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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO

GRANDE DO NORTE

ESPECIALIZAÇÃO EM PRÁTICAS ASSERTIVAS EM DIDÁTICA E GESTÃO DA


EDUCAÇÃO PROFISSIONAL INTEGRADA À EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
– EJA/PROEJA

CAROLINA CRISTINA NASCIMENTO DOS REIS

PESPECTIVAS DA FORMAÇÃO DOCENTE EM EJA/PROEJA

NATAL/ RN
2020
CAROLINA CRISTINA NASCIMENTO DOS REIS

PESPECTIVAS DA FORMAÇÃO DOCENTE EM EJA/PROEJA

Trabalho de Conclusão de Curso - Memorial de


Formação - apresentado ao Curso de Especialização
em Práticas Assertivas em Didática e Gestão da
Educação Profissional Integrada à Educação de
Jovens e Adultos – EJA/PROEJA, do Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio
Grande do Norte, Campus Natal Zona Leste, como
requisito parcial para a obtenção do título de
Especialista.

Orientador (a): Prof (a). Bernardino Galdino de


Sena Neto

NATAL/ RN
2020
Dedico este trabalho a todos os docentes que lutam
por uma educação de qualidade e mais
humanizada.Quero agradecer também as minhas
filhas que mesmo sem saber, iluminaram meus
pensamentos para buscar mais conhecimento.
AGRADECIMENTOS

AGRADEÇO PRIMEIRAMENTE A DEUS QUE ME ESCOLHEU E

CAPACITOU PARA QUE CHEGASSE ATÉ AQUI, O MAIOR MESTRE DOS

MESTRES.

AGRADEÇO À ESTA INSTITUIÇÃO, QUE COM MUITA

COMPETÊNCIA, ME PROVEU DE MATERIAIS NECESSÁRIOS PARA A

REALIZAÇÃO DESTE TRABALHO. QUERO AGRADECER AOS PROFESSORES

QUE ME ACOMPANHARAM NA BUSCA PELO CONHECIMENTO E A TODOS

AQUELES QUE TIVERAM INFLUÊNCIA EM MINHA FORMAÇÃO.

AOS MEUS AMIGOS DA ESCOLA MUNICIPAL JARDIM ANA MARIA

QUE POR MUITAS VEZES AUXILIARAM NA MINHA FORMAÇÃO E

DISPUSERAM DE SEUS TEMPOS VAGOS PARA COMPLEMENTAR OS MEUS

ESTUDOS.

DEIXO AQUI MEU SINCERO ABRAÇO PARA A MINHA FAMILIA

QUE CUIDARAM DE MINHAS FILHAS PARA QUE EU ME DEDICASSE A

FORMAÇÃO ACADEMICA E INFLUENCIARAM A CADA VEZ QUERER MAIS

ESTUDAR.
“No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma
pedra no meio do caminho, tinha uma pedra no
meio do caminho, tinha uma pedra”

Carlos Drummond de Adrade


RESUMO

Lembro-me da minha infancia de uma forma peculiar, bonecos alinhados


na parede, ficha de chamada na mão e um quadro-negro improvisado num
quarto apertado. Lá começava a minha vocação para ser professora, fazia da
brincandeira a minha futura profissão, sempre soubera que seria educadora.
Nesse memorial de formação que é requisito para a formação em
práticas assertivas em didática e gestão da educação profissional integrada a
educação de jovens e adultos – EJA/PROEJA eu vou contar a minha história
escolar e profissional, estabelecendo relação a etapas da minha vida pessoal
para propriciar um entendimento melhor de uma profissional que busca um futuro
educacional melhor para seus alunos.

Palavras-chave:Formação.Educação.EJA/PROEJA, *********.
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO
2 RELATO AUTOBIOGRÁFICO
3 REFLEXÕES SOBRE A FORMAÇÃO E RELATO DA EXPERIÊNCIA
PROFISSIONAL NA EJA
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
APÊNDICE
ANEXO – TÍTULO DO ANEXO

A tipografia utilizada nas seções e


subseções do sumário deve ser
igualmente utilizada no texto.
1 INTRODUÇÃO

2 RELATO AUTOBIOGRÁFICO

Para contar a minha trajetória de vida , preciso que fique garantido que o
leitor se interesse e reflita sobre cada etapa ao qual meu caminho cruzou, mais que
um memorial academico, um livro de recordações subjetivo e significativo a
situações que julguei importante .
Para começar preciso dizer que nasci no dia 12 de fevereiro de 1989,
carnaval com o enredo Liberdade, Liberdade! Abra as asas sobre nós da G.R.E.S.
Imperatriz Leopoldinense (RJ). Minha mãe escutava essa música enquanto sofria
com as dores de um parto prematuro aos sete meses de gestação. Na cidade de
Niterói, nasce um bebe entre a vida e morte e com apadrinhamento de nossa
senhora aparecida parqa que intercedesse por mim e restabelecesse minha saúde.
Depois de uma semana de internação, registrada por meu pai de Carolina Cristina
Nascimento dos Reis, segui para minha residencia na cidade de Icaraí/Niterói – RJ
para começar a trajetória que descrevei nessas longas linhas.
Filha de pintor, mãe dona de casa. Estudar era pricipio básico em minha casa,
dizia meu pai sempre que queira uma filha formada, que correria por toda a cidade
carregando o meu diploma pelo pescoço, só ainda não saberia qual seria meu
destino academico que descreverei em quatro etapas para melhor compreensão do
leitor.

Minha primeira escola - início da minha vida de estudante

Aos quatro anos, olhos atentos e lacrimejantes.Crianças corriam por todo o pátio e
lá conhecera minha professora do extinto jardim de infancia, chamava-se Ana, nome
angelical para o primeiro espelho de educador que carrego em meu coração. Tão
carinhosa, dona de si e de todas as crianças, afirmo ainda que ensinar para ela era
uma brincadeira gostosa que gostava de compartilhar com aqueles pequenos
pimpolhos que a abraçavam ao longo do dia de aula. Nunca esquecerei da voz doce
que chamava meu nome, que me abraçava a cada passo ao crescimento da escrita
e leitura, que me advertia a cada brincadeira estabanada que eu fizera
inconsequentemente.
De acordo com Bakhtin (1992, p. 112):

A vida é dialógica por natureza. Viver significa participar de um diálogo:


interrogar, escutar, responder, concordar, etc. Neste diálogo, o homem participa
todo e com toda a sua vida: com os olhos, os lábios, as mãos, a alma, o espírito,
com o corpo todo, com as suas ações. Ele se põe todo na palavra e esta palavra
entra no tecido dialógico da existência humana, no simpósio universal.
Segunda etapa – Ensino Fundamental : Agora vou ser Professora!

O ensino fundamental foi breve por mais que seja em oito anos, posso até
dizer que não tenho grandes lembranças desse processo de formação. Lembro-me
que aos treze anos eu havia decido ser professora de ingles e isso refletiu bastante
no meu processo de ensino-aprendizagem e na minha formação academica.
A escola que eu estudava tinha uma disciplina que se chamava protagonismo
Juvenil ao qual os estudantes no contraturno poderiam auxiliar os professores em
sala de aula com a disciplina que mais tinha afinidade . Acabei-me dedicando ao
ensino de língua inglesa da quinta e sexta série e como a professora não era muito
presente, fui sua substituta em vários temnpos de aula fazendo com que minha
ansia por sala de aula fosse precocemente aflorada.
Tendo como base esse pensamento, Lima (1997, p. 117) diz:

A história humana, a história de vida e a história da sociedade se constituem e se


desenvolvem na dinâmica das relações sociais. Este fato é fundamental para se
compreender que a organização da sociedade, a existência de classes sociais, o
papel da educação estão implicados nas formas que as relações sociais vão
assumindo pela ação prática concreta dos homens.

Magistério – paixão e medo

Aos quatorze anos comecei o curso de formação normal em um colégio de


aplicação e tempo integral na cidade de Rio das Ostras –RJ. Como já estava claro
que minha preferencia e vocação era a sala de aula n~çao poderia ter escolhido
formação técnica mais direcionada para aquilo que eu almejava: Tornar-me uma
educadora. O problema que durante a jornada percebi que pouco tinha afinidade
com os anos iniciais e acabei-me desmotivada pelo formação de
professores,repetindo o segundo ano do magistério e optando por um supletivo.
Lembrando as falas de Paulo Freire(1996,p.22):

Por isso é que, na formação permanente dos professores, o momento


fundamental é o da reflexão crítica sobre a prática. É pensando
criticamente a prática de hoje ou de ontem que se pode melhorar a
próxima prática. O próprio discurso teórico, necessário à reflexão crítica,
tem de ser tal modo concreto que quase se confunde com a prática.

Ensino superior – Baú de emoções para um educador em formação


A escolha do curso de Letras/Literatura no ano de 2006 por mim se deu por
uma junção de fatores; o encanto pela literatura e não ter grandes opções de
escolha na região onde morava; entretanto a ideia de licenciatura não era muito
atrativa visto que havia um preconceito por parte de meus familiares que almejavam
uma carreira mais promissora financeiramente.
O primeiro período da graduação é um momento de desconstrução de tudo
que se acredita antes de começar o curso; autoadaptação com a diversidade de
disciplinas e principalmente com as diferenças de avaliação que se só se descobre
depois da temporada de prova. A verdade é que o curso exige uma aproximação
dos alunos a autores que farão parte do seu cotidiano e de bastante tempo para
decodificar as formas de linguagens nunca vista com olhos de educador. São oito
disciplinas, que abrangiam matérias específicas e pedagógicas, como sociologia da
educação e metodologia da pesquisa científica. Em um primeiro contato fiquei
encantada com a disciplina Estudos culturais I, ministrada pelo professor Carlos
Alberto Sepúlveda, que trata de aspectos culturais do Brasil e seus povos.
No segundo período, é dada continuação de oito disciplinas, porém o
encantamento é maior em Grandes Livros II, pois a aula de Beatriz Sobral é um dos
melhores exemplos de como ser um professor dedicado em lecionar, mesmo que o
conteúdo fosse maçante, a professora sempre conseguia motivar a classe em suas
atividades curriculares.
Já no terceiro período fica claro que faculdade não é coisa de outro mundo.
Muitos relatos que cada um acrescenta no decorrer das aulas é um ponto de partida
para se perceber que os conteúdos acadêmicos muitas vezes estão presentes no
dia -a – dia. As disciplinas pedagógicas se encaixam na rotina do aluno, são essas
disciplinas que produzem o embasamento teórico para o contato com o publico
variado das escolas. Perceber as diferenças de uma escola para outra, ou de uma
turma para outra exige uma sensibilidade que se desenvolve durante as aulas
dessas disciplinas, mérito aos professores Isabel de psicologia e Celma de
Conhecendo o cotidiano escolar.
Outro período é ingressado pela acadêmica, dessa vez, com maiores
preocupações, pois a sua absorção na matéria especifica Língua Portuguesa III não
foi adquirida, então foi necessário que repetisse a disciplina. Ao longo do quarto foi
apresentado também mais matérias pedagógicas, como didática e Libras, matérias
na qual aproxima o licenciando das dificuldades no ato de ensinar, aquilo que à
principio parece tão simples, tão lógico na realidade se torna um exercício de
paciência e controle .
No quinto período, as disciplinas já estão mais focadas aos métodos
utilizados na sala de aula, estudos críticos levam a perceber as falhas educacionais,
que deve ser superadas enquanto educadores atuantes da Língua Portuguesa. O
olhar utilizado pelos acadêmicos, agora com muito mais sensibilidade para
interpretar as maneiras equivocadas em que escolas trabalham seus textos,
forçando seus alunos de forma obrigatória e não pelo prazer. Além disso, observa-
se que a gramática se torna uma repressão à criatividade e só serve como motivo
de insegurança e reprovação.
Segundo Travaglia(2002, p.30), gramática normativa :

... É aquela que estuda apenas os fatos da língua padrão, da norma culta de uma
língua, norma essa que se tornou oficial. Baseia-se, em geral, mais nos fatos da
língua escrita e dá pouca importância à variedade oral da norma culta, que é
vista, conscientemente ou não, como idêntica à escrita. Ao lado da descrição da
norma ou variedade culta da língua (análise de estruturas, uma classificação de
formas morfológicas e lexicais), a gramática normativa apresenta e dita normas
de bem falar e escrever, normas para a correta utilização oral e escrita do idioma,
prescreve o que se deve e o que não se deve usar na língua. Essa gramática
considera apenas uma variedade da língua como sendo a língua verdadeira.

3 REFLEXÕES SOBRE A FORMAÇÃO E A EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL NA


EJA/ PROEJA
(Desde que a narrativa expresse o objetivo proposto para esta seção, ela pode ter outro título)
(Um “enter” de espaçamento de 1,5 para iniciar o texto)
Nesta seção, você deve discutir sua trajetória profissional na EJA/PROEJA, sua
experiência formativa no curso de expecialização e analisar, de forma reflexiva e crítica,
possíveis contribuições dos conteúdos estudados nas disciplinas do curso para a
melhoria da sua prática profissional. Destaque experiências de ensino e aprendizagens
significativas no curso, atividades e projetos realizados, embasando sua discussão nos
fundamentos teóricos e metodológicos trabalhados nas disciplinas. Ao narrar ou relatar suas
experiências, citar referências teóricas, pertinentes ao campo de estudos, relacionando as
reflexões com o itinerário formativo escolhido por você: DIDÁTICA ou GESTÃO.
ATENÇÃO!
OS ALUNOS QUE NÃO TÊM EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL NA
MODALIDADE DE ENSINO DE EJA/PROEJA como docente, gestor ou técnico
educacional, poderão focar na formação oportunizada pelo curso. Assim, podem narrar e analisar
reflexivamente o que estudaram e aprenderam nas diversas disciplinas ou em algumas delas,
destacando o que julgar mais relevante para sua formação pessoal e profissional, comentando o que
aprendeu, a relevância dos conteúdos estudados, se pode ser transferido para sua vida cotidiana etc.
Além disso, deve tecer considerações sobre possibilidades de que essa formação adquirida no
curso possa subsidiá-lo na sua prática profissional ou em uma eventual prática docente ou gestão na
EJA ou no Proeja. Por fim, considerando o caráter formativo do memorial de formação, é importante
analisar também os impactos das práticas de leitura e escrita desenvolvidas ao longo do curso, bem
como da experiência com a escrita do memorial de formação para sua qualificação profissional.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
(Um “enter” de espaçamento de 1,5 para iniciar o texto)
Apresentar os principais resultados depreendidos das reflexões feitas acerca do
processo de formação viabilizado pelo curso de especialização, destacando expectativas e
propostas para atuar na EJA/PROEJA a partir das contribuições do curso para seu
desenvolvimento profissional. Além disso, você deve destacar o que aprendeu no processo de
escritura do memorial de formação, mostrando em que medida as atividades de leitura e de
escrita realizadas para produzir seu memorial contribuiram ou podem contribuir para
desenvolver sua competência de leitor e escritor, bem como melhorar sua formação
acadêmica e profissional.

REFERÊNCIAS (centralizado)
(UM “enter” de espaçamento de 1,5 para iniciar o texto)
BAUMAN, Zygmunt. Globalização: as conseqüências humanas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
1999.
(espaço simples)
BAVARESCO, Agemir; BARBOSA, Evandro; ETCHEVERRY, Katia Martin (org.).
Projetos de filosofia. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2011. E-book. Disponível em:
http://ebooks.pucrs.br/edipucrs/projetosdefilosofia.pdf. Acesso em: 21 ago. 2011.
(espaço simples)
LUCK, Heloisa. Liderança em gestão escolar. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2010.

As referências devem ser


As referências devem ser
elaboradas em espaço simples,
organizadas em ordem alfabética
alinhadas à margem esquerda do
pelo sobrenome dos autores.
texto e separadas entre si por uma
linha em branco de espaço
Os títulos das obras devem ser
simples.
destacados em negrito. Veja os
exemplos das referências 2 e 3.

Quando o título tiver subtítulo,


apenas o título será destacado em Para textos retirados da internet
negrito. Veja o exemplo da (online), segue o modelo da
primeira referência. referência 2.
APÊNDICE A – TÍTULO DO APÊNDICE
ANEXO A – TÍTULO DO ANEXO

Quadro 01. Normas usadas na elaboração de um trabalho científico

AUTOR TÍTULO DATA


ABNT NBR 6023: elaboração de referências 2018
ABNT NBR 6024: numeração progressiva das 2012
seções de um documento
ABNT NBR 10520: informações e documentação: 2002
citação em documento
ABNT NBR 6027: Informação e documentação — 2012
Sumário — Apresentação

Fonte: Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2003.

(As ilustrações, em geral, quadro, desenho, fotografia, mapa etc. devem ter uma numeração
sequencial, seguido do título, inscrito na parte superior. A fonte deve vir na parte inferior.)

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