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PROCEDIMENTO Nº 02

ANEXO A
PROCEDIMENTO DE TRATAMENTO TÉRMICO PARA ALÍVIO DE TENSÕES

1 – Introdução

No exame de Tratamento Térmico, o candidato deve verificar se o Tratamento


Térmico de Alívio de Tensões aplicado a uma Junta Soldada Tubular foi conduzido
satisfatoriamente de acordo com o procedimento especificado (Anexo A). O resultado
desta verificação deve ser apresentado no RELATÓRIO DE TRATAMENTO TÉRMICO
(Anexo B).

2 – DIRETRIZES PARA A ANÁLISE DO GRÁFICO DE TRATAMENTO TÉRMICO

2.1 – ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL

ESPECIFICAÇÃO ASTM NUMBER


A 31-A
A 106-A 1
A 210-C
A 204-A
A 217-WC1 3
A 250-T2
A 213-T3B
A 250-T11 4
A 335-P5
A 182-F21
A 336-F21 5
A369-FP5

2.2 – TAXA DE AQUECIMENTO

2.2.1 O controle de temperatura deverá iniciar em 150oC.


2.2.2 Acima de 150 C, a taxa de aquecimento deverá atender aos valores
especificados na
TABELA I – Taxa de Aquecimento
Metal de Base Taxa de Aquecimento
(P-Number) (oC/h)
P1 ≤ 300
P3 ≤ 250
P4 ≤ 200
P5 ≤ 150

NOTAS:
a) Taxas superiores às estabelecidas na Tabela I são admitidas se ocorrerem em
períodos contínuos de até 15 minutos.
b) No caso de juntas dissimilares, a taxa de aquecimento deve ter o valor
correspondente ao metal de base com maior teor de elementos de liga (maior P-
Number).
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2.3 – TEMPERATURA DE TRATAMENTO

2.3.1 A temperatura de tratamento (temperatura de patamar) deverá atender aos


valores especificados na Tabela II.

TABELA II – Temperatura de Tratamento (PATAMAR)


Metal de Base Temperatura de Tratamento
(P-Number) (oC)
P1 400 a 450
P3 500 a 550
P4 600 a 650
P5 700 a 750

NOTAS:
a) Variações nas temperaturas estabelecidas na Tabela II são admitidas se ocorrerem
em períodos contínuos de no máximo 15 minutos.
b) No caso de juntas dissimilares, a temperatura de tratamento deve ter o valor
correspondente ao metal de base com maior teor de elementos de liga (Maior P-
Number).

2.4 – TEMPO DE TRATAMENTO

2.4.1 A junta soldada deve permanecer na faixa de temperatura citada no item 2.3.1,
durante o tempo estabelecido na Tabela III.

TABELA III – Tempo de Tratamento em função da espessura


Espessura (e) do Metal de Base Tempo mínimo especificado
(mm) (minutos)
e≤ 6 60
e ≤ 12 90
e ≤ 18 120
e ≤ 25 150
e ≤ 40 180

NOTAS:
a) O tempo de tratamento térmico não precisa ser contínuo. Deve ser considerado para
cálculo do tempo total, apenas o tempo em que as temperaturas registradas por
todos os termopares analisados estejam simultaneamente dentro da faixa de
temperatura citada no item 2.3.1.
b) No caso de juntas com espessuras diferentes, o tempo de tratamento térmico deve
ter o valor correspondente ao metal de base de maior espessura.

2.5 – TAXA DE RESFRIAMENTO

2.5.1 O controle de temperatura não deve ser interrompido antes da peça atingir a
temperatura de 200oC.
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2.5.2 Acima de 200oC, a taxa de resfriamento deve atender aos valores especificados
na Tabela IV.

TABELA IV – Taxa de Resfriamento


Metal de Base Taxa de Aquecimento
(P-Number) (oC/h)
P1 ≤ 280
P3 ≤ 240
P4 ≤ 180
P5 ≤ 140

NOTAS:
a) Taxas superiores às estabelecidas na Tabela IV são admitidas se ocorrerem em
períodos contínuos de no máximo 15 minutos.
b) No caso de juntas dissimilares, a taxa de resfriamento deve ter o valor
correspondente ao metal de base com maior teor de elementos de liga (Maior P-
Number).

2.6 – DIFERENÇA TEMPERATURA ENTRE TERMOPARES

2.6.1 A diferença de temperatura entre dois termopares em temperaturas superiores a


100oC no aquecimento até a temperatura de 200oC no resfriamento não deve
exceder 50oC. Diferenças superiores a 50oC são admissíveis se ocorrerem em
períodos contínuos de até 15 minutos.

2.7 – QUANTIDADE E LOCALIZAÇÃO DE TERMOPARES

2.7.1 O número de termopares deve ser proporcional ao tamanho da junta soldada.


Deve existir, no mínimo, um termopar para cada 1000 milímetros de
circunferência da junta soldada ou fração (circunferência = 3,14 x diâmetro
externo).
2.7.2 Para tubos na posição horizontal, deve haver sempre um termopar na geratriz
inferior do tubo e para tubos com diâmetro externo superior a 300mm, deve haver,
também, um termopar na geratriz superior do mesmo.
2.7.3 No caso de juntas com espessuras diferentes, os termopares devem ser
instalados em ambos os componentes da junta.

2.8 Os termopares devem ser fixados no metal de base a uma distância equivalente à
espessura do metal de base a partir da margem da solda.

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