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CURSO DE PROJETO E EXECU ÇÃO DE BARRAGENS DE CONCRETO


UNIDADE II - FUNDAÇOES

ASSUNTO: MODELOS GEOMECÂNICOS DE FUNDAÇ0ES DE BARRAGENS

PROFESSOR: FERNANDO CAMARGO


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Aula do Dia 16/10/1980

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"MODELOS GEOMECÂNICOS DE FUNDAÇÕES DE BARRAGENS"
- · METODOLOGIA DE ELABORAC~O APLICADA
A TRtS PROJETOS -

CAMARGO, F.P. *
LEITE, C.A.G. *
BERTIN NETO. S.*
MALDONADO • F. **
CRUZ, P.T. *

RESUMO

.~orda-se a metodologia de elaboração de modelos geome


cânicos de fundações de barragens de concreto, enfati~
zando-se as dificuldades interpretativas e de inter-ex
trapolação de dados geomecânicos necessários a estas e
laborações. -
Apresentam-se os exemplos de modelos geomecãnicos das
fundações das barragens de Itaipu e Tucurui, Eml cons-
trução, respectivamente, por Itaipu Binacional e Cen-
trais Elétricas do Norte do Brasil S/A - ELETRONORTE e
da barr~gem de Salto da Divisa, em estudos por FURNAS-
Centrais Elétricas S/A.

1.- INTRODUÇÃO

Este trabalho apresenta algumas considerações a respei-


to da elaboração de modelos geomecânicos em suas várias
etapas, dando-se ênfase à problemática de interpretação
e representação de dados geomecânicos na confecção des-
ses modelos.
Como antecedente importante deste trabalho menciona-se
o artigo "Uso de Modelos Geomecânicos na Análise de Fun
dações de Estruturas de Concreto" (1) que propÕe uma me
todologia para o emprego destes modelos na análise do -
comportarnento · integrado estrutura-fundação, particular!
zando-se o estudo a barragens de concreto.
As conceituações de modelos g~mecânicos são variadas e
bastante discutiveis, adotando-se, neste trabalho, a
que define o modelo como sendo uma representação gráfica ,
bi ou tri-dimensional, que retrata convenientemente as

(*) ENGEVIX S.A. - Estudos e Projetos de Engenharia


(**) Grupo Consultor Alto Paraná

-1-

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feições geolÓgicas e as caracter!sticas f!sicas e mecâni


cas do maciço r ochoso. Esta representação deve conter -
os dados essenciais que reproduzam adequadamente as pro-
Pfiedades do maciço que interferem, direta ou indireta-
mente, no seu comportamento, quando solicitado pelos es-
forços provenientes da implantação da estrutura.

2.- EVOLUÇ~O DOS MODELOS ATRAvtS


DE AN!LISES · ITERATIVAS

Durante as distintas fases de projeto de uma estrutura, a


elaboração de modelos geomecânicos deverá ser feita por
aproximações sucessivas, refletindo os graus de conheci-
mento das características do maciço rochoso de fundação
até então adquiridos. Gera~ente tais graus de conhecimen
to englobam uma série de informações geomecânicas resul--
tantes da interpplação ou extrapolação de dados que, qua_!!
do interpretados, ?Odem levar a várias alternativas. Ne~
tes casos, os modelos deverão ser elaborados adotando-se
as alternativas mais desfavoráveis ao projeto e, em segu!
da, .~etuando-se as análises de comportamento estrutura-fun .
daçao.
Caso estas análises preliminares levem a resultados inade
quados ou comprometedores, dever-se-á próceder a uma rea=
valiaçã o das hipóteses adotadas nos cálculos, bem como das
propriedades geomecãnicas do maciço de fundação, e proce-
der-se a uma nova análise.
Dependendo dos resultados des·t a análise e da natureza da
reavaliação dos parâmetros geomecânicos da fundação dever-
-se-á proceder a: ·
a) investigaÇões complementares (mapeamentos de detalhes,
sondagens e ensaios) visando o melhor conhecimento do
maciço rochoso e permitindo a elaboração de um modelo
mais realista;
· b) elaborar projetes adequados de tratamentos de fundações
que podem envolver, consolidação, impermeabili~ação,
pretensão, drenagem, etc., adaptados aos aspectos nega
tivos do maciço rochoso; -
c) introduzir alterações no projeto da própria estrutura,
torna~e~-a m~!s adequada às condições impostas pelas
fundações.
Correspondentemente aos itens anteriores, novos ·modelos
devem ser construidos e feitas as análises devidas.
o processo de construção e utilização dos modelos é,,poE
tanto, repetitivo e interdisciplinar, envolvendo ·as areas
da. Geomecânica, E~truturas e Computaç~o.

-2-
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3.- CONSIDERAÇÕES SOBRE INTERPRETAÇXO E REPRESENTAÇÃO


DE DADOS EM MODELOS GEOMEcANICOS

A análise de um conjunto estrutura-fundação baseia-se em


um modelo geomecânico configurado de modo estilizado a
partir de seções geológicas, mediante simplificações em
que se retificam os contatos, suprimem-se algumas fei-
ções e realçam-se outras, mas que deve representar ~odes
os aspectos que condicionam o comportamento geomecanico
d~ maciço. Ta~s seções são, muit~s v~zes,preparadas~por
~ecnicos que nao tiveram a formaçao basica necessaria
aquelas simplificações. Sendo assLm, cabe_ ao ~speciali~
ta em geologia de engenharia apresentar, nao so as se-
ções geológicas convencionais - produto de suas interpre
tações,-mas também as seções necessárias àquelas análi=
ses e elaboradas de modo simplificado, porém, represen-
tando, de maneira a mais fiel possivel, as propriedades
que condicionam o comportamento geomecânico do maciço de
fundação.

A interpretação adequada de dados geomecânicos de maci -


ços rochosos esbarra freqUentemente na limitação ineren-
te aos métodos de investigação, nas suas quantidades, ge
ralmente reduzidas e, às vezes, nas su~s localizações
inadequadas.

Isto torna comum a necessidade da inter e/ou extrapola-


ção dos dados para a elaboração da maior parte dos mode-
los geome cânicos.

o critério dessas inter-extrapolações deve levar em con-


ta vários fatores. Entre estes salientamos:
'
a) as caracteristicas gerais estabelecidas pela Geologia
Regional e Local da área em estudos, -ou seja, os ti-
pos litológicos, a atitude e tipo das estruturas ~eo­
lógicas (falhas, dobras, acamamentos, foliações, ju~­
tas), caracteristicas hidrogeológicas, de intemperis
mos, etc.;

b) as caracteristicas · especificas que controlam aqueles


aspectos na área da estrutura projetada, podendo- se
citar, entre outras as variações das feiçÕes litológ!
cas e de seus graus de alteração, de fraturamento, de
condutividade hidráulica, de coerência, de resistên-
cia e de deforrnabilidade; as eventuais ocorrências d e
bolsões ou lentes de materiais diferentes, as nature-
zas e extensões de materiais de preench t mento das des
continuidades, as irregularidades e ondulações dos -
planos das estruturas geológicas e o efeito de escala
dos ensaios versus condições reais.
Se por um lado o campo de inter-extr'apolação dos dados,
que dependem das características gerais, pode, normalmen
te, ser bastante amplo, o campo dos dados que dependem
das características especificas é bastante limitado e d~

-3-
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• ..
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pendente, também, do tipo de estrutut·a projet.êLda (barr_!


gem de terra , de concreto gravidade ou de contraforte s)
e do n!vel de desenvolvimento dos estudos (inve ntário,
viabilidade ., projeto básico ou projeto executivo).

Por outro lado o problema da simplificação adequada dos


dados geomecânicos para elaboração d~ modelos é bastan-
te complexo. As melhores soluçoes sao produtos da p ar-
ticipação conjunta de geólogos de engenharia, engenhei-
ros geotécnicos, mecanicistas de rocha e engenheiros de
estruturas.

Como para cada conjunto estrutura-fundação os critérios


de interpr~tação e simplificação dos dados é estabeleci
do em f~nçao de suas ~culiaridades, ap~esentamos a s~
guir tres exemplos praticas de elaboraçao de modelos
geomecânicos, ainda prel~inares e que representam os
estágios atuais de seus respectivos projetas.

4.- EXEMPLOS DE MODELOS GEOMECÂNICOS

4.1 Aproveitamento Hidrelétrico de Itaipu-


Barragem Lateral Direita

O modelo geomecãnico das fundações do Bloco 3 da Barra-


gem Lateral Direita do Aproveitamento Hidrelétrico de
Itaipu foi elaborado a partir de análise e interpreta-
ção dos dados obtidos em sondagens rotativas e observa-
ções de campo (2).
Inicialmente, utilizando-se de tais dados, confeccio-
nou-se uma seção geológico-geotécnica· transversal ~o e!
xo da estrutura mostrada no desenho n9 1 que contem os
dados topográficos e os estratos, estes desenhados se-
gundo os seus mergulhos aparentes no plano da seção.
Contém, também, todos os parâmetros classificatórios do
maciço, de acordo com as definições apresentadas nas ta
belas do desenho n9 5.

Como as sondagens não estão localizadas exatamente so-


bre a seção, fixou-se em 25 m e 50 m as distâncias máxi
mas de projeção dentro das quais seriam válidas as ex=
trapolações de dados geotécnicos e geológicos, respecti
vame~e. -

Esta se~ão tem o mérito de conter resumidamente todas


as feiçoes e caracterlsticas de interesse, mas sua in-
terpretação é dificultada pela grande quantidade de da-
dos nela representados.

O desenho n9 2 apresenta a mesma seção, levando-se em


conta apenas as classes de parâmetros considerados como
desfavorâveis do ponto de vista da deformabilidade, re-
sistência ao cisalhamento e permeabilidade.

-4-
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Como BQ podo obaorv~: , aate de3enho fac i lita a av a liação


conjunta • a int•rpretaçio doi várioa 4adou am análiao•
racilita tAmbim, a orientação dae revi•Õo• d•talhadaa
doa to1tomunho1 da aondaqona em 1eus treahoç criticos.
o ro1ultado doata prgcedimonto conduz à confiquráçio do
4oaonho n9 3, ondo aao representada• e descritas as zo-
nal do maciço rochoao quo apresentam caracter!sticas qe2
16qico•qooticn1caa aimilaroa. Esta• zonas podem ter for
ma de C&m!daa re;ularea ou da bolaõea e lentas irrequla=
roa quo nao obedecem, =.nocesaariamente, a eatratiçrrafia
locAl, · Neate desenho aão. também representadas as deaco~
tinuidadoa maia marcantei do maciço.
A doacriqio de tais zonas e deecontinuidadea deve ser
completa, de forma a proporcionar toda• as informações
naces1iria1 para a estimativa de eeua parâmetros qeomecâ
nicoa, CAIO não se disponha de relultadoa de ensaios em
t&il fei9Õ01,
A partir da1ta 1aqio elaborou-se o modelo qeomecânico
daa funda9õe1, deaenho n9 4, re.t ificando-ae oa contatog
ontre &I zonal e repreaentando-ea aomente aquelas que,de
fato, interferem na anlliao da estrutura quanto ia suas
,fundaqõoe. AI zon~• do maciço rochoso aio aqora caract!
ri1ada1 polo sou doaonvolvimento espacial a poloa valo~
re1 do aeue parimetroa gaomecinicoa.
Allm doa parimetroo qeomoclnicoa tradicionalmente utili-
aadoa. naa análiaea (c, ~, E, "' ~) fornecem-se também
os valoroe de r. e ~t, normalmente denominados "unit nor
mal ati!fneaa" ~valor da tensão normal para deformação -
unitlria) e "unit ahear atiffnaas" (valor da tensão do
ciaalhamonto para 'deformação unitária) (3) e K8q (permG!
bilidade equivalente),
.
01 valo.r oa' daatea paramotroa foram astimac!oa
. em funçao -
dai caractor!atica1 daatal zonaa, correlacionadas com
aquelaa onde oa meamoa foram determinados por meio de en
aaioe do laborat&rio o/ou "in aitu", ou obtidos a par-
tir de consulta b~bliogrlfic·a (4 e 5).

4.2 Uaina Hidrelitrica de Tucurui

Aa 1nveetigaçõaa realizadas na área do projato, sonda-


gona rotativ&s, mapeamentos qeolóqicoa regionais e de
afloramentos nas ilhaa do rio e mapeamento geotécnico de
um poço am rocha, com · 32 mde Erofundidade, revelaram
que o maciço rochoso de fundaçao da barragem da Tucuru!
I muito eo~plaxo · am termos geol6gico-astruturais (6).
Eato grau da complexidade e o carãter das investigações
realiaadaa permitiram a elaboração de um modelo qeomecâ
nico preliminar que repreaenta, a q~osso modo, as cond!
çõaa gorais do maciqo rochoso de fundação da Tomadi

-s-
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d•Âgua, conforme conhecidas. atualmente (7). Para se


chegar a êste modelo, segu~u-se a mesma metodologia ci-
tada no item 4.1.
No desenho n9 6 representa-se uma seção geolÓgica tran~
versal ao eixo da Tomada d?Agua. Observa-se, abaixo do
capeamento aluvionar, a presença de um pacote de metas-
sedimentos no qual se destaca uma fam!lia de falhas
sub-horizontais detectadas através de sondagens sob a
forma de zonas brechadas, com fraturas preenchidas por
argila, apresentando perdas d'água elevadas.
Como se pode observar na seção, estas falhas estão pre-
sentes em todo o metassedimento na zona de interesse da
Tomada d'Âgua. Entretanto, por terem sido detectadas
em sondagens rotativas, a correlação entre as . mesmas
por meio de furos cont!guos é dificultosa e dá margem
a ·virias interpretaç5es.
Somente uma destas falhas pode ser correlacionada atra-
vés de todos os furos de sondagens presentes na seção,
pois durante a realização dos ensaios de perda d'água
na cota em que a mesma se localiza, observou-se a comu-
nicação d'igua entre furos adjacentes.
O maciço rochoso de fundação em questão está cortado
por outras familias de · f a lhas e juntas observadas duran
te os mapeamentos de superf!cie e em escavações fora
da área de interesse, conforme se observa no bloco dia-
grama do desenho n9 7. A compartimentação do maciço~
las descontinuidades nele presentes e a conseqftente anã
lise da estabilidade da Tomada d'Agua deverá ser efetuã
da posteriormente· a partir de um modelo geomecânico tri
dimensional. -
No desenho n9 8 representa-se o modelo geomecãnico pre-
. liminar da Tomada d'Agua. Em função da problemática já
apontada~ da impossibilidade de correlacionar-se conve -
nientemente as falhas subhorizontais, admitiu-se que as
mesmas, para efeito de modelo e análise preliminar do
comportamento estrutura-fundação, dispõem-se regularme~
te no maciço, a cada 5 m de profundidade.
As outras descontinuidades presentes no maciço rochoso
não foram representadas pois implicam, corno já menciona
do, em análises tridimensionais fora do alcance deste -
modelo, essencialmente bidimensional.
As propriedades geomecânica s do. maciço e da s falhas sub
horizontais foram estimadas, baseando-se nas suas pró--
prias càracter{sticas e em valores obtidos em materiais
similares e consideradas como apresentando valores mais
baixos nos n!veis superiores do modelo, que correspon-
de a um maciço rochoso mais alterado e fraturado.

-6-
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4.3 Usi~a Hidrelitrica de Salto da Divisa

o local de implantação do Vertedouro da Usina Hidrelétrica


de Salto da Divisa situa-se sobre um leito seco do rio, .
normalmente ocupado por ocasião das cheias, onde existem
cont!nuos afloramentos.

A partir do mapeamento · de superfície destes afloramentos


elaborou-se uma seção geológica transversal ao Vertedouro
(desenho n9 9) que, combinada com os dados proporcionados
por sondagens rotativas, serviu de base para a confecção
do modelo geomecânico das fundações do mesmo {8) .

O maciço rochoso de fundação é constituído por granito-


gnaisse com intercalações de camadas verticais de biotita-
xisto e/ou anfibolito. Para sua . melhor visualização apre
senta-se o bloco diagrama do desenho nQ 10 onde, além da-
litologia do mesmo, representa-se as principais famílias de
juntas que o cortam. ·

Para a elaboração do modelo geomecânico bidimensional das


fundações da estrutura, admitiu-se que as intercalações de
camadas de biotita-xisto e/ou anfibolito no granito-gnais-
se repetem-se tão :egularmen!e que o maciço pode ser ~ons!
derado como "homogeneo•, oorem acentuadamente anisotropico
no que respeita às propriedades geomecãnicas.

REFEReNCIAS BIBLIOGMFICAS

1. Cruz, P.T.; Carnargo, F.P.; Barros, F.P.


"Uso de Modelos Geomecânicos na Análise de Fundações de
Estruturas de Concreto" - V Cong. Pan. ~ec. Solos Eng.
Fund. - Buenos Aires - Nov/1975.

2. Aproveitamento Hidrelétrico de Itaipu - Relatório n9


2082-50-SOOOP-'ROA - "Relatório Informativo à Reunião dos
Consultores em 1 e 2 de Jul/1976".

3• Barton , N. R.
"A Model Study of Rock Joint Deformation" - Int. J. Rock.
Mech. Hin. Sei. Vol. 9 , pp. 579-602 - 1972

4. Ruiz, M.D.; Re, G.; Celestino, T.B.; Buosi, M. A.


"S!ntese das Características Geomecânicas de Maciços Ba-
sálticos como Fundação de Barragens" - I Cong. Bras.
Geol. de Engenharia - Rio de Janeiro - Ago/1976 .

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5. - Cruz, P.T.
"A Busca de ua Método mais Realista para a Análise de
Maciços Rochos~s como Fundações de Barragens de Concr~
to•- XI Seminario Nacional de Grandes Barragens · - For
taleza, Nov-Dez/1976. -
6. Trouw, R.A.J.; Vaz, L.F.7 Slongo, T.T.J Nakasato, N.
"Geologia da Região de TucUrul - Baixo Tocantins, Pará"
- 299 Cong. Bras. de 'G eoloqia - Belo Horizonte -
Out-Nov/1976.
7. Usina Bidrelétrica de Tucurut- Relatório n9
TOC-10-4090-RE
"Análise Preliminar 40 Maciço Rochoso de Fundação da Ta~
d~ d •Agua - Aqo/1976. ·
8. Aproveitamento Hidrelétrico de Salto da D~visa - Rela-
tório n9 SLD-C-04-0007-RB: .
.
"Relatório Preliminar para os ~onaultores• - Jun/1976 •

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem à ITAIPU BINACIONAL, às Centrais


Elétricas do Norte do Brasil S/A - ELETRONORTE e à FOR-
NAS - Centrais Elétricas S/A as autorizações para divul
gação dos dados apresentados neste trabalho.

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50 DESCRIÇÃo DO OETAtHE

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boi~a r.;:, Basalto denso, s~o . GOertnle. Loeolizodomente
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u ••cuto, ,

® Blocos soltos de bosol!o d enso, profundamente


ollerodo s oo lonoo dos fro1u ros . Oesconllnuldode subhorízonlol ("ju n to folho " l cg
clinocSos dt superf ícies lisos. Buc:he CI'Uifi-CI 4e eroilo M
r.clfA
@ ... oh i!. trcqntenros 11ft 'o\alto ot·
::~%~~ · Tr t (i'Mt Cetl' toho ftCI.IPI •
Bosolto d on..,, s6o , coorento, pouco froturodo, su~
rocteri zondo-se por um lrecho de espess~ro vo r;;., Brecho com motrll ot~noso, coerente. Locolilod9
(';\ rid vel dtsd4 0 105 o 8 cm constitui do par 2 ó ~mente multo permeovel.
r;-, vertiecl e >ubhorizontolmente ( froluros ruoosos ). Lo- 1.::!,.14 froluros homontois ob er tos, pau eo ' rugoso s,
\.:!.) coltzodom ente, opresetlta .. se muito frolurodo, com com p re enchlme nlo de molerio l argiloso, col - • Brecho tom motriz arenosa, c o m numerosos lre·
jun to• d es upcrl•ciu lisos e /ou com pclfcu1ot O<
c:itico ou de 'IUorlto . Locol i10 do ment e é per- @ chos de boi xo recuperoçõo, pauco coere ntes , APRCNEITAMENTO HIDR!LÉTRICO
giloscs . • mo6vel. mu ito fraturados • permeáve is. OE ITAIPIJ
f::'::\ Brecho com BAAAAGEII LATERAL DIREITA
motr iz orenosa, coerenta. Alto per
~ me obl lidode no conto to supct~r, ""'i to froturodo~
r.;-.. Bosollo den so, sõ~. coerente , pouco f roturodo.Lq
\!.../ colizodomente' ~u be rroturomento Ulfenso, com
@ Bosollo vesiculo r-omigdoloidol sõo, coerente,pfll!
co fraturado, loeohzodomente permeóvel.
SEÇAO GEOLÓGICO·GEOTÉCNICA
Q Brocho orono•o com presença de orgil o nos vesí- juntos hsos incl inados. @ Bosollo denso, são, co e r ente, pouco froturado. TRANSVERSAL AO BLOCO 3
~ cu los dos lroo mentos de bosollo. Ver delolhe do r;;-.. Brecha' com mo,fril orenoso. O contolo superior é g
zono 'lo . 1.::!..1 berlo e perme ove t em quo" lodo S<.? exte1a6'o . - ZOHEAN [ NTO INT(RPI!ETATIVO-
C':\ Bre cha ore~so c·om presenç.a de 019ilo no motriz . (;:-, Bosolto vesieulor-omigdoloídol, s6o, coerente, lo·
\::5' Vu detalhe do zcno ~o . \V collzo domenle permeÓvjll. Escoro I • 800
<I) 6o$0Jto veslculor·omigdoloidof, s6o,eoerente, f)OI.)oo
DES ENHO N'i!3
..... ....
. ,. ._'
_____._______________________________________ .
--~-----~---..- - -- - -- - - --- - ---"" ... . _ ....... · - ..ol.-......... _ , • ...A_ . - .• --- -- - - -- - ---
i ·-- --- ---- · ...... --- -.-- --- ------------ - - --- ·--------- --lo--- I
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< oocno oo UQ)YONIIJ "o
O:IU<p.l..OXI O,)QOoO ,.c.•,., .... ,- .. .,......:;·!::.~; , .et ti tt• -
~lnt lf' ... . . . . . . .
... .. .." . ·-""·- <!:«S .. .... oc-o l t"'t n
NIYJI lO ·-"' " ....
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O)OU,~1.1Wt4 (UH:lfR'U'W)•n ...
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PERFIL INDIVIOUAL OE SONDAGEM ROTATIVA PARÂMETROS CLASSIFICATÓRIOS


AFIJPR C A - GRAU DE ALTERAÇÃO
LASSE
-
DESCRIÇÃO
I Rocha aõ
2 RoçM pwoo olterodo • oproeiÓvol OlldOCÕo dos 1\Jn!OS

3 Roeho mt dloMmentl of: erodo, motriz pouco olrerado


-
'T(;'~ Rocho "":'~~o, rM!rlz pr~f~;k'':':'!..n~oltorod_o_ _ _

if~ Rocha dteornpcsto, !!()lo com vest:Qios do estruturo oriQino l

F- GRAU DE FRATURAMENTO
CLASSE N9 DE JUNTAS POR METRO INTERPRETAÇÃO
I < I Rocha pouco fraturado
2 I o 5 Rocha frolurodo
3 • 5 o 10 Rocha mui iO frorurodo

~~
lO o 20 Rocha tllrtrnomenlf frorurodo
:~ ,.. 20 Racho lroomo nlada

LITOLOGIA : l- INCLINACÃO DAS JUNTAS


INCLINACÃO C/ A HORIZONTAL ~rMBOLO OESCRICÀO
Solo orQiiO-sitto-oronooo
oo o 30° - '"*'nzontol e sub-harizontol

~ Blocos lOitos de basalto 3!<' o so• / Inclino do


61° o 900 I Vertical e sub-verticol

Basalto vesicular omiqdololdol


CARACTERISTICAS DOS CONTA TOS
J DAS JUNTAS
Bro cho com motriz oreno!!() CLASSE DESCRIÇÃO
I [cor. tolo rocho-rocho, superfície irreoulor e ou ruooso (I - R J
Boaolto denso
~-2~ C-ontoto rocha . rachO, superfície liso (LI
3 Conto to rocha- racho com ntríos (E)
- - - - Descon t inu i~ode ('junto -folho")
4 Conto to rocha- rachO sem )ustoposiçõo CF l
Conto to ~'%
./h Ooscontínuidodo com preenchimento Õroilcso (J- Ar)
- - - - - Con toto oberlo -
p PERDA D'ÁGUA ESPEciF ICA
B,C,D,E DesioooçÕo de derrames
CLASSE 1/min. m. kg/cm2
I <O,Ot
2 0,01 atiÍ O", I
3 O,t olé t,O

~
NOTAS: I ati lO

. > lO
I - R-37, desi9noçôo de sondagem.
R - PORCENTAGEM DE RECUPERAÇÃO
2- O osto rísca(,.),loqo apó• o d~iqnoçõo do
sondo9om , ondico Que o mt5ma foi pro- CLASSE DESCRIÇÃO
jetado tobrt a uçõo repnsontoda.
I 100 - 91
?fi~ - 76
- 51- - - - --·-----
3- O número entre por6nt.,e5, em uguido elo 'r 2,;z;: 90

~~4
o•tori•co, roprnento o disiÕnclo dt 75

~z - 26
projeçÕo '"' metros.
50
0-0 ··- -
4- A,F,I,J.P,R,C- Porómetro! e lo n olocotórlos
d..CTI!OS 00 lodO.
5~ o - 25
:;- 1,2,3,4,5- Clones dos reterodoe parcl- C-GRAU DE COERÊNCIA
~netrot dtserlnunados oo lado,
CLAS5! OESCRICÁO
···- ~ültocõôtent-,---- --· - · - - - - -- · ·· - • -·-
6· Aa clones ondocodos com hochura>, oo o I Som motollco,quebr.o_ç{'<'ll_ dl!o~u_ldoOo .rom q moroelo} __
tobelos dt porõmetros elouotocotor10 s, er·enje
sóo consodtra da• eomo de>lo•oro'vai s 2 ..oOm lOCO, QuOIX!l..COJ!LJQ.CIIIÓO~••CO.OO...lLJtiQflVlll l ----
em ttrmot dt reSt'St4nGia o o cnolno 4 r:':-?3?'~' ~uco eo•:• (ln to
monro, dtforrnabtlrdodo • perme\l btl tdodt ·.~;:r~ oo--~~ t c rNr com co.nivaul . _ - ·· - .
~. ; .4 / :- ~B~\~f-~~6~!~0~11 ttn fra a~ m~t. l
® moco ço roehOao.

T- Os patÔ"'ehOt elo •s •fi,otÓrlo t t!o aph- r


todoo opono o oa moe l ~o roeho oo . APROVEITAMENTO HIDRELETRICO
DE ITAJPU
8AR .. AGEM lATERAL OIREITA

SEÇÔES GEOLÓGJCO·GEOTCCNICAS
LEGENDAS E CONVENÇÕES

DESENHO N95
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- 120 P LA N1'A CHA VE

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I I U t us u du,aA1o ftuufo fr Uurodo • "'edtOtutmefth o1te.-o6o no topo 15 1'1\ ) s.Õo . eotfatttt • pot,~co ftahno4o no rutol'!t t

USIN~ HIORELÉTRICA DE TUCURUÍ


1--=-::-:j F'olhot cotn ot ctnchi mtnto ot~;•!osc CS(stontu'hiO t. partcSts olte.rodcs; o mttqt~lho no scçõo e' wb- hoftzol'ltoL
TONADA O' iGUA- CA SA OE F()llÇb

1-··: ::, ·:j 8HOI' ~ dt'ti\O. t.1o, cotttt\t~ e povc:o frotutOCIO O COI'Hoto C<»n o mflo ntdt mento ( ulodo 1 u fo t oiro"•"• d' um ,convlo-
m u od' bnó:l!cô ,ao,
cotrentt com t)PC""''n mo ••mo dt 1m
S EÇÃO GEOLÓGICA T RANSVERSAL
E~-,~~ br t rhC, +ft1ff1tOI)tOftO ' "" qe:rol sõ, coertAit • mutiO pouco frolurOdo , com froqmcnto1 de bosollo wutculor em m olrt l siftieo.
Aj)ftUMC' ·\C C OIOC.IG~ C m..,tfC fr oturOOo t m heChOI toc:ol•tOdOl, AO E IXO

I· .. ·I ToDt rocftosc
Escalo 1:3000

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OESEW!O N~ 6
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OH I ENTAÇÃO G ERA L DAS


DES CON TINUI DA!1ES nos
METASSEO IM ENTOS .
N 70° E - > 60° N
J u" Tos
III 70°W- > 60° N

\ \ N - S- 10°/20° E
Falhos '

\ N 30° W- VER TI CA L

-:. : -,-.:!/:~: ~ ·y~.:_::(~ ~:',\?)-~· -;,·~ ~~

USINA HIORELETRICA OE TUCURUÍ

CORTE NA TOMADA o 'AGUA

M e To ~ se dimento Falh os su b -hor izontors

BLOCO DIAGRAMA

1···:/.: -··.J
' .... i ," ,, ' B asa l to
n Frlhos sub-vert icois

!: •. I Fl recho inte r t ropio no V-::;'~"4 Ju nto s

DESENHO N~ 7
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USINA HIDRELEiRICA DE TUCURUI
@ Mc to u dom c"lo pouco ollttod ol 4 I 37 100 0 ,22 2 ,6 lo·•
t m~o~i t o frofutOCSO TO!.IAOA D'ÁGUA
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ro:n,s com pret ncl'lim t n1o oro i-
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MODELO GEOMECANICO DAS FUNOAÇOES
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@ ~r t cr e , õ· I 6 I 46 180 0,18 2,7 10" 5

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LEGENDA;
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--- (/I'· }
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- tSR-6
Sondaaen rototiw-a

-+- Dlftçõo Cios tomoaos su!>'lerti-


l zc cai s de biotita - •isto e /ou on-
f lb olito.

APROVEITAMENTO HIORELETRICO
DE SALTO DA DI VISA

VERTEDOUR O

GronitO-C]IlOisse med1onomente olterodo e mui t o fra turado. Comodos de bi otito-xis to e/oú onfiboh to subverticois SEÇAO GEOLÓGICA
muito olterodos TRANSVERSAL AO ElXO

Gron itO - CJ'lOISSe são, coerente, pouco f raturado corn in.tercoloçóes de r.nmndos de bioti to- xist o e/ou on l1bolito sõos Escol a 1•1000
de coeréncio med•ono, de P.spes surc de5de o!guns cenll'metrc s olé 2 melros, com urno frequenc 1o médio de um o
~rre ros Em te rmos voiJmélr i cos o mocaço rochoso est ó consti tui do aprox•modamente por 90°/0 de oronilo-
ç noas se e 10°/0 de bioli1o xis to e/ou o.-,fibolito
DESENHO N99
' '
.r

OR IENTAÇ Ã O GERAL DAS


DESCONT IN UIOADI:S DO
MAC I ÇO

Xistosidode N 300/40°W-V ERTICAt

N 65° E - VERTICAL
J u n tos E -W - 30°N
N 30°/40°W- V ERTICAL I

.. .,.,
,,
1

I I GRAN ITO-GNAISSE A P ROVE!TAMEIHO HIORELÉTRICO


OE SALJO DA DIVI SA

IIII r I IN TERCALAç.ó'Es OE BIOTITA - XISTO E ou ANFI BOLI T('I


CORTE NO VERT EDOURO

BLOCO DIAGRAMA

Jx: -J<d JU NTAS

DESEN HO Nç 10
) ~

190

aso

ri 1 lf 1
a1o 1 <a} 1'lfl 111 1 1 1-fu u ' 11 J

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30

-ao• I- u I JV I/ III b I I III III I II I l l l l l llf l IIII • 11 '11111 11 •• I III 11 I IIII ::i!. I ..._!III! !I J

~~~ 1 ~~;:_~~1: C <{:) E Kn Kt )i. r KeQ


u"'~"G~~",.E(Â~'co ! kq/cJ-J (0 ) (!<J\oteJ) ( kq/em . em I Ct J m3 lt cm/o ) APROVEI TAMENTO HIDRELÉTRICO
0 ~\~~~g; çnoim 6 ~2 180 - - 0 , 20 2,5 ao·!! DE SALTO DA DIVISA

r.;, lnterco~cêes bootítir.os 4 33 tOO - - o•22 2,5 tO"' '/E R T EOOU RO


~ on f• bot. t,eo, otrerc1aa

(] GroM ~- onoiua •ão tO 4B 24 0 - - 0,1 8 2,6 a o ·!~ MODELO GEOMECÂNICO


1'4\ tn: t'C':!Ç e:iO' b2t'Í!ocu
~ e""~ f ~eh r. e:-e ' ~s
8 35 I SO - - 020

28

ao-s
Esc ol o o prox. 1- 2 000
~) J"• •o, oes:-:.r.t:r~c.s o 4'.: - 200 tOO - - 10· 3

DE SENHO N'? ll

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