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ESCOLA DE ENFERMAGEM

PADRE MATEUS

ALBINO SOUZA, ALINE MOREIRA, BRUNIELY SAMPAIO, MARIVALDA SANTOS,


JULIANA SOUZA, ALLANA ALMEIDA, LETÍCIA SILVA, MARCIA FARIAS, NILZETE
SILVA, RÓGERIO OLIVEIRA, ROSE XAVIER E THAILANE SANTOS

SISTEMA URINÁRIO

Santo Antônio de Jesus – Bahia


2024
Albino Souza, Aline Moreira, Bruniely Sampaio, Marilvalda Santos, Juliana Lessa, Allana
Almeida, Letícia Silva, Marcia Farias, Nilzete Silva, Rógerio Oliveira, Rose Xavier e
Thailane Santos

SISTEMA URINÁRIO

Trabalho sobre o tema Sistema Urinário, a Escola de


Enfermagem Padre Mateus em Santo Antônio de
Jesus - Bahia, com base nas pesquisas de acordo a
temática apresentada.

Docente: Josiane Santos

Santo Antônio de Jesus – Bahia


2024
Sumário

1- Introdução
2- O Que é Sistema Urinário e Qual Sua Função No Corpo Humano
3- Quais Doenças Podem Ser Causadas No Sistema Urinário
4- Quais Tratamentos
5- Conclusão
6- Referências
1. INTRODUÇÃO

O Sistema Urinário ou Aparelho Urinário é responsável pela produção e eliminação


da urina, possui a função de filtrar as "impurezas" do sangue que circula no organismo.
O Sistema Urinário é composto por dois rins e pelas vias urinárias, formada por dois ureteres,
a bexiga urinária e a uretra. Os materiais inúteis ou prejudiciais ao funcionamento
do organismo não são assimilados, sendo assim eliminados. Os materiais desnecessários ao
funcionamento do corpo humano e por ele expelidos não são iguais. As células produzem
muitos resíduos que são produtos de seus metabolismos e que devem ser eliminados
(excretados) do organismo, além de substâncias que estão em excesso no sangue. Tais
resíduos são chamados excretas.
Juntamente com as substâncias rejeitadas, o aparelho urinário filtra e elimina também água. A
eliminação de água é necessária seja porque essas substâncias estão dissolvidas no plasma,
que é constituído, na sua maior parte, de água, seja porque também a quantidade de água
presente no sangue e nos tecidos deve ser mantida constante.
2- O Que é o Sistema Urinário

O aparelho urinário é constituído de dois rins, dois ureteres, uma bexiga e uma
uretra. O rim é o responsável pela homeostase (equilíbrio do meio interno), filtrando o plasma
e removendo as substâncias indesejáveis ingeridas pela pessoa ou produzidas pelo
metabolismo corporal. Os rins têm diversas funções, dentre as quais destacam-se as seguintes:

 Regulação do equilíbrio hidroeletrolítico – água e eletrólitos;


 Regulação da osmolalidade e das concentrações de eletrólitos dos líquidos corporais;
 Regulação da Pressão Arterial – excreção de sódio e de água, secreção de renina;
 Regulação do Equilíbrio Ácido-Básico – excreção de ácidos e regulação das reservas de
tampões dos líquidos corporais;
 Gliconeogênese – síntese de glicose a partir de aminoácidos e outros precursores durante
o jejum prolongado;
 Secreção, metabolismo e excreção de hormônios – secreção de eritropoietina (estimula a
produção de eritrócitos), produção da forma ativa da vitamina D (1,25-diidroxivitamina
D3 ou calciferol);
 Excreção de produtos de degradação do metabolismo e de substâncias químicas
estranhas – uréia, creatinina, ácido úrico, produtos finais da degradação da hemoglobina
(bilirrubina), dentre outros.
Os órgãos que compõem o sistema urinário são:

 Rim
 Ureter
 Bexiga
 Uretra

Rim

O rim é um órgão retroperitoneal que possui a forma de um grão de feijão tendo em


sua concavidade o hilo, onde se encontram vasos, nervos e os cálices renais, que vão formar a
pelve renal, que nada mais é do que a parte superior do ureter. O rim constitui- se de uma
cápsula de tecido conjuntivo denso, de uma zona cortical e de uma zona medular.

A zona cortical é a que está logo abaixo da cápsula. E a zona medular situada mais
internamente, possui de 10 a 18 pirâmides renais (pirâmides medulares ou de Malpighi), cujos
vértices fazem saliência nos cálices renais.

Cada rim possui cerca de 1,3 milhões de túbulos uriníferos circundados por um estroma
contendo tecido conjuntivo frouxo, vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos. Cada túbulo
urinífero consistem em dois seguimentos embriologicamente distintos: o néfron, o ducto
coletor.
O néfron é constituído por dois componentes: o corpúsculo renal e um longo túbulo renal. O
túbulo renal é composto por várias regiões: o túbulo contorcido proximal, a alça de Henle, o
túbulo contorcido distal, que desemboca no ducto coletor.
Os ductos coletores apresentam três distribuições topográficas distintas: um ducto coletor
cortical, um ducto coletor medular externo e um segmento medular interno.
As duas porções da alça de Henle, que são retilíneas, encontram-se na zona medular do rim.
Já os corpúsculos renais e os túbulos de trajeto tortuoso (contorcidos proximal e distal)
alojam-se no córtex (zona cortical).

Corpúsculo Renal ou de Malpighi

Formado pelo Glomérulo renal (tufo de capilares) e pela Cápsula de Bowman, que
envolve o glomérulo. Cada corpúsculo renal possui dois pólos: um vascular, onde penetra a
arteríola aferente e sai a arteríola eferente; e um urinário, onde nasce o túbulo contorcido
proximal.
Cápsula de Bowman (ou Glomerular) é constituída de dois folhetos:
– Parietal (externo) – formado por um epitélio simples pavimentoso, apoiado sobre uma
membrana basal e numa delgada camada de fibras reticulares.
– Visceral (interno) – é formado por células epiteliais denominadas podócitos (células com
prolongamento) que envolvem toda extensão da rede capilar e constituem, juntamente com o
endotélio vascular e as membranas basais, a barreira de filtração glomerular. Entre os dois
folhetos encontra-se o espaço urinífero ou capsular que capta o filtrado glomerular.
As Células Mensagiais

O mesângio é uma estrutura intraglomerular interposta por entre os capilares


glomerulares, constituídos por dois componentes: as células mesangiais e a matriz mesangial.
As células mesangiais se agregam também, fora do glomérulo, em um espaço delimitado pela
mácula densa e pelas arteríolas glomerulares aferentes e eferentes.
As células mesangiais são pericitos especializados com características de células musculares
lisas e de macrófagos.
As células mesangiais são contráteis, fagocíticas e capazes de proliferação. Elas sintetizam
tanto matriz como colágeno, e secretam substâncias biologicamente ativas (prostaglandinas e
endotelinas). As endotelinas induzem a constrição de arteríolas glomerulares aferentes e
eferentes.
As células mesangiais participam indiretamente no processo de filtração glomerular por:

 Proporcionar suporte mecânico para os capilares glomerulares.


 Controlar a renovação do material da lâmina basal glomerular por meio da sua atividade
fagocítica.
 Regular o fluxo de sangue devido à sua atividade contrátil.
 Secretar prostaglandinas e endotelinas.
 Responder à angiotensina II.

Barreira de Filtração Glomerular

É constituída pelas células endoteliais dos capilares fenestrados, do glomérulo renal,


pela dupla membrana basal (das células endoteliais e dos podócitos), e do prolongamento
secundário dos podócitos. A superfície das células endoteliais é revestida com glicoproteínas
de carga elétrica negativa, que bloqueiam a passagem de grandes moléculas aniônicas e com
mais de 69 KDa. Desta forma moléculas com tamanho inferior e com carga positiva ou neutra
são filtradas mais prontamente. O endotélio é permeável à água, uréia, glicose, e pequenas
proteínas.
O Aparelho Justaglomerular

O aparelho justaglomerular é uma pequena estrutura endócrina constituída pelos


seguintes componentes:
1.Mácula densa– uma região distinta da porção inicial do túbulo contorcido distal.
2. As células mesangiais extraglomerulares.
3. As células produtoras de reninas (células justaglomerulares) da arteríola glomerular
aferente, e em menor extensão da arteríola glomerular eferente.
A mácula densa é sensível a mudanças na concentração de NaCl e afeta a liberação de renina
pelas células justaglomerulares. A renina é secretada quando a concentração de NaCl ou a
pressão sanguínea caem. Células mesangiais extraglomerulares estão conectadas às células
justaglomerulares através de junções comunicantes.
O aparelho justaglomerular é um dos componentes do mecanismo de feedback túbulo-
glomerular envolvido na auto-regulação do fluxo sanguíneo renal e da filtração glomerular.
Outro componente é representado pelas fibras nervosas simpáticas (adrenérgicas) que inervam
as células justaglomerulares. A secreção de renina é incrementada pela norepinefrina e
dopamina secretada pelas fibras nervosas adrenérgicas. A norepinefrina liga-se a receptores ɑ-
adrenérgicos na arteríola glomerular aferente, causando vasoconstrição. Não há inervação
parassimpática.

Alça de Henle

As Alças de Henle têm o formato da letra U, ou seja, um ramo descendente e outro


ascendente. Cada ramo é formado por um segmento espesso e outro delgado. O segmento
espesso descendente é continuação do TCP. O segmento espesso ascendente é contínuo com o
túbulo contorcido distal. Funcionalmente participa da reabsorção de água. Como já destacado,
a Alça de Henle é a única parte do néfron encontrada na zona medular. Na maioria dos
néfrons, os néfrons corticais, as Alças de Henle são curtas. Já os néfrons justamedulares, que
são em menor número, possuem suas Alças de Henle longas estendendo até a profundidade da
medula renal.
Embora o segmento delgado descendente da alça de Henle seja completamente permeável à
água, o segmento ascendente inteiro é impermeável à água. No segmento espesso ascendente
o cloreto de sódio é transportado ativamente para fora da alça, para estabelecer o gradiente
medular, já mencionado e, que é necessário para concentrar a urina

A alça de Henle reabsorve 15% da água filtrada e 25% de NaCl, K+, Ca2+e HCO3-, filtrados.
Como o ramo ascendente é impermeável a água, a reabsorção da água filtrada ocorre
exclusivamente nos ramos descendente, movida por um gradiente osmótico entre o fluido
tubular e o líquido intersticial.

Assim como no TCP, a bomba de sódio e potássio (ATPase) no ramo ascendente é um


elemento chave na reabsorção de solutos. A inibição dessa bomba por diuréticos como a
furosemida (Lasix), inibe a reabsorção de NaCl e aumenta a excreção urinária tanto de NaCl
quanto de água, ao reduzir a osmolaridade do líquido intersticial da medula.

Sistema Renina-Angiotensia-Aldosterona

Este sistema é um componente significativo do sistema de feedback túbulo-


glomerular, essencial para a manutenção da pressão arterial sistêmica quando há uma redução
no volume vascular. Uma redução no volume vascular resulta em uma queda na taxa de
filtração glomerular e na quantidade de NaCl filtrado. Uma redução no NaCl filtrado é
percebido pela mácula densa, que desencadeia a secreção de renina e a produção de
angiotensina II, um potente vasoconstritor.
Esse conjunto de alterações que ocorrem no Túbulo Contorcido Distal (mácula densa) e na
Arteríola Aferente (células justaglomerulares) constituem o Aparelho Justaglomerular (JG).
As células JG produzem a renina, que atua na elevação da Pressão Arterial e na secreção de
aldosterona (um hormônio do córtex da glândula supra-renal). A renina atua sobre o
angiotensinogênio, uma proteína circulante no plasma produzida pelo fígado, convertendo-a
em Angiotensina I, que é um decapeptídio sem qualquer função fisiológica conhecida. A
enzima conversora de angiotensina (ECA), um produto das células endoteliais pulmonares e
renais, converte a angiotensina I em angiotensina II.
A Angiotensina II é um vasoconstritor importantíssimo, ou melhor, fundamental na regulação
da Pressão Arterial. Possui uma ação direta no vaso, fazendo vasoconstrição, o que aumenta a
resistência periférica e, conseqüentemente, eleva a Pressão Arterial. E também possui um
efeito indireto, estimulando o aumento da secreção de aldosterona, que é o mais potente
mineralocorticóide conhecido, promovendo o aumento da reabsorção de sódio e água em
nível dos Túbulos Distais, fazendo com que aumente a volemia e, dessa forma, eleve a
Pressão Arterial. Além de estimular a secreção do Hormônio antidiurético (ADH) pela neuro-
hipófise, promovendo a reabsorção de água nos ductos coletores.

Interstício Renal

O espaço entre os néfrons e vasos sanguíneos e linfáticos se chama interstício renal.


O interstício é muito escasso na cortical, porém aumenta na medular. O interstício contém
pequena quantidade de tecido conjuntivo, com fibroblastos, algumas fibras colágenas e uma
substância fundamental muito hidratada e rica em proteoglicanos. As células do interstício da
cortical renal produzem 85% da eritropoietina do organismo, um hormônio glicoproteico que
estimula a produção de eritrócitos pelas células da medula óssea vermelha, o restante é
sintetizado pelo fígado. A lesão dos rins pode levar a uma profunda anemia, devida à
deficiência de eritropoietina, pois o fígado não tem capacidade de suprir sozinho as
necessidades do organismo.

Ureter

É um órgão muscular que conduz a urina do rim até a bexiga. Assim como os rins,
são em número de dois. Cada um mede aproximadamente 25 cm. O ureter atravessa
obliquamente a parede da bexiga, de modo que se forme uma válvula que impede o refluxo da
urina. O ureter é composto por três túnicas, que são as seguintes:
• Túnica Mucosa: epitélio de revestimento + lâmina própria
– É constituído pelo epitélio de revestimento de transição, é um epitélio estratificado cuja
camada mais superficial é formada por células globosas, nem pavimentosas e nem
prismáticas. A forma dessas células muda de acordo com o grau de distensão do órgão,
podendo ficar achatadas quando o mesmo estiver repleto.
– Lâmina própria constituída de tecido conjuntivo que varia de frouxo ao denso.
• Túnica Muscular
– É constituída por uma camada longitudinal interna e circular externa. Na parte proximal da
uretra, a musculatura da bexiga forma o esfíncter interno da mesma. O ureter atravessa
obliquamente a parede da bexiga, de modo que se forma uma válvula que impede o refluxo de
urina. A parte do ureter colocada na parede da bexiga mostra apenas o músculo longitudinal
cuja contração abre a válvula e facilita a passagem da urina do ureter para a bexiga.
Túnica Adventícia- constituída por Tecido Conjuntivo Fibroelástico que reveste externamente
o ureter.

Bexiga

É um órgão que recebe a urina formada pelos rins, armazena-a por algum tempo e a
conduz ao exterior à medida que aumenta a quantidade de urina dentro da bexiga, o que faz
com que se eleve a pressão endovesical (normalmente 10 cm de água) e, por volta de 200-300
ml, desencadeie o reflexo da micção. A bexiga também é composta por três túnicas, que são
as seguintes:
• Túnica Mucosa
– Epitélio estratificado de transição (polimorfo). – Lâmina própria de tecido conjuntivo denso.
• Túnica Muscular
– É constituída por uma camada longitudinal interna e circular externa.
• Túnica Adventícia- envolve externamente a bexiga, constituída por tecido conjuntivo
fibroelástico. Em sua porção superior, a bexiga possui uma pequena região revestida por uma
membrana serosa (peritônio).

Uretra

É um tubo que conduz a urina da bexiga para o exterior, durante o ato da micção.
Nos homens, a uretra dá passagem ao esperma na ejaculação. Já nas mulheres é um órgão
exclusivo do sistema urinário.
A uretra masculina possui três porções: a prostática, a membranosa e a cavernosa ou peniana.
Uretra prostática: inicia-se na bexiga e atravessa a próstata. Tem aproximadamente 3-4 cm de
comprimento. É onde desembocam os dois ductos ejaculadores, pelos quais passa o esperma.
É revestida por epitélio de transição.
Uretra membranosa: tem 1cm de extensão e é revestida por epitélio pseudo- estratificado
colunar. Nessa parte da uretra existe um esfíncter de músculo estriado: o esfíncter externo da
uretra.
Uretra peniana ou cavernosa: localiza-se no corpo cavernoso do pênis. Apresenta epitélio
pseudo-estratificado colunar, com áreas de epitélio estratificado pavimentoso. As glândulas de
Littré são do tipo mucoso e encontram-se em toda uretra, predominando na parte peniana.
A uretra feminina é um tubo de 4-5 cm de comprimento, revestido por epitélio de transição
com áreas de epitélio pavimentoso estratificado. Possui um esfíncter de músculo estriado, o
esfíncter externo da uretra, próximo à sua abertura no exterior.

3- Quais Doenças Podem Ser Causadas no Sistema Urinário

As doenças urológicas são aquelas que afetam o aparelho urinário de homens e


mulheres, além do sistema reprodutor masculino.
O sistema urinário humano é formado pelos rins, bexigas, ureteres e uretra, estruturas que se
responsabilizam pela filtragem e eliminação de substâncias que são indesejadas ou se
encontram em excesso no organismo. Quando uma pessoa apresenta algum tipo de doença
urológica, portanto, pode haver diversos incômodos e complicações para sua saúde, sendo
muitas delas bastante graves.

A maioria das pessoas se consulta com um urologista apenas quando percebem que o corpo
está apresentando sinais de doenças urológicas ou de complicações associadas a elas, o que
pode ser bastante prejudicial para o organismo. O ideal é que os indivíduos adotem hábitos
saudáveis no que diz respeito à hidratação e alimentação, além de se consultarem
regularmente com um urologista para identificação precoce de alterações.

As principais são:

Bexiga hiperativa: sendo um distúrbio que se caracteriza pela urgência urinária, sendo muitas
vezes acompanhado de incontinência. É mais comum em pessoas idosas e diabéticas.

Incontinência urinária: é uma doença urológica em que o paciente perde o controle da bexiga,
podendo perder urina ao espirrar, tossir e até mesmo chegar a um quadro de incapacidade
total de controlar a micção.
Cistite (infecção urinária): causada por bactérias que entram no fluxo urinário e geram a
inflamação da bexiga, a cistite é uma das doenças urológicas mais comuns, especialmente
entre mulheres. Os principais sintomas são vontade frequente de urinar, mas com pouco
líquido eliminado. Outros sintomas comuns são:

 Ardência ao urinar;
 Dores na região pélvica;
 Tons avermelhados ou escuros na urina;
 Febre

Pedra nos Rins: caracteriza-se pelo desenvolvimento de formações sólidas que se


movimentam pelas vias urinárias, causando dores intensas e outras alterações do sistema
urinário. Também chamadas de cálculos renais, essas pedras se formam quando há
excesso de substâncias na urina e pouco líquido para dissolvê-las.

4- Quais Tratamentos

A infecção urinária deve ser tratada com antibióticos. Após identificar qual é o
agente causador da doença, o especialista define qual é o melhor medicamento.

Caso o paciente tenha cistite, é importante que essa condição seja tratada para não evoluir
para pielonefrite, ou seja, que as bactérias subam da bexiga para os rins e cause uma situação
mais grave. Essas alterações contribuem para o desenvolvimento de bactérias na região
urinária. Embora uma infecção urinária mereça atenção e tenha alguns riscos, com o
tratamento adequado, não apresenta gravidade.

No entanto, mulheres que não tratam uma infecção urinária durante a gestação aumentam o
risco de ter um parto prematuro, diminuição do crescimento intrauterino e aborto
espontâneo.

De forma geral, o tratamento inclui o uso de antibióticos, além da indicação de beber bastante
água, não segurar a urina por muito tempo, manter a higiene adequada após a evacuação e
relações sexuais, evitar roupas apertadas e preferir as de algodão e evitar o uso excessivo de
antibióticos sem necessidade.
5- Conclusão

Cada rim produz urina constantemente, que é drenada pelo ureter para a bexiga a
uma pressão baixa. A partir daí, a urina é drenada pela uretra para o exterior do corpo
através do pênis nos homens, e da vulva (a área dos órgãos genitais femininos externos), nas
mulheres. Normalmente, a urina é isenta de bactérias e outros organismos infecciosos.
Como sabemos, o sistema urinário é o sistema responsável pela formação da urina. A urina
é produzida nos rins, passa pelos ureteres é armazenada temporariamente na bexiga e
posteriormente lançada para o exterior do corpo via uretra.

A formação da urina ocorre na região dos rins chamadas de néfrons. Inicialmente, ocorre o
processo de filtração no interior do corpúsculo renal. O sangue que chega aos glomérulos
está em alta pressão e o glomérulo atua como uma membrana semipermeável, garantindo
que parte do plasma passe para o interior da cápsula (filtração). O filtrado formado é
semelhante ao plasma sanguíneo, porém não possui proteínas.

6- Referências

https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/sistema-urinario/#:~:text=O
%20aparelho%20urin%C3%A1rio%20%C3%A9%20constitu%C3%ADdo,ou
%20produzidas%20pelo%20metabolismo%20corporal.
https://jonathanurologia.com.br/doencas-urologicas/
https://dasa.com.br/blog/saude/infeccao-urinaria-causas-diagnostico-e-tratamento/
#:~:text=De%20forma%20geral%2C%20o%20tratamento,necess%C3%A1ria%20a
%20interna%C3%A7%C3%A3o%20da%20gestante.
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/sistema-excretor.htm#:~:text=O%20sistema
%20urin%C3%A1rio%2C%20ou%20aparelho,e%20res%C3%ADduos%20oriundos
%20do%20metabolismo.

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