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PNEUMÁTICA BÁSICA
Desenvolvimento de Circuitos de Comando

Formador: Joaquim Tomaz


Estrutura de um Sistema Pneumático
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Ao desenhar um circuito pneumático devemos ter em conta alguns


procedimentos:
 Selecionar a simbologia consoante a norma estabelecida.

Dispor os símbolos dos dispositivos tendo em conta as suas funções (ver estrutura
de uma cadeia de comando)

Classificá-los (p.e. aplicação da classificação numérica).

Desenhar as alimentações.

Estabelecer as ligações das linhas de trabalho.

Estabelecer as ligações das linhas de pilotagem.


Estrutura de um Sistema Pneumático
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Elementos de Trabalho

Elementos de Comando

Elementos de Processamento

Elementos de Entrada

Fonte de Energia
Estrutura de um Sistema Pneumático
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Elementos - Cilindros
1A
de - Motores
2A
Trabalho - Indicadores
Elementos
- Válvulas Direcionais (ou 1V1
de
Distribuidoras) 2V1
Comando
- Válvulas de Bloqueio
- Válvulas de Caudal
Elementos 1V1 3

- Válvulas de Pressão
de 2V1
3

- Válvulas Lógicas
Processamento 3V1
- Temporizadores
- Contadores
- V. Direcionais (Fins de
Elementos Curso) 1S1
de - V. Direcionais (Botões de 2S1
Entrada Pressão) 3S1
- Sensores de Proximidade
- Compressor
Fonte
- FRL (Filtro, Regulador de 0Z
de
Pressão e Lubrificador) 0S
Energia
- Reservatório
Estrutura de um Sistema Pneumático
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1A 1S1 1S2 2A 2S1 2S2

Exemplo:
1 V5 2 V2

1 V1 A B 2 V1 A B
Y Z Y Z

R S R S
2 S1 A P P 2 V3 2

2 S2 A 1 S2 A
12
P R

1 V2 2 P R P R 3
1 1 1
1 S1 A

1 V3 A 1 V4 A
P R

P R P R

0S A

0Z
P R
P
Desenvolvimento de Circuitos de Comando
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Comando direto manual

Cilindro de simples efeito (ou ação), comandado por válvula direcional (ou distribuidora)
3/2, monoestável, normalmente fechada (NF), de acionamento manual:

- Por botão de pressão: - Por alavanca com encravamento mecânico:


1A 1A

1 V1 A 1 V1 A

P R P R
Desenvolvimento de Circuitos de Comando
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Comando indireto semiautomático

Cilindro de simples efeito, comandado por válvula direcional 1A 1S1


3/2, biestável de acionamento pneumático [1V1], pilotada por
uma válvula 3/2, monoestável NF, de acionamento manual
por botão [1V2], e por uma válvula 3/2, monoestável NF, de 1 V1 A

acionamento mecânico por rolete (sensor de posição fim-de-


curso) [1S1]. 1 V2 A
P R
1 S1 A

P R P R

Comando semiautomático, porque:


O cilindro avança manualmente por ação de uma botoneira
pneumática [1V2], e recua automaticamente por ação do fim-
de-curso pneumático [1S1].
Desenvolvimento de Circuitos de Comando
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Comando indireto automático

Cilindro de simples efeito, comandado por válvula direcional 1A 1S1 1S2


3/2, biestável de acionamento pneumático [1V1], pilotada por
válvulas 3/2, monoestáveis NF, de acionamento mecânico por
rolete (como sensores de posição fins-de-curso) [1S1] e [1S2]. 1 V1 A

Y Z

P R
1 S1 A 1 S2 A
Comando automático, porque:
Basta ligar a energia pneumática, e o circuito fica a fazer P R P R

movimentos de avanço e recuo continuamente, sem


intervenção manual do operador.

Movimento oscilatório
O sensor de posição [1S1] faz avançar o cilindro, pilotando a
válvula [1V1] em [Y], e o sensor [1S2] faz recuar o cilindro,
pilotando a válvula [1V1] em [Z].
Desenvolvimento de Circuitos de Comando
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Função lógica (E) “AND”
1A 1S1 1S2

Cilindro de simples efeito, comandado por válvula direcional


3/2, biestável de acionamento pneumático [1V1].
1 V1 A

Y Z

O cilindro avança por ação de uma botoneira [1V2], válvula 1 S1 A


P R
1 S2 A

3/2 monoestável, de acionamento manual por alavanca com


encravamento mecânico, “e” pelo fim-de-curso [1S1]. P R P R

1 V2 A

P R
O retorno é feito automaticamente por ação do fim-de-curso
[1S2].

Enquanto a válvula [1V2] se mantiver acionada (aberta), o


cilindro fica em movimentos oscilatórios.
Desenvolvimento de Circuitos de Comando
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Função lógica (E) “AND”
1A 1S1 1S2
Comando idêntico ao anterior, utilizando uma válvula lógica
(E) “AND”.
1 V1 A

Y Z

A válvula lógica [1V3] “AND”, só tem pressão na saída [2], 1 V3 2


P R
1 S2 A

quando houver pressão nas duas entradas [1] em simultâneo. 1 1

P R

1 S1 A 1 V2 A

Esta válvula lógica, também é conhecida por válvula de


simultaneidade.
P R P R
Desenvolvimento de Circuitos de Comando
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Função lógica (E) “AND” – Tabela-Verdade

Circuito básico, demonstrando o funcionamento


de uma válvula lógica (E) “AND”, acompanhado
da tabela de estados (Tabela-Verdade), das
entradas [X] e [Y], e da saída [A].

Podemos observar que, apenas existe pressão


na saída [A], quando as duas entradas [X] e [Y]
tiverem pressão em simultâneo.
Desenvolvimento de Circuitos de Comando
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Função lógica (E) “AND” – Aplicações
1A 1S1
Comando “BIMANUAL”, utilizando uma válvula lógica
“AND”.
1 V1 A

Y Z

Este tipo de comando pode ser usado como sistema 1 V4 2


P R
1 S1 A

de segurança (em guilhotinas, prensas etc.), 1 1

obrigando o operador a utilizar as duas mãos para 1 V2 A 1 V3 A


P R

acionar duas botoneiras pneumáticas em simultâneo.


P R P R

Nota: Este comando, não é totalmente seguro, pois


permite ser viciado pelo operador.
Mais à frente, estudaremos um circuito mais seguro.
Desenvolvimento de Circuitos de Comando
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Função lógica (OU) “OR”

Cilindro de duplo efeito, comandado por válvula 5/2, 1A 1S1

biestável de acionamento pneumático [1V1].


O cilindro avança por ação de uma botoneira [1V2], 1 V1 A B

válvula 3/2 monoestável NF, de acionamento manual Y Z

por botão, “ou” pela válvula [1V3], idêntica a [1V2]. 1 V4 2


R
P
S

1 1 1 S1 A

O retorno do cilindro é feito pela ação do fim-de-


curso [1S1]. 1 V2 A 1 V3 A
P R

Esta válvula lógica, também é conhecida por P R P R

válvula seletora ou alternadora de circuitos.


A válvula lógica (OU) tem pressão na saída [2]
quando houver pressão numa só das entradas [1] ou
nas duas em simultâneo.
Desenvolvimento de Circuitos de Comando
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Função lógica (OU) “OR” – Tabela-Verdade

Circuito básico, demonstrando o funcionamento de


uma válvula lógica (OU) “OR”, acompanhado da
tabela de estados (Tabela-Verdade), das entradas
[X] e [Y], e da saída [A].

Podemos observar que, existe pressão na saída


[A] quando, apenas uma das entradas [X] ou [Y]
tiver pressão, e também, quando as duas entradas
tiverem pressão em simultâneo.
Desenvolvimento de Circuitos de Comando
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Regulação das velocidades de avanço e retorno de um cilindro
1A
Utilizam-se válvulas reguladoras de caudal ajustáveis
unidirecionais. Que são constituídas por uma válvula
estranguladora de fluxo ajustável e uma válvula de 1 V4 1 V5

retenção.
1 V1 A B
Y Z

Nota: Deve-se estrangular o ar de exaustão e não de R


P
S

admissão no cilindro; [1V4] regula a velocidade de retorno 1 V2 A 1 V3 A

e [1V5] regula a velocidade de avanço do cilindro.


P R P R

Porque, de contrário, o cilindro poderá trabalhar com


deficiência, sem força, ou avançar/recuar de uma forma
intermitente, se tiver uma grande carga para vencer.
Desenvolvimento de Circuitos de Comando
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Regulação das velocidades de avanço e retorno de um cilindro
1A
Outra forma de regular as velocidades dos cilindros, é
aplicando válvulas estranguladoras de fluxo ajustáveis
bidirecionais, nos escapes das válvulas de comando.
1 V1 A B
Y Z
O estrangulador [1V4] regula a velocidade de retorno, e [1V5]
regula a velocidade de avanço do cilindro. R
P
S

1 V4 1 V5

Neste caso, são dispensadas as válvulas reguladoras de fluxo


unidirecionais, porque, pelos escapes da válvula, apenas sai o
ar de exaustão do cilindro. E desta forma, não afeta a
velocidade do movimento contrário, do cilindro.
Desenvolvimento de Circuitos de Comando
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Temporizador pneumático de retardo à operação

Constituição e diagrama (detalhado) de um


Temporizador pneumático de retardo à
operação (On Delay).
É constituído por, uma válvula 3/2,mono-
estável de acionamento pneumático NF
(também pode ser NA); um reservatório
(acumulador) de ar, e uma válvula regula-
dora de caudal unidirecional a regular o fluxo
da (pressurização do reservatório), entrada.
Neste exemplo, estamos a usar uma válvula
3/2 monoestável, de acionamento manual por
alavanca com encravamento mecânico, para
iniciar a temporização.
Mas, este sinal, pode ser proveniente de um
sensor de posição, por exemplo.
Desenvolvimento de Circuitos de Comando
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Temporizador pneumático de retardo à desoperação
Constituição e diagrama (detalhado) de um
Temporizador pneumático de retardo à
desoperação (Off Delay).
É constituído por, uma válvula 3/2,
monoestável de acionamento pneumático NF
(também pode ser NA); um reservatório
(acumulador) de ar, e uma válvula reguladora
de caudal unidirecional a regular o fluxo da
(despressurização do reservatório), saída.
Neste tipo de temporizador, a saída [A]
mantém-se ativada após cessar o sinal em
[X], porque o reservatório despressuriza
lentamente, através da válvula reguladora de
caudal. Que como podemos observar, está
invertida, relativamente à do temporizador
“On-Delay”.
Desenvolvimento de Circuitos de Comando
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Temporizador pneumático de retardo à operação – Exemplo de Aplicação
1A 1S1

Cilindro de duplo efeito, comandado por válvula 5/2,


biestável de acionamento pneumático [1V1]. 1V1 A B
Y Z

R S
P

O cilindro avança por ação de uma botoneira [1V2], 1V3 2

válvula 3/2 monoestável NF, de acionamento manual 1V2 A


12

por botão, e mantém-se na posição avançada [1S1] P R 3

um dado tempo (determinado pelo Temporizador 1S1 A


1

[1V3]), após o qual, retorna à posição recuada.


P R
Desenvolvimento de Circuitos de Comando
__ 1S1
1A

Comando “BIMANUAL”
1 V1 A B

O circuito de comando seguinte pode ser usado como


Y Z

R S

sistema de SEGURANÇA, em prensas, guilhotinas, 1 V2 2


P

etc. (máquinas onde o operador corre sérios riscos de 10

sofrer acidentes nas mãos). 3


1 S1
A

1
A

Obriga o operador a utilizar as duas mãos em


1 V3
P P P R

simultâneo, premindo duas botoneiras [1S2] e [1S3],


que se encontram (estrategicamente) afastadas uma 1 V4 A
P P

da outra. 1 S2
A
1 S3
A

Não será possível ao operador viciar o sistema, como P R P R

por exemplo, manter uma das botoneiras premida com


um objeto, utilizando apenas a outra para ligar o
circuito (como acontecia num circuito anterior).
O operador dispõe de um tempo muito limitado,
entre o premir de uma botoneira e a outra, após o
qual, o circuito fica inibido de funcionar, por ação do
temporizador pneumático [1V2] do tipo, atraso à
operação, normalmente aberto.
Desenvolvimento de Circuitos de Comando
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Contador Pneumático

Tal como nos automatismos eletromecânicos, que utilizam contadores


eletrónicos, para contarem , por exemplo: número de peças
fabricadas; número de ciclos, etc.
Também, nos automatismos (totalmente pneumáticos), se usam 2
contadores pneumáticos, para o mesmo fim. 3
12
Este contador, é decrescente. Tem um “Preset”, que no exemplo, é 3. 1 10

Recebe impulsos pneumáticos, na ligação [12].


É alimentado na ligação [1].
Tem “Reset” manual (por botão de pressão) e pneumático, na ligação
[10].
A ligação [2], é a saída do contador, que ficará com a pressão de [1],
quando o contador chegar a zero. Que se manterá, até se fazer o
“Reset”, ou quando faltar a pressão de alimentação em [1].
Desenvolvimento de Circuitos de Comando
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Contador Pneumático – Exemplo de Aplicação 1A 1S1 1S2

Cilindro de duplo efeito, comandado por válvula 5/2, 1V1 A B

biestável de acionamento pneumático [1V1].


Y Z

R S
1V2 A P

O cilindro avança por ação de uma botoneira [1V3],


válvula 3/2 monoestável, de acionamento manual por P R

alavanca com encravamento mecânico e pelo fim-de- 1S1 A


1V5 2

curso [1S1]. O retorno é feito automaticamente por 12


3

1 10

ação do fim-de-curso [1S2]. P


1V3 A
R
1S2 A 1V4 A
ON/OFF Reset
Sempre que [1S2] é atuado, dá um impulso na ligação P R P R P R
[12] do contador.
Quando o contador chega a zero, através da saída[2],
dá um impulso na válvula [1V2], 3/2 monoestável NA,
que fechará, impedindo desta forma, o rearranque para
um novo ciclo.
Fazendo “Reset” ao contador, a válvula [1V2] volta a
abrir. Se [1V3] continuar “ON”, o circuito arranca para
uma nova série de 3 ciclos.
Desenvolvimento de Circuitos de Comando
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Comando de dois cilindros de duplo efeito

Comando de dois cilindros de duplo efeito A e B, por duas válvulas distribuidoras 5/2,
biestáveis de acionamento pneumático e quatro sensores de posição (válvulas 3/2
monoestáveis, NF de acionamento mecânico por rolete).
Vamos utilizar um método de desenvolvimento para, de uma forma fácil, obtermos as
equações do circuito de comando, segundo o ciclo de trabalho (sequência) pretendido.
Este método, passa pela construção de um diagrama funcional. Neste caso diagrama de
movimentos dos cilindros, a que vamos chamar diagrama trajeto-fase, porque nele temos
representados, os movimentos (trajetos) dos cilindros, em cada uma das (fases) do ciclo.
Neste diagrama também vamos construir uma tabela de zeros e uns, a que chamamos
tabela de possibilidades. Nesta tabela, constataremos se o comando é combinatório ou
sequencial (ou seja, não necessita ou necessita de “MEMÓRIA”). Caso, necessite de
memória/s, utilizaremos a tabela de possibilidades, para sabermos, onde “fazer” e “desfazer”
a/s memória/s. Depois, elaboramos um esquema de sensores, para daí, retirarmos as
equações dos movimentos.
Desenvolvimento de Circuitos de Comando
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Comando de dois cilindros de duplo efeito

NOTA:
No desenvolvimento dos próximos exercícios, em vez das designações normalizadas:
1A1; 1V1; 1S1, etc. – Para elementos de trabalho (cilindros), elementos de comando e de
processamento (válvulas direcionais), elementos de entrada (sensores e botoneiras), respetivamente.

Vamos, por forma a facilitar o raciocínio no desenvolvimento, na elaboração de tabelas, esquemas


de sensores e equações, utilizar as seguintes designações:

• Cilindros – A; B; C, etc.
• Válvulas de comando e processamento – V1; V2; V3, etc.
• Sensores de posição – A0; A1; B0; B1, etc.
• Memórias (válvulas direcionais 4/2 ou 5/2) – M1; M2, etc.
Desenvolvimento de Circuitos de Comando
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Exercício 1 (resolvido) – Ciclo: A+ / B+ / A- / B-

Comando de dois cilindros de duplo efeito A e B, por válvulas distribuidoras 5/2, biestáveis
de acionamento pneumático, pilotadas por quatro sensores de posição (válvulas 3/2
monoestáveis, NF de acionamento mecânico por rolete).
Diagrama Trajeto-Fase Esquema de Sensores Equações dos Movimentos
  1 2 3 4 5=1 Movimentos Sensores Variáveis de Variáveis de
Saída Entrada
A          
A+ A1 Movimentos
Sensores/Memóri
            a
B+ B1
B          
A- A0 A+ = B0
           
A 0 1 1 0 0 B- B0 A- = B1
B 0 0 1 1 0 B+ = A1
B - = A0
Desenvolvimento de Circuitos de Comando
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Exercício 1 (resolvido) – Ciclo: A+ / B+ / A- / B-

Nesta sequência (ou ciclo), segundo a tabela de possibilidades, não existem combinações
iguais em fases diferentes, pelo que se trata de um comando combinatório, não
necessitando de “memória” para resolver conflitos de sensores.
A A0 A1 B B0 B1

V1 A B V2 A B
A+ A- B+ B-

R S R S
P P

A A A A
B0 B1 A1 A0

P R P R P R P R
Desenvolvimento de Circuitos de Comando
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Exercício 2 (resolvido) – Ciclo: A+ / B+ / A- / B- (Modos de arranque Manual / Automático)
Vamos aplicar ao circuito anterior (que funciona apenas em Automático, apenas com os
sensores), os modos de arranque, Manual ou Automático. A A0 A1 B B0 B1
I I I I

Se o arranque for feito por [Man], o circuito V1 A B V2 A B

completa um ciclo e para.


A+ A- B+ B-

R S R S
P P

Se o arranque for feito por [Aut], o circuito B0


A

fica a fazer ciclos repetidos, até se desativar


A A A
B1 A1 A0
P R

[Aut]. P
V3 A
P
P R P R P R

Desta forma, a equação de arranque, fica: Man


A
Aut
A

A+=(Man+Aut).B0 P R P R

Lê-se, A+ é igual a Manual ou Automático e


B0.
Aplica-se uma válvula [V3], válvula lógica
“OU”.
Desenvolvimento de Circuitos de Comando
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Exercício 3 (por resolver) – Ciclo: A+ / B+ / A- B-

Comando de dois cilindros de duplo efeito A e B, por válvulas distribuidoras 5/2, biestáveis
de acionamento pneumático, pilotadas por quatro sensores de posição (válvulas 3/2
monoestáveis, NF de acionamento mecânico por rolete).
Diagrama Trajeto-Fase Esquema de Sensores Equações dos Movimentos

  1 2 3 4=1 Movimentos Sensores Variáveis de Variáveis de


Saída Entrada
A        
=
         
        =
B
=
         
A
B
Desenvolvimento de Circuitos de Comando
__
Exercício 4 (por resolver) – Ciclo: A+ / A- B+ / B-

Após obter o circuito, desenvolvido apenas com os 4 sensores de posição (válvulas 3/2,
monoestáveis, NF e acionamento mecânico por rolete), deverá acrescentar ao circuito, o
necessário para que seja possível fazer os arranques Manual ou Automático. Em modo
Manual, faz apenas um ciclo, e em modo Automático, fica em ciclos repetidos.

Deverá aplicar também, um Temporizador de retardo à operação, por forma a provocar


uma paragem de um determinado tempo, na fase 2 do ciclo.

Por último, aplicar um Contador, que só funcionará quando o circuito estiver em modo
Automático. Terá como função, fazer séries de n ciclos, reiniciados por uma válvula 3/2,
monoestável, NF de acionamento manual por botão).
Desenvolvimento de Circuitos de Comando
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Exercício 4 (por resolver) – Ciclo: A+ / A- B+ / B-

Diagrama Trajeto-Fase Esquema de Sensores Equações dos Movimentos

  1 2 3 4=1 Movimentos Sensores Variáveis de Variáveis de


Saída Entrada
A        
=
         
        =
B
=
         
A
B
Desenvolvimento de Circuitos de Comando
__
Exercício 5 (resolvido) – Ciclo: A+ / B+ / B+ / A- (Aplicação de Memória)

Nesta sequência, existem conflitos (*) nas fases 2 e 4, tratando-se assim, de um comando
sequencial, que necessita de “memória” para resolver conflitos de sensores. Teremos que
“fazer” e “desfazer” a memória nos intervalos dos conflitos. Existem, duas hipóteses de
aplicação da memória:
• Circuito 1- Fazer a memória na fase 3 (com o sensor B1), e desfazê-la na fase 5=1 (com
o sensor A0);
• Circuito 2- Fazer a memória na fase 5=1 (com o sensor A0), e desfazê-la na fase 3 (com
o sensor B1).
Este ciclo obriga a utilização de uma válvula direcional 4/2 ou 5/2, biestável de acionamento
pneumático como “memória”. A sua função é criar 2 grupos (linhas), que são utilizadas para
alimentação de sensores, por forma a resolver conflitos.

(*)Existem conflitos porque nas fases 2 e 4 temos combinações de sensores iguais, para movimentos de cilindros
diferentes. Enquanto na fase 2, temos o movimento B+, na fase 4 temos o movimento A-.
Desenvolvimento de Circuitos de Comando
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Exercício 5 (resolvido) – Ciclo: A+ / B+ / B+ / A- (Aplicação de Memória)

Circuito 1
Diagrama Trajeto-Fase Esquema de Sensores Equações dos Movimentos
  1 2 3 4 5=1 Movimento Sensores Variáveis de Variáveis de
Saída Entrada
A          
A+ A1.M\
            A+ = M\
         
B+ B1=M
B A - = B0.M
            B- B0.M
B+ = A1.M\
A 0 1 1 1 0 A- A0=M\
B 0 0 1 0 0 B- = M
M 0 0 1 1 0
           
M          
           
Desenvolvimento de Circuitos de Comando
__
Exercício 5 (resolvido) – Ciclo: A+ / B+ / B+ / A- (Aplicação de Memória)
A A0 A1 B B0 B1

Circuito 1
V1 A B V2 A B
A+ A- B+ B-

R S R S
P P

A A A A
B1 B0 A1 A0

P R P R P R P R

M\
A B
M+ M-

R S
P
Desenvolvimento de Circuitos de Comando
__
Exercício 5 (resolvido) – Ciclo: A+ / B+ / B+ / A- (Aplicação de Memória)

Circuito 2
Diagrama Trajeto-Fase Esquema de Sensores Equações dos Movimentos
  1 2 3 4 5=1 Movimento Sensores Variáveis de Variáveis de
Saída Entrada
A          
A+ A1.M
            A+ = M
B+ B1=M\
B          
A - = B0.M\
            B- B0.M\
B+ = A1.M
A 0 1 1 1 0 A- A0=M
B 0 0 1 0 0 B - = M\
M 1 1 0 0 1
           
M          
           
Desenvolvimento de Circuitos de Comando
__
Exercício 5 (resolvido) – Ciclo: A+ / B+ / B+ / A- (Aplicação de Memória)
A0 A1 B0 B1
Circuito 2 A
I I
B I I

V1 A B V2 A B
A+ A- B+ B-

R S R S
P P

A A A A
A0 B0 A1 B1

P R P R P R P R

M
M\

A B
M+ M-

R S
P
Desenvolvimento de Circuitos de Comando
__
Exercício 6 (por resolver) – Ciclo: A+ / A- / B+ / B- (Aplicação de Memória)

Diagrama Trajeto-Fase Esquema de Sensores Equações dos Movimentos

  1 2 3 4 5=1 Movimentos Sensores Variáveis de Variáveis de


Saída Entrada
A          
            =
B          
=
           
=
A
B =
M
           
M          
           
__

BIBLIOGRAFIA:

Software de edição e simulação FluidSIM – FESTO


www.festo.com/didactic
www.fluidsim.com
PALMELA
Edifício ATEC · Parque Industrial da Volkswagen Autoeuropa
2950-557 · Quinta do Anjo
Tel. 212 107 300 | info@atec.pt

PORTO
Edifício Siemens · Av. Mário Brito (EN107), nº 3570 · Freixieiro
4456-901· Perafita
Tel. 220 400 500 | infoporto@atec.pt

www.atec.pt
Formador: Joaquim
Tomaz 38

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