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GUARULHOS – SP
2011
ANA KEILA DOS REIS
THAISE MORICI
THALITA NASCIMENTO
GUARULHOS – SP
2011
Autorizamos a reprodução total e divulgação parcial deste, trabalho por
qualquer meio convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa desde que
citada a fonte.
Notação de Autor
OLIVEIRA, Ana Keila dos R.; MORICI, Thaise; NASCIMENTO, Thalita Ap. do
CDD
ANA KEILA DOS REIS
THAISE MORICI
THALITA NASCIMENTO
Coordenador: ____________________________________________________
Prof.º. Ms. Jayme do Carmo Macedo Leme
Fatec Guarulhos
Banca examinadora:
Orientador: ____________________________________________________
Prof.º Especialista Robson dos Santos
Fatec Guarulhos
Membro: ______________________________________________________
Prof.º Ms Marcos Antonio Maia de Oliveira
Fatec Guarulhos
Membro: ______________________________________________________
Prof.º Ms Sergio Eugênio Menino
Fatec Guarulhos
A - Armazenagem
ABAFARMA - Associação Brasileira do Atacado Farmacêutico
ABML - Associação Brasileira de Movimentação e Logística
ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária
ANFALOG - Associação Nacional de Farmacêuticos Atuantes em Logísticas
C - Comunicações
CAD - Custos da Administração Logística
CAM - Custos de Armazenagem e Movimentação de Materiais
CD - Centro de Distribuição
CDL - Custos Decorrentes de Lotes
CDNS - Custos Decorrentes do Nível de Serviço
CE - Custos de Embalagens
CL - Custo Logístico
CLOGba - Custos Logísticos do Abastecimento
CLOGDis - Custos Logísticos da Distribuição
CLOGPla - Custos Logísticos da Planta
CMI - Custos de Manutenção de Inventários
CNT - Confederação Nacional do Transporte
CTI - Custos de Tecnologia da Informação
CTRA - Custos de Transporte
CTRI - Custos Tributários (tributos não recuperáveis)
E - Estoques
FIESP - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo
FIPE - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da USP
FV - Alíquota de frete-valor resultante dos seguros
GRIS - Gerenciamento de Risco
I - Instalações
IDET - Índice de Desenvolvimento do Transporte
IMA - Instituto dos Contadores Gerenciais
NTC – Associação Nacional do Transporte de Carga e Logística
O - Oportunidades
PSL - Prestador de serviços logísticos
Q - Quebras e Obsolescências
RCTRC – Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário de Carga
SMS - Secretaria Municipal de Saúde
T - Transportes
VM - Valor da mercadoria em R$/t
Sumário
1. Introdução ........................................................................... 12
2. Logística ............................................................................ 14
2.1. Atividades Logísticas.............................................................. 15
2.1.1.Atividades Primárias ............................................................................ 15
2.1.2.Atividades de apoio ............................................................................. 18
2.2. Competitividade Logística ...................................................... 22
2.3. Objetivos da Logística ............................................................ 24
2.4. Operador Logístico ................................................................. 24
2.4.1.Seleção do Operador Logístico ........................................................... 25
3. Transporte ........................................................................... 27
3.1. Transporte Rodoviário de Cargas............................................ 32
3.2. Transporte de Medicamentos ................................................. 34
4. Armazenagem e Movimentação.......................................... 35
4.1. Equipamentos Utilizados na Movimentação, Carga e Descarga
de Medicamentos. .................................................................. 37
7. Conclusão ........................................................................... 53
8. Bibliografia........................................................................... 54
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1. Introdução
2. Logística
Denys Monteiro (2010), diz que as principais atividades logísticas são muito
abrangentes, elas vão desde a Produção até a Distribuição, passando pela Gestão
de estoques e Armazenagem. Todas essas atividades devem estar alinhadas e
sincronizadas para que possa se falar que existe logística na operação. Já para
Ballou (2007, p.24) as atividades de logística devem ser divididas em atividades
primárias: Transportes, Manutenção de estoques e Processamento de Pedidos, e
atividades de apoio: Armazenagem, Manuseio de materiais, Embalagem de
proteção, Obtenção, Programação de produtos e Manutenção de informação.
Transporte;
Manutenção de estoques;
Processamento de pedidos.
Figura 1 - Relação entre as três atividades logísticas primárias para atender clientes – o
“ciclo crítico” – Fonte: Logística Empresarial (Ballou,2007, p. 25)
Transporte
Manutenção de estoques
Processamento de Pedidos
1. Expressão que se refere, geralmente, a perder uma qualidade ou aspecto de algo, mas ganhando em troca outra
qualidade ou aspecto. Isso implica que uma decisão seja feita com completa compreensão tanto do lado bom, quanto do
lado ruim de uma escolha em particular.
2. Unidade de Manutenção de Estoque está ligado à logística de armazém e designa os diferentes itens do estoque,
estando normalmente associado a um código identificador.
18
Armazenagem;
Manuseio de materiais;
19
Embalagem de proteção;
Obtenção;
Programação de produtos;
Manutenção de informação.
Armazenagem
Manuseio de Materiais
A maior parte das mercadorias não são produzidas no local onde serão
consumidas, por este motivo é necessário que haja um manuseio dos materiais.
Este processo pode trazer prejuízos significativos para a empresa, pois este
processo gera risco de dano ou perda do produto.
Para Ballou (2007, p. 172):
21
Embalagem de Proteção
Obtenção
Programação de Produtos
Manutenção de Informação
Neto e Junior (2002) abordaram que a logística passou a ser uma das
maiores preocupações dentro das empresas, pois esta relacionada a todo o
processo produtivo, desde a aquisição de matéria prima até a entrega do produto
acabado ao consumidor final. Além de que a competitividade se tornou uma
realidade que não se pode ignorar. Assim, todas as organizações buscam
diferenciar-se de seus concorrentes para fidelizar os seus clientes, porém tornar isso
possível se torna cada vez mais difícil, pois pesquisas recentes mostram que os
produtos e serviços, estão cada vez mais parecidos na visão dos clientes. A
atualização tecnológica, a aplicação de processos produtivos mais competentes e
enxutos e o acesso a fontes de suprimentos capazes de garantir matérias-primas de
qualidade são realidades que estão colocando as empresas em um mesmo nível
entre os fabricantes de um mesmo produto. Ainda de acordo com Neto e Junior
(2002) além disso, percebe-se que as marcas estão aos poucos perdendo o poder
de sedução, e assim os fabricantes estão todos em uma vala comum, transformando
os produtos em commodities3.
Segundo Francisco Ferraes Neto (2001):
3 Commodities (significa mercadoria em inglês) pode ser definido como mercadorias, principalmente minérios e gêneros
agrícolas, que são produzidos em larga escala e comercializados em nível mundial. As commodities são negociadas em
bolsas mercadorias, portanto seus preços são definidos em nível global, pelo mercado internacional.
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3. Transporte
Rodoviário
Vantagens:
Desvantagens:
Ferroviário
Vantagens:
Desvantagens:
Dutoviário
Vantagens:
Desvantagens:
Marítimo
Vantagens:
Desvantagens:
Hidroviário e Aquaviário
Vantagens:
Desvantagens:
Aeroviário
Vantagens:
Desvantagens:
Segundo Buainain (2011), tanto a indústria quanto o varejo tem seus papéis
bem destacados perante a sociedade. A primeira produz, e a segunda vende os
produtos ao consumidor. Porém neste meio tempo uma atividade muito importante
se destaca: a Distribuição Farmacêutica.
Não é preciso muita discussão para se chegar à conclusão de que o
medicamento é uma carga extremamente sensível e que deve ser cuidadosamente
manuseada. Basta associar o fato de que é um produto diretamente ligado à saúde
da população, que se manuseado de forma inadequada pode levar grandes riscos
ao consumidor final.
Por este motivo os distribuidores de medicamentos e seus insumos devem
seguir rigorosamente as normas contidas no Manual de Boas Práticas de
Transportes de Medicamentos, elaborado pela ANVISA.
Ainda segundo Buainain (2011), transportar medicamentos em um país
como o Brasil que possui uma extensão territorial de 8.511.965 km² torna essa
atividade mais uma missão que um negócio, pois segundo ele o distribuidor tem que
percorrer o país do Oiapoque ao Chuí para garantir ao consumidor que quando
necessário o produto vai estar nas prateleiras prontos para serem comprados. Para
que isso ocorra o modal mais utilizado pelos distribuidores é o rodoviário, devido à
grande carência do modal ferroviário, às limitações do modal aéreo e praticamente à
inexistência do modal hidroviário no Brasil.
35
4. Armazenagem e Movimentação
5. Custos Logísticos
CL = T + A + E + I + C + Q + O
Sendo que:
CL = Custo Logístico
T = Transportes
A = Armazenagem
E = Estoques
I = Instalações
C = Comunicações
Q = Quebras e Obsolescências
O = Oportunidades
O Custo Logístico Total (CLT) pode ser averiguado a partir da somatória dos
elementos de Custos Logísticos individuais:
Sendo que:
O Custo Logístico Total também pode ser apurado somando os custos dos
processos logísticos:
Sendo que:
Distância;
Volume;
Densidade;
Facilidade de acondicionamento;
Facilidade de manuseio;
Responsabilidade;
Mercado.
Frete Peso
Taxas
Impostos
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Cálculo de Cubagem
A ADM Logistic (2009) define Cubagem como: “A relação peso x espaço que
a mercadoria ocupa. Materiais de grandes dimensões e pouco peso costumam ser
cubados.”
Ainda segundo a ADM Logistic (2009), para se calcular a cubagem de um
produto deve-se primeiro certificar-se de que o mesmo está devidamente embalado
para o transporte. Após verificar a embalagem, deve-se verificar as dimensões,
sendo elas: altura, largura e comprimento.
Após se obter as dimensões, multiplique-as por 300(metros cúbicos). A
razão pela qual se utiliza 300 (metros cúbicos) é padrão e utilizada especificamente
no modal rodoviário, pode-se ainda a mesma ser alterada conforme negociação
entre transportador e cliente.
Exemplo:
Calcula-se a cubagem:
Ou seja:
O frete será calculado sobre o peso de 324kg e não 100kg que é o peso real
da mercadoria. Isso devido ao espaço ocupado pela caixa.
1. Prêmios de RCTRC
2. Administração de seguros
3. Indenização por extravios, perdas, danos e riscos não cobertos pelos
seguros;
4. Segurança interna
5. Seguros de instalações
6. Outros seguros
6. Estudo de Caso
6.1. A Empresa
4 Cross Docking é a transferência das mercadorias entregues, do ponto de recebimento , diretamente para o ponto de
entrega, com tempo de estocagem limitado ou, se possível, nulo.
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6.2. Problemática
Coleta
Origem
Destino
6.3. Propostas
Coleta
Origem
Destino
7. Conclusão
8. Bibliografia