Você está na página 1de 4

Eletrônica para hobby: alguns circuitos - Parte 2

Esta página é continuação da anterior.

Oscilador de onda quadrada 


Pequeno amplificador de saída de áudio 
Pequeno transmissor de FM 
Pré-amplificador simples para áudio 
Produzindo ruído branco 
Proteção contra sobretensão 
Receptor regenerativo I 
Receptor regenerativo II 
Receptor simples de AM 
Tentando recuperar uma célula de níquel-cádmio  

Oscilador de onda quadrada (início da página)


O integrado LM386 pode ser empregado em outras funções, além de amplificador.

Na figura ao lado, um oscilador de onda quadrada que, segundo o fabricante, deve


gerar pulsos na freqüência de 1 kHz.

Pequeno amplificador de saída de áudio (início da página)


O circuito integrado LM386 permite a construção de pequenos amplificadores de saída
de áudio, com potência na faixa de 0,25 a 0,5 W, para os mais diversos fins.

O circuito da figura ao lado deve apresentar um ganho na faixa de 50 vezes, conforme


informações do fabricante.

O ganho deve aumentar se for reduzido o valor do resistor de 1,2K, entre o pino 1 e o
capacitor de 10 µF ligado ao pino 8.

Pequeno transmissor de FM (início da página)


O circuito da Fig 5 abaixo é um transmissor de pequena potência de FM. O seu alcance deverá ser na faixa de 80 a 100
metros.

M: microfone de eletreto.

Q1, Q2: 2N2222A ou equivalente.

L1, L2: 5 espiras, diâmetro 4 mm.

C1: capacitor ajustável 3-18 pF.

Obs: não testado pelo autor do site.

Pré-amplificador simples para áudio (início da página)

O circuito ao lado é bastante simples e deve funcionar


com diversos tipos de microfone.

T1 e T2 são transistores NPN de baixa potência para


uso geral.

Produzindo ruído branco (início da página)


O circuito da figura ao lado gera ruído branco através da polarização inversa da junção
emissor-base de Q1 (ruído térmico). Q2 é apenas amplificador. Ambos são transistores
NPN de baixa potência para uso geral (BC548 ou similar).

O sinal de saída é bastante fraco e precisará de etapas pré-amplificadoras.

Proteção contra sobretensão (início da página)


No circuito da figura, se a tensão de entrada supera a do diodo zener DZ, o SCR conduz,
abrindo o fusível e, portanto, protegendo a carga. É chamada proteção "crowbar"
(traduzindo literalmente: alavanca tipo pé-de-cabra).

O diodo DZ deverá ter a tensão de disparo desejada, potência de 0,5 W. Para correntes
maiores que 1 A, o SCR deverá ser de maior capacidade. Não é preciso dissipador de
calor, pois só irá conduzir por um breve período na eventualidade de um disparo.

Receptor regenerativo I (início da página)

Usado até os primeiros anos da década de 1930, o receptor regenerativo se destaca pela simplicidade. É evidente que,
naquela época, os elementos ativos eram válvulas termiônicas. Mas hoje são difíceis de achar. E pode ser perfeitamente
implementado com transistores.

Notar como é simples o circuito da Fig 1 abaixo. Na realidade, as funções de sintonia e detecção são todas feitas no transistor
Q1. Q2 é apenas um amplificador de áudio, pois o nível de saída do sinal é bastante baixo.

A operação requer um pouco de paciência (mas, para o entusiasta, isto não é motivo de aborrecimento). A sintonia, pelo
capacitor variável CV, e o ajuste da regeneração devem ser feitas conjuntamente para obter a melhor recepção.

O autor experimentou o circuito e ele funcionou. Os componentes não são muito críticos e, assim, deverá operar com valores
próximos dos indicados. Para Q1 e Q2, o autor usou BC548 mas provavelmente poderá ser qualquer transistor NPN de baixa
potência para uso geral.

Talvez os maiores problemas sejam a bobina L e


o capacitor variável CV.

Este último, possivelmente, não é mais


encontrado em lojas. O autor retirou de um rádio
antigo, inclusive a bobina (aquela com núcleo de
ferrita).

Em ondas médias, operou sem problemas.

Para sintonizar faixas mais altas (ondas curtas) fica a sugestão, não experimentada pelo autor, de uma bobina com 25-30
espiras de diâmetro 30 mm, com derivações para se chegar à faixa desejada.

Outras melhorias só dependem da persistência e criatividade do leitor. Para um ajuste fino de regeneração, por exemplo,
pode-se usar um potenciômetro de baixo valor em série com o de 100 K. E, se o tal CV não for encontrado, que tal a
adaptação para um conjunto potenciômetro-varicap?

A saída de áudio deverá ser ligada a um amplificador. Unindo a antigüidade à modernidade, poderá ser conectada à entrada da
placa de som do computador, como fez o autor deste site. Mas, neste caso, para prevenir danos no computador, é
recomendável usar como fonte apenas aquela bateria pequena de 9 V e não fontes ligadas na rede elétrica!

Receptor regenerativo II (início da página)


O circuito da Fig 2 abaixo não foi testado pelo autor deste site. Assim, ele não pode dar opinião sobre o funcionamento.

Com os valores dados, deverá operar na faixa de 50 MHz e,


possivelmente, poderá trabalhar em freqüências superiores se
modificados o capacitor de 66 pF e a bobina L1.

A saída de áudio está ligada a um fone de cristal P1 mas poderá ser um


amplificador conforme item anterior.

D1 é um varicap 1S553 ou similar.

Q1 é um MOSFET duplo de canal N para VHF (3SK60 ou similar).

L1 é confeccionada sobre um núcleo toroidal T68/6 (diâmetro externo


17,5 mm, diâmetro interno 9,4 mm, altura 4,83 mm).

Receptor simples de AM (início da página)


No diagrama da figura, Q é um transistor NPN de baixa potência para uso
geral (BC547 ou similar) e D um diodo comum, de baixa potência.

L é confeccionada com fio 28 AWG em tubo de papel ou plástico com


cerca de 32 mm de diâmetro.

C1 é um capacitor variável de aproximadamente 15 a 300 pF.

C2 é um capacitor ajustável de aproximadamente 5 a 50 pF.

Tentando recuperar uma célula de níquel-cádmio (início da página)

Se você tem uma célula de Ni-Cd que não aceita qualquer carga, o problema pode ser um curto interno. E, se o curto for
apenas em um ponto, talvez seja possível recuperar com o circuito da Fig 4.

Uma vez carregado o capacitor de 6000 µF, o botão S2 é usado para aplicar um pico de tensão na célula para tentar romper o
ponto em curto.

Feito isso, deixar a chave S1 fechada por algum tempo e, depois de aberta, verificar
pelo voltímetro se aceitou carga. O processo pode ser repetido até obter sucesso, se
possível.

Notar que deve ser apenas uma célula e não uma série.

O autor do site não testou o método e, portanto, não pode dizer se realmente
funciona.

Você também pode gostar