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CAPÍTULO I – PROBLEMÁTICA DA INVESTIGAÇÃO
Os alunos possuem poucos conhecimentos sobre a prevenção das infecções urinárias assim
como as doenças do sistema urinário humano. Fomos constatando a nível da juventude que
não sabem ao certo como fazer a sua higiene íntima, baseando estas práticas de higiene
através dos conhecimentos transmitidos pelos vizinhos e amigos que acabam por várias vezes
passar as informações erradas sobre o assunto, facto este que tem aumentado os casos de
infecções urinárias, por outra, a prática frequente de relações sexuais também é outro factor
que induz as infecções urinárias. Para várias famílias é um tabu e não têm nenhuma iniciativa
para informarem seus filhos nesta matéria.
Por isso, achamos melhor tratar deste tema que é de extrema importância no âmbito de
melhorar o conhecimento dos alunos da 12ª classe Biologia e Química da escola de
Magistério de Mbanza Kongo sobre a prevenção das infecções urinárias.
Pergunta científica
Como contribuir para a prevenção das infecções urinárias aos alunos da 12ª classe Biologia e
Química da Escola de Magistério Daniel Vemba, Mbanza Kongo/Zaire?
1.3 - Campo de acção: Prevenção de infecções urinárias aos alunos da 12ªclasses Biologia e
Química.
a) - Objectivo geral
Propor acções educativas para a prevenção das infecções urinárias aos alunos da 12ª
classe Biologia e Química da Escola de Magistério Daniel Vemba, Mbanza
Kongo/Zaire.
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b) – Objectivos Específicos
3º Elaborar propostas de acções educativas para prevenção de infecções urinárias aos alunos
da 12ª classe Biologia e Química da Escola de Magistério Daniel Vemba, Mbanza
Kongo/Zaire.
Limitamos o nosso tema sobre a prevenção de infecções urinárias e delimitamos aos alunos da
12ª classe Biologia e Química da Escola de Magistério Daniel Vemba, Mbanza Kongo/Zaire.
A relevância teórica deste trabalho será uma obra de consulta para todos indivíduos
interessados em aprofundar os seus conhecimentos sobre a prevenção das infecções urinárias.
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CAPÍTULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEORICA
Educação para saúde: é uma das actividades realizadas por profissionais com o
objectivo de promover a saúde (Stanhope & Lancaster, 2011 citado por Durão 2014).
Estrutura do sistema urinário: este sistema é constituído por dois (2) rins, dois (2) ureteres,
bexiga urinária e uretra.
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Figura 1: Constituição do sistema urinário. Fonte: Adaptado em Mattos (2019) disponível em https://anatomia-
papel-e-caneta.com/sistema-urinário/.
2.2.1 - Rins
Para Oliveira e Neto (2015), os rins são órgãos que desempenham duas funções primordiais
no organismo: eliminação de produtos finais do metabolismo orgânico (ureia, creatinina e
ácido úrico) e o controle das concentrações de água e da maioria dos electrólitos e solutos
dissolvidos líquidos do organismo (como sódio, potássio, cloro, bicarbonato e fosfatos).
São também órgãos responsáveis pela regulação do meio interno, excreção de resíduos e de
toxinas exógenas, controle da pressão arterial, produção de hormônios e outras substâncias e
pelo metabolismo de substâncias (Kayser, s.d.).
O rim é um órgão abdominal de cor marrom-avermelhada, cujo formato lembra o feijão e que
apresenta duas (2) partes principais: o córtex e a medula. O córtex é a região mais externa do
rim, possui estruturas vasculares, os corpúsculos renais. A medula é a região central situada
internamente ao córtex. É nela onde se encontram as alças de Henle, os vasos, os ductos
coletores, as pirâmides renais, cálices e pelve renal. As papilas se localizam no vértice de cada
pirâmide e são envolvidas por estruturas em forma de taça denominados cálices renais
menores. Estes últimos, por sua vez, drenam para os cálices renais maiores. A junção dos
cálices renais forma a pelve renal. A pelve renal após atravessar o hilo passa a denominar-se
uréter (Amabis & Martho, 2004; Corrêa, 2011; Montanari, 2016).
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Figura 2: Rim e suas partes. Fonte: Mattos (2019) disponível em https://anatomia-papel-e-caneta.com/sistema-
urinário/
A unidade funcional dos rins é o túbulo urinífero, composto pelo néfron e pelo tubo coletor. O
néfron é constituído por: corpúsculo renal (ou de Malpighi) e túbulo néfrico que apresenta três
regiões distintas: túbulo proximal ou túbulo contorcido proximal, alça de Henle ou túbulo
recto e túbulo distal ou túbulo contorcido distal.
O corpúsculo renal é constituído por glomérulo (do latim glomerulus, pequena bola), um
enovelamento de capilares, e a cápsula de Bowman ou cápsula renal. O corpúsculo renal
apresenta um polo vascular, pelo qual entra a arteríola aferente, que origina os capilares do
glomérulo, e sai a arteríola eferente, resultante desses capilares, e um polo urinário, por onde
sai o filtrado. Vários néfrons desembocam em um tubo coletor (Amabis & Martho, 2004;
Montanari, 2016).
Cada rim é formado de tecido conjuntivo, que sustenta e dá forma ao órgão, e por milhares ou
milhões de unidades filtradoras chamadas néfrons.
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Figura 3: Túbulo urinífero. Fonte: Mattos (2019) disponível em https://anatomia-papel-e-caneta.com/sistema-
urinário/
2.2.2 - Ureteres
Os ureteres são ductos musculares que partem das pelves renais, são responsáveis por
conduzir a urina formada até a bexiga urinária. Os ureteres apresentam duas porções
(abdominal e pélvica), e a urina é conduzida à bexiga através do peristaltismo (Coutinho,
2017; Jesus & Silveira, 2019).
2.2.3 - Bexiga
A bexiga urinária é um órgão muscular em forma de bolsa que funciona como um reservatório
de urina até que esta seja eliminada. Quando cheia, a bexiga pode conter mais de ¼ de litro
(250 ml) de urina, que é eliminada periodicamente através da uretra. Para que essas funções
ocorram adequadamente, é necessário que a musculatura lisa vesical (detrusor) relaxe e haja
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aumento coordenado do tônus esfincteriano uretral durante a fase de enchimento da bexiga e o
oposto durante a micção. A região da bexiga urinária é delimitada pelos dois óstios que
recebem os ureteres e o óstio interno da uretra. (Câmara, 2014; Gomes & Hisano, 2010).
2.2.4 - Uretra
A uretra é o canal que liga a bexiga ao meio externa, possibilitando a expulsão da urina do
organismo. Ela termina em um orifício chamado meato urinário.
São doenças que afectam o sistema urinário. Para além das infecções urinárias, o sistema
urinário também pode ter outras doenças como: insuficiência renal, cálculos renais, câncer de
bexiga, câncer de rim entre outras.
A insuficiência renal é uma doença sistémica e pode agravar-se para a insuficiência renal
aguda (IRA) que é a redução aguda da função renal em horas ou dias. Refere-se,
principalmente, diminuição do ritmo de filtração glomerular, porém ocorrem também
disfunções no controle do equilíbrio hidroeletrolitico e ácido-básico, ou para insuficiência
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renal crónica (IRC) refere-se a um diagnóstico sindrómico de perda progressiva e geralmente
irreversível da função renal de filtração glomerular, tubular e endócrina (Ribeiro et all., 2007).
Cálculos renais: é uma massa sólida formada por pequenos cristais, que podem ser
encontrados nos rins ou noutra parte do sistema urinário. Também é conhecido como
pedras nos rins ou litiase.
Câncer de rim: é um tipo de câncer que afecta células renais, essas células sofrem
mutações em seu DNA, e passam a crescer e se multiplicar rapidamente. Se não for
tratado com antecedência pode causar mais complicação.
Câncer de bexiga: é um tipo de câncer que afecta as células que revestem a bexiga.
A B C
A infecção urinária pode ainda ser definida como a colonização ou invasão microbiana de
estruturas do sistema urinário, abrangendo desde a uretra até os rins.
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A via ascendente, que é a mais comum, em especial nas mulheres devido à uretra
curta, isto é, ter origem na bexiga urinária e ascender pelos ureteres até os rins;
A via hematogênica, tendo as infecções sistémicas como um importante meio de
infecção renal, na qual, em decorrência da alta vascularização do rim, pode ser
afectado em qualquer infecção sistémica;
A via linfática, que é uma via pouco frequente de infecção (Costa, 2010 citado em
Imada, 2017; Salzani et all., 2019).
2.3.1.1 - Epidemiologia
Anualmente, estima-se que ocorram em todo o mundo cerca de 150 milhões de episódios de
infecção urinária, envolvendo gastos na ordem dos 6 biliões de dólares. A infecção urinária é
responsável por 15% dos antibióticos prescritos em ambulatório e estima-se que os custos
anuais relacionados com infecções urinárias rondem os 1600 milhões de dólares. As infecções
urinárias, a seguir às infecções respiratórias, são as mais frequentes na comunidade.
A infecção urinária pode ocorrer em ambos os sexos e tem prevalência variada, de acordo
com a faixa etária e as situações individuais em relação à idade e ao sexo. Variações
epidemiológicas acontecem em decorrência de vários factores: flora bacteriana habitual de
áreas anatómicas específicas, factores antibacterianos e iatrogênicos (sondagens) e doenças
associadas congênitas e adquiridas (diabetes) (Figueiredo, 2010).
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Durante o período neonatal, a incidência de infecção urinária é ligeiramente superior em
crianças do sexo masculino devido à maior ocorrência de anomalias congénitas do sistema
urinário que podem provocar, entre outras condições, refluxo vesical. A partir deste período,
durante toda a infância e principalmente na fase pré-escolar, as meninas são acometidas por
infecções urinárias de 10 a 20 vezes mais do que os meninos.
Figura 5: Semana Mundial dos rins; Infecção urinária é mais comum em mulheres. Adaptado de Campello
(2020). https://www.google.com/search?q=mapa+epidemiologico+da+infec%C3%A7%C3%A3o+urinaria+mun
dial&tbm=isch&client=a
2.3.1.2 Causas
Um dos locais que possui mais bactérias capazes de causar uma infecção urinária é o
intestino, por isso, para limpar a região íntima deve-se sempre passar o papel higiênico da
frente para trás, evitando trazer bactérias que estejam na região do ânus, especialmente após
utilizar a casa de banho. Embora esta seja uma das maiores causas da infecção urinária nas
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mulheres, também pode acontecer no homem, especialmente durante o banho, quando se lava
primeiro a região dos glúteos antes do pênis, por exemplo.
Além de permitir eliminar o excesso de líquidos e toxinas do corpo, a urina ajuda a limpar as
paredes da uretra, eliminando bactérias que podem estar subindo até a bexiga. Por isso,
segurar a urina impede que esse processo de limpeza natural aconteça, facilitando o
desenvolvimento de bactérias.
Além disso, quando se acumula muita urina, a bexiga fica mais dilatada e não consegue
contrair completamente quando finalmente se utiliza o banheiro. Quando isso acontece, um
pouco de urina pode ficar ainda dentro da bexiga, aumentando o risco de crescimento dos
microrganismos e desenvolvimento da infecção.
Beber pouca água, durante o dia, também pode ter o mesmo efeito negativo para o organismo.
Isso acontece porque o corpo deixa de produzir urina suficiente para se utilizar a casa de
banho várias vezes durante o dia, permitindo que os microrganismos que seriam eliminadas
pela urina continuem subindo até à bexiga.
Assim, é aconselhado que se beba, pelo menos, cerca de 2 litros de água por dia para manter o
sistema urinário saudável.
Os absorventes internos, assim como os protetores de calcinha, são uma ótima forma de
manter a higiene durante o período menstrual. No entanto, quando ficam sujos facilitam o
desenvolvimento de bactérias que podem chegar até ao sistema urinário, provocando a
infecção urinária.
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Ter pedras nos rins
Pessoas com pedras nos rins, normalmente, apresentam crises de infecção urinária frequentes,
pois a presença das pedras pode fazer com que as vias urinárias fiquem mais entupidas e, por
isso, a urina não pode ser completamente eliminada. Quando isso acontece, as bactérias que
podem estar crescendo na urina, dentro da bexiga, têm mais tempo para se desenvolver e
causar uma infecção.
A infecção urinária não é contagiosa e por isso não tem como uma pessoa passar para outra,
seja pelo uso de casa de banhos públicos ou durante a relação sexual. No entanto, a relação
sexual pode facilitar o seu desenvolvimento, especialmente quando existe contato com o látex
da camisinha, espermicidas ou brinquedos sexuais que podem alterar a flora vaginal, fazendo
com que as bactérias que causam a infecção urinária possam se multiplicar mais facilmente.
Depende do local da infecção:
a) Pielonefrite
Pielonefrite: é a inflamação que ocorre nos rins, podendo causar lesão permanente (cicatriz
renal pielonefrítica), hipertensão arterial alta ou mesmo insuficiência renal crónica. É a
progressão da cistite, se estendendo aos ureteres, à pélvis e ao parênquima renal (Hooton,
2000 citado em Matos, 2012).
Maior parte dos casos de pielonefrites, são causadas pela bactéria Escherichia coli, que entra
no organismo pela uretra, segue para bexiga e posteriormente chega aos rins, causando danos
ao funcionamento de todo o corpo. A pielonefrite também pode ser causada por outras
bactérias como: Proteus, Klebsiella, Enterobacter, Pseudomonas e Staphylococcus aureus.
Diferente dos outros agentes infecciosos citados, a Staphylococcus aureus é uma bactéria
oriunda de infecções em outros órgãos. Ela pode se espalhar pela corrente sanguínea o que
pode causar a sepse ou infecção generalizada (Renal quality, 2019).
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Tipos de pielonefrite
A pielonefrite pode ser classificada em dois tipos principais de acordo com a forma como se
desenvolve:
Febre, calafrios dor lombar uni ou bilateral formam a tríade de sintomas característicos da
pielonefrite, presentes na maioria dos casos, excepto em imunodeprimidos (Alencar, 2011;
Costa et all., 2019).
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Diagnóstico da pielonefrite
O diagnóstico da pielonefrite é feito pelo urologista ou ginecolista por meio da avaliação dos
sintomas apresentados pela pessoa, exame físico e resultado de exame de urina para
identificar a presença de sangue, leucócitos e bactérias na urina. Além disso, em alguns casos
o médico pode indicar a realização de exames de imagem como raio-X e ultrassom. A
urocultura também pode ser solicitada pelo médico com o objetivo de identificar qual o
agente causador da pielonefrite e estabelecer a melhor linha de tratamento (Hinrichsen, 2021).
Prevenção da pielonefrite
b) Cistite
A cistite é uma infecção que tem como principal agente patógeno a Escherichia coli que é
uma bactéria entérica ao ascender para uretra e posteriormente para bexiga levando ao
aparecimento de sinais e sintomas que podem progredir para casos mais complicados. Devido
ao pouco cumprimento da uretra, a cistite é muito frequente nas mulheres.
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idade. Outros sinais e sintomas que nesta faixa etária devem ser levados em conta são:
irritabilidade, recusa alimentar, icterícia, distensão abdominal e baixo ganho ponderal.
Após os dois anos de idade aparecem sintomas mais relacionados ao trato urinário inferior tais
como: ardência ao urinar, maior frequência urinária com volume de urina reduzido, urge-
incontinência e saída involuntária da urina durante a noite. Importante observar que estes
quadros pois, podem evoluir para pielonefrite. No indivíduo idoso é comum dor abdominal ou
distúrbio de comportamento na infecção urinária. Em algumas situações, observam-se
infecções urinárias graves, em que a sintomatologia pode não refletir a gravidade clínica,
como em crianças até dois anos de idade, gestantes e idosos por isso, é necessário consultar o
médico ao notar alguns sinais e sintomas. (Bresolin, 2016; Figueiredo, 2010; Heilberg &
Schor, 2003).
Tipos de cistites
Diagnóstico da cistite
Prevenção da cistite
Como já referimos, na idade adulta, os casos de infecções urinárias nos homens são raros.
Para as mulheres, devido a questões anatómicas, a higiene íntima deve ser constante e bem
cuidada para evitar a ascensão do material anal para vulva (Caproni, 2021).
c) Uretrite
Principais sintomas
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Os sintomas da uretrite não-gonocócica incluem:
Geralmente a uretrite não-gonocócica é assintomática, isto é, não gera sintomas, o que pode
levar a determinadas complicações pela falta de tratamento adequado.
Diagnóstico da uretrite
Prevenção da uretrite
d) Vulvite e Vulvovaginite
São inflamações da parte externa do órgão genital feminino (chamada vulva). A vulvite é a
irritação da vulva, e a vulvovaginite, da vulva e da vagina.
Principais causas
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Uso de produtos alergênicos, como cuecas de tecido sintético, amaciantes, papel
higiênico colorido ou perfumado, sabonetes perfumados, e também pelo hábito
diário, como o uso do chuveirinho como ducha vaginal;
Alterações hormonais;
A vagina é um órgão autolimpante, isto é, faz a sua devida limpeza, ao fazer a higiene íntima
feminina, deve se evitar introduzir o dedo ou outros produtos no interior da vagina, o foco da
limpeza deve ser a vulva e a região perianal. As duchas vaginas não são aconselhadas excepto
sob recomendação médica.
Para a higienização, é aconselhável o uso de água corrente pois favorece a remoção mecânica
das secreções e de produtos específicos de higiene íntima.
Na vulva os movimentos devem ser circulares e leves, a limpeza deve ser feita da vulva para o
ânus ou ainda de cima para baixo, com os dedos na horizontal para que não haja contacto do
material anal com o genital. Após a lavagem, deve se secar cuidadosamente as partes lavadas
com toalhas de algodão secas e limpas que não agridam a região.
De modo geral, a frequência diária de higienização depende do clima, deste modo, no clima
quente deve se lavar pelo menos três vezes por dia e no clima frio apenas uma vez por dia.
Nos casos em que a rotina não permite o asseio constante, aconselha-se a limpeza com lenços
humedecidos e mudança de roupa íntima para que restos de papel e sujeiras orgânicas não
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fiquem acumulados na vulva. O tempo de higienização não deve ser superior a três minutos
para evitar o ressecamento. (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e
Obstetrícia, 2009; Toledo, 2010).
Sintomas de vulvovaginite
Prevenção
Higiene íntima
Deve se evitar o uso de sabonetes comuns porque além do pH alcalino, também têm
maior probabilidade do uso compartilhado por outras pessoas do domicílio,
aumentando o risco de contaminação e a desestabilização da região.
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com um papel higiénico para evitar que gotículas de urina causem humidade e
propicie a multiplicação de microrganismos.
Após o acto sexual, deve-se lavar a área genital. Vale lembrar que espermicidas,
lubrificantes e preservativos podem provocar irritações, deixando a região genital
feminina vulnerável ao ataque de microrganismo. Para os homens, também devem
lavar sua genitália após a relação sexual para evitar a aderência e possível invasão dos
microrganismos à sua uretra.
Após exercícios físicos, fazer a higiene dos genitais, logo após o término das
actividades físicas para evitar que o suor e outras secreções irritem a pele da vulva.
Para os exercícios, escolha roupas feitas com tecidos próprios para desporto, que
permitem a circulação de ar e evitam o abafamento que pode causar odores
indesejados.
No período menstrual, a higiene deve ser feita com menor intervalo, para aumentar a
remoção mecânica dos resíduos e melhorar a ventilação genital com consequente
redução da humidade prolongada. Os absorventes devem ser trocados de acordo com o
fluxo menstrual de cada mulher, se for normal, devem ser trocados de quatro a quatro
horas e se forem intensos, devem ser trocados de hora em hora. Depois do uso, o
absorvente deve se colocar num saco e a seguir no balde de lixo. Deve se evitar o uso
de absorventes (diários), fora do período menstrual, excepto por indicação médica.
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Quanto as roupas, as apertadas e/ou sintéticas impedem a circulação de ar na região, o
que gera aquecimento do local, propiciando a alteração de pH. Esses factores
associados podem levar a proliferação de fungos e/ou bactérias, além de poderem
gerar maus odores. As calcinhas, têm de ser de algodão, na praia, se o biquíni estiver
cheio de areia, deve se tira e deve se evitar ficar com roupa íntima molhada. Após a
lavagem, a calcinha deve se colocar a secar no sol e passar o ferro antes de usá-la.
(Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, 2009; Toledo,
2010).
O IOM recomenda que haja um aumento no consumo em torno de 0,3 L por dia para
gestantes e 1,1 L por dia para mulheres em amamentação (Azevedo et all., 2016; Pereira et
all., 2017).
Para Heilberg e Schor (2003) e Matos (2012), existem diversos factores que participam na
ocorrência de infecção urinária:
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Transplante Renal: os pacientes que sofrem transplante renal são susceptíveis a
infecções urinárias através de agentes infecciosos adquiridos a partir do doador,
cateterização, ambiente hospitalar, ferida cirúrgica ou ainda devido a microrganismos
que se reactivam com o uso de drogas imunossupressores.
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CAPITULO III: METODOLOGIAS, APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E
TRATAMENTO DOS RESULTADOS
Alunos 32 31 96,87%
Professores 2 2 100%
O estudo foi realizado na escola do IIº ciclo de ensino secundário Magistério Daniel Vemba,
localizada no bairro sagrada esperança na capital da província do Zaire, Mbanza Kongo. Esta
instituição de ensino existe desde 1983, de modo geral possui 13 salas de aulas com turmas de
10ª, 11ª, 12ª e 13ªclasse. É uma instituição constituída por um Director geral, subdirector
pedagógico, subdirector administrativo e ainda conta com a secretaria - geral. Funciona em
dois períodos, matinal e vespertino, possui uma totalidade de 81 professores dos quais 77
efectivos e 4 colaboradores, dos efectivos, 67 do sexo masculino e 10 do sexo feminino,
quanto aos colaboradores, são todos do sexo masculino. No presente ano lectivo 2021/2022,
foram matriculados 1394 alunos dos quais 896 do sexo masculino e 498 do sexo feminino.
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Figura 6: Escola de Magistério Daniel Vemba. Fonte: Lukau, 2021.
Métodos teóricos
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Observação directa: ajudou na recolha de dados a partir do contacto directo com os sujeitos de
inquérito;
Métodos estatísticos
Tabela 2: Distribuição da amostra dos professores em função das variáveis idade e sexo
Sexo Frequência
Idade
M F Fas Frs
38 1 0 1 50%
45 1 0 1 50%
Total 2 0 2 100%
Pelo que se pode constatar na tabela acima, a nossa amostra é de 2 professores dos quais um
de 38 anos correspondente a 50% sendo esta a idade mínima e outro de 45 anos
correspondente a 50% sendo esta a idade máxima.
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Tabela 3: Distribuição da amostra dos professores em função das variáveis habilitações literárias e
tempo de serviço
Técnico médio 0 0 0 0 0 0%
Licenciado 0 0 0 2 2 100%
Mestre 0 0 0 0 0 0%
Total 0 0 0 2 2 100%
Frequência
Pergunta 1 Resposta
Fas Frs
Total 2 100%
Pelo que se pode ver nesta tabela, os 2 professores, isto é, 100% já abordaram sobre infecções
urinárias.
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Tabela 5: Distribuição da amostra dos professores em função das respostas a pergunta 2
Frequência
Pergunta 2 Resposta
Fas Frs
Definição 0 0%
Agentes etiológicos 0 0%
Na abordagem do tema
Prevenção 0 0%
falou sobre:
Todos acima citados 2 100%
Total 2 100%
Na abordagem das infecções urinárias, os dois professores equivalentes a 100% têm destacado
sobre a definição, agentes etiológicos e prevenção.
Frequência
Pergunta 3 Resposta
Fas Frs
Total 2 100%
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Tabela 7: Distribuição da amostra dos professores em função das respostas a pergunta 4
Frequência
Pergunta 4 Resposta
Fas Frs
Total 2 100%
Frequência
Pergunta 5 Resposta
Fas Frs
Elaboração conjunta 0 0%
Assinale os métodos de
ensino que mais aplica Demonstrativo/ Ilustrativo 0 0%
Total 2 100%
Quanto aos métodos mais usados, 2 professores equivalentes a 100%, têm aplicado o
expositivo/explicativo.
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Tabela 9: Distribuição da amostra dos professores em função das respostas a pergunta 6
Frequência
Pergunta 6 Resposta
Fas Frs
Total 2 100%
Pelo que se pode ver nesta tabela, os 2 professores, isto é, 100% têm usado gravuras em
cartolina como meios de ensino.
Tabela 10: Distribuição da amostra dos professores em função das respostas a pergunta 7
Frequência
Pergunta 7 Resposta
Fas Frs
Muito bom 0 0%
Regular 1 50%
Medíocre 0 0%
Total 2 100%
Como descritos na tabela, 1 professor correspondente a 50% avalia os alunos como bons e 1
professor, equivalente a 50% avalia-os como regulares.
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Tabela 11: Distribuição da amostra dos professores em função das respostas a pergunta 8
Frequência
Pergunta 8 Resposta
Fas Frs
Total 2 100%
Relativamente a tabela 11, os 2 professores, isto é, 100% têm referido da educação para
saúde.
Tabela 12: Distribuição da amostra dos professores em função das respostas a pergunta 9
Frequência
Pergunta 9 Resposta
Fas Frs
Total 2 100%
Dos 2 professores inquiridos sobre a pergunta da tabela acima, 1 equivalente a 50% tem
destacado sobre a prevenção e as medidas tomadas para evitar a actuação dos agentes
patológicos no organismo e 1 professor correspondente a 50% tem falado sobre a limpeza dos
quartos ou casas de banho, consumir muitos líquidos, tratamento de água antes de beber ou
banhar e se no caso de relações sexuais, é bom sempre o uso de preservativo.
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Resultados da amostra dos alunos
Tabela 13: Distribuição da amostra dos alunos em função das variávei s idade e sexo
Sexo Frequência
Idade
Masculino Feminino Fas Frs
17 3 2 5 16,13%
18 7 4 11 35,48%
19 3 3 6 19,35%
20 2 1 3 9,68%
21 4 1 5 16,13%
22 0 1 1 3,23%
Total 19 12 31 100%
Os dados nesta tabela ilustram que a idade mínima dos alunos inquiridos é de 17 anos e a
idade máxima é de 22 anos. A idade de 17 anos apresenta uma frequência absoluta simples de
5 alunos, o que corresponde a 16,13%; a de 18 anos apresenta a maior frequência absoluta
simples equivalente a 11 alunos que corresponde a 35,48%; a de 19 anos apresenta uma
frequência absoluta simples de 6 alunos corresponde a 19,35%; a de 20 anos apresenta uma
frequência absoluta simples de 3 alunos que corresponde a 9,68%; a de 21 anos apresenta uma
frequência absoluta simples de 5 alunos que corresponde a 16,13% e a de 22 anos apresenta a
menor frequência absoluta simples equivalente a 1 aluno que corresponde a 3,23%.
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Tabela 14: Distribuição da amostra dos alunos em função das respostas a pergunta 1
Frequência
Pergunta 1 Resposta
Fas Frs
Total 31 100%
Em relação a tabela 14, 31 alunos respondera que já ouviram falar das infecções urinárias, o
que corresponde a 100% da amostra.
Tabela 15: Distribuição da amostra dos alunos em função das respostas da línea a) da
pergunta 1
Frequência
Pergunta 1 línea a) Resposta
Fas Frs
Na escola 19 61,29%
Na igreja 0 0%
Total 31 100%
Pelo que se pode ver na tabela acima, 19 alunos responderam que ouviram na escola, o que
corresponde a 61,29%, 5 alunos ouviram no bairro com amigos correspondente a 16,13%, 1
aluno ouviu em casa com os pais correspondente a 3,23% e 6 alunos ouviram no hospital o
que equivale a 19,35%.
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Tabela 16: Distribuição da amostra dos alunos em função das respostas a pergunta 2
Pré-teste Pós-teste
Pergunta 2 Resposta
Fas Frs Fas Frs
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Tabela 17: Distribuição da amostra dos alunos em função das respostas a pergunta 3
Pré-teste Pós-teste
Pergunta 3 Resposta
Fas Frs Fas Frs
Vírus 6 19,35% 0 0%
Os agentes etiológicos
Bactérias 22 70,97% 30 96,77%
das infecções urinárias
são: Protozoários 2 6,45% 0 0%
Tabela 18: Distribuição da amostra dos alunos em função das respostas a pergunta 4
Pré-teste Pós-teste
Pergunta 4 Resposta
Fas Frs Fas Frs
Quais são os Ardência ao urinar, desejo 13 41,94% 26 83,87%
sintomas das incontrolável de urinar, dor lombar
infecções
Corrimento, ardência ao urinar, 4 12,9% 4 12,9%
urinárias?
desejo incontrolável de urinar
Relativamente aos sintomas, no pré-teste 13 alunos, isto é, 41,94% afirmaram serem ardência
ao urinar, desejo incontrolável de urinar, dor lombar; 4 alunos equivalentes a 12,9% disseram
corrimento, ardência ao urinar, desejo incontrolável de urinar; 12 alunos, isto é, 38,71%
disseram dor lombar, coceira, ardência ao urinar e 2 alunos que correspondem a 6,45%
preferiram coceira, corrimento, ardência ao urinar. Tendo no pós-teste 26 alunos, isto é, 83,87
dito ardência ao urinar, desejo incontrolável de urinar, dor lombar; 4 alunos, isto é, 12,9% dito
corrimento, ardência ao urinar, desejo incontrolável de urinar e 1 aluno, isto é, 3,23 tendo dito
dor lombar, coceira, ardência ao urinar.
Tabela 19: Distribuição da amostra dos alunos em função das respostas a pergunta 5
Pré-teste Pós-teste
Pergunta 5 Resposta
Fas Frs Fas Frs
Tabela 20: Distribuição da amostra dos alunos em função das respostas a pergunta 6
48
NÃO 16 51,61%
NÃO 5 16,13%
Total 31 100%
Actividade 1
Realização de palestras
A B
Figura 7: Palestra ministrada aos alunos da 11classe do curso de ciências físicas e biológica no Complexo
Escolar Privado Progresso, Mbanza Kongo/Zaire. Fonte: Lukau, 2021.
49
A segunda palestra realizou-se no dia 9 de Novembro de 2021, na Escola Magistério
Daniel Vemba, com o mesmo tema tendo como público-alvo, as alunas da 11ªclasse
Língua portuguesa/EMC, 11ª e 12ªclasse Biologia/Química.
A B
Figura 8: Palestra ministra às alunas da 11ªclasse Língua Portuguesa/EMC, 11ª e 12ªclasse Biologia e Química
da Escola do Magistério Daniel Vemba, Mbanza Kongo/Zaire. Fonte: Lukau, 2021.
A B
Figura 9: Palestra que ocorreu no Colégio Mfumu, Mbanza Kongo. Fonte: Lukau, 2021.
50
Actividade 2
Realizamos uma aula aos alunos da 12ªclasse Biologia e Química, onde abordamos
sobre as infecções urinárias, destacando a definição, os agentes etiológicos, os
sintomas e a prevenção.
A B
Figura 10: Momento que estávamos usando os meios de ensino durante uma aula aos 12ªclasse Biologia e
Química da Escola do Magistério Daniel Vemba, Mbanza Kongo/Zaire. Fonte: Lukau, 2021.
Actividade 3
51
A B C
Figura 11: Distribuição de folhetos informativos aos alunos dos diversos cursos da Escola de Magistério Daniel
Vemba, Mbanza Kongo. Fonte: Lukau, 2021.
3.7 - Propostas das acções educativas para a prevenção das infecções urinárias aos
alunos da 12ª classe Biologia e Química da Escola Magistério Daniel Vemba
Fundamentação da proposta
Tendo em conta ao objectivo desta, repartimos esta proposta por acções dirigidas à escola e
aos pais e encarregados de educação.
52
Promova palestras relacionadas a educação para saúde com temas como infecções
urinárias, prevenção de infecções urinárias, entre outros;
Realização de actividades lúdicas como teatro e poesia, com temas relacionados a
infecções urinárias, tal como a importância do uso do preservativo, cuidados a ter com
o corpo e a roupa para prevenção de infecções urinárias...
Nos casos de não haver água corrente, é aconselhável que tenham um balde particular
para o banho.
53
CONCLUSÕES
Tendo em vista os objectivos programados e com base o problema levantado e dos resultados
obtidos do inquérito aplicado, concluímos que:
54
SUGESTÕES
55
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
56
12. Corrêa, M. C. J.M. (2011) Anatomia e fisiologia. Paraná.
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trato urinário causada por Escherichia coli: Revisão de literatura. SALUSVITA.
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15. Durão, V. S. G. T. (2014). Educação para saúde como estratégia, para promoção de um
evento saudável.
16. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (2009). Guia prático de
condutas higiene genital feminina - dicas para manter a região íntima feminina saudável.
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23. Imada, P. R. J. (2017). Prevalência da bactéria Escherichia coli em infecções do trato
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de Ciência e Tecnologia São José do Rio Preto].
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25. Jesus, V. S. M. de & silveira, M. A. D. (2019). Medicina resumida – sistema renal victorio
26. Kayser, M. (s.d.). Sistema renal
27. Lowa, A. M. G. J. (2020). Manual de apoio microbiologia (ISCED-UIGE).
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57
29. Mattos L. (2019, Setembro 11). Sistema urinário. Anatomia papel e caneta.
30. Miguel, A. (2010). Biologia - 8ª Classe. Lda-Luanda
31. Montanari, T. (2016). Histiologia: Texto atlas e roteiro de aulas práticas.
32. Mota, D. M. (2011). Infecções urinárias.
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36. Porto editora (2021). Doença no dicionário infopedia da língua portuguesa.
37. Renal Quality (2019). O que é pielonefrite: conheça as causas, sintomas e prevenção.
38. Ribeiro, R. C. H. M., Oliveira, G. A. S. A. de, Ribeiro, D. F., Bertolin, D. C., Cesarino, C.
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insuficiência renal crónica em unidade de nefrologia do interior do Estado de São Paulo.
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39. Salzani, M. G. B., Maior, F. N. S., Santos, C. C. M. P., Lima, I. O., Silva, S. O. P. da &
Mendes, R.S. (2019). Infecções urinárias: buscando evidenciar as drogas mais usadas no
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41. Toledo, A. (2010). Higiene Íntima Sem Tabu: Cuidados sutis e na medida certa ajudam a
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42. Vidal, H. E. S. (2015). Agentes etiológicas de infecções urinárias em ambulatório. [Tese
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Sites consultados
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5- https://www.tuasaude.com/pielonefrite/
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Seminario%2520de%2520Pesquisa%2520do%2520CEMAD%2520-%2520Docencia%2520
na%2520educacao%2520Superior%2520caminhos%2520para%2520uma%2520praxis
%2520transformadora/EDUCACAO%2520ESCOLA%2520E%2520DIDATICA%2520UMA
%2520ANALISE%2520DOS.pdf&ved=2ahUKEwjHhb-zhpr1AhX_TDABHYw
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9- https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=http://docente.ifsc.edu.br/meli
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10 - https://anatomia-papel-e-caneta.com/sistema-urinário/
11 - https://www.infopedia.pt/dicionário/língua portuguesa/doença
12 - https://www,renalquality.com.br/site/
13 - https://www.tuasaude.com/vulvovaginite/
14 - https://www.google.com/amp/s/docplayer.com.br/amp/4688463-Higiene-intimasemtabu.
html
59
ANEXOS
A – Identificação
Habilitações literárias
B. Questionário
a) Sim_____ b) Não_____
60
2. Na abordagem do tema falou sobre:
a) Definição_____
b) Agentes etiológicos_____
c) Prevenção_____
d) Todos acima citados_____
e) Nunca abordei estes assuntos_____
Sim_____ Não_____
a) Expositivo/ Explicativo_____
b) Elaboração conjunta_____
c) Demonstrativo/ Ilustrativo_____
d) Trabalho com o manual de biologia/Trabalho independente_____
a) Gravuras em cartolina_____
b) Quadro/ giz apagador_____
c) Modelos didácticos_____
8. Em relação aos temas sobre doenças tem referido da educação para saúde?
Sim_____ Não_____
A inquiridora
Caro aluno(a), o documento que tens em tua mão é um questionário e tem como objetivo
obter a sua contribuição para elaboração de um trabalho de final de curso, o mesmo tem
como tema: Educação para saúde na prevenção das infecções urinárias. Desde já,
agradecemos a sua amável colaboração.
A. Identificação
Idade: _____
B. Questionário
Sim_____ Não_____
a) Se sim onde?
Na escola_____
Na igreja_____
No bairro com amigos_____
62
Em casa com pais_____
No hospital/posto médico_____
2. O que são infecções urinárias?
São doenças que se transmitem através da relação sexual_____
São doenças caracterizadas pela multiplicação de microrganismos no sistema
urinário_____
São doenças que afectam o sistema urinário transmitidas através da urina _____
São doenças caracterizadas pela disseminação de protozoários nos rins_____
3. Os agentes etiológicos das infecções urinárias são:
Vírus_____
Bactérias_____
Protozoários_____
Fungos_____
4. Quais são os sintomas das infecções urinárias?
Ardência ao urinar, desejo incontrolável de urinar, dor lombar_____
Corrimento, ardência ao urinar, desejo incontrolável de urinar _____
Dor lombar, Coceira, ardência ao urinar _____
Coceira, corrimento, ardência ao urinar _____
5. Como podemos nos prevenir das infecções urinárias?
Usar preservativo_____
Higiene íntima correcta_____
Saneamento básico_____
Ter um parceiro sexual_____
6. Já teve infecção urinária?
Sim_____Não_____Talvez_____
63
A inquiridora
____________________________
Figura 12: Momento de distribuição do pré-teste aos 12ªclasse Biologia e Química da Escola do Magistério
Daniel Vemba, Mbanza Kongo/Zaire. Fonte: Lukau, 2021.
64
Figura 13: Descrição do conteúdo do folheto distribuído aos diversos alunos Fonte: Lukau, 2021.
Actividades
Tempo Fases didácticas Conteúdo O.B.S
Professor Aluno
Saudação e Responder a
apresentação saudação e
ouvir a
apresentação.
Distribuir o
Receber e
pré-teste
Conhecimentos responder as
10 Introdução prévios dos questões do
alunos inquérito
Fazer
perguntas e Responder as
anunciar o perguntas e
sujeito contribuir no
anúncio do
sujeito.
66
4-Prevenção
imagens imagens
Ver em anexo
Resumo
Hoje falamos
das infecções
urinárias, Acompanhar
destacamos a o professor
Resumir a
definição, os
aula
agentes
etiológicos, os
sintomas e a
prevenção.
Infecções urinárias
1- Definição
67
A infecção urinária é definida como a colonização ou invasão de microrganismos em
estruturas do sistema urinário, abrangendo desde a uretra até os rins. Quando os
microrganismos colonizam a uretra trata-se de uma uretrite, bexiga trata-se de cistite e os rins
trata-se de pielonefrites. As infecções urinárias podem ocorrer em todas faixas etárias e em
ambos os sexos, mas predominam no sexo feminino.
2- Agentes etiológicos
3- Sintomas
Ardência ao urinar
Desejo incontrolável de urinar
Maior frequência urinária com volume de urina reduzido
Dor pélvica
Alteração da coloração, odor e aspectos da urina
Febre
Calafrios
Dor lombar
4- Prevenção
Higiene íntima
Ingestão adequadas de líquidos
Hábitos de micção
Uso de preservativo
68