIOR

A iluminação exterior nos sites Standard e Fast Deployment deverá ser controlada por uma célula fotoeléctrica,
instalada na parede exterior do contentor ou armário técnico.

A célula fotoeléctrica deverá ter as seguintes características:

 Caixa de material isolante resistente à intempérie e aos choques mecânicos;


 Funcionamento entre -10°C a 50°C com 100% de humidade relativa;
 Contacto de atuação instantânea por relé com capacidade de cerca de 6A;
 Sistema estabilizador de tensão;
 Sensibilidades de atuação, liga a 11lux e desliga a 33lux, sendo insensível a variações instantâneas de
luz natural ou artificial (relâmpagos).

No caso dos sites Solares, Híbridos e Duty Cycle, deverá ser instalada uma iluminaria com LED Alimentada por
meio de painel solar e bateria integrado, instalada a uma altura entre os 4m e os 6m e com características, nunca
inferiores as abaixo descritas:

 Protecção externa com IP65;


 Autonomia mínima de 12 horas de funcionamento;
 Caixa de alta resistência;
 Fluxo luminoso do LED igual ou superior a 1000 Lumens
 Temperatura de cor entre 5000K e 6000K;

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A iluminação exterior nos sites Solares, Híbridos e Duty Cycle deverá ser do tipo apresentada na Figura 7 e Figura
8. O controlo da comutação entre o dia/noite será por uso de célula fotoeléctrica incorporada no sistema.

FIGURA 7 - EXEMPLO DE ILUMINARIA LED FIGURA 8 - EXEMPLO DE ILUMINARIA LED

4.7. Material de Instalação

Genericamente, os materiais e equipamentos previstos instalar funcionam a 230V/400V, 50Hz ou a – 48VDC

Cabos e Condutores Eléctricos:

 Tipo V: condutor rígido de cobre electrolítico macio, isolado e protegido por uma bainha de PVC e (H07-U
ou R-450/750V), ou em algumas condições será isolado com bainha de PVC nas cores verde e amarelo,
destinado à ligação de equipamentos à terra.
 Tipo VV: condutor rígido de cobre electrolítico macio, isolado e protegido por bainha de PVC, cablado
com o número de condutores solicitados, com bainha exterior de PVC na cor preta e 0,6/1,0KV.
 Tipo VAV: com características idênticas ao cabo VV mas com blindagem metálica, com bainha exterior
preta nas canalizações exteriores expostas à intempérie e com bainha creme nas canalizações no interior
do contentor.
 Tipo FVV: condutores flexíveis de cobre electrolítico macio e isolado por bainha de PVC cablado com o
número de condutores solicitados e revestido por bainha de PVC. Este cabo poderá ser utilizado em
condições técnicas aceitáveis, substituindo em alguns casos o cabo VV.Os cabos FVV deverão ser
utilizados nas ligações em DC.
 Tipo FV: condutores flexíveis de cobre electrolítico macio, isolado e protegido por bainha de policloreto de
vinilo (PVC) e do tipo (H07V-K-450/750V). Prevê-se a utilização deste cabo na electrificação do quadro
eléctrico e desde que, simultaneamente seja garantida a classe de temperatura T2 (superior a 40C).
 Cobre nú: condutor nú de cobre electrolítico destinado à rede de terras.
 Aço cobreado: condutor nú de 10 ou 8mm destinado á rede de terras e baixada de pára-raios
respectivamente.

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 Cobre nú flexível: condutores extra flexíveis de cobre electrolítico, com a forma de cabo, destinado às
ligações à terra dos elementos metálicos do quadro eléctrico, esteiras metálicas, porta de entrada do
contentor e portão da vedação.

Nos cabos com isolamento deverão ser distinguidos todos os condutores, de acordo com o regulamento, ver
Tabela 3. Deverão ser cumpridas as normas no que refere a gravação bem legível do tipo de cabo, número de
condutores e respectivo fabricante. Os cabos deverão possuir certificado de qualidade.

Segundo as normas em vigor em Angola, relativamente a codificação das cores dos cabos eléctricos, informa-se
que no primeiro semestre do ano de 2006, foi aprovado pela EDEL-E.P o regulamento que define a utilização das
cores dos cabos eléctricos nos quadros eléctricos e armários de distribuição. A peça desenhada ilustra o cabo de
Baixa Tensão com as respectivas cores dos condutores que por norma são utilizadas nas instalações eléctricas
em Angola;

O condutor Azul representa o Neutro, o condutor Castanho representa a fase R, a fase S é representada pelo
condutor com a cor Preta e a fase T é de cor cinzenta.

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Cores de identificação de cabos e condutores a utilização com tensão AC (230V / 400V)

2 condutores Azul / Castanho

3 condutores Azul / Castanho / Verde-amarelo

4 condutores Azul / Castanho / Preto / Cinzento

5 condutores Azul / Castanho / Preto / Cinzento / Verde-amarelo

TABELA 3 - CÓDIGO DE CORES REFERENTE AOS CABOS DE ENERGIA UNITEL

Abraçadeiras:
No interior do contentor, todas as passagens de cabos deverão ser de montagem oculta, no interior de calha
plástica compartimentada e com tampa retirável.

A utilização de abraçadeiras será nas canalizações exteriores, expostas à intempérie.

As braçadeiras simples ou duplas serão constituídas por 2 corpos em metal, cingidos por 2 parafusos cadmiados
e passivados, com dimensão adequada ao diâmetro do cabo e com fixação pela base por aperto da porca a
parafuso fixados a barra ou perfil metálicos.

No caso de abraçadeira de serrilha plástica, estas deverão ter protecção UV e de longa durabilidade.

Bucins:

Terão o corpo em material termoplástico, anilhas e anel vedante em neoprene. O anel será sempre cingido por
anilha metálica.

O corpo do bucim será roscado directamente à caixa de derivação e à aparelhagem ou fixado directamente através
de porca com anilha vedante.

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Calha Plástica para passagem de cabos:

Os tipos de cabos a utilizar nas várias instalações encontram-se definidos no esquema do quadro geral de baixa
tensão. As canalizações a estabelecer no interior do contentor serão instaladas em calha plástica de PVC pré-
fabricada, na cor branca, possuindo tampa amovível e, nos ramais principais, como na saída do quadro e, em toda
a periferia do contentor, terá as dimensões de 100mm x 50mm e, na ligação individual às armaduras de iluminação,
tomadas e aparelhagem, as dimensões serão de 32mm x16mm. As calhas deverão ser fornecidas com todos os
acessórios de montagem (topos, juntas, derivações em T, ângulo plano variável, ângulo interior e ângulo exterior
variáveis) e com separadores.

4.8. Níveis de serviço

Os sites base UNITEL foram catalogados em diferentes categorias, em função da sua importância. São elas:

 Sites Rurais / Estradas / Municípios;


 Sites Bronze;
 Sites Silver;
 Sites Gold;

Para cada categoria foi definido um conjunto mínimo de equipamento de power DC a instalar, em conformidade
com a Tabela 4.

Rural/Estradas/ Municípios
BRONZE SILVER GOLD
(com TX terrestre)
Consumo estimado
1500 a 2000W 2000 a 2500 W 2500 a 3000 W 3000 a 3500 W
rádio +TX

Equipamento - 2000W Equipamento - 3000W Equipamento - 3500W Equipamento - 4000W


Consumo estimado Bat (10% Cap) - 2000W Bat (10% Cap) - 2000W Bat (10% Cap) - 3000W Bat (10% Cap) - 4000W
DC AVAC - 1000W AVAC - 1000W AVAC - 1000W AVAC - 1000W
total - 5000W total - 6000W total - 7500W total - 9000W

Rectificador
Rectificador Rectificador Rectificador
(Mínimo 9KW + 1
(Mínimo 5KW + 1 extra) (Mínimo 6KW + 1 extra) (Mínimo 7KW + 1 extra)
extra)
Energia EMERSON –[2 + 1]; EMERSON - [2 + 1]; EMERSON - [3 + 1]; EMERSON - [3 + 1];
POWER ONE –[2 + 1]; POWER ONE - [3 + 1]; POWER ONE - [3 + 1]; POWER ONE - [4 + 1];
2 bancos de baterias de 2 bancos de baterias de 3 bancos de baterias de 4 bancos de baterias
180Ah 180Ah 180Ah de 180Ah
TABELA 4 – CONFIGURAÇÃO MÍNIMA DOS EQUIPAMENTOS DE POWER DC PARA OS DIFERENTES NÍVEIS DE SERVIÇO NOS SITES UNITEL

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4.9. Sistemas DE POWER (Rectificador, REGULADOR SOLARES e Baterias)

4.9.1.Generalidades

O sistema rectificador deverá ser fornecido numa configuração com capacidade de expansão no mínimo até 12000
Watts, incluindo módulo controlador de N+1 rectificadores modulares de acordo com os níveis de serviço, conforme
indicado na Tabela 4. O armário do rectificador deve ainda ter capacidade para instalação até 4 bancos de baterias,
em que a interligação do banco de baterias ao rectificador deverá ser mínimo com cabos DC de secção de 35
mm2, e os cabos AC de alimentação do rectificador de secção 6 mm 2

4.9.2.Características técnicas – Power DC para Sites GREENFIELD

4.9.2.1. STANDARD

Gerador Potência: 15-20 kVA – Monofásico

Tensão nominal de entrada: 230Vac;

Frequência: 50Hz;

Disjuntor de saída: 1x63A;

Controlador com display LCD e botões de comando

Interfaces de comunicação externa: RS485, RS232 e RJ45;

Protocolo de comunicação: MOBBUS e SNMP;

Módulo Rectificador Gama de tensão de entrada: 220 a 240 Vac, 1F;

Tensão nominal de saída: - 48Vdc (48Vdc a 54Vdc);

Potência mínima a instalar: 9 kW

Potência mínima de expansão: 12 kW

Tensão de ripple inferior a 100mV pico-a-pico;

Capacidade para compensação de potência in/out entre módulos;

Protecção contra polaridade inversa;

Limitação de corrente de saída;

Distribuição de Cargas DC:

Barramento prioritário (BLVD) (4x32A/1P + 4x16A/1P);

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Barramento não prioritário (LLVD) (2x63A/1P + 4x32A/1P + 2x16A/1P);

Disjuntor de Baterias: 4x125A;

Baterias Tipo: OPZV_Estacionária

Capacidade: 4x180Ah e 4x210Ah;

Temperatura de funcionamento: 25ºC;

Controlador Display frontal de visualização e LED’s de sinalização do modo de funcionamento;

Interfaces de comunicação externa: RS485, RS232 e RJ45;

Monitorização através de Protocolo SNMP;

Saídas de alarmes através de contactos livres de potencial (Mínimo 6 saídas);

Funções de monitorização do controlador:

 Monitorização e controlo individual dos reguladores;


 Monitorização da tensão de entrada e estado dos disjuntores;
 Monitorização do estado dos fusíveis das baterias e das saídas DC;
 Monitorização do banco de baterias (Disconnection; Boost; Test; Symmetry,
SOC, DOD e Temperature):
 Controlo do alarme de tensão baixa das baterias;
 Controlo do alarme de temperatura;
 Registo de alarmes em memória, com histórico de data e hora de pelo
menos 3 meses;

Mecânicas Instalação em armário/bastidor de 19” (600x600mm largura x profundidade);

EMC EN 61000-6-2, EN 61000-6-4;

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4.9.2.2. SOLAR

Eléctricas (PV) Potência mínima: 325Wp

Protecção contra sobretensões e sobre correntes;

Potencia mínima a instalar: 7,8 kW

Capacidade de Expansão até 9,75 kW (mínimo);

Módulo Regulador Tensão Nominal de Saída: - 48Vdc (48 - 54Vdc);


Solar
Potência mínima de saída do Módulo: 1500W;

Capacidade para compensação de potência in/out entre módulos;

Proteção contra polaridade inversa;

Limitação de corrente de saída;

Distribuição de Cargas DC:

Barramento prioritário (LLVD2) (5x16A/1P + 1x32A/1P);

Barramento não prioritário (LLVD1) (4x16A/1P + 8x32A/1P);

Barramento para Baterias: 2x200A/P1

Módulo Rectificador Gama de tensão de entrada: 200 a 240 Vac, 1F;

Tensão Nominal de Saída: - 48Vdc (48Vdc a 54Vdc);

Potência mínima de saída do Módulo: 2500W;

Potência mínima a instalar: 3000W

Tensão de ripple inferior a 100mV pico-a-pico;

Capacidade para compensação de potência in/out entre módulos;

Protecção contra polaridade inversa;

Limitação de corrente de saída;

Baterias Tipo: OPzV Solar

Capacidade: 2x860Ah, 2x900Ah, 1x1440Ah e 1x1500Ah

Temperatura de funcionamento: 25ºC

Controlador Display frontal de visualização e LED’s de sinalização do modo de funcionamento;

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Interfaces de comunicação externa: RS485, RS232 e RJ45;

Protocolo de comunicação: MODBUS e SNMP;

Saídas de alarmes através de contactos livres de potencial (Mínimo 6 saídas);

Funções de monitorização do controlador:

 Monitorização e controlo individual dos reguladores;


 Monitorização da tensão de entrada e estado dos disjuntores;
 Monitorização do estado dos fusíveis das baterias e das saídas DC;
 Monitorização do banco de baterias (Disconnection; Boost; Test; Symmetry,
SOC, DOD e Temperature):
 Controlo do alarme de tensão baixa das baterias;
 Controlo do alarme de temperatura;
 Registo de alarmes em memória, com histórico de data e hora de pelo
menos 3 meses;

Mecânicas Instalação em armário/bastidor de 19” (600x600mm largura x profundidade);

EMC EN 61000-6-2, EN 61000-6-4;

4.9.2.3. HÍBRIDO

Gerador Potência: 15-20 kVA – Monofásico

Tensão Nominal de Entrada: 230Vac;

Frequência: 50Hz;

Disjuntor de saída: 1x63A

Interfaces de comunicação externa: RS485, RS232 e RJ45;

Eléctricas (PV) Potência mínima: 325Wp

Protecção contra sobretensões;

Potencia mínima a instalar: 5,850 kW

Capacidade de Expansão até 9,75 kW (mínimo);

6/4/2018 Manual de Construção 67 / 146


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INFRAESTRUTURAS DE ESTAÇÕES BASE UNITEL

Módulo Regulador Tensão Nominal de Saída: - 48Vdc (48 - 54Vdc);


Solar
Potência mínima de Saída do Módulo: 1500W;

Capacidade para compensação de potência in/out entre módulos;

Proteção contra polaridade inversa;

Limitação de corrente de saída;

Módulo Rectificador Gama de tensão de entrada: 200 a 240 Vac, 1F;

Tensão Nominal de Saída: - 48Vdc (48Vdc a 54Vdc);

Potência mínima de Saída por Módulo: 2,5 kW;

Potência mínima a instalar: 9 kW

Potência mínima de expansão: 12 kW

Tensão de ripple inferior a 100mV pico-a-pico;

Capacidade para partilha de carga em funcionamento em paralelo;

Protecção contra polaridade inversa;

Limitação de corrente de saída;

Distribuição de Cargas DC:

Barramento prioritário (LLVD2) (5x16A/1P + 1x32A/1P);

Barramento não prioritário (LLVD1) (4x16A/1P + 8x32A/1P);

Barramento para Baterias: 2x200A/P1

Baterias Tipo: Solar

Capacidade: 2x860Ah, 2x900Ah, 1x1440Ah e 1x1500Ah

Temperatura de funcionamento: 25ºC

Controlador Display frontal de visualização e LED’s de sinalização do modo de funcionamento;

Interfaces de comunicação externa: RS485, RS232 e RJ45;

Protocolo de comunicação: MODBUS e SNMP;

Saídas de alarmes através de contactos livres de potencial (Mínimo 6 saídas);

Funções de monitorização do controlador:

6/4/2018 Manual de Construção 68 / 146


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INFRAESTRUTURAS DE ESTAÇÕES BASE UNITEL

 Monitorização e controlo individual dos reguladores;


 Monitorização da tensão de entrada e estado dos disjuntores;
 Monitorização do estado dos fusíveis das baterias e das saídas DC;
 Monitorização do banco de baterias (Disconnection; Boost; Test; Symmetry,
SOC, DOD e Temperature):
 Controlo do alarme de tensão baixa das baterias;
 Controlo do alarme de temperatura;
 Registo de alarmes em memória, com histórico de data e hora de pelo
menos 3 meses;

Mecânicas Instalação em armário/bastidor de 19” (600x600mm largura x profundidade);

EMC EN 61000-6-2, EN 61000-6-4;

4.9.2.4. DUTY CYCLE

Gerador Potência: 15-20 kVA – Monofásico

Tensão nominal de entrada: 230Vac;

Frequência: 50Hz;

Disjuntor de saída: 1x63A;

Interfaces de comunicação externa: RS485, RS232 e RJ45;

Módulo Rectificador Gama de tensão de entrada: 200 a 240 Vac, 1F;

Tensão nominal de saída: - 48Vdc (48Vdc a 54Vdc);

Potência mínima de saída por Módulo: 2,5 kW;

Potência mínima a instalar: 9 kW

Potência mínima de expansão: 12 kW

Tensão de ripple inferior a 100mV pico-a-pico;

Capacidade para partilha de carga em funcionamento em paralelo;

Protecção contra polaridade inversa;

Limitação de corrente de saída;

Distribuição de Cargas DC:

6/4/2018 Manual de Construção 69 / 146


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INFRAESTRUTURAS DE ESTAÇÕES BASE UNITEL

Barramento prioritário (LLVD2) (5x16A/1P + 1x32A/1P);

Barramento não prioritário (LLVD1) (4x16A/1P + 8x32A/1P);

Barramento para Baterias: 2x200A/P1

Baterias Tipo: OPzV_Deep Cycle

Capacidade: 2x860Ah, 2x900Ah, 1x1000Ah e 1x1440Ah;

Temperatura de funcionamento: 25ºC;

Controlador Display frontal de visualização e LED’s de sinalização do modo de funcionamento;

Interfaces de comunicação externa: RS485, RS232 e RJ45;

Protocolo de comunicação: MODBUS e SNMP;

Saídas de alarmes através de contactos livres de potencial (Mínimo 6 saídas);

Funções de monitorização do controlador:

 Monitorização e controlo individual dos reguladores;


 Monitorização da tensão de entrada e estado dos disjuntores;
 Monitorização do estado dos fusíveis das baterias e das saídas DC;
 Monitorização do banco de baterias (Disconnection; Boost; Test; Symmetry,
SOC, DOD e Temperature):
 Controlo do alarme de tensão baixa das baterias;
 Controlo do alarme de temperatura;
 Registo de alarmes em memória, com histórico de data e hora de pelo
menos 3 meses;

Mecânicas Instalação em armário/bastidor de 19” (600x600mm largura x profundidade);

EMC EN 61000-6-2, EN 61000-6-4;

4.9.3.Características técnicas – Power DC para Sites Roof top

4.9.3.1. ROOF TOP

Gerador Potência: 15-20 kVA – Monofásico

Tensão nominal de entrada: 230Vac;

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Frequência: 50Hz;

Disjuntor de saída: 1x63A;

Interfaces de comunicação externa: RS485, RS232 e RJ45;

Módulo Rectificador Gama de tensão de entrada: 200 a 240 Vac, 1F;

Tensão nominal de saída: - 48Vdc (48Vdc a 54Vdc);

Potência mínima de saída por Módulo: 2,5 kW;

Potência mínima a instalar: 9kW

Potência mínima de expansão: 12kW

Tensão de ripple inferior a 100mV pico-a-pico;

Capacidade para partilha de carga em funcionamento em paralelo;

Protecção contra polaridade inversa;

Limitação de corrente de saída;

Distribuição de Cargas DC:

Barramento prioritário (BLVD) (4x32A/1P + 4x16A/1P);

Barramento não prioritário (LLVD) (2x63A/1P + 4x32A/1P + 2x16A/1P);

Disjuntor de Baterias: 4x125A.

Baterias Tipo: OPZV_Estacionária

Capacidade: 2x180Ah e 2x210Ah

Temperatura de funcionamento: 25ºC;

Controlador Display frontal de visualização e LED’s de sinalização do modo de funcionamento;

Interfaces de comunicação externa: RS485, RS232 e RJ45;

Protocolo de comunicação: MODBUS e SNMP;

Saídas de alarmes através de contactos livres de potencial (Mínimo 6 saídas);

Funções de monitorização do controlador:

 Monitorização e controlo individual dos reguladores;


 Monitorização da tensão de entrada e estado dos disjuntores;
 Monitorização do estado dos fusíveis das baterias e das saídas DC;
 Monitorização do banco de baterias (Disconnection; Boost; Test; Symmetry,
SOC, DOD e Temperature):

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 Controlo do alarme de tensão baixa das baterias;


 Controlo do alarme de temperatura;
 Registo de alarmes em memória, com histórico de data e hora de pelo
menos 3 meses;

Mecânicas Instalação em armário/bastidor de 19” (600x600mm largura x profundidade);

EMC EN 61000-6-2, EN 61000-6-4;

Os modelos dos sistemas de power (rectificador, regulador solar e controlador) homologados pela UNITEL estão
descritos na tabela a baixo.

Qualquer outra marca/modelo só poderá ser utilizada após aprovação e homologação por parte da UNITEL.

Equipamento Marca Modelo

EMERSON NETWORK
POWER R48-3200
ENERTEL/POWER ONE
SISTEMA RECTIFICADOR GUARDIAN FMP 25.48
DELTA ENERGY
SYSTEMS/POWE ONE DPR 2900B-48-3
ELTEK FLATPACK2
SISTEMA CONTROLADORES ELTEK SMARTPACK2

SISTEMA REGULADOR ELTEK FLATPACK2

TABELA 3 – SISTEMAS DE POWER HOMOLOGADOS PELA UNITEL

4.9.4.Características Técnicas – Bastidor para Power DC

O bastidor de power DC a instalar nos sites Green Field do tipo standard, deverá ter capacidade para 4 bancos de
baterias, terá que ser robusto e numa única estrutura, com tampas laterais e traseira, de dimensões
600x600x2000mm. Deverá ter uma tampa/porta frontal ou mais, de forma a facilitar o acesso aos bancos de

6/4/2018 Manual de Construção 72 / 146


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baterias. O equipamento POWER DC poderá ficar destapado, ficando a parte frontal dos rectificadores, controlador
e protecções visíveis. O espaço reservado para os módulos rectificadores, que devido a configuração do site,
ficarem vazios, deverão ser tapados com espelho.

O equipamento de POWER DC deverá ser instalado na parte superior do armário, o restante espaço do armário
ficará reservado para colocação de quatro (4) prateleiras, com espaço suficiente entre elas, para a colocação de
baterias homologadas pela UNITEL.

Qualquer outro armário/bastidor com características diferentes só poderá ser utilizado após aprovação e
homologação por parte da UNITEL.

4.9.5.Baterias

A UNITEL prevê a instalação de bancos de baterias de marca FIAMM e NORHSATAR com capacidades diferentes,
na tabela seguinte está indicado o tipo de baterias a instalar em cada uma das diferentes tipologias de sites, sendo
que o número de bancos deve ser instalado de acordo com o nível de serviço definido para cada site.

Standard e
Roof Top e
Fast Solar Híbrido Duty Cycle
Ligth
Deployment

FIAMM 12 FIT 180Ah X X

FIAMM SMG/S1440Ah X X

NORTHSTAR 12-210Ah X X

NORTHSTAR OPZV 1500Ah X X

NORTHSTAR OPZV1000Ah X

TABELA 4 – TIPOS DE BATERIAS A UTILIZAR NOS SITES UNITEL

A tensão nominal de cada banco é de 48V, as baterias deverão ser fornecidas incluindo todos os acessórios e
cablagem necessários para a sua correcta instalação, incluindo a cablagem de 35mm2 para baterias até 180Ah e
o cabo de 70mm 2 para bancos com capacidade superior.

4.10. Sistema de Alimentação

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A UNITEL prevê a instalação de diferentes fontes alimentação em função das características específicas de cada
site. Deste modo os sites UNITEL podem ter as seguintes configurações de sistemas de alimentação:

 Sistema de Alimentação para a solução Standard, Fast Deployment, Ligth e Roof Top (Gerador e/ou
Rede Pública);
 Sistema de Alimentação para solução Solar (Painéis e Baterias);
 Sistema de Alimentação para solução Híbrida (Paineis, Baterias e Gerador);
 Sistema de Alimentação para solução Duty Cycle (Baterias e Gerador);

4.10.1. Sistema de Alimentação_Gerador e/ou rede pública

A alimentação dos sites Standard, Fast Deployment, Roof Top e Ligth, deverá ser realizada através de grupo de
energia (gerador) e/ou com ligação à rede pública caso exista um ponto de acesso com condições que permitam
efectuar essa ligação.

 O grupo de energia será fornecido à UNITEL, de acordo com os seguintes pressupostos:


 O gerador diesel deverá ser instalado, com alternador monofásico com potência mínima de 15 KVA ou
trifásico com potência até 22kVA, dependendo do nível de serviço definido para cada site;
 O grupo de energia deverá possuir um quadro automático de controlo de carga (ATS) que permita o
funcionamento de dois geradores em modo alternado (alfa e beta);
 O ATS deve ainda permitir a ligação da entrada de energia proveniente da rede pública, fazendo a
comutação rede/grupo em caso de falha de energia da rede;

De modo a melhorar a qualidade da energia fornecida nos sites UNITEL, sempre que um site for construído com
ligação à rede pública, deverá ser instalado um estabilizador de tensão com os requisitos definidos no ponto
4.10.5.1.

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RP
STANDARD E OU/REDE PÚBLICA
Cabo de força

Unidades

Cabo de sinal

Estabilizador Controlador
4U
LVD1 LVD2

B1 B2
Dj Dj Dj Dj Dj
Retific

Dj
GD
Dj

(S1) (S1) (S2) (S2) (S2)


ATS QGBT
63A

FIAMM/NORTHSTAR
15-20KVA 180Ah/210Ah
Rotatividade
Batt Batt Batt Batt
GD
Batt Batt Batt Batt

Batt Batt Batt Batt

63A
Batt Batt Batt Batt

15-20KVA

FIGURA 90 – PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO DA SOLUÇÃO STANDARD / STD RP

Na tabela abaixo estão resumidos os parâmetros de configuração base para o funcionamento correcto de um
sistema de alimentação STANDARD E/OU STD RP.

Descrição STANDARD
Ventilação Free Cooling / FAN Arranque N/A
Paragem N/A
AC – Split/inverter/DC/Janela Arranque 22º
Paragem 18º
Funcionamento do GD Arranque ALWAYS ON
Paragem IF FAIL
Deslastre/ LLVD1 (Ñ Prioritário) Disconnect 46.3V
Reconnect 48.0V
Deslastre/ LLVD2 (Prioritário) Disconnect 46.0V
Reconnect 48.0V
Alarmes
Temperatura alta > 32º
Tensão de baterias fracas < 48.0V
TABELA 5 – PARÂMETROS BASE DE CONFIGURAÇÃO DE SITES HÍBRIDOS

4.10.2. Sistema de alimentação para solução Solar

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A solução de alimentação para sites solares deve estar desenhada para uma carga máxima de 1200W úteis, para
alimentação dos equipamentos de rádio, transmissão e o sistema de climatização. O sistema deverá ainda estar
preparado para um funcionamento contínuo de 72h, em caso de insuficiência solar ou avaria do sistema solar.

Todos os sites candidatos à implementação da solução Solar devem ser construídos numa zona com óptima
exposição solar, sem qualquer tipo de sombreamento (árvores ou edifícios) e com orientação obrigatória dos
painéis solares para o NORTE. No Anexo 3 é indicada a área de implementação para um site Solar.

O funcionamento do sistema de alimentação para site Solar UNITEL deve respeitar o diagrama representado na
Figura. Sendo que todos os equipamentos que constituem o sistema, deverão ser previamente homologados e
validados pela UNITEL.
SISTEMA HÍBRIDO
Cabo de força

PAINÉIS SOLARES Caixa de junção


Unidades

Cabo de sinal
F1
F2
Controlador
4U
LVD1 LVD2

B1 B2
Dj Dj Dj Dj Dj
325WP
Retific

Regulador Solar Dj
F1
F2

(P1) (P1) (P2) (P2)

ARMÁRIO
FIAMM/NORTHSTAR
1500Ah/1440Ah
Batt Batt Batt Batt
TEC
Batt Batt Batt Batt

Ar condicionado
Batt Batt Batt Batt DC

Batt Batt Batt Batt

Batt Batt Batt Batt


Filtro

Batt Batt Batt Batt

FIGURA 31 – PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO DA SOLUÇÃO SOLAR

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(P1) B1 - Desconécta aos 47,2V /DOD 35% (P2)


B2 - Desconécta aos 45.6V /DOD 70%

B2 B2

-48V

KB2 100A KB1 100A

- - LVD2 LVD1
200A 200A 200A 200A 16A 16A 16A 16A 16A 32A 16A 32A 32A 32A 32A 32A 32A 16A 16A 16A 32A 32A

REF (Nª) 1 2 3 4 REF (Nª) 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

H05VV-F2x2,5mm
H05VV-F2x1,5mm

H05VV-F2x1,5mm

H05VV-F2x1,5mm

H05VV-F2x2,5mm
H05VV-F2x75mm

H05VV-F2x75mm

H05VV-F2x75mm

H05VV-F2x75mm

H05VV-F2x2,5mm

H05VV-F2x2,5mm
H05VV-F2x10mm

H05VV-F2x10mm
H05VV-F2x10mm

H05VV-F2x10mm

H05VV-F2x10mm

H05VV-F2x10mm

H05VV-F2x10mm
CONDUTOR
Tipo - Secção

CONDUTOR
Tipo - Secção

48V 48V 48V

VENTILAÇÃO ARMÁRIO
TX (TN/RTN/CN/OSN)

SINALIZADOR AEREO

AR CONDICIONADO

INVERSOR AC/DC
GSM-UMTS 900
EQUIPAMENTO

EQUIPAMENTO

RRU UMTS A

RRU UMTS B

RRU UMTS C

RRU GSM A

RRU GSM B

RRU GSM C
>= 1440Ah

ROUTER A

ROUTER B
BATERIAS

VAGA

VAGA

VAGA

VAGA

VAGA

VAGA

VAGA
+ +

FIGURA 32 – ESQUEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE CARGAS

O sistema de alimentação para sites solares UNITEL é composto por:

 Campo de painéis solares mínimo de 7800 Wp (24un x 325Wp);


 Estruturas de suporte para os painéis;
 Armário técnico para baterias e equipamentos com sistema te climatização DC para solução solar;
 Banco de baterias;
 Sistema controlador para solução solar;
 Módulos reguladores solares;
 Módulos rectificadores;
 Inversor DC/AC;
 Iluminação exterior com painel solar;
 Tomada de emergência.

No ponto 4.10.5 estão especificadas as características de cada um dos principais componentes do sistema de
alimentação solar. O banco de baterias a utilizar deve ter uma tensão nominal de -48VDC sendo, constituído por

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baterias apropriadas para sistemas solares, 24 elementos estacionários do tipo OPZV e de acordo com a norma
DIN 40742 OPzV, e de acordo com a capacidade especificada no ponto 4.9.5.

O armário técnico para instalação de equipamento deve prever um compartimento para instalação do banco de
baterias na horizontal e outro compartimento com respectivo quadro de distribuição DC e espaço para instalação
dos equipamentos de rádio e transmissão num bastidor de 19”, de acordo com o descrito no ponto 2.3.3.

Na tabela abaixo estão resumidos os parâmetros de configuração base para o funcionamento correcto de um
sistema de alimentação Solar.

Descrição SOLAR
Ventilação / Free Cooling / FAN Arranque 28°
Paragem 26°
AC – Split/inverter /DC / Janela Arranque 25°
Paragem 22°
Funcionamento do GD Arranque N/A
Paragem N/A
Deslastre/ LLVD1 (Ñ Prioritário) Disconnect 46.0V
Reconnect 48.0V
Deslastre/ LLVD2 (Prioritário) Disconnect 45.8V
Reconnect 47.5V
Alarmes
Temperatura alta > 32º
Tensão de baterias fracas < 46.5V
TABELA 6 – PARÂMETROS BASE DE CONFIGURAÇÃO DE SITES SOLARES

Os componentes do sistema de alimentação Solar devem ser instalados no armário técnico, numa configuração
de bastidor de 19”, de acordo com o seguinte:

Equipamentos a instalar em configuração de rack 19”:

 Sistema Controlador Solar;


 Módulo Regulador Solar (Capacidade Min: 6kW);
 Módulo Rectificador (Capacidade Min: 3kW);
 Disjuntores de distribuição de entrada Solar c/SPD (1/regulador Solar);
 Disjuntores para baterias de 200A (FB1-FB2);
 Espaço para 18 disjuntores de cargas (F1-F18);
 6 Disjuntores no barramento Prioritário LLVD2 (1x32A+5x16A);
 12 Disjuntores no barramento Não Prioritário LLVD1 (8x32A+4x16A).

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FIGURA 33 - VISTA GERAL DO SITE FIGURA 34 - ARMÁRIO VISTA FRONTAL FIGURA 35 - ARMÁRIO VISTA TRASEIRA
SOLAR

4.10.3. Sistema de alimentação Híbrido

A solução de alimentação para sites Híbridos deverá ser instalada de modo a que os painéis solares produzam,
como fonte primária, a energia necessária para as cargas instaladas no site. Caso contrário, o controlador do
sistema deverá ordenar o funcionamento do grupo de energia (gerador diesel), que permanecerá em
funcionamento até carregar o banco de baterias na totalidade.

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SISTEMA HÍBRIDO
Cabo de força

PAINÉIS SOLARES Caixa de junção


Unidades

Cabo de sinal
F1
F2
Controlador
4U
LVD1 LVD2

B1 B2
Dj Dj Dj Dj Dj
325WP
Retific

Regulador Solar Dj
F1
F2

(P1) (P1) (P2) (P2)

GD
Dj

QAC
Dj

15-20KVA ARMÁRIO
FIAMM/NORTHSTAR
1500Ah/1440Ah
Batt Batt Batt Batt
FAN
Batt Batt Batt Batt

Ar condicionado
Batt Batt Batt Batt DC

Batt Batt Batt Batt

Batt Batt Batt Batt


Filtro

Batt Batt Batt Batt

FIGURA 36 - PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO DA SOLUÇÃO HÍBRIDA

(P1) B1 - Desconécta aos 47,2V /DOD 35% (P2)


B2 - Desconécta aos 45.6V /DOD 70%

B2 B2

-48V

KB2 100A KB1 100A

- - LVD2 LVD1
200A 200A 200A 200A 16A 16A 16A 16A 16A 32A 16A 32A 32A 32A 32A 32A 32A 16A 16A 16A 32A 32A

REF (Nª) 1 2 3 4 REF (Nª) 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12


H05VV-F2x2,5mm
H05VV-F2x1,5mm

H05VV-F2x1,5mm

H05VV-F2x1,5mm

H05VV-F2x2,5mm
H05VV-F2x75mm

H05VV-F2x75mm

H05VV-F2x75mm

H05VV-F2x75mm

H05VV-F2x2,5mm

H05VV-F2x2,5mm
H05VV-F2x10mm

H05VV-F2x10mm
H05VV-F2x10mm

H05VV-F2x10mm

H05VV-F2x10mm

H05VV-F2x10mm

H05VV-F2x10mm
CONDUTOR
Tipo - Secção

CONDUTOR
Tipo - Secção

48V 48V 48V


VENTILAÇÃO ARMÁRIO
TX (TN/RTN/CN/OSN)

SINALIZADOR AEREO

AR CONDICIONADO

INVERSOR AC/DC
GSM-UMTS 900
EQUIPAMENTO

EQUIPAMENTO

RRU UMTS A

RRU UMTS B

RRU UMTS C

RRU GSM A

RRU GSM B

RRU GSM C
>= 1440Ah

ROUTER A

ROUTER B
BATERIAS

VAGA

VAGA

VAGA

VAGA

VAGA

VAGA

VAGA

+ +

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FIGURA 37 – ESQUEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE CARGAS

A “Configuração UNITEL” sistemas de alimentação Híbrido deverá ser composta pelos itens abaixo descritos:

 Campo de painéis solares mínimo de 5850 Wp (18un x 325Wp);


 Estruturas de Suporte;
 Armário técnico para equipamento e baterias com sistema de climatização DC para solução Híbrida;
 Banco de baterias;
 Sistema controlador Solar;
 Módulos reguladores Solares;
 Módulos rectificadores;
 Inversor DC/AC;
 Iluminação Exterior com painel solar;
 Gerador Diesel.

No ponto 4.10.5 estão especificadas as características de cada um dos componentes do sistema de alimentação
Híbrido, sendo que o banco de baterias a utilizar deve ser de acordo com a capacidade especificada para os sites
Híbridos no ponto 4.9.5.;

Quando o banco de baterias descarregar até ao DOD de 50% ou atingir os valores de tensão definidos na tabela
seguinte deverá ser dada ordem de arranque do gerador. Caso o arranque do gerador não seja realizado com
sucesso deverá ser emitido um alarme de falha de arranque.

Na tabela abaixo estão resumidos os parâmetros de configuração base para o funcionamento correcto de um
sistema de alimentação hibrido;

Descrição HÍBRIDO HÍBRIDO REENGENHARIA


Ventilação Free Cooling / FAN Arranque 28° 26°
Paragem 26° (𝑻𝒊𝒏𝒕 –Text)>2° & Tint > 34°
AC – Split/inverter/DC/Janela Arranque 25° 34º
Paragem 22° 24º
Funcionamento do GD Arranque 46.5V 46.5V
Paragem SOC=100% SOC=100%
Deslastre/ LLVD1 (Ñ Prioritário) Disconnect 46.0V 46.0V
Reconnect 48.0V 48.0V
Deslastre/ LLVD2 (Prioritário) Disconnect 45.8V 45.8V
Reconnect 47.5V 47.5V
Alarmes
Temperatura alta > 32º > 36°
Tensão de baterias fracas 46.3V 46.3V

TABELA 7 – PARÂMETROS BASE DE CONFIGURAÇÃO DE SITES HÍBRIDOS (REENGENHARIAS)

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Os componentes do sistema de alimentação Híbrido devem ser instalados no armário técnico, numa configuração
de bastidor de 19”, de acordo com o seguinte:

Equipamentos a instalar em configuração de rack 19”:

 Sistema controlador Solar;


 Módulos reguladores Solares (Capacidade Min: 6kWp);
 Módulos rectificadores (Capacidade Min: 3kW);
 Disjuntores de distribuição de entrada Solar c/SPD (1/regulador Solar);
 Disjuntores para baterias de 200A (FB1-FB2);
 Espaço para 18 disjuntores de cargas (F1-F18);
 Disjuntores no barramento Prioritário LLVD2 (1x32A/1P + 5x16A/1P);
 Disjuntores no barramento Não Prioritário LLVD1 (8x32A/1P + 4x16A/1P).

A estrutura de suporte dos painéis solares deverá ser galvanizada, tanto como qualquer outro componente
metálico que seja usado para a construção a estrutura em questão.

FIGURA 38 – VISTA LATERAL DO SITE HÍBRIDO FIGURA 39 – VISTA GERAL DO SITE HÍBRIDO

Todos os equipamentos que constituem o sistema de alimentação Híbrido deverão ser previamente homologados
e validados pela UNITEL.

Nota: Para o caso da solução híbrida a transformar no âmbito das reengenharias, a temperatura no interior do
shelter, será controlada através da utilização de um sistema permutador de calor conforme indicado no ponto
4.11.1.4.

4.10.4. Sistema de Alimentação Duty Cycle

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A solução de alimentação Duty Cycle, consiste na implementação de um banco de baterias deep cycle de grande
capacidade de modo a permitir que a alimentação do site seja efectuada de modo alternado, grupo de energia ou
pelo banco de baterias. O controlador do sistema deverá efectuar a gestão da carga e a descarga do banco de
baterias, inibindo o gerador de funcionar durante o processo de descarga do banco.

Deste modo, o controlador do sistema deverá ordenar o funcionamento do grupo de energia (gerador diesel)
quando o banco de baterias descarregar até ao DOD de 50% ou atingir os valores de tensão definidos na tabela
de settings abaixo. O Gerador permanecerá em funcionamento até realizar a carga total do banco de baterias
(SOC=100%),

Caso o arranque do gerador não seja realizado com sucesso deverá ser emitido um alarme de falha de arranque.
Quando o banco de bateria estiver carregado
SISTEMA DUTY CYCLE
Cabo de força

Unidades

Cabo de sinal

Controlador
4U
LVD1 LVD2

B1 B2
Dj Dj Dj Dj Dj
Retific

Dj
GD
Dj

(S1) (S1) (S2) (S2)


QAC
Dj

15-20KVA
ARMÁRIO
FIAMM/NORTHSTAR
1500Ah/1440Ah
Batt Batt Batt Batt
TEC
Batt Batt Batt Batt

Ar condicionado
Batt Batt Batt Batt DC

Batt Batt Batt Batt

Batt Batt Batt Batt


Filtro

Batt Batt Batt Batt

FIGURA 40 - CICLO DE FUNCIONAMENTO DE UM SISTEMA DUTY CYLE

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(S1) B1 - Desconécta aos 47,2V /DOD 35% (S2)


B2 - Desconécta aos 45.6V /DOD 70%

B2 B2

-48V

KB2 100A KB1 100A

- - LVD2 LVD1
200A 200A 200A 200A 16A 16A 16A 16A 16A 32A 16A 32A 32A 32A 32A 32A 32A 16A 16A 16A 32A 32A

REF (Nª) 1 2 3 4 REF (Nª) 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

H05VV-F2x2,5mm
H05VV-F2x1,5mm

H05VV-F2x1,5mm

H05VV-F2x1,5mm

H05VV-F2x2,5mm
H05VV-F2x75mm

H05VV-F2x75mm

H05VV-F2x75mm

H05VV-F2x75mm

H05VV-F2x2,5mm

H05VV-F2x2,5mm
H05VV-F2x10mm

H05VV-F2x10mm
H05VV-F2x10mm

H05VV-F2x10mm

H05VV-F2x10mm

H05VV-F2x10mm

H05VV-F2x10mm
CONDUTOR
Tipo - Secção

CONDUTOR
Tipo - Secção

48V 48V 48V

VENTILAÇÃO ARMÁRIO
TX (TN/RTN/CN/OSN)

SINALIZADOR AEREO

AR CONDICIONADO

INVERSOR AC/DC
GSM-UMTS 900
EQUIPAMENTO

EQUIPAMENTO

RRU UMTS A

RRU UMTS B

RRU UMTS C

RRU GSM A

RRU GSM B

RRU GSM C
>= 1440Ah

ROUTER A

ROUTER B
BATERIAS

VAGA

VAGA

VAGA

VAGA

VAGA

VAGA

VAGA
+ +

FIGURA 41 – ESQUEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE CARGAS

Na tabela abaixo estão resumidos os parâmetros de configuração base para o funcionamento correcto de um
sistema de alimentação Duty Cycle;

DESCRICÃO DUTY CYCLE DUTY CYCLE REENGENHARIA


Ventilação / Free Cooling / FAN Arranque 28° 26°
Paragem 26° (𝑻𝒊𝒏𝒕 –Text)>2° & Tint > 34°
AC – Split/inverter/DC/Janela Arranque 25° 34º
Paragem 22° 24º
Funcionamento do GD Arranque 46.5V 46.5V
Paragem SOC=100% SOC=100%
Deslastre/ LLVD1 (Ñ Prioritário) Disconnect 46.0V 46.0V
Reconnect 48.0V 48.0V
Deslastre/ LLVD2 (Prioritário) Disconnect 45.8V 45.8V
Reconnect 47.5V 47.5V
Alarmes
Temperatura alta > 32º > 36°
Tensão de baterias fracas 46.3V 46.3V
TABELA 8 – PARÂMETROS BASE DE CONFIGURAÇÃO DE SITES DUTY CYCLE (REENGENHARIAS)

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A “Configuração UNITEL” para o sistema de alimentação Duty Cycle deverá ser composta pelos itens abaixo
descritos:

 Armário técnico para equipamento e baterias com sistema de climatização DC para solução Duty Cycle
 Banco de baterias;
 Sistema controlador para solução Duty Cycle;
 Módulos rectificadores;
 Inversor DC/AC;
 Iluminação Exterior com painel solar;
 Gerador Diesel.

No ponto 4.10.5 estão especificadas as características de cada um dos componentes do sistema de alimentação
Duty Cycle, sendo que o banco de baterias a utilizar deve ser de acordo com a capacidade especificada para os
sites Duty Cyle no ponto 4.9.5;

Os componentes do sistema de alimentação Duty Cycle devem ser instalados dentro do armário técnico, numa
configuração de bastidor de 19”, de acordo com o seguinte:

Equipamentos a instalar em configuração de rack 19”:

 Sistema controlador para solução Duty Cycle


 Módulos rectificadores (Capacidade Min: 9kW);
 Disjuntores para baterias de 200A (FB1-FB2);
 Espaço para 18 disjuntores de cargas (F1-F18);
 Disjuntores no barramento Prioritário LLVD2 (1x32A/1P + 5x16A/1P);
 Disjuntores no barramento Não Prioritário LLVD1 (8x32A/1P + 4x16A/1P).

Nota: Para o caso da solução Duty Cycle a transformar no âmbito das reengenharias, a temperatura no interior do
shelter, será controlada através da utilização de um sistema permutador de calor conforme indicado no ponto
4.11.1.4.

4.10.5. Características Técnicas dos componentes dos Sistemas de Alimentação

4.10.5.1. ARMARIO DE ENERGIA

Nos sites em construção em que seja realizada a ligação física à rede pública, deve ser instalado um armário de
energia,

Características do armário de energia

Descrição REF. UNITEL

Dimensões Externas Máximas (AxLxP) 1.650mm ×540mm ×320mm

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Material Chapa de Alumínio-Espessura: 2mm

Inclinação da Cobertura 15º

Compartimento 2 Unidades

Cor RAL 7045 -Cinzento

Índice de Protecção IP54

TABELA 9 – PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS ARMARIOS DE ENERGIA

Qualquer marca ou modelo do armário de energia só poderá ser utilizada com a previa autorização e
posterior homologação por parte da UNITEL. Nas figuras abaixo é apresentado o modelo do armário de
energia utilizado na rede UNITEL.

FIGURA 42 – ARMÁRIO DE ENERGIA

4.10.5.2. Estabilizador de Tensão

Nos sites em construção em que seja realizada a ligação física à rede pública, deve ser instalado um estabilizador
de tensão de modo a proteger a instalação contra eventuais oscilações de energia e minimizar o tempo de
indisponibilidade.

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A função do estabilizador de tensão é garantir que a energia eléctrica fornecida pelo distribuidor é entregue com
qualidade aos equipamentos instalados no site, de modo a evitar variações dos níveis de tensão existentes na
rede pública, assim:

Sempre que a tensão do distribuidor for inferior a 205V ou superior a 235V, os sites deverão ser equipados com
um estabilizador de tensão de 20KVA.

Sempre que a tensão do distribuidor verificada for inferior 190V ou superior a 250V, a UNITEL considera que não
existem condições técnicas para efectuar a interligação a rede pública.

Na tabela abaixo estão indicados os requisitos mínimos dos estabilizadores de tensão para utilização na rede
UNITEL.

Descrição REF. UNITEL

Potência (KVA) 20

Tensão de entrada (V) 3x230 (F-N)

Variação da tensão de entrada (%) ±25

Tensão de saída (V) 230 (F-N)

BYPASS Estático

Frequência (Hz) 50 ±5%

Eficiência (%) >98

Índice de Protecção IP54

Saída de Alarmes em contacto seco Falha de energia da rede

Disjuntor geral desarmado

Interfece de comunicação RS232/ RS485/ Rj45/ USB

Protocolos de comunicação SNMP / MOD BUS

TABELA 10 – PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS ESTABILIZADORES DE TENSÃO

Qualquer marca ou modelo de estabilizador só poderá ser utilizada com a previa autorização e posterior
homologação por parte da UNITEL. Nas figuras abaixo é apresentado as marcas de Estabilizadores de
Tensão utilizadas na rede UNITEL.

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FIGURA 43 – ORION, VISTA EXTERNA FIGURA 44 – ORION, VISTA INTERNA

4.10.5.3. Painéis Solares

Os painéis solares fotovoltaicos a utilizar nos SITES UNITEL devem ser de tecnologia Policristalina, sendo que o
campo total de painéis a instalar deve obedecer à solução de alimentação definida para cada site, de acordo com
o seguinte:

 Solução para site Solar - Campo de painéis solares mínimo de 7800 Wp (24un x 325Wp);
 Solução para site Híbrido - Campo de painéis solares mínimo de 5800 Wp (18un x 325Wp);
 Os painéis devem ser instalados com inclinação mínima de 15° e máxima de 20°;
 Os painéis devem estar orientados para o norte;

As associações dos painéis em série e em paralelo devem ser realizadas de modo a optimizar o funcionamento
dos reguladores de carga a utilizar, tendo em consideração a tensão de funcionamento MPPT e a corrente máxima
de entrada de cada regulador, definido assim o número de reguladores a utilizar na solução;

As diversas ligações eléctricas entre os painéis fotovoltaicos, caixas de junção DC e a entrada no armário técnico
devem ser realizadas com cabo solar de secção adequada (min: 4mm2), de duplo isolamento, resistentes a
radiações ultravioletas e a temperaturas elevadas.

Os conectores solares devem ser compatíveis com os conectores dos painéis a serem utilizados. Devem também
ser isolados e adequados a este tipo de instalação e à secção de cabo a utilizar.

Nas caixas de junção DC são realizadas as ligações entre as várias séries de painéis da solução, estas devem ser
adequadas para aplicação em sistemas solares, possuindo um grau de protecção IP66 e serem da classe II.
Devem possuir protecção individual para cada série de painéis e descarregadores de sobretensão adequados para
instalações solares fotovoltaicas;

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FIGURA 45 – EXEMPLO DE CAIXA DE JUNÇÃO DC

Estruturas de suporte para painéis solares

Nos sites Solares e Híbridos, a estrutura de suporte dos painéis solares deverá ser galvanizada, tanto como
qualquer outro componente metálico que seja usado para a construção da infraestrutura do SITE. Deve cumprir
com as especificações para tratamento de elementos metálicos indicadas no ponto 1.1.9.

A estrutura de suporte deve ser instalada de modo a permitir que o armário técnico fique debaixo dos painéis
solares. E ao mesmo tempo permita a orientação dos painéis solares para o NORTE e a instalação dos mesmos
com uma inclinação mínima de 15° e máxima de 20°;

4.10.5.4. Reguladores solares

De modo a maximizar a produção de energia através dos painéis solares, os reguladores a utilizar para sistemas
de alimentação Solar ou Híbridos, devem possuir tecnologia de funcionamento MPPT (Maximum Power Point).
Esta característica deve considerada de modo a que as séries de painéis a utilizar se situem na gama de
funcionamento de tensão MPPT do regulador;

A saída para o banco de baterias e para as cargas (equipamentos de rádio e transmissão) deve ter uma tensão
nominal de funcionamento de 48VDC (Default: 52.5VDC)

4.10.5.5. Controlador do sistema de energia

O controlador do sistema deverá ser utilizado sempre que o sistema de alimentação do site for do tipo Solar,
híbrido ou Duty Cycle. Deve ter capacidade para fazer a gestão da energia do site, em função do consumo dos
equipamentos a instalar e da temperatura dentro do armário técnico, deste modo:

 No caso de site Solar deve ter em consideração a energia produzida pelos painéis solares e armazenada
no banco de baterias de modo a manter o site em funcionamento apenas com uma fonte de energia
(PV+BB);

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 No caso de site Híbrido, deve ter capacidade de optimizar as horas de funcionamento do gerador diesel
em função da energia produzida pelos painéis solares e a carga das baterias (PV+BB+DG);
 Quanto ao site Duty Cycle, deve ter capacidade de optimizar as horas de funcionamento do gerador diesel
apenas em função do estado em carga das baterias (SOC), (BB+DG);

Para além dos pontos acima descritos, o controlador deve apresentar também as seguintes funcionalidades
transversais aos vários tipos de sistema de alimentação:

 Operação e parametrização dos sistemas auxiliares do armário;


 Corte automático dos sistemas de consumo, caso o nível de tensão do banco de baterias esteja baixo do
set point pré-definido. Este deve ser efectuado em duas fases:
o São cortadas as cargas não prioritárias (LLVD_1)
o São desligadas (caso necessário) as cargas prioritárias (LLVD_2). Uma vez atingido o set-point
definido para a reconexão o sistema voltará a ligar as cargas (LLVD_1 e LLVD_2)
automaticamente.
 Controlo da Temperatura dentro do armário, optimizando o funcionamento dos sistemas de refrigeração e
rentabilizando ao máximo a energia disponível no banco de baterias;
 Envio de Alarmes externos de acordo com a configuração definida para cada tipo de site (Solar, híbrido
ou Duty Cycle);
 Acesso através de um protocolo tipo SNMP ou Modbus, possibilitando a comunicação com diferentes
plataformas de supervisão;
 Armazenar durante pelo menos 3 meses as variáveis relevantes do funcionamento do sistema; esta
informação deverá estar acessível através do formato CSV ou Excel, existindo dois tipos de registos,
mensal e diário.

As principais variáveis do funcionamento do sistema a armazenar são:

 Data e Hora (yy/mm/dd : hh:mm);


 Produção Solar (W e/ou A);
 Energia Solar (Wh);
 Corrente de consumo (A);
 Energia consumida (Wh);
 Tensão do banco de baterias (V);
 SOC (%);
 DOD (%);
 Temperatura do armário;
 Temperatura Exterior;

4.10.5.6. Equipamentos Homologados para o Sistema de Alimentação

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Todos os equipamentos considerados para os diversos sistemas de alimentação, deverão ser previamente
homologados e validados pela UNITEL. Os itens indicados na tabela abaixo estão homologados para a utilização
nos sistemas de alimentação UNITEL.

Qualquer marca ou modelo de equipamento só poderá ser utilizado com a previa autorização e posterior
homologação por parte da UNITEL.

Descrição Modelo

Estabilizador de Tensão AC SALICRU RE 20009 -20K

ORION Y20 ±25

Sistema Rectificador PowerOne (ENERTEL e Netsure), Emerson, ELTEK

Painéis Solares SUNTECH STP 325

Módulo Regulador Solar FLATPACK2 48/1500 HE SOLAR (170-230VDC);

Módulo Rectificador FLATPACK2 48/300 HE

Sistema Controlador ELTEK SMARTPACK2 (SNMP);

TABELA 11 – EQUIPAMENTOS HOMOLOGADOS PARA OS SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO DE SITES UNITEL

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4.11. Ar condicionado e climatização

4.11.1. Ar Condicionado no Contentor

Pretende-se manter a temperatura no interior do contentor abaixo dos 26ºC, pelo que o ar condicionado deverá
trabalhar no intervalo 22ºC a 26ºC.

O contentor deverá ser equipado com duas máquinas iguais, tipo split com capacidade de arrefecimento mínimo
de 18.000BTU, instaladas uma sobre a outra, controladas por um quadro de rotatividade e alarmes.

As máquinas de ar condicionado são alimentadas a partir do inversor 48/5000VA com dupla entrada (AC e DC),
onde, a entrada AC é alimentada pelo QGTB e a entrada DC é alimentado pelo rectificador a partir do barramento
de cargas não prioritárias (LLVD_1).

Cada máquina de ar condicionado deverá ter no mínimo as seguintes características:

 Alimentação monofásica 220 V ±10%, 50 Hz ±4%;


 Quadro eléctrico integrado, electrificado de acordo com as normas;
 Ser só frio, com controlo automático de temperatura;
 Em caso de falha ou oscilação da tensão da rede o ar condicionado deverá manter as funções
programadas e temporizar o arranque do compressor (regulável de 1 e 5 minutos);
 Possibilidade de ligação a comando externo de ligar/desligar para a integrar no quadro de rotatividade e
alarmes;
 Possibilitar o funcionamento da ventilação em regime contínuo independente da necessidade de frio;
 Os filtros deverão ser de elevada eficiência, adequados para os contentores, facilmente acessíveis para
limpeza e serem preferencialmente do tipo reutilizável

Descrição/Modelo Un REF. UNITEL

Capacidade Arrefecimento (Min.) Btu/h 18.000

kW 5,0

E.E.R (Min.) W/W > 3,20

Corrente Nominal (Max) Arrefecimento (A) 8 (8,0)

Modelo - Tecnologia Split - Inverter

TABELA 12 – CARACTERÍSTICAS MÍNIMAS DA UNIDADE DE AR CONDICIONADO

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Qualquer marca ou modelo de Ar-condicionado só poderá ser utilizada com a previa autorização e
posterior homologação por parte da UNITEL.

4.11.1.1. Quadro de rotatividade e alarmes

Funcionalidades do quadro de rotatividade e alarmes:

 Efectuar a rotatividade diária entre as duas unidades, através de um relógio;


 Caso a temperatura interior seja superior a 28ºC, fazer funcionar as 2 unidades até a temperatura ser
inferior a 24ºC. Nos sites híbridos transformados estas temperaturas deverão ser respectivamente 31ºC e
28ºC;
 Caso a unidade em serviço sinalize avaria, desligar essa unidade e colocar a outra ao serviço;
 Caso a temperatura seja inferior a 20°C o controlador deve desligar as duas máquinas;
 Caso a temperatura no interior do contentor seja superior a 32ºC deverá sinalizar por led e por contacto
livre de potencial o alarme de temperatura alta.
 Sinalizar por leds e telesinalizar por contacto livre de potencial, as situações de máquina1 ou máquina 2 a
funcionar e avaria de máquina 1 ou máquina 2;

Alarme com contactos isentos de tensão para telesinalização de disparo do circuito do compressor por alta e baixa
pressão. Estes alarmes devem ser independentes para cada uma das máquinas e devem ser ligados em paralelo
com o alarme do disjuntor do Ar Condicionado. Deve ainda ter uma saída do mesmo tipo para sinalizar o alarme
de alta temperatura dentro do contentor

PROGRAMA DE ROTATIVIDADE AVAC1 + AVAC2 EM FUNCIONAMENTO

20ºC 22ºC 24ºC 28ºC 32ºC

Paragem do Arranque do Paragem do Arranque do Alarme Alta


AVAC1 AVAC1 AVAC2 AVAC2 temperatura

FIGURA 46 – DIAGRAMA DE TEMPERATURA / FUNÇÕES PARA SITES STANDARD E FAST DEPLOYMENT

O quadro de rotatividade deverá ser instalado na parede de fundo do contentor, na parte lateral das unidades de
ar condicionado.

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4.11.1.2. Ondulador

O quadro de rotatividade a instalar deverá ser ligado ao sistema de power DC instalado no site, a partir do
barramento de cargas não prioritárias, intercalando um ondulador de 5.000W. O ondulador deverá ser instalado
na rack “miscelaneous” e o caminho de cabos ate às máquinas de ar condicionado deverá ser independente do
circuito que provem do QGBT.

O modelo do ondulador indicado na tabela abaixo é o homologado pela UNITEL.

Descrição Modelo Capacidade

Victron Energy Phoenix Multiplus 48/5000

Tabela 9

Qualquer marca ou modelo de inversor só poderá ser utilizada com a previa autorização e posterior homologação
por parte da UNITEL.

4.11.1.3. Instalação dos Equipamentos de Ar condicionado Split

Na figura abaixo está representado o esquema de princípio de ligação para a solução de ligação do AVAC.

VICTRON

QGBT
RECTIFICADOR

LLVD

LEGENDA:
AC (Cabo FV 3G 10mm2)

DC (2 x Cabo FVV 70 mm2)

SINAL DC (Cabo UTP) Baterias AVAC1 AVAC2

CONTROLADOR
de Rotatividade

FIGURA 47 - DIAGRAMA DE BLOCOS COM O PRINCÍPIO PARA ALIMENTAR AS UNIDADES DE AR CONDICIONADO

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A instalação das unidades de ar condicionado e a ligação da tubagem entre a unidade interior e o compressor
deverá ser efectuada sempre de acordo com as indicações do fabricante, principalmente no que diz respeito à
pressão do líquido refrigerante e acessórios de tubagem a utilizar.

O inversor Victron Multiplus deverá ser instalado na parte de baixo da miscellaneous rack e no QGBT deverá ser
instalado um disjuntor de 63A para proteger a entrada by-pass AC do inversor.

Deverão ser instalados sistemas anti-roubo, como por exemplo gaiola de protecção ou réguas metálicas, de modo
a proteger estas unidades contra roubo e actos de vandalismo.

O quadro de rotatividade deverá ser instalado na parede do fundo do contentor ao lado das unidades de ar
condicionado. Para a Marca TAUTECH - modelo Sirius, será alimentado através da saída AC do inversor ate uma
das entradas AC do controlador e a segunda entrada AC do Sirius, deverá estar “shuntada” internamente. Este
modelo necessita de alimentação DC, o que obriga a passar uma linha DC.

O inversor deverá ser alimentado a partir do barramento de cargas não prioritárias do rectificador (LLVD), através
de um disjuntor de 200A DC e no QGBT deverá ser instalado um disjuntor bipolar de 63A para proteger a entrada
by-pass AC do inversor. Deverá ser instalado na parte inferior da “miscellaneous rack”.

Deverá ser usado cabo FVV 70mm2 ou 2 x 35mm2, preto e azul, para interligar o barramento de cargas não
prioritárias do rectificador e o inversor. Para a parte AC, deverá ser usado cabo FV 3G10mm2, entre o QGBT e o
inversor e outro cabo igual para interligar o inversor e o quadro de rotatividade. Na Figura 6 é possível ver
assinalado quatro zonas com cores distintas, para facilitar a ligação é feita da seguinte forma, vermelho – AC
entrada, azul – AC saída, laranja – Terra, castanho – alimentação DC proveniente do rectificador.

As tubagens e cablagem de ligação no exterior do contentor devem ser o mais curtas possível e ter protecção
mecânica do tipo calha DLP.

FIGURA 48 - INSTALAÇÃO DAS UNIDADES EXTERIORES EM SITES TIPO FAST DEVELOPMENT

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As unidades interiores das duas máquinas (ventiladores) deverão ser instaladas na parede do fundo, uma sobre a
outra, com espaçamento suficiente para o correcto funcionamento das mesmas.

Nos sites Standard, as duas unidades exteriores (compressores) deverão ser também instaladas uma sobre a
outra, na parede de fundo do contentor, mas na parte posterior (exterior do contentor).

Nos sites Fast Deployment, sempre que a viga de suporte do contentor tenha uma distância de pelo menos 0,5m
em relação ao solo, as duas unidades exteriores (compressores) deverão ser instaladas uma ao lado da outra,
com um suporte de fixação na viga de suporte do contentor (Figura 7).

4.11.1.4. Permutador de calor no contentor

Nos sites a transformar em Híbridos e Duty Cycle ter em atenção que, para além das unidades de ar condicionado
split deverá ser instalado no contentor um permutador de calor (Free Cooling). O princípio de funcionamento do
sistema free cooling está exemplificado na Figura .

FIGURA 49 – PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO DA SOLUÇÃO DE FREE COOLING

O controlador dos sistemas Híbrido e Duty Cycle deverá controlar o free cooling, de modo a assegurar a
temperatura no interior do contentor em função da temperatura ambiente (exterior). Quando a temperatura no
interior do contentor for superior à temperatura ambiente (exterior) (até ∆ > 2°), o free cooling deverá estar em
funcionamento. Caso o free cooling não consiga manter a temperatura no interior do contentor abaixo dos 34°C,
as unidades de ar condicionado deverão entrar em funcionamento. Para uma correcta climatização do contentor
deverá ser sempre garantido que, quando as unidades de AVAC estão em funcionamento, o free cooling deve
estar desligado.

FIGURA 50 - DIAGRAMA DE TEMPERATURA/FUNÇÕES PARA HÍBRIDO E DUTY CYCLE (REENGENHARIA)

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FIGURA 51 - INSTALAÇÃO DAS UNIDADES DE FREE COOLING

4.11.2. Ar Condicionado e climatização nos Armários Técnicos

4.11.2.1. Ar-condicionado DC

Nos armários técnicos, a climatização passa por um sistema de ar-condicionado DC com função extra de
permutador de calor. A sua instalação deverá ser feita na parede do armário mantendo o isolamento no armário
técnico, de modo a não permitir a acumulação de humidade no equipamento e deverá ser preferencialmente na
porta frontal do armário. A configuração deve ser de acordo com os parâmetros da tabela seguinte.

Descrição ROOF TOP*


Arranque 22°
FreeCooling
Paragem 26°
Arranque 26°
Ar condicionado DC
Paragem 24°
Alarme de Temperatura alta > 32°
TABELA 13 – SETPOINT’S DO SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO EM ARMÁRIOS TÉCNICOS

4.11.2.2. Ventiladores

Os ventiladores dos armários técnicos devem repartir a carga, de forma a existir uma redundância de meia carga
em caso de falha de algum ventilador, devendo os ventiladores serem de velocidade variável, por forma a minimizar
o ruído, e estabilizar a temperatura nos 26ºC. Em caso de falha de algum elemento, deve ser gerado o alarme de
falha do sistema.

O funcionamento do sistema de refrigeração nos Armários Técnicos deverá ser de acordo ao diagrama seguinte:

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FIGURA 52 – SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO E VENTILAÇÃO DOS ARMÁRIOS

4.11.2.1. Sistema de climatização por elementos de Peltier

Para soluções especiais, e previamente validadas pela Unitel, a climatização do compartimento do armário técnico
reservado para instalação dos equipamentos poderá ser feita através do sistema de elementos de Peltier. A sua
instalação deverá ser feita mantendo o isolamento no armário técnico de modo a não permitir a acumulação de
humidade no equipamento, preferencialmente na porta frontal do armário. A configuração deve ser de acordo com
os parâmetros da tabela seguinte:

Arranque 28º C
Peltier
Paragem 26º C

TABELA 14 – PARÂMETROS DE CONFIGURAÇÃO DO TEC

FIGURA 53 – SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO POR ELEMENTOS DE PELTIER

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4.11.3. Equipamentos aprovados para climatização

Os equipamentos na tabela abaixo são os equipamentos aprovados pela UNITEL para as soluções de AVAC.

Qualquer outra marca/modelo só poderá ser utilizada após aprovação e homologação por parte da UNITEL.

Equipamento Marca Modelo Capacidade (Frio)

LG P18 EL.SS2 17740 Btu/hr


MÁQUINA DE AR CONDICIONADO TOSHIBA RAS-18N3KV 17060 Btu/hr
SAMSUNG AR5001 17060 Btu/hr
ELECTROLUX EX18HD1W1 R410A 17060 Btu/hr
CONTROLADOR DE ROTATIVIDADE TAUTECH SIRIUS ACCU70 n.a.
VAUGA PRC u14 n.a

INVERSOR DC/AC Victron Multiplus 48/5000-48/350 5000-350 VA


PERMUTADOR DE CALOR DANTHERM Flexibox 450 / 460 3.3 KW
CLIMATIZAÇÃO POR ELEMENTOS DE PELTIER DANTHERM TEC 200 0.2 KW
MÁQUINA DE AR CONDICIONADO DC Envicool DC05HDNC1A 520 BTU/hr

TABELA 15 - RESUMO CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS E EQUIPAMENTOS APROVADOS

4.12. Alarmes

Na caixa de alarmes de cada site deverão ser instalados dois (2) Blocos Krone, aos quais deverão ser ligados os
alarmes dos equipamentos. Esta ligação deverá ser em função do tipo de site a construir ou a transformar (
Standard, Fast Deployment, Roof Top, Ligth Hibrido, Duty Cycle ou Solar), conforme descrito no Anexo 13.

A nomenclatura a utilizar na tabela de alarmes foi definida pela UNITEL. Não são permitidos estrangeirismos,
abreviaturas ou sinónimos.

A posição de cada alarme no Bloco Krone deverá ser sempre respeitada e estar de acordo com o tipo de site a
construir ou transformar.

Caso o alarme não esteja atribuído para esse tipo de site, essa posição deve ficar vaga. (e.g. Nos Sites Standard
a posição 13 – Falha de Filtro (Permutador de Calor) deve estar vaga.

O Empreiteiro responsável pela construção do site deverá instalar em conjunto com o cabo de potência do gerador
para o site, um cabo de alarmes para ligação dos alarmes externos provenientes do gerador diesel. Este cabo de
alarmes deve ser do tipo TVHV 4x2x1mm2, ou equivalente. Este cabo deve ser protegido mecanicamente com
tubo metálico corrugado revestido em PVC com secção mínima de 20mm 2, do tipo ECOMIFLEX ou equivalente.

Os valores para os quais os alarmes de Temperatura e Tensão ficam activos, devem ser configurados de acordo
com o set point standard UNITEL indicado na tabela abaixo, contudo a UNITEL pode indicar novos valores para
estes alarmes em função do tipo de site ou projecto específico.

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4.13. Miscellaneous rack

O miscellaneous rack destina-se a alojar diversos equipamentos, com a configuração de 19”, os quais poderão
variar em tipo e quantidade, de acordo com as necessidades específicas de cada site. O bastidor standard UNITEL
tem 2200mm de altura.

A constituição do bastidor encontra-se descrita na tabela abaixo:

Quant. Referência

1 un. Estrutura 47Ux600x600 c/ rasgo no fundo


1 par Perfis de19”
4 un. Pés ajustáveis
3 pares Suportes laterais para passagem de cabos
1 par Suporte lateral para apoio da prateleira
1 un. Prateleira para apoio de equipamento
1 conj.de 32 Parafusos, porcas e anilhas

TABELA 5– DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES DA RACK MISCELLANEOUS

4.14. Documentação Técnica

A documentação a entregar com a proposta deverá servir para analisar as características básicas dos
equipamentos propostos, incluindo a de todos os seus acessórios. Com o fornecimento e instalação dos
equipamentos a documentação a entregar por parte do empreiteiro deverá servir para operação e manutenção
dos mesmos e de todos os seus componentes associados.

Nomeadamente, deverá ser entregue:

Na altura de entrega de propostas e adjudicação das Infraestruturas


 Descrição detalhada e princípio de funcionamentos;
 Instruções de montagem;
 Esquemas de ligação e esquemas eléctricos do Quadro, Ar Condicionado e Ventilação, Grupos de
Socorro e Sistema DC;
 Instruções de operação;
 Instruções de manutenção, calendário e lista de identificação de avarias;
 Desenhos com implantação e pormenores de instalação dos equipamentos;
 Desenhos com a implantação, localização e composição das redes de terras.
 Catálogos actualizados dos equipamentos - dois (2) exemplares (papel e CD)
 Manuais técnicos de operação (em português) – dois (2) exemplares (papel e CD)
 Manuais técnicos de manutenção (em português) – dois (2) exemplares (papel e CD)
Com a Aceitação Definitiva
 “As Built” do Site

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5. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS SISTEMAS DE ANTENAS

5.1. Objetivo

Esta secção deste documento diz respeito às especificações técnicas a que deve obedecer o fornecimento,
transporte, montagem e colocação ao serviço dos sistemas de antenas a instalar nos sites base da UNITEL SA.

5.2. Cuidados Gerais

O empreiteiro deverá proceder ao manuseamento de todos os equipamentos e materiais de RF (Radio Frequência)


com o maior cuidado, tendo em conta o seguinte:

 Os protectores de plástico das fichas de RF só deverão ser removidos aquando da sua instalação;
 Todos os componentes de RF deverão estar sem pó nem humidade;
 As pontas dos cabos coaxiais devem estar, sempre que possível, seladas para evitar a entrada de pó e
humidade.

5.3. Cabo Coaxial RF

Cabos Coaxiais a utilizar

Serão utilizados os tamanhos standards de 1/2" para os chicotes e de 7/8” para os troços principais a menos que
seja dada outra instrução especial por parte do planeamento de RF. Os cabos a utilizar serão preferencialmente
da ANDREW, ou equivalente a aprovar pela UNITEL.

 Cabo 7/8” – Troços Principais – Ref. AVA5-50FX;


 Cabo 1/2" – chicotes standard – Ref. LDF4P-50A-42;
 Cabo 1/2" –chicotes super flexível - Ref. FSJ4-50B.

Suporte para o cabo coaxial

O cabo coaxial deverá ser instalado, sempre que possível, nas calhas de cabos existentes (verticais e horizontais)
com pontos de fixação apropriados a cada metro e alinhados com a torre.

Suporte para cabo Fibra - Óptica

O cabo de fibra-óptica será instalado com recurso a utilização de tubo anelado (do tipo helifex 32mm) com pontos
de fixação apropriados a cada metro.

Raios de curvatura mínimos

Deverão ser tidos em conta os raios de curvatura mínimos para cada tipo cabo coaxial a instalar de maneira a que
durante a sua instalação não se alterem as suas propriedades físicas.

Etiquetas

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Os cabos coaxiais a instalar deverão estar apropriadamente etiquetados nas duas extremidades. A identificação
dos cabos deve ser efectuada de modo simples e intuitivo, como a seguir se descreve:

FIGURA 54 - EXEMPLO DE LAYOUT PARA ETIQUETA DOS CABOS COAXIAIS, NESTE CASO FREQUÊNCIA 1800, SECTOR 1 E ENTRADA B

Legenda da Figura :

 X- Identificar Frequência: 9, 18, 21 (para GSM e UMTS)


 Y- Identificar Sector: 1, 2, 3
 Z- Identificar Entrada: A,B

Em relação ao LTE, deverá ser colocada a etiqueta do fornecedor UNITEL para está tecnologia.

5.4. Fichas de RF

As fichas de RF a utilizar deverão ser as apropriadas para os cabos coaxiais aprovados. Deverão ser usadas fichas
do tipo 7/16 da Andrew.

As fichas deverão ser feitas de acordo com as instruções do fornecedor tendo em conta nomeadamente os
aspectos de isolamento externo da mesma (protecção ao pó, humidade e chuva).

5.5. Kits de Terra

Os kits de terra a instalar deverão ser os apropriados para os cabos coaxiais em questão e deverão ser
preferencialmente da Andrew. Nos sites de tipologia Green Field deverão ser instalados kits de terra por troço de
cabo coaxial, um logo abaixo da ligação entre o chicote de antena e o 7/8, outro um metro antes do cabo coaxial
começar a curvatura para o troço horizontal e o ultimo antes da entrada no contentor, quando este troço for superior
a 5 metros. Nas torres com comprimento de 45 metros ou superior, deve ser instalado um kit de 20m em 20m no
troço vertical, mantendo as restantes especificações.

Nos sites base de tipologia Roof Top serão instalados 3 kits de terra por troço de cabo coaxial, um logo abaixo da
ligação entre o chicote de antena e o 7/8, outro a meio do troço e o último antes da entrada do cabo no contentor
ou no armário técnico.

5.6. Protecção Electromagnética

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Todos os troços de cabo coaxial a instalar deverão estar protegidos com dispositivos apropriados de protecção
electromagnética (Surge Protection).

5.7. Antenas

Serão utilizados diversos tipos de antenas nomeadamente antenas de painel e omni direccionais para as redes
Rádio (GSM, UMTS e LTE) e antenas parabólicas para os links de microondas, a fornecer pela UNITEL.

O empreiteiro deverá proceder à instalação das antenas tendo em conta os parâmetros fornecidos pelo
planeamento de RF nomeadamente altura, azimutes, polarizações e down tilts eléctricos e mecânicos entre outros.

5.8. Teste do Sistema de Antenas

Antes de proceder aos testes de RF do sistema de antenas o empreiteiro deverá proceder às seguintes actividades:

 Verificação visual de toda a instalação nomeadamente cabos coaxiais, fichas, kits de terra, protectores
EMP, respectivas ligações e etiquetas;
 Verificação de que as antenas estão instaladas nas alturas e azimutes correctos bem como no caso das
antenas de Rádio de que estas estão com os down tilts eléctricos e mecânicos solicitados;
 Verificação visual de que o layout de instalação está de acordo com o projecto.

Seguidamente o empreiteiro deverá levar a cabo um sweep test com equipamento apropriado (tipo Anritsu Site
Master ou equivalente) em todos os troços de RF para verificar a integridade da instalação.

Os resultados destes testes (distance to fault com antena e com carga 50Ω e VSWR apenas com antena) deverão
ser incluídos no pacote de documentação a fornecer.

O valor limite para o VSWR é 1,4 e para o DTF 1,05.

No caso dos links de microondas devem ser executados os testes BER, estes devem ter duração de 24h e serem
efectuados com equipamento apropriado (por exemplo PFA35). O relatório gerado pelo equipamento deve ser
incluído na documentação final.

6. GARANTIAS

Durante o período de doze (12) meses, a contar a partir da respectiva data de entrega do site (data da aceitação
condicional), o fornecedor garante substituir ou reparar, a seu critério, sem quaisquer custos para a UNITEL,
qualquer parte dos equipamentos ou peças sobressalentes que não estejam em conformidade com as
especificações por motivos de defeitos de material, desenho, manufactura, desde que a UNITEL notifique por
escrito o fornecedor de tais não conformidades.

Tais reparações ou substituições de equipamentos ou peças sobressalentes deverão ser efectuadas, pelo
fornecedor ou por afiliada, no menor prazo possível, sem demoras injustificáveis.

As partes consumíveis, tais como lâmpadas, fusíveis, não estão incluídas na garantia acima referida.

Qualquer Hardware ou peça sobressalente reparado ou substituído fica garantido por um período de nove (9)
meses, no entanto, nunca inferior ao período original da garantia.

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Na Tabela 6 são apresentados os períodos de garantia dos principais componentes utilizados para construção das
infraestruturas nos sites UNITEL.

Componente Duração
Torres 10 Anos
Contentores 10 Anos
Armários Técnicos 10 Anos
Fundações e maciços 10 Anos
Pavimentação do site (contra fissuras) 3 Anos
Vedações 5 Anos
Baterias 2 Anos
Equipamento power DC 2 Anos
Ar condicionados 2 Anos
Painéis Solares 5 Anos
TABELA 6 - PERÍODOS DE GARANTIAS DAS INFRAESTRUTURAS

7. PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE

7.1. Introdução

A UNITEL tem um compromisso claro no que refere às questões de Segurança e Saúde de cada colaborador,
considerando tais valores fundamentais e imprescindíveis na concretização da empreitada, de acordo com os mais
elevados níveis de qualidade em que sempre se inscreve.

Desta forma, todos os intervenientes no processo de concepção e construção são responsáveis, não só pela sua
própria segurança, bem como pela de todos os outros que possam ser afectados pelas suas acções. O incentivo
à formação e informação de todos os intervenientes na empreitada implementará o envolvimento e a participação
de todos na melhoria contínua das condições de trabalho. O reforço de mecanismos de protecção colectiva e de
prevenção de acidentes de trabalho definirá uma lógica de conjunto, complementar a todas as acções definidas.

A UNITEL assume como principio, a criação de todas as condições necessárias, logísticas e humanas, à
identificação e minimização dos riscos associados às actividades que promove.

O padrão de exigência da UNITEL, extrapola para além do seu âmbito específico, procurando em todos os seus
colaboradores, as melhores práticas, os melhores meios, as melhores sinergias e interacções entre todos.

É da responsabilidade da entidade executante da empreitada preparar e apresentar o Plano de Segurança e Saúde


para a empreitada em questão.

7.2. Plano de proteção coletivas

Sem prejuízo de outras protecções que se entenda necessário, deve-se atender às seguintes:

 Todas as zonas com risco de queda em altura devem ser protegidas com sistemas de protecções
colectivas adequadas;

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INFRAESTRUTURAS DE ESTAÇÕES BASE UNITEL

 Todas as zonas com risco de queda, projecção de objectos para vias de circulação rodoviária, provocar
distracção e/ou intervenções com terceiros, devem ser protegidas com sistemas de protecção colectiva
adequadas, através da utilização de redes de segurança e/ou painéis de protecção.
 Sempre que sejam utilizados guarda-corpos, estes deverão ser constituídos por elementos horizontais
(barra superior a 1,0m, barra intermédia a 0,45m e rodapé com 0,15m de altura) e elementos verticais
rígidos.

O plano de protecção colectiva é da responsabilidade da entidade executante, pelo que a informação em cima
referida, serve apenas de referencia ou que a UNITEL pertente.

Este plano deverá definir objectivamente os equipamentos de protecção colectiva a empregar que deverão ser
devidamente dimensionados e especificados, e identifica claramente os respectivos locais de implementação, em
função dos riscos a que os colaboradores poderão estar expostos.

6/4/2018 Manual de Construção 105 / 146


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7.3. Dispositivos de Protecção Individual (EPI)

Os Equipamentos de Protecção Individual – EPI’s devem ser utilizados sempre que os riscos existentes não
puderem ser evitados de forma satisfatória por meios técnicos de protecção colectiva ou por medidas, métodos ou
processos de organização do trabalho.

Na definição dos EPI’s que cada colaborador deverá utilizar, deverão distinguir-se os de uso permanente e os de
uso temporário. Os primeiros destinam-se a serem utilizados durante a permanência de qualquer colaborador no
local da empreitada, considerando-se no mínimo capacete, bota com palmilha e biqueira de aço. Os segundos
serão utilizados pelo colaborador dependendo do tipo de tarefa que desempenha e das condições de trabalho
excepcionais a que este possa vir a estar sujeito.

Antes da utilização de qualquer EPI’s, a Entidade Executante terá que assegurar que são transmitidas ao
colaborador que vai utilizar o EPI todas as instruções necessárias para o correto uso do equipamento e os riscos
que esse EPI pretende proteger face às tarefas que cada colaborador irá desempenhar. Ao colaborador caberá a
responsabilidade de respeitar as instruções de utilização e participar todas as anomalias ou defeitos que detecte
no equipamento.

7.4. Responsabilidade

É da responsabilidade do empreiteiro garantir e proteger o pessoal na obra contra todos os riscos inerentes à
actividade que desempenham, obedecendo a todas as normas e regras de segurança, entre elas:

 Manter sempre limpo o local de trabalho;


 Organizar o espaço de trabalho;
 Manter as ferramentas organizadas e em bom estado de conservação;
 Utilizar as ferramentas adequadas à função que desempenham;
 Conhecer o funcionamento das ferramentas, máquinas e utensílios;
 Manipular correctamente as ferramentas, máquinas e utensílios;
 Executar o trabalho atentamente;
 Manter uma postura correta;
 Trabalhar em boas condições de iluminação;
 Evitar o ruido;

6/4/2018 Manual de Construção 106 / 146


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ANEXOS – Manual de Construção

ANEXOS
ANEXO 1 – Implantação - Site Standard

21/07/2014 Manual de Construção 107 / 146


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ANEXOS – Manual de Construção

ANEXO 2 – Implantação - Site Fast Deployment

21/07/2014 Manual de Construção 109 / 146


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ANEXOS – Manual de Construção

ANEXO 3 – Implantação - Site Low Cost

21/07/2014 Manual de Construção 111 / 146


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ANEXOS – Manual de Construção

ANEXO 4 – Tubagem - Site Standard

21/07/2014 Manual de Construção 113 / 146


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ANEXOS – Manual de Construção

ANEXO 5 – Tubagem - Site Fast Deployment

21/07/2014 Manual de Construção 115 / 146


DMI\Direção de Manutenção e Infraestruturas
ANEXOS – Manual de Construção

ANEXO 6 – Tubagem - Site Low Cost

21/07/2014 Manual de Construção 117 / 146


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ANEXOS – Manual de Construção

ANEXO 7 – Rede de Terras - Site Standard

21/07/2014 Manual de Construção 119 / 146


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ANEXOS – Manual de Construção

ANEXO 8 – Rede de Terras - Site Fast Deployment

21/07/2014 Manual de Construção 121 / 146


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ANEXOS – Manual de Construção

ANEXO 9 – Rede de Terras - Site Low Cost

21/07/2014 Manual de Construção 123 / 146


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ANEXOS – Manual de Construção

ANEXO 10 – Contentor UNITEL – Plantas e Alçados

21/07/2014 Manual de Construção 125 / 146


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ANEXOS – Manual de Construção

ANEXO 11 – Contentor UNITEL – Distribuição de Equipamentos

21/07/2014 Manual de Construção 127 / 146


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Legenda
4- AC-MÁQUINA DE AR CONDICIONADO7- EQUIPAMENTO DE RÁDIO 10- RESERVA DE BATERIAS
11- A/C INDOOR
1- EXTINTORES 5- EQUIPAMENTO DE RÁDIO 8- EQUIPAMENTO DE RÁDIO
2- QUADRO ELÉCTRICO 6- EQUIPAMENTO DE RÁDIO 9- EQUIPAMENTO DE RÁDIO 12- RECTIFICADOR DE BATERIAS
3- RACK 19" MISC
Talatona
Sector 22 /via C3, Luanda - Angola
Obra: Titulo: Verificou:

Manual de Construção Distribuição de Equipamentos Nuno P.

Contém: Rubricou:
Contentor UNITEL - Novas Soluções
Contentor UNITEL

Área total Desenhou: Loc: Rev.001 folha nº


Área betonada Joaquim Costa
NP & JC
A=64m² Escala: 1/20 Data: Data: 01
A=53,60m²
20 /Junho /14 27-06-2014
ANEXOS – Manual de Construção

ANEXO 12 – Interligação – Rede de Distribuição de Baixa Tensão

21/07/2014 Manual de Construção 130 / 146


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ANEXOS – Manual de Construção

ANEXO 13 – Lista de Alarmes Externos

21/07/2014 Manual de Construção 132 / 146

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ANEXO 1 - Lista de Alarmes Externos Site Standard

21/07/2014
SITE STANDARD DESCRIÇÃO DOS ALARMES
# NOMENCLATURA DO ALARME Posição do Alarme
Severidade Local de ligação Modo de actuação
no Krone
1 Porta Aberta 1 Crítico Alarme • Ligado ao sensor de porta. •Activo em caso de porta aberta.
2 Incêndio 2 Crítico Alarme • Ligado ao sensor de fumo. •Activo em caso de Incêndio.
• Ligado ao sensor de temperatura .
3 Temperatura Alta 3 Crítico Alarme •Activo quando a temperatura atingir o "set point" definido.
• Ligado ao controlador de rotatividade do AVAC
4 Rectificador Não prioritário 4 Major Alarme • Ligado ao controlador do sistema Rectificador. •Activo em caso de avaria de um Módulo.
5 Nivel de Combustivel (20%) Vago • Ligado ao controlador do Gerador. •Activo quando o nível de combustível está abaixo dos 20%.
•Activo quando existe falha no funcionamento do gerador (sincronismo de
6 Alarme Comum do Gerador Vago • Ligado ao controlador do Gerador
fases, alta temperatura do motor, frequência…).
• Ligado ao analisador de energia
7 Falha de Energia AC 7 Crítico Alarme •Activo quando falha uma ou mais fases da Energia AC.
• Ligado ao Relé detector de fase no QGBT.
•Activo em caso de disparo de um disjuntor DC no sistema Rectificador
8 Rectificador prioritário 8 Crítico Alarme • Ligado ao controlador do sistema Rectificador.
e/ou falha de entrada de energia AC no sistema Rectificador.
9 Falha do Ar-condicionado 1 9 Major Alarme • Ligado ao controlador de Rotatividade •Activo em caso de avaria no Ar Condicionado 1.
10 Falha do Ar-condicionado 2 10 Major Alarme • Ligado ao controlador de Rotatividade •Activo em caso de avaria no Ar Condicionado 2.
11 Gerador em Carga Vago • Ligado ao controlador do Gerador. •Activo quando o Gerador está em carga.
12 Falha da Fan NA
13 Falha de Filtro (Permutador de Calor) NA
•Activo quando o Gerador está em modo manual e/ou quando existe falha
14 Falha de Arranque do Gerador Vago • Ligado ao controlador do Gerador.
no arranque do Gerador após 3 tentativas consecutivas.
15 Baterias Fracas Vago •Liga ao controlador do sistema Rectificador. •Activo quando a tensão das baterias atingir o " set point" definido.
16 Vago
ANEXOS – Manual de Construção

OBSERVAÇÕES:
Sempre que existirem 2 contentores os alarmes devem estar ligados em paralelo no bloco de Krone (excepto o alarme do gerador).
A posição de cada alarme no Bloco Krone deve ser sempre respeitada e estar de acordo com o tipo de site a construir ou a transformar.

Manual de Construção

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ANEXO 2 - Lista de Alarmes Externos Site Híbrido ou Duty Cycle de RAIZ

SITE HÍBRIDO ou DUTY CYCLE DESCRIÇÃO DOS ALARMES


# NOMENCLATURA DOS ALARMES

21/07/2014
Posição do Alarme no Krone Severidade Local de ligação Modo de actuação
1 Porta Aberta 1 Crítico Alarme • Ligado ao sensor de porta. •Activo em caso de porta aberta.
2 Incêndio 2 Crítico Alarme • Ligado ao sensor de fumo. •Activo em caso de Incêndio.
• Ligado ao sensor de temperatura
3 Temperatura Alta 3 Crítico Alarme •Activo quando a temperatura atingir o "set point" definido.
• Ligado ao controlador de rotatividade do AVAC
4 Rectificador Não prioritário 4 Major Alarme • Ligado ao controlador da solução •Activo em caso de avaria de um Módulo.
5 Nivel de Combustivel (20%) 5 Warning Evento • Ligado ao controlador da Solução •Activo quando o nível de combustível está abaixo dos 20%.
•Activo quando existe falha no funcionamento do gerador (sincronismo
6 Alarme Comum do Gerador 6 Major Alarme • Ligado ao controlador do Gerador
de fases, alta temperatura do motor, frequência…).
• Ligado ao analisador de energia
7 Falha de Energia AC 7 Warning Evento •Activo quando falha uma ou mais fases da Energia AC.
• Ligado ao Relé detector de fase no QGBT.
•Activo em caso de disparo de um disjuntor DC no sistema Rectificador
8 Rectificador prioritário 8 Warning Evento • Ligado ao controlador da solução
e/ou falha de entrada de energia AC no sistema Rectificador.
9 Falha do Ar-condicionado 1 9 Major Alarme • Ligado ao controlador do sistema de Refrigeração DC •Activo em caso de avaria no Ar Condicionado 1.
10 Falha do Ar-condicionado 2 NA Major Alarme • Ligado ao controlador do sistema de Refrigeração DC •Activo em caso de avaria no Ar Condicionado 2.
11 Gerador em Carga 11 Warning Evento • Ligado ao controlador do Gerador. •Activo quando o Gerador está em carga.
12 Falha da Fan NA
13 Falha de Filtro (Permutador de Calor) NA
•Activo quando o Gerador está em modo manual e/ou quando existe
14 Falha de Arranque do Gerador 14 Crítico Alarme • Ligado ao controlador do Gerador.
falha no arranque do Gerador após 3 tentativas consecutivas.
15 Baterias Fracas 15 Crítico Alarme • Liga ao Controlador da Solução •Activo quando a tensão das baterias atingir o " set point" definido.
16 Vago

OBSERVAÇÕES:
A posição de cada alarme no Bloco Krone deve ser sempre respeitada e estar de acordo com o tipo de site a construir.
ANEXOS – Manual de Construção

Manual de Construção

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134 / 146
ANEXO 3 - Lista de Alarmes Externos Site Híbrido ou Duty Cycle Transformado

SITE HÍBRIDO ou DUTY CYCLE DESCRIÇÃO DOS ALARMES

21/07/2014
# NOMENCLATURA DOS ALARMES Posição do Alarme
Severidade Local de ligação Modo de actuação
no Krone
1 Porta Aberta 1 Crítico Alarme • Ligado ao sensor de porta. •Activo em caso de porta aberta.
2 Incêndio 2 Crítico Alarme • Ligado ao sensor de fumo. •Activo em caso de Incêndio.
• Ligado ao sensor de temperatura
3 Temperatura Alta 3 Crítico Alarme •Activo quando a temperatura atingir o "set point" definido.
• Ligado ao controlador de rotatividade do AVAC
4 Rectificador Não prioritário 4 Major Alarme • Ligado ao controlador da solução •Activo em caso de avaria de um Módulo.
5 Nivel de Combustivel (20%) 5 Warning Evento • Ligado ao controlador da Solução •Activo quando o nível de combustível está abaixo dos 20%.
•Activo quando existe falha no funcionamento do gerador (sincronismo
6 Alarme Comum do Gerador 6 Major Alarme • Ligado ao controlador do Gerador
de fases, alta temperatura do motor, frequência…).
• Ligado ao analisador de energia
7 Falha de Energia AC 7 Warning Evento •Activo quando falha uma ou mais fases da Energia AC.
• Ligado ao Relé detector de fase no QGBT.
•Activo em caso de disparo de um disjuntor DC no sistema Rectificador
8 Rectificador prioritário 8 Warning Evento • Ligado ao controlador da solução
e/ou falha de entrada de energia AC no sistema Rectificador.
9 Falha do Ar-condicionado 1 9 Major Alarme • Ligado ao controlador de Rotatividade •Activo em caso de avaria no Ar Condicionado 1.
10 Falha do Ar-condicionado 2 10 Major Alarme • Ligado ao controlador de Rotatividade •Activo em caso de avaria no Ar Condicionado 2.
11 Gerador em Carga 11 Warning Evento • Ligado ao controlador do Gerador. •Activo quando o Gerador está em carga.
12 Falha da Fan 12 Major Alarme • Ligado ao controlador do permutador •Activo em caso de falha da Fan
Fica activo quando o filtro estiver sujo (necessita de ser limpo ou
13 Falha de Filtro (Permutador de Calor) 13 Minor Alarme • Liga ao controlador do permutador.
trocado).
•Activo quando o Gerador está em modo manual e/ou quando existe
14 Falha de Arranque do Gerador 14 Crítico Alarme • Ligado ao controlador do Gerador.
falha no arranque do Gerador após 3 tentativas consecutivas.
15 Baterias Fracas 15 Crítico Alarme • Liga ao Controlador da Solução •Activo quando a tensão das baterias atingir o " set point" definido.
16 Vago
ANEXOS – Manual de Construção

OBSERVAÇÕES:
Sempre que existirem 2 contentores os alarmes devem estar ligados em paralelo no bloco de Krone (excepto o alarme do gerador).
A posição de cada alarme no Bloco Krone deve ser sempre respeitada e estar de acordo com o tipo de site a transformar.

Manual de Construção

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135 / 146
ANEXO 4 - Lista de Alarmes Externos Site Solar

SITE LOW COST DESCRIÇÃO DOS ALARMES

21/07/2014
# NOMENCLATURA DOS ALARMES Posição do Alarme
Severidade Local de ligação Modo de actuação
no Krone
1 Porta Aberta 1 Crítico Alarme • Ligado ao sensor de porta. •Activo em caso de porta aberta.
2 Incêndio 2 • Ligado ao sensor de fumo. •Activo em caso de Incêndio.
• Ligado ao sensor de temperatura
3 Temperatura Alta 3 Crítico Alarme •Activo quando a temperatura atingir o "set point" definido.
• Ligado ao controlador do sistema Rectificador.
4 Rectificador Não prioritário NA
5 Nivel de Combustivel (20%) NA
6 Alarme Comum do Gerador NA
7 Falha de Energia AC NA
8 Rectificador prioritário NA
• Ligado ao controlador do sistema de Refrigeração
9 Falha do Ar-condicionado 1 5 •Activo em caso de avaria no Ar Condicionado 1.
DC
10 Falha do Ar-condicionado 2 NA
11 Gerador em Carga NA
12 Falha da Fan NA
13 Falha de Filtro (Permutador de Calor) NA
14 Falha de Arranque do Gerador NA
15 Baterias Fracas 6 Crítico Alarme • Ligado ao Controlador da Solução. •Activo quando a tensão das baterias atingir o " set point" definido.
16 Falha de Módulo Solar 4 Crítico Alarme • Ligado ao controlador do Sistema. •Activo em caso de avaria de um Módulo Solar.

OBSERVAÇÕES:
A posição de cada alarme no Bloco Krone deve ser sempre respeitada e estar de acordo com o tipo de site a construir.
ANEXOS – Manual de Construção

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ANEXO 5 - Lista de Alarmes Externos Site Roof Top

ROOF TOP DESCRIÇÃO DOS ALARMES

21/07/2014
NOMENCLATURA DOS
# Posição do Alarme
ALARMES Severidade Local de ligação Modo de actuação
no Krone
1 Porta Aberta 1 Crítico Alarme • Ligado ao sensor de porta. •Activo em caso de porta aberta.
2 Incêndio 2 • Ligado ao sensor de fumo. •Activo em caso de Incêndio.
• Ligado ao sensor de temperatura
3 Temperatura Alta 3 Crítico Alarme •Activo quando a temperatura atingir o "set point" definido.
• Ligado ao controlador do sistema Rectificador.
4 Rectificador Não prioritário 4 Major Alarme • Ligado ao controlador do sistema Rectificador. •Activo em caso de avaria de um Módulo.
5 Nivel de Combustivel (20%) Vago • Ligado ao controlador do Gerador. •Activo quando o nível de combustível está abaixo dos 20%.
•Activo quando existe falha no funcionamento do gerador (sincronismo de
6 Alarme Comum do Gerador Vago • Ligado ao controlador do Gerador
fases, alta temperatura do motor, frequência…).
• Ligado ao analisador de energia
7 Falha de Energia AC 5 Crítico Alarme •Activo quando falha uma ou mais fases da Energia AC.
• Ligado ao Relé detector de fase no QGBT.
•Activo em caso de disparo de um disjuntor DC no sistema Rectificador
8 Rectificador prioritário 6 Crítico Alarme • Ligado ao controlador do sistema Rectificador.
e/ou falha de entrada de energia AC no sistema Rectificador.
9 Falha do Ar-condicionado 1 7 Major Alarme • Ligado ao controlador do sistema de Refrigeração DC •Activo em caso de avaria no Ar Condicionado 1.
10 Falha do Ar-condicionado 2 NA
11 Gerador em Carga Vago • Ligado ao controlador do Gerador. •Activo quando o Gerador está em carga.
12 Falha da Fan NA
13 Falha de Filtro (Permutador de Calor) NA
•Activo quando o Gerador está em modo manual e/ou quando existe falha
14 Falha de Arranque do Gerador Vago • Ligado ao controlador do Gerador.
no arranque do Gerador após 3 tentativas consecutivas.
15 Baterias Fracas Vago •Liga ao controlador do sistema Rectificador. •Activo quando a tensão das baterias atingir o " set point" definido.
16 Vago

OBSERVAÇÕES:
ANEXOS – Manual de Construção

A posição de cada alarme no Bloco Krone deve ser sempre respeitada e estar de acordo com o tipo de site a construir.

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137 / 146
ANEXO 6 - Lista de Alarmes Externos Site Light

SITE LIGHT DESCRIÇÃO DOS ALARMES


NOMENCLATURA DOS

21/07/2014
# Posição do Alarme
ALARMES Severidade Local de ligação Modo de actuação
no Krone
1 Porta Aberta 1 Crítico Alarme • Ligado ao sensor de porta. •Activo em caso de porta aberta.
2 Incêndio 2 Crítico Alarme • Ligado ao sensor de fumo. •Activo em caso de Incêndio.
• Ligado ao sensor de temperatura
3 Temperatura Alta 3 Crítico Alarme •Activo quando a temperatura atingir o "set point" definido.
• Ligado ao sensor de tempetarura no sistema Rectificador.
4 Rectificador Não prioritário 4 Major Alarme • Ligado ao controlador do sistema Rectificador. •Activo em caso de avaria de um Módulo.
5 Nivel de Combustivel (20%) NA
6 Alarme Comum do Gerador NA
• Ligado ao analisador de energia
7 Falha de Energia AC 5 Crítico Alarme •Activo quando falha uma ou mais fases da Energia AC.
• Ligado ao Relé detector de fase no QGBT.
• Ligado ao controlador do sistema Rectificador. •Activo em caso de disparo de um disjuntor DC no sistema Rectificador
8 Rectificador prioritário 6 Crítico Alarme
e/ou falha de entrada de energia AC no sistema Rectificador.
9 Falha do Ar-condicionado 1 7 Major Alarme • Ligado ao controlador do sistema de Refrigeração DC •Activo em caso de avaria no Ar Condicionado 1.
10 Falha do Ar-condicionado 2 NA
11 Gerador em Carga NA
12 Falha da Fan NA
13 Falha de Filtro (Permutador de Calor) NA
14 Falha de Arranque do Gerador NA
15 Baterias Fracas 8 Crítico Alarme • Ligado ao controlador do sistema Rectificador. •Activo quando a tensão das baterias atingir o " set point" definido.
16 Vago

OBSERVAÇÕES:
A posição de cada alarme no Bloco Krone deve ser sempre respeitada e estar de acordo com o tipo de site a construir.
ANEXOS – Manual de Construção

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138 / 146
ANEXOS – Manual de Construção

ANEXO 14 – Rearme Automático - QE Esquema Unifilar de Potência

21/07/2014 Manual de Construção 139 / 146

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