Você está na página 1de 6

ASPECTOS DO PROJETO DE INFRA-ESTRUTURA

AFETADOS PELAS DIMENSÕES DOS VEÍCULOS

ITEM COMPONENTE DA INFRAESTRUTURA

Largura das Vias Rodovias, ferrovias, hidrovias, pistas de


pouso e taxiamento
Dimensões de Veículos Curvas Horizontais Rodovias, ferrovias, hidrovias, pistas de
taxiamento

Sobrelargura das Vias Rodovias, hidrovias, pistas de


taxiamento

Curvas verticais Valetas e lombadas de rodovias urbanas,


rampas de estacionamento em nível

Profundidade de Canais Hidrovias


1 2

Dimensões de Veículos
Rodoviários

Altura

BD Entre-eixos (fabricante) BT

Entre-eixos geométrico

Comprimento total

3 Fonte: Prof. Dr. Widmer - EESC 4

Dimensões de Veículos Sobrelargura de Veículos


Rodoviários Rodoviários

Altura

Largura Fonte: Prof. Dr. Widmer - EESC 5 6


Sobrelargura de Veículos Sobrelargura de Veículos
Rodoviários Rodoviários
SLmáx = sobrelargura máxima
• Fórmula SAE -WHI R
Li
= raio da curva
= i-ésima distância entre pontos
n notáveis do veículo, medidos a partir do
SLMÁX = R − ( R 2 − ∑ Li 2 ) ponto médio do eixo dianteiro do veículo
i =1 trator e formando segmentos de retas que afetam
a curva de arraste (ver figura)
Li é positivo quando o i-ésimo segmento
contribui para o aumento da sobrelargura e
negativo caso contrário (ver exemplo na figura)
n nº de segmentos notáveis da
composição

7 8

9 10

Limite de Curvas Verticais de Dimensões de Veículos


Veículos Rodoviários Ferroviários

CT = COMPRIMENTO TOTAL ENTRE FACES DE ENGATE


DE = DISTÂNCIA ENTRE PIVOTS DOS TRUQUES
11 12
Dimensões de Veículos Dimensões de Veículos
Ferroviários Ferroviários

BC = BALANÇO CENTRAL DOS VEÍCULOS (DISTÂNCIA ENTRE O PIVOT


DE TRUQUE E A FACE DE ENGATE CORRESPONDENTE L = LARGURA TOTAL DO VEÍCULO
B = BITOLA DOS VEÍCULOS
BL = BALANÇO LATERAL DOS VEÍCULOS 13 A = ALTURA DOS VEÍCULOS 14

Dimensões de Veículos Sobrelargura


Ferroviários de Veículos
Ferroviários

CTR = COMPRMENTO ENTRE EIXOS EXTREMOS DOS TRUQUES


AP = ALTURA DA SOLEIRA DA PORTA
15 16

Dimensões de Aviões Dimensões de Aviões

CT = COMPRIMENTO TOTAL DN = DISTÂNCIA ENTRE O EIXO DO TREM DE NARIZ E O NARIZ DO AVIÃO


DE = DISTÂNCIA ENTRE EIXOS DOS TREM DO NARIZ E DO TREM B = BITOLA DO TREM PRINCIPAL
PRINCIPAL = COMPRIMENTO DA BASE DE RODAS 17 EA = ENVERGADURA DA ASA 18
Dimensões de Aviões
Sobrelargura de Aviões

A = ALTURA (VARIA COM O PESO E A POSIÇÃO DO CG


AS1 = ALTURA DA SOLEIRA DA PORTA 1 (VARIÁVEL)
AS2 = ALTURA DA SOLEIRA DA PORTA 2 (VARIÁVEL) 19 20

Mecânica da Locomoção Equações do movimento

Leis de Newton

21 22
Foto: Atlas do Transporte/ CNT

Todo corpo permanece em repouso ou Uma força aplicada a um corpo causa


em movimento uniforme ao longo de uma variação de quantidade de
uma trajetória linear a menos que a movimento deste corpo na direção e
ação de uma força modifique esse sentido de aplicação da força, que é
estado proporcional à intensidade desta força

23 24
A toda ação entre dois corpos em contato Q=m.V
corresponde, simultaneamente, uma Q = quantidade de movimento (kg.m/s)
reação igual em módulo e sentido M = massa (kg)
contrário
V = velocidade (m/s)

25 26

dQ d
F= = (mv )
dt dt Velocidade escalar
F = força aplicada ao corpo (N) Velocidade escalar média
Atua na mesma direção e sentido de v ∆S S2 − S1
v= =
∆t t 2 − t1
Para massa constante

dv Velocidade escalar instantânea


F=m = m.a
dt ∆S dS
v = lim v = lim =
∆t → 0 ∆t →0 ∆t dt
a = aceleração (m/s2)
27 28

Aceleração escalar Velocidade vetorial


aceleração escalar média Velocidade vetorial média
r r r
∆v v 2 − v1 r ∆S S2 − S1
a= = v= =
∆t t 2 − t1 ∆t t 2 − t1

aceleração escalar instantânea Velocidade vetorial instantânea


r r
∆v dv r r ∆S dS
a = lim a = lim = v = lim v = lim =
∆t → 0 ∆t → 0 ∆t dt ∆t → 0 ∆t →0 ∆t dt

29 30
Aceleração vetorial Todo corpo permanece em repouso ou
aceleração vetorial média em movimento uniforme ao longo de
r ∆vr vr 2 − vr1
a= = uma trajetória linear a menos que a
∆t t 2 − t1
ação de uma força modifique esse
aceleração vetorial instantânea estado
r r
r ∆v dv
a = lim a = lim =
∆t → 0 ∆t → 0 ∆t dt

31 32

MECÂNICA DA LOCOMOÇÃO DOS VEÍCULOS Diferentemente do transporte rodoviário, onde o


FERROVIÁRIOS caminhão possui uma capacidade de carga pré-
determinada, tem-se na ferrovia a liberdade de
acoplar vagões e locomotivas na composição de
um comboio para adaptá-lo à necessidade de
transporte de carga ou passageiro e ao traçado.

Prof. Dr. Telmo Giolito Porto – POLI - USP 33 Prof. Dr. Telmo Giolito Porto – POLI - USP 34

A princípio, o cálculo do número de vagões e O cálculo da lotação é feito para o pior trecho
locomotivas que compoem a configuração de traçado, ou seja, aquele que apresenta maior
um trem leva em consideração a força de tração somatória de resistências e onde o trem
das locomotivas e a resistência ao movimento desenvolve velocidade crítica (velocidade baixa
que todos os veículos oferecem. com elevado torque nos eixos)

Prof. Dr. Telmo Giolito Porto – POLI - USP 35 Prof. Dr. Telmo Giolito Porto – POLI - USP 36

Você também pode gostar