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A Prática

Educativa
Como ensinar

Antoni Zabala
Licenciado em Pedagogia

Tradução:
Ernâni F. da F. Rosa

Consultoria, supervisão e revisão técnica desta edição:


Nalú Farenzena
Professora da Faculdade de Educação da UFRGS.
Doutoranda em Educação pela UFRGS.

ARlMED
Porto Alegre / 1998
142 / ANTONI ZABALA

educação artística . A diferenç a básic a entr e o s m o d e l o s o r g a n i z a t i v o s


d i s c i p l i n a r e s e o s m é t o d o s g l o b a l i z a d o s est á e m qu e neste s último s a s
d i s c i p l i n a s c o m o tai s nunca são a finalidade básic a d o ensino , s e n ã o qu e
t ê m a f u n ç ã o d e p r o p o r c i o n a r o s meios ou instrumentos qu e d e v e m
favorecer a realizaçã o do s objetivo s educacionais . Nesta s propostas , o
valor d o s diferente s c o n t e ú d o s d i s c i p l i n a r e s est á c o n d i c i o n a d o sempr e
pelos objetivo s q u e s e p r e t e n d e m . O a l v o e o referencia l o r g a n i z a d o r
f u n d a m e n t a l é o a l u n o e sua s necessidade s educativas . A s d i s c i p l i n a s
t ê m u m v a l o r subsidiário , a relevânci a do s c o n t e ú d o s d e a p r e n d i z a g e m
está e m f u n ç ã o d a p o t e n c i a l i d a d e f o r m a t i v a e n ã o apena s d a importânci a
disciplinar.
Se l e v a m o s a o e x t r e m o a s diferença s entr e amba s a s propostas , diría -
m o s qu e a distinçã o s e dev e à c o n c e p ç ã o qu e cad a u m t e m d o p a p e l d o
ensino, o qu e i m p l i c a qu e a s p r i o r i d a d e s n ão seja m a s mesmas . N o cas o
d o s m o d e l o s d i s c i p l i n a r e s , a p r i o r i d a d e básic a sã o a s matéria s e su a
a p r e n d i z a g e m , e n q u a n t o qu e o s m é t o d o s g l o b a l i z a d o s s i t u a m n o centr o
da a t e n ç ã o o a l u n o e sua s necessidade s educacionai s gerais . T a m b é m é
e v i d e n t e qu e entr e u m e x t r e m o e o o u t r o existe m n u m e r o s a s p o s s i b i -
lidades. U m a e d u c a ç ã o centrad a n o a l u n o n u n c a é u m a p o s i ç ã o contra -
posta o u excludente , ma s somatória . U m a e d u c a ç ã o centrad a exclusiva -
mente n a lógic a d i s c i p l i n a r p o de n ã o observa r a s necessidade s f o r m a t i -
vas gerai s d o a l u n o , mas , n o cas o contrário , u m a e d u c a ç ã o centrad a n o
a l u n o nã o p o d e p r e s c i n d i r d o ensin o do s c o n t e ú d o s disciplinares .
O diferent e g r a u d e i m p o r t â n c i a qu e s e a t r i b u i a o f a t o d i s c i p l i n a r na s
a t i v i d a d e s didática s i m p l i c a qu e s e g u i d a m e n t e sej a difíci l estabelece r
u m a l i n h a divisóri a entr e o s m o d o s d e o r g a n i z a ç ã o d e c o n t e ú d o s n o
contexto d e m é t o d o s g l o b a l i z a d o s e aquele s qu e e n v o l v e m relações entr e
m u i t a s d i s c i p l i n a s . N o e n t a n t o , c o n v é m leva r e m cont a qu e estamo s
f a l a n d o d e perspectiva s diferente s d e a p r o x i m a ç ã o a o p r o b l e m a d a
organização d e conteúdos . No s método s globalizados , a aproximaçã o a o
fato e d u c a t i v o s e realiz a a p a r t i r d a perspectiv a d e c o m o o s aluno s
a p r e n d e m e , s e c u n d a r i a m e n t e , d o pape l qu e d e v e m d e s e m p e n h a r a s
d i s c i p l i n a s e m su a f o r m a ç ã o . N a s proposta s i n t e r d i s c i p l i n a r e s , o a l v o sã o
as d i s c i p l i n a s e a m a n e i r a c o m o o s a l u n o s p o d e m aprendê-la s melhor .
C o m o d i z í a m o s a n t e r i o r m e n t e , trata-s e d e perspectiva s t o t a l m e n t e
diferentes, ma s estreitament e v i n c u l a d a s , j á qu e n e m n u m cas o s e
prescinde da s d i s c i p l i n a s n em n o o u t r o s e esquec e do s a l u n o s .

As disciplina s como organizadoras do s


conteúdos: diferente s graus de relaçã o

A o l o n g o do s anos , a ciência , e m se u e m p e n h o e m c o m p r e e n d e r a
r e a l i d a d e , f r a g m e n t o u o sabe r at é d i v e r s i f i c a r o c o n h e c i m e n t o n u m a
A PRÁTICA EDUCATIVA /14 3

m u l t i p l i c i d a d e d e d i s c i p l i n a s , e cad a u m a delas , e m su a especialização ,


c r i o u u m c o r p o d i f e r e n c i a d o , d e t e r m i n a d o p o r u m c a m p o o u objet o
m a t e r i a l d e referênci a ( p o r e x e m p l o , o espaç o par a a geografia , o s
a n i m a i s par a a zoologia , a s rocha s par a a geologia , e t c ) ; u m c a m p o d e
estudo própri o o u objet o f o r m a l d a d i s c i p l i n a ( p o r e x e m p l o , a s f o r m a s n o
espaço par a a g e o m e t r i a , o c o m p o r t a m e n t o par a a p s i c o l o g i a , o s p l a n o s e
os mapa s par a a cartografia , e t c ) ; certa s m e t o d o l o g i a s própria s par a a
observação o u a pesquis a (po r e x e m p l o , a e x p e r i m e n t a ç ã o e m b i o l o g i a , o
t r a b a l h o d e c a m p o n a sociologia) ; certo s i n s t r u m e n t o s d e anális e ( p o r
e x e m p l o , a estatístic a e a s s i m u l a ç õ e s ) ; certa s aplicaçõe s prática s e u m a
história diferenciada .
A o r g a n i z a ç ã o do s c o n t e ú d o s n a escol a d e u l u g a r a diversa s f o r m a s
de relaçã o e colaboraçã o entr e a s diferente s d i s c i p l i n a s q u e f o r a m consi -
deradas matéria s d e estudo . Segund o o g r a u e a s característica s desta s
relações, diverso s autore s (Boisot , Piaget , H e c h a u s e n , Scurat i e D a m i a n o )
d e f i n i r a m vária s f o r m a s d e classificaçã o se m qu e exist a u m consens o
geral sobr e o s critério s u t i l i z a d o s , j á qu e e m a l g u n s caso s l e v a r a m e m
conta a s necessidade s escolare s e e m o u t r o s apena s p r e s t a r a m atençã o
aos aspecto s e p i s t e m o l ó g i c o s .
Se fazemo s u m a síntes e i n t e g r a d o r a e a o m e s m o t e m p o e s q u e m á -
tica, n u m a perspectiv a educaciona l p o d e m o s estabelece r trê s grau s d e
relações disciplinares : multidisciplinaridade, interdisciplinaridade e transdis-
ciplinaridade:
• A multidisciplinaridade é a o r g a n i z a ç ã o d e c o n t e ú d o s m a i s t r a d i -
cional. O s c o n t e ú d o s escolare s sã o apresentado s p o r matéria s i n -
dependentes u m a s da s outras . O c o n j u n t o d e matéria s o u d i s c i p l i -
nas é p r o p o s t o s i m u l t a n e a m e n t e, se m qu e a p a r e ç a m e x p l i c i t a m e n -
te a s relaçõe s qu e p o d e m existi r entr e elas . Trata-se d e u m a o r g a n i -
zação s o m a t i v a . Est a c o n c e p ç ã o é a adotad a n o bachillerato* a t u a l .
• A interdisciplinaridade é a interaçã o entr e dua s o u mai s d i s c i p l i n a s ,
que p o d e i r desd e a s i m p l e s c o m u n i c a ç ã o d e ideia s at é a i n t e -
gração recíproc a do s conceito s f u n d a m e n t a i s e d a teori a d o conhe -
c i m e n t o , d a m e t o d o l o g i a e do s d a d o s d a pesquisa . Esta s i n t e r a -
ções p o d e m i m p l i c a r transferência s d e lei s d e u m a d i s c i p l i n a par a
o u t r a e , i n c l u s i v e , e m a l g u n s caso s d ã o l u g a r a u m n o v o c o r p o
disciplinar, c o m o a b i o q u í m i c a o u a psicolingúística . P o d e m o s
encontrar est a c o n c e p ç ã o n a c o n f i g u r a ç ã o da s área s d e Ciência s
Sociais e Ciência s E x p e r i m e n t a i s n o ensin o m é d i o e d a áre a d e
C o n h e c i m e n t o d o m e i o n o ensin o f u n d a m e n t a l .

* N. de R.T . No sistem a educaciona l espanhol , o bachillerato é. um do s ramo s d a etap a d o


ensino, o qu e s e situ a entr e a educaçã o secundári a obrigatóri a e o ensin o superio r - o
bachillerato atend e a um a formaçã o propedêutic a à universidad e e m contraposiçã o à
formação mai s específic a d a educaçã o técnico-profissional .
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• A transdisciplinaridade é o g r a u m á x i m o d e relaçõe s entr e a s disci -


p l i n a s , da í qu e s u p õ e u m a integraçã o g l o b a l d e n t r o d e u m sistem a
totalizador. Est e sistem a favorec e u m a u n i d a d e i n t e r p r e t a t i v a ,
c o m o o b j e t i v o d e c o n s t i t u i r u ma ciênci a q u e e x p l i q u e a realidad e
sem parcelamento . A t u a l m e n t e , c o n s t i t u i mai s u m desej o d o qu e
u m a r e a l i d a d e . D e cert a m a n e i r a seri a o o b j e t i v o d a Filosofia .
Nesta c o n c e p ç ã o , e v e n c e n d o a s distância s lógicas , p o d e r í a m o s
s i t u a r o p a p e l da s área s n a e d u c a ç ã o i n f a n t i l e na s série s iniciai s
d o ensin o f u n d a m e n t a l , o n de u m a a p r o x i m a ç ã o g l o b a l d e caráte r
p s i c o p e d a g ó g i c o d e t e r m i n a certa s relaçõe s d e c o n t e ú d o s c o m
pretensões i n t e g r a d o r a s .
C o m o p o d e m o s ver , esta s classificaçõe s p a r t e m da s d i s c i p l i n a s , e a s
diferenças entr e ela s provê m d o g r a u e d o t i p o d e relaçõe s qu e s e
estabelecem, o qu e p o d e d a r l u g a r a f o r m a s d e o r g a n i z a r o s c o n t e ú d o s ,
c o n f o r m e o critério , qu e c o r r e s p o n d a m a u m a s ó d i s c i p l i n a - n o cas o d a
m u l t i d i s c i p l i n a r i d a d e - o u a d u a s o u mai s - n o cas o d a i n t e r d i s c i p l i -
naridade.

MÉTODOS G L O B A L I Z A D O S

Se e f e t u a m o s u m a leitur a do s m é t o d o s g l o b a l i z a d o s se m a b a n d o n a r
a perspectiv a d i s c i p l i n a r , p o d e r í a m o s considera r qu e o r g a n i z a m o s
conteúdos d e form a transdisciplinar . Certament e s e irat a d e u m a
a f i r m a ç ã o a t r e v i d a , j á q u e n e n h u m deste s m é t o d o s p r e t e n d e transfor -
mar-se n u m a d i s c i p l i n a t o t a l i z a d o r a . Su a perspectiv a s e centr a exclusi -
v a m e n t e n o a l u n o e e m sua s necessidade s educacionais . A s s i m , pois ,
estas necessidade s educacionai s serã o a s qu e obrigarã o a u t i l i z a r
c o n t e ú d o s d i s c i p l i n a r e s e nã o o contrário .
Se d a m o s o u t r a o l h a d a s u p e r f i c i a l n a m a n e i r a d e o r g a n i z a r o s
c o n t e ú d o s no s m é t o d o s g l o b a l i z a d o s , p o d e r e m o s observa r qu e o s
c o n t e ú d o s qu e sã o trabalhado s p r o c e d e m d e diferente s d i s c i p l i n a s ,
apesar d e qu e o n e x o qu e h á entr e ela s n ã o segu e n e n h u m a lógic a
d i s c i p l i n a r . O s critério s estruturadore s da s a t i v i d a d e s e articuladore s do s
c o n t e ú d o s d e a p r e n d i z a g e m p r o c e d e m d e necessidade s alheia s à s
d i s c i p l i n a s qu e s e u t i l i z a m , p o r e x e m p l o , a necessidad e d e realiza r u m
projeto, a d e faze r u m a pesquis a o u a d e trata r o u conhece r u m tem a d e
interesse p r ó x i m o à realidad e d o a l u n o .
H i s t o r i c a m e n t e o s m é t o d o s g l o b a l i z a d o s nasce m q u a n d o o a l u n o s e
t r a n s f o r m a n o p r o t a g o n i s t a d o ensino ; q u e r dizer , q u a n d o s e p r o d u z u m
deslocamento d o fi o c o n d u t o r d a e d u c a ç ã o da s matéria s o u d i s c i p l i n a s
c o m o a r t i c u l a d o r a s d o ensin o par a o a l u n o e , p o r t a n t o , par a sua s
capacidades, interesse s e m o t i v a ç õ e s . Est a m u d a n ç a d e p o n t o d e vist a
i m p l i c a a relativizaçã o d o v a l o r e d u c a t i v o da s d i s c i p l i n a s e m relaçã o a
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sua capacidad e par a c o n t r i b u i r par a o d e s e n v o l v i m e n t o d o s m e n i n o s e


meninas. O m o v i m e n t o a qu e m e r e f i r o c o i n c i d e c o m o s u r g i m e n t o , n o
c o m e ç o dest e século , d e u m a n o v a interpretaçã o do s mecanismo s atravé s
dos quai s nós , a s pessoas , a d q u i r i m o s o c o n h e c i m e n t o . P r i m e i r o , c o m o
t e r m o sincretism o i n t r o d u z i d o p o r C l a p a r è d e e , p o s t e r i o r m e n t e , D e c r o l y
c o m o t e r m o g l o b a l i s m o , s e p o s t u l a qu e s e a d q u i r e o c o n h e c i m e n t o p o r
p e r c e p ç õ e s q u e , i n i c i a l m e n t e , s e m p r e sã o globais , d e m a n e i r a qu e o
o b j e t i v o d a e d u c a ç ã o é favorece r a passage m desta s visõe s globais , e
g e r a l m e n t e superficiais , par a u m a c o m p r e e n s ã o m a i s p r o f u n d a d a
realidade atravé s d a análise . Est a c o n c e p ç ã o f u n d a m e n t a l m e n t e psicoló -
gica d a percepçã o h u m a n a e d a necessidad e d e suscita r o interess e do s
alunos é o p r i m e i r o desencadeant e do s m é t o d o s g l o b a l i z a d o r e s . M a s a
estas necessidades, centrada s n o c o m e ç o e m critério s psicológicos , irã o s e
acrescentando o u t r a s , so b a r g u m e n t o s sociológico s o u e p i s t e m o l ó g i c o s ,
associados à f i n a l i d a d e últim a d o ensin o e à necessidad e d e oferece r
m o d e l o s qu e p e r m i t a m i n t e r p r e t a r a r e a l i d a d e e m su a t o t a l i d a d e .

Quadro 6. 1

CENTROS PROJETOS INVESTIGAÇÃO PROJETOS


D E INTERESS E DO MEI O DE TRABALH O

PONTO Situação Situação Situação rea l Situação rea l


DE real real Perguntas ou Elaboração
PARTIDA Tema a se r Projeto a se r questões dossiê
INTENÇÃO conhecido realizado

FASES - Observaçã o - Intençã o - Motivaçã o - Escolh a d o


- Associaçã o - Preparaçã o - Pergunta s tema
• espaç o - Execuçã o - Suposiçõe s - Planejament o
• temp o - Avaliaçã o ou hipótese s - Busc a d e
• tecnologi a - Medida s d e informação
• causalidad e informação - Sistematizaçã o
- Expressã o - Colet a d e da informaçã o
dados - Desenvolvimen -
- Seleçã o e to d o índic e
classificação - Avaliaçã o
- Conclusõe s - Nova s
- Expressã o e perspectivas
comunicação

E x i s t e m diverso s m é t o d o s qu e p o d e m se r considerado s g l o b a l i z a -
dores: o s centro s d e interess e d e Decroly , o sistem a d e c o m p l e x o s d a
escola d e t r a b a l h o soviética , o s c o m p l e x o s d e interess e d e Freinet , o sis -
tema d e projet o d e K i l p a t r i c k , o e s t u d o d o m e i o d o M C E , o c u r r í c u l o
e x p e r i m e n t a l d e Taba , o t r a b a l h o p o r tópicos , o s projeto s d e t r a b a l h o , etc .
• O s projetos de trabalho globais, e m q u e , c o m o f i m de conhece r u m
tema, t e m qu e s e elabora r u m dossi ê c o m o r e s u l t a d o d e u m a
pesquisa pessoa l o u e m e q u i p e .
Todos o s sistema s apresentado s n o Q u a d r o 6. 1 p a r t e m d e u m a
situação " r e a l " : conhece r u m tema , realiza r u m projeto , resolve r certa s
interrogações o u elabora r u m dossiê . A diferenç a f u n d a m e n t a l entre ele
está n a i n t e n ç ã o d o t r a b a l h o a se r realizad o e na s fase s q u e d e v e m se
seguidas.
D a d o qu e este s m é t o d o s n ã o apena s r e s p o n d e m a o p r o b l e m a d a or
g a n i z a ç ã o do s c o n t e ú d o s , faremo s u m a descriçã o d e cad a u m deles , pres
t a n d o atençã o a todo s o s aspecto s qu e i n c l u e m e à s razõe s qu e oferece m
seus autore s par a justificá-los . N o tópic o seguint e trataremo s d e analisá
los desd e u m a perspectiv a concret a d a o r g a n i z a ç ã o d e c o n t e ú d o s .

Os centro s d e interess e d e Decrol y

Diversos educadore s p r o p u s e r a m m é t o d o s qu e p a r t e m d e u m a
situação ou tema que podem ser motivadores, mas Ovide Decroly (187
Í932), e m su a escoíc i L '£rrrccárge e com o tema "para a vida &?edJs?nte
v i d a " , aplic a u m m é t o d o basead o n a c o m p r o v a ç ã o d o f a t o d e q u e à s
pessoas interess a s o b r e t u d o satisfaze r a s p r ó p r i a s necessidade s naturais .
Estas necessidade s implicarã o u m c o n h e c i m e n t o d o m e i o e da s f o r m a s
de reagi r nele . O m e i o estar á constituíd o p o r diverso s elementos - -
m e n i n o o u a m e n i n a e a família , a escola , a sociedade , o s a n i m a i , .- . \
p l a n t a s , a terr a c o m seu s elemento s e o s astros . Par a satisfaze r certa s
necessidades n a t u r a i s , o p r o g r a m a escola r dever á ensina r c o m o s e
satisfazem hoj e e m d i a , n o p a í s e m q u e s e v i v e e no s d e m a i s paíse s
(geografia); c o m o a s satisfizera m nosso s antepassado s (história) ; o qu e
nos ajud a a satisfazê-la s n o m u n d o a n i m a l (ciência s n a t u r a i s ) ; qu e

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