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São Paulo
2011
1
Ruthelle Maria de Carvalho Sousa
Qualidade em serviços: foco no Modal Rodoviário de Cargas
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
2
Aos meus pais,
3
AGRADECIMENTOS
4
RESUMO
5
ABSTRACT
This dissertation presents an exploratory research and single case study, the
company Mafrense Log. Transport and Storage Ltda., located in Teresina in Piauí
state, on the influence of quality management focused on air cargo services in the
land. Emphasizes the importance of logistics in the road, because it is composed it is
composed of between who supplies, distributes and uses, focusing also on
processes, which begins in demand, with order processing, customer and product
information, storage, transport, system back in their packaging and logistics process
as all the flows of information that put the products or services on the move, the
purpose of providing adequate service levels to customers more quickly and at
reasonable costs. The logistics for the delivery of services defines the main activities
and support, in which the main ones are: transportation, inventory maintenance and
order processing. The focus in the transport activity is to be hanling both raw
materials and the finished product and considered by many in the business life, due
to its importance in logistics costs, absorbs about two thirds of these costs. Relating
to the Quality Management, are directly influenced the consumer requirement, that
each day increases your level of expectation and need, factors that contribute to
causing companies to seek new forms, techniques and ways to serve customers
both internal and external thus the study of quality services in road transportation of
cargo, with parameters of ISO 900,9001 and 9004, with collections of semi-structured
data, together with structured questionnaires, these points contributed to the
assessment of quality management and reviews scoring categories, such: as
process management, physical facilities, equipment, information technology, people
management and customer relationship for the purpose of lean production practices,
new forms of relationship between companies in the supply chain, the evolution of
business over the internet, the emergence of more specialized suppliers in terms of
technological advances and competition itself, causing an organizational
restructuring in companies.
6
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 –Relacionamento com clientes e fornecedores………………….........…......16
Figura 2 –Modelo de Sistema de Gestão de Qualidade...........................................44
Figura 3 – Modelo de valor para o cliente..................................................................50
Figura 4 – Modelo conceitual de qualidade em serviços...........................................53
Figura 5 – Avaliação do serviço.................................................................................54
Figura 6 – Atividades principais.................................................................................59
Figura 7 – Elementos básicos...................................................................................63
Figura 8 – Modelo de cadeia de suprimento.............................................................64
Figura 9 – Relação entre o embarcador, o destinatário e o público...........................67
Figura 10 –Densidade de ferrovia Km/ 1000 Km², comparativo Brasil versus Estados
Unidos......................................................................................................................73
Figura 11 – Comparativo intermodais aquaviários Brasil versus Estados
Unidos......................................................................................................................76
Figura 12 – Mapa das dutovias do Brasil versus Estados Unidos.............................79
Figura 13 – Organograma de Transportes Mafrense Log. e Armazenagem.............88
Figura14 – Visão de um sistema produtivo................................................................91
Figura 15 – Ciclo do processo de movimentação de cargas na prestação de
serviço........................................................................................................................96
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 – Estado de conservação da malha rodoviária...........................................69
Gráfico 2 – Representatividade de modais de transportes........................................70
Gráfico 3 – Demonstrativo Cargas Nacional na TECAS em 2010.............................78
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 – Definições clássicas de qualidade..........................................................29
Quadro 2 – Revisão e subdivisões da ISO 9000.......................................................40
Quadro 3 – ISO sem alterações de 1994 a 2000.......................................................41
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LISTA DE TABELAS
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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
LISTA DE ABREVIATURAS
ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas
Anac- Agência Nacional de Aviação Civil
ANTAQ- Agência Nacional de Transportes Aquaviários
ANTT- Agência Nacional de Transportes Terrestre
CNT- Confederação Nacional de Transporte
CRM- Customer Relationship Management
CSCMP- Council of Supply Chain Management Professionals
CTRC- Conhecimento de transporte de carga
ECT- Empresas de Transporte de Cargas
FIESP- Federação das Indústrias do Estado de São Paulo
FNQ- Fundação Nacional da Qualidade
FRN- Fundo Rodoviário Nacional
Infraero- Empresa brasileira de Infra- Estrutura Aeroportuária
IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
INMETRO- Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
IPEA- Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
ISO- Internacional Organization for Standartion
NBR- Normas Brasileiras de Responsabilidade
PDCA- plan–do–check–act
QFD- Desdobramento da Função de Qualidade
SAC- Sistema de Atendimento ao cliente
SCM- Supply Chain Management
SEBRAE- Serviço de Apoio a Micro e Pequena Empresa
SEFAZ- Secretaria de Fazenda do Estado
Senac- Serviço Nacional de Aprendizagem Nacional
SERVQUAL- Service Quality
Sest- Senat- Serviço Social do Transporte e o Serviço Nacional de Aprendizagem do
Transporte
SGQ- Sistema de Gestão de Qualidade
9
TECAS- Transportes de Cargas
Termaco- Termaco Maritimos de Containers e serviços acessórios Ltda
TQC- Total Quality Control
TQM- Total Quality Management
LISTA DE SIGLAS
Km- quilômetros
Log.- logística
Ltda.- limitada
Ton.- toneladas
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...........................................................................................................14
Objetivos....................................................................................................................18
Objetivo Geral............................................................................................................18
Objetivos Específicos................................................................................................18
Justificativa do trabalho.............................................................................................18
Procedimento metodológico.....................................................................................20
Estrutura do Trabalho.................................................................................................22
11
2.1 Evolução e conceito.............................................................................................55
2.2 Atividades logísticas...........................................................................................58
2.2.1 Atividades principais..........................................................................................58
2.2.2 Atividades de suporte........................................................................................59
2.3 Distribuição física................................................................................................60
2.4 Operações logísticas: a serviço do cliente......................................................61
12
4.7.2.1 Área externa..................................................................................................96
4.7.2.2. Área interna...................................................................................................97
4.7.3 Equipamentos....................................................................................................97
4.7.4 Tecnologia de informação.................................................................................98
4.7.5 Gestão de pessoas............................................................................................99
4.7.6 Relacionamento com o cliente..........................................................................99
4.8 Análise dos dados coletados.............................................................................100
4.8.1 Gestão por processo.......................................................................................101
4.8.2 Instalações físicas...........................................................................................101
4.8.3 Equipamentos..................................................................................................102
4.8.4 Tecnologia de informações.............................................................................102
4.8.5 Gestão de pessoas.........................................................................................102
4.8.6 Relacionamento com o cliente........................................................................103
CONCLUSÃO........................................................................................................104
REFERÊNCIAS ......................................................................................................106
APÊNDICE.............................................................................................................112
ANEXOS................................................................................................................117
Anexo A: Fotos da empresa....................................................................................118
Anexo B: CTRC com problema................................................................................121
Anexo C: Relatório do que consta em depósito.......................................................122
13
INTRODUÇÃO
14
Um cliente não interrompe nosso trabalho, ele é o propósito dele. Ao
atender um cliente, não estamos fazendo um favor a ele, é ele que está nos
fazendo um favor, dando- nos a oportunidade de atendê-lo. Um cliente não
é alguém com quem devemos argumentar ou discutir- ninguém jamais
venceu uma discussão com um cliente. Um cliente é uma pessoa que nos
traz seus desejos e nosso dever é administrar esses desejos de maneira
lucrativa para ele e para nós.( KOTLER;ARMSTRONG,2003, p.13)
15
Figura 1- Relacionamento com clientes e fornecedores
Estratégia
Administração do
desempenho
16
Na qualidade, podem ser enumeradas algumas determinantes como:
confiabilidade, rapidez, tangibilidade, empatia, flexibilidade, acesso, disponibilidade e
custos, com o propósito de prevenir aspectos negativos, tais como erros, defeitos na
realização da produção de bens e serviços, tempo desperdiçado, demoras, falhas,
falta de segurança nas condições de trabalho, erro na compra, retrabalho e etapa
desnecessária ao ciclo.
O serviço, as atividades ou sua série, necessita trabalhar o enfoque sistêmico
pela característica funcional ou relacionada ao processo, pois se houver falha de
uma etapa, o todo apresenta sequência de falhas e o resultado defeitos e
insatisfações.
O planejamento de recuperação de falhas segue quatro etapas, conhecido
pelo ciclo PDCA, melhor explicada por Slack, Chambers e Johnston (2002):
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Os estudos realizados, tanto em relação ao cliente quanto à organização,
conduzem os prestadores de serviços logísticos a soluções e melhorias com perfis,
ações e práticas de qualidade.
OBJETIVOS
Objetivo geral
Objetivos Específicos
JUSTIFICATIVA DO TRABALHO
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ligados ao Sistema Rodoviário de Cargas, buscando-se preencher as lacunas, em
especial no que tange à qualidade e atendimento das necessidades e expectativas
dos clientes, sejam eles internos ou externos, visando a produtividade como
geradora de valor que define e organiza as atividades em questão.
Conforme Juran (1990) afirma, a qualidade é adequação ao uso de bens e
serviços. Assim proporciona enfoques específicos e cruzamento de dados
considerados relevantes para prestação de serviços com qualidade ao cliente.
O serviço redefinido re-estrutura os processos ou atividades de logística de
maneira a direcioná-los ao cumprimento de metas que buscam as melhores
concepções de prestação de serviços. Para tanto, é salutar o uso de ferramentas de
pesquisa apropriadas, a fim de norteá-las por meio de rotas e evidências científicas
seguras e minimamente confiáveis.
Dessa forma, os questionamentos desafiam a busca da concepção de
prestação de serviços, lembrando que a idéia de qualidade, sempre posta em foco,
como bem cita Harvey (1998), é valorativa e relativa, afinal, cada cliente possui a
sua:
19
clientes? Como atuam profissionalmente?
Que recursos utilizam para primar pela qualidade?
Como vivenciam as relações com seus clientes?
Como trilham a trajetória de seus serviços logísticos no Transporte Rodoviário
de Cargas?
Quais os parâmetros durante a vida da organização que teriam despertado
neles o desejo pela qualidade e, principalmente, o melhoramento contínuo?
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
20
fatos estudados.
A pesquisa em questão, além de viabilizar-se pela pesquisa bibliográfica, será
também descritiva e explicativa, com ligações específicas a qualidade em serviços
do Modal Rodoviário de Cargas.
Na pesquisa exploratória, a montagem da pesquisa de campo segue alguns
pontos, como:
21
propósito de um conjunto de conclusões. Com as seguintes componentes de projeto
de pesquisa, como:
ESTRUTURA DO TRABALHO
22
atividades e as operações para a entrega do serviço.
O capítulo 3, será dado foco ao estudo do Sistema de transporte, em especial
ao detalhamento do Modal Rodoviário de Cargas e comparativo com demais
modais, com características e diferenças como a utilização de dados comparativos.
Capítulo 4 inicialmente tratamos dos aspectos instrumentais da pesquisa para
coleta de dados, para posterior descrição e análise de dados para fundamentação
do trabalho, baseado na estudo de campo e revisão de literatura.
As considerações finais trabalham com a discussão sobre os benefícios e
limitações do estudo, assim como proposta para trabalhos futuros.
23
CAPÍTULO 1- DISCUSSÃO TEÓRICA: SISTEMISMO E GESTÃO DE QUALIDADE
24
visando à consecução de objetivos comuns com a contribuição da Cibernética e da
Teoria da Informação por meio da comunicação entre o sistema e o ambiente, como
complexo de elementos em interação e intercâmbio contínuo dentro do sistema
aberto organizado, em paralelo ao comportamento humano e as máquinas de
comunicação com o intuito de evitar ruído ou interferência nos processos.
No livro General System Theory (Teoria Geral dos Sistemas), (apud Motta,
2002), propõe pontos relevantes na Teoria Geral dos Sistemas de Bertalanffly :
25
Outro pesquisador influente é o psicólogo Trist. Financiado pela Fundação
Rockeller, fundou em 1946 o Tavistock Instituite of Human Relations, conforme
Motta (2002), com os estudos nas organizações e suas interações com o ambiente.
Ele identificou dois subsistemas nas organizações: o técnico (corresponde à
demanda de tarefas) e o social (são as relações sociais daqueles que executam a
tarefa), no qual as principais características correspondem ao trabalho não como
conjunto de tarefas rotineiras, mas sim um sistema de atividades formadas por
partes diferenciadas e integradas, re-adaptando ao sistema de trabalho e aquisição
novas habilidades. O indivíduo sai do papel coadjuvante para o de ator social
principal no grupo, contribuindo no redesenho das atividades e tarefas e
comprometimento no trabalho.
Em 1950, o sociólogo Homans destacou quatro elementos interdependentes,
mostrando que a alteração em um dos elementos gera alteração nos demais. São
eles:
Likert (1961) determina em seus estudos que a organização pode ser vista
como um sistema de interligação de grupos, e que os grupos são ligados por
indivíduos em posições chaves, pertencendo a dois ou mais grupos e os sistemas
que compõem o ambiente podem ser de larga escala, do mesmo nível ou
subestruturas.
Kahn, Wolfe, Quinn, Snoeck e Rosenthal (1964), no livro Organizational
stress: studies in role conflict and ambiguity, no qual incrementa o estudo de Likert
ao incluírem que o indivíduo desempenha seu papel e a organização como conjunto
de papéis sobrepostos e ligados.
O sistema aberto apresenta fronteiras entre o sistema e o ambiente, no qual
se define suas ações. Sistemas esses, que se caracterizam pela:
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1- sem limites de amplitude;
2- Necessidade de produção e manutenção de inputs;
3-Natureza planejada;
4- Maior variabilidade que os sistemas biológicos;
5- As funções, normas e valores: como componentes sociais e ainda se subdividem
em: Técnico, Social e Cultural.
27
Organização como círculo produtivo: os produtos são necessários para a
existência do sistema que os produz;
Sistemas vivos, nos quais os processos energéticos recorrem para a
continuidade destes;
Manutenção e regeneração ocorrem em processos circulares recorrentes;
Interações geram a lógica casual própria.
28
A qualidade é tudo o que alguém faz ao longo de um processo para garantir
que um cliente, fora ou dentro da organização, obtenha, exatamente, aquilo que
deseja (Araújo, 1997).
Com o objetivo de proporcionar ao cliente e à organização o que realmente
necessita, a qualidade trabalha em prol da continuidade, flexibilidade e adaptação à
mudança, cercadas tanto pelas variáveis externas como internas da organização
com acréscimo contínuo de valor.
A definição de qualidade possui aspecto dinâmico pensada sobre as
constantes alterações no que diz respeito à adequação ao uso dentro do ambiente
produtivo decorrente das mudanças ditadas pelo mercado consumidor (Paladini,
1997).
As expectativas dos clientes irão se modificar conforme o aumento das
exigências na medida em que os fornecedores de bens e serviços possuírem
capacidade de atender às necessidades principais para posterior atendimento
secundário.
Mas o atendimento das necessidades, cumprimento de características de
bens e serviços, na essência não se modifica e sim se aperfeiçoa para o cliente.
Conforme quadro 1, sobre as definições clássicas de qualidade de Oakland (1994).
29
A qualidade baseada na adequação ao uso depende de variáveis e de
adequá-las ao tempo, ambiente e pessoas envolvidas, definindo o papel de cada um
dentro do sistema, desde a entrada, processamento ou transformação e saídas.
O sistema para a qualidade, conforme Paladini (1997) identifica três modelos
de qualidade e suas diferenças:
30
Além das abordagens de qualidade citadas, Garvin (2002) propõe o estudo
sobre as dimensões que os produtos e serviços passam para o mercado, devido à
multidisciplinaridade da qualidade. São estas as dimensões:
31
A inspeção limita-se à verificação e atividades de soluções de problemas,
com a finalidade de corrigir. Marcada primeiramente na Idade Média pelos artesãos
e artífices que eram responsáveis pela fabricação de seus produtos com qualidade,
desenvolveram-se padrões rudimentares da qualidade para bens e serviços e níveis
básicos de desempenho de mão-de-obra, como também condições de trabalho.
Na Administração Científica, no início do século com Taylor, o enfoque
passou a ser a conformidade do produto, a industrialização em massa, a
racionalização e a padronização dos produtos com o desenvolvimento de sistemas
baseados no exame, na medição ou teste dos atributos do produto, separando os
adequados ou não ao uso, por meio do papel do inspetor ou supervisor de qualidade
(Barçante,1998)
Com o controle estatístico de qualidade deu-se início ao estudo em três
importantes períodos:
32
pessoal. (Paladini, 1997, p. 35).
Surgindo termos como a Total Quality Control – TQC (Controle de qualidade total),
conhecida também pela Total Quality Management- TQM.
A garantia de qualidade foi a fase de transição do controle para programar
novas responsabilidade de toda a organização, com foco na coordenação,
quantificação dos custos (Juran,1951), ‘controle total da Qualidade’ (A. Feigenbaum,
1956), ‘técnicas de confiabilidade’ desenvolvidas por indústrias aeroespacial,
eletrônica e militar, ‘programa Zero Defeito’ (Philip Grosby , 1961) e o surgimento da
abordagem participativa de qualidade, nos anos de 70 e 80, no qual a preocupação
era com as variáveis social, cultural, econômica, política e psicológica para formação
de sistemas com planejamento estratégico e comprometimento de todos os
membros da organização.
E, finalmente, a gestão da qualidade total que surgiu da passagem dos anos
80 para os 90 com a implementação de um sistema de gestão de qualidade,
garantido por meio de certificação e registro que envolve ações de planejamento,
controle e aprimoramento contínuo de cada processo, tendo como foco central o
atendimento das necessidades e satisfação dos clientes. Conforme Cerqueira:
33
da criação de um novo produto ou serviço, ou mesmo incrementando o que já existe,
melhorando-o.
34
2. Diagrama de causa-efeito: Conhecida também como gráfico de espinha de
peixe ou diagrama de Ishikawa que visa a análise dos processos produtivos, a
relação entre as causas e efeitos detes, geralmente para eliminação do que não está
consistente;
3. Histograma: Descreve a frequência de variação dos processos, pontuando as
medidas do processo e possíveis tolerâncias para este por meio de dados
numéricos;
4. Folhas de Checagem: Representada por gráficos acerca da situação
mediante a coleta de dados, pois permite rápida percepção da realidade e
interpretação da situação;
5. Diagrama de Pareto: Pontua a sequência do que possa ser considerado
relevante, com sequência de valor construída por meio de: defeitos detectados,
problema encontrado, causas, falhas ou perdas e as informações classificadas em
ordem decrescente;
6. Fluxogramas: Determina o fluxo de operações definidas, permite visão geral
do processo pelo qual passa o produto, localizando situações críticas e buscando
rapidamente ações e soluções, sendo considerada de controle com percepção
imediata;
7. Diagrama de dispersão: cruza duas variáveis, simplificando efetuados em
procedimentos estatísticos, isso num dado momento;
8. Diagrama seta: Por meio do planejamento de atividades de mútua
dependência com informação sobre o tempo de duração de cada atividade;
9. Diagrama de dependência: Identificação dos elementos relacionando-os com
os fluxos lógicos dentro das atividades que desenvolvem;
10. Diagrama árvore: Determina métodos e como atingir determinando objetivo
com relações de necessidades;
11. Diagrama de similaridade: Está em agrupo de informações sobre determinado
processo ou produto, relacionando semelhanças e buscando soluções para uma
situação;
12. Diagrama de programação da decisão: Procura antecipar determinado
problema, listando ações com o fim de minimizar os efeitos, detectando situações
não previstas. Por meio da descrição é possível detalhar situações e desenvolver
35
ações.
36
organizacional em relação às suas metas. É preciso controlar, rigidamente,
cada etapa do processo. A isso, chamamos de Gestão da Qualidade, ou
seja, um conjunto de métodos e orientações para esse tipo de
administração. A princípio, a empresa deve ter percepção dessas
expectativas de seus clientes para que possa tomar medidas internas de
adequação do desempenho. (Torres, 2005, p. 127)
Cada uma das normas, como pode ser observada, possui objetivos
37
específicos e tem sido utilizada pelas organizações para apoiar a
implantação de sistemas de gestão da qualidade ou somente para fornecer
a base conceitual para a implantação de melhores práticas relacionadas à
melhoria da qualidade. (VALLS, 1994, p. 174)
38
Manuais de qualidade: documentos que contém informações internas e externas,
sobre o sistema de gestão de qualidade;
Planos da qualidade: documentos que descrevem o sistema de gestão de
qualidade, aplicados especificamente num projeto, contrato ou produto;
Especificações: Requisitos estabelecidos em documentos;
Diretrizes: Recomendações estabelecidas em documentos;
Procedimentos de trabalho: Documentos com instruções e informações sobre as
atividades e processos relevantes;
Registros: Objetivos das atividades ou resultados alcançados em documentos.
39
consistência às informações, garantindo a continuidade do negócio, pois as
atividades devidamente padronizadas asseguram demandas e padrões, antes
estabelecidos e devidamente seguidos. Por isso, a ISO e suas subdivisão, facilitam
o cumprimento das normas.
40
Conforme o quadro 2, a ISO em 2000 teve algumas alterações com o
propósito de ajustar o conjunto de normas, permanecendo com algumas e
acrescentando outras.
Neste caso, cancelando e substituindo a NBR ISO 8402:1994 e 9000:1994,
ajustando-as a NBR 9000:2000 (Fundamentos e Vocabulário de Sistemas de Gestão
de Qualidade), outra NBR ISO que passou por cancelamento e substituição foi a
NBR ISO 9002:1994, 9003:1994 e 9001:1994, ajustando-a a NBR ISO 9001:2000
(Requisitos de Sistemas de Gestão da Qualidade), a NBR ISO 9004, sendo ajustada
ao ano de 2000 (Diretrizes para melhoria do desempenho da organização e
satisfação dos clientes e das outras partes interessadas).
Mas a NBR ISO, não foi baseada somente em cancelamento e substituição:
no ano 2000, a criação da NBR ISO 19011:2000, diz respeito às diretrizes sobre
auditoria de Sistema de Gestão da Qualidade e Ambiental, mesmo ainda
permanecendo com a NBR ISO 14000:2000. As demais ISO, não sofreram
alterações de 1994 a 2000 e são:
41
ISO 16949: 1999 Sistema da qualidade- Fornecedores
automotivos- Requisitos particulares
para aplicação da ISO 9001:1994.
Fonte: criado pela autora
As NBR ISO com e sem alterações são específicos da NBR ISO 9000,
atualizada no ano 2000, e as especificações daquelas dependem da organização
enquadrada e independente.
Mas a NBR ISO 9000: 2000 segundo Gomes; Ribeiro (2004), trata oito
princípios de gestão de qualidade. São eles:
42
propiciando diminuição de custos, lucratividade e diminuindo barreiras tecnológicas,
como estratégia competitiva.
A estratégia competitiva, conforme Filho (1999) é o conjunto de planos,
políticas, programas e ações desenvolvidas por uma empresa ou unidade de
negócios para ampliar ou manter de modo sustentável suas vantagens competitivas
frente aos concorrentes.
Segundo Valls (1994), um dos aspectos da qualidade é a relação com o
enfoque por processos, cujo conceito básico prevê uma nova forma de estruturar e
gerenciar as atividades (processos) e as próprias organizações, de forma
sistemática e integrada, alinhando as expectativas dos clientes à eficácia da
organização como um todo.
O Sistema de Gestão da Qualidade, para implementação, necessita seguir
alguns passos:
43
Para evoluir, a ISO 9000 segue normas individuas a serem divididas em dois
tipos:
Legenda:
44
Como única condição certificadora, a NBR ISO 9000- Sistema de Gestão de
Qualidade aborda os processos, de acordo com a figura 3, com o foco no cliente, na
liderança e engajamento das pessoas envolvidas em prol de objetivo em comum.
Visa à abordagem sistêmica interligada em redes por meio do gerenciamento dos
processos a fim de entendê-los, conforme NBR ISO 9001, identificando as causas
dos problemas, necessitando a melhoria contínua e agregando valor.
45
certificação o foco no atendimento nos requisitos dos clientes, a NBR ISO
9001:2000, ressalta:
46
fornece orientações para o cumprimento dos requisitos da ISO 9001, também
conhecida como Norma para Qualidade Interna.
A ISO 9004-2 abrange diretrizes que atendam aos requisitos específicos dos
serviços, pois visa tanto quem produz quanto quem consome, com preocupação em
desempenho, produtividade, eficiência, participação e satisfação entre as partes,
importante relação social para se obter a qualidade.
Segundo Freitas (1996), a ISO 9004-2 divide-se em duas partes que fazem
parte do Ciclo de qualidade em serviços: princípios do Sistema de Qualidade e
elementos operacionais do Sistema de qualidade, que por sua vez subdivide-se em:
47
Determinação do design do serviço: São as especificações do serviço, sua
prestação e controle com atualizações conforme os objetivos das organizações;
Análise e Melhoria dos serviços: Baseados nas coletas de dados, importância
dada às auditorias.
Intangibilidade;
Heterogeneidade;
Variedade;
Não tem estoque;
Responsável pela natureza do fluxo, pela simultaneidade e continuidade do
processo;
Presença e participação do cliente no processo;
A produção e o consumo de serviços simultâneos.
48
Pesquisas de visão quantitativa: levantamentos numéricos, comparações de
dados, quantificações de reclamações, sugestões ou elogios;
E qualitativas: por meio de reuniões, contatos, sac, ouvidoria, canais de
atendimento.
49
1. Consistência: Solidez na prestação do serviço condiz ao prometido ao cliente;
2. Velocidade de atendimento: Fator tempo, sendo utilizado quanto mais rápido
melhor;
3. Atendimento: Cordialidade no trato com o cliente;
4. Acesso: Facilidade entre se obter o serviço, o recebido e desejado;
5. Custo: Menor preço, mais benefícios;
6. Tangibilidade: Visa tornar o resultado do serviço cada vez mais palpável em
termo de resultados;
7. Credibilidade: Relação prometido e realizado, a segurança;
8. Competência: Para a realização do serviço, seja com os recursos
apropriados;
9. Flexibilidade: Possibilidade de mudanças no processo de forma adaptativa.
Itens de qualidade
Valor para o
cliente
Melhoria de Padrões de
qualidade Sistema de medição qualidade
50
especificações. Quando uma organização de serviço decide fornecer uma
qualidade, ela também precisa assegurar que essas demandas e padrões,
uma vez estabelecidos, sejam, cuidadosamente, atendidos. (TORRES,
2005, p.128)
51
1.2.5.1 Modelos de qualidade em serviços
52
Figura 4- Modelo conceitual de qualidade em serviços
53
GAP 3: Especificação da qualidade e o serviço realmente entregue, com
sistemas, processas e pessoas para garantir a prestação do serviço;
GAP 4: Qualidade especificada e o que a empresa comunica externamente, o
que está prometido ao cliente com o que está sendo entregue ao cliente ;
GAP 5: Diferença entre o esperado e o realmente entregue ao cliente, pontos
de referências de desempenho, comparadas e formuladas. Essa só é inexistente
quando as demais também forem.
Fonte: a autora
54
CAPÍTULO 2: LOGÍSTICA A SERVIÇO DO CLIENTE
55
integrar-se com as questões voltadas à qualidade, como custo, tecnologia e foco no
mercado.
Conforme Novaes (2004):
56
emergente de maior diversidade de produtos. Em paralelo, o desenvolvimento
acelerado da informática trouxe expressiva contribuição para aperfeiçoamento dos
sistemas logísticos.
Em 80, época revolucionária, em virtude da explosão da tecnologia
informação surgiram alterações estruturais nos negócios e na economia dos países
emergentes, formando blocos econômicos e globalização.
Então, das décadas de 70 a 90, assim como a qualidade, a logística passou a
atender a redução de tempo e flexibilidade nos sistemas de produção, pelas
variáveis citadas como social, cultural, econômica, política e psicológica,
contribuindo para o aperfeiçoamento dos sistemas logísticos.
A logística possui algumas definições com o mesmo sentido, mas Council of
Supply Chain Management Professionals (CSCMP) a conceitua como:
57
Para os prestadores de serviços logísticos, como a logística empresarial,
trata-se de todas as atividades para providenciar níveis de serviços adequados ao
consumidor a um custo compatível com o propósito do alcance de objetivos
organizacionais.
As atividades variam com as estruturas organizacionais de cada empresa por
estarem direta e indiretamente relacionadas com a logística dentro da organização,
cuja interação das atividades logísticas em paralelo com o planejamento estratégico
possibilita que a organização atinja a vantagem competitiva. São classificadas entre
principais (primárias) e de suporte (secundárias), como proposta do trabalho em
avaliar principalmente ao transporte, necessita citar as demais atividades logísticas.
Transportes
Manutenção de estoques
É a atividade que possui valor de tempo. Dada como ênfase, envolve manter
58
níveis de estoques baixos quanto possíveis, ao mesmo tempo em que a mantém
disponível aos clientes, agindo como ponto de equilíbrio entre a oferta e a demanda.
E as decisões baseados nas políticas de estocagem tanto de matérias-primas
quanto de produtos acabados, variedade de produtos nos pontos de estocagem,
previsão de vendas, estratégias just-in-time, como número, tamanho e localização
dos pontos de estocagem.
Processamento de pedidos
Manutenção de Cliente
estoque ou
suprimento Transporte
Fonte: a autora
São atividades que dão apoio às atividades principais como adicionais. São
elas (Ballou,1999,p.22):
59
envolvidas estão no layout e localização do estoque, determinação do espaço e
configuração do armazém;
Manuseio dos materiais: Movimentação do produto dentro do local de
estocagem. As decisões para resolução de problemas como seleção e normas de
substituição dos equipamentos, procedimentos para separação de pedidos,
alocação e separação dos pedidos;
Obtenção: Deixa os suprimentos disponíveis, que inclui a decisão na seleção
das fontes, quantidade para obtenção, programação de compra e quais os produtos
a serem comprados;
Embalagem protetora: Dimensões adequadas para empacotamento de bens
sem danificá-los, com pontos fundamentais no manuseio, estocagem e proteção
contra perdas e danos;
Cooperação com produção/ operações: Retrata desde os fluxos de entradas e
saídas, as decisões nas quantidades produzidas, quando e onde devem produzir,
não diz respeito à programação de produção detalhada e executada diariamente
pelos programadores de produção;
Manutenção de informação: Dá suporte as demais atividades com
informações indispensáveis para o planejamento e controle, composta com a coleta,
armazenagem e manipulação de informações, por meio da análise de dados.
60
Na distribuição física há dois tipos de direcionamento:
61
Nas operações, tanto de bens quanto de serviços, os atuais conceitos e
princípios logísticos, procuram adaptá-los às necessidades dos clientes, com
aumento de produtividade, flexibilidade no processo e redução de custos.
O principal desafio da logística moderna é conseguir relacionar o custo e o
nível de serviço prestado ao cliente, como cada vez mais exigentes por melhores
níveis de serviços, mas ao mesmo tempo, não estão dispostos a pagar mais por
isso. Preço sendo considerado como qualificador e o nível de serviço um
diferenciador perante o mercado. Por essa razão, a logística ganha a
responsabilidade de agregar valor.
Ao agregar valor, o sistema logístico coincide com a prestação de serviço,
quando:
62
Figura 7- Elementos básicos
Fonte: Guialog
63
respeito:
Fonte: guiadotrc
64
resultado de todas as atividades logísticas ou dos processos da cadeia de
suprimento’’.
O operador logístico, para dar movimento aos processos na cadeia de
suprimento em serviços, necessita ser conhecedor dos transportes, desde
instalações a serviços componentes do sistema de transporte.
Neste capítulo, estuda toda a cadeia de suprimento e a importância de
operações de entrega ao cliente, tanto em produto quanto em serviços, salientando
a importância da integração logística, qualidade e principalmente o papel do
transporte dentro da cadeia produtiva.
65
CAPÍTULO 3- O SISTEMA DE TRANSPORTE FOCO MODAL RODOVIÁRIO DE
CARGAS
66
papel dos participantes e a perspectiva de cada componente, pois são avaliadores
das práticas operacionais e atendimento das expectativas dos clientes.
No atendimento ao cliente precisa se definir os participantes na decisão de
transportes: embarcadores e destinatários (responsáveis por movimentar as
mercadorias da origem até o destino), transportadoras (entrega e coleta das
mercadorias) que os embarcadores enviam aos destinatários, podem ser varejistas
ou atacadistas, governo (regula através de leis, apóia a pesquisa, desenvolve ou
fornece direitos de acesso, como rodovias ou trafego) e público.
Governo
67
combinações de custos e melhor qualidade. As características básicas inerentes aos
serviços são: preço, tempo médio de viagem, variabilidade de tempo de trânsito e
perdas e danos.
Para a tomada de decisão de transporte, a infra-estrutura é fator primordial,
haja vista as características de tempo, segurança, custo, cuja importância pode ser o
sistema de transporte modal ou multimodal. Os modais de transporte básicos são:
o ferroviário, o aquaviário, o dutoviário, o aéreo e, por fim, o rodoviário – foco desta
pesquisa.
68
Gráfico 1- Estado de conservação da malha rodoviária
22%
boa ou ótima
78% ruim ou péssima
69
Gráfico 2- Representatividade de modais de transportes
70
Desequilíbrio entre as modalidades de transportes;
Adequação da legislação;
Investimento em melhoria da fiscalização;
Implantação de sistema de pesagens nos postos fiscais para impedir que
transitem com excesso de peso nas rodovias;
Planejamento para melhorar a infra-estrutura em transportes: construção,
pavimentação e conservação das rodovias;
Investimentos na modernização dos sistemas de transportes como a adoção
de novas tecnologias;
Disponibilização de dados referentes aos sistemas de transportes.
71
A integração dos modais de transporte e a ampla oferta de sistemas logísticos
eficientes têm se caracterizado como dois dos principais fatores de impulso ao
desenvolvimento, principalmente o caso das rodovias como elos fundamentais nas
cadeias produtivas modernas em função de sua grande flexibilidade e reduzido
tempo de respostas às demandas.
No Brasil, a peculiaridade de sua geografia e a necessidade de crescimento
econômico tem na malha rodoviária seu instrumento de maior utilização na
movimentação de cargas e de passageiros, permitindo a geração de riquezas,
considerada um grande ativo dos países e, como tal, deve ser conservada e
ampliada.
O sistema de transporte consiste em direitos de acesso, veículos e unidades
organizacionais de transporte que fornecem serviços para uso próprio ou para
terceiros, mediante uma taxa de serviço.
A natureza do sistema de transporte também determina uma variedade de
características econômicas e legais para cada modal. E a técnica de gestão
possibilita tanto ao transportador como ao dono da carga, posicionamento desta,
indiferente do modal rodoviário, marítimo, aéreo ou ferroviário.
Mas a decisão do modal a ser utilizada depende das características dos
Modais de transportes existentes.
72
aos poucos declinando, passando de 265.000 quilômetros em 1982, para 237.000
quilômetros em 1989.
No caso do Brasil, de fato nem se desenvolveu, se comparado aos Estados
Unidos, dado fornecido pela ANTT (2011): o Brasil possui cerca de 29.706
quilômetros, concentrando-se nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste, atendendo parte
do Centro-Oeste e Norte do país. Foram concedidos aproximadamente, 28.840
quilômetros das malhas.
Figura 10- Densidade de Ferrovia Km / 1000 Km2, comparativo Brasil versus Estados Unidos
Fontes : Adaptado ao Ministério dos Transportes; Anuário Estatístico 2001 GEIPOT; IBGE;
Association of American Railroads – AAR.
73
Mas as ferrovias Bowerson & Closs (2001):
Produtos Siderúrgicos;
Grãos;
Minério de Ferro;
Cimento e Cal;
Adubos e Fertilizantes;
Derivados de Petróleo;
Calcário;
Carvão Mineral e Clínquer;
Contêineres.
74
A denominação aquaviário indica o envolvimento de todos os tipos de
transporte que envolve água, com a capacidade de movimentar cargas muito
grandes. É um modal com importância histórica advinda das Grandes Navegações
na conquista de novos territórios.
No decorrer de tempos as embarcações foram se adaptando às novas
tecnologias, a disponibilidade e confiabilidade, mas são fortemente influenciadas
pelas condições meteorológicas, acondicionadas em caixas ou pallets, outras
características, conforme Bowersox & Closs (2001):
75
É interessante ressaltar que o número estimado de 64 terminais hidroviários
no Brasil é, ainda, uma pequena fração do encontrado nos Estados Unidos: 1.137
terminais. A eficiência intermodal dos terminais norte-americanos é também
significativamente maior.
76
8 bacias, com pelo menos 16 hidrovias e 20 portos-fluviais, as quais a ANTAQ-
Agência Nacional de Transportes Aquaviários coordena, regulamenta e controla as
operações aquaviários, inclui os portos nacionais, define a estrutura de fretes,
concessão de linhas e controla a oferta de transportes.
77
PORTO ALEGRE 21.497 6,9%
SALVADOR 9.528 3,0%
FORTALEZA 7.557 2,4%
BRASILIA 4.895 1,6%
CURITIBA 4.694 1,5%
PORTO VELHO 4.338 1,4%
NATAL 2.049 0,7%
TOTAL 308.965 98,70%
TOTAL REDE 313.027 100%
Fonte: Infraero
Fonte: Infraero
78
gerenciamento empresarial.
Figura 12- Mapa das Dutovias dos Estados Unidos versus Brasil
Fonte: Google
79
Fonte: ANTT
80
2.3.5 Transporte Rodoviário
Canadá 36 52 13
Alemanha 29 53 18
EUA 25 50 25
Brasil 17 21 62
81
Argentina 23 23 44
Fonte: Uol
Fonte: CNT
Mas a avaliação do modal pode ser feita sobre dois pontos: governamental ou
de gestão por meio das transportadoras. É o modal mais utilizado de acordo com as
seguintes características:
82
Custos variáveis altos;
Alta competitividade em relação ao pequeno número de transportadoras.
83
carga estão mais cientes de seu papel e importância. Por essa razão, cada vez mais
conferem maior atenção à qualidade em seus processos, dada atenção especial ao
estudo do sistema de transporte e modais existentes neste capítulo.
84
CAPÍTULO 4- ESTUDO DE CASO: APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DA PESQUISA
DE CAMPO
85
Há algumas formas de evidências para a coleta de dados para estudo de
caso, conforme Yin (2005) é:
Yin (2005) sugere para análise de coleta de dados, duas formas estratégicas
analíticas e quatro métodos, como:
86
com questões de pesquisa e literatura utilizada. Já a segunda, é a estrutura
descritiva com propósito de organizar o estudo de caso.
Métodos de análise: São quatro, com adequação ao padrão, posterior
construção explanatória, o terceiro método é análise de séries temporais e por fim, o
modelo lógico de programa.
87
4.5 Estrutura administrativa
88
resoluções de pendências: operacional, comercial e administrativo.
89
clientes internos e externos, por essa competitividade as empresas buscam a
certificação como propulsora aos negócios, pois além de diminuir falhas, previne e
preocupa-se em oferecer o melhor tanto em produtos quanto em serviços.
De acordo com Uechi (2002), mostra que a certificação para o mercado, que
a organização possui controles que visam ocorrências a não-conformidade,
garantindo a análise e a tomada de decisão por parte da organização, garantindo
competitividade num mercado corrente, com a melhoria de seus processos e a
satisfação de seus clientes.
Alguns pontos a ser analisado e levado em conta na transportadora de cargas
consistem no atendimento do sistema logístico para a prestação de serviços, são:
Planejamento;
Foco nas necessidades dos clientes;
Pessoal treinado e capacitado;
Utilização de TI adequada;
Previsões de demanda;
E aplicação sistemática de indicadores de desempenho.
90
Duração do ciclo e tempo de esperas;
Dados e informações;
Pessoas envolvidas;
Relações de dependência entre as partes envolvidas no processo.
Participação do cliente
Operações e transformação
Entradas Saídas
‐ trabalhadores;
1 2
‐ equipamentos; ‐ produtos;
5
‐ instalações; ‐ serviços;
3 4
‐materiais; ‐ bens.
‐ local;
‐ energia
91
freqüência das variações de qualidade, definindo o comportamento normal de um
processo, busca de controle, com procedimento sistemático e contínuo.
Com foco no QFD (desdobramento da função da qualidade), no qual se
refere às atividades específicas, para assegurar a qualidade ditada pelos clientes e o
que efetivamente produzido, com definição da função em si, as delimitações dessas
funções, no qual deve está associada a momentos específicos do processo
produtivo, com as áreas determinadas pela organização e definir a avaliação.
Na gestão por processo, em especial no que trata do serviço de transporte,
visa entender os detalhes, conforme Figueiredo (1998), a operação em serviço,
como ‘’processo de transformação’’, que envolve entradas, como também as saídas
desejadas para os clientes, mas essa excelência prevalece pela complexidade das
operações, por meio dos processos participativos.
O processo, com complexidade em operações, envolve o conjunto de ações,
tarefas, com fim de manter o controle, acompanhando, analisando e aperfeiçoando
este, para obter adequada visibilidade do fluxo do serviço executado continuamente.
Na gestão de processo, foco em transporte, garante o deslocamento de
pessoas e bens, por meio de garantir segurança, integridade, rapidez e ao menor
custo.
Este trabalho pontua a ISO NBR 9001 e 9004, com normas específicas,
requisitos para um sistema de gestão de qualidade, no qual uma empresa precisa
demonstrar atender as exigências do cliente, regulamentos aplicáveis com
consistência.
Com isso, necessita o estabelecimento da Administração no desenvolvimento
e implantação do sistema de qualidade, com destaque de política e objetivos com
foco no cliente, com requisitos determinados e cumpridos, adequado aos propósitos
da organização, com planejamento estratégico, com aspectos relacionados ao
funcionamento, alinhando os recursos e assim a comunicação assegura a eficácia
do sistema.
92
4.7.1.1 Os processos bases do Transportes Mafrense Log. e Armazenagem
Ltda
Por essa razão, o estudo desde início da cadeia de suprimento até o final
dela. Detalhada abaixo por etapas:
93
informações;
Solicitada ao depósito veículo apropriado para coleta;
Coleta do lote a ser transportado;
Conferência da carga antes do embarque, junto com Nota fiscal;
Ordem de coleta baixada;
Transporte do Fornecedor ao armazém da transportadora origem.
Embarque da carga;
Sistema de rastreamento ativado;
Segue viagem, com roteiro de viagem devidamente alimentado no sistema de
rastreamento e de rota do sistema integrado da transportadora;
5ª Etapa: Viagem
94
Parada para possível manutenção, descanso e alimentação.
95
Figura 15- Ciclo do processo de movimentação de cargas na prestação de serviço
Fonte: a autora
Nota-se que o processo começa e termina com o cliente, no qual ele possui a
necessidade, repassa-o as partes envolvidas, posterior procura para atender até o
final do processo, que termina no próprio cliente, para assim gerar um feedback,
sendo satisfatório ou surgimento de outras necessidades a serem atendidas, essa
avaliação, dá base a melhoria contínua.
96
Frente a área interna, é composta além da área de estacionamento e
posicionamento de caminhões e veículos de entregas para carregamento e
descarregamento, há um jardim com bancos e um banheiro direcionado para
motoristas que chegam de viagem, como também um ‘’fumódromo’’, área
direcionada a fumantes.
Outra área externa é no fundo da área interna, onde há um local para
descanso, vestuário, banheiros, refeitório e área livre. E mais ao fundo local
destinado ao lixo.
4.7.3 Equipamentos
97
No depósito, além de pranchetas, sistema de informação em consonância
com a empresa local e as demais Termaco’s, integrados, para alimentação do
sistema sobre a mercadoria que está viajando, chegando ou entregue.
Na movimentação de mercadorias, a empresa estudada conta com: os
carrinhos industriais, pilhadeira, carros hidraúlicos e para a entrega de mercadorias,
caminhões menores de entregas.
Nos escritórios ou salas, além de um servidor base, foco principal é no
conforto tanto de quem atende quanto de quem é atendido, salas com ar-
condicionados, primando dela limpeza, cadeiras confortáveis e computadores
devidamente atualizados.
98
processos e a qualidade dos mesmos.
99
No caso de clientes problemáticos, comunicado as supervisões e verificado a
real situação, para soluções.
100
para que a base da possível implantação da NBR 9001 e NBR 9004, em especial a
9004-2.
101
carregamento nos veículos de entrega.
Essa falta de espaço físico pode gerar falta ou avarias. (procedimentos em
anexo), criado um relatório próprio de descarga, para que no ato, seja detectado
possível não - conformidade.
4.8.3 Equipamentos
102
por problemas de cultura.
Pois são analisados sobre dois pontos, pessoal: do operacional e de
escritório.
O operacional, fora os motoristas que possuem o segundo grau completo, o
encarregado operacional fazendo o técnico em logística, os ajudantes, entregadores,
segurança e conferentes não possuem escolaridade compatível, e serviços gerais
cursando curso superior.
O pessoal de escritório, também não diferenciam ao operacional, somente 2
pessoas com curso superior e os demais ensino médio completo.
Mas observação, esse déficit se dá pelo mercado piauiense não possuir mão
de obra qualificada para a função, sendo necessário ter dentro da empresa, pessoas
que já possuam pelo menos experiência na área.
103
CONCLUSÃO
104
de cada pessoa dentro das premissas de qualidade na empresa.
Pois constantemente é discutido que as pessoas fazem a empresa
sobreviver, especialmente o cliente e atendimento das necessidades, com em
lucratividade, ou melhor, rentabilidade como desafio global.
Mas hoje, a discussão sobre a Gestão de Qualidade e suas premissas tem
sido posto em questionamentos constantes, pois identifica cada parte no processo,
atendendo as soluções ao cliente e as diferentes necessidades, ligando à visão
estratégica a qualidade e a cadeia produtiva como base para ampliação do estudo
focado nesta pesquisa, encerrando a dissertação e sugerindo novos estudos.
105
REFERÊNCIAS
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BARÇANTE, Luiz Cesar. Qualidade total: uma visão brasileira. Rio de Janeiro:
Campus, 1998.
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Avaliação de uma transportadora Rodoviária de Carga.Disponível: http://
www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP 2001_TR26_0602.pdf.
106
BERTALANFFY, Ludwig Von. Teoria Geral dos Sistemas.Ed. Vozes;1975.
CERQUEIRA NETO, Edgard Pedreira de. Gestão de Qualidade. 3 ed. São Paulo:
Thompson Pioneira, 1994.
107
FLEURY, P. F.; WANKE, P.; FIGUEIREDO, K. F. Logística empresarial: a
perspectiva brasileira. 1 ed. São Paulo: Atlas, 2000.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas,
2002.
108
KAHN, R.L.; WOLFE, D.M.; QUINN, R.P.; SNOECK, J.D.;ROSENTHAL, R.A.
Organizational stress: studies in role conflict and ambiguity. Nova York: John Wiley
and Sons, 1964.
KATZ,D.; KAHN,R.L. Psicologia social das organizações. São Paulo: Editora Atlas,
1970.
KIM, Daniel H. Toward Lerarnig Organizations: Integrating Total Quality Control and
Systems Thinking. Combridge, Pegasus Comunicatins Inc., 1997.
LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Qualidade Total em Serviços, 3 ed. São Paulo: Atlas,
1999.
109
Peiropólis,2000.
SOUZA, Nali de Jesus de. Desenvolvimento econômico. 5 ed. Re. São Paulo: Atlas,
110
2005.
VALLS, Valéria Martin. A documentação na ISO 9001 : 2000. Banas qualidade, São
Paulo, v. 12, n. 133, p. 100-105, jun. 2003.
VALLS, Valéria Martin. O enfoque por processos da NBR ISO 9001 e sua aplicação
nos serviços de informação. Ciência da informação. Brasília, v. 33, n.2, p. 172-178.
Maio/Agosto. 2004. http://www.scielo.br/pdf/ci/v33n2/a18v33n2.pdf. Acesso em:
21/04/2011.
ZEITHMAL, Valarie A.; BITNER, Mary Jo. Marketing de serviços: a empresa com
foco no cliente. 2 ed. Porto Alegre: Bookman,2003.
111
APÊNDICE
112
APÊNDICE A- QUESTIONÁRIO SOBRE A EMPRESA ESTUDADA
Nome:
Empresa:
Cidade:
Cargo ocupado:
E-mail:
Tel (com): Cel:
Data: / /2011
( ) atender bem
( ) De 21 a 40 pessoas
( ) De 41 a 50 pessoas
( ) De 51 a 99 pessoas
113
4 Qual freqüência de atualização do sistema de informação da empresa?
( ) JIT ( Just In Time)
( ) diária
( ) semanal
( ) quinzenal
( ) mensal
( ) Possui semanal
( ) Possui quinzenalmente
( ) Possui mensal
( ) Mais de mensal
114
( ) Não possui
( ) mensal
( ) bimestral
( ) semestral
( ) Anual
( ) Há 1 ano
( ) Há 2 anos
( ) Há 3 anos
( ) Mais de 3 anos
( ) insuficiente no operacional
( ) Não
( ) Não
( ) Em implantação
( ) Não
115
( ) Em implantação
( ) Não
( ) Em implantação
( ) Transportes
( ) Manutenção de Estoques
( ) Processamento de Pedidos
( ) Armazenagem;
( ) Embalagem de proteção;
( ) Obtenção;
( ) Programação de produtos;
( ) Manutenção de informação
Atenciosamente,
116
ANEXOS
117
ANEXO A- FOTOS DA EMPRESA
118
Imagem interna- depósito
119
Paleteiras utilizadas pela empresa
120
ANEXO B- CTRC COM PROBLEMA
CTRC emitido dia 14/07, chegando ao transportador destino com 8 dias sendo que
mercadorias entre as capitais nordestinas, possuem previsão aproximada de 3 dias de
viagens, atrasando, chegando com atraso conseqüentemente ao cliente final.
121
ANEXO C - RELATÓRIO DO QUE CONSTA EM DEPÓSITO
Observa-se que o relatório é para constar somente o que está em depósito, não o
que já saiu para entrega, como também é para constar somente uma única vez o
CTRC (conhecimento de transporte de cargas), não o mesmo CTRC citado mais
uma vez. Não sendo com isso, relatório limpo. Prejudicando a constatação imediata
de determinados problemas.
122