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IQM – Instituto de Qualidade e Metrologia

EXPRESSÃO DA INCERTEZA DA
MEDIÇÃO

GUM - EA-4/02
EURACHEM

Eng. CESAR LEOPOLDO DE SOUZA, M. Sc.


Incerteza da Medição
CONCEITO

1. O Medidor de Vazão MV-021 tem uma incerteza de medição de


±0,1%.
2. O laboratório de Calibração de Pressão GENTEMED tem um
incerteza de medição de ±0,2%, na faixa de 0 a 2000kPa.
3. O método de ensaio da composição química do gás natural por
cromatografia do Laboratório GENTEMED tem uma incerteza de
±0,07%.
4. O Certificado de calibração do termômetro tem uma incerteza de
±0,5 oC.
5. O Erro de indicação declarado no certificado de calibração tem
uma incerteza de ±0,5 oC.
6. O Calibrador de Pressão utilizado na Calibração do Transmissor
de Pressão possui uma incerteza de ±0,05%.
O QUE ESTÁ ERRADO FALAR OU
ESCREVER, sobre incerteza da medição …

1. O termômetro TLV-021 tem uma incerteza de medição de ±0,1oC.


2. O laboratório de Ensaio de metais pesados GENTEMED tem um
incerteza de medição de ±0,2%.
3. O método de ensaio da composição química do gás natural por
cromatografia do Laboratório GENTEMED tem uma incerteza de
±0,07%.
4. O Certificado de calibração do termômetro tem uma incerteza de
±0,5 oC.
5. O Peso padrãoutilizado na Calibração da balança possui uma
incerteza de ±0,05mg.
6. A EMED 01 de vazão de GLP tem uma incerteza de ±0,5%
O QUE ESTÁ CORRETO SEGUNDO O VIM,
sobre incerteza da medição …
Definição de Incerteza da medição (VIM) (1995):
•Parâmetro associado ao resultado de uma medição, que caracteriza a dispersão dos
valores que podem ser fundamentadamente atribuídos a um mensurando.

Definição de Incerteza da medição (VIM) (2009):


•Parâmetro não negativo que caracteriza a dispersão dos valores
atribuídos a um mensurando, com base nas informações utilizadas.
1. Incerteza de um resultado é uma faixa de valores em torno do mesmo,
onde o valor verdadeiro se encontra. É a ‘DÚVIDA do resultado.
2. Incerteza é a medida da QUALIDADE do resultado ou quanto você
pode confiar no resultado apresentado.
3. O Erro de indicação de 0,02 mg, apresentado no Certificado de
calibração da balança, tem uma incerteza de medição de 0,03 mg
(95,45%).
4. O resultado da medição declarado no relatório de ensaio tem uma
incerteza de 0,1%.
5. A Incerteza expandida (U) relatada é declarada como a incerteza
padrão de medição multiplicada pelo fator de abrangência "k", o qual
para uma uma distribuição t com "νeff" graus de liberdades efetivos
corresponde a uma probabilidade de abrangência de aproximadamente
95%.
Incerteza da Medição

1. A balança LP-021 tem uma incerteza de medição


de ±0,02mg.
2. O laboratório GENTEMED tem um incerteza de
medição de ±0,01 mg/L, para o ensaio ZYX.
3. O Material de referência certificado XYZ do
Laboratório tem uma incerteza de ±0,1%.
4. O Certificado de calibração do termômetro tem
uma incerteza de ±0,5 oC.
5. O Erro de indicação declarado no certificado de
calibração tem uma incerteza de ±0,5 oC.
6. O Padrão utilizado na Calibração da Balança tem
uma incerteza de ±0,0002mg
7. O Método de Ensaio Y possui uma incerteza de
medição de 1%.
Incerteza da Medição

1. O multímetro MT-021 tem uma incerteza de medição de


±0,01ppm.
2. O laboratório GENTEMED tem um incerteza de medição de
±1ppm.
3. O padrão X do Laboratório tem uma incerteza de ±2ppm.
4. O Certificado de calibração do medidor de energia tem uma
incerteza de ±0,5%.
5. O Erro de indicação declarado no certificado de calibração do
medidor de energia tem uma incerteza de ±1%.
6. O Padrão utilizado na calibração do medidor de energia tem
uma incerteza de ±5 ppm.
7. O Método de Ensaio Y possui uma incerteza de medição de 1%.
Objetivos
• Apresentar os Guias de Expressão e as Normas
vigentes de Cálculo de Incerteza da Medição;
• Trabalhar alguns conceitos de Estatística Básica,
necessários para o Cálculo da Incerteza da Medição ;
• Apresentar as funções estatísticas, afins, disponíveis no
excel;
• Apresentar o vocabulário Internacional de Termos
Fundamentais e Gerais de Metrologia – VIM;
• Capacitar os treinandos no Cálculo da Incerteza da
Medição;
Histórico do CÁLCULO DA INCERTEZA
DA MEDIÇÃO no Brasil

1993 Publicação do ISO-GUM Guide to the Expression of Uncertainty in


Measurement (BIPM, IEC, IFCC, ISO, IUPAC, IUPAP, OILM).
1995 Treinamento no INMETRO, por pessoal do NAMAS (UKAS), de
Incerteza da Medição conforme o documento NAMAS NIS 3003-1995.
1997 Primeira Escola Avançada de Incerteza da Medição, promovida pelo
INMETRO, em Angra dos Reis - RJ
1998 Segunda Edição Brasileira do Guide to the Expression of Uncertainty
in Measurement
1998 THECHNICAL REPORT ISO/TR 5168 – Measurement of fluid flow –
Evaluation of Uncertainties
1999 Versão Brasileira dos Documentos de Referência EA-4/02 e EA-
4/02s(Jan-99)
2003 Segunda Escola Avançada de Incerteza da Medição, promovida pela
SBM em RECIFE-PE.
2003 Terceira Edição Brasileira do Guide to the Expression of Uncertainty in
Measurement
Guias para Expressão da Incerteza da
Medição
• ISO/TAG4/WG3 - ISO Guide to the Expression of Uncertainty
in Measurement – GUM (1993)
• NIS-3003 - The Expression of Uncertainty and Confidence in
Measurement for Calibrations - Edition 8 - May 1995 -NAMAS
• EAL-R2 , Expression of the Uncertainty of Measurement in
Calibrations
• Terceira Edição Brasileira do Guide to the Expression of
Uncertainty in Measurement (Agosto / 2003)
• Versão Brasileira do Documento de Referência EA-4/02 (Jan-
99)
• Versão Brasileira do Documento de Referência EA-4/02 -
S1(Jan-99)
Módulos

• Módulo 1 - Revisão dos Conceitos Básicos de


Estatística.
• Módulo 2 - Comparação de Resultados
• Módulo 3 - Conceitos de Incerteza da Medição
• Módulo 4 - Expressão da Incerteza da Medição
• Módulo 5 - Exemplos de Cálculo da Incerteza da
Medição
POPULAÇÃO

61
56 60
60 58 59 60
60 63 54 60
62
64 60 62 57 62
63 65
63 59 61 60
59 54
59 60 60 57 54 63
62 59 66
60 61 56 56
61 62
64 57 62
61 56
60 61 59
62 60
63
64
µ = 60,2
σ = 2,75
POPULAÇÃO

µ = 60,2
•µ
σ = 2,75
•σ
Sob as mesmas condições, QUAL O MELHOR
MEDIDOR ????

MEDIDOR 1 MEDIDOR 2

• M1 – 520 m3/h • M2 – 501 m3/h


• M1 – 500 m3/h • M2 – 500 m3/h
• M1 – 480 m3/h • M2 – 499 m3/h

Média = 500 m3/h Média = 500 m3/h

Amplitude = 40 m3/h Amplitude = 2 m3/h


POSIÇÃO X VARIAÇÃO
MÉDIA REPETITIVIDADE QUALIDADE CONFIABILIDADE
Resultado da Medição: “...Uma expressão completa do
resultado de uma medição
VALOR MEDIDO inclui informações
CORREÇÃO sobre a
DESVIO PADRÃO
ERRO incertezaEXATIDÃO
de medição.” (Ref.: VIM) INCERTEZA

POSIÇÃO VARIAÇÃO
MÉDIA REPETITIVIDADE
ERRO QUALIDADE
CORREÇÃO CONFIABILIDADE

VALOR MEDIDO DESVIO PADRÃO


EXATIDÃO INCERTEZA

w (abertura)= 1,98 mm , U= 0,02 mm


M1 – Revisão Conceitos Básicos de Estatística
1- Medida de Tendência Central

• Média Aritmética
–Em uma série de “n” medições independentes
x1,x2,xi,...,xn , o resultado do valor mais provável do
mensurando é expresso como sendo a Média
Aritmética amostral dos “n” valores individuais , a
qual é definida pela expressão abaixo :

1
x = ∑ xi
n __
x1 + x2 + x3 + ... + xn
n i=1
X=
n
M1 – Revisão Conceitos Básicos de Estatística
1- Medidas de Dispersão

• Amplitude ( R )
–A Amplitude é o parâmetro mais simples para medição da
Dispersão de um conjunto de valores .Esta é expressa pela
diferença entre o maior e o menor valor do conjunto .

• Variância e Desvio padrão amostral (s2) e (s)


–Observamos que a Amplitude não considera os valores
intermediários de um conjunto de valores, logo se realizarmos mais
medições o valor da amplitude poderá crescer mais nunca diminuir
.Sendo assim torna-se necessário outros parâmetros da
estatística, com expressões mais complexas ,mas considerando
igualmente todos os valores do conjuntos .
M1 – Revisão Conceitos Básicos de Estatística
1- Medidas de Dispersão

– Variância ( s2 )

∑ (x )
n
2
i −x
2 i =1
s =
n −1
– Desvio padrão ( s )
• É igual a raiz quadrada positiva da Variância e tem
a mesma dimensão da média aritmética
– Coeficiente de variação (Cv)
s
Cv = .100
x
M1 – Revisão Conceitos Básicos de Estatística
1- Medidas de Dispersão

A B C
5 4 6
4 4 2
3 4 4
X 4,0 4,0 4,0
R 2 0 4
s2 1,0 0 4,0
s 1,0 0 2,0
Cv 25% 0% 50%
M1 – Revisão Conceitos Básicos de Estatística
Distribuições Estatísticas
Curvas em forma de SINO

NORMAL, STUDENT (t)


Gauss
Média µ _
Símbolos X
Desvio σ, σn s, σn-1
padrão
Símbolos
Desvio
2

∑ ( xi − µ )
2

 x − x 
padrão σ= n
s=
n
i

Fórmulas n n −1
Algumas Distribuições Estatísticas
M1 – Revisão Conceitos Básicos de Estatística
2- Histograma

HISTOGRAMA
Histograma é uma forma de gráfico de frequência onde pode ser
observada a forma e o tipo de distribuição estatística de um
conjunto de dados ou valores .
Sejam os dados abaixo um conjunto de valores resultados de 60
medições independentes e consecutivas.
54,4 54,5 56,0 56,2 56,5 56,5 57,0 57,4 57,7 57,8
58,2 58,2 58,5 58,7 58,9 58,9 59,0 59,2 59,4 59,5
59,5 59,5 59,7 59,8 60,0 60,2 60,2 60,3 60,5 60,5
60,5 60,8 60,8 60,8 60,9 61,0 61,0 61,1 61,2 61,2
61,5 61,5 61,6 61,7 61,8 62,2 62,3 62,5 62,5 62,7
62,9 62,9 63,0 63,4 63,8 64,0 64,5 64,7 65,4 66,3
M1 – Revisão Conceitos Básicos de Estatística
2- Histograma

T A B E L A D E F R E Q Ü Ê N C IA

No In te r v a lo d e P o n to M é d io f r e q ü ê n c ia s fr e q ü ê n c ia fr e q ü ê n c ia
C la sse d a c la s s e (m a r c a s) f %
(5 a 2 0
pon tos)
1 5 4 -5 5 5 4 ,5 l l 2 3 ,3 3
2 5 5 -5 6 5 5 ,5 l 1 1 ,6 5
3 5 6 -5 7 5 6 ,5 l l l l 4 6 ,6 7
4 5 7 -5 8 5 7 ,5 l l l 3 5 ,0 0
5 5 8 -5 9 5 8 ,5 l l l l l l l 7 1 1 ,6 7
6 5 9 -6 0 5 9 ,5 l l l l l l l l 8 1 3 ,3 3
7 6 0 -6 1 6 0 ,5 l l l l l l l l l l l l 12 2 0 ,0 0
8 6 1 -6 2 6 1 ,5 l l l l l l l l 8 1 3 ,3 3
9 6 2 -6 3 6 2 ,5 l l l l l l l l 8 1 3 ,3 3
10 6 3 -6 4 6 3 ,5 l l l 3 5 ,0 0
11 6 4 -6 5 6 4 ,5 l l 2 3 ,3 3
12 6 5 -6 6 6 5 ,5 l 1 1 ,6 5
13 6 6 -6 7 6 6 ,5 l 1 1 ,6 5

∑ 60 60 100 %
M1 – Revisão Conceitos Básicos de Estatística
2- Histograma

5 4 ,5 5 5 ,5 5 6 ,5 5 7 ,5 5 8 ,5 5 9 ,5 6 0 ,5 6 0 ,5 6 1 ,5 6 2 ,5 6 3 ,5 6 4 ,5
M1 – Revisão Conceitos Básicos de Estatística
3- Distribuição Normal

• DISTRIBUIÇÃO NORMAL


σ 1σ
σ

µ
M1 – Revisão Conceitos Básicos de Estatística
3- Distribuição Normal

DISTRIBUIÇÃO NORMAL PADRONIZADA

-Z 0 +Z
M1 – Revisão Conceitos Básicos de Estatística
4- Distribuição Normal

• DISTRIBUIÇÃO NORMAL


σ 1σ
σ

µ
M1 – Revisão Conceitos Básicos de Estatística
4- Distribuição t

DISTRIBUIÇÃO t PADRONIZADA

-t 0 +t
M1 – Revisão Conceitos Básicos de Estatística
M1 – Revisão Conceitos Básicos de Estatística
5- Regras de Arredondamento (NBR 5891)

Se o algarismo após o último a ser mantido é:


CONDIÇÃO PROCEDIMENTO EXEMPLO
MENOR QUE 5 O último algarismo a ser
mantido permanece o mesmo
7,73 ⇒7,7
MAIOR QUE 5 O último algarismo a ser
mantido é acrescido de uma
unidade 7,76 ⇒7,8
IGUAL A 5 O último algarismo a ser
mantido permanece o mesmo ou
aumenta de 1 unidade, de forma 7,75 ⇒7,8
que seja sempre par 7,85 ⇒7,8
Se o 5 que segue o último O último algarismo é aumentado 7,450 ⇒7,4
algarismo mantido está seguido de 1 unidade
de algarismos diferentes de zero, 7,352 ⇒7,4
mesmo se não imediatamente a
seguir.
M1 – Revisão Conceitos Básicos de Estatística
5- Regras de Arredondamento

• Exercício: Arredondar os números


abaixo para 3 casas decimais

• 12,04580 12,046 .
• 12,04520 12,045 .
• 12,04550 12,046 .
• 12,04450 12,044 .
• 12,045501 12,046 .
• 12,04451 12,045 .
M2 – Comparação de Resultados
1 - Teste de DIXON

• O Teste de DIXON é um critério para


rejeição de valores extremos de um conjunto
de dados .
• 19,9 - 19,9 - 20,0 - 20,1 - 20,2 - 21,1
Z1 Z2 Z3 Z4 Z5 Z6(Zn, ZH)
19,9 − 19,9
Z 1( suspeito ) = =0
21,1 − 19,9
21,1 − 20,2
Zn ( suspeito ) = = 0,75
21,1 − 19,9
• Valor encontrado > Valor Crítico (Tab. E)= 0,628 =>REJEITA
M2 – Comparação de Resultados

2- Teste de Cochran
2
S maximo MaiorVariancia
Homogeneidade C= p
=
SomaTodasVariancias
das Variâncias ∑ i
S 2

i =1

METROLOGISTAS
JOÃO NOVATO MOACIR ROBERTO
MEDIDA 1 50,0071 50,0070 50,0072 50,0073
MEDIDA 2 50,0072 50,0076 50,0074 50,0074
MEDIDA 3 50,0072 50,0075 50,0073 50,0073
MEDIDA 4 50,0071 50,0071 50,0072 50,0072
MEDIDA 5 50,0072 50,0078 50,0072 50,0072
MÉDIA 50,00716 50,0074 50,00726 50,00728
DESVIO 0,000055 0,00034 0,000089 0,000084
PADRÃO
VARIÂNCIA 0,0000000030 0,000000115 0,0000000080 0,0000000070
M2 – Comparação de Resultados

3- Teste F de Snedecor

• Comparação de 2 Variâncias
• Este teste é aplicado para verificar se as
variâncias de 2 populações podem ser
consideradas iguais , com um nível de confiança
desejado (95%) .
• Por exemplo também pode ser aplicado para
testar se a variância de um novo metrologista é
homogênea com a variância acumulada do
Laboratório .
2
S
F= 1
2
onde S1 > S2
S 2
M2 – Comparação de Resultados
4 - Variância Combinada

• Após realizarmos o Teste de Cochran e


verificarmos a Homogeneidade entre variâncias ,
pode-se combinar as variâncias de um Grupo e
estimar a variância do Grupo .

S 2
agrupada =
∑ ν .S
i i
2

∑ν i
M3 – Conceitos de Incerteza da Medição
1- Definição de Incerteza da Medição
• INCERTEZA DA MEDIÇÃO
• Parâmetro não negativo que caracteriza a dispersão dos valores atribuídos a
um mensurando, com base nas informações utilizadas.
• NOTA 1 A incerteza de medição compreende componentes provenientes de efeitos
sistemáticos, tais como componentes associadas a correções e valores atribuídos a
padrões, assim como a incerteza definicional. Algumas vezes não são corrigidos efeitos
sistemáticos estimados; em vez disso são incorporadas componentes de incerteza de medição
associadas.
• NOTA 2 O parâmetro pode ser, por exemplo, um desvio padrão denominado incerteza padrão
(ou um de seus múltiplos) ou a metade de um intervalo tendo uma probabilidade de
abrangência determinada.
• NOTA 3 A incerteza de medição geralmente engloba muitas componentes. Algumas delas
podem ser estimadas por uma avaliação do Tipo A da incerteza de medição, a partir da
distribuição estatística dos valores provenientes de séries de medições e podem ser
caracterizadas por desvios-padrão. As outras componentes, as quais podem ser estimadas por
uma avaliação do Tipo B da incerteza de medição, podem também ser caracterizadas por
desvios padrão estimados a partir de funções de densidade de probabilidade baseadas na
experiência ou em outras informações.
• NOTA 4 Geralmente para um dado conjunto de informações, subentende-se que a incerteza
de medição está associada a um determinado valor atribuído ao mensurando. Uma
modificação deste valor resulta numa modificação da incerteza associada.
M3 – Conceitos de Incerteza da Medição
DECISÃO DE CONFORMIDADE

LIE – Limite Inferior LSE – Limite


da Especificação Superior da
Especificação

Zona de Zona de Zona de


Não-conformidade Conformidade Não-conformidade

10 20
M3 – Conceitos de Incerteza da Medição
DECISÃO DE CONFORMIDADE

LIE – Limite Inferior LSE – Limite Superior


da Especificação da Especificação

ESPECIFICAÇÃO

Incerteza = ± U
DECISÃO

Zona de Não- Zona de Zona de Zona de Zona de Não-


conformidade Incerteza Conformidade
Incerteza conformidade
M3 – Conceitos de Incerteza da Medição
3- Resultado da Medição

• A expressão de um resultado de medição encontra-se incompleta


caso esta não se apresente com a declaração da Incerteza de
Medição associada . A incerteza de um resultado de medição define
uma faixa de valores em torno da média das medições , dentro da
qual o valor verdadeiro do mensurando se encontra, dentro de um
nível de significância .

RESULTADO= MÉDIA(medidas) - ERRO SISTEMÁTICO ±


U(Incerteza)
M3 – Conceitos de Incerteza da Medição
4 - Erros

• É muito importante distinguir o termo “ERRO” (em um resultado


de medição) do termo “INCERTEZA DE MEDIÇÃO” .
• ERRO é o resultado medição menos o valor verdadeiro
convencional do mensurando . Quando possível e aplicável , a
“CORREÇÃO” é igual ao valor do “ERRO” apenas com o sinal
invertido .
• Correções dos erros sistemáticos nos processos de medição,
devem ser realizados para certificar-se da rastreabilidade dos
valores médios das amostras dos resultados com os padrões
nacionais.
M3 – Conceitos de Incerteza da Medição
5- Tipos de Incerteza

• Foram definidos dois grupos de componentes de incerteza de


acordo com o método utilizado para estimar seus valores
numéricos:
• Tipo A - Aquelas que são avaliadas por métodos estatísticos
• Tipo B - Aquelas que são avaliadas por outros métodos
• Os componentes da Incerteza de Medição são classificados como
“ Tipo A” ou “Tipo B” modelados pelo tipo de avaliação, mas todos
estes componentes independente de suas classificações são
modelados pelo tipo de distribuição de probabilidade e
quantificados pela variância ou pelo desvio padrão da distribuição
assumida .
• A avaliação do Tipo A será normalmente utilizada para obter o
valor da repetitividade ou aleatoriedade de um processo de
medição, exibido em um dado momento. Para algumas medições
o componente aleatório da incerteza pode não ser significante em
relação a outras contribuições da incerteza.
M3 – Conceitos de Incerteza da Medição
5- Tipos de Incerteza

• É provável que as componentes sistemáticas da


Incerteza, por exemplo aquelas relativas a erros que
permanecem constantes enquanto a medição é
realizada , serão obtidas por avaliações Tipo B .A mais
importante dessas componentes sistemáticas, para um
instrumento, normalmente será a incerteza associada
aos padrões de referência utilizados de forma a atender
a necessidade da rastreabilidade aos Padrões Nacionais
ou Internacionais .

2 2 2 2 2
IM(Total) = k IM + IM + IMB2 IM +...+IMBn
A B1 B3
Fontes de Incerteza da Medição

FONTES DE INCERTEZA
INCERTEZA::
A incerteza do resultado de uma medição reflete a falta de conhecimento completo do
valor do mensurando. Dentre esses desconhecimentos poderíamos evidenciar:

Definição incompleta do mensurando;


• Realização imperfeita da definição do mensurando;
• Amostragem não representativa – a amostra pode não representar o mensurando
definido;
• Conhecimento inadequado de efeitos das condições ambientais ou medições
imperfeitas destas;
• Tendências pessoais na leitura de instrumentos analógicos;
• Resolução finita do instrumento ou limiar de mobilidade;
• Valores inexatos dos padrões de medição e dos materiais de referência;
• Valores inexatos de constantes e outros parâmetros obtidos de fontes externas e
utilizadas no algoritmo de redução de dados;
• Aproximações e suposições incorporadas ao método e ao procedimento de medição;
• Variações nas observações repetidas do mensurando sob condições aparentemente
idênticas.
M3 – Conceitos de Incerteza da Medição

5- Tipos de Incerteza
• Exemplos de Fontes de Incertezas
Tipo A
GRANDEZA FONTE DE INCERTEZA - TIPO “A”
Dimensional Repetitividade entre as várias medições em um calibrador
Temperatura Repetitividade entre as medições de microvoltagens em um
Termopar
Dureza Repetitividade entre 3 medidas em uma placa padrão de
dureza
ENSAIO ENSAIO EM DUPLICATA, TRIPLICATA
M3 – Conceitos de Incerteza da Medição
5- Tipos de Incerteza

GRANDEZA FONTE DE INCERTEZA - TIPO “B”


Incerteza no medidor de temperatura utilizado para
Dimensional
compensar a expansão térmica do mensurando
Dimensional Resolução do Instrumento
Dimensional Incerteza do Coeficiente de Expansão térmica utilizado
Temperatura Erro estimado na determinação do ponto zero
Temperatura Incerteza do padrão utilizado
Temperatura Uniformidade do forno
Medidas Elétricas Influências das condições ambientais
Medidas Elétricas Estabilidade estimada do instrumento ao longo do tempo
Massa Estabilidade(Drift) da Massa padrão
Massa Linearidade da balança
Pressão Resolução do manômetro padrão
Química Curvas de calibração
Correção de Erros de medição dos padrões através de
---
Curvas de Regressão
M3 – Conceitos de Incerteza da Medição

6- Expressão Geral da Incerteza

∂y 2 2
n
U=k ∑ u ( xi )
i =1 ∂xi

onde :
U = Incerteza Expandida do Resultado da Medição
k = Fator de Abrangência usado para calcular U
∂y = Derivada parcial da função y (y=f(x1,x2, ... , xi)) em relação
∂ xi a grandeza de entrada xi (Coeficiente de Sensibilidade)
u(xi) = Incerteza padrão da grandeza de entrada estimada xi
M3 – Conceitos de Incerteza da Medição
Componentes da INCERTEZA DA MEDIÇÃO

Incerteza da Medição de Vazão de Petróleo


com Medidor Tipo Turbina

BSW VCF
Qv = ( Pulso / KF ).CPL.CTL.BSW .Mf
ρ CPL

ρ204
Pulso
KF
BSW
VCF Tf P
Tf KF
M3 – Conceitos de Incerteza da Medição
Componentes da INCERTEZA DA MEDIÇÃO

Incerteza da Medição de Vazão de Gás Natural


com Placa de Orifício

2
Pf 1Z s hw Gr Zs
Qv = 7709.61Cd ( FT ) EvY1d
Gr Z f 1T f
Ev Tf hw

Y1 Cd(FT)
Pf
hw
Pf Zf1 d2
Pf Tf
M4 – Expressão da Incerteza da Medição
1- Apresentação de Resultados de Medição

• Após a incerteza expandida ter sido calculada para um nível mínimo


de confiança de 95,45%, o valor do mensurando e a incerteza
expandida deve ser acompanhada da seguinte declaração: “ A
incerteza expandida de medição declarada é baseada em uma
Incerteza padrão multiplicada pelo fator de abrangência k = 2, com
uma probabilidade de abrangência de aproximadamente 95%”, ou
• A Incerteza expandida (U) relatada é declarada como a incerteza
padrão de medição multiplicada pelo fator de abrangência "k", o qual
para uma uma distribuição t com "νeff" graus de liberdades efetivos
corresponde a uma probabilidade de abrangência de
aproximadamente 95%. A incerteza padrão da medição foi
determinada de acordo com a publicação EA-4/02.
M4 – Expressão da Incerteza da Medição
1- Apresentação de Resultados de Medição

• Incertezas devem ser expressas em valores positivos, na mesma


unidade do mensurando ou valores relativos, por exemplo, uma
percentagem (%),
• Recomenda-se que o valor numérico da incerteza de medição seja
fornecido com no máximo dois algarismos significativos.

• Para o processo de arredondamento, as regras usuais de


arredondamento de números devem ser utilizadas, entretanto, se o
arredondamento diminui o valor numérico da incerteza em mais de
5%, recomenda-se que o arredondamento seja feito para cima.

• O valor numérico do resultado da medição, na declaração final,


deve ser arredondado para o último algarismo significativo do valor
da incerteza expandida, atribuída ao resultado da medição.
M4 – Expressão da Incerteza da Medição
Etapas para o cálculo da INCERTEZA DA MEDIÇÃO

• 1 – Equacionar o resultado
– Y = f (x1, x2, x3, ...)
– V=RxI
– Entender o processo de medição
• 2 - Fonte : Repetitividade
• Valor = Desvio padrão da média = s / √n
– Série de n medições
– Variância histórica
– Variância máxima
– Assumir outra distribuição
• 3 – Fonte : Padrão
• Valor = U (Certificado)
• Distribuição : Normal
• 4 – Fonte : Resolução
• Digital > Distribuição retangular ( divisor = √3 )
• Analógico > Distribuição triangular ( divisor = √6 )
• Valor = Metade da resolução
• 5 – Outras Fontes
– Geralmente assumidas como Distribuição Retangular
M4 - Expressão da Incerteza da Medição
2- Etapas para determinação da Incerteza

1- Determinar a relação matemática entre as grandezas de entrada e a


grandeza de saída .
2- Identifique todas as Correções que devem ser aplicadas no
resultado da medição .
3- Calcule a Incerteza padrão Tipo A (Desvio padrão da Média) .
4- Utilize Variâncias Históricas para uma melhor estimativa do desvio
padrão da média .
5- Estime as Componentes da Incertezas Tipo B .
u(xi) = ai u(xi) =
Incert. Expandida
3
k
6- Calcule a Incerteza padrão Combinada
7- Verifique a necessidade de Calcular um novo Fator de Abrangência
diferente de 2 .
8- Calcule a Incerteza Expandida “U” .
M4 – Expressão da Incerteza da Medição
3- Caso Especial - Componente Tipo A

Condição :
• número de medições menor que 10
• Incerteza padrão Tipo A > Metade da Incerteza padrão combinada.
• uA > ( uc/2)
• Quando a condição acima for atendida, deve ser calculado um novo k
(kp) para a Incerteza Expandida .O valor de kp é retirado da Tabela
da distribuição t de Student (95,45 %) entrando-se com o grau de
liberdade efetivo calculado veff .

4
uc uc4 uc4
Veff = N 4 Veff = 4 = 4
ui( y ) 4 4
uA uB1 uB2 uA
∑i =1 vi
+
n −1 ∞ ∞
+ +...
n −1
+ 0 + 0+...
M4 – Expressão da Incerteza da Medição
ETAPAS PARA O CÁLCULO DA INCERTEZA DA MEDIÇÃO

• 1 – Equacionar o resultado
– Y = f (x1, x2, x3, ...)
– V=RxI
– Entender o processo de medição
• 2 - Fonte : Repetitividade
• Valor = Desvio padrão da média = s / √n
– Série de n medições
– Variância histórica
– Variância máxima
– Assumir outra distribuição
• 3 – Fonte : Padrão
• Valor = U (Certificado)
• Distribuição : Normal
• 4 – Fonte : Resolução
• Digital > Distribuição retangular ( divisor = √3 )
• Analógico > Distribuição triangular ( divisor = √6 )
• Valor = Metade da resolução
• 5 – Outras Fontes
– Geralmente assumidas como Distribuição Retangular
M4 – Expressão da Incerteza da Medição
Ci = Coeficiente de Sensibilidade ou
Multiplicador tde unidade
• Coeficiente multiplicador que relaciona a grandeza de
saída com as grandezas de entrada, já que só podemos
somar parcelas com a mesma grandeza e unidade.

R = f ( x1 ; x2 ; x3 ;...; xn )

∂R 2 2 ∂R 2 ∂R 2
R% = k ( ) (u x1 ) + ( ) (u x 2 ) + ( ) (u x 3 ) 2 ...
2

∂x1 ∂x2 ∂x3


R% = k C12u12 + C22u22 + C32u32 + ...
% 2 o 2 % 2 2 % 2
R% = k ( o ) ( C ) + ( ) ( g ) + ( ) (%ur ) 2 + ...
C g %ur
M4 – Expressão da Incerteza da Medição
Exemplo – Calibração de Balança 1

• 1. Condições da Calibração
• Objeto a ser calibrado : Balança Digital – 0 a 200 g
• Padrão utilizado: Jogo de Pesos-padrão
• Certificado do Padrão:
Valor Nominal Desvio Incerteza (+U)
(g) (mg) k=2
(mg)
10 + 0,05 0,02
30 + 0,01 0,02
50 + 0,00 0,02
100 - 0,01 0,02
200 + 0,01 0,03
• Resolução da balança: 0,01 mg
• Método de Calibração:
A calibração da balança digital foi realizada pesando-se cinco
pesos padrão em uma série de 5 medidas em cada peso-padrão.
M4 – Expressão da Incerteza da Medição
Exemplo – Calibração de Balança 2

• 2.-Medições

Peso- Desvio do Média das 5 Erro s


padrão padrão medições (considerando os (mg)
(g) (g) (g) desvios do padrão)
(g)
10 +0,00005 10,00001 -0,00004 0,01
30 +0,00001 30,00003 +0,00002 0,02
50 0,00000 50,00001 +0,00001 0,01
100 -0,00001 100,00001 +0,00002 0,01
200 +0,00001 200,00001 +0,00000 0,02
M4 – Expressão da Incerteza da Medição
Exemplo – Calibração de Balança 3

• 3. Equação do Erro da balança:


• Erro de indicação= Média – (Padrão + D)
• D =Desvio do padrão (ver no certificado do peso-padrão)

• 4. Cálculo da Incerteza da Medição


• Cada Erro de indicação resultado da calibração da balança, possui
uma incerteza da medição. Para facilitar o cálculo, vamos calcular a
incerteza expandida para 200 g.
M4 – Expressão da Incerteza da Medição
Exemplo – Calibração de Balança 4

4.1 - Fonte: Repetitividade (u1)

 Valor = Desvio padrão da média = s /√n


• s/√n = 0,02 / √5 = 0,00894 mg
 Distribuição = Normal
 Divisor = 1 ou √n (quando o Valor= s , ao invés de s /√n)
 Ci = 1
 Grau de Liberdade (v1) = n-1 = 4
 u1 = Valor x Ci / Divisor = 0,00894 x 1 / 1 = 0,00894 mg
M4 – Expressão da Incerteza da Medição
Exemplo – Calibração de Balança 5

4.2 - Fonte : Incerteza do Padrão (u2)


 Valor = U (ver Certificado de Calibração do
peso-padrão) = 0,03 mg
 Distribuição = Normal
 Divisor = k=2
 Ci = 1
 Grau de Liberdade (v1) = infinito = ∞
 u1 = Valor x Ci / Divisor = 0,03 x 1 / 2 = 0,015
mg
M4 – Expressão da Incerteza da Medição
Exemplo – Calibração de Balança 6

4.3. - Fonte : Resolução (u3)


 Valor = Metade da resolução
• Valor = 0,01/ 2 = 0,005 mg
 Distribuição = retangular
 Divisor = √3 =1,732
 Ci = 1
 u1 = Valor x Ci / Divisor = 0,005x 1 / /√3 = 0,002887
mg
 Grau de Liberdade (v1) = infinito= ∞
M4 – Expressão da Incerteza da Medição
Exemplo – Calibração de Balança 7
• 5. Planilha para Cálculo da Incerteza da medição
Símb Fonte da Valor Distr. Div Ci ui(mg) vi ou
Incerteza veff

u1 Repetitividade 0,02/√5 mg Nor 1 1 0,00894 4

u2 Incerteza do 0,03 mg Nor K=2 1 0,0150 ∞


Peso-padrão

u3 Resolução da 0,005 mg Ret √3 1 0,00288 ∞


Balança

uc Incerteza padrão Nor 0,01770


combinada

U Incerteza Nor 0,0361 62


Expandida k=2,04
M5 – Exemplos
1- Calibração de Bloco-
Bloco-padrão
1-Condições da Calibração
• Objeto a ser calibrado : Bloco-padrão retangular de 100 mm , Aço,
Classe 0
• Equipamento: Comparador Eletromecânico ,Linearidade=0,03 µm
• Padrão de Referência: Bloco-padrão retangular de 100 mm, Aço,
α=11,3 x 10-6 k-1 ,U(k=2)=0,04µm
• Incerteza do Termômetro = ± 0,05 oC Medidas (mm)
• Temperatura durante a Calibração=20,20 oC
• - 100,00004
2- Método de Calibração:
A calibração de um bloco padrão de comprimento nominal de
• - 100,00003
100 mm é realizada através de comparação, utilizando-se um • - 100,00003
Comparador eletromecânico e um bloco padrão calibrado, de
mesmo comprimento e mesmo material, como padrão de • - 100,00003
referência. A diferença no comprimento central é determinada • - 100,00004
com dois blocos padrão em posição vertical utilizando-se dois
transdutores de deslocamento que fazem contato com as faces de
medição, superior e inferior. O calibrador possui um software
que compensa a temperatura ambiente para 20 ºC.
M5 – Exemplos
1- Calibração de Bloco-
Bloco-padrão

PARCELA DA INCERTEZA DA MEDIÇÃO DEVIDO À


INCERTEZA DO COEFICIENTE DE EXPANSÃO TÉRMICA
DO BLOCO A SER CALIBRADO

T= 20 oC • Tblocos= 20,2 oC
L=100 mm • α bloco =11,5 + 1x10-6 C-1

100

T= 20,2 oC
∆ L = L. α . ∆ T
L=100 mm ∆L ∆L = 100 x1x10 −6 x 0,2 = 0,00002 mm

100
M5 – Exemplos
1- Calibração de Bloco-
Bloco-padrão

PARCELA DA INCERTEZA DA MEDIÇÃO DEVIDO À


INCERTEZA DO MEDIDOR DE TEMPERATURA

Lref=100 mm T= 20 oC ∆T= 0,05 oC


L=100 mm α Bloco =11,5 + 1x10-6 C-1
α Ref =11,3 + 1 x10-6 C-1
∆ α = 1,2 x10-6 C-1
100
T= 20,05 oC
Lref=100 mm ∆Lref
L=100 mm ∆L ∆L = 100 x12,5 x10 −6 x 0,05 = 0,000065mm

∆L Re f = 100 x 11,3 x 10 − 6 x 0 ,05 = 0 ,0000565mm

100
M5 – Exemplos
Influência da Temperatura – Materiais IGUAIS

∆L=L x α x ∆T

∆L=Variação no
comprimento L
L=1000 mm T= 20 oC
α = Coeficiente de
Expansão térmica
∆T=Variação da
1000 temperatura
Α (aço) = 11,5X10-6 oC-1
T= 30 oC =0,0000115 oC-1
∆Lp
L=1000 mm Α (alumínio) = 23X10-6 oC-1
=0,000023 oC-1
∆Li
∆Lp= ∆Li
NENHUM ERRO NA MEDIÇÃO
1000
=L x α x ∆T
M5 – Exemplos
Influência da Temperatura – Materiais DIFERENTES

∆L=L x α x ∆T

∆L=Variação no
comprimento L
T= 20 oC
L=1000 mm Al
α = Coeficiente de
Aço Expansão térmica
∆T=Variação da
1000 temperatura
T= 30 oC ∆Lp=1000 x 0,000023 x
(30-20)=0,230 mm
∆Lp
L=1000 mm ∆Li=1000 x 0,0000115 x
∆Li (30-20)=0,115 mm

A Instrumento vai dizer que a


∆Lp - ∆Li =Erro
1000
PEÇA está MAIOR . =0,230-0,115=0,115mm
Erro
M5 – Exemplos
Diferenças de Temperatura entre Peça e Instrumento

∆L=L x α x ∆T

∆L=Variação no
comprimento L
T= 20 oC
L=1000 mm Aço α = Coeficiente de
Expansão térmica
Aço
∆T=Variação da
temperatura
1000

Tpeça= 25 oC e Tinstr. = 23 oC ∆Lp=1000 x 0,0000115 x


(25-20)=0,0575 mm
∆Lp
L=1000 mm ∆Li=1000 x 0,0000115 x
∆Li (23-20)=0,023 mm

A Instrumento vai dizer que a


∆Lp - ∆Li =Erro
1000
PEÇA está MAIOR .
Erro =0,0575-0,023= 0,0345 mm
M5 – Exemplos
Diferenças de Temperatura entre Peça e Instrumento

∆L=L x α x ∆T

∆L=Variação no
comprimento L
T= 20 oC
L=1000 mm Aço α = Coeficiente de
Expansão térmica
Aço
∆T=Variação da
temperatura
1000

Tpeça= 23 oC e Tinstr. = 25 oC ∆Lp=1000 x 0,0000115 x


(23-20)=0,023 mm
∆Lp
L=1000 mm ∆Li=1000 x 0,0000115 x
∆Li (25-20)=0,0575 mm

A Instrumento vai dizer que a


∆Li - ∆Lp =Erro
1000
PEÇA está MENOR .
=0,0575-0,023= 0,0345 mm
Erro
M5 – Exemplos

1- Calibração de Bloco-
Bloco-padrão
Sím Fonte da Incerteza Valor Distr. Div Ci ui vi ou
b ± (µm) veff
L Repetitividade 0,0055/√5 Nor 1 1 0,00245 4
µm
Lref Incerteza do Padrão 0,04 µm Nor 2 1 0,020 ∞
de Refer.
Clin Linearidade do 0,03 µm Ret √3 1 0,017 ∞
Comparador
∆∝ Incerteza do Coef. De 1x 10-6 oC -1 Ret √3 0,2 oC x 0,012 ∞
Expansão Térm. 100x1000 µm
∆T Dúvida na Leitura do 0,05 oC Ret √3 (12,5-11,3)x 10-6 0,0035 ∞
o -1
Termômetro C x 100x1000
µm

uc Incerteza padronizada Nor 0,0292


(L) combinada
U Incerteza Expandida Nor 0,0584
k=2
M5 – Exemplos
1- Calibração de Bloco-
Bloco-padrão (EA-
(EA-4/02)

Valor ui vi
Símb Fonte da Incerteza Distr. Div Ci
± ±(µm) ou veff
0,0055/√ 0,0024
L Repetitividade Nor 1 1 4
5 µm 5
Incerteza do Padrão
Lref 0,04 µm Nor 2 1 0,020 ∞
de Refer.
Linearidade do
Clin 0,03 µm Ret √3 1 0,017 ∞
Comparador
Produto : Incerteza do
0,2 oC x
∆∝ x Coef. De Expansão √3x 0,0049
1x 10-6 --- 100x1000 µm ∞
∆T Térm. e a Var. da o -1
C
√6 0
Temperatura
(12,5-11,3)x
Dúvida na Leitura do
∆T 0,05 C o
Ret √3 10-6 oC-1x 0,0035 ∞
Termômetro
100x1000 µm

Incerteza padronizada
uc (L) Nor 0,0270
combinada
Nor
U Incerteza Expandida 0,0541
k=2
M5 – Exemplos
2- Calibração de Micrômetro Externo

1. Condições da Calibração

• Objeto a ser calibrado : Micrômetro Externo de 0 a 25 mm


Resolução=0,001 mm
• Padrão de Referência: Bloco-padrão retangular de 25 mm, Aço,
U(k=2)=0,07µm
• Diferença de temperatura entre o bloco e o micrômetro = ± 0,2 oC
• Temperatura durante a Calibração=21 oC
• Erro de Paralelismo entre as faces de medição do micrômetro = 0,3 µm
• Foi realizada uma série de 3 medições para determinação da média e uma
série de 5 para determinação do desvio-padrão amostral .

2. Medições

25,002 - 25,003 - 25,003 - 25,003 - 25,002 mm


M5 – Exemplos
2- Calibração de Micrômetro Externo

Valor ui vi ou
Símb Fonte da Incerteza Distr. Div Ci
± ±(µm) veff
L Repetitividade 0,548/√3µm Nor 1 1 0,316 2
Incerteza do Padrão
Lref 0,07 µm Nor 2 1 0,035 ∞
de Refer.
Res Resolução 0,5 µm Ret √3 1 0,288
Ep Erro de paralelismo 0,3 µm Ret √3 1 0,173 ∞
o
Incerteza do Coef. 1 C x 25x1000
∆∝ 2x10-6 oC-1 Ret √3 0,0289 ∞
de Expansão Térm. µm
Diferença entre a
temperatura do o 11,5 x 10-6 oC-1x
∆T 0,2 C Ret √3 0,0332 ∞
bloco e do 25x1000 µm
micrômetro

Incerteza
uc (L) padronizada Nor 0,465
combinada
Nor
U Incerteza Expandida 0,929
k=2
Nor
U Incerteza Expandida kp= 1,05 9,4
2,25
M5 – Exemplos
2- Calibração de Micrômetro Externo (EA-
(EA-4/02)

Símb Fonte da Incerteza Valor Distr. Div Ci ui vi ou


± ±(µm) veff
L Repetitividade 0,548/√3µm Nor 1 1 0,316 4
Lref Incerteza do Padrão 0,07 µm Nor 2 1 0,035 ∞
de Refer.
Res Resolução 0,5 µm Ret √3 1 0,288
Ep Erro de paralelismo 0,3 µm Ret √3 1 0,173 ∞
∆∝ Produto: 2x10-6 oC-x --- √3 25x1000 0,0118 ∞
x ∆∝ x ∆T 1 oC x µm
∆T √6
∆T Diferença entre a 0,2 oC Ret √3 11,5 x 10-6 0,0332 ∞
o -1
temperatura do C x
bloco e do 25x1000
micrômetro µm

uc (L) Incerteza padrão Nor 0,464


combinada
U Incerteza Expandida Nor 0,928
k=2
U Incerteza Expandida Nor 0,993 18,6
kp=2,14
M5 – Exemplos
2- Micrômetro Externo
PARCELA DA INCERTEZA DA MEDIÇÃO DEVIDO À
DIFERENÇA DE TEMPERATURA ENTRE O
MICRÔMETRO E O BLOCO PADRÃO
Tm= 20 oC
L=25 mm Tp= 20 oC α p = α m =11,5 x10-6 C-1

25

∆ L = L. α . ∆ T
L=25 mm ∆L
∆ = 25x11,5x10 −6 x 0,2
Tp= 21 oC
25 25
Tm= 21,2 oC
M5 – Exemplos
3- Calibração de Resistor

1.Condições da Calibração
• Objeto a ser calibrado : Resistor de 10kΩ
• Equipamento: Um único Voltímetro Digital para a medição das duas
voltagens
• Padrão de Referência: Resistor-padrão de 10kΩ ;U= 1,5 % (k=2)
• Estabilidade (Drift) da Resistência padrão desde a última calibração é
estimada em ± 2,0 %
• Diferença na resistência devido a variação de Temperatura do banho de óleo
é estimada em ± 0,5 %
• Instabilidade das leituras no voltímetro durante a Calibração é estimada em
± 0,2 %
M5 – Exemplos
3- Calibração de Resistor

Medições - Diferença da Unidade e a Razão Vx/Vp em


ppm

MEDIÇÕES (%)
1 + 10,4
2 + 10,7
3 + 10,6
4 + 10,3
5 + 10,5
Média + 10,5
Desvio padrão 0,158
amostral (s)
Desvio Padrão da 0,0706
Média = s/√5
M5 – Exemplos
3- Calibração de Resistor

Símb Valor(xi) ui vi ou
Fonte da Incerteza Distr. Div. Ci
(Xi) ± (%) veff
V Repetitividade 0,158/√5% Nor 1 1 0,071 4
Incerteza do Resistor
Rp 1,5 % Nor 2 1 0,75 ∞
Padrão
Efeito da temperatura
RT 0,5 % Ret √3 1 0,289 ∞
do banho de óleo
Instabilidade
Vp 0,2 % Ret √3 1 0,115 ∞
Voltagem em Rp.
Instabilidade
Vx 0,2 % Ret √3 1 0,115 ∞
Voltagem em Rx
D Drif da Resist.Padrão 2% Ret √3 1 1,15 ∞

Incerteza padrão
uc (L) Nor 1,414
combinada
Nor
U Incerteza Expandida 2,828
k=2
M5 – Exemplos
4- Calibração de Voltímetro Digital
1. Condições da Calibração
• Objeto a ser calibrado : Voltímetro digital
Resolução = 0,1 mV ;
Faixa de Indicação=0 - 200 mV
• Padrão de Referência: Multímetro digital HP-3458A;
Resolução= 0,001 mV ;
U= 0,001% (k=2);
Drift(Estabilidade) =0.002 mV;
• Temperatura durante a calibração = 23 ± 1 oC

Indicação 1 2 3 4
mV mV mV mV mV
40,0 40,11 40,15 40,16 40,12
80,0 80,12 80,16 80,14 80,13
120,0 120,15 120,17 120,19 120,19
160,0 160,23 160,18 160,17 160,18
200,0 200,12 200,16 200,14 200,13
M5 – Exemplos

4- Calibração de Voltímetro Digital

Indicação 1 2 3 4 Média
mV mV mV mV mV mV
40,0 40,11 40,15 40,16 40,12 40,135
80,0 80,12 80,16 80,14 80,13 80,138
120,0 120,15 120,17 120,19 120,19 120,175
160,0 160,23 160,18 160,17 160,18 160,190
200,0 200,12 200,16 200,14 200,13 200,138
M5 – Exemplos
4- Calibração de Voltímetro Digital(EA-
Digital(EA-4/02)

Símb Fonte da Valor(xi) ui vi ou


Distr. Div Ci
(Xi) Incerteza ± ±(%) veff
0,01709/√4 1/200mV
X1 Repetitividade Nor 1 0,004272 3
mV x.100
Incerteza do.
X2 0,001% Nor 2 1 0,0005 ∞
Padrão
1/200mV
X3 Resolução 0,005 mV Ret √3 0,00144 ∞
x.100
Drift ou deriva do 1/200mV
X4 0,002 mV Ret √3 0,0005774 ∞
Multímetro x.100

Incerteza padrão
uc Nor 0,00457
combinada
Nor
Incerteza
U kp= 0,01312 veff=3,94
Expandida
2,87
M5 – Exemplos
5- Calibração de Manômetro

• Condições da Calibração
• Objeto a ser calibrado : Manômetro analógico
Resolução = 1 kgf/cm² ;
Faixa de Indicação = 0 - 160 kgf/cm²
• Padrão de Referência: Manômetro padrão;
• Resolução = 0,1 kgf/cm²;
U= 0,1% (k=2);
Temperatura durante a calibração = 22 ± 1 oC
M5 – Exemplos
5- Calibração de Manômetro

Pi Pr-1 Pr-2 Pr-1 Pr-2 Pr-1 Pr-2


(kgf/cm2) (kgf/cm2) ↑ (kgf/cm2) ↓ (kgf/cm2) ↑ (kgf/cm2) ↓ (kgf/cm2) ↑ (kgf/cm2) ↓
15 14,9 14,9 14,9 14,9 14,9 14,9
30 29,8 29,6 29,7 29,7 29,8 29,7
45 45,0 44,6 45,1 44,7 45,1 44,7
60 60,1 59,8 60,0 59,8 60,1 59,8
75 75,0 74,6 75,0 74,6 75,0 74,6
90 89,9 89,5 89,9 89,6 89,8 89,6
105 105,0 104,5 105,0 104,6 105,0 104,6
120 119,9 119,7 119,9 119,7 119,9 119,7
140 140,2 140,0 140,2 140,0 140,2 140,0
160 160,2 160,2 160,2 160,2 160,2 160,2
M5 – Exemplos
5- Calibração de Manômetro

Pi Média -Pr s -Pr


(kgf/cm2) (kgf/cm2) (kgf/cm2)
15 14,9 0,000
30 29,7 0,075
45 44,9 0,225
60 59,9 0,151
75 74,8 0,219
90 89,7 0,172
105 104,8 0,240
120 119,8 0,109
140 140,1 0,110
160 160,2 0,000
M5 – Exemplos
5- Calibração de Manômetro

Símb Fonte da Valor(xi) Distr. Div Ci ui vi ou


(Xi) Incerteza ± . ±(%) veff
X1 Repetitividade 0,172kgf/cm2 Nor 1 1/160 0,04389 5
/√6 x100
X2 Incerteza do 0,1% Nor 2 1 0,05 ∞
Padrão
X3 Resolução 0,05kgf/cm2 Ret √3 1/160 0,0180 ∞
x100

uc Incerteza padrão Nor 0,06892


combinada
U Incerteza Nor 0,1438 veff= 30,4
Expandida kp=2,09
M5 – Exemplos
6 – Preparação da Solução AB 1

• EXEMPLO 6 – Preparação da Solução AB – 0,1 gA/100 mlB


• 1. Condições do Ensaio
• Soluto A = Material de Referência com o valor certificado de
100% do Soluto e uma incerteza de +0,1%.
• Solvente B = água destilada.
• Temperatura durante a medição = 21,0 0C
• Incerteza da calibração do Termômetro digital em toda faixa = 0,5
0C

• Equipamento utilizado: Balança Digital – 0 a 200 g, U= +0,02 mg


• Balão Volumétrico de 100 ml , U=+0,06 ml , k=2
M5 – Exemplos
6 – Preparação da Solução AB 2

• Certificado da Balança:

Valor Nominal Desvio Incerteza (U) k=2


(g) (mg) (mg)
10 + 0,05 0,02
30 + 0,01 0,02
50 + 0,00 0,02
100 - 0,01 0,02
200 + 0,01 0,03
M5 – Exemplos
6 – Preparação da Solução AB 3

• Resolução da balança: 0,01 mg


• Método de Calibração:
• Na preparação da Solução AB, foram realizadas 5
pesagens para obter-se 10 g do soluto A e foi utilizado
um Balão volumétrico calibrado de 100 ml .
• “A medição da concentração é realizada no
Equipamento chamado “caixa preta”
M5 – Exemplos
6 – Preparação da Solução AB 4
• Planilha de Cálculo da Incerteza da medição
Símb Fonte da Valor Distr. Div Ci ui vi ou
Incerteza ± (g/ml) veff
u1 Repetitividade 8,365E- Nor √5 1/99,999 3,741E-08 4
na Pesagem 06 g
u2 Posição do 0,039 Ret √3 0,001000 2,252E-05 ∞
Menisco ml 051
u3 Resolução da 5E-06 g √3 1/99,999 2,887E-08 ∞
ret
Balança
u4 U do Balão 0,06 ml Nor K=2 0,001000 3,0002E- ∞
Volumétrico 051 05
u5 U Soluto A 0,01 g Nor K=2 1/99,999 5,00005E- ∞
05
u6 U termômetro 0,0001 Ret K=2 0,001000 5,0003E- ∞
ml 051 08

uc (L) Incerteza Nor 6,251E-04 3,1E


padrão 13
combinada
U Incerteza Nor 0,000125
Expandida k=2,0 g/ml
M5 – Exemplos
PLANILHA DE CÁLCULO DE
INCERTEZA DA MEDIÇÃO

• Exercício 01 - Termopar
Símb Fonte da Valor(xi) Distr Div. Ci ui vi ou
Incerteza ± . ±( ºC ) veff
u1 REPET.TERMOPAR 0,2 ºC/√3 N 1 1 0,115 2
u2 REPET.PADRÃO 0,2 ºC/√3 N 1 1 0,115 2
u3 U PADRÃO 1,5 ºC N 2 1 0,75 ∞
u4 CABO COMPENS. 0,2 ºC R √3 1 0,115 ∞
u5 CABO COMPENS. 0,2 ºC R √3 1 0,115 ∞
u6 JUNTA REFER.. 0,1 ºC R √3 1 0,0577 ∞
∞ JUNTA REFER.. 0,1 ºC R √3 1 0,0577 ∞
u8 HOMOGENEID. 0,8 ºC R √3 1 0,462 ∞
u9 DRIFT 0,6 ºC R √3 1 0,346 ∞
u10 RESOLUÇÃO 0,05 ºC R √3 1 0,029 ∞
u11 RESOLUÇÃO 0,05 ºC R √3 1 0,029 ∞
uc COMBINADA 0,978
U EXPANDIDA K=2 1,96
M5 – Exemplos
PLANILHA DE CÁLCULO DE
INCERTEZA DA MEDIÇÃO

• Exercício 02 - Paquímetro
Símb Fonte da Valor(xi) Distr Div. Ci ui vi ou
Incerteza ± . ±( mm ) veff
u1 REPETITIV. 0,00548/√3 mm N 1 1 0,00316 2
u2 U Bloco 0,0001 mm N 2 1 0,000050 ∞
u3 2x10 –6 ºC -1 R √3 150x2 0,000346 ∞
U αs
u4 RESOLUÇÃO 0,005 mm R √3 1 0,00288 ∞
u5 Variação Temper. 1 ºC R √3 150x11,5x10-6 0,000996 ∞
Paquímetro-Bloco

uc COMBINADA 0,00441
U EXPANDIDA K=2 0,00882
U EXPANDIDA Kp = 2,365 0,0104 Veff=
7,6
M5 – Exemplos
PLANILHA DE CÁLCULO DE INCERTEZA
DA MEDIÇÃO (EA-
(EA-4/02)
• Exercício 02 - Paquímetro
Símb Fonte da Valor(xi) Dist Div. Ci ui vi ou
Incerteza ± r. ±( mm ) veff
u1 Repetitividade. 0,00548/√3 N 1 1 0,00316 2
mm
u2 U Bloco 0,0001 mm N 2 1 0,000050 ∞
u3 U α s x ∆T 2x10 –6 ºC –1x -- √3x√ 150 mm 0,000141 ∞
2ºC 6
u4 Resolução 0,005 mm R √3 1 0,00288 ∞
u5 Variação 1 ºC R √3 150mm 0,000996 ∞
Temper. x 11,5x10-6ºC –1
Paquímetro-
Bloco

uc Incerteza padrão 0,00439


Combinada
U Incerteza K=2 0,00879
Expandida
U Incerteza Kp = 2,43 0,0107 Veff=
Expandida 7,4
M5 – Exemplos
PLANILHA DE CÁLCULO DE INCERTEZA
DA MEDIÇÃO (EA-
(EA-4/02)
• Exercício 04 - Balança
Símb Fonte da Valor(xi) Dist Div. Ci ui vi ou
Incerteza ± r. ±( mg ) veff
u1 REPETITIV. 0,683/√3 mg N 1 1 0,394 10
u2 U massa 0,01 mg N 2 1 0,00500 ∞
(70 mg)
u3 U massa 0,01 mg N 2 1 0,00500 ∞
( 30 mg)
u4 DRIFT 0,01 mg R √3 1 0,00577 ∞
u5 RESOLUÇÃO 0,5 mg R √3 1 0,289 ∞

uc COMBINADA 0,489
U EXPANDIDA K=2 0,978
U EXPANDIDA Kp = 2,11 1,03 Veff=
23,7
M5 – Exemplos
PLANILHA DE CÁLCULO DE INCERTEZA DA
MEDIÇÃO (EA-
(EA-4/02)
• Exercício 04 - Balança
Símb Fonte da Valor(xi) Distr. Div. Ci ui vi ou
Incerteza ± ±( mg ) veff
u1 REPETITIV. 0,683/√3 mg N 1 1 0,394 10
u2 U pesos padrão (0,01 +0,01)mg N 2 1 0,0100 ∞
(70 g+30 g)
u4 DRIFT(deriva) 0,01 mg R √3 1 0,00577 ∞
u5 RESOLUÇÃO 0,5 mg R √3 1 0,289 ∞

uc COMBINADA 0,489
U EXPANDIDA K=2 0,978
U EXPANDIDA Kp = 2,11 1,03 Veff=
23,7
M5 – Exemplos
PLANILHA DE CÁLCULO DE INCERTEZA DA
MEDIÇÃO (EA-
(EA-4/02)
• Exercício 03 - ANEL-PADRÃO
Símb Fonte da Valor(xi) Dist Div. Ci ui vi ou
Incerteza ± r. ±( µ m ) veff
u1 REPETITIV. 0,130/√5 µm N 1 1 0,0581 4
u2 U Padrão 0,4 µm N 2 1 0,2 ∞
u3 U Máq. Medição 0,2 µm N 2 1 0,1 ∞
u4 Dúvida na 0,3 ºC R √3 ( 100x103-50x103 ) 0,0996 ∞
Temperatura x 11,5 x 10-6 ºC -1
u5 U αs x ∆T 1 x 10-6 ºC -1 - √3x (100x103+50x103 ) 0,0354 ∞
x 1ºC √6
u6 RESOLUÇÃO 0,05 µm R √3 1 0,0288 ∞

uc COMBINADA 0,256
U EXPANDIDA K= 2 0,511 Veff=
1507
PLANILHA DE CÁLCULO DE
INCERTEZA DA MEDIÇÃO
Símb Fonte da Valor(xi) Distr. Div. Ci ui vi ou
Incerteza ± ±( ) veff

uc Incerteza padrão
Combinada
U Incerteza Padrão k=2
Expandida
U Incerteza Padrão
Expandida
Tabela de Ci - L iguais
Calibração de um Paquímetro

SISTEMA DE FONTE DA VALOR Divisor Ci


MEDIÇÃO INCERTEZA

• Med. Direta Uαs 2 x 10 -6 ºC -1 √3 100 mm x 1ºC


• L=100 mm
• αs Desconhec.
• T= 21 ºC
• Med. Direta Produto : Uαs 2 x 10-6 ºC -1 x √3x√6 100 mm
• L=100 mm x Variação de 1 ºC
• αs Desconhec. Temperatura
• T= 21 ºC
• Med. Direta Diferença de 0,6 ºC √3 11,5 x 10 -6 ºC -1
• L=100 mm Temperatura x 100 mm
• α=.11,5 x 10-6 ºC -1 Padrão -
• T= 21 ºC instrumento
• Med. Direta Dúvida na 0,2 ºC √3 2 x 10-6 ºC -1
• L=100 mm Medição da x 100 mm
• Material Padr.= Aço Temperatura
• Material Instr.= Aço
• T= 21 ºC
Tabela de Ci - L Diferentes
Calibração de um Anel-
Anel-padrão

SISTEMA DE FONTE DA VALOR Divisor Ci


MEDIÇÃO INCERTEZA
• L=100 mm Uαs 1 x 10-6 ºC-1 √3 (100 mm + 50 mm)
• LPadrão= 50 mm x 1ºC
• αs Desconhec.
• T= 21 ºC
• L=100 mm Produto: Uαs 1 x 10-6 ºC-1 √3 x √6 (100 mm + 50 mm)
• LPadrão= 50 mm x Var. da x 1ºC
• αs Desconhec. Temperatura
• T= 21 ºC
• L=100 mm Diferença de 0,8 ºC √3 11,5 x 10-6 ºC-1 x 100
• LPadrão= 50 mm Temperatura mm
• α=.11,5 x 10-6 ºC-1 Padrão -
• T= 21 ºC instrumento
• L=100 mm Dúvida na 0,2 ºC √3 11,5 x 10-6 ºC-1 x
• LPadrão= 50 mm Medição da (100 mm- 50 mm )
• Material Padr.= Aço Temperatura
• Material Instr.= Aço
• T= 21 ºC
Coffee-Break

15 ± 2 minutos
ALMOÇO - Bom Apetite

• 60 ± 5 minutos

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