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Linguagem e Linguagens
Os signos e o Código
O signo é alguma coisa que está no lugar de outra coisa.
Uma coluna de fumaça é sinal de incêndio; um bom cheiro que vem da cozinha
é sinal de comida boa; a luz vermelha do semáforo e sinal que obriga que se pare; uma
série de números e letras pode sinalizar um teorema; a palavra cavalo é o signo do
significado ‘cavalo’. A ciência que estuda os signos é a semiótica (do grego semeion,
signo).
Uma primeira distinção a se fazer é aquela entre signos naturais (também
chamados de índices) e signos artificiais. Os signos naturais são estreitamente ligados
aos seus respectivos significados: fumaça indica fogo, assim como o rosto ficar
ruborescido indica vergonha. Já os signos artificiais são arbitrários: para indicar o pare
mediante o semáforo poderia ter sido escolhida qualquer cor, e não necessariamente
o vermelho; para indicar as letras do alfabeto poderíamos ter signos diversos do que
dispomos. Os signos arbitrários são, portanto, convencionais.