Você está na página 1de 11

Introdução

O presente trabalho retrata do sistema renal, sua definição, sua estrutura e assim como
seus componentes e suas funções no decurso, destacaremos também a camada dos
órgãos que os compõem.

1
Sistema Renal

Sistema Renal é um conjunto de órgãos cuja função é de produzir e eliminar do


organismo a urina, como um mecanismo homeostático de manutenção da composição
do meio interno.

A função dos rins e de filtrar o sangue, e remover dele produtos metabólicos como ureia
e creatinina, remove também o excesso de sal e agua.

Caso ocorra falência dos rins, não há meios para se remover do sangue as varias
substâncias que eles normalmente excretam.

O sistema renal é o principal mecanismo que o organismo tem para regular a


composição dos líquidos corporais nos diferentes compartimentos (entra e extra
celulares) é através da produção de urina, que pela quantidade das diferentes moléculas
que contem, controla a concentração de estas nos compartimentos corporais.

Constituição do Sistema Renal


O sistema renal esta constituído por:

Órgãos secretores, são aqueles que produzem a urina, denominados rins.

 Os rins são órgãos pares (direito e esquerdo) situados no retroperitónio,


formadas por muitas unidades funcionais chamadas “nefrónios”.
 Órgãos excretores, são ductos que transportam a urina desde os órgãos
secretores até o exterior do corpo. Incluem:
 Pélvis renal (em cada rim), é um área dilatada que serve para a coleção
da urina formada nos rins,
 Ureteres direito e esquerdo (um que parte de cada pélvis),
 Bexiga, órgão único onde a urina fica retida (acumulada) por algum
tempo, e
 Uretra, através da qual a urina é expelida do corpo.

2
Anatomia macroscópica dos rins

Os rins têm forma de grau de feijão, pesam cerca de 120 à 170 g e com 11 à 12 cm de
comprimento, com um bordo convexo lateral, um bordo côncavo medial e dois Pólos,
superior e inferior (extremos cefálico e caudal). É aplanado nas suas faces anterior e
posterior.
Cada rim está incluído numa cela renal, espaço isolado do resto do retroperitónio por
uma fáscia renal e recheado com gordura perirrenal (tecido adiposo que envolve, fixa e
protege o rim).

Cada rim é recoberto completamente por uma cápsula fibro-elástica, intimamente ligada
ao parênquima renal.

O hilo renal, que se encontra na parte média do bordo côncavo medial, é a única porta
de entrada do rim, por onde passam as seguintes estruturas:

 Artéria e veia renais, que levam e retornam o sangue da circulação geral.


 Nervos renais, ramos do sistema nervoso autónomo.
 Linfáticos renais, que recolhem a linfa do rim.

3
 Pélvis renal, cavidade que recebe a urina formada no rim, e que se continua para
o exterior do rim pelo uréter, tubo de drenagem da urina.

Desde a periferia do rim até ao seio renal, encontramos:

 Cortical ou córtex renal, zona periférica de tecido de aspecto granular denso.


 Medula renal, formada por pirâmides renais (entre 10 a 16 em cada rim),
estrutura triangulares de aspecto filamentoso com base periférica e que
convergem centralmente em papilas (cada pirâmide acaba numa papila). Entre as
pirâmides, existem as colunas, prolongamentos do tecido cortical que se
aprofunda na medula.

 Cálices menores e maiores. Cada pirâmide se abre a um cálice menor através de


uma papila. Vários cálices menores confluem em um cálice maior. Cada rim tem
três cálices maiores.

 Pélvis, espaço de confluência dos cálices maiores, que finalmente drena a urina
ao exterior do rim pelo uréter.

Anatomia microscópica do rim

Cada rim é constituído por cerca de 1 milhão de nefrónios, que são unidades
morfológicas com a função de filtrar o sangue para produzir urina.
Os nefrónios encontram-se principalmente na medula renal. Cada nefrónio é um túbulo
comprido formado por células epiteliais em uma única camada.
O nefrónio é constituído por epitélio cúbico simples, a excepção duma parte da alça de
helen, o segmento delgado, que é mais fino e com epitélio plano e que penetra nas
pirâmides. Este segmento é capaz de realizar trocas moleculares com os capilares
associados, mediante processos de secreção e de reabsorção de água, iões e moléculas
modificando a composição final da urina.

Vários nefrónios, através dos seus túbulos contornados distais, drenam a urina a um
túbulo colector. Cada pirâmide é formada por 400 a 500 túbulos colectores, dando o seu
aspecto filamentoso.

4
Nos túbulos coletores, além do transporte da urina, faz-se um último ajuste da sua
composição, para dar origem a urina final, a qual é drenada através da papila para os
cálices.

Três regiões podem ser distinguidas em cada rim: córtex renal, a medula renal, e a pelve
renal:

 Córtex renal e a camada intermedia de rim, situada a baixo da capsula fibrosa


Expansões do córtex, as colunas renais projetam-se param medula renal
 A medula renal esta localizada abaixo do córtex e consiste de varias estruturas
triangulares denominadas pirâmides renais.
 Os cálices maiores si unem para formar a pelve renal, que é a extremidade
superior dilatada do ureter.

Ureter

São os tubos localizados em cada rim e que transportam a urina desde a pélvis renal até
a bexiga urinária.

Tem entre 25 a 30 cm de comprimento e um diâmetro que vai se afinando, de 10 à 5


mm, desde o rim até a bexiga.

Tem um trajecto retroperitoneal, descendo obliqua e medialmente. Percorre por diante


da parede posterior do abdome (uréter abdominal), penetrando em seguida na cavidade
pélvica (uréter pélvico), abrindo-se no óstio do ureter situado na parede posterior da
bexiga.

A parede dos ureteres tem três camadas:


 Mucosa constituída por um epitélio de transição
 Média, constituído por músculo liso, capaz de se contrair ritmicamente em
movimentos ondulatórios peristálticos para conduzir a urina até a bexiga.
 Adventícia externa, constituído por uma membrana fibrosa.

5
Os ureteres entram na bexiga através de um canal oblíquo incluído na parede vesical, o
meato ureteral, de cerca de 2 cm, que serve como mecanismo valvular para evitar o
refluxo da urina desde a bexiga para os ureteres. Quando a bexiga está cheia e se contrai
para expulsar a urina, este canal é comprimido pela própria parede vesical impedindo o
refluxo da urina.

Ao longo dos ureteres existem 3 zonas de estreitamento anatómico, que se relacionam


com patologias frequentes, tais como: obstrução por cálculos (minerais cristalizados na
urina). Estes locais de estreitamento são: união pielo-ureteral (saída do uréter da pélvis
renal), entrada do uréter na pélvis (cruzamento com a artéria ilíaca comum) e meato
ureteral (uréter intra-vesical).

Bexiga

É uma bolsa elástica que recebe a urina dos rins através dos ureteres e que funciona
como um reservatório temporário para o armazenamento da urina. É capaz de reter até
800 ml de urina.

Quando está vazia, localiza-se inferiormente ao peritónio parietal e posteriormente à


sínfise púbica. Quando está cheia, se eleva para a cavidade abdominal e é palpável no
hipogástrio.
 Nos homens situa-se imediatamente anterior ao recto.
 Nas mulheres é anterior à vagina e inferior ao útero quando está vazia e anterior
ao útero quando está cheia.

Tem três camadas, as mesmas que os ureteres:


 Mucosa, com epitélio de transição,
 Muscular, chamada também músculo detrusor da bexiga, e
 Adventícia, recoberta na sua parte superior e posterior pelo peritónio parietal.

6
Quando a bexiga está vazia, a sua superfície interna (mucosa de epitélio de transição)
está pregueada em grandes rugas, mas quando enche com urina, a sua superfície interna
fica lisa.

Em volta da saída da bexiga urinária para a uretra, existe um espessamento da camada


muscular da bexiga, o esfíncter vesical interno, que habitualmente está contraído
prevenindo a saída incontrolada da urina.

Inferiormente ao esfíncter interno, envolvendo a parte superior da uretra, está o esfíncter


vesical externo, espessamento do músculo estriado do soalho da pélvis que permite a
regulação voluntária da saída da urina.

Uretra

A uretra é um tubo que conduz a urina da bexiga para o meio externo. É diferente entre
os ambos sexos.

Uretra masculina

A uretra masculina estende-se do orifício uretral interno na bexiga urinária até o orifício
uretral externo na extremidade do pénis, onde se abre para o exterior através do meato
urinário.

Para além da sua função na expulsão da urina, faz também parte do aparelho genital
masculino, com função de passagem do sémen. É dividida em três porções, de proximal
a distal: uretra prostática, de 3 cm, uretra membranosa, de apenas 1 cm e a uretra
esponjosa, de 15 cm que corre ao longo do pénis.

A uretra prostática atravessa a próstata (órgão que faz parte do aparelho genital
masculino), onde parte o ducto prostático e os ductos ejaculatórios (estruturas também
do aparelho genital masculino).

A uretra é revestida por uma mucosa que na uretra prostática muda de epitélio de
transição para epitélio cilíndrico estratificado. Já no extremo distal o epitélio se

7
transforma em plano estratificado (igual que da pele). Toda a mucosa contém glândulas
secretoras de muco, que a mantêm lubrificada.

Uretra feminina

Uretra feminina é um canal membranoso estreito e curto com cerca de 4 a 5 cm,


estendendo-se desde a bexiga até o orifício externo, imediatamente anterior à abertura
vaginal. Na sua extensão está situada entre a parede dorsal da sínfise púbica, e em
contacto com a parede anterior da vagina.

Faz parte exclusivamente do sistema urinário, sem relação com o aparelho genital,
embora o orifício externo localiza-se posterior ao clítoris e entre os lábios menores.

É revestida por uma mucosa com epitélio plano estratificado. Muitas e pequenas
glândulas uretrais abrem-se na uretra.

8
Conclusão

Ao decorrer deste trabalho deu para perceber que o sistema renal e um conjunto de
órgãos com a função de produzir e eliminar do organismo a urina como um mecanismo
homeostático da manutenção do meio interno, e esta constituído por rum par de rins que
tem como função produzir a urina, um par de ureter com a função de fazer passar a
urina dos rins até a bexiga urinaria, a bexiga portanto que é o armazenamento
temporário da urina e por ultimo a uretra que que serve de drena da urina para o meio
exterior.

9
Bibliografia

Jacob sw.Anatomia e fisiologia humana 5ª edição.Brazil:Guanabara koogan;1990

http://Aula de anatomia.com

10
11

Você também pode gostar