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COMANDO DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR

LEI Nº 2.060, DE 27 DE ABRIL DE 1972


ESTABELECE NORMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS, NA APROVAÇÃO DE CONSTRUÇÃO
DE USO COLETIVO E AUTORIZA A CELEBRAÇÃO DE CONVÊNIO COM O ESTADO DE MINAS GERAIS

O povo do Município de Belo Horizonte, por seus representantes decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Na aprovação da edificação de qualquer espécie, destinada a uso coletivo, na Capital, será exigido, além
do que dispuser o Código de Obras do Município e legislação complementar, também o cumprimento de todos os
requisitos legais relativos à prevenção e combate a incêndios.
Parágrafo Único - Considere-se edificação destinada a uso coletivo, para os efeitos desta Lei, todo prédio, de fins
comerciais ou industriais que se preste a ocupação por pessoas, em caráter permanente ou temporário, assim
como qualquer edifício de apartamentos.

Art. 2º - A concessão do HABITE-SE, parcial ou total só se dará após vistoria pelo Serviço Especializado do Corpo
de Bombeiros, para que o construtor deverá anexar ao pedido da baixa, o CERTIFICADO comprobatório expedido
pela Corporação citada.

Art. 3º - Se depois da aprovação da construção, de que venha resultar a concessão do HABITE-SE RESPECTIVO,
verificarem-se a qualquer tempo ainda que por desgaste natural, modificações nas instalações destinadas à
prevenção e combate a incêndios, o Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais tomará,
para as necessárias correções, depois da descrição de ocorrência em auto próprio, as medidas indicadas nesta
Lei.
Parágrafo Único - Aplicam-se no que couber, as normas de fiscalização ora instituídas, relativas à prevenção e
combate a incêndios, também às edificações destinadas a uso coletivo existente à data da presente Lei.

Art. 4º - Formalizado o auto de que trata o artigo anterior, o Corpo de Bombeiros promoverá a necessária
notificação ao proprietário ou, quando for o caso, ao representante do condomínio, para que corrija, no prazo de
30(trinta) dias sob pena de se configurar infração à presente Lei, a irregularidade, a ser expressamente indicada.
Parágrafo Único - Se, decorrido o prazo estabelecido neste artigo, verificar-se que a irregularidade notificada Não
tenha sido corrigida, o que se descreverá também através de auto, será aplicada ao proprietário exclusivo ou ao
condomínio a multa instituída na presente Lei.

REVOGADO. Art. 5º - Fica criada a multa fixa e invariável correspondente a 10(dez) vezes o salário mínimo
vigente na Capital, para qualquer infração apurada na forma do artigo anterior, sem prejuízo das demais sanções
adiante previstas. (Revogado pela Lei 6824 de 06Jan95).
Parágrafo Único - A multa ora instituída será recolhida, de uma só vez aos cofres públicos da Municipalidade,
através de guia própria, no prazo de 10(dez) dias a partir de sua expedição.

Art 6º - Se, independentemente do recolhimento do valor da multa prevista no artigo anterior, verificar-se através
de nova autuação que, após trinta dias do prazo previsto no artigo 4º a irregularidade anteriormente notificada Não
tenha sido corrigida, poderá a Prefeitura interditar o prédio, por solicitação do Corpo de Bombeiros.
Art 7º - VETADO

Art 8º - Para a perfeita observância das normas desta Lei e das que venham ser promulgadas, relativas à
prevenção e combate a incêndios, em edificações destinadas a uso coletivo, na Capital, fica o Poder Executivo
autorizado a celebrar convênio com o Governo do Estado de Minas Gerais, podendo delegar à Polícia Militar,
através de suas Unidades do Corpo de Bombeiros, atribuições de fiscalização e assessoria quanto àquelas
mesmas normas.

Art 9º - A presente Lei, que será regulamentada, no que couber, pelo Poder Executivo, entrará em vigor na data de
sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Belo Horizonte, 27 de abril de 1972

(a) OSVALDO PIERUCETTI - Prefeito de Belo Horizonte


COPIADO DO DIÁRIO OFICIAL DE 28 DE ABRIL DE 1972
COMANDO DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR

DECRETO Nº 2.912, DE 03 DE AGOSTO DE 1976, ALTERADO PELO DECRETO Nº 6942, DE 22 DE AGOSTO


DE 1991
REGULAMENTA A LEI Nº 2.060, DE 27 DE ABRIL DE 1972, QUE ESTABELECE NORMAS DE PREVENÇÃO E
COMBATE A INCÊNDIOS EM EDIFICAÇÕES DESTINADAS AO USO COLETIVO NO MUNICÍPIO DE BELO
HORIZONTE

O Prefeito de Belo Horizonte, no uso de suas atribuições legais, decreta:

Art. 1º - Fica regulamentada a Lei nº 2.060, de 27/04/72, que estabelece princípios e normas para sua aplicação.

CAPÍTULO I
DAS EDIFICAÇÕES

I - DA CLASSIFICAÇÃO

Art. 2º - Para aplicação da Lei nº 2.060/72, as edificações destinadas ao uso coletivo classificam-se em:
I - Residenciais
II - Comerciais
III - Industriais
IV - Mistas
V - Públicas (arquivos, museus, estabelecimentos hospitalares e congêneres, repartições públicas, escolas, etc).
VI - Garagens (edifícios-garagens, postos de estabelecimentos, estabelecimentos e oficinas para veículos, etc).
VII - De recepção de público (igrejas, auditórios, estádios, cinemas, teatros, boites, clubes, etc).

II - DOS ELEMENTOS DA CONSTRUÇÃO

Art. 3º - Serão construídos de material incombustível:


a) escadas e rampas, inclusive corrimão;
b) tetos de garagens;
c) paredes divisórias;
d) giraus;
e) edificações localizadas a menos de 150 metros (cento e cinqüenta metros) de pontes e viadutos;
f) depósitos e armazéns de estocagem de materiais;
g) passarelas e pontes de ligação.

*
Art. 4º - Os edifícios destinados ao uso coletivo deverão ser dotados de saídas de emergência, a fim de que sua
população possa abandoná-los, em caso de incêndio, protegida em sua integridade física.
§ 1º - Entende-se por saída de emergência os meios de fuga que o usuário dispõe para abandonar a edificação,
compreendendo acessos, escadas, descarga, áreas de refúgio, elevador de emergência, iluminação de
emergência e alarme de incêndio.
§ 2º - Para efeito de aplicação deste artigo prevalecem as seguintes definições:
I- Acesso
Caminho a ser percorrido pelos usuários do pavimento para alcançar a porta da caixa da escada. Os acessos
podem ser constituídos de passagens, corredores, vestíbulos, antecâmaras, balcões, varandas e terraço.
II- Alarme de Incêndio
É o sistema de proteção contra incêndio destinada a alertar aos ocupantes da edificação sobre a ocorrência de
incêndio, de forma que os meios de fuga possam ser utilizados, adequadamente, para que todos abandonem o
edifício em tempo hábil.
III- Altura da edificação
É a medida em metros, entre o nível do pavimento de descarga e o piso do último pavimento.
VI - Área de Refúgio
Parte da área de um pavimento separada da restante por parede corta-fogo e porta corta-fogo.
V - Descarga
Parte da saída de emergência de uma edificação que fica entre a escada e a via pública ou área externa em
comunicação com a mesma.
VI - Elevador de Emergência
É aquele que, além de atender às características gerais de segurança previstas nas normas específicas, tem a sua
caixa envolvida por paredes resistentes ao fogo por 04(quatro) horas e acesso através de antecâmara.
VII - Escada Comum
É aquela que atende aos requisitos técnicos de engenharia, para circulação vertical dos usuários, possuindo
comunicação direta com as áreas de circulação de cada pavimento.
VIII - Escada Protegida
Escada devidamente ventilada, cuja caixa é envolvida por paredes resistentes ao fogo, possuindo acesso e
descarga dotados de paredes e portas resistentes ao fogo.
IX - Escada Enclausurada
Escada cuja caixa é envolvida por paredes corta-fogo e dotada de porta corta-fogo.
X - Escada à Prova de Fumaça
Escada enclausurada e precedida de antecâmara ou local aberto, de modo a evitar, em caso de incêndio,
penetração de fogo e fumaça.
XI - Iluminação de Emergência
É aquela que, possuindo fonte própria, oferece iluminação suficiente nos acessos, escadas e descarga, de forma
que os meios de fuga possam ser utilizados, com segurança, durante a falta de energia elétrica na rede normal da
edificação.
XII - Pavimento
É o conjunto de áreas de uma edificação entre o plano de um piso e o teto imediatamente superior, quer seja no
subsolo, ao nível do terreno ou em plano superior, excetuando-se sobrelojas, jiraus, cobertura(duplex), mezanino e
sótão.
§3º - Quando a terminologia utilizada neste Decreto for conflitante com as utilizadas nas demais normas
municipais, prevalecem as definições constantes deste artigo apenas para efeito de proteção contra incêndio.
§4º - Para determinação das exigências relativas às saídas de emergência deverá ser utilizada a Tabela anexa a
este Decreto.
§5º - Além das exigências constantes da Tabela, deverá ser observado o seguinte:

*
Redação dada pelo Decreto 6942, de 22ago91
I - A distância máxima a percorrer entre o ponto mais afastado da edificação e a porta da escada será de 25 (vinte
e cinco) metros, medida dentro do perímetro do edifício, podendo ser acrescida de até 15(quinze) metros sempre
que a edificação possuir proteção total por chuveiros automáticos (sprinklers).
II - Nos edifícios com mais de 20(vinte) pavimentos será exigido pelo menos 01(um) elevador de emergência.
§6º - Para fins de projeto e construção das saídas de emergência, deverão ser adotados os detalhes técnicos
construtivos constantes das normas da INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia e Normatização),
especialmente a NBR 9077.
§7º - As edificações já licenciadas ou construídas deverão adaptar sua saídas, no que couber, às prescrições
deste DECRETO.

Art 5º - Revogado pelo Decreto nº 6942, de 22/ago/91

Art 6º - Revogado pelo Decreto nº 6942, de 22/ago/91

Art 7º - Revogado pelo Decreto nº 6942, de 22/ago/91

Art 8º - Revogado pelo Decreto nº 6942, de 22/ago/91

Art 9º - Revogado pelo Decreto nº 6942, de 22/ago/91

Art 10 - Nos estádios, as escadas de circulação entre diferentes seções de platéia deverão ter largura de 1,50 (um
metro e cinqüenta centímetros), para cada 1000 (mil) pessoas, Não sendo permitida largura inferior a 2,50m (dois
metros e cinqüenta centímetros).

Art 11 - Nas edificações destinadas a uso coletivo, as rampas Não poderão ter largura inferior a 1,20m (um metro e
vinte centímetros) e sua inclinação será no máximo de 12% (doze por cento).
Parágrafo Único - Nos estabelecimentos hospitalares e congêneres, as rampas que substituírem escadas, terão
largura mínima de 1,60m (um metro e sessenta centímetros).

Art 12 - Nas edificações de recepção pública, quando a lotação exceder a 5000 (cinco mil) lugares, serão exigidas
rampas para escoamento do público dos diferentes pisos.
Parágrafo Único - Nos estádios as saídas somente poderão ser feitas através de rampas, que terão a soma de
duas larguras calculadas na proporção de 1,40m (um metro e quarenta centímetros) para cada 1000 (mil)
espectadores, Não sendo permitidas rampas com largura inferior a 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros).

Art 13 - Nas edificações destinadas à indústria os pisos, conexos de níveis diferentes deverão ter rampas que
concorde suavemente a tal circunstância deverá ser sinalizada no início da rampa, no piso superior.

Art 14 - Nas edificações de mais de 2 (dois) pavimentos, destinadas a indústria, os monta-cargas e poços
respectivos devem ser inteiramente de material resistente ao fogo.

Art 15 - Os aparelhos de transporte, de qualquer tipo ou natureza, utilizados, nas edificações de uso coletivo,
deverão ser mantidos em permanente e perfeito funcionamento.
Art 16 - Nas edificações de uso coletivo, se houver portas fronteiras, em corredores, pelo menos uma delas deverá
ser incombustível.

Art 17 - Nos corredores, passagens, salas, pátios, vestíbulos ou área de qualquer natureza, que se destina à saída
para via pública nas edificações de recepção de público, Não será permitido intercalar balcões, mostruários,
bilheterias, pianos ou outros móveis, orquestras, barreiras, correntes ou qualquer outro obstáculo que possa
reduzir a largura útil do percurso.

Art 18 - Nenhuma porta de entrada ou de saída de qualquer pavimento de edificação destinada à indústria, deverá
ser fechada a chave ou aferrolhada, durante as horas de trabalho.

CAPÍTULO II
DA CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS A PROTEGER E DA NATUREZA DO FOGO A EXTINGUIR

Art 19 - De acordo com a tarifa de seguro-incêndio do Brasil, os riscos a proteger são classificados, segundo as
ocupações, em:
Risco da Classe "A"- riscos isolados cuja classe de ocupação, na tarifa de seguro-incêndio do Brasil, seja 1 ou 2,
excluídos os depósitos que devem ser considerados como risco de classe "B";
Risco da Classe "B"- riscos isolados, cuja classe de ocupação, na tarifa de seguro-incêndio do Brasil, seja 3,4,5 ou
6, bem como os depósitos de classes de ocupação 1 e 2;
Risco da Classe "C"- riscos isolados, cuja classe de ocupação, na tarifa de seguro-incêndio do Brasil, seja
7,8,9,10,11,12, ou 13.

Art 20 - A natureza do fogo a extinguir é classificada nas 4(quatro) categorias seguintes:


Categoria I - Incêndios de materiais combustíveis comuns, tais como madeiras, tecidos, algodão, papéis, etc, cuja
característica é o fogo em profundidade e o agente extintor necessita de poder de resfriamento e de penetração;
Categoria II - Incêndios em líquidos inflamáveis e derivados de petróleo (gasolina, óleos, álcool, etc), cuja
característica é o fogo de superfície com grande desprendimento de calor, e o agente extintor necessita de poder
de abafamento e ação de permanência;
Categoria III - Incêndios em equipamentos elétricos com carga, cuja característica é a presença de riscos de vida e
o agente extintor Não deve ser condutor de eletricidade;
Categoria IV - Incêndios em metais, como magnésio em aparas, em pó, etc, onde a extinção deve ser feita por
meios especiais.

CAPÍTULO III
DA PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS

Art 21 - Constituem meios de Prevenção e Combate a Incêndios:


I - Meios que retardam a propagação do fogo:
a) Paredes e portas corta-fogo;
b) Pisos, tetos e paredes incombustíveis ou resistentes à combustão;
c) Vidros entelados, em portas e janelas;
d) Afastamentos;
e) Instalações elétricas à prova de explosão.
II - Meios de evacuação
a) Escadas e saídas;
b) Rampas com caminhamento para a via pública ou para outros meios conjugados de vazão;
c) Passarelas e pontes de ligação.
III - Instalação Preventiva Convencional (dispositivos e equipamentos fixos e/ou móveis, comuns a todos os tipos
de edifícios):
a) Extintores de incêndios manuais e/ou sobre rodas;
b) Hidrantes;
c) Canalizações hidráulicas para combate a incêndios;
d) Reservatório de água.
IV - Instalação Preventiva Especial destinada a complementar a instalação preventiva convencional:
a) Sistema manual de alarme de incêndio;
b) Sistema automático de alarme de incêndio;
c) Sistema de Sprinklers;
d) Instalação própria para uso de Dióxido de Carbono;
e) Instalação própria para uso de Pó Químico Seco;
f) Outros dispositivos e equipamentos aprovados.
V- Sinalização e indicações que facilitem as operações de salvamento e combate a incêndios:
a) Sinais convencionais indicativos da existência, no local, de equipamentos de combate ao fogo;
b) Mapas e fichas indicativas de zonas de alta periculosidade, zonas de acesso para veículos e zonas construídas
com material incombustível ou não.

I - DOS EXTINTORES

Art 22 - A proteção por extintores, prevista no ítem III do artigo anterior, deverá obedecer aos seguintes requisitos;
I - Constituir-se de uma ou mais unidades considerados como tal o extintor de possuir capacidade nominal mínima
a seguir indicada:
a) Para extintor manual:
10(dez) litros de água-gás;
06(seis)Kg de Dióxido de Carbono (podendo ser substituído por dois extintores de 04 Kg cada um);
06(seis)Kg de Pó Químico Seco (podendo ser substituído por dois extintores de 04 Kg cada um)
b) Para extintores sobre rodas:
75 (setenta e cinco) litros de água-gás;
20 (vinte) Kg de Dióxido de Carbono;
20 (vinte) Kg de Pó Quimico Seco.
II - A área máxima de ação de cada (unidade extintora) manual é determinada com o risco a proteger, dentro dos
limites abaixo:
Risco da Classe "A" - 500 m² (quinhentos metros quadrados), devendo ser alcançado de qualquer ponto da área
protegida, sem que haja necessidade de serem percorridos, pelo operador, mais de 20(vinte) metros;
Risco da Classe "B" - 250 m² (duzentos e cinqüenta metros quadrados), devendo os extintores serem dispostos de
maneira tal que possam ser alcançados de qualquer ponto da área protegida, sem que haja necessidade de serem
percorridos, pelo operador, mais de 15(quinze) metros;
Risco da Classe "C" - 150 m² (cento e cinqüenta metros quadrados), devendo os extintores serem dispostos de
maneira tal que possam ser alcançados de qualquer ponto da área protegida, sem que haja necessidade de serem
percorridos, pelo operador, mais de 10 metros.
III - Tratando-se de extintores sobre rodas, as distancias a serem percorridas poderão ser acrescentadas da
metade dos valores constantes do ítem II.
IV - A quantidade necessária de extintores é calculada, em cada pavimento, em função do risco a proteger na área
a ser coberta, de acordo com o ítem II, e da capacidade nominal dos extintores; deverá haver, pelo menos, duas
unidades extintoras em cada pavimento nos riscos de classe "B" e "C", bem como nas escolas e nos
estabelecimentos hospitalares.
V - Para as áreas com risco de classe "C" é obrigatório o emprego conjugado de extintores manuais e extintores
sobre rodas.
VI - Não é permitido a proteção unicamente por extintores sobre rodas, a qual poderá corresponder no máximo à
metade da proteção total correspondente ao risco.
VII - O tipo de extintor está condicionado à natureza do fogo a extinguir, conforme o quadro abaixo:
CATEGORIA DO FOGO TIPO DE EXTINTOR
Água-gás Dióxido de Pó Químico Seco
Carbono

Categoria I sim (*) (*)


Categoria II (**) (*) sim

Categoria III Não sim sim

Categoria IV Não Não Não

(*) Somente permitido para pequenos focos de incêndio.


(**) Somente permitido sobre a forma de neblina
VIII - Quando a edificação dispuser de casa de caldeiras, casas e galerias de transmissão de energia elétrica,
casas de bomba, queimadores, incinerados, casas de máquinas de escadas rolantes, de pontes rolantes ou de
elevadores, quadros especiais de comando de força e luz, etc; devem estes riscos serem protegidos por "unidades
extintoras" adequadas ao tipo de risco independentemente da proteção geral da edificação.
IX - Os extintores manuais devem ser colocados com sua parte superior no máximo 1,80m (um metro e oitenta
centímetros) acima do piso.
X - Os extintores Não poderão ser colocados nas paredes das escadas e rampas.
XI - Os extintores devem permanecer desobstruídos e visíveis.
XII - Cada extintor será sinalizado com um círculo amarelo de 0,15 cm (quinze centímetro) de diâmetro,
circunscrito por outro vermelho com 0,30 cm (trinta centímetro) de diâmetro, pintados com tintas de cores firmes, a
0,50 cm (cinqüenta centímetros) acima de sua parte superior; nas indústrias, deverá ser pintada de vermelho uma
área do piso abaixo do extintor, a qual Não poderá ser obstruída de forma alguma.
XIII - Os extintores devem possuir "selo de conformidade" da Instituto Nacional de Metrologia e Normatização
(INMETRO), ser periodicamente inspecionados por pessoas habilitadas e ter a sua carga renovadas nas épocas e
condições recomendáveis.

II - DOS HIDRANTES E CANALIZAÇÕES

Art 23 - Considera-se hidrante o dispositivo de tomada de água destinado a alimentar o equipamento hidráulico de
combate a incêndio.
§ 1º- Hidrante interno é aquele constituído de uma tomada de água com dispositivo de manobra e localizado no
interior da edificação.
§2º- hidrante interno deve ser instalado no interior de um abrigo que contenha mangueira e esguicho com requinte
e apresente externamente, bem visível a palavra INCÊNDIO.
§3º- Hidrante de recalque é aquele que situado no passeio público, permite o abastecimento da canalização do
edifício, por fonte externa.

Art 24- Os hidrantes e canalizações previstos no ítem III do art. 21º obedecerão às condições seguintes:
I - Os hidrantes, instalados interno ou externamente, devem ser colocados de forma que qualquer ponto da
edificação possa ser alcançado por um jato d'água, admitindo para cada hidrante o alcance máximo de 40 m
(quarenta metros) do plano horizontal, sendo 30 m (trinta metros) de mangueira e 10 m (dez metros) de jato efetivo
d'água, com a exceção prevista no ítem IV do art. 28º.
II - Os hidrantes internos Não deverão ser instalados a mais de 1,30 m (um metro e trinta centímetros) de altura
em relação ao piso.
III - Os hidrantes externos devem ser, sempre que possível, do tipo coluna, com entrada de 75 mm (setenta e
cinco milímetros) de diâmetro interno e 03 (três) bocas de expulsão, sendo 1 (uma) de 100 mm (cem milímetros) e
02 (duas) de 63 mm (sessenta e três milímetros) de diâmetro interno.
IV - Todos os hidrantes devem estar situados em lugares de fácil acesso permanentemente desobstruídos, sendo
vedada a sua localização em escadas e rampas, podendo, entretanto, serem instalados no hall das mesmas.
V - Deve ser instalado, no passeio público da edificação, um hidrante de recalque, o qual consistirá de um
prolongamento da canalização hidráulica para combate a incêndios, provido de:
a) registro com haste igual à das válvulas públicas, de 63mm (sessenta e três milímetros) de diâmetro interno;
b) expedição de igual medida, voltada para clima, com engate do tipo adotado pelo Corpo de Bombeiros;
c) tampão.
VI - O hidrante de recalque deve ser encerrado em caixa embutida no passeio, com tampa metálica identificada
com a expressão INCÊNDIO, e com as dimensões mínimas de 0,40m (quarenta centímetro) por 0,60m (sessenta
centímetro); a expedição Não deve situar-se em profundidade superior a 0,15m (quinze centímetro) em relação ao
nível do passeio.
VII - As canalizações hidráulicas para combate a incêndio Não poderão ter diâmetro interno inferior a 63mm
(sessenta e três milímetros), deverão ser completamente independentes das demais canalizações existentes na
edificação e ser de ferro fundido, de aço galvanizado ou preto, de cobre ou latão.
VIII - Não será permitido o uso de válvula de retenção que impeça a retirada de água da canalização através do
hidrante de recalque.
IX - Todas as tomadas de água bem como as mangueiras e os esguichos devem ter conexões iguais às adotadas
pelo Corpo de Bombeiros.

Art 25 - Segundo o risco, o comprimento máximo e o diâmetro das mangueiras para cada hidrante, bem como os
diâmetros dos requintes dos esguichos, serão determinados pelo pelo quadro abaixo:
RISCOS MANGUEIRAS REQUINTE
COMPRIMENTO DIÂMETRO
CLASSE "A " 30 m 38 mm 13 mm
CLASSE "B " 30 m 38 mm 19 mm
CLASSE "C " 30 m 63 mm 25 mm
Parágrafo Único - As mangueiras deverão ser forradas internamente com borracha ou outro material aprovado,
Não sendo aceitas mangueiras hidrófilas.

III- DOS RESERVATÓRIOS DE ÁGUA

Art 26 - O abastecimento da canalização hidráulica para combate a incêndio será feita por reservatórios elevados
preferivelmente, ou por reservatórios subterrâneos, nas condições seguintes:
I - O reservatório deve ser estanque, com paredes lisas e protegidas internamente;
II - A adução será feita por gravidade, no caso de reservatórios elevados, e por bomba de recalque, de
acionamento automático, no caso de reservatórios subterrâneos;
III - No reservatório elevado deverá ser instalada válvula de retenção junto a saída da rede adutora, e no
subterrâneo junto a saída da bomba;
IV - Poderá ser usado o mesmo reservatório para consumo normal da edificação e para combate a incêndios,
desde que seja assegurada permanentemente a reserva prevista para essa última finalidade;
V - No caso de comprovada impossibilidade técnica de construção de reservatório único, admitir-se-á o seu
desmembramento em, no máximo, 05 (cinco) unidades as quais, a partir do fundo deverão ser interligadas por
tubos com diâmetro interno mínimo de 125mm (cento e vinte e cinco milímetros);
VI - A capacidade de reservatório, em metros cúbicos, é determinada pelo quadro abaixo, em função de risco a
proteger e da área construída;

RISCO
ÁREA CONSTRUÍDA TIPO DE RESERVATÓRIO
Classe A Classe B Classe C
Até 2.000 m² Elevado 05 10 15
Subterrâneo 15 20 30
Elevado 10 15 20
De 2.001 m² a 5.000 m²
Subterrâneo 30 40 50
Elevado 15 20 20
De 5.001 m² a 10.000 m²
Subterrâneo 40 50 60
Elevado 20 30 40
De 10.001 m² a 15.000 m²
Subterrâneo 50 60 70
Elevado 30 40 60
Acima de 15.000 m²
Subterrâneo 70 80 100

IV - DAS BOMBAS DE RECALQUE

Art 27 - As bombas de recalque de que trata o item II do artigo anterior, deverão atender as especificações abaixo:
I - Serão de acionamento independente e automático, recalcando água diretamente na canalização de combate a
incêndio.
II - Deverão ser instaladas em nível inferior ao fundo do reservatório ou, em caso contrário, ter dispositivo de
escorva automático.
III - Serão de acoplamento direto, sem interposição de correias ou correntes.
IV - Terão capacidade, em vazão e pressão, suficiente para manter a demanda prevista; para uniformidade das
bombas, serão exigidas as seguintes vazões mínimas:
a) risco de classe " A " - 250 litros por minuto;
b) risco de classe " B " - 500 litros por minuto;
c) risco de classe " C " - 750 litros por minuto.
V - Os conjuntos moto-bombas podem ser de combustão ou elétricos; se elétricos, a ligação de alimentação do
motor deve ser independente, de forma a permitir o desligamento das demais instalações elétricas da edificação
sem prejuízo de funcionamento dos conjuntos moto-bombas.
V - DAS VAZÕES E PRESSÕES

Art. 28 - As vazões e pressões previstas devem atender ao dispositivo de item V do artigo 24 e as seguintes
condições:
I - Deve ser assegurado o funcionamento de hidrante mais desfavorável simultaneamente com o mais próximo a
ele, com as vazões e pressões previstas.
II - Devem ser calculadas e constar no projeto as pressões e vazões do hidrante mais desfavorável e de mais
próximo a ele, supondo-se simultaneamente em funcionamento.
III - As vazões e pressões do item anterior serão calculadas supondo-se o esguicho sem requinte "boca do
esguicho" acoplado à mangueira.
IV - Nas edificações de riscos de classe A, o alcance do jato pode ser reduzido para 4,5m(quatro vírgula cinco)
metros no pavimento mais elevado para 7m(sete) metros no pavimento imediatamente inferior, ficando o alcance
dos hidrantes, de que trata o item I do artigo 24º reduzido para 34m(trinta e quatro) metros 37(trinta e sete) metros
respectivamente.

CAPÍTULO IV
DOS SISTEMAS

I - DAS EXIGÊNCIAS

Art. 29º - Para Prevenção e Combate a Incêndios, serão exigidas as instalações preventivas nos itens abaixo.
I - Edificações residenciais:
Instalação preventiva convencional, exceto para os prédios de apartamentos de até 03 (três) pavimentos, exclusive
pilotis, com 02 (dois) apartamentos, no máximo, em cada pavimento, nos quais serão exigidos apenas uso de
extintores.
II - Edificações comerciais
Instalação preventiva convencional complementada por instalação preventiva especial a partir do 12º(décimo
segundo) pavimento e em qualquer área classificada em risco de classe "C".
III - Edificações industriais
Instalação preventiva convencional, complementada por instalação preventiva especial em qualquer área
classificada em riscos de classe "C", bem como por outras exigências especiais que a segurança recomendar.
IV - Edificações mistas
Instalação preventiva convencional complementada, exceto nas áreas residenciais, por instalação preventiva
especial.
V - Edificações públicas
Instalação preventiva convencional complementada por instalação preventiva especial em qualquer área
classificada em risco de classe "C", bem como por outras exigências especiais que a segurança recomendar.
VI - Garagens
Atender-se-á ao artigo 41 deste regulamento até que seja estabelecida legislação especial.
VII - Edificações de recepção de público.
Instalação preventiva convencional e outras exigências especiais que a segurança recomendar, tais como:
ignifugação de peças combustíveis, portas corta-fogo, lâmpadas à prova de explosão, vidros entelados, etc.
Art. 30 - Os sistemas devem ser instalados por técnicos habilitados, sob a responsabilidade e orientação de
profissionais ou firmas registradas no CREA - 4ª Região.
Parágrafo Único - Os sistemas devem ser mantidos em perfeitas condições de uso e funcionamento.

II - DOS PROJETOS

Art. 31 - Os projetos de instalação de sistema preventivo e de combate a incêndios, elaborados por profissionais ou
firmas habilitadas junto ao CREA - 4ª região devem atender aos seguintes requisitos:
I - Serão elaborados em 03 (três) vias, devidamente encadernados em pastas de mesma cor e nas dimensões de
0,24m (vinte e quatro centímetros) de largura por 0,35m(trinta e cinco centímetros) de comprimento.
II - As plantas estarão, sempre que possível na escala de 1:100 e obedecerão às normas técnicas em vigor, Não
sendo aceitas emendas, rasuras e correções, salvo as que forem autenticadas pelo autor do projeto na forma
permitida pelas normas.
III - Na elaboração das plantas deverão ser utilizados os símbolos constantes do anexo nº 01.
IV - Serão adotadas as seguintes unidades de medidas:
a) Vazão - litro por minuto;
b) Pressão e perda de carga - altura de coluna d'água em metros;
c) Diâmetro de tubulação e equipamentos - milímetros;
d) Comprimento - metro;
e) Área - metro quadrado;
f) Capacidade dos reservatórios - metro cúbico.
V - Cada via de projeto deverá ser acompanhada do memorial descritivo da construção, ou memorial descritivo do
sistema de prevenção e combate a incêndios, e no caso de edificações industriais, memorial descritivo da
indústria, conforme modelos dos anexos nº 02, 03 e 04 respectivamente.
VI - As capas das pastas a que se refere o item I deste artigo, terá o título "PROJETO DE PREVENÇÃO E
COMBATE A INCÊNDIOS", seguidos dos seguintes dados: endereço da construção, identificação da edificação de
acordo com o artigo 2º deste regulamento; nome autor do projeto (inclusive nº de registro no CREA - 4ª Região); e
nome do proprietário do imóvel.

Art. 32 - A documentação de que trata o artigo 31º será encaminhado mediante requerimento, conforme modelo do
anexo V ao setor próprio do Corpo de bombeiros, que no prazo máximo de 10(dez) dias, decidirá de sua
aprovação ou Não.

Art. 33 - No caso da aprovação, 02 (duas) vias do projeto serão devidas ao interessado, ficando 01 (uma) via
arquivada ao setor próprio do Corpo de Bombeiros; em caso contrário o interessado receberá de volta toda a
documentação para as correções necessárias.
Parágrafo Único - O setor próprio do Corpo de Bombeiros fornecerá ao interessado atestado de aprovação do
projeto de prevenção e combate a incêndios, o qual será apresentado à Prefeitura Municipal de Belo Horizonte,
para ser anexado ao processo de aprovação arquitetônico.

III - DA VISTORIA PARA LIBERAÇÃO DA OBRA

Art. 34 - Executada a obra, o interessado deverá, mediante requerimento (modelo anexo VI), solicitar vistoria da
edificação, a fim de capacitar-se ao recebimento do Certificado comprobatório que no tocante à prevenção e
combate a incêndios, será o documento legal, junto à Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, para a obtenção do "
HABITE-SE " e da baixa da construção.
Parágrafo Único - Em caso de baixa parcial, as exigências constantes do projeto deverão ser obedecidas
integralmente na parte concluída da edificação, permitindo-se, contudo, se as circunstâncias a exigirem, que o
reservatório elevado tenha capacidade proporcional à área construída, de acordo com o estabelecido no artigo 26.

Art. 35 - Para a concessão do Certificado comprobatório previsto neste Regulamento, será sempre observada,
também, a Legislação Federal e Estadual pertinente.

Art. 36 - A edificação ou parte dela Não poderá ser utilizada para fins não previstos no projeto de prevenção e
combate a incêndios sem a prévia autorização do Corpo de Bombeiros, que se necessário, poderá exigir Novo
Projeto.

CAPÍTULO V
DA FISCALIZAÇÃO

Art. 37 - Sempre que achar conveniente o órgão próprio do Corpo de Bombeiros fiscalizará as edificações já
vistoriadas anteriormente, tomando as medidas previstas na Lei 2.060 de 27 de abril de 1972 se for o caso.
Parágrafo Único - A Secretaria Municipal da Fazenda, em Portaria, fixará normas para o reconhecimento da multa
prevista.

Art. 38 - A fiscalização e exigências previstas neste Regulamento, aplicam-se no que couber às edificações de uso
coletivo já construídas.

Art. 39 - Para as edificações cuja construção já foi licenciada, mas não concluída, será exigida a instalação
preventiva convencional, como condição para concessão da baixa e HABITE-SE.
Parágrafo Único - A critério do setor próprio do Corpo de Bombeiros e a vista das condições da edificação;
a) Poderá ser dispensado o hidrante de recalque;
b) Poderá ser dispensada a construção de reservatório de água para combate a incêndio, utilizando-se para esse
fim, o reservatório destinado ao uso normal da edificação, sem a exigência da reserva a que se refere o item IV do
artigo 26.

CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 40 - De acordo com o artigo 8º da Lei Municipal nº 2.060 de 27 de abril de 1972, o Convênio celebrado em 17
de setembro de 1974 entre a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte e o Governo do Estado de Minas Gerais, as
atribuições da aplicação e fiscalização do disposto no presente Regulamento ficam delegadas à Polícia Militar do
Estado de Minas Gerais, a quem caberá, também, através de seu Corpo de Bombeiros, assessorar a
administração Municipal e aos demais interessados, em assuntos pertinentes à Prevenção e Combate a Incêndios
em edificações destinadas ao uso coletivo no Município de Belo Horizonte.
Art. 41 - Até que seja aprovada a Regulamentação Especial a que se refere o item VI do artigo 29, as garagens
coletivas, oficinas em geral e postos de abastecimento e de serviços de veículos, com mais de 750m² (setecentos
e cinqüenta metros quadrado) de área utilizável, deverão ter a instalação preventiva convencional.
Parágrafo Único - Se a área utilizável estiver situada entre 200 m² (duzentos metros quadrados) e 750 m²
(setecentos metros quadrados), serão dispensados os hidrantes, reservatórios e canalizações; nesse caso o
equipamento preventivo será constituído de extintores, havendo pelo menos 01 (um) extintor sobre rodas,
obedecendo-se à área de ação de cada unidade extintora.

Art. 42 - Os casos especiais ou que fugirem às prescrições deste Regulamento ser apresentados, pelo
interessado, ao órgão próprio do Corpo de bombeiros, ao qual caberá examinar e decidir.

Art. 43 - Das decisões do setor próprio do Corpo de Bombeiros caberá recurso ao Prefeito de Belo Horizonte.

Art. 44 - Ficam fazendo parte deste Decreto os anexos numerados de 01 a 06.

Art. 45 - Revogadas as disposições em contrário, este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Manda portanto, a quem o conhecimento e a execução do presente Decreto pertencer, que o cumpra e o faça
cumprir tão inteiramente como nele se contém.

Belo Horizonte, 03 de Agosto de 1976.

O Prefeito
(a) LUIZ VERANO.
(a) ISRAEL PINHEIRO FILHO - Secretário Municipal de Comunicações de Obras.
(a) MARTIN FRANCISCO COELHO DE ANDRADA - Vice Presidente do Conselho Municipal de Planejamento e de
desenvolvimento.
TABELA DE EXIGÊNCIAS CONFORME DECRETO NR 6942/91
ESCADAS, ALARME, ÁREA DE REFUGIO E ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
ÁREA ATÉ 750 m² ÁREA > 750 m²
CLASSIFICAÇÃO ALTURA ILUMIN. POR PAVIMENTO POR PAVIMENTO
Nº PAV. ALARME
DA EDIFICAÇÃO (m) EMERG número tipo área número tipo área de
escada escada refúgio escada escada refúgio
ATÉ 12 ATÉ 4 ___ ___ 1 I ___ 2 I ___
12 A 24 5A8 ___ SIM 1 II ___ 2 II ___
A
24 A 54 9 A 18 ___ SIM 1 III ___ 2 III ___
RESIDENCIAL
54 A 120 19 A 40 SIM SIM 1 IV ___ 2 IV ___
+ DE 120 + DE 40 SIM SIM 2 III E IV ___ 2 IV ___
ATÉ 12 ATÉ 4 ___ ___ 1 I ___ 2 I ___
12 A 24 5A8 SIM SIM 1 II ___ 2 II E III ___
B
24 A 54 9 A 18 SIM SIM 2 II E III ___ 2 III ___
HÓTEIS
54 A 120 19 A 40 SIM SIM 2 III E IV ___ 2 IV ___
+ DE 120 + DE 40 SIM SIM 2 IV SIM 3 IV SIM
C ATÉ 9 ATÉ 3 ___ ___ 1 I ___ 2 I ___
HOSPITAIS 9 A 24 4A8 SIM SIM 1 II SIM 2 II E III ___
CASAS / SAÚDE + DE 24 + DE 8 SIM SIM 2 III E IV SIM 3 IV SIM
ATÉ 12 ATÉ 4 ___ ___ 1 I ___ 2 I ___
12 A 24 5A8 ___ SIM 1 II ___ 2 II ___
D
24 A 54 9 A 18 SIM SIM 1 III ___ 2 III E IV ___
ESCRITÓRIOS
54 A 120 19 A 40 SIM SIM 2 III E IV ___ 2 IV SIM
+ DE 120 + DE 40 SIM SIM 2 IV SIM 3 IV SIM
ATÉ 12 ATÉ 4 ___ ___ 1 I ___ 2 I ___
E 12 A 24 5A8 ___ SIM 2 II ___ 2 II E III ___
ESCOLAS 24 A 120 9 A 40 SIM SIM 2 III E IV ___ 2 IV ___
+ DE 120 + DE 40 SIM SIM 2 IV SIM 3 IV SIM
ATÉ 9 ATÉ 3 ___ ___ 2 I ___ 2 I ___
F 9 A 24 4A8 SIM SIM 2 II E III ___ 2 III ___
LOCAIS/REUNIÃO 24 A 54 9 A 18 SIM SIM 2 III E IV ___ 2 IV ___
+ DE 54 + DE 18 SIM SIM 2 IV ___ 3 IV SIM
G ATÉ 6 ATÉ 2 ___ ___ 1 I ___ 2 I ___
COMÉR. VAREJ. 6 A 12 3A4 ___ SIM 1 III ___ 2 III ___
LOJAS/DEPTº
MERC./SUPERM.
+ DE 12 + DE 4 SIM SIM 1 IV ___ 2 IV ___

H ATÉ 6 ATÉ 2 ___ ___ 1 I ___ 2 I ___


DEPÓSITO 6 A 24 3A8 ___ SIM 1 III ___ 2 III ___
COM./ATACAD. + DE 24 + DE 8 SIM SIM 1 IV ___ 2 III E IV ___
ATÉ 6 ATÉ 2 ___ ___ 1 I ___ 2 I ___
I
6 A 24 3A8 ___ SIM 1 III ___ 2 III ___
INDUSTRIAL
+ DE 24 + DE 8 SIM SIM 1 IV ___ 2 IV ___
J ATÉ 6 ATÉ 2 ___ ___ 1 I ___ 1 I ___
GARAGENS NÃO 6 A 24 3A8 ___ SIM 1 II ___ 1 III ___
AUTOMÁTICAS + DE 24 + DE 8 ___ SIM 1 III ___ 2 III ___
NOTAS:
1 - QUANDO A EDIFICAÇÃO POSSUIR PAVIMENTOS ABAIXO DO NÍVEL DA DESCARGA, ESTES DEVERÃO SER CONSIDERADOS NA
ANÁLISE DAS EXIGÊNCIAS.
2 - QUANDO O NUMERO DE PAVIMENTOS NÃO COINCIDIR COM A ALTURA EM METROS PREVALECERÁ A ALTURA EM METROS.
ONDE :
I = ESCADA COMUM, II = ESCADA PROTEGIDA, III = ESCADA ENCLAUSURADA e IV = ESCADA A PROVA DE FUMAÇA.
COMANDO GERAL
Em Mar90

NOTA DE INSTRUÇÃO Nr 3018/90 - CG

(Critério para Aplicação das Leis Municipais de Prevenção e Combate a Incêndios)


Rfr:
Constituição Estadual: Art 142, Inciso II;
R/111 - Regulamento do Corpo de Bombeiros;
Legislações Municipais pertinentes;
DOPM 03/CG.

1. FINALIDADE
Consolidar em documento básico os critérios para aplicação da Lei Municipal nº 2.060, de 27Abr72, regulamentada
pelos Decretos 2912, de 03Ago76, que dispõe sobre a prevenção e combate a incêndio no município de Belo
Horizonte e das leis que, nos municípios do interior do Estado, dispõem sobre a mesma matéria.

2. OBJETIVOS
a. padronizar critérios para a análise de Projetos de Prevenção e Combate a Incêndio e para realização de
vistorias, com vistas a garantir a perfeita implantação das instalações e a manutenção dos sistemas de proteção
contra incêndio;
b. detalhar exigências contidas, genericamente, nos diplomas legais acima referidos;
c. estabelecer unidade de doutrina para aplicação das normas de prevenção e combate a incêndio;
d. orientar o relacionamento do Comando do Corpo de Bombeiros com os profissionais, firmas e entidades,
envolvidos com atividades de segurança anti-incêndio.

3. DIAGNOSTICO DA SITUAÇÃO
a. Generalidades
A Polícia Militar, através do Comando do Corpo de Bombeiros, é a responsável pela aplicação das normas de
prevenção e combate a incêndio em edificações destinadas ao uso coletivo, na Capital e em várias cidades do
interior, mediante convênio firmado com as Prefeituras.
A Lei Municipal nº 2.060/72, regulamentada pelo Decreto nº 2.912/86, em Belo Horizonte, e as correspondentes,
municípios do interior, estabelecem condições para a elaboração de projetos e execução de trabalhos relativos à
instalação de sistemas de proteção contra incêndio, por profissionais e empresas especializadas.
Os órgãos responsáveis pela fiscalização da competência técnica-legal para elaboração de projetos e a execução
de obras e serviços, relativos à proteção contra incêndio, são o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia (CREA/MG) e a Instituto Nacional de Metrologia e Normatização (INMETRO). Estas entidades têm
desenvolvido, em estreita cooperação com diversos órgãos públicos, um extraordinário trabalho de fiscalização,
acompanhamento e elaboração de normas técnicas, relativos principalmente às atividades de profissionais e
empresas da área de engenharia, cercando o acesso, a estes serviços, de pessoas e firmas inabilitadas, ajudando
a garantir à população, no que à nossa missão específica, condições mínimas de segurança coletiva contra
incêndio e pânico.
Alguns aspectos técnicos relativos à prevenção e combate a incêndio são tratados nas leis municipais e em seus
respectivos regulamentos, às vezes de maneira genérica, acarretando interpretações diferentes por parte dos
agentes da administração publica.
Esta Nota de Instrução padronizará critérios para análise de projetos e vistorias dos sistemas de proteção contra
incêndio estabelecendo um comportamento homogêneo por parte dos analistas vistoriadores do Comando do
Corpo de Bombeiros, observados, sempre os parâmetros fixados nos dispositivos legais.
b. Aspectos relacionados com a missão
A prevenção e combate de incêndios e salvamentos, são atividades intimamente relacionadas com a segurança do
patrimônio e das pessoas. Por isso, deve ser realizada com seriedade, responsabilidade e extremado empenho
profissional de quantos órgãos e pessoal na Polícia Militar se encarregam de sua execução.
No exercício de tais misteres, Não pode o homem se descurar do próprio preparo técnico, e de adotar uma
conduta inatacável sob todos os pontos de vista, perfeitamente enquadrada nos princípios da ética e da moral
exigidos pela Corporação.
Como fiscais da lei, os bombeiros militares desempenham um só papel: o de exigir, sem transigir, o exato
cumprimento das normas de prevenção contra incêndios, conscientes de que o interesse público que a missão
encerra tem por fim salvaguardar a vida de seres humanos. A falha na prevenção resultará em graves prejuízos e
dores amanha.
Assim, o bombeiro militar, verdadeiro profissional de segurança publica, coloca interesse público acima de
quaisquer outros de natureza particular, mesmo com o sacrifício da própria vida.
Por isso, fica-lhe proibido, pelos princípios da moral e pela lei, atuar diretamente ou por interposta pessoa, emprol
de interesses próprios, no campo da atividade que, como militar, deve fiscalizar.
O artigo 22 da Lei nº 5301/69 (EMPM), dispõe:
" Aos militares da ativa é vedado fazer parte de firmas comerciais, de empresas industriais de qualquer natureza
ou nelas exercer função ou emprego remunerado".
O artigo 204 do Código Penal Militar tipifica o Crime " exercício de comércio por oficial", dispondo:
"Comerciar o oficial da ativa, ou tomar parte na administração ou gerência de sociedade comercial, ou dela
ser sócio ou participar, exceto como acionista ou cotista em sociedade anônima, ou por cotas de
responsabilidade limitada.
Pena: Suspensão do exercício de posto, de seis meses a dois anos, ou reforma". A prática desses
ilícitos ataca gravemente a imagem da corporação perante o publico, e os princípios da disciplina e da
hierarquia que a sustentam internamente.
De tal forma, a lei deve ser aplicada com todo o seu rigor sobre os que se desviarem da sua conduta.

4. CONCEITOS BÁSICOS
a. Acesso
Caminho a ser percorrido pelos usuários do pavimento para alcançar a porta da caixa da escada. Os acessos
podem ser constituídos de passagens, corredores, vestíbulos, antecâmaras, balcões, varandas e terraços.
b. Antecâmara
Recinto que antecede a caixa da escada à prova de fumaça com ventilação garantida por duto ou janela para o
exterior.
c. Duto de Ventilação
Espaço no interior da edificação que permite a saída, em qualquer pavimento, de gases e fumaça para o ar livre,
acima da cobertura da edificação.
d. Edificação Comercial
Prédio contendo locais para a condução de negócios e prestação de serviços pessoais, tais como consultórios de
médicos e dentistas, escritórios profissionais liberais, escritórios comerciais em geral, bancos, instituições
financeiras em geral, institutos de beleza, barbearias, repartições públicas. Pode ser prédio destinado a uma única
entidade ou tendo pavimentos divididos em unidades autônomas, com acesso a um hall comum. Pequenos
escritórios funcionando em prédios com outras finalidades devem ser considerados como partes de ocupação
predominante e sujeitos à rasuras desta última.
e. Edificação Residencial
Local onde há dormitórios, tais como edifícios de apartamentos, apart-hotéis, conventos, mosteiros, etc., onde as
pessoas têm residência fixa e onde os ocupantes Não requerem cuidados especiais.
f. Edificação Industrial
Edificações ou partes de edificações destinadas a atividades industriais diversas, tais como fábricas, oficinas,
moinhos, usinas, impressoras, frigoríficos, destilarias, lavanderias industriais, marcenarias, etc.
g. Edificação Mista
Prédio cuja ocupação é diversificada, englobando mais de um uso, e que, portanto, deve satisfazer às exigências
de saída de emergência de acordo com o exigido para o maior risco, salvo se houver isolamento.
h. Edificação Pública
Edificação na qual se exercem atividades de governo, administração e prestação de serviços públicos.
i. Edificação de Recepção ao Público
Edificação destinada a congregar pessoas para atividades diversas.
j. Escada Enclausurada
Escada cuja caixa é envolvida por paredes corta-fogo e dotada de portas corta-fogo.
k. Escada à Prova de Fumaça
Escada enclausurada e precedida de antecâmara ou local aberto, de modo a evitar, em caso de incêndio,
penetração de fogo e fumaça.
l. Escada Protegida
Escada devidamente ventilada, cuja caixa é envolvida por paredes resistentes ao fogo, possuindo acesso e
descarga dotados de paredes e portas resistentes ao fogo.
m. Gases Liqüefeitos de Petróleo (GLP)
Produtos constituídos, predominantemente, pelos seguintes hidrocarbonetos: propano, propeno, butano e buteno.
n. Hidrante
Ponto de tomada d'água provido de registro de manobra e união tipo " engate rápido".
o. Hidrante de Passeio (hidrante de recalque)
Dispositivo instalado na canalização preventiva, destinado a utilização pelas viaturas do Corpo de Bombeiros.
p. Instalação Preventiva Convencional
É toda aquela constituída de sistema fixo de hidrante, interna e/ou externa e extintores de incêndios portáteis.
q. Instalação Preventiva Especial
É toda aquela constituída de equipamentos e materiais para proteção específica contra incêndios, que Não sejam
convencionais.
r. Pavimento
Pavimento efeito da exigência de instalação preventiva convencional, considera-se pavimento o conjunto de áreas
de uma edificação entre o plano de um piso e o teto imediatamente superior, quer seja subsolo, ao nível do terreno
ou em plano superior, excetuando-se sobrelojas, jiraus, cobertura (duplex), mezanino e sótão.
s. Pavimento Sobre Pilotis
Área edificada de uso comum, aberta em pelo menos três lados, devendo os lados abertos ficarem afastados, no
mínimo, 1,50m das divisas. Considera-se também pilotis a área coberta, aberta pelo menos em duas faces
opostas, cujo perímetro aberto tenha no mínimo, 70% do perímetro total.
t. Parede Corta-Fogo
Parede que, sob a ação do fogo, conserva suas características de resistência mecânica, é estanque à propagação
da chama e proporciona um isolamento térmico, tal que a temperatura medida sobre a superfície Não exposta Não
ultrapassam 140ºC, durante o tempo indicado.
u. Porta Corta-Fogo
Conjunto de folha de porta, marco e acessório, que atendem às normas brasileiras, impedindo ou retardando a
propagação do fogo, calor e gases de um ambiente para outro e resistindo ao fogo, sem sofrer colapso, por um
mínimo de tempo determinado.
v. Reserva Técnica de Incêndio
Volume d'água do reservatório, assegurado para combate a incêndio.
w. Sobreloja
Pavimento situado sobre a loja, com acesso exclusivo através desta e sem numeração independente.
x. Sprinklers (Chuveiro Automático)
Peça dotada de dispositivo sensível a elevação de temperatura e destinada a espargir água sobre um incêndio.
y. Vistoria
Diligência efetuada com a finalidade de verificar condições de segurança contra incêndio de uma edificação.

5. LEGISLAÇÃO PERTINENTE

a. Constituição Estadual
Na conformidade do artigo 142, inciso II, da Constituição do Estado, compete à Polícia Militar realizar a "prevenção
e combate a incêndio, busca e salvamento, a cargo de bombeiros militares".
Assim estabelecida tal competência, a lei estadual deve regular o seu exercício pelos bombeiros militares, Não
carecendo a Polícia Militar de permissivos municipais para atuar no campo da prevenção e combate a incêndio ou
de busca e salvamento.
Atualmente, a Lei Estadual 5497, de 13Jul70, dispõe sobre as atividades de bombeiros na Polícia Militar e autoriza
o Poder Executivo a celebrar convênio com as Prefeituras Municipais, para execução dos serviços de bombeiros;
estabelece as condições de celebração desses convênios e prevê a organização, pelo município, da legislação
própria de prevenção contra fogo, desabamento e inundações.
b. Legislações Municipais
Conforme Anexo Único.

6. EXECUÇÃO

a. Regras Básicas
1) Os projetos de sistemas de prevenção e combate a incêndio, bem como a instalação e manutenção dos
mesmos, deverão ser executados por profissionais liberais c/ou firmas habilitadas para esse fim, junto ao CREA-
MG e/ou INMETRO.
2) Os projetos dos sistemas de prevenção e combate a incêndio deverão ser executados e apresentados na forma
prevista na legislação específica, acompanhados da respectiva anotação de responsabilidade técnica (ART) no
CREA-MG.
3) Os Projetos de Prevenção e Combate a Incêndio deverão ser acompanhados de memória de cálculo que
comprove o dimensionamento do sistema.
4) O CCB deverá exigir das firmas instaladoras de Sistemas de "Sprinklers", para fins de aprovação e liberação,
respectivamente:
a) Apresentação do projeto de execução, antes do início da instalação, contendo detalhes, inclusive quanto à
especificação do material a ser utilizado.
b) Pedido de vistoria parcial, enquanto a tubulação estiver visível.
5) As vistorias para liberação de obras serão sempre efetuadas por Oficial do Corpo de Bombeiros Militar, ocasião
em que verificará, "In-loco", se todos os sistemas de proteção contra incêndio, constantes no projeto original, foram
devidamente implementados ou Não, fato que registrará em detalhes, no respectivo "Laudo Técnico de Instalação
e Teste de Sistema".
b. Da análise de Projetos
1) A análise de projetos será centralizada no setor próprio do CCBM, quando oriundos da Capital, e nas
respectivas frações destacadas, quando oriundos das cidades do interior.
2) Os projetos oriundos das cidades do interior do Estado, que contiverem instalações preventivas especiais, terão
sua análise centralizada no CCBM.
c. Do detalhamento das exigências para proteção contra incêndio
1) Para o Município de Belo Horizonte:
a) Edificações Residenciais:
(1) Nas edificações com até 03 (três) pavimentos, exclusive "pilotís", com dois apartamentos, no máximo, por
pavimento, será exigido apenas o uso de extintores de incêndio.
(2) Nas edificações de 03 (três) pavimentos, exclusive "pilotís", com mais de dois apartamentos por pavimento e
nas edificações com mais de três pavimentos, exclusive
"pilotis", serão exigidos extintores de incêndio, hidrantes, canalizações e reserva d'água para combate a incêndio.
(3) Nas edificações de 03 (três) pavimentos, com apartamentos de cobertura tipo duplex e pilotis, com dois mais
apartamentos, serão exigidos o sistema de extintores e hidrantes.
b) Edificações Comerciais:
(1) Nas edificações com o máximo de 03(três) pavimentos a área total construída igual ou inferior a 750m², será
exigido o uso de extintores de Incêndio e escada enclausurada, se for o caso.
(2) Nas edificações com área total construída superior a 750m², com menos de 12 pavimentos, será exigido o uso
de extintores de incêndio, hidrantes, canalizações e reserva d'água para combate a incêndio.
(3) Nas edificações com mais de 11 (onze) pavimentos a contar do nível da rua ou logradouro público, serão
exigidos:
(a) Extintores de incêndio, hidrantes, canalização e reserva d'água para combate a incêndio em toda a
edificação.
(b) Instalação preventiva especial (sistema automático) de sprinklers, CO2 ou PQS, conforme o caso, a partir
do 12º pavimento e em qualquer área classificada em risco de classe "C", Não se tratando de risco isolado, na
forma considerada pelo IRB (Instituto de Resseguro do Brasil).
c) Edificações Industriais:
(1) Nas edificações de até 03(três) pavimentos e
área total construída igual ou inferior a 750m², será exigido o uso de extintores de incêndio e escada enclausurada,
se for o caso.
(2) Nas edificações com área total construída superior a 750m², será exigido o uso de extintores de incêndio,
canalização e reserva d'água para combate a incêndio.
(3) Nas edificações com área total construída igual ou superior a 1.500m², será exigido o uso de extintores de
incêndio e hidrantes em toda a edificação e instalação automática de sprinklers, CO2 ou PQS, conforme o caso,
nas áreas classificadas de risco "C", Não se tratando de risco isolado na forma considerada pelo IRB.
d) Edificações Mistas:
(1) Nas edificações mistas de 03(três) pavimentos e área total construída igual ou inferior a 750m², será exigido
apenas o uso de extintores de incêndio.
(2) Nas edificações com área construída superior a 750m², será exigido o uso de extintores de incêndio, hidrantes
e reserva d'água para combate a incêndio em todas as edificações.
(3) A instalação convencional acima descrita deverá ser completada por instalação preventiva especial nos
seguintes casos:
(a) Se a área comercial for igual ou inferior a 1.000m², será exigido o uso de sistema de alarme manual de
incêndio.
(b) Se a área comercial for superior a 1.000m², será exigido o uso de sistema automático de sprinklers,
CO2 ou PQS, conforme o caso.
(4) As áreas de "Pilotis" e de garagem privativa serão consideradas como residenciais.
e) Edificações Públicas:
(1) Nas edificações com o máximo de 03(três) pavimentos e área total construída de até 750m², será exigido o uso
de extintores de incêndio e escada enclausurada, se for o caso.
(2) Nas edificações com mais de 750m² de área total construída, será exigido o uso de extintores de incêndio,
hidrantes, canalização, reserva d'água para combate a incêndio e instalação automática de sprinklers, CO2 ou
PQS, conforme o caso, em qualquer área classificada de risco "C", Não se tratando de risco isolado na forma
considerada pelo IRB.
f) Edificações de Recepção ao Público:
(1) Nas edificações com o máximo de 02(dosi) pavimentos e área total construída até 750m², será exigido apenas
o uso de extintores de incêndio.
(2) Nas edificações com área total construída superior a 750m², será exigido o uso de extintores de incêndio,
hidrantes, canalização, reserva d'água para combate a incêndio e sinalização de emergência.
(3) Os ginásios destinados exclusivamente à prática de esportes, serão considerados casos especiais, para efeito
de aplicação desta norma.
(4) Nos cinemas, teatros, boates e clubes, com área total construída igual ou superior a 300m², será exigida
sinalização luminosa que deverá atender ao seguinte:
(a) Anúncio com seta indicativa da saída, em sinal luminoso de cor verde.
(b) "É PROIBIDO FUMAR" , em sinal luminoso, na cor vermelha. a sinalização deverá ser visível à distância, de
qualquer ponto do recinto, mesmo quando se apagarem as luzes da platéia.
(5) Nos teatros e cinemas, além dos circuitos de iluminação geral, deverá haver um de luzes de emergência, com
fonte de energia própria que garanta a iluminação do ambiente, de forma a permitir uma perfeita orientação aos
expectadores, nos casos de interrupção de corrente no circuito da iluminação geral.
2) Para os municípios do interior do Estado, as exigências encontram-se devidamente detalhadas na legislação
respectiva.
d. Dos Reservatórios
1) Para o município de Belo Horizonte, a capacidade do reservatório, prevista no artigo 26 do Decreto 2912, de
02Ago76, será calculada da forma que se segue:
a) Se na edificação existir mais de um risco de ocupação, o acréscimo da capacidade reservada será proporcional
à área de cada risco.
b) O acréscimo da reserva de incêndio, será proporcional à área construída na base de 1,00m² para cada 500m²
de área, até atingir a faixa seguinte, conforme o ítem VI do artigo 26 do mencionado decreto.
2) Para os demais municípios deverão ser observados, na
íntegra as prescrições da legislação municipal.
e. Das Vazões e Pressões
1) Nos riscos de Classe "A", a pressão residual mínima permitida na boca do esguicho (requinte), será de 4,5 mca
para o hidrante mais desfavorável, e de 7,5 mca, no hidrante mais próximo ao anterior, para o município de Belo
Horizonte. Nos demais municípios deverão ser observadas as prescrições da legislação municipal.
2) As vazões deverão ser calculadas em função da pressão e do diâmetro do requinte.
3) Nas edificações residenciais que possuírem apartamentos de cobertura tipo duplex, os cálculos das pressões e
vazões serão feitos em relação ao 1º piso, ficando dispensado de pressão e vazão o 2º piso (duplex).
f. Das Edificações de Construção Antiga
1) Para as edificações construídas antes de vigência da legislação específica de proteção contra incêndio, será
exigido o uso de instalação preventiva convencional da maneira que se segue:
a) Nos prédios de no máximo 04(quatro) pavimentos e área total construída igual ou inferior a 1.200m², será
exigido o uso de extintores de incêndio.
b) Nos prédios de mais de 04(quatro) pavimentos ou com área total construída superior a 1.200m², será exigido o
uso de extintores, hidrantes e canalização.
2) Para as edificações previstas neste ítem, o Setor Técnico da Corporação deverá estudar cada caso e, à vista
das condições da edificação, poderá dispensar:
a) Reserva d'água para combate a incêndio; neste caso, poderá ser utilizada a mesma água de consumo, desde
que Não seja inferior a 5m².
b) Hidrantes de recalque.
c) Pressões e vazões mínimas nos hidrantes mais desfavoráveis.
3) Tratando-se de rede já instalada, poderá ser aceito o diâmetro de 50mm(2"), desde que o diâmetro das
expedições esteja dentro dos padrões exigidos. Para instalação de rede nova, o diâmetro mínimo será de 63mm.
g. Das Escadas
1) Quando a legislação municipal especificar detalhadamente as condições das escadas, como protegidas,
enclausuradas ou à prova de fumaça, estas deverão ser observadas na íntegra. Se a legislação municipal fizer
exigência apenas em caráter geral, deverão ser observados todos os aspectos técnicos previstos na NBR 9077 da
INMETRO e/ou outras normas técnicas daquela Entidade, que forem editadas em complementação, modificação
ou substituição.
2) Poderão ser dispensadas das exigências da escada enclausurada, as edificações que atenderem,
simultaneamente, às seguintes condições:
a) Possuir no máximo 04(quatro) pavimentos, inclusive pilotis.
b) Possuir mais de uma escada que sirva a todos os pavimentos.
c) Haja separação de riscos por paredes de 25cm.
d) Que cada risco isolado Não possua mais de 04(quatro) apartamentos por pavimento.
h. Doutras Exigências
1) Para efeito da exigência de escada enclausurada e de instalações especiais, o número de pavimentos será
contado a partir da entrada (nível da rua ou logradouro público).
2) As coberturas (duplex) Não contadas como pavimento, poderão ser dispensadas da exigência de extintores de
incêndio e hidrantes, desde que estejam cobertas pelo extintor e hidrante do piso inferior, satisfeitas as condições
de área de cobertura e distância máxima a ser percorrida pelo operador. Neste caso, as condições de pressão e
vazão poderão ser consideradas no pavimento inferior.
3) Nas edificações de uso coletivo, Não será permitida a construção de áreas que Não sejam atendidas pela
escada enclausurada, como, por exemplo, hall social exclusivo, sem acesso direto à escada enclausurada.
4) As portas corta-fogo das escadas protegidas, enclausuradas ou à proteção de fumaça, bem como os extintores
de incêndio, deverão possuir o respectivo selo de conformidade da INMETRO.
5) As instalações centralizadas de gás liqüefeito de petróleo(GLP), nas edificações de uso coletivo, deverão ser
projetadas e executadas conforme especificações técnicas contidas na NB 107 da INMETRO e/ou outras normas
técnicas da INMETRO e CNP (Conselho Nacional de Petróleo) que forem editadas em complementação,
modificação ou substituição.
6) As instalações preventivas especiais, tais como Sprinklers, Espuma Mecânica, Gás Carbônico, Gás Halon,
Alarme Automático e outras, Não detalhadas nos regulamentos das Leis Municipais, deverão ser projetadas e
instaladas conforme normas técnicas da INMETRO. Quando Não existir norma específica, os sistemas poderão
seguir normas internacionalmente aceitas, especialmente as da NFPA(National Fire Protection Association) e FOC
(Fire Office Committee).
7) As mangueiras de mais de 20 metros deverão ser seccionadas em dois lances, com comprimento mínimo de
10m.
8) Ficam dispensadas da exigência de portas incombustíveis nos corredores, na forma prevista pelo artigo 16 do
Decreto nº 2912, deverá as edificações residenciais de risco classe " A ".
9) Para alcance do jato previsto no artigo 24 do Decreto nº 2912, deverá ser adotada a pressão de 12,5 mca.
10) Toda canalização visível dos sistemas de combate a incêndio deve ser pintada na cor vermelha.
11) Os sistemas de combate a incêndio serão submetidos a testes hidrostáticos e de funcionamento, conforme
prescrições das respectivas normas, devendo ser testados por no mínimo, uma hora, sem apresentar vazamentos,
a uma pressão de 100mca(10Kgf/cm²) ou a uma vez e meia a máxima pressão de trabalho a que for maior.
i. Do Credenciamento
1) Para proporcionar à comunidade serviços eficazes de profissionais liberais ou firmas habilitadas no tocante à
prevenção e combate a incêndio, bem como equipamentos com qualidade padronizada, o Comando do Corpo de
Bombeiros oferecerá aos interessados um sistema de credenciamento que lhes garantirá maior confiabilidade
junto aos consumidores.
2) Para o credenciamento, o CCBM deverá exigir dos interessados, a apresentação da documentação que
comprove sua habilitação técnica, para o exercício de atividades de segurança contra incêndio.
3) As empresas responsáveis pela fabricação, recarga e manutenção de extintores de incêndio, também poderão
ser credenciadas pelo Comando do Corpo de Bombeiros e, para tanto, deverão atender a todos os requisitos
técnicos estabelecidos pela INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia e Normatização).
4) Constituem documentos indispensáveis para solicitação do credenciamento:
a) Para profissionais Liberais:
(1) Carteira de Habilitação Profissional;
(2) Prova de habilitação junto ao CREA-MG, com declaração específica da habilitação técnica em proteção contra
incêndio;
(3) Prova de quitação da anuidade do CREA-MG;
(4) Ficha de Inscrição;
b) Para Firmas:
(1) Contrato Social;
(2) Prova de habilitação junto ao CREA-MG, com declaração específica da competência técnica em proteção
contra incêndio;
(3) Carteira de Habilitação Profissional do(s) responsável(is) técnico(s);
(4) Prova de quitação da anuidade do CREA-MG, referente à firma e aos RT;
(5) Inscrição Municipal (INSS);
(6) Inscrição Estadual;
(7) Inscrição CFC/MF;
(8) Ficha de Inscrição;
(9) Credenciamento pela INMETRO ( para firmas de fabricação e recarga de extintores).
5) Não serão credenciadas empresas de que participem militares, a qualquer título, diretamente ou por interposta
pessoa.

7. DISPOSIÇÕES FINAIS

a. Esta Nota de Instrução e os desdobramentos decorrentes deverão ser difundidos até o nível de Seção de
Combate a Incêndio, devendo o Comando do Corpo de Bombeiros adotar as providencias para a perfeita
implementação das normas contidas no seu bojo.
b. Ficam revogadas as "Normas para Padronização de Projetos, Instalação e Manutenção de Sistemas de
Prevenção e Combate a Incêndio", publicadas no BGPM nº 049, de 13Mar89.
c. Esta Nota de Instrução entra em vigor a partir da data de sua publicação.

JAIR JOSÉ DIAS - CORONEL PM


COMANDANTE GERAL
Anexo Único(Legislação Municipal) à NI 3018/90-CG
1. Lei nº 2060, de 27Abr72, regulamentada pelo Decreto 2912 de 03Ago76 - Município de Belo Horizonte.
2. Lei nº 134, de 07Jun82, regulamentada pelo Decreto nº 664, de 26Jun83 - Município de Montes Claros.
3. Lei nº 2654, de 10Ago82 e Lei 2966, de 30Dez86, regulamentada pelo Decreto nº 2748, de 31Dez86-Município
de Gov.Valadares.
4. Lei nº 3708, de 28Set82, regulamentada pelo Decreto nº 2486, de 11Nov83 - Município de Uberlândia.
5. Lei nº 1381, de 02Dez82, regulamentada pelo Decreto nº 1020, de 28Jan83 - Município de Itajubá.
6. Lei nº 1893, de 12Mai86, regulamentada pelo Decreto nº 419, de 22Mai86 - Município de Alfenas.
7. Lei nº 3272, de 14Set82, regulamentada pelo Decreto nº 3547, de 02Jul86 - Município de Poços de Caldas.
8. Lei nº 3852, de 20Jan87 - Município de Uberaba.
9. Lei nº 1594, de 26Mar87, regulamentada pelo Decreto nº 1082, de 19Ago87 - Município de São Sebastião do
Paraíso.
10. Lei nº 982, de 06Mai87, regulamentada pelo Decreto nº 2418, de 04Out88 - Município de Ipatinga.
11. Lei nº 2345, de 29Mai86, regulamentada pelo Decreto nº 2723, de 30Jun86 - Município de Ituiutaba.
12. Lei nº 6909, de 31Mai86, regulamentada pelo Decreto nº 3872, de 14Jun88 - Município de Juiz de Fora.
13. Lei nº 2210, de 26Dez86, regulamentada pelo Decreto nº 1508, de 26Dez86 - Município de Divinópolis.
14. Lei nº 2399, de 18Set89 - Município de Barbacena.
15. Lei nº 1705, de 17Nov89 - Município de Diamantina.

JAIR JOSÉ DIAS - CEL PM


COMANDANTE-GERAL
PREFEITURA MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE
SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO

LEI Nº 6.824, DE 06JAN95


Define normas adicionais de prevenção e combate a incêndios em estabelecimentos de uso coletivo.

O Povo do município de Belo Horizonte, por seus representantes, decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Os estabelecimentos dotados de telhado construído com material de fácil combustão que se destinarem
ao uso coletivo deverão atender às normas adicionais de prevenção e combate a Incêndio previstas nesta Lei.
Parágrafo único - Para os efeitos desta Lei considera-se:
I - Estabelecimentos destinados a uso coletivo:
Toda edificação de fim comercial, industrial ou de prestação de serviço que, em caráter permanente ou temporário,
possa ser ocupada por pessoas;
II - Material de fácil combustão:
Buriti; Sapê; Piaçava e similares.

Art. 2º - Deverão os estabelecimentos de que se trata


esta Lei, apresentarem projetos de rede de prevenção e combate a incêndios constituindo, no mínimo, de :
I - Extintores de incêndio;
II - Hidrantes;
III - Tubulações hidráulicas próprias;
IV - Reservatório de água com reserva de incêndio.
Parágrafo Único - Para o dimensionamento da rede de prevenção e combate a incêndio, deverão ser adotados
critérios técnicos definidos pelo Corpo de bombeiros da Polícia Militar de Minas Gerais.

Art. 3º - Aprovação de projetos Arquitetônicos e a concessão do Alvará de Construção requeridas pelos


responsáveis por estabelecimentos a serem edificados ficam condicionadas à prévia aprovação, pelo Corpo de
Bombeiros, de projetos de rede de prevenção e combate a incêndios.

Art. 4º - A concessão Parcial ou total do " Habite-se" requerida pelo responsável do estabelecimento que tiver sua
edificação concluída fica condicionada à prévia vistoria da plena execução do projeto de rede de prevenção e
combate a incêndio.
Parágrafo Único - A vistoria de que trata o artigo será feita pelo Corpo de Bombeiros, que emitirá laudo técnico de
avaliação, a ser juntado ao pedido de "Habite-se" .

Art. 5º - Caberá ao responsável pelo estabelecimento requerer ao Corpo de bombeiros os serviços de que tratam
os artigos 3º e 4º desta Lei.

Art. 6º - As infrações a esta Lei serão punidas com as seguinte penalidades:


I - Advertência, na primeira ocorrência, com prazo de 30(trinta) dias para que sejam tomadas as providencias
cabíveis;
II - Multa, na segunda ocorrência, ou valor de 75 (Setenta e cinco) UFPBHs (Unidades Fiscais Padrão da Prefeitura
de Belo Horizonte);
III - Interdição da edificação, na 3ª ocorrência, respeitando o prazo de 30(trinta) dias da aplicação da multa.

Art. 7º - Aplicam-se subsidiariamente ao disposto nesta Lei as regras da Lei 2060, de 27Abr1972.

Art. 8º - O Caput do artigo 5º da Lei 2060, de 27Abr72, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Artigo 5º - Fica criada a multa simples e invariável de 75(setenta e cinco) UFPBHs, (Unidades Fiscais Padrão da
Prefeitura de Belo Horizonte), para qualquer infração apurada na forma do artigo anterior, sem prejuízo das demais
sanções adiante previstas."

Art. 9º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogando as disposições em contrário.

Belo Horizonte, 06/01/95

(a) PATRUS ANANIAS DE SOUZA


Prefeito de Belo Horizonte.
NORMAS SOBRE PREVENÇÃO

NBR - 11863/92 - Carga para extintor de incêndio à base de espuma química e carga líquida
NBR - 6125/92 - Chuveiros automáticos para extinção de incêndio
NBR - 11836/92 - Detectores automáticos de fumaça para proteção contra incêndio
NBR - 9443/92 - Extintor de incêndio classe "A" - ensaio de fogo em engradado de madeira
NBR - 9444/92 - Extintor de incêndio classe "B" - ensaio de fogo em líquido inflamável
NBR - 12992/93 - Extintor de incêndio classe "C" - ensaio de condutividade elétrica
NBR - 11715/92 - Extintor de incêndio com carga d'água
NBR - 11716/92 - Extintor de incêndio com carga de gás carbônico
NBR - 10721/89 - Extintores de incêndio com carga de Pó Químico
NBR - 10897/88 - Proteção contra incêndio por Chuveiro Automático (NB 1135)
NBR - 11751/92 - Extintores de incêndio com carga para espuma mecânica
NBR - 11762/92 - Extintores de incêndio portáteis de hidrocarbonetos Halogenados
NBR - 5667/80 - Hidrantes urbanos de incêndio
NBR - 7532/82 - Identificadores de extintores de incêndio - dimensões e cores
NBR - 12779/92 - Inspeção, manutenção e cuidados em mangueiras de incêndio
NBR - 12962/93 - Inspeção, manutenção e recarga em extintores de incêndio
NBR - 11861/92 - Mangueira de incêndio
NBR - 9077/93 - Saídas de emergência em edifícios
NBR - 12615/92 - Sistema de combate a incêndio por espuma
NBR - 10898/90 - Sistema de iluminação de emergência
NBR - 12693/93 - Sistema de proteção por extintores de incêndio
NBR - 11719/92 - Tinta ou massa retardante de incêndio
NBR - 12183/92 - Utilização de extintores de incêndio em veículos terrestres
NBR - 8461/84 - Segurança de Recipientes transportáveis de aço p/ GLP
NBR - 9441 - Execução de sistemas de detecção e alarme de incêndio
NBR - 11742 - Porta Corta Fogo para saídas de emergência - Especificação
NBR - 13523/95 - Central predial de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP)

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