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AS BESTAS DO CAOS

Alguns dizem que as bestas do caos a muito tempo atrás já foram uma única criatura de poder incomensurável que
fora separada em seres menores para conter seu poder, outros que são seres feéricos que foram ficando muito
poderosos e acabaram se rendendo a energia negativa e a destruição, outros dizem que são o fruto de uma criação
conjunta de Nimb e um antigo Deus esquecido da Destruição . Cada uma possui um comportamento e modo de agir
completamente diferentes. Mas todas possuem grande prazer em perturbar a vida da população, algumas de maneira
sútil outras mais destrutivas, mas onde existir uma besta do caos, tumultos, desgraças e bizarrices estão fadadas a
acontecer. Cada besta possui um objeto que pode contê-la. E apenas após derrotar o espírito ele pode ser selado dentro
desse recipiente novamente., caso contrário, o corpo do monstro desaparecerá e retornar em algum lugar a 1d10
quilômetros de distância em 3d6 dias.
A Besta Sedenta de Sangue Sanguinolenta:

Representando a Ira, essa Besta é a encarnação da destruição e a mais simples de todas as bestas. Ela sai vagando
aleatoriamente pelo mundo, até que alguém tome uma atitude violenta ou ela sinta cheiro de sangue, quando entra em
um frenesi monstruoso, destruindo e matando tudo e todos que consiga enxergar, para só então voltar a cambalear e se
rastejar pelo mundo a procura de mais violência.

Formas Típicas:

A Besta Sedenta de Sangue Sanguinolenta aparenta ser um humanoide de quase três metros de altura, andando
corcunda e de forma triste, extremamente magro, coberto de longos pelos negros e com panos rasgados e
ensanguentados cobrindo todo o seu corpo. Possui mãos com garras gigantescas, boca com dentes afiados, caninos
enormes e um par de chifres em sua testa. Seu rosto parece com o de um humanoide muito magro de pele negra e sem
olhos.

Objeto:

Um animal quadrupede empalhado.


A Besta Sombria de Paarl:

Representando a Avareza, a Besta Sombria de Paarl (ou BSP) é uma das feras que gostam de causar destruição.
Quando se estabelece em algum local, ele rapidamente sai em busca da maior quantidade de metal que conseguir:
armaduras, fechaduras, armas, carruagens, moedas, nada é suficiente. Ele costuma habitar locais escuros e fechados
onde pode repousar com sua carga. Saindo apenas durante a noite para buscar alimento e mais pedaços de metal,
quando resolve trocar de região a Besta derrete todo o metal de seu covil e segue em frente.

Formas Típicas:

A Besta Sombria de Paarl se assemelha a um humanoide quadrupede, sem carne, apenas ossos cinzas de textura
semelhante a pedras, ela possui garras, grandes pelos azuis que cobrem algumas partes do seu corpo e um rabo. Seu
rosto se assemelha ao de uma caveira humana com buracos onde deveriam ficar os olhos. Seu corpo emite
constantemente relâmpagos e conduz eletricidade. Ele não fala, apenas emite barulhos como os de um lobo.

Objeto:

A BSP pode apenas ser contida por uma Lamparina beijada por um idoso.
A Besta Amaldiçoada de Ludwig:

Representando o Orgulho, essa besta costuma estar associada a grandes personalidades como heróis e figuras
importantes. O gosto por violência de BAL é variável, dependendo muito de seu hospedeiro. Geralmente prefere
utilizar-se de capangas para só depois derrotar “sozinho” seus adversários. Quando se estabelece em algum local, ele
tende a se glorificar e assumir o comando dos locais onde se encontra apenas para criar leis que aumentem ainda mais
seu poder, exalte mais sua beleza ou denotem mais seus grandes feitos. Esta besta sempre se transforma em um objeto
de interesse de um possível hospedeiro para que ele carregue com si. Para então lentamente enlouquece-lo e força-lo a
fazer suas atrocidades. Conta-se que uma vez a Besta Amaldiçoada de Ludwig assumiu a forma de uma grande espada
quando estava nas mãos de um Paladino, ele acabou tomando controle da Igreja onde residia, matou todos aqueles que
estavam lá e então ficou a espera de outro grande herói que pudesse derrotar o Paladino caído para então possuir ele.

Formas Típicas:

A Besta Amaldiçoada de Ludwig assume a forma de um objeto de cristal esverdeado e brilhante com detalhes
dourados, às vezes pequenos olhos se formam na superfície do cristal. Desde broches até espadas largas, o objeto
parece ser mágico (e na realidade é), mas acaba por corromper a pessoa que o usa para que está obedeça Ludwig. Se
ele possui uma forma verdadeira, isso é desconhecido.

Objeto:

Um colar enferrujado com um camaleão.


A Besta Hospedeira de Pesadelos:

Representando a Inveja, a besta hospedeira de pesadelos transforma lentamente a paisagem da região onde decide
habitar em algo nefasto, maligno e caótico como se saído de um pesadelo. Após se instalar em uma região a besta vai
lentamente transformando fauna e flora em seres malignos, lobos se transformam em quadrupedes feitos de ossos,
arvores criam braços que agarram viajantes, pedras se transformam em lapides e cogumelos começam a gritar e
explodir. Tudo pode acontecer. Este efeito, contudo não é eterno, pouco tempo após a besta sair de um local ele
retorna ao normal, exceto é claro quando viajantes desavisados queimam toda a mata, destroem um vilarejo e matam
muitos animais em um bosque inocente.

Formas Típicas:

A Besta Hospedeira de pesadelos sempre pode ser localizada no interior do labirinto de pesadelos que a vegetação é
transformada. Sua forma mais típica é a de uma antiga e gigantesca arvore tenebrosa. O comportamento e aparência da
árvore pode variar, historias contam de uma árvore repleta de cabeças decepadas dentro, outras de aventureiros
desavisados que foram esmagados por mãos gigantescas que saiam de dentro dá árvore e até mesmo historias de
árvores gigantes engolindo aventureiros desavisados.

Objeto:

Um galho de uma árvore que foi atingida por um relâmpago.


A Besta Clerical de Kuzam:

Representando a Gula, a Besta Clerical de Kuzam é uma besta ardilosa e inteligente, gosta de viver em centros
urbanos ou comunidades afastadas. Quando chega em uma comunidade tende a furtivamente devorar alguma figura
religiosa, e assumir sua forma. A Besta então começa a pregar exatamente o que o Deus do clérigo devorado pregava,
mas de maneira muito mais fervorosa, e secretamente devorando todos aqueles que vão contra ou pecam para com seu
“deus”. Quando a comunidade inteira está apavorada ou quando ela já foi praticamente totalmente devorada, a besta
segue para uma próxima cidade. Se descoberta ela reverte para sua forma original e mata o máximo possível de
habitantes que conhecem seu segredo.

Formas Típicas:

A forma de um clérigo, paladino ou samaritano conhecido na comunidade. Sua forma original é como a de um
lobisomem de quase três metros de altura, porem o braço direito é desproporcionalmente grande, sendo uma categoria
de tamanho maior, os olhos brilham vermelho e possui dezenas de chifres de animais diferentes saindo de sua cabeça,
alces, bodes, touros, etc.

Objeto:

Uma gaiola molhada.


A Besta Mártir Amélia:

Representando a Luxúria, a besta Mártir Amélia é uma besta sábia e extremamente paciente, ela vive tanto em aldeias
quanto em cidades e tende a ficar bastante intima das pessoas deste lugar. Ela então começa a compreender as pessoas
e seus maiores medos e qualidades, a fim de mostrar que mesmo a sua maior qualidade que garante e define o seu ser
é algo frágil, também mostrando que todos podem sentir medo e pavor. A Besta atinge um por um dos moradores do
local, roubando toda a esperança deles e se alimentando daquilo de maior valor que as pessoas têm, as deixando com
um aspecto de sem alma vagando pela cidade, assim todos as pessoas afetadas estão sobre o domínio da besta e
fazendo qualquer coisa para servi-la.
Essa besta jamais para de obter poder, após sugar todo o poder de um local, ela parte para outro e faz a mesma coisa.
Quando ela abandona o local as pessoas continuam com suas vidas normais, mas sem sentimentos, gostos, motivos, ou
razões para estarem vivendo está vida. Todas as vítimas possuem uma cicatriz no peito onde se situa o coração.

Formas Típicas:
Aspecto de uma criança muito inocente que vive nas ruas e sobrevive da bondade dos outros, cabelos escuros e pele
muito pálida, corpo magro e olhos escuros como se tivesse a íris e com roupas de plebeu. Sua forma original é como
um lobisomem fêmea, esguio e magro, totalmente albino, extremamente alto, com bandagens por todo o corpo, chifres
de veado saindo da testa e sem olhos. Geralmente bandagens tapam seus olhos..

A sua verdadeira forma só é revelada após trazer a alma roubada pela besta de volta a pessoa.

Objeto:

A orelha de um bêbado.
A Besta Sagaz de Rijato:

Representando a Preguiça, esta besta é provavelmente uma das Bestas como comportamento mais diferente. Durante a
noite, um terremoto é sentido por habitantes, para no dia seguinte uma masmorra estar parada lá em algum lugar
próximo, antiga, como se sempre tivesse existido lá. Dentro dela, diversos monstros bizarros e tesouros aguardam. É
assim que esta Besta age, tomando a forma de uma masmorra, ela devora os aventureiros que se aventuram dentro
dela mesma, para nunca mais libertá-los e digerir eles. A besta dissolve apenas matéria orgânica, desta forma tesouros
acabam se formando dentro dela. No centro da masmorra existe o coração e a mente da besta, que possuem
inteligência altíssima e estão prontos a ludibriar aventureiros fingindo ser um prisioneiro ou uma princesa capturada.

Formas Típicas:

Pode ser uma torre, uma fortaleza abandonada, uma caverna antiga, um templo esquecido, tudo sempre aparenta ser
velho e sempre ter estado por lá. Diversos construtos mágicos habitam as masmorras, alguns simulando monstros
comuns como goblins, outros monstros jamais vistos antes. No centro da masmorra existe uma criatura que altera sua
forma para algo conveniente de estar em uma masmorra para tentar enganar aventureiros desavisados. Mas esta
criatura nunca pode sair de dentro da sala, pois na verdade é o coração da besta conectado por algum tubo ou cabo ao
teto ou chão da masmorra.

Objeto:

Um tijolo de uma padaria.

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