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PAULO
CAROLINA ALONSO DA SILVA
CRUZEIRO-SP
2023
CAROLINA ALONSO DA SILVA
CRUZEIRO-SP
2023
A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DA QUALIDADE EM
UMA ORGANIZAÇÃO NOS TEMPOS ATUAIS
Banca Examinadora:
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Orientador: Prof. Esp. Benedito Coelho de Abreu
CRUZEIRO-SP
2023
À minha família, pelo carinho, aos meus
amigos, pelo companheirismo e aos
meus mestres, pela paciência e
sabedoria.
AGRADECIMENTOS
Aos meus familiares e a todos aqueles que me auxiliaram sempre que necessitei.
“O conhecimento é uma ferramenta, e como todas as ferramentas, o seu
impacto está nas mãos de quem o usa”
Dan Brown
RESUMO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 9
1 A QUALIDADE ...................................................................................................... 12
CONCLUSÃO ........................................................................................................... 41
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 42
9
INTRODUÇÃO
1 A QUALIDADE
É fato que o termo qualidade é conhecido pela maioria das pessoas, pois se
trata de uma palavra de domínio público e uso comum. Sendo assim são importantes
que sejam consideradas dois aspectos fundamentais na definição técnica de
qualidade para Paladini (2010, p. 261), onde a primeira questão se refere a não
contrariedade do que já se sabe sobre o assunto em relação a qualquer definição
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proposta para a qualidade e, a segunda é que como este termo em estudo faz parte
do cotidiano das pessoas, é impreciso identificar e delimitar o significado de qualidade
com precisão.
Oakland (1994, p. 187) acrescenta que a qualidade como "a conformidade com
os requisitos do cliente e a adequação ao uso". Ou seja, a qualidade é a capacidade
de atender às expectativas e necessidades dos clientes de forma consistente,
buscando superar suas expectativas e garantindo que os produtos e serviços
oferecidos sejam adequados para o seu uso previsto. Para Oakland, a qualidade não
se restringe apenas à conformidade com normas e padrões, mas inclui também a
inovação e a excelência em todas as áreas da organização, visando a melhoria
contínua e o aumento da satisfação dos clientes. Ele destaca a importância de
envolver toda a organização na busca pela qualidade, desde a alta liderança até os
colaboradores de operação, e defende a aplicação de metodologias como a gestão
pela qualidade total (TQM) e o Seis Sigma para garantir a excelência no desempenho
empresarial.
O controle da qualidade total foi identificado como um dos pilares do aumento
da competitividade japonesa desde a década de 80 sendo o país pioneiro na
implantação, buscando atender o interesse particular dos japoneses que era combater
o excesso e o desperdício através das técnicas voltadas para melhoramentos
contínuos na qualidade e na produtividade. Tais técnicas estão dispostas nos
chamados sistemas de controle da qualidade total (TIGRE, 2006, p. 98).
O Controle da Qualidade Total (CQT) é uma abordagem que enfatiza a
importância da qualidade em todas as áreas do negócio. O objetivo é criar uma cultura
de qualidade em toda a empresa, desde o desenvolvimento e design do produto até
os processos de fabricação e entrega.
Sobre a abordagem do controle da qualidade total,
empresa, também a redução de custos já que produtos com defeitos ou serviços mal
executados geram retrabalho e perda de material, resultando em custos
desnecessários para a empresa, o aumento da produtividade pois quando os
processos estão sob controle total da qualidade, há menos perdas de tempo e mais
eficiência na produção, resultando em aumento da produtividade, a melhoria da
imagem da empresa pois a aplicação do controle total da qualidade pode ajudar a
melhorar a imagem perante o mercado e a sociedade, a padronização dos processos
já que com a implementação do controle total da qualidade, os processos são
documentados e padronizados, tornando mais fácil o treinamento dos colaboradores
e a garantia da repetibilidade dos processos.
O controle total da qualidade é importante para garantir a competitividade da
empresa e sua sobrevivência no mercado.
2 CUSTOS DA QUALIDADE
De acordo com este modelo, assume-se que os custos de falha irão diminuir à
medida que os custos de avaliação e prevenção aumentam. A intersecção das curvas
é o ponto "ótimo" do seu compromisso com a qualidade. À esquerda deste ponto, os
investimentos em qualidade seriam justificados porque a lucratividade seria maior que
os custos. já à direita do ponto o retorno do investimento diminuir. Ou seja, os custos
associados à melhoria da qualidade ultrapassar em muito os benefícios.
No entanto, Slack (1999, p. 23) discorda de Juran porque seu modelo
reconhece que falha e má qualidade são admissíveis, de forma a identificar um ponto
"ótimo" onde acontecerão erros e falhas. Da mesma forma, assume que maior
qualidade é alcançada usando mais inspeção do que prevenção, o que significa mais
dispêndio de recursos e, finalmente, o "nível ótimo de qualidade" contribui pouco para
as empresas e seus gestores. busca sempre níveis mais elevados de melhoria da
qualidade, ou seja, não considera o processo de melhoria contínua nos processos
organizacionais.
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O custo da falha interna é o custo dos defeitos encontrados antes que o produto
chegue ao cliente. Os custos externos de inatividade emergem de defeitos
descobertos somente após a entrega do produto ao cliente. Os impedimentos internos
e externos figuram o custo tangível da qualidade diminuída. Estes são custos que não
seriam incorridos se a qualidade fosse perfeita.
Ainda segundo Nigel Slack o custo de falhas pode-se ser evitado tomando
alguns cuidados como:
Para Carvalho et al. (2005, p. 67), o uso de ferramentas contribui para melhorias
no processo produtivo, além da participação de variáveis externas ao sistema, como
analisar as ações de concorrentes que atuam na mesma faixa de mercado ou
determinar a melhor forma de atender as exigências dos consumidores privados.
Na década de 1980, devido ao destaque das ferramentas estatísticas em
detrimento das ferramentas de gestão, houve um desequilíbrio no desenvolvimento
de ferramentas e metodologias de qualidade. Somente na década de 1990 houve uma
retificação desse aspecto, quando foram introduzidas ferramentas de gestão para a
gestão da qualidade. Assim, percebe-se a importância da aplicação de ambos os tipos
de ferramentas no planejamento dos processos produtivos empresariais.
Para Aguiar (2006, p. 143), o aumento da eficiência na resolução de problemas
se deve à integração das ferramentas da qualidade com o conhecimento técnico de
um método a ser utilizado. Portanto, acredita-se que por meio da habilidade do ser
humano de transformar informação em conhecimento, ele gera políticas necessários
para ajudar as empresas a aumentar a produtividade e atingir seus objetivos de
sobrevivência.
Ishikawa argumenta que:
Juran (2009, p. 23) aponta que ferramentas de gestão podem ser utilizadas
para planejamento e controle de qualidade. Quando se trata de ferramentas de gestão
voltadas para o planejamento, trata-se de um mapa de planejamento de qualidade,
que por sua vez generaliza a abordagem para atender às necessidades do cliente.
No mundo dos negócios de hoje, as organizações precisam implementar
tecnologias e ferramentas que possam melhorar significativamente seus processos. A
utilização e aplicações de ferramentas da qualidade emergem como uma importante
estratégia para melhorar os processos, identificar problemas e eliminá-los de forma
eficaz e eficiente.
Juran afirma que:
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
PALADINI, Edson. Gestão da Qualidade Teoria e Prática. São Paulo: Atlas, 2010.
RODRIGUES, V. Marcus. Ações para a qualidade. São Paulo: GEN Atlas, 2020.
ISHIKAWA, Kaoru. What is total quality control? The Japanese way. Trad. para o
inglês por David J. Lu. Englewood Cliffs: Prentice-Hall, 1985. 215 p.