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FACULDADE ADVENTISTA DA BAHIA

Instituição Adventista Nordeste Brasileira de Educação e Assistência Social

PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO


Licenciatura em Pedagogia

CACHOEIRA - BAHIA - BRASIL

2009/2012
PROJETO PEDAGÓGICO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FADBA Página 1
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................................5
2 PERFIL INSTITUCIONAL..................................................................................................5
2.1 BREVE HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO..................................................7
2.2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO E INSERÇÃO REGIONAL .................................8
2.3 MISSÃO................................................................................................................................8
2.4 AREAS DE ATUAÇÃO.......................................................................................................9
3 ESTRUTURA ACADEMICA E ADMINISTRATIVA....................................................10
3.1 ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA E ADMINISTRATIVA.............................................10
3.1.1Conselhos e Colegiados: competências e composição..................................................10
3.1.2 Departamentos de Apoio às Atividades Acadêmicas..................................................11
3.2 AUTONOMIA DA IES EM RELAÇÃO À MANTENEDORA........................................12
3.3 COOPERAÇÃO E PARCERIAS COM INSTITUIÇÕES E EMPRESAS........................12
3.4 SERVIÇOS DE ATENDIMENTO AO DISCENTE..........................................................12
4 DADOS GERAIS DO CURSO..........................................................................................14
4.1 DESIGNAÇÃO...................................................................................................................14
4.2 OBJETIVOS DO CURSO..................................................................................................14
4.2.1 Geral................................................................................................................................15
4.2.2 Específicos.......................................................................................................................15
4.3 REGIME ESCOLAR E DURAÇÃO DO CURSO.............................................................15
4.4 NÚMERO DE VAGAS/TURMAS/TURNOS...................................................................15
5 ORGANIZAÇÃO DIDATICO-PEDAGÓGICA.............................................................16
5.1 CONCEPÇÃO DO CURSO...............................................................................................16
5.2 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR.....................................................................................16
5.2.1 Princípios Norteadores..................................................................................................17
5.2.2 Competências Norteadoras...........................................................................................17
5.2.3 Estrutura Curricular.....................................................................................................20
5.3 EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA....................................................................................23
5.4 PERFIL DO EGRESSO DE PEDAGOGIA.......................................................................23
5.5 METODOLOGIA DE ENSINO E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INOVADORAS.........24
5.5.1 Princípios Metodológicos...............................................................................................25
5.5.2 O Ensino e a Aprendizagem..........................................................................................27
5.6 ESTÁGIO SUPERVISIONADO................................................................................28
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5.7 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE GRADUAÇÃO.....................................................29
5.8 ATIVIDADES COMPLEMENTARES..............................................................................31
5.9 ATIVIDADES PRÁTICAS PROFISSIONAIS..................................................................31
5.10 ATIVIDADES DE EXTENSÃO................................................................................32
5.11 ATIVIDADES DE MONITORIA....................................................................................33
5.12 FLEXIBILIDADE CURRICULAR..............................................................................34
5.13 RELAÇÃO DO CURSO COM A PÓS-GRADUAÇÃO.................................................34
6 CORPO DOCENTE.....................................................................................................36
6.1. COMPOSIÇÃO DO CORPO DOCENTE.....................................................................36
6.1.1 Perfil do Docente...........................................................................................................36
6.1.2 Núcleo Docente Estruturante (NDE)............................................................................37
6.2 COORDENAÇÃO DO CURSO...................................................................................38
7 INFRA-ESTRUTURA.........................................................................................................39
7.1 INFRA-ESTRUTURA TECNOLÓGICA..........................................................................40
7.2 BIBLIOTECA.........................................................................................................40
7.3 LABORATÓRIOS.....................................................................................................41
7.3.1 Informática..........................................................................................................41
7.3.2 Laboratório de Educação e Estudos Interdisciplinares (LEEI)................................41
7.3.3 Brinquedoteca.......................................................................................................42
7.3.4 Policlínica........................................................................................................................42
8 PROCESSOS DE AVALIAÇÃO........................................................................................43
8.1 AVALIAÇÃO DO CURSO................................................................................................43
8.2 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOCENTE...............................................................43
8.3 AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO DO ALUNO..........................................................44

ANEXOS..................................................................................................................................46
A – EMENTÁRIIO E BIBLIOGRAFIA DO CURSO........................................................46
B – QUADRO DOCENTE.....................................................................................................76

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Se aceitares as minhas palavras e esconderes contigo os meus
mandamentos, para fazeres atento à sabedoria o teu ouvido e para
inclinares o coração ao entendimento, e,

Se clamares por inteligência, e por entendimento alçares a voz,

Se buscares a sabedoria como a prata e como a tesouros


escondidos a procurares, então,

Entenderás o temor do Senhor e acharás o conhecimento de Deus.

Provérbios 2: 1-5

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1 INTRODUÇÃO

O Projeto Pedagógico de Curso (PPC) é a explicitação da proposta pedagógica


assumida por uma Instituição de Ensino Superior (IES). Previsto pela legislação educacional
no Brasil, tal documento apresenta claramente seus princípios e objetivos amplos, seu fazer
pedagógico e seu compromisso com a formação inicial de seus estudantes. O Projeto
Pedagógico do curso de Pedagogia oferecido pela Faculdade Adventista da Bahia (FADBA)
tem sido revisitado a cada ano e constitui-se um instrumento norteador para os atos
curriculares vivenciados no cotidiano. Até o dia 11 de abril de 2011 o curso de Pedagogia
estava ligado à Faculdade Adventista de Educação do Nordeste (FAENE), mas a partir de
então, tal curso faz parte da FADBA através do processo legal de unificação, por meio da
Portaria do MEC n. 792, de 12 de abril de 2011, sem, contudo, perder suas características.
A FADBA, situada no município de Cachoeira – Bahia, é uma instituição de ensino
superior ligada ao sistema educacional adventista, rede mundial de ensino mantida pela Igreja
Adventista do Sétimo Dia (IASD). Está inserida num amplo espaço físico e localizada em
uma área campestre com mais de 1Km², local que abriga além desta, outras instituições
educativas sob a estrutura da IASD. Está envolvida com projetos de ação educativa na
comunidade, uma vez que entende ser uma Instituição de ensino com função primordial de
contribuir positivamente para o desenvolvimento social da região onde está inserida. Como
Instituição Educacional, a FADBA propõe-se a evidenciar os valores da cidadania na
compreensão crítica de seu papel estratégico no contexto regional e sócio-econômico,
contribuindo para uma transformação modernizadora na elevação dos patamares de educação
das novas gerações, oferecendo um ensino superior de qualidade, que estimule a formação
integral do homem, direcionada não apenas à perspectiva de mercado, como também às
necessidades sociais e humanas.
Por seu turno, o curso de Licenciatura em Pedagogia, encontra-se autorizado pela
portaria nº. 1404 de 22/12/1998, publicado no Diário Oficial de 24/12/1998 e reconhecido
através da portaria nº. 496, de 22 de julho de 2010. Desde 2006 o curso funciona segundo as
orientações e termos do Parecer CNE/CP nº 5/2005, da Resolução CNE/CP nº 1/2006 e
demais legislações educacionais vigentes. Trata-se de um curso com ênfase prioritária para a
formação inicial de profissionais em educação para o exercício da docência na Educação
Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, Gestão de processos educativos, na área
de serviços e apoio escolar, bem como em outras áreas nas quais sejam previstos
conhecimentos pedagógicos. Agrega conhecimentos que permitem ao sujeito atuar
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participativamente na administração, planejamento, inspeção, supervisão, coordenação
pedagógica e orientação educacional, em organizações (escolas e órgãos do sistema de
ensino) da Educação Básica e estabelece as condições em que a formação pós-graduada para
tal deva ser efetivada. Os graduados podem assim ter a oportunidade de ulterior
aprofundamento da formação pertinente ao longo de sua vida profissional.

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2 PERFIL INSTITUCIONAL

2.1 BREVE HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO


O Sistema Adventista de Educação está presente em quase todos os países através de
suas Instituições de Ensino, sendo que destas, 1.050 são de nível médio e 4.450 de nível
fundamental, além de 90 Intituições de Ensino Superior (IES), totalizando um registro de
996.249 matrículas. Na América do Sul são 26 mil estudantes da educação superior e no
Brasil o Sistema conta com sete IES situadas em estados diferentes, estando presente na
maioria das regiões brasileiras.
A partir do Instituto Adventista de Ensino do Nordeste (IAENE), fundado em 1979
onde hoje funciona a Faculdade Adventista da Bahia, a Instituição Adventista Nordeste
Brasileira de Educação e Assistência Social (IANDBEAS), Mantenedora, criou em 1987 o
Seminário Latino-Americano de Teologia. Essa ação regional, aliada à experiência centenária
da Educação Adventista, inspirou e preparou a Instituição para criar cursos superiores,
inicialmente, na condição de faculdades isoladas.
No ano de 1998, foi implantada a Faculdade Adventista de Administração do Nordeste
(FAAD), oferecendo o Curso de Administração - Habilitação em Gestão de Empresas,
autorizado pela Portaria GAB-MEC nº 226 de 06 de março de 1998 posteriormente
reconhecido através da Portaria n. 4.219 de 6 de dezembro de 2005. Com os resultados
positivos da FAAD, a Mantenedora fez investimentos dando origem à Faculdade Adventista
de Fisioterapia (FAFIS) em 1999, autorizada com o Curso de Bacharel em Fisioterapia, pela
Portaria nº 1.297 de 23 de novembro de 1998, com renovação de reconhecimento pela
Portaria nº 807 de 12 de novembro de 2008.
Tal ação de desenvolvimento foi seguida pela criação da Faculdade Adventista de
Educação do Nordeste (FAENE), autorizada pela portaria nº. 1.404, de 22 de Dezembro de
1998 e com renovação de reconhecimento através da portaria nº. 946 de 22 de julho de 2010.
Após haver criado as três IES supra citadas, a Instituição Adventista Nordeste
Brasileira de Educação e Assistência Social (IANDBEAS), promoveu a criação da Faculdade
Adventista da Bahia (FADBA) a partir da autorização do Curso de Bacharel em Enfermagem,
autorizado pela portaria nº 1.072, de 27 de dezembro de 2007, sendo o primeiro período letivo
iniciado em 2008. Por fim, com a Portaria 994, de 28 de Julho de 2009 e publicada no DOU
em 29 de Julho de 2009, foi criado o Curso de Psicologia da FADBA cujo início do primeiro
período letivo se deu em fevereiro de 2010.

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Com o fim de tornar a gestão das mantidas cada vez mais dinâmica e tendo em vista
ainda, um futuro que seja consistente com a sua própria história de crescimento, a
IANDBEAS, Mantenedora, pretende integralizar as IES com o propósito de sinalizar por este
ato, o seu desejo de criar no futuro um Centro Universitário. Deste modo, espera-se que a
Faculdade Adventista da Bahia, consolide ainda mais a sua experiência como referência em
sua região e no âmbito nacional.

2.2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO E INSERÇÃO REGIONAL

A FADBA está localizada na antiga fazenda Capoeiruçú, numa área de 345 hectares,
às margens da BR-101, no município histórico de Cachoeira - BA, no denominado Recôncavo
Baiano, região de clima quente e úmido, com temperaturas médias anuais que variam de
19,2ºC a 26,6°C. O relevo regional apresenta vales, colinas, serras, chapadas e possui grande
disponibilidade hídrica, além da importante bacia hidrográfica do Rio Paraguaçu. Desde o
início de suas atividades acadêmicas a FADBA tem recebido alunos de diversos municípios
da Bahia, de todas as unidades da federação e de outros países. No entanto, grande parte de
seus discentes é oriunda do Estado da Bahia e, particularmente, a região dos municípios de
Cachoeira, São Félix, Cruz das Almas e Feira de Santana.
Levando em consideração a realidade regional em que a FADBA esta inserida, a
IESpode ser considerada enquanto fator de imperativa necessidade social, visto tratar-se de
uma região carente de agentes impulsionadores do desenvolvimento local, haja visto o alto
grau de dificuldades econômicas e sociais vivenciado pela população em geral. Nesse sentido
a FADBA é uma oportunidade concreta para muitos jovens que, sem esta possibilidade de
progressão cultural e social, estariam ociosos e relegados às complicações sociais pertinentes.
Ressalte-se, pois, que a FADBA é uma instituição educacional relevante para uma
comunidade como Cachoeira e para o próprio Recôncavo Baiano, com uma infra-estrutura de
excelência e dessa forma corresponderá com a excelência de seus serviços educacionais e
profissionais as comunidades a que vem servir. Por meio de ações acadêmicas, científicas e
sociais a FADBA espera poder continuar oferecendo as oportunidades certas para tantos
cidadãos que buscam condições melhores de vida não só para si, mas para as gerações futuras.

2.3 MISSÃO
A FADBA assume como missão o compromisso de promover uma educação de
excelência por meio de atividades de ensino, pesquisa e extensão, privilegiando o
desenvolvimento das potencialidades físicas, intelectuais, sociais e espirituais, para formar

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cidadãos amadurecidos, íntegros, e que sejam capazes de exercer sua cidadania como agentes
de mudanças sociais.

2.4 ÁREAS DE ATUAÇÃO


A FADBA atua como instituição educacional no Ensino Superior com os Cursos de
Graduação em Administração, Fisioterapia, Enfermagem, Psicologia e Licenciatura em
Pedagogia além dos Cursos de Pós-Graduações lato sensu e cursos de extensão universitária.

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3 ESTRUTURA ACADÊMICA E ADMINISTRATIVA

3.1 ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA E ADMINISTRATIVA

A estrutura organizacional da FADBA, conforme disposição regimental compreende o


conjunto de departamentos deliberativos, consultivos, normativos, departamentos executivos
e departamentos suplementares. Os departamentos consultivos, deliberativos e normativos das
FADBA possuem uma articulação direta com os departamentos executivos e departamentos
de apoio, tendo como objetivo trabalhar em harmonia na administração da Instituição e nas
Coordenações de Curso. O Colegiado Superior, órgão máximo deliberativo na Instituição,
constitui a última instância pertinente a assuntos administrativos e acadêmicos. O Colegiado
Acadêmico, no entanto, faz a mediação entre este e os Colegiados de Curso e demais
colegiados, garantindo a efetividade da integração e da interação dinâmica entre a
administração da Instituição e as instâncias responsáveis pela persecução de seus objetivos
educacionais, conforme organograma institucional e acadêmico.

3.1.1 Conselhos e Colegiados: competências e composição

As competências e composição dos Colegiados estão de acordo com o Regimento da


FADBA e a constuição de seus membros ocorre a partir da nomeação de representantes dos
diversos segmentos da IES, conforme legislação vigente. São eles:
a) O Conselho Superior, instância máxima consultiva, deliberativa e normativa da
FADBA em matéria administrativa, didático-científica e disciplinar, é constituído por: Diretor
Geral, seu presidente; Diretor Acadêmico, seu secretário; Diretor Administrativo; Diretor para
Assuntos Estudantis; Secretário Acadêmico; Coordenador de Pós-graduação, Pesquisa e
Extensão; Coordenadores de Cursos de Graduação; Coordenador do Instituto Superior de
Educação; Capelão Universitário; Coordenador da Comissão Própria de Avaliação; um
representante docente de cada curso, escolhido pelos seus pares, com mandato de um ano;
dois representantes discentes, com mandato de um ano, indicados pelo seguimento de
representação estudantil ou representantes de turmas, eleitos pelos seus pares; um
representante da comunidade, escolhido de lista tríplice pela diretoria, apresentada pela
comunidade, com mandato de um ano; um representante do corpo técnico-administrativo,
eleito por seus pares, com mandato de um ano.
b) O Conselho Acadêmico da FADBA é uma instância de natureza consultiva,
deliberativa e normativa, sendo presidido pelo Diretor Acadêmico e formado pelos seguintes

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membros: Diretor Acadêmico, seu Presidente; Secretário Acadêmico, seu Secretário;
Coordenador de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão; Coordenadores de Cursos de
Graduação; Coordenador do Instituto Superior de Educação; Gerente da Policlínica; um
representante docente de cada curso, eleito por seus pares, com mandato de um ano, podendo
ser reconduzido por igual período até duas vezes; um representante discente de cada curso,
eleito por seus pares, com mandato de um ano, podendo ser reconduzido por igual período até
duas vezes; um representante dos departamentos suplementares do Corpo Técnico-
Administrativo, que será escolhido pelo Conselho Superior.
c) Os Colegiados de Curso da FADBA são de natureza consultiva, deliberativa e
normativa de cada curso, sendo presidido pelo respectivo Coordenador de Curso e formado
pelos seguintes membros: Coordenador de Curso, seu Presidente; Docentes do Curso; um
representante discente, eleito por seus pares, com mandato de um ano, podendo ser
reconduzido.
d) O Colegiado de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão, instância de coordenação
específica para planejar, organizar, promover, coordenar, supervisionar e executar projetos de
pós-graduação, de pesquisa e de extensão, de forma sistemática e integrada, nomeado pelo
Conselho Acadêmico, é constituído: pelo Diretor Acadêmico, seu Presidente; pelo
Coordenador de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão, seu Secretário; pelos Coordenadores de
Curso; pelos representantes do Núcleo de Pós-graduação, Núcleo de Pesquisa e Núcleo de
Extensão; por um professor de cada curso; por um representante discente de cada curso.
e) Núcleo Docente Estruturante (NDE) – contribui para consolidação do perfil
profisional do egresso, incentivo à pesquisa, integração curricular e interdisciplinar e
diretrizes curriculares nacionais para graduações. Compõe-se do coordenador do curso e cinco
docentes.

3.1.1 Departamentos de Apoio às Atividades Acadêmicas

Todos os Departamentos e Setores da FADBA estão devidamente explicitados no


Regimento Acadêmico. São Departamentos de Apoio às Atividades Acadêmicas:
Coordenações de Curso de Graduação; Coordenação de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão;
Instituto Superior de Educação; Secretaria Acadêmica; Biblioteca; Central de Relacionamento
Estudantil; Policlínica; Escola de Música e Artes; Departamento Financeiro; Departamento de
Tecnologia da Informação e Comunicação; Departamento de Marketing.

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Além desses, a FADBA conta com setores que se constituem em áreas
complementares e suplementares, como citados a seguir.
a) Áreas complementares: Núcleo de Pós-graduação; Núcleo de Apoio Integrado de
Pesquisa; Núcleo de Extensão; Contabilidade; Setor de Recursos Humanos; Setor de
Filantropia e Assistência Social; Setor de Patrimônio; Setor de Finanças Estudantis.
b) Áreas suplementares: Comissão Própria de Avaliação; Procuradoria Institucional;
Comitê de Ética em Pesquisa; Ouvidoria; Núcleo de Acompanhamento de Egressos.

3.2 AUTONOMIA DA IES EM RELAÇÃO À MANTENEDORA


Observa-se a autonomia da FADBA em relação à Mantenedora a partir do seu
Conselho Superior, o qual tem poderes para outorgar poderes aos demais Conselhos e
Colegiados, além das ações administrativas previstas pelo PDI e pelo seu regimento.

3.3 COOPERAÇÃO E PARCERIAS COM INSTITUIÇÕES E EMPRESAS

A FADBA, considerando a imperiosa necessidade de inserção no contexto


comunitário de seu entorno, procura potencializar o desenvolvimento das funções ensino,
pesquisa e extensão através de cooperações e parcerias com agentes públicos, privados,
comunitários e não governamentais. As ações de pesquisa e extensão aparecem como
beneficiários diretos dessas parcerias, face a natureza de suas atividades.
Os termos de cooperação e parcerias com as instituições são firmados conforme área
de atuação dos cursos. No caso específico de Pedagogia, existem parcerias com as secretarias
municipais de educação do entorno, com o colégio de educação básica dentro do campus e
com os departamentos de educação mantidos pela Igreja Adventista do Sétimo Dia. Há
também convênios entre a FADBA e outras instituições para a realização de atividades
práticas profissionais e estágios extracurriculares.
Outras parcerias têm sido discutidas em acordo com os demais cursos oferecidos pela
FADBA, buscando-se também outros formatos, desenvolvendo programas e projetos que
estejam em sintonia com suas áreas específicas de conhecimento.

3.4 SERVIÇOS DE ATENDIMENTO AO DISCENTE


Os Serviços de Atendimento ao Discente são parte da política da FADBA, estão sob a
coordenação da Direção Acadêmica e objetivam promover acesso dos alunos aos seguimentos
acadêmicos, sociais, políticos e espirituais. Os estudantes de Pedagogia têm atendimento em
ações integradas, através de:

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Secretaria Acadêmica – fornecimento de informações e orientações sobre registros
acadêmicos, publicação de avisos e editais de interesse dos estudantes e fornecimento de
documentação solicitada, conforme normas regimentais.
Coordenação de Curso – atendimento e orientação dos estudantes, de acordo com as
diretrizes do curso.
Central de Relacionamento Estudantil - orientações no tocante ao cotidiano acadêmico no
campus.
Corpo Docente – acompanhamento dos estudantes nas questões pedagógicas e em outras
que possam interferir na vida acadêmica.
Núcleo de Atendimento Psicopedagógico – destina-se ao acompanhamento e à orientação
do discente, de modo que permita equacionar possíveis conflitos pertinentes aos
processos da aprendizagem.
Capelania Universitária – objetiva a assistência religiosa, moral e espiritual, prestada por
profissional devidamente qualificado.
Atividades de Nivelamento - é oferecida gratuitamente aos discentes ingressantes
oriundos do Ensino Médio a opção de participar das atividades de nivelamento, onde
serão considerados os conteúdos básicos e essenciais para o bom desempenho em áreas
específicas.
Apoio Financeiro – acontece através de: a) Programa de Financiamento Estudantil –
FIES, o qual permite o estudo a estudantes sem condições de arcar com os custos de sua
formação profissional; b) estímulo à permanência através de bolsas de estudo; c)
programa de monitoria com regulamentação própria.
Ouvidoria – possui a função de contribuir para o desenvolvimento institucional e
defender o compromisso ético no âmbito acadêmico, ensejando uma maior qualidade dos
serviços oferecidos e do atendimento prestado.

Além das ações voltadas para os interesses dos discentes a FADBA realiza o
acompanhamento de egressos efetivado através do Núcleo de Acompanhamento de Egressos
(NAE), cuja responsabilidade consiste em manter vínculo com os egressos através de
estratégias de inserção desses no mercado de trabalho e do oferecimento de subsídios para seu
crescimento acadêmico e profissional.

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4 DADOS GERAIS DO CURSO

4.1 DESIGNAÇÃO
Nome: Licenciatura em Pedagogia
Endereço: BR 101 - Km 197 - Caixa Postal 18
Bairro: Capoeiruçu
Município: Cachoeira
Estado: BA
CEP 44.300-000
Telefones: 75 3425-8000/8031/8032 Fax: 75 3425-8101
E-mail: selcr25@gmail.com; selcr25@yahoo.com.br
Home Page: http://www.iaene.com.br
Coordenadora do Curso: Selena Castelão Rivas
............................................................................................................................ Atos
Legais:
Dados de criação: Portaria MEC n. 1.404, de 22 de dezembro de 1998,
publicada no DOU em 24 de dezembro de 1998.
Situação legal atual: Credenciado (a) através da Portaria MEC n. 1.404, de 22
de dezembro de 1998, publicada no DOU em 24 de dezembro de 1998.
Dados de criação/autorização: Portaria MEC n. 1.404, de 22 de dezembro de
1998, publicada no DOU em 24 de dezembro de 1998. N. Parecer/despacho:
CES/CNE n. 811/1998, de 01 de dezembro de 1998.
Dados de reconhecimento:
1º Reconhecimento:
Portaria SESu nº. 320, de 03 de julho de 2006, publicada no D.O.U. em 04 de
julho de 2006. N. Parecer/despacho: SESu n. 1399/2006.
2º Reconhecimento:
Portaria SESu n. 946, de 22 de julho de 2010, publicada no D.O.U. em 23 de
julho de 2010.
............................................................................................................................ Data
de início do funcionamento do curso: 9 de fevereiro de 1999

4.2 OBJETIVOS DO CURSO

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Para atingir a proposta de formação profissional, harmonizando a filosofia
institucional com o perfil do profissional egresso do Curso, serão criadas situações de ensino-
aprendizagem de modo que nenhum ramo de estudo receba especial atenção com detrimento
de outros igualmente importantes.

4.2.1 Geral
Possibilitar a formação sólida de pedagogos com perfil profissional que contemple
aspectos teórico/práticos, éticos e cristãos capazes de atender as necessidades da
contemporaneidade a partir de um posicionamento crítico e reflexivo.

4.2.2 Específicos
Objetiva-se também:
Oferecer a graduação em Pedagogia, licenciatura, para o exercício da docência na
educação Infantil, nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e na gestão de processos
educativos;
Proporcionar uma formação que possibilite a docência nos cursos de Ensino Médio de
modalidade Normal e em curso de Educação Profissional, na área de serviços e apoio
escolar ou outras áreas, nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos;
Preparar o egresso para atuar no trabalho participativo de planejamento, execução e
avaliação de uma instituição educacional, o que envolve gestão, coordenação pedagógica
e orientação educacional;
Oferecer estudos complementares nas áreas de Educação e Democracia, Educação de
Jovens e adultos e Educação Inclusiva na perspectiva da educação especial.

4.3 REGIME ESCOLAR E DURAÇÃO DO CURSO


Modalidade: Presencial

Regime de Matrícula: Semestral

Prazo mínimo para integralização do curso: 8 (oito) semestres – 4 anos

Duração Máxima: 14 (quatorze) semestres

Carga horária total: 3.588h (três mil quinhentos e oitenta e oito) horas

4.4 NÚMERO DE VAGAS/TURMAS/TURNOS


............................................................................................................................ Núme
ro de Vagas: 120 (cento e vinte)
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............................................................................................................................ Turno
(s) de Funcionamento: Vespertino e Noturno

............................................................................................................................ Dime
nsão das Turmas: 50 (cinquenta) estudantes cada turma

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5 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

5.1 CONCEPÇÃO DO CURSO


O curso de Licenciatura em Pedagogia é concebido conforme a legislação educacional
vigente no que se refere aos princípios, objetivos e prescrição curricular. Possibilita a
formação para exercer a docência na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental, nos cursos de Ensino Médio modalidade Normal, de modo que o egresso possa
atuar na área de serviços e apoio escolar e em outras áreas que requeiram conhecimentos
pedagógicos. Além disso, os estudantes e egressos podem participar da gestão de processos
educativos nos espaços escolares e comunitários e contribuir na produção e difusão do
conhecimento científico e tecnológico.

5.2 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR


O curso está estruturado em três núcleos: a) Núcleo de Estudos Básicos (NB); b)
Núcleo de Aprofundamento e Diversificação de Estudos (NA/D); c) Núcleo de Estudos
Integradores (NEI).
O Núcleo de estudos básicos: enfatiza princípios, concepções e critérios de diferentes
áreas do conhecimento como a Filosofia, Psicologia, Sociologia, Antropologia, Observação,
Análise, Planejamento e Avaliação de processos educativos; O conhecimento do homem
como uma unidade multidimensional envolvendo o desenvolvimento de crianças e
adolescentes; Estudos de Didática Fundamental, Currículo, Organização, Planejamento,
Economia e Política educacional, articulando o ensino/pesquisa/extensão.
O Núcleo de aprofundamento e diversificação de estudos: tal núcleo trata de
questões específicas que subsidiem a atuação profissional do futuro egresso, partindo da
premissa de que o curso está voltado para a formação comum da docência para a Educação
Infantil, Anos Iniciais do Ensino Fundamental e gestão de processos educativos assim como
outros nos quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos.
Através do Núcleo de estudos integradores o curso oferece enriquecimento curricular
e compreende a participação em seminários internos ou externos, atividades de iniciação
científica, monitoria, extensão, participação em atividades práticas como projetos e outras, nas
diferentes áreas do campo educacional, eventos científicos e de natureza educacional, política,
cultural e artística.
Compreende-se ainda que através destes três núcleos de estudos seja possível produzir
materiais didáticos, estudo de teorias e outras atividades que contribuam para enriquecer o
processo educacional proposto por este projeto.

PROJETO PEDAGÓGICO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FADBA Página 17


5.2.1 Princípios Norteadores

São princípios norteadores do curso de Pedagogia:

Interdisciplinaridade, contextualização, democratização, relevância social, ética,


sensibilidade afetiva e estética como elementos básicos para consolidar na prática os
conhecimentos factuais, procedimentais e de valores, atitudes e normas;
Conhecimento da escola e de sua complexidade e função de educar para e na cidadania;
Proposição, realização, análise de pesquisas e a aplicação de resultados em perspectiva
histórica, cultural, política, ideológica e teórica que contribuam para definir políticas para
a Educação Infantil, para os anos Iniciais do Ensino Fundamental, e para a gestão de
processos educativos;
Participação dos estudos na gestão de processos educativos, na organização e
funcionamento de sistemas e organizações de ensino;
Desenvolvimento de uma visão de totalidade de conhecimento e do ser;
Valorização da importância do conhecimento da escola como uma organização complexa
que tem a função social de promover, com equidade, educação para e na cidadania;
Compreensão de que a escola deve acolher e valorizar as culturas étnicas;
Valorização da gestão democrática com ênfase na participação e autonomia dos diversos
atores sociais;
Realização de atividades de extensão e cursos de pós-graduação para graduados de
diferentes áreas;
Desenvolvimento de trabalho pedagógico em espaços/tempo escolares e não escolares,
tendo a docência como base.

5.2.2 Competências Norteadoras


Curso de Pedagogia será operacionalizado de modo ao futuro pedagogo evidenciar as
seguintes competências:
Analisar documentos escolares à luz do conhecimento sobre organização, gestão e
financiamento dos sistemas de ensino, sobre legislação e as políticas publicas referentes à
educação para uma inserção profissional critica.
Atentar para as contribuições que experiências, concepções, modelos, métodos e
recursos exitosos e inovadores, publicados ou não, podem aportar à análise, compreensão
e intervenção pedagógicas.

PROJETO PEDAGÓGICO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FADBA Página 18


Compreender as relações que se formam no cotidiano da escola quem são os
alunos, professores e gestores, analisando situações e relações interpessoais que ocorrem
na escola, mantendo o distanciamento Profissional necessário à sua compreensão.
Conhecer e dominar os conteúdos básicos relacionados às áreas/disciplinas de
conhecimento que serão objeto da atividade docente, adequando-os às distintas etapas e
modalidades da educação básica, às demandas e tendências da atualidade e às diferentes
realidades culturais e sócio-econômicas dos educandos.
Confrontar, aproximar, articular diferentes áreas do conhecimento, buscando
abordar a realidade de forma abarcante e criativa.
Considerar, no trato pessoal e profissional, os traços identitários e característicos
dos indivíduos em função de sua faixa etária, gênero, origem e outros aspectos
constitutivos de sua realidade e de suas demandas.
Criar, planejar, realizar, agir e avaliar situações didáticas eficazes para a
aprendizagem e para o desenvolvimento dos alunos, utilizando o conhecimento das áreas
ou disciplinas a serem ensinadas, das temáticas sociais transversais ao currículo escolar,
dos contextos sociais considerados relevantes para a aprendizagem escolar, bem como as
especificidades didáticas envolvidas.
Fazer uso de recursos da tecnologia da informação e da comunicação de forma
responsável e comprometida com o aumento das possibilidades de aprendizagem dos
alunos.
Identificar, analisar, criar e saber manejar diferentes materiais, recursos e
estratégias didáticas, elegendo os mais adequados, considerando os objetivos das
atividades propostas, as características próprias dos conteúdos, o desenvolvimento de
diferentes capacidades, a diversidade dos alunos e a necessidade de um processo de
aprendizagem dinâmico.
Intervir nas situações educativas com sensibilidade, acolhimento e afirmação
responsável de sua autoridade, estabelecendo uma relação de respeito, confiança e
contribuindo positivamente para a formação identitária dos discentes.
Manejar técnicas, ferramentas tecnológicas, arquivos, documentos, dados e
conceitos, disciplinada e organizadamente, de modo a produzir os achados e insights
resultantes do labor de pesquisa e atuação no campo educacional.
Orientar sua seleção de conteúdos, escolhas e decisões metodológicas e didáticas
por valores democráticos e por pressupostos epistemológicos coerentes com os princípios
bíblico-cristãos.

PROJETO PEDAGÓGICO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FADBA Página 19


Problematizar a prática pedagógica e social, adotando uma postura coerente de
distanciamento e implicação epistemológica e extraindo do cotidiano ou do conjunto dos
conhecimentos já existentes, temas, questões, lacunas, contradições etc. que possam ser
abordados mediante pesquisa e intervenção sistemáticas.
Promover uma prática educativa que leve em conta as características dos alunos e
de seu meio social, seus temas e necessidades do mundo, contemporâneo e os princípios,
prioridades e objetivos do projeto educativo curricular, sem esquecer o ambiente em que
estão inseridos.
Reconhecer e respeitar a diversidade manifestada pelos alunos, em seus aspectos
sociais, culturais, físicos e de credo religioso, detectando e combatendo todas as formas
de discriminação, criando um ambiente propicio para a aprendizagem.
Ser criterioso, crítico e sistemático na seleção e análise das influências e saberes
educativos (de natureza política, cultural, econômica etc.) destinados à formação humana
em atividades de caráter pedagógico.
Ser tolerante, democrático e sensível à diversidade religiosa, étnica, cultural e
socioeconômica dos educandos e educadores envolvidos no processo formativo, agindo
de maneira inclusiva, comprometida e ética.
Sistematizar e socializar as reflexões sobre a prática docente, investigando o
contexto educativo e analisando a própria pratica Profissional.
Utilizar o conhecimento sobre a organização, gestão e financiamento dos sistemas
de ensino, sobre a legislação e as políticas públicas referentes à educação para uma
inserção profissional crítica.
Vincular e integrar princípios educativos (históricos, epistemológicos, axiológicos,
dentre outros) às práticas sociais e docentes em sua esfera de ação.
Zelar pela dignidade profissional e pela qualidade do trabalho escolar sob sua
responsabilidade.

PROJETO PEDAGÓGICO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FADBA Página 20


5.2.3 Estrutura Curricular

Limite mínimo: 4 anos Limite máximo: 07 anos Creditação total: 166

Carga horária:
Disciplinas: 2574
Atividades de Prática Profissional (APP): 400
Atividades Acadêmico-científico-culturais (AACC): 200
Estágios: 414
Total Geral: 3588

1º PERÍODO
CARGA
COMPONENTES HORÁRIA
NÚCLEOS EIXO DE ESTUDO COD
CURRICULARES
CR H
Núcleo Básico Princípios e concepções FUNFE Fundamentos filosóficos da 4 72
(NB) da ação educativa Educação
FHIED Fundamentos Históricos da 4 72
Educação
PSIE1 Psicologia da Educação I 3 54
COSM Cosmovisões 2 36
Núcleo de Linguagens e PORT1 Português I 2 36
Aprofundamento modalidades do
e Diversificação processo educativo
de Estudos
(NA/D)
Núcleo de Pesquisa ITTC Introdução ao Trabalho Científico 3 54
Estudos
Integradores
(NEI)
TOTAL 18 324
2º PERÍODO
NÚCLEOS EIXO DE ESTUDO COD COMPONENTES CARGA
CURRICULARES HORÁRIA
CR H
Núcleo Básico Princípios e concepções FUSOE Fundamentos Sociológicos da 3 54
(NB) da ação educativa Educação
FANTR Fundamentos Antropológicos 2 36
PSED2 Psicologia da Educação II 3 54
Organização do tempo e DID Didática 3 54
espaço no ambiente
educacional
Núcleo de Linguagens e TCIED Tecnologia da Comunicação e 3 54
Aprofundamento modalidades do Informação na Educação
e Diversificação processo educativo
FTMLI Fundamentos Teórico-metodológicos 2 36
de Estudos
em Libras*
(NA/D)
PORT2 Português II 2 36
TOTAL 18 324
3º PERÍODO
CARGA
COMPONENTES HORÁRIA
NÚCLEOS EIXO DE ESTUDO COD
CURRICULARES
CR H
Núcleo Básico Princípios e concepções CCOAP Ciências Cognitivas e Aprendizagem 2 36
(NB) da ação educativa
Organização do tempo e AVED Avaliação Educacional 3 54
espaço no ambiente OEEB Organização e Estrutura da Educação 3 54

PROJETO PEDAGÓGICO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FADBA Página 21


educacional Básica
POPED Políticas Públicas em Educação 3 54
Núcleo de Ação Docente na FTMEI Fundamentos Teórico-metodológicos 3 54
Aprofundamento Educação Infantil da Educação Infantil
e Diversificação Linguagens e MUED Música e Educação 2 36
de Estudos modalidades do
(NA/D) processo educativo
Núcleo de Projetos, cultura e DTOB2 Fundamentos do Cristianismo 2 36
Estudos diversidade
Integradores
(NEI)
TOTAL 18 324
4º PERÍODO
CARGA
COMPONENTES HORÁRIA
NÚCLEOS EIXO DE ESTUDO COD
CURRICULARES
CR H
Núcleo Básico Organização do tempo e CURRI Currículo 4 72
(NB) espaço no ambiente
educacional
Núcleo de Ação Docente na LOEEI Linguagem Oral e Escrita na 3 54
Aprofundamento Educação Infantil Educação Infantil
e Diversificação ALETR Alfabetização e Letramento 4 72
de Estudos Linguagens e EJA Educação de Jovens e Adultos 3 54
(NA/D) modalidades do
processo educativo
Núcleo de Projetos, cultura e ECED Estudos Culturais e Educação** 2 36
Estudos diversidade PRIVS Princípios de Vida Saudável 2 36
Integradores
(NEI)
TOTAL 18 324
5º PERÍODO
CARGA
COMPONENTES HORÁRIA
NÚCLEOS EIXO DE ESTUDO COD
CURRICULARES
CR H
Núcleo de Ação Docente na MAEDI Matemática na Educação Infantil 3 54
Aprofundamento Educação Infantil
e Diversificação Ação docente no ensino FTMLP Fundamentos Teórico- 4 72
de Estudos fundamental metodológicos da Língua
(NA/D) Portuguesa
Linguagens e EDIN Educação Inclusiva 3 54
modalidades do ESAED Estatística Aplicada à Educação 2 36
processo educativo LITIN Literatura Infantil 2 36
Núcleo de Projetos, cultura e DTOP5 Ciência e Religião 2 36
Estudos diversidade
Integradores Pesquisa MPSQ1 Metodologia da Pesquisa I 2 36
(NEI)
TOTAL 18 324
6º PERÍODO
CARGA
COMPONENTES HORÁRIA
NÚCLEOS EIXO DE ESTUDO COD
CURRICULARES
CR H
Núcleo de Ação Docente na NSOEI Natureza e Sociedade na Educação 2 36
Aprofundamento Educação Infantil Infantil
e Diversificação LUMO Ludicidade e Movimento 3 54
de Estudos V
(NA/D) Ação docente no ensino FTMM Fundamentos Teórico- 4 72
fundamental T Metodológicos de Matemática

PROJETO PEDAGÓGICO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FADBA Página 22


FTMCI Fundamentos Teórico- 3 54
Metodológicos de Ciências
FTMER Fundamentos Teórico- 2 36
Metodológicos do Ensino Religioso
Linguagens e EDCA Educação do Campo 2 36
modalidades do
processo educativo
Núcleo de Pesquisa MPSQ2 Metodologia da Pesquisa II 2 36
Estudos Inserção na prática ESSU1 Estágio Supervisionado I - 9 162
Integradores Pedagógica (Educação Infantil)*
(NEI)
TOTAL 27 486
7º PERÍODO
CARGA
COMPONENTES HORÁRIA
NÚCLEOS EIXO DE ESTUDO COD
CURRICULARES
CR H
Núcleo de Ação docente no ensino FTMG Fundamentos Teórico- 4 72
Aprofundamento fundamental H Metodológicos de Geografia e
e Diversificação História
de Estudos FTMAT Fundamentos Teórico- 3 54
(NA/D) Metodológicos de Artes
Gestão de Processos GESED Gestão Educacional 3 54
educativos
GPPED Gestão da Prática Pedagógica 3 54

Núcleo de Projetos, cultura e EDAM Educação Ambiental 2 36


Estudos diversidade
Integradores Pesquisa TCC1 Trabalho de Conclusão de Curso I 5 90
(NEI) (TCC)
Inserção na prática ESUS2 Estágio Supervisionado II – (Séries 9 162
Pedagógica Iniciais do Ensino Fundamental)*
TOTAL 29 522
8º PERÍODO
CARGA
COMPONENTES HORÁRIA
NÚCLEOS EIXO DE ESTUDO COD
CURRICULARES
CR H
Núcleo de Gestão de Processos GEOR Gestão Organizacional 3 54
Aprofundamento educativos
e Diversificação ORIED Orientação Educacional 3 54
de Estudos EEFAC Espaços não Escolares: Família e 2 36
(NA/D) Comunidade
Núcleo de Projetos, cultura e ETICC Ética Cristã 2 36
Estudos diversidade
Integradores Pesquisa TCC2 Trabalho de Conclusão de Curso II 5 90
(NEI) (TCC)
Inserção na prática ESUS3 Estágio Supervisionado III – 5 90
Pedagógica (Gestão)*
TOTAL 20 360
Projetos Integradores - 400
Atividades Acadêmico-científico- - 200
culturais
TOTAL GERAL 166 3588

Considerações adicionais:

* Conforme Decreto 5626/2005.


** Conforme Parecer CNE/CP 3/2004 e Lei 11.465/2008.
PROJETO PEDAGÓGICO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FADBA Página 23
Os Projetos Integradores correspondem às Atividades Práticas Profissionais (APP) e são desenvolvidas a
partir dos princípios de interdisciplinaridade, transversalidade e contextualização, sendo realizadas através
de reorientação de aprendizagem; elaboração e gestão de projetos; apoio ao desenvolvimento de processos
educativos em escolas, sistemas ou instituições da comunidade; atividades práticas, de modo a propiciar
vivências nas diferentes áreas do campo educacional, assegurando aprofundamentos e diversificação de
estudos, experiências e utilização de recursos pedagógicos, ao longo do curso, conforme regulamento
próprio.
O Estágio Curricular Supervisionado*entendido como o tempo de aprendizagem que, através de um
período de permanência, alguém se demora em algum lugar ou ofício para aprender a prática do mesmo e
depois exercer uma profissão ou ofício. Na FAENE, o estágio curricular supervisionado é vivenciado fora
do turno regular de aulas, conforme regulamento próprio.
As Atividades Acadêmico-científico-culturais (AACC) se constituem num conjunto de práticas
acadêmicas apresentadas sob múltiplo formato, de escolha e responsabilidade do aluno a serem cumpridas
obrigatoriamente ao longo do curso, conforme regulamento próprio.

5.3 EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA

Encontra-se em anexo.

5.4 PERFIL DO EGRESSO DE PEDAGOGIA


Deseja-se através do Curso de Pedagogia contribuir para a formação de um pedagogo
que:
Atue com ética, compromisso, postura investigativa, integrativa e propositiva em face de
realidades complexas, com vistas a contribuir para a construção de uma sociedade mais
justa, equânime e igualitária.
Atue como docente das séries iniciais do ensino fundamental de forma interdisciplinar e
adequada às diferentes fases do desenvolvimento humano.
Atue como docente em educação infantil, promovendo a educação e a relação ensino-
aprendizagem de crianças até cinco anos, planejando as práticas educacionais e avaliando
as práticas pedagógicas.
Atue como gestor educacional em ambientes escolares e não-escolares, planejando,
coordenando, executando, acompanhando e avaliando projetos e programas educacionais
em suas múltiplas dimensões.
Articule adequadamente conhecimentos da vida cotidiana e do mundo do
trabalho, promovendo e facilitando relações de cooperação entre a instituição educativa, a
família e a comunidade, desenvolvendo trabalho pautado no diálogo, nos valores bíblico-
cristãos, no exercício da negociação e na comunicação interpessoal.

PROJETO PEDAGÓGICO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FADBA Página 24


Domine e utilize conteúdos necessários ao desenvolvimento do processo educacional, de
modo a promover a aprendizagem de sujeitos em diferentes fases do desenvolvimento
humano, em diversos níveis e modalidades do processo educativo em espaços escolares e
não escolares.
Perceba o educando de forma integral, reconhecendo e respeitando suas manifestações e
necessidades físicas, cognitivas, emocionais, espirituais e afetivas nas suas relações
individuais e coletivas.
Planeje, organize, acompanhe e avalie o trabalho pedagógico de acordo com as diretrizes
educacionais, evidenciando consciência da qualidade e das implicações éticas do seu
trabalho, do compromisso social, do exercício da cidadania e dos impactos dos seus atos
profissionais.
Relacione as linguagens dos meios de comunicação à educação, nos processos didático-
pedagógicos, demonstrando domínio das tecnologias de informação e comunicação
adequadas ao desenvolvimento de aprendizagens significativas.
Utilize, com propriedade, instrumentos próprios para construção de conhecimentos
pedagógicos e científicos.

5.5 METODOLOGIA DE ENSINO E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INOVADORAS


A metodologia de ensino adotada no curso de Pedagogia é baseada no exercício
didático da participação, da autonomia, do espírito empreendedor, da interdisciplinaridade, da
transversalidade e da contextualização como princípios pedagógicos. Desse modo, a FADBA
se orienta metodologicamente por princípios amplos que contemplem a formação teórico-
metodológica e ético-política numa perspectiva histórica cultural cristã. Por compreender que
o homem é um ser que requer um trabalho de formação voltado para os diversos aspectos de
sua individualidade, o curso de Pedagogia está voltado para o aspecto da transcendentalidade
e sua importância numa visão de educação integral.
As práticas pedagógicas são planejadas previamente de modo que o estudante
desenvolva competências profissionais compatíveis com as necessidades do mercado de
trabalho a partir de: a) aulas práticas em laboratórios específicos - indispensáveis ao processo
de experimentos e de efetivação da práxis; b) resolução de problemas reais - através de
apresentação de problemas vivenciados é permitido ao estudante relacioná-los à teoria
possibilitando que ele compreenda e encontre soluções básicas de maneira criativa e
inovadora; c) desenvolvimento de projetos - aproxima o estudante da realidade e ajuda na
promoção da prática interdisciplinar e da transdisciplinaridade, bem como a articulação entre

PROJETO PEDAGÓGICO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FADBA Página 25


teoria e prática, a motivação e a contextualização; d) atividades complementares - seminários,
palestras, publicações, mini-cursos.

5.5.1 Princípios Metodológicos


Os seguintes princípios metodológicos servem como base teórica comum para as
práticas metodológicas dos currículos na FADBA.
Centralidade da Bíblia - todas as atividades educativas partem de uma perspectiva
bíblico-cristã. O objetivo é que os estudantes internalizem voluntariamente uma visão da
vida orientada para o serviço, motivada pelo amor e voltada para o reino eterno de Deus.
Progressão na abordagem e aprofundamento do conteúdo – partir do simples para o
complexo – a mente humana apropria-se de conhecimento de forma progressiva ou das
noções gerais para as os detalhes ou juntando as peças para compreensão do todo.
Clareza e objetividade no processo de ensino – o professor precisa saber claramente
aonde quer chegar e fazê-lo sem perder o rumo. Além disso, o estudante precisa entender
o caminho que está seguindo e o conteúdo que está sendo ensinado.
Relação teoria-prática - teoria e prática não são, duas fases, mas elementos de um
círculo harmonioso. Aprende-se fazendo, faz-se aprendendo.O professor tem em mente a
importância da aplicabilidade dos temas estudados em sala de aula. O conhecimento
teórico sem o conhecimento prático pouco contribui para o êxito do estudante.O trabalho
prático desperta observação minuciosa e pensamento independente.
Coerência entre objetivos, conteúdos, procedimentos e avaliação – tudo o que se
ensina deve levar à realização do objetivo proposto pela disciplina. Por isso, os
procedimentos precisam ser coerentes e adequados aos conteúdos e objetivos.
Consideração pelos conhecimentos adquiridos e as experiências vividas - assim
como Jesus ensinava as pessoas a partir de elementos conhecidos e questionava-os sobre
o que conheciam, o professor deve considerar o conhecimento do estudante antes de
iniciar um novo tema e então construí-lo a partir dele.
Conhecimento do estudante e de sua realidade - é imprescindível que o professor
conheça a realidade do educando no seu contexto sócio-cultural e como se processa o seu
desenvolvimento físico, espiritual, emocional e intelectual. Ao introduzir qualquer tema
ou assunto, precisa obter informações relevantes ao contexto do educando, propondo
situações, problemas e desafios que permitam a elaboração de hipóteses, a realização de
experimentos e a construção de analogias, relacionando as partes ao todo.
Estímulo ao espírito de investigação, reflexão e criatividade - o estudante possui

PROJETO PEDAGÓGICO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FADBA Página 26


naturalmente um espírito inquiridor a respeito da vida e do funcionamento do mundo. O
professor deve primar por uma investigação que estimule o raciocínio, a reflexão e a
criatividade. Assim, não colocará a mente do estudante sob seu controle, mas contribuirá
para o desenvolvimento da autonomia intelectual. Nesse aspecto pode-se utilizar,
também, os projetos e a resolução de problemas como procedimentos metodológicos,
realizando investigações conjuntas com os estudantes, realizando exposição de trabalhos,
estudos de caso, pesquisa de campo e outros, etc.
Consolidação dos conhecimentos, tornando-os permanentes – isso se dá através do
desenvolvimento de hábitos e habilidades. O professor precisa prover atividades que
possibilitem uma aprendizagem com sentido e significado para o estudante. Isso implica
em retomar os pontos importantes do conteúdo trabalhado, relacionar os conteúdos entre
si e para além da sala de aula, realizar atividades práticas juntamente com os ensinos
teóricos para que as habilidades sejam desenvolvidas e hábitos saudáveis sejam formados
pelo estudante.
Respeito às diferenças individuais - O respeito à individualidade não deve negar a
importância do grupo. É responsabilidade docente conhecer as características singulares
do estudante, tais como seu estilo de aprendizagem, seus talentos, dons ou habilidades,
trabalhando para promover seu desenvolvimento.
Consideração aos valores bíblico-cristãos - a axiologia permeia o currículo escolar e
influencia seus agentes a um viver coerente com os princípios básicos da ética cristã e da
valorização do educando como indivíduo e como membro de uma sociedade, com
responsabilidades e direitos em relação ao meio ambiente, à vida e à família.
Espírito cooperativo - o espaço escolar deve proporcionar relações de cooperação
como excelente oportunidade para o desenvolvimento contínuo do conhecimento e da
formação do caráter. Trabalhos em grupo, envolvimento em projetos de auxílio à
comunidade e participação ativa dos estudantes no apoio aos seus pares são algumas das
alternativas aplicáveis a este princípio.
Interdisciplinaridadee Transversalidade - a interdisciplinaridade deve ser
compreendida a partir de uma abordagem relacional, em que se propõe que, por meio da
prática escolar, sejam estabelecidas interconexões e passagens entre os conhecimentos
através de relações de complementaridade, convergência ou divergência. A
transversalidade acontecerá a partir do cotidiano, estabelecendo uma relação entre o que
se aprende no espaço educativo e o que acontece todos os dias no ambiente situado fora
dela, visando fortalecer a dignidade humana, sendo a filosofia educacional cristã o grande

PROJETO PEDAGÓGICO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FADBA Página 27


eixo norteador.
O atendimento a tais princípios acontecerá através de um planejamento didático-
metodológico coletivo sistemático, envolvendo a participação dos estudantes (discussão e
implementação dos planos das disciplinas), professores, coordenação do curso e direção
acadêmica (planejamento, execução e avaliação dos planos de disciplina), abrangendo
situações de aprendizagem diversificadas (individuais e coletivas, na sala de aula e em
espaços diversificados), na forma de projetos, resolução de problemas, estudos de caso,
exposições orais, trabalho independente, trabalhos em grupo, etc.

5.5.2 O Ensino e a Aprendizagem


O ensino será ministrado de forma interdisciplinar e contextual, com a utilização de
métodos pedagógicos ajustados às finalidades e aos conteúdos desenvolvidos, através
currículos que possibilitem e viabilizem o processo de aquisição de informação que se
converte em conhecimento, em valores, em destrezas e em modos de compreensão de mundo.
A aprendizagem é entendida como processo de desenvolvimento de competências
(conhecimentos, habilidades e valores) em interação do sujeito com Deus, com o outro e com
o meio onde está inserido (natureza e entorno). Desse modo, compreende as seguintes etapas:
Absorção do conhecimento: por meio de múltiplas formas de sessões de ensino,
utilizando-se de recursos plurissensoriais, bem como de procedimentos diversificados,
como dinâmicas, estudos de casos específicos da área de educação, etc.
Ampliação dos conhecimentos por meio de estudos em grupo: por intermédio de
trabalhos orientados em grupos, nos quais haja autogerenciamento dos processos e
produtos. O professor estabelecerá os parâmetros da atividade, de modo que esses
estejam vinculados à situação anterior e permitam a projeção de uma ação seqüenciada na
fase seguinte.
Aplicação dos conhecimentos na identificação de problemas e proposta de
soluções: mediante práticas diversas em situações já vivenciadas ou não, de forma
simulada e/ou real, na elaboração e gestão de projetos que possibilitem a interação dos
diferentes conhecimentos.
Difusão/compartilhamento dos conhecimentos como agente de mudanças: consiste
na capacidade do estudante em propagar, no seu universo de ação, a base de
conhecimentos adquiridos, utilizando-se das mais variadas formas de comunicação
disponíveis, socializando sua experiência, compartilhando com sua realidade intra e
extra-ambiental, exercendo seu papel na formação de opinião e agente de mudança,
impactando positivamente a área geoeconômica de influência da Instituição.
PROJETO PEDAGÓGICO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FADBA Página 28
Nos processos de ensino e aprendizagem, o professor, os colegas de classe e os
materiais didáticos são importantes, mas não substituem a compreensão e a postura do próprio
estudante na tarefa de construir os significados de sua área de estudos e de atuação.

5.6 ESTÁGIO SUPERVISIONADO


Os Estágios Supervisionados são atividades de aprendizagem social, profissional e
cultural, proporcionadas ao estudante, através da participação em situações reais de vida e
trabalho de seu meio, sendo desenvolvidas na comunidade em geral ou junto a pessoas
jurídicas de direito público ou privado, sob a responsabilidade e coordenação da FADBA. São
previstos na estrutura curricular do curso, têm caráter obrigatório para o aluno e possuem
programa e regulamento própriosaprovados pelo Colegiado do curso.
A partir dessa compreensão, busca-se assegurar que a inserção curricular das
atividades de estágio seja efetivada de forma a:
Preparar os acadêmicos para enfrentar os desafios das rápidas transformações da
sociedade, do mercado de trabalho e das próprias condições de exercício profissional;
Propiciar meios de atender à individualidade e à subjetividade do estudante, uma vez que
ele poderá optar por diferentes atividades e estudos independentes;
Fornecer ao estudante, adequada orientação acadêmica, para que ele possa utilizar-se das
oportunidades que lhe são oferecidas, dentro ou fora da Instituição, com o maior proveito
possível para sua formação;
Criar oportunidade de reconhecimento de habilidades, competências e conhecimentos
adquiridos fora das atividades e disciplinas estabelecidas no currículo do curso;
Incrementar a interdisciplinaridade e a transversalidade;
Fortalecer a articulação entre teoria e prática na consecução curricular;
Promover estímulo à autonomia do acadêmico, pela prática de estudos independentes;
Incrementar programas de iniciação científica, nos quais o estudante possa desenvolver
espírito criativo, investigativo e de análise crítica;
Promover estímulo às atividades de extensão articuladas ao ensino e à pesquisa.
A política de estágio supervisionado para o curso de Pedagogia está respaldada nos
documentos e determinações legais pertinentes e estabelece que sejam seguidas as orientações
contidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais. Em sua dimensão pedagógica, o estágio
curricular supervisionado integra ensino, pesquisa e extensão, desenvolve e produz
conhecimentos, na perspectiva de formar um profissional capaz de atuar na realidade de
forma inquiridora e transformadora. Articula-se com a pesquisa e com o Trabalho de

PROJETO PEDAGÓGICO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FADBA Página 29


Conclusão de Curso, estimula o desenvolvimento de atitude investigativa a ser perseguido
como preceito metodológico.
Nesse contexto, será planejado, organizado, acompanhado e avaliado pela Comissão
de Estágio Supervisionado (CES), formada por um coordenador e professores orientadores,
sendo assegurada efetiva participação dos profissionais da educação onde será desenvolvida a
respectiva atividade.Durante o estágio, o licenciando deverá proceder ao estudo e
interpretação da realidade educacional do seu campo de estágio, desenvolver atividades
relativas à docência e à gestão educacional, em espaços escolares e não-escolares, produzindo
uma avaliação desta experiência e sua autoavaliação.
Nos 3 (três) últimos semestres do Curso proposto, o licenciando atuará junto às
escolas da educação básica, perfazendo uma carga horária de 414 horas, compreendendo 162
horas na docência da Educação Infantil, 162 horas na docência dos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental e 90 horas na Gestão de processos educativos de instituições de ensino da
educação básica ou sistemas.
O estágio supervisionado estará sob a responsabilidade direta de um coordenador de
estágios, o qual é um professor do curso e dos professores orientadores com formação
específica na área de atuação do curso, designados pelo Conselho Acadêmico. Eventualmente,
o Coordenador de Curso poderá acumular essa função.
A orientação de estágio será exercida pelos professores, aos quais, uma vez aceita a
tarefa, compete acompanhar, assistir, supervisionar, orientar e avaliar o estudante durante o
período de realização do mesmo. A coordenação de estágios e os professores orientadores
zelarão para que os estagiários não sejam utilizados como mão-de-obra por parte das
entidades concedentes de estágios.
O acompanhamento do estágio supervisionado é feito a partir de: encontros de
planejamento entre os professores orientadores e as turmas, produção de documentos e
registros conforme prevêem os projetos/guias de estágio, horários previamente divulgados de
plantão de estágio, visita aos estagiários in loco, contato permanente com os campos de
estágio.Para a conclusão do curso, a cada estudante é obrigatória a integralização da carga
horária total do estágio prevista na estrutura curricular do curso.

5.7 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE GRADUAÇÃO


O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é uma atividade curricular de caráter
obrigatório para a conclusão do Curso de todo acadêmico (a) de Pedagogia da FADBA, sendo
orientado por regulamento próprio. Seus objetivos gerais são propiciar aos acadêmicos a
oportunidade de demonstrar o grau de conhecimento adquirido, o aprofundamento temático, o
PROJETO PEDAGÓGICO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FADBA Página 30
estímulo à produção científica, a consulta à bibliografia especializada, o aprimoramento da
capacidade de interpretação, a crítica às diversas ciências e sua aplicação.
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) no curso de Pedagogia consiste em uma
investigação individual ou em dupla, orientada por docente indicado pela Faculdade
abrangendo ramo afim à área de sua graduação na forma de um artigo procedente de pesquisa.
O processo de elaboração do TCC compreende etapas sucessivas, a serem desenvolvidas nos
semestres letivos, a partir da matrícula na Disciplina Metodologia da Pesquisa I e estará ligada
às linhas de pesquisa e aos projetos desenvolvidos pelos docentes do curso.
O Projeto de pesquisa será avaliado conjuntamente pelo Coordenador de TCC e
Professor Orientador, para aferição de aprendizagem na disciplina Metodologia da Pesquisa
II. Quando o projeto for aprovado, o acadêmico (a) poderá ser matriculado na disciplina TCC
I; caso seja rejeitado, o acadêmico (a) terá prazo máximo de quinze dias letivos para
reformulação e reapresentação do projeto.
O TCC será elaborado, respeitando-se a carga horária prevista na estrutura curricular
do curso e apresentado publicamente, diante de uma banca, no último semestre do curso,
sendo atribuída ao mesmo uma carga horária de 252 horas (36h no 5º semestre, 36h no 6º
semestre, 90h no 7º semestre e 90h no 8º semestre). Nesse sentido, são etapas do TCC, salvo
particularidades:
escolha do tema, pelo acadêmico (a), sob a orientação do Coordenador de
TCC;
inserção do acadêmico numa das linhas de pesquisa;
elaboração do Projeto de pesquisa;
envio, preferencialmente, do Projeto de pesquisa ao Comitê de Ética e
Pesquisa;
deliberação sobre o Projeto de pesquisa e aprovação do Comitê de Ética e
Pesquisa;
elaboração de relatórios parciais e relatório final;
elaboração da versão preliminar do trabalho, para discussão e análise com o
professor-orientador;
elaboração do texto final;
apresentação, em três vias, para julgamento de banca examinadora;
elaboração do texto final para provável publicação, caso atenda aos critérios
estabelecidos em normatização específica.

PROJETO PEDAGÓGICO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FADBA Página 31


O(a) acadêmico (a) que não entregar o seu TCC ou que não se apresentar para a sua
defesa pública, sem motivo justificado, a critério da Coordenação de Curso, será
automaticamente reprovado, podendo fazer nova apresentação, somente no semestre letivo
seguinte.Será automaticamente reprovado no Trabalho de Conclusão de Curso, o(a)
acadêmico (a) nas seguintes situações: a) não entregar o seu trabalho em tempo hábil,
conforme calendário; b) não se apresentar para sua defesa pública; c) utilizar meios ilegais
como: plágio, clonagem e/ou compra fraudulenta de documentos científicos, na produção de
seu trabalho.
A avaliação do TCC é processual, culminando na apresentação final pública perante
banca examinadora.

5.8 ATIVIDADES COMPLEMENTARES


No curso de Pedagogia as Atividades Complementares recebem a denominação de
Atividades Acadêmico-científico-culturais (AACC), se constituem num conjunto de práticas
acadêmicas apresentadas sob múltiplo formato, de livre escolha do estudante e terão carga
horária total de 200h (duzentas horas) a serem cumpridas obrigatoriamente ao longo do curso,
de acordo com o que estabelece a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN
nº 9.394/96, as Diretrizes Curriculares Nacionais para Formação Docente postas no Parecer
CNE/CP 9/2001, com o que se define nos Pareceres CNE/CP 28/2001, CNE/CP 2/2001 e
CNE/CP 1/2002 e nas Resoluções CNE/CP 1/2002 e 2/2002.
Entende-se que tais atividades atendem aos princípios da flexibilidade,
contextualização, interdisciplinaridade e transdisciplinaridade, objetivando o enriquecimento
curricular, científico e cultural de modo a oportunizar uma formação pessoal e profissional
compatível com as necessidades da contemporaneidade.
De acordo com a Resolução CNE/CP nº1/2006, relativo às Diretrizes Curriculares
Nacionais para o Curso de Pedagogia, tais atividades terão caráter teórico-prático de
aprofundamento em áreas específicas de interesse dos estudantes, por meio, da iniciação
científica, da extensão e da monitoria. Essa política se consubstancia tanto na promoção de
cursos, encontros, eventos e outras atividades na Instituição, como no apoio à participação de
seus estudantes em eventos externos, conforme previsto em regulamento próprio.

5.9 ATIVIDADES PRÁTICAS PROFISSIONAIS


As Atividades Práticas Profissionais (APP) são compreendidas como o conjunto de
atividades cuja dimensão prática visa enriquecer o processo formativo do futuro pedagogo
como um todo. Tais atividades são vivenciadas pelo estudante de Pedagogia ao longo do
PROJETO PEDAGÓGICO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FADBA Página 32
curso, num total de 400h (quatrocentas) a partir de um planejamento prévio compartilhado,
oportunizando a articulação entre os saberes numa perspectiva interdisciplinar.
Conforme entendimento do Parecer CNE/CP n. 28/2001, a prática é o próprio modo
como as coisas vão sendo feitas, cujo conteúdo é atravessado por uma teoria. Trata-se,
portanto, de uma dimensão do conhecimento necessária à formação profissional do pedagogo,
flexível, adequadamente planejada, em articulação permanente com a extensão, a pesquisa e o
estágio curricular supervisionado, transcendendo a sala de aula para o conjunto do ambiente
escolar e da própria educação escolar.
As APP têm como finalidade promover a articulação das diferentes práticas numa
perspectiva interdisciplinar, com ênfase nos procedimentos de observação e reflexão para
compreender e atuar em situações contextualizadas com características do cotidiano
profissional. Objetiva-se com as APP oportunizar aos estudantes a atuação em situações
contextualizadas, com o registro das mesmas. São desenvolvidas sob a supervisão e
acompanhamento de um professor do curso, ao qual caberá:
a) Planejar as atividades a serem desenvolvidas;
b) Propor, para aprovação do colegiado, normas específicas para cada atividade,
especificando a exigência de comprovação;
c) Emitir parecer sobre a realização de cada atividade do aluno e, se considerá-lo
suficiente, rubricá-lo e encaminhá-lo à Secretaria Geral para o devido registro
(declaração de cumprimento das APP).
As APP possuem regulamentação própria e acontecerão fora do horário regular de
aulas, sendo distribuídas nos semestres anteriores aos períodos previstos para os estágios
curriculares. A comprovação das horas de APP pelo aluno acontecerá através da apresentação
dos devidos registros ao professor responsável, conforme especificação prévia. Para fins de
aprovação e consideração de requisito cumprido, o aluno deverá cumprir integralmente a
carga horária prevista em cada espaço e/ou projeto. Isto quer dizer que não há requisito
cumprido parcialmente. Os alunos devem distribuir a carga horária, obrigatoriamente, nos
espaços e projetos explicitados no regulamento.

5.10 ATIVIDADES DE EXTENSÃO

Na FADBA, o ensino, a pesquisa e a extensão convergem para o domínio dos


instrumentos que garantem o bom desempenho dos profissionais. Com esse entendimento, a
atividade de pesquisa é fundamental para fomentar e renovar o ensino, sendo a extensão uma
decorrência natural deste processo. A articulação da extensão com a graduação ocorre a partir

PROJETO PEDAGÓGICO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FADBA Página 33


dos eixos temáticos dos conteúdos curriculares, que conjugados com as linhas de pesquisa
provenientes do curso promovem a qualidade e a legitimidade do desempenho acadêmico ao
abrir espaço para a liberdade intelectual.
A extensão universitária na FADBA interliga graduação e pós-graduação tem o foco
no cumprimento da responsabilidade social e da missão da Igreja Adventista do Sétimo Dia,
mantendo atividades de extensão, mediante a modalidade de programas, projetos, cursos,
eventos, registro de produtos acadêmicos e prestação de serviços. As atividades de extensão
são desenvolvidas no espaço do campus e nas comunidades adjacentes, considerando as
diretrizes explicitadas no Manual de Extensão e em regulamento próprio devidamente
aprovado pelo Colegiado de Curso.

5.11 ATIVIDADES DE MONITORIA


A FADBA mantém, sob amparo regimental, um Programa de Monitoria Acadêmica,
fundamentado na concepção de monitoria como atividade formativa e enriquecedora do
processo ensino-aprendizagem, resultando em benefícios tanto para os acadêmicos, como para
os docentes, conforme previsto em regulamento próprio.
A monitoria acadêmica é uma atividade complementar ao currículo, de natureza
formativa, e será exercida por estudante regularmente matriculado durante período letivo
determinado, visando:
a. Promover a melhoria do processo ensino-aprendizagem, estabelecendo situações
facilitadoras e enriquecedoras para a relação pedagógica;
b. Propiciar ao estudante oportunidades de desenvolver aptidões, habilidades e
competências inerentes à carreira de professor, nas funções de ensino, pesquisa ou
extensão;
c. Ampliar as formas de participação estudante no processo educacional;
d. Proporcionar ao corpo docente da Instituição a assistência de colaboradores
qualificados.
O exercício da função de monitor não constitui cargo, não gera vínculo empregatício
de qualquer natureza e não pode prejudicar o horário das atividades acadêmicas a que estiver
obrigado o estudante. No curso de Pedagogia há duas modalidades de monitoria: monitoria
com bolsa e monitoria voluntária.
O ingresso na função de monitor ocorre mediante processo de seleção por disciplina,
no qual pode se inscrever o estudante que comprove ter cursado e sido aprovado na disciplina
pretendida. Haverá seleção semestral de monitores, através de provas escritas e práticas, em
atendimento às necessidades estabelecidas pelo próprio Colegiado, entrevista e análise do
PROJETO PEDAGÓGICO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FADBA Página 34
histórico escolar do candidato.
A inscrição para as provas de seleção será dirigida a todos os interessados, cumpridas
as exigências prévias estabelecidas em regulamento próprio. As datas, os horários e os
programas para as provas de seleção serão divulgados mediante Edital, através da
Coordenação do Curso, com a garantia de ampla divulgação na comunidade estudante. No
edital, devem constar: o número de vagas por disciplina, o período e os horários para
inscrição, a forma e o conteúdo da seleção, a documentação necessária e os critérios de
aceitação
A monitoria acadêmica será exercida em regime de no máximo dez horas semanais, de
acordo com o plano aprovado pelo professor, podendo ocorrer ampliação da carga horária,
mediante justificativa que comprove a necessidade e a disponibilidade de tempo do monitor.
Uma vez aprovada a suspensão da atividade de monitoria, fica automaticamente
cancelado o termo de compromisso entre o estudante e a Instituição. Em caso de vacância, a
substituição do monitor deve ser feita por aproveitamento dos demais habilitados em seleção
já efetuada, obedecida a ordem de classificação, ou quando não houver outros classificados,
por novo processo de seleção.
O estudante monitor que tiver cumprido integralmente as suas obrigações terá direito a
um Certificado de Monitoria que não ultrapassará 100 (cem) horas por semestre. Todos os
envolvidos diretamente no Programa de Monitoria Acadêmica devem participar de sua
avaliação em processo inserido no Programa de Avaliação Institucional.

5.12 FLEXIBILIDADE CURRICULAR


A flexibilidade curricular é evidenciada no curso de Pedagogia através da não
existência e exigência de pré-requisitos entre as disciplinas, com exceção do componente
curricular denominado Trabalho de conclusão de Curso. Neste caso, o estudante estará apto a
cursar o TCCII após ter cursado com aproveitamento Metodologia da Pesquisa I e II e TCCI.
Assim, o estudante organizará seu semestre letivoconforme suas necessidades pessoais, desde
que seja respeitadoo tempo mínimo e máximo para a integralização do curso (mínimo de 4
anos/8 semestres e máximo de 7 anos/14 semestres).Nas situações em que o estudante desejar
avançar no curso deverá solicitar a orientação da Coordenação de curso sobre as melhores
possibilidades de modo a ter uma formação sólida e significativa.

5.13 RELAÇÃO DO CURSO COM A PÓS-GRADUAÇÃO


Compreende-se aqui que o mundo contemporâneo exige mais do que a formação
inicial dos sujeitos para atuação no mundo do trabalho. Nesse sentido, a FADBA mantém o
PROJETO PEDAGÓGICO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FADBA Página 35
compromisso de oferecer a continuidade dos estudos superiores aos seus egressos a partir de
cursos de Pós-graduação lato sensu conforme as determinações legais.
Os cursos oferecidos estão relacionados com o fazer do Pedagogo em múltiplos
espaços educativos como pode ser observado no quadro abaixo. Deve-se registrar também que
parte dos docentes da FADBA atua nos cursos de Pós-graduação tendo em vista a
continuidade dos princípios adotados na graduação serem extensos à especialização lato
sensu.
Nome do curso Modalidade Vagas Nº. turmas Previsão de
oferecimento

Docência do ensino Lato Sensu 40 1 2011


superior
Docencia e Pesquisa no Lato Sensu 40 1 2012
ensino superior
Educação em Espaços Lato Sensu 40 1 2012
Não Escolares
Educação Especial Lato Sensu 40 1 2012

Educação Infantil Lato Sensu 40 1 2013

Gestão Educacional Lato Sensu 40 1 2011

Metodologia da Lato Sensu 40 1 2010


Educação Básica
Psicopedagogia Lato Sensu 40 1 2010

A Pós-graduação mantém um núcleo próprio, mas interdependente da FADBA, com


coordenação específica e encontros sistemáticos para planejamento, acompanhamento e
avaliação.

PROJETO PEDAGÓGICO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FADBA Página 36


6 CORPO DOCENTE

6.1. COMPOSIÇÃO DO CORPO DOCENTE


O corpo docente de Pedagogia é formado por especialistas, mestres e doutores,
possuindo formação compatível com a proposta curricular, conforme explicitado em anexo.

6.1.1 Perfil do Docente

O professor da FADBA deve ser uma pessoa que reconhece, respeita a individualidade e
valoriza o potencial de cada educando. Um profissional que não só detém o conhecimento acumulado
historicamente pela humanidade, mas que sabe estar por detrás deste um agente mais que humano.
Deve conhecer a Deus por experiência própria e ter consciência de que o conhecimento humano não é
algo acabado e que a mente é finita. Em seu fazer pedagógico cria condições para que o estudante se
aproprie do conhecimento que faz parte do patrimônio cultural da humanidade de forma socializada e
contextualizada ao conhecimento verdadeiro.
Para obtenção dos melhores resultados da proposta educacional, o professor deve ter um perfil
adequado às condições básicas necessárias para o exercício do magistério, evidenciando competências
científicas, técnicas, pessoais, comunicativas e relacionais, e sociopolíticas.

Científicas
Ter conhecimento de sua área de atuação, almejando o contínuo aperfeiçoamento.
Colaborar adequadamente com seu grupo de trabalho e atingir os propósitos da educação.
Compartilhar o conhecimento de forma contextualizada e interdisciplinar.
Despertar a curiosidade intelectual, o espírito crítico, o discernimento e a autonomia.

Técnicas
Conhecer o currículo do curso, suas áreas implicadas, agindo como gestor do conhecimento.
Desenvolver metodologias que provoquem aprendizagem.
Planejar o processo de ensino e de aprendizagem de maneira participativa.
Utilizar as tecnologias de Informação e comunicação como procedimento de ensino e pesquisa.
Utilizar procedimentos de avaliação adequados aos objetivos propostos pelo curso e disciplina.
Desenvolver pensamento reflexivo em relação à prática pedagógica.
Cultivar linguagem construtiva e compatível com a faixa etária do estudante, sendo claro, direto e
respeitoso.

Pessoais
PROJETO PEDAGÓGICO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FADBA Página 37
Ser imitador de Cristo ao agir com calma, bondade e paciência, manifestando largueza de espírito,
simpatia e ternura.
Evidenciar o domínio próprio, a humildade, estudando as palavras de Cristo e seus métodos de
trabalho
Conhecer e aceitar os princípios filosóficos da Instituição – implica em envolver-se com a
filosofia e a proposta da educação adventista, ser um estudioso da Bíblia, ter excelência moral,
aceitar e aplicar os princípios educativos de Deus.
Vigor Físico e emocional – buscar equilíbrio entre a saúde física e emocional em sua própria vida.
Possuir uma imagem realista de si mesmo, conhecendo suas necessidades, limites e
potencialidades
Refletir sobre sua atuação e convicções, aperfeiçoando seu caráter.
Tomar decisões e administrar possíveis fracassos.

Comunicativas e relacionais
Evidenciar relacionamento interpessoal positivo.
Manifestar espírito de sociabilidade, imparcialidade e entusiasmo, tendo em vista que o trabalho
educativo será facilitado se houver bom relacionamento.

Sociopolíticas
Disposição para promover aprendizagem social, desenvolvendo uma visão de mundo, sociedade,
cultura e educação baseado numa cosmovisão bíblico-cristã.
Ter consciência da qualidade e das implicações éticas do seu trabalho.
Assumir a responsabilidade social explícita na tarefa de educar, a qual envolve ética,
imparcialidade, empatia, pontualidade, responsabilidade, tato, diligência e compromisso.

6.1.2 Núcleo Docente Estruturante (NDE)

Trata-se de um grupo diretamente responsável pela reformulação e acompanhamento


deste PPC de Pedagogia, composto por docentes e coordenação de curso de Pedagogia da
FADBA conforme orientações da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior
(CONAES). O NDE reúne-se periodicamente, conforme calendário acadêmico discute os
ajustes necessários ao curso, articula com os demais colegas as atividades planejadas, analisa
e propõe soluções para problemas que surgem no decorrer do processo pedagógico. O NDE
possui regulamento próprio.

PROJETO PEDAGÓGICO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FADBA Página 38


Nome Titulação Formação Experiência Regime de
Acadêmica Docente no Trabalho
Magistério
Superior
Daniela Reis Mestre Pedagogia 4 anos Parcial
Luiz Carlos Gondim Mestre Pedagogia 9 anos Integral
Nubiorlândia Rabelo de Mestre Pedagogia 3 anos Integral
Oliveira
Selena Castelão Rivas Doutor Pedagogia 11 anos Integral
(coordenadora)
Vânia Hirle de Almeida Mestre Pedagogia 12 anos Integral
Wellington Gil Mestre Pedagogia 12 anos Integral
Rodrigues

6.2 COORDENAÇÃO DO CURSO


........................................................................................................................... Nome
: Selena Castelão Rivas
........................................................................................................................... Titula
ção: Doutorado em Educação (UFBA, 2007)
........................................................................................................................... Form
ação Acadêmica: Pedagogia (FEBA, 1989)
........................................................................................................................... Regi
me de Trabalho: Dedicação Integral
........................................................................................................................... Exper
iência profissional: Atuação no curso de Magistério como docente de disciplinas
pedagógicas; Coordenação pedagógica na educação básica e modalidade de jovens e
adultos em sistema público e privado, organização de eventos pedagógicos para docentes,
ministração de cursos e oficinas para docentes e gestores educacionais; orientação
educacional para crianças das séries iniciais em sistema privado de ensino; coordenação
de produção de material educacional; coordenação de curso na FADBA.

PROJETO PEDAGÓGICO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FADBA Página 39


7INFRA-ESTRUTURA

Os estudantes de Pedagogia contam com uma infra-estrutura física adequada à


realização de suas atividades acadêmicas a partir de espaços planejados para tais. São espaços
acadêmicos:
Auditórios – a FADBA dispõe de cinco auditórios, os quais são utilizados em
reuniões dos Conselhos, atividades culturais, artísticas e religiosas, atos cívicos e
formaturas;
Biblioteca – espaço de estudo, consulta e pesquisa disponível para a utilização da
comunidade acadêmica;
Gabinete de Trabalho para os Professores – espaço reservado para reuniões do NDE
de cada curso, orientação de TCC e grupos de estudo;
Laboratórios de Informática – espaço reservado para pesquisas e aulas;
Laboratório de Educação e Estudos Interdisciplinares (LEEI) – consiste num espaço
pedagógico implantado desde 1999 com o objetivo de servir como suporte acadêmico
para a pesquisa e a extensão universitária contribuindo assim para a articulação do
binômio teoria/ prática;
Brinquedoteca – espaço multidisciplinar utilizado em parceria com a escola de
educação básica;
Prédio Administrativo – espaço onde se concentram a diretoria, a procuradoria
institucional e departamentos administrativos;
Prédio universitário – espaço prioritário de aulas e atendimento aos docentes e
discentes;
Piscina e quadras poliesportivas – espaço reservado para o lazer e a realização de
atividades físicas. Atende docentes, corpo técnico administrativo, discentes e
comunidade;
Residencial feminino e residencial masculino – espaço de convivência de discentes
matriculados em regime de internato;
Secretaria acadêmica – espaço reservado para todos os procedimentos de registros
acadêmicos;
Policlínica – espaço multifuncional onde são realizadas atividades práticas
profissionais;
Salas de coordenação dos cursos e de pós-graduação – espaço de trabalho dos
coordenadores e de atendimentos aos discentes em questões específicas dos cursos.

PROJETO PEDAGÓGICO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FADBA Página 40


7.1 INFRA-ESTRUTURA TECNOLÓGICA
Os estudantes de Pedagogia têm a seu dispor três laboratórios de Informática
devidamente equipados para atendê-los e aos docentes em atividades de pesquisa, produção
de trabalhos e aulas. Os laboratórios contam com equipamentos que contribuem amplamente
na condução do processo metodológico de ensino e aprendizagem. Além disso, a FADBA
possui tais como: fotocopiadoras; flip-sharts; televisores; aparelhos de DVD; retroprojetores;
projetores de vídeo; telas específicas para projeções; aparelhos de som; caixas amplificadas de
som, microsystem, computadores ligados à internet, microfones.

7.2 BIBLIOTECA
A Biblioteca do Ensino Superior constitui recurso acadêmico imprescindível à
garantia da produção e sistematização de conhecimentos, como matéria-prima do processo
educacional. Está organizada de acordo com o Sistema Decimal Dewey, 20ª edição, para o
processo de classificação bibliográfica, e de acordo com o Código AACR2 (Anglo-American
Catalog Rules) para a catalogação.
Com o acervo totalmente automatizado, o sistema de atendimento é de livre acesso aos
catálogos, terminais de consulta e estantes de livros, auxiliado por pessoal habilitado. É
vedado o acesso direto ao acervo de periódicos e outros materiais especiais. A retirada desses
materiais é feita por pessoa habilitada. A biblioteca dispõe de serviços de consulta,
empréstimo, reserva e outros, facultados a estudantes, professores e membros da comunidade
devidamente cadastrados.
Para orientação da utilização dos serviços oferecidos, bem como a localização de
material bibliográfico, os usuários encontrarão à disposição profissionais para atender cada
necessidade. A equipe é constituída de 1 (um) profissional graduado em biblioteconomia, e 4
(quatro) auxiliares de biblioteca, trabalhando em regime de dedicação exclusiva. Conta ainda
com uma equipe de 28 (vinte e oito) estudantes monitores que auxiliam em tarefas de suporte
geral, atuando em horário parcial.
O acervo da Biblioteca do Ensino Superior pode ser consultado através do portal da
Instituição, viabilizando a pesquisa „on-line‟, servindo como uma ponte entre os conteúdos
teóricos e práticos das aulas e as fontes de informação especializadas. O serviço de
Comutação Bibliográfica possibilita o fornecimento de cópia de artigos de periódicos
localizados em outras bibliotecas do território nacional.

PROJETO PEDAGÓGICO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FADBA Página 41


Aos estudantes recém-ingressos na FAENE, é garantido o serviço de orientação de
novos estudantes, sendo transmitidas as informações básicas sobre o espaço físico, o uso da
biblioteca e os serviços disponibilizados a fim de que possam utilizar os recursos disponíveis,
de maneira eficiente.

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO (em período letivo)


Domingo: das 9h30min às 22h30min
Segunda a Quinta-feira: das 8h às 22h30min
Sexta-feira: das 8h às 16h
Sábado: das 19h às 21h30min

7.3 LABORATÓRIOS
7.3.1 Informática
São três (03) os laboratórios de informática. Os laboratórios localizados no pavimento
térreo são adaptados para o acesso dos cidadãos com necessidades especiais. O espaço físico
que os abriga (m2) é suficiente para atender a quantidade de usuários, com climatização
ambiental, utilizando-se de cores estimulantes ao aprendizado, dotados de iluminação
adequada e layout apropriado às atividades pedagógicas.
O horário de funcionamento é de segunda a quinta das 8h às 12h e de 14h às 23h com
intervalo para o almoço. Na sexta-feira o laboratório funciona em horário especial de 8h às
16h sem intervalo para o almoço. Todo laboratório aberto para pesquisa e digitação de
trabalhos conta com a presença de um técnico para suporte à dúvidas e utilização dos
softwares instalados. Os equipamentos de informática são atualizados com base emupgrades
periódicos ou substituição de equipamentos em função das exigências cada vez maiores que
apresentam os modernos softwares. Toda essa infra-estrutura está disponível para atender as
diversas áreas acadêmicas.
Os laboratórios de informática servem de suporte às disciplinas específicas em
esquema de pré-reserva. Independente da carga horária da disciplina, os alunos são
distribuídos em turmas de no máximo 02 alunos por máquina. Os laboratórios são utilizados
de maneira planejada e de acordo com as normas de funcionamento que definem a forma de
acesso, manutenção dos equipamentos e a distribuição dos alunos por máquina, para a
realização de suas pesquisas e trabalhos acadêmicos. Além disso, servem de suporte às
disciplinas para a realização das aulas práticas.

7.3.2 Laboratório de Educação e Estudos Interdisciplinares (LEEI)


PROJETO PEDAGÓGICO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FADBA Página 42
O LEEI tem se configurado como espaço de diálogos, de produção de saberes,
oportunizando aos professores e alunos que pontuem as principais ações ocorridas no
cotidiano escolar na busca da transformação da realidade. As atividades realizadas pelo LEEI
são caracteristicamente de natureza interdisciplinar e transversal contribuindo para um
processo educativo qualitativo, inclusive propiciando serviços à comunidade, pois a atuação
pedagógica envolve relações com e entre sujeitos, lida com seres humanos em processo de
desenvolvimento, implica valores, tomada de decisão e compromissos éticos.

7.3.3 Brinquedoteca
A brinquedoteca é um espaço pedagógico destinado ao brincar, possibilitando o
desenvolvimento de habilidades, autonomia, aprendizagem de conceitos, criatividade e
equilíbrio entre a razão e a emoção. Quanto aos aspectos socias garante o acesso ao brincar
independente da classe social. Este espaço é destinado ao aprendizado de valores, como
respeito e cooperação, fundamentais para que a criança se relacione com o outro.Dentro deste
contexto o projeto da brinquedoteca, constituido em parceria entre o curso de Pedagogia e a
escola básica do IAENE, atendendo as crianças da comunidade.

7.3.4 Policlínica

Trata-se de um espaço educativo multidisciplinar voltado para o desenvolvimento de


ações de extensão na modalidade de estágios, projetos e prestação de serviço às comunidades
interna e externa onde a FADBA encontra-se inserida.

PROJETO PEDAGÓGICO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FADBA Página 43


8 PROCESSOS DE AVALIAÇÃO

8.1 AVALIAÇÃO DO CURSO

A avaliação do curso de Pedagogia acontece periódica e processualmente a partir dos


seguintes procedimentos e instrumentos:
Autoavaliação – semestralmente, docentes e coordenação de curso procedem auto-
avaliação de práticas, posturas e procedimentos pedagógicos, tendo em vista o
aperfeiçoamento individual e coletivo.
Avaliação da Mantenedora – periodicamente há encontros de avaliação entre a
coordenação de curso, a direção acadêmica e a mantenedora para fins de preservação e
acompanhamento dos princípios institucionais.
Avaliação estudante – semestralmente, os estudantes têm a oportunidade de avaliar o
desempenho docente, as práticas de sala de aula e os serviços prestados a partir de um
formulário eletrônico. Os resultados são tratados estatisticamente e socializados com o
colegiado e diretoria para fins de ajustes.
Colegiado de Curso – há encontros periódicos de planejamento, acompanhamento e
avaliação do currículo.
Comissão Própria de Avaliação (CPA) – atua periodicamente através de reuniões
quinzenais ou mensais, desenvolvendo relatórios, os quais são acompanhados pela
coordenação de curso e socializados com docentes e estudantes. A partir dos resultados
há replanejamento nas atividades da faculdade.
ENADE – há acompanhamento dos resultados do ENADE. Tais resultados são
considerados como indicadores de qualidade do fazer em sala de aula.
Núcleo Docente Estruturante – mensalmente ou bimestralmente o NDE se reúne para
discutir o andamento do curso e fazer os ajustes necessários ao projeto de curso.
Reuniões do Conselho Acadêmico – semestralmente o Conselho Acadêmico se reúne
para tratar das questões didáticas e do cotidiano da sala de aula. Nesses encontros há
espaço para discussão, planejamento e avaliação do curso.

8.2 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOCENTE


A cada semestre são realizados procedimentos de avaliação do desempenho docente.
Tais procedimentos constituem: auto-avaliação, parecer dos estudantes e da coordenação de

PROJETO PEDAGÓGICO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FADBA Página 44


curso. Entende-se a relevância de manter o diálogo constante com os professores visando o
aperfeiçoamento e/ou ratificação do trabalho desenvolvido.

8.3 AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO DO ALUNO


O sistema de avaliação da aprendizagem é compreendido como parte integrante do
processo de formação do futuro profissional de modo a oportunizar aos estudantes o acesso a
todos os níveis do saber e o direito à educação. Nesse sentido, a avaliação da aprendizagem
compõe um conjunto de procedimentos dentro do processo educativo e deve refletir, em todos
os aspectos, a busca dos objetivos gerais e específicos propostos apoiados no projeto
pedagógico institucional e no regimento institucional, que tem como base o fazer qualitativo
em educação.
São normas regimentais:
A avaliação do desempenho acadêmico é feita por disciplina, incidindo sobre a
frequência e aproveitamento.
A frequência às aulas e demais atividades acadêmicas, permitida apenas aos discentes
matriculados, é obrigatória, vedado o abono de faltas.
Independentemente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado na disciplina
o discente que não obtiver a frequência de, no mínimo, setenta e cinco por cento (75%)
das aulas e demais atividades programadas.
A verificação e registro de frequência é de responsabilidade do docente, e seu controle,
da secretaria.
O discente convocado para integrar o Colegiado de Sentença em Tribunal do Júri, prestar
Serviço Militar obrigatório ou Serviço da Justiça Eleitoral, assim como portadores de
doenças infecto-contagiosas e gestantes, tem direito a atendimentos especiais na forma da
legislação em vigor.
O aproveitamento acadêmico é aferido através do acompanhamento diagnóstico e
contínuo do discente nas atividades realizadas ao longo do período letivo e dos resultados
por ele obtidos nos exercícios e avaliações escritos.
A recuperação da aprendizagem será realizada ao longo do semestre letivo.
No período letivo, que compreende todo o semestre, o docente deverá aplicar, no mínimo,
duas avaliações escritas.
Além das duas avaliações escritas, será aplicado pelo docente, semestralmente, um
instrumento avaliativo de cunho substitutivo, tendo por finalidade compensar a menor nota

PROJETO PEDAGÓGICO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FADBA Página 45


parcial ou a avaliação escrita em que o discente, comprovadamente, não pôde comparecer. A
avaliação deverá ser aplicada na forma de prova escrita.
As notas serão graduadas de zero a dez pontos, permitindo-se o fracionamento decimal
do inteiro.
A nota do discente em cada disciplina, verificada ao término do período letivo, será o
resultado da soma entre as notas obtidas nos resultados de verificação de aproveitamento.
Atendida, em qualquer caso, a frequência mínima de setenta e cinco por cento e
cumprimento das demais atividades acadêmicas, é aprovado o discente que obtiver nota
de aproveitamento igual ou superior a sete (7,0) pontos, como resultado do período.
O discente reprovado por não ter alcançado a frequência ou o resultado mínimo já pré-
estabelecido e exigido para o período, repetirá a disciplina, sujeito, por ocasião da
repetência, às mesmas exigências de frequência e de aproveitamento estabelecidas no
Regimento.

Voto n. 3/2011
Colegiado de Curso
Em, 06 de abril de 2011.

PROJETO PEDAGÓGICO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FADBA Página 46


ANEXO A – EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA DO CURSO

1º PERÍODO
 Fundamentos Filosóficos da Educação (1º)
Ementa
Estudo das concepções filosóficas da educação com ênfase nos aspectos éticos, metafísicos, antropológicos e
epistemológicos.
Conteúdos
Conceito de filosofia, objeto e objetivos
Filósofos clássicos e suas ideias:
Pré-socráticos e seus ideais de cosmogonias
Sócrates – Princípios e valores
Platão - Conhecimento e dialética
Aristóteles – Conhecimento e realidade
Filósofos da Idade Média:
Agostinho – O problema do mal
Tomás de Aquino – Razão e fé
Filósofos modernos:
Descartes – O discurso do método e a dúvida sistemática
Locke – A teorização do empirismo
Bases filosóficas da educação:
Metafísicas
Antropológicas
Axiológicas
Epistemológicas
Filósofos da educação:
Gramsci (pedagogia socialista)
Edgar Morin (pedagogia da complexidade)
Koczak( pedagogia existencialista)
Adorno (pedagogia crítica)
Bourdieu (Sociologia da educação)
Teorias contemporâneas da educação
White (pedagogia cristã)
Questões da educação contemporânea:
O que é Pedagogia e quem é o pedagogo
A instituição escolar
Empoderamento na educação
Referências Básicas
ARANHA, Maria Lúcia. Filosofando. introdução à filosofia. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2003.
PORTO, L.S. Filosofia da educação. São Paulo: Jorge Zahar, 2006
KNIGHT, George R. Filosofia e educação: uma introdução da perspectiva cristã. 2. ed. São Paulo: Impressa
Universitária Adventista, 2001.
Referências Complementares
CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. 13. ed.São Paulo: Ática, 2009.
GADOTTI, Moacir. História das idéias pedagógicas. 8. ed. São Paulo: Ática, 2000.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da educação. São Paulo: Cortez, 2005.
PORTO, L.S. Filosofia da educação. São Paulo: Jorge Zahar, 2010
WHITE, E.G. Fundamentos da educação. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2009
Carga horária: 72h

 Fundamentos Históricos da Educação (1º)


Ementa
Estudo das perspectivas históricas do processo educativo nas sociedades antigas, moderna, contemporânea, destacando a
educação no Brasil e seus legados para a compreensão da educação na atualidade.
Conteúdos
1. Noções preliminares:

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Conceitos de História, Educação e História da Educação
Períodos da História e as Fases da História da Educação
Valor do Estudo de História da Educação;
2. Educação Primitiva
3. Educação na Antiguidade: Oriente, Grécia, Roma, Educação Cristã primitiva - educadores
4. Idade Média
Educação Medieval: monástica e catedral, palatina e estatal, cavalheiresca, universitária, gremial e municipal.
Pedagogia Medieval: Tomás de Aquino
5. Educação Moderna: Século XVI e XVI
Educação Humanista; Educação Cristã Reformada: Protestante e Contra-reforma – os Jesuítas
6. Educação Realista: Século XVII
A Pedagogia de: Ratke, Comenius, Locke e Fénelon
7. Educação Racionalista e Naturalista: Século XVIII, A Pedagogia de: Rousseau e Pestalozzi
8. Educação Nacional: Século XIX, Froebel, Herbart e Dewey
9. Educação Democrática: Século XX, Métodos Ativos: Montessori e Freinet
10. Educação no Brasil:
A colonização, a formação do povo brasileiro e o ensino Jesuítico
Brasil no Século XVII e XVIII, A Educação no Império
11. A Educação Brasileira no Século XX
Do “Entusiasmo pela Educação” ao Otimismo Pedagógico - - A Escola Nova e o Manifesto dos Pioneiros
Anísio Teixeira, Fernando de Azevedo e Lourenço Filho
Paulo Freire - Leis e Reformas do Ensino no Brasil
12. Educação Adventista: Origem e Desenvolvimento
Referências Básicas
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da educação. São Paulo: Moderna, 1989.
LUZURIAGA, Lorenzo. História da educação e da pedagogia. 18. ed. São Paulo: Nacional, 1990.
MONROE, Paul. História da educação. 13. ed. São Paulo: Editora Nacional, 1978.
Referências Complementares
GADOTTI, Moacir. História das ideias pedagógicas. São Paulo: Ática 1998.
GHIRALDELLI JR, Paulo. História da educação. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1994.
ROMANELLI, Otaíza de Oliveira. História da educação no Brasil. 20. ed. Petrópolis: Vozes, 1998.
SANFELICE, José Luís; SAVIANI, Dermeval; LOMBARDI, José Claudinei (Orgs.). História da educação: perspectivas
para um intercâmbio internacional. Campinas, SP: Autores Associados: HISTEDBR, 1999.
SAVIANI, Dermeval et al. O legado educacional do século XX no Brasil. 2. ed. Campinas, SP: Autores Associados,
2006.
Carga horária: 72h

 Psicologia da Educação I (1º)


Ementa
Abordagens teóricas no campo da psicologia geral. O desenvolvimento humano, através das diferentes correntes, a
infância e a adolescência nas situações escolares e nas práticas pedagógicas.
Conteúdos
PSICOLOGIA E CIÊNCIA
Raízes da Psicologia: antecedentes históricos e filosóficos da psicologia;
Escolas que criaram a Psicologia moderna: empirismo e racionalismo;
Fundamentos biológicos do comportamento;
As 4 (quatro) forças atuais da Psicologia: psicanálise, gestalt, behaviorismo e humanismo;
Processos Mentais Básicos (Emoção, Percepção, Motivação, etc.).

DESENVOLVIMENTO HUMANO
As fases do desenvolvimento humano: infância e adolescência.
Áreas do desenvolvimento: cognitivo; desenvolvimento físico; social; moral; religioso; psicossexual; afetivo.
Referências Básicas
ATKINSON, Rita L. Introdução à psicologia. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes T. Psicologias: uma introdução ao estudo
de psicologia. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2001.
PAPALIA, D. E & OLDS, S. W. Desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artmed, 2000
Referências Complementares
BARROS, C. S. Guimarães. Pontos de psicologia do desenvolvimento. São Paulo: Àtica, 1997.
DAVIDOFF, Linda L. Introdução à psicologia. São Paulo: Mac Graw Hill do Brasil, 1983.

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FADIMAN, Jame; FRAGER, Robert. Teorias da personalidade. São Paulo: Harbas, 1986.
HALL, Calvin S.; LINDZEY, Gardner; CAMPBELL, John B. Teorias da personalidade. 4. ed. Porto Alegre: Artmed,
2000.
WHITE, Ellen G. Mente, caráter e personalidade. Vol I. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1990
Carga horária: 54h

 Introdução ao Trabalho Científico (1º)


Ementa
Introdução aos princípios básicos do método científico e sua utilização no cotidiano acadêmico e profissional, abordando
as questões e normas relativas à elaboração de trabalhos científicos.
Conteúdos
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA METODOLOGIA CIENTÍFICO

Metodologia científica e o aluno universitário.


O valor da Metodologia Científica no desenvolvimento da pesquisa.
Posição da Metodologia Científica na estrutura curricular.
Natureza do conhecimento científico.
O conhecimento e seus níveis.
O método científico, importância, finalidades, espécies, etapas.

ASPECTOS PRÁTICOS DA METODOLOGIA CIENTÍFICA


A disciplina de estudo: fluxograma da vida de estudos.
A técnica bibliográfica.
Orientação para elaboração de referências bibliográficas, formatação de trabalhos e uso de citações conforme
normas da ABNT.
A técnica de tomada de apontamentos em fichas.
Orientação para realização de seminário.

COMO ELABORAR TRABALHOS CIENTÍFICOS


A pesquisa.
Modalidades.
Estrutura de trabalhos científicos.
Noções de projeto de pesquisa.
Referências Básicas
GIL, C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 2006.
MARTINS JUNIOR, J. Como escrever trabalhos de conclusão de curso. Petrópolis:
Vozes, 2008.
RUIZ, J. A. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2006,
Referências Complementares
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Informação e documentação: referências –
elaboração. Rio de Janeiro: 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: Informação e documentação: Apresentaçãode
citações em documentos. Rio de Janeiro: 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: Informação e documentação: Trabalhos
acadêmicos - apresentação. Rio de Janeiro: 2005.
SEVERINO, A.J. Metodologia do trabalho cientifico. 23. ed. São Paulo: Cortez, 2007.
SOARES, E. Metodologia cientifica: lógica, epistemologia e normas. São Paulo: Atlas, 2003.
Carga horária: 54h

 Português I (1º)
Ementa
As diferentes linguagens que configuram o universo de significação e história do modo de ver contemporâneo; os fatos e
teorias do conhecimento, a pesquisa, leitura e escrita na universidade.
Conteúdos
Leitura, linguagem e comunicação:
1. Teoria da comunicação; o processo de comunicação; meio e linguagem; recursos empáticos; fatores de
comunicação.
2. Leitura e funções da linguagem;
3. Importância da leitura;
4. Estratégias de leitura.

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Texto e textualidade
1. Conceitos de texto, discurso e enunciado;
2. Fatores de textualidade: coesão e coerência;
3. Argumentação.
Produção textual
1. Estrutura do texto dissertativo
2. Ponto de vista
3. Palavras e expressões para ser utilizadas no texto
4. Produção e análise de textos
Estratégias para a produção textual científica
Referências Básicas
MEDEIROS, João Bosco. Prática da leitura/ Estratégias de leitura. In:Redação científica: a prática de fichamentos,
resumos, resenhas. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
MARTINS JÜNIOR, Joaquim. Como elaborar um projeto de pesquisa. In: Como escrever trabalhos de conclusão de
curso: instruções para planejar e montar, desenvolver, concluir, redigir e apresentar trabalhos monográficos e artigos.
Petrópolis, RJ:Vozes, 2008.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Noção de sujeito e subjetividade. In: Produção textual: análise de gêneros e compreensão.
São Paulo: Parábola Editorial, 2008.
Referências Complementares
COSTA VAL, Maria da Graça. Redação e textualidade. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
ALVES, Clair. A arte de escrever bem. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 2007.
FARACO, Carlos Alberto. Prática de texto para estudantes universitários. 17. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.
KÖCHE, Vanilda Salton. Argumentação/Artigo. In: Prática textual: atividades de leitura e escrita. Petrópolis, RJ: Vozes,
2006.
VANOYE, Francis. Usos da linguagem: problemas e técnicas na produção oral e escrita. 13. ed. São Paulo: Martins
Fontes, 2007.
Carga horária: 36h

Cosmovisões (1º)
Ementa
Conceito de cosmovisão. Principais abordagens acerca do ser humano e sua existência. Postulados bíblico-cristãos: A
existência de Deus. Revelação e Inspiração da Bíblia. A Relevância da Bíblia para o homem moderno. O uso da Bíblia no
processo ensino-aprendizagem.
Conteúdos
1. Introdução à disciplina
2. Conceito de cosmovisão
3. Importantes abordagens acerca da existência humana
4. A existência de Deus (Sua pessoa-Trindade e Seus atributos)
5. A teologia da revelação (Natureza-Velho e Novo Testamentos, a pessoa de Jesus)
6. A estrutura da Bíblia
7. O tema central da Bíblia
8. A relevância da Bíblia para o ser humano
9. A Bíblia como recurso no processo ensino-aprendizagem
Referências Básicas
ARENHOVEL, Diego. Assim se formou a bíblia. São Paulo: Edições Paulinas, 1978.
GEISLER, Norman e BOCCHINO, Peter. Fundamentos inabaláveis:resposta aos maiores questionamentos sobre a fé
cristã. São Paulo: Vida, 2003.
WHITE, E. G. Patriarcas e profetas. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2000.
Referências Complementares
COLSON, Charles e PEARCEY, Nancy. E agora, como viveremos? Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembléias
de Deus, 2000.
PAULIEN, Jô. Deus no mundo real. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2008.
ROSA. Merval. Antropologia Filosófica. Rio de Janeiro: Juerp, 1996.
RAMOS, Robson. Evangelização no mercado pós-moderno. Viçosa: Editora Ultimato, 2003.
SIRE, James W. O universo ao lado. São Paulo. Hagnos. 2004.
Carga horária: 36h

2º PERÍODO

 Fundamentos Sociológicos da Educação (2º)

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Ementa
Relação homem–sociedade–educação, elementos teórico-conceituais básicos da sociologia. Educação enquanto
fenômeno/processo sociocultural.
Conteúdos
INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA
Origens da Sociologia, principais teóricos e objeto de estudo;
Processo de socialização;
Conceitos básicos da sociologia: controle social, instituição social, status, papel, grupos, agregados, processos
sociais e mudança;
Estratificação social e desigualdade;
Cultura e diferenças culturais.

SOCIOLOGIA E EDUCAÇÃO
Educação e escola como objetos de estudo da sociologia;
Relações de poder na escola;
Classes sociais e o acesso à educação escolar;
Concepções sociológicas da Educação:
Positivista/funcionalista (Comte, Durkheim);
Crítico-reprodutivista (Althusser, Bourdieu e Passeron, Establet e Baudelot);
Dialética (Karl Marx, Gramsci,Weber);
Estudo das concepções teóricas sobre a educação no discurso de autores contemporâneos.
Referências Básicas
FORACCHI, Marialice M. e MARTINS, José de Souza. Sociologia e sociedade. Rio de Janeiro: LTC, 1999.
KRUPA, Sônia M. Portell. Sociologia da educação. São Paulo: Cortez, 1994.
FERREIRA, Roberto Martins. Sociologia da educação. São Paulo: Moderna, 1996.
Referências Complementares
DAYRELL, Juarez (Org.). Múltiplos olhares sobre educação e cultura. Belo Horizonte: UFMG, 1996.
FORQUIN, Jean-Claude; ZANTEN, Henriot-Van (Org.). Sociologia da educação: dez anos de pesquisa. Petrópolis:
Vozes, 1995.
MORAIS, Regis de. Violência e educação. Campinas, SP: Papirus, 1995.
NOVA, Sebastião Vila. Introdução à sociologia. São Paulo: Atlas, 1995.
PILETTI, Nelson. Sociologia da educação. São Paulo: Ática, 1997.
Carga horária: 54h

 Fundamentos Antropológicos (2º)

Ementa
História das concepções do homem na filosofia ocidental. Estudo da origem do homem, sua natureza, queda, o conflito
cósmico e a solução para o pecado através da redenção em Cristo.

Conteúdos
Concepções do homem através da história
Concepção bíblica sobre a natureza humana.
A origem do mal.
A queda do homem.
Conseqüências do pecado.
A solução para o problema do pecado: o plano da redenção.
A erradicação do pecado no universo.
Referências Básicas
GEISLER, Norman; FEINBERG, Paul D. Introdução à filosofia: uma perspectiva cristã. 2. ed. São Paulo: Vida Nova,
2007.
SOUZA, Sonia Maria Ribeiro de. Um outro olhar. São Paulo: FTD, 1995.
WHITE, E.G. História da redenção. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2000.
Referências Complementares
CONFEDERAÇÃO DAS UNIÕES BRASILEIRAS DA IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA. Pedagogia
Adventista. Tatuí, SP: CPB, 2009.
GEISLER, Norman; TUREK, Frank. Não tenho fé suficiente para ser ateu. São Paulo: Vida, 2006.
KNIGHT, George. Filosofia e educação: uma introdução da perspectiva cristã. Engenheiro Coelho, São Paulo: Imprensa
PROJETO PEDAGÓGICO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FADBA Página 51
Universitária Adventista, 2001.
MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986.
MONDIM, B. O homem, quem é ele? elementos de antropologia filosófica. São Paulo: Paulinas, 1980.
Carga horária: 36h

 Português II (2º)
Ementa
A língua portuguesa como objeto de estudo, as possibilidades de realização das variações dialetais e os conceitos da
lingüística que são pertinentes ao ensino e aprendizagem.
Conteúdos
A origem das línguas;
Níveis de linguagem;
Fonética;
Fonologia;
Concepções Gramaticais;
Semântica;
Sociolingüística, preconceito lingüístico e variedades do português do Brasil;
Linguagem e cultura;
A modalidade oral e a modalidade escrita em diferentes registros escolares e oficiais.
Referências Básicas
BECHARA, Evanildo. Ensino da gramática. Opressão? Liberdade? 6. ed. São Paulo: Ática, 1991.
FRANCHI, Carlos et al. Mas o que é mesmo “gramática”? São Paulo: Parábola Editorial, 2006.
PRETI, Dino. Sociolinguística: os níveis da fala: um estudo sociolinguístico do diálogo na literatura brasileira. 9. ed. São
Paulo: Universidade de São Paulo, 2003.
Referências Complementares
DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. São Paulo: Autores Associados, 2003.
GNERRE, Maurício. Linguagem escrita e poder. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
NÉRICI, Imídeo Giuseppe. Metodologia do ensino: uma introdução. São paulo: Atlas, 1981.
SILVA, Maurício. O novo acordo ortográfico da língua portuguesa: o que muda e o que não muda. São Paulo: Contexto,
2008.
SUASSUNA, Lívia. Ensino de língua portuguesa: uma abordagem pragmática. Campinas, SP: Papirus, 1995.
Carga horária: 36h

 Didática (2º)
Ementa
A Didática como objeto de estudo fundamental do processo ensino/aprendizagem numa relação dialética teoria/prática.
Conteúdos
O EDUCADOR, CONSTRUINDO SUA IDENTIDADE DOCENTE.
 A Didática, seu objeto de estudo e trajetória histórica.
 O que é ensinar e aprender: análise dos limites e alcances na relação entre o ensino e a aprendizagem.
 As tendências pedagógicas.
 Teorias de aprendizagem: construtivismo, socioconstrutivismo.
 Desafios contemporâneos da Didática; TIC nas práticas educativas; as diferenças na sala de aula.

SABERES DOCENTES
 O papel da pesquisa na formação do educador.
 Competências didáticas para o ensino.
 O contexto da sala de aula e a organização das condições de aprendizagem: interdisciplinaridade,
transdisciplinaridade, livro didático, tarefa de casa, relações interpessoais professor/aluno, disciplina.
 O processo do planejamento de ensino numa perspectiva crítica.
 Tipologia e etapas do planejamento.
 Projetos didáticos.

SABER, SABER SER E SABER FAZER – A culminância do processo
 A práxis pedagógica: construção de planos de ensino, elaboração e execução de projeto didático, desenvolvimento de
uma aula.
Referências Básicas
LIBANEO, Jose Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 2007.
MARTINS, Pura Lucia O. Didática. Curitiba: Ibpex, 2008.
HAYDT, R.C. Curso de didática geral. 8. ed. São Paulo: Ática , 2008.
Referências Complementares
PROJETO PEDAGÓGICO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FADBA Página 52
CONFEDERAÇÃO DAS UNIOES BRASILIERAS DA IGREJA ADVENTISTA DO SETIMO DIA. Pedagogia adventista.
Atualizado. Tatuí, São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 2009.
KNIGHT, G.R. Mitos da educação adventista: um estudo interpretativo da educação nos escritos de E.G.White. Artur
Nogueira, SP: Unaspress, 2010.
MENEGOLLA, M.; SANT‟ANNA, I. M. O ato de planejar. In: Porque planejar? Como planejar?Currículo, área, aula. 5.
ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2007.
RODRIGUES, N. Da mistificação da escola à escola necessária. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2005.
WEISZ, T. O dialogo entre o ensino e a aprendizagem.São Paulo: Ática, 2002.
Carga horária: 54h

 Psicologia da Educação II (2º)


Ementa
Abordagens teóricas em psicologia da aprendizagem, privilegiando as suas principais explicações sobre os processos
educacionais.
Conteúdos
Aprendizagem
Processos da Aprendizagem: conceituação, breve histórico;
Fatores intervenientes na aprendizagem;
Psicopatologias da Aprendizagem;
As abordagens do processo ensino-aprendizagem: tradicional, comportamentalista, humanista, cognitivista.

Teorias psicogenéticas e a educação


Teoria de Jean Piaget e seus conceitos: esquemas equilibração, assimilação, acomodação. Fases do desenvolvimento
cognitivo da criança.
As concepções de Lev S. Vykgotsky e a perspectiva histórico-cultural da educação. Conceitos: zona de
desenvolvimento proximal e Mediação simbólica;
A importância da afetividade para Henri Wallon: Principais conceitos e fases do desenvolvimento da afetividade.
Referências Básicas
CASTORINA, J. A. et al. Piaget-Vygotsky: novas contribuições para o debate. 6. ed. São Paulo: Ática, 2006.
SALVADOR, C. Coll. Psicologia do ensino. Porto Alegre: Artemed, 2008.
SHAFFER, D. R. Psicologia do desenvolvimento: infância e adolescência. 6. ed. São Paulo: Cangage Learning, 2008.
Referências Complementares
CARRARA, K. (Org.). Introdução à psicologia da educação. São Paulo: Evercamp, 2004.
MIZUKAMI, Maria da Graça N. Ensino: as abordagensdoprocesso. São Paulo: EPU, 1986.
OLIVEIRA, M.K. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento. São Paulo: Scipione, 1995.
PIAGET, Jean.O nascimento da inteligência da criança.Rio de Janeiro: Zahar, 1976.
WHITE, E. G. Educação. Tatuí,SP: Casa Publicadora Brasileira, 2010.
Carga horária: 54h

 Fundamentos Teórico - metodológicos em Libras (2º)


Ementa
Bases que fundamentam a língua de sinais brasileira para a comunidade de surdos.
Conteúdos
Cultura e Identidade surda:
História dos surdos e da língua de sinais;
o Conceito de Libras e seus parâmetros;
o Sistema de transcrição para libras;
o Oralismo, bilingüismo, comunicação total
Visão contemporânea sobre os fundamentos da cultura surda
A prática pedagógica e a Língua Brasileira de Sinais

Aspectos Práticos: LIBRAS no dia-a-dia


Sinal de nome e nomes próprios;
Pronomes expressões interrogativas: quem?,de quem é?;
Números cardinais; cumprimentos e saudações;
Períodos do dia;
Calendário;
Contextos: formal e informal;
Objetos escolares;
Pronomes: pessoais, possessivos, demonstrativos;

PROJETO PEDAGÓGICO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FADBA Página 53


Animal;
Singular e plural;
Verbos;
Ambientes: domésticos e escolar;
Tipos de fases de libras;
Relógio: que horas são? E quantas horas;
Família e grau de parentesco;
Cores e tonalidades;
Profissão;
Meios de comunicação;
Meios de transporte;
Adjetivos;
Classificadores em libras.

Produção tecnometodológica de apoio à prática docente.


Referências Básicas
BRITO, L. F. Por uma gramática de língua de sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1995.
COUTINHO, D. LIBRAS: língua brasileira de sinais e língua portuguesa semelhanças e diferenças. Paraíba, (s.d).
FELIPE, T.A. Libras em contexto: curso básico. Brasília, MEC: SEESP, 2001.
Referências Complementares
CAPOVILLA, F.C; RAPHAEL, W. D. Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue da libras. São Paulo: EDUSP, 2001.
GOLFELD, M. Fundamentos em fonoaudiologia: linguagem. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2003.
HONORA, M; FRIZANCO, M.L. Livro ilustrado de língua brasileira de sinais: desvendando a comunicação usada pelas
pessoas com surdez. ciranda cultural,2009.
SKLIAR, C. A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Editora Mediação, 2001.
KOJIMA, Catarina kiguti;SEGALA, S. Ramalho.Libras: Lingua brasileira de sinais a imagem do pensamento v.4, São Paulo:
Escala,2008.
Carga horária: 36h

 Tecnologia da Comunicação e Informação na Educação (2º)


Ementa
Teorias das ciências da informação. Os fundamentos e perspectivas da tecnologia computacional, caracterizando os meios
utilizados e o uso dos recursos tecnológicos na escola como prática educativa. Enfoque teórico-prático sobre o uso do
computador, da tecnologia na educação e suas implicações sociais e pedagógicas.
Conteúdos
Noções de comunicação: seus conceitos, teorias, tipos e sua ligação com a educação;
Noções de informação: teorias, tipos e sua ligação com a educação;
Noções das tecnologias:independentes e dependentes;
Noções de educação à distância: internet.
Referências Básicas
FERREIRA, Oscar Manuel de Castro. Recursos áudio-visuais no processo ensino-aprendizagem. São Paulo: EPU, 1986.
POCHO, Claudia Lopes et al.Tecnologia educacional: descubra suas possibilidades na sala de aula. Petropolis-Rio: Vozes,
2003.
TAJRA, Sanmya Feitosa. Informática na educação: novas ferramentas pedagógicas para o professor na atualidade. São
Paulo: Érica, 2004.
Referências Complementares
BEGONA, Gros. Pantallas, juegos y educación: la alfabetización digital en la escuela. Bilbao: Desclee de Brouwer, 2004.
CASTELLS, Manuel. A era da informação:economia, sociedade e cultura. In: A Sociedade em rede.São Paulo : Paz e Terra,
2000. v. 1.
DRUCKER, P. F. Administrando em tempos turbulentos. São Paulo: Pioneiras, 1980.
LÉVY, Pierre; ROUANET, Luiz Paulo.A inteligência coletiva: para uma antropologia do ciberespaço. São Paulo: Loyola,
2000.
VELLOSO, Fernando de Castro. Informática: conceitos básicos. 7.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
Carga horária: 54h
3º PERÍODO

 Organização e Estrutura da Educação Básica (3º)

Ementa

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Organização e Estrutura da Educação Básica no Brasil. Análise teórico-prática da legislação vigente, aplicada à organização
escolar em seus aspectos administrativo-pedagógicos.
Conteúdos
As Constituições Federais e suas relações com a Educação
A estrutura e o funcionamento da educação básica nas LDBENS e demais dispositivos legais.
Estrutura e organização de uma escola.
Tendências contemporâneas na estruturação do ensino.
Terminologias básicas da legislação: lei, legislação, decreto, decreto-lei, parecer, resolução.
Referências Básicas
BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN 9394/96. Ministério da Educação. Conselho Nacional
de Educação. Câmara de Educação Básica. Brasília, 1996.
BRASIL. RESOLUÇÃO Nº 4, DE 13 DE JULHO DE 2010. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação.
Câmara de Educação Básica. Brasília, 2010
______.RESOLUÇÃO Nº 7, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2010. Ministério da Educação. Conselho Nacional de
Educação. Câmara de Educação Básica. Brasília, 2010.
Referências Complementares
BRANDÃO, Carlos da Fonseca. Estrutura e funcionamento do ensino. São Paulo: Avercamp, 2004.
________. LDB passo a passo. 4. ed. São Paulo: Avercamp. 2009
CARNEIRO, Moacir Alves. LDB fácil: leitura crítico-compreensiva: artigo a artigo. Petrópolis: Vozes, 1998.
LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA, J. F.; TOSCHI, M. S. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. 7. ed. São Paulo:
Cortez, 2009.
MARTINS, Maria Bernadete. Legislação do ensino: uma abordagem preliminar. Ciências & Letras, Porto Alegre, n. 29, p.
207-218, jan./jun. 2001.
SANTOS, Clóvis Roberto dos. Educação escolar brasileira:estrutura, administração e legislação. São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2003.
Carga horária: 54h

 Políticas Públicas em Educação (3º)


Ementa
Planejamento e avaliação do sistema educacional brasileiro, sua relação com a economia e as políticas educacionais em
âmbito nacional e internacional.
Conteúdos
A educação brasileira no cenário político e econômico mundial.
◦ Demandas e desafios educacionais da globalização.
◦ Análise da atual política educacional brasileira e seus planos e ação.
▪ LDB
▪ PNE – Plano Nacional de Educação.

Política e financiamentoeducacionais no Brasil.


◦ Politicas Educacionais paraa Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio
◦ Políticas Educacionais para as modalidades de Ensino
◦ Movimentos populares por educação (Todos pela Educação, entre outros).
◦ Políticas compensatórias e de desenvolvimento regional.

Qualidade da educação: evasão, repetência, distorção idade-série, analfabetismo, anos de escolaridade, rendimento
escolar, formação profissional, educação secundária e superior.

Indicadores de desempenho estudantil: Provinha Brasil, SAEB, ENEM, ENADE, PISA, etc.
Referências Básicas
CASTRO, J. A. Financiamento da educação: necessidades e possibilidades. Brasília, DF: IPEA, 2004.
SOUZA, Paulo Nathanael Pereira de. Educação e desenvolvimento no Brasil. São Paulo: Integrare, 2008.
SPOSITO, Marília Pontes; CARRANO, Paulo César Rodrigues. Juventude e políticas públicas no Brasil.Revista Brasileira
de Educação [online]. n. 24, 2003, p. 16-39.
Referências Complementares
CAMARGO, Ieda de (Org.). Gestão e políticas da educação. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2006.
CARNOY, Martin. A educação na América Latina está preparando sua força de trabalho para as economias do século
XXI? Brasília: UNESCO Brasil, 2004.
LIMA, Júlio C. F; NEVES, Lúcia M. W. Fundamentos da educação escolar do Brasil contemporâneo. Rio de Janeiro:
Editora FIOCRUZ, 2006.
PLANK, David. N. Política educacional no Brasil. Porto Alegre: ArtMed, 2001.
OLIVEIRA, Romualdo Portela de; ADRIÃO Theresa (Orgs.). Gestão, financiamento e direito à educação: análise da LDB
PROJETO PEDAGÓGICO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FADBA Página 55
e da Constituição Federal. São Paulo: Xamã, 2001.
Carga horária: 54h

Ciências Cognitivas e Aprendizagem (3º)


Ementa
Relação entre aprendizagem, educação e o desenvolvimento do cérebro.O conhecimento da neurociência aplicado ao ensino e
na abordagem dos problemas de aprendizagem.
Conteúdos
A Neurociência
Definição de neurociência
Estrutura e funcionamento do sistema nervoso
Plasticidade Neuronal
Os hemisférios cerebrais
A criança e seu funcionamento cerebral

Neurociência e educação
Bases neurológicas da aprendizagem
Funções Mentais relacionadas à aprendizagem:
Memória, Atenção, Percepção, Linguagem, Sono,
Emoção, cognição, etc.
A neurociência na prática educativa
Referências Básicas
BEAR, M. F.; CONNORS, B. W.; PARADISO, M. A. Neurociências: desvendando o sistema nervoso.2. ed. Porto Alegre,
RS: Artmed, 2002. 855 p.
KANDEL, E.R.; SCHWARTZ, J. H.; JESSELL, T. M.. Princípios da neurociência.4. ed. São Paulo: Manole, 2003. 1412.
LENT, ROBERTO. Cem bilhões de neurônios: conceitos fundamentais de neurociência. São Paulo: Atheneu, 2005.
Referências Complementares:
HERCULANO-HOUZEL, SUZANA. Fique de bem com seu cérebro:guia prático para o bem – estar em 15 passos.Rio de
Janeiro:Sextante,2007.
HERCULANO-HOUZEL, SUZANA. O cérebro em transformação.Rio de Janeiro: Sextante, 2007.
HERCULANO-HOUZEL, SUZANA. Porque o bocejo é contagioso? Rio de Janeiro: Sextante, 2007.
MALUF, M. I. Direcional educador. Neurociência e educação, ano. 5, n. 52, 2009,
OLIVEIRA, Martins. Princípios da neurociência. São Paulo: Tecnopress,1997.
Carga horária: 36h

 Avaliação Educacional (3º)


Ementa
A avaliação em educação como ato dialógico e de mediação em busca do aperfeiçoamento de práticas pedagógicas cotidianas
democráticas.
Conteúdos
 O sentido da avaliação em educação: contextos, sujeitos, conceitos, concepções e autores.
 Tipos/modalidades de avaliação em educação: da aprendizagem, de desempenho, institucional.
 A avaliação da aprendizagem no currículo da educação infantil e no ensino fundamental de nove anos: legislação
educacional, orientações didáticas.
 Questões: postura docente, quantidade/qualidade, registros, recuperação, exames em larga escala (Provinha Brasil e
Prova Brasil).
 Critérios e instrumentos de avaliação.

Referências Básicas:
BRASIL. Indagações sobre currículo: currículo e avaliação. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de
Educação Básica, 2007. 44p. v.5.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem na escola: reelaborando conceitos e recriando a prática.
Salvador: Malabares Comunicação e eventos, 2003. 98p.
DEPRESBITERIS, Léa; TAVARES, Marialva Rossi. Diversificar é preciso: instrumentos e técnicas de avaliação da
aprendizagem. São Paulo: Senac São Paulo, 2009. 192p.

Referências Complementares:

FERREIRA, Lucinete. Retratos da avaliação: conflitos, desvirtuamentos e caminhos para a superação. Porto

PROJETO PEDAGÓGICO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FADBA Página 56


Alegre: Mediação, 2002. 128p.
HOFFMANN, Jussara. Pontos e contrapontos: do pensar ao agir em avaliação. 6.ed. Porto Alegre: Mediação, 1998.
140p.
MORALES, Pedro S.J. Avaliação escolar: o que é, como se faz. Tradução de Nicolas Nyimi Campanário. São
Paulo: Loyola. 2003. 174p.
MORETTO, Vasco Pedro. Prova: um momento privilegiado de estudo, não um acerto de contas. 2.ed. Rio de
Janeiro: DP&A, 2002. 150p.
SANMARTÍ, Neus. Avaliar para aprender. Tradução Carlos Henrique Lucas Lima. Porto Alegre: Artmed, 2009.
136p.

Referências Básicas
BRASIL. Indagações sobre currículo: currículo e avaliação. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação
Básica, 2007. 44p. v.5.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem na escola: reelaborando conceitos e recriando a prática. Salvador:
Malabares Comunicação e eventos, 2003. 98p.
DEPRESBITERIS, Léa; TAVARES, Marialva Rossi. Diversificar é preciso: instrumentos e técnicas de avaliação da
aprendizagem. São Paulo: Senac São Paulo, 2009. 192p.

Referências Complementares
FERREIRA, Lucinete. Retratos da avaliação: conflitos, desvirtuamentos e caminhos para a superação. Porto Alegre:
Mediação, 2002. 128p.
HOFFMANN, Jussara. Pontos e contrapontos: do pensar ao agir em avaliação. 6.ed. Porto Alegre: Mediação, 1998. 140p.
MORALES, Pedro S.J. Avaliação escolar: o que é, como se faz. Tradução de Nicolas Nyimi Campanário. São Paulo: Loyola.
2003. 174p.
MORETTO, Vasco Pedro. Prova: um momento privilegiado de estudo, não um acerto de contas. 2.ed. Rio de Janeiro:
DP&A, 2002. 150p.
SANMARTÍ, Neus. Avaliar para aprender. Tradução Carlos Henrique Lucas Lima. Porto Alegre: Artmed, 2009. 136p .
Carga horária: 54h

 Música e Educação (3º)


Ementa
A música no contexto da educação escolar como linguagem e forma de conhecimento e expressão.
Conteúdos
Análise histórica da presença da educação musical no universo escolar;
Bases teóricas para a educação musical escolar (Froebel, Pestalozzi);
Bases metodológicas para a educação musical escolar: (E. Willems, E.Kodály, Dalcroze,M. Schaffer, Suzuki, K.
Swanwick);
Exploração do RCNEI e PCN de artes no que se refere à música;
Propriedades e características do som;
Produção artístico-musical;
Oficina de instrumentos musicais.
Referências Básicas
FONTERRADA, Marisa Trench de Oliveira. De tramas e fios: um ensaio sobre música e educação. 2. ed. São Paulo:
UNESP; Rio de Janeiro: Funarte, 2008.
BRASIL. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Volume 1 Introdução volume 2 Formação Pessoal e
Social volume 3 Conhecimento de Mundo(versões atualizadas)
LOUREIRO, Alicia Maria Almeida. O ensino de música da escola fundamental. 2. ed.São Paulo: UNESP; Rio de Janeiro
Funarte,2008.
Referências Complementares
SWANWICK,Keith. Ensinando música musicalmente. São Paulo: Moderna, 2003.
BRITO. Teca Alencar de Brito.Musica na educação infantil propostas para a formação integral da criança. Petrópolis:
Vozes, 2003.
FERREIRA, Martins. Como usar a música na sala de aula. 4. ed. São Paulo: Contexto, 2004.
GOMES, Neide Rodrigues; BIAGIONI, Maria Zeí; VISCONTI, Márcia. A criança é a música. 2. ed. São Paulo: Fermata,
1998.
SNYDERS, Georges. A escola pode ensinar as alegrias da música? 3. ed. São Paulo: Cortez, 1997.
Carga horária: 36h

PROJETO PEDAGÓGICO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FADBA Página 57


 Fundamentos Teórico-metodológicos da Educação Infantil (3º)
Ementa
O processo de inserção da criança de 0 a 5 anos no espaço escolar e organização da dinâmica pedagógica com foco no
cuidar e educar.
Conteúdos
o Bases teóricas
1.1 Concepções de Infância;
1.2 Trajetória Histórica da Educação Infantil o Brasil;
1.3 Bases Legais da Educação Infantil;
1.4 Formação docente;
1.5 Bases do desenvolvimento infantil;
o Bases Metodológicas
2.1 Infra-estrutura, os espaços educativos;
2.2 Organização dos tempos: rotinas, projetos;
2.3 Registro, acompanhamento e avaliação
2.4 Tratamento didático das áreas do conhecimento;
2.5 Produção de material curricular de apoio à prática docente.
Referências Básicas
AA.VV. Infância e educação infantil.Campinas: Papirus, 1999.
CRAIDY, Crammed; KAERCHER E. Gládis. Educação infantil: pra que te quero? Porto Alegre: Artmed, 2001.
ZABALZA, Miguel A. Qualidade em educação infantil. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
Referências Complementares
BRASIL. Parâmetros nacionais de qualidade para a educação infantil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação
Básica. Brasília, 2006.
BRASIL. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Volume 1: Introdução; Volume 2: Formação Pessoal e
Social; Volume 3: Conhecimento do Mundo (versões atualizadas).
CABRAL, A. Formação de professores para a educação infantil: um estudo realizado em um Curso Normal Superior.
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação em Educação da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais,
Belo Horizonte, 20 de abril de 2005.
DORIGO, H; NASCIMENTO, M. A concepção histórica sobre as crianças pequenas: subsídios para pensar o futuro.
Educare – Educere. Revista de Educação, vol. 2, n. 3. jan-jun, 2007.
KUHIMANN JR., Moysés. Infância e educação infantil: uma abordagem histórica. Porto Alegre: Mediação, 1998.
Carga horária: 54h

 Fundamentos do Cristianismo (3º)


Ementa
Temas da teologia cristã aplicados ao existir humano, considerando sua origem, sua natureza, seu processo de formação,
seu estado atual e a proposta bíblica quanto ao seu futuro. Cristianismo e educação.
Conteúdos
- Conceito de cristianismo
- Cristianismo: Origem e desenvolvimento
- O Homem: Conceitos de alma, espírito e corpo
Sua origem
Sua natureza
Cuidados com sua saúde
Seu estado na morte
- O Plano da redenção
O Grande Conflito
A pessoa de Cristo
A Justiça e o Perdão
O juízo investigativo
- A Lei de Deus
Os Dez Mandamentos
O Repouso semanal (O Sábado)
- Escatologia: Os últimos acontecimentos
A Segunda vinda de Cristo
A ressurreição
O milênio e o fim do pecado
A nova Terra
PROJETO PEDAGÓGICO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FADBA Página 58
- Cristianismo e educação
Referências Básicas
ASSOCIAÇÃO GERAL. Nisto cremos. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2005.
CAIRNS, Earle E. O cristianismo através dos séculos. São Paulo: Vida Nova, 1995.
WHITE, E. G. O desejado de todas as nações. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2000.
Referências Complementares
ARANHA, Maria Lucia de Arruda. Historia da educação. São Paulo: Moderna, 2000.
Bíblia Sagrada
CRAIG, William L. A veracidade da fé cristã. São Paulo: Vida Nova, 2004.
VENDEN, M. 95 teses da justificação pela fé. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2000.
WHITE, E. G. História da Redenção. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2000.
Carga horária: 36h

4º PERÍODO

 Currículo (4º)
Ementa
Abordagem histórica, política, pedagógica e epistemológica do currículo, seu objeto e implicações para o cotidiano escolar.
Conteúdos
Conceitos, origem, desenvolvimento do campo de currículo e teorias curriculares.
A organização do currículo da educação básica na perspectiva legal e pedagógica: Níveis, concepções e tipos de
currículo.
Currículo e interrelações: desenvolvimento humano, conhecimento, cultura, diversidade, avaliação,
interdisciplinaridade/multidisciplinaridade/transdisciplinaridade, transversalidade.
A atuação do pedagogo frente ao currículo escolar na educação básica.
Proposta curricular no contexto do projeto pedagógico escolar.
Referências Básicas
BRASIL. Indagações sobre currículo. Organização do documento Jeanete Beauchamp, Sandra Denise Pagel, Aricélia
Ribeiro do Nascimento. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007. [vol 1-5].
MACEDO, Roberto Sidnei. Currículo: campo, conceito e pesquisa. Rio de Janeiro: Vozes, 2007. 140p.
SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica,
1999. 154p.
Referências Complementares
ALVES, Nilda. (Org.). Criar currículo no cotidiano. São Paulo: Cortez, 2002. 101p. (Série cultura, memória e currículo,
v. 1).
BRASIL. Ministério da Educação. Ensino fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos
de idade. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Departamento de Educação Infantil e Ensino
Fundamental. Brasília: FNDE, Estação Gráfica, 2006.135p.
KNIGHT, George R. Filosofia e educação: uma introdução da perspectiva cristã. Tradução Amílcar Gröschel Jr. São Paulo:
Imprensa universitária adventista, 2001. 276p.
LOPES, Alice Casimiro; MACEDO, Elizabeth. (Orgs.). Currículo: debates contemporâneos. São Paulo: Cortez, 2002.
237p. (Série cultura, memória e currículo, v. 2).
MOREIRA, Antonio Flávio B. (Org.). Currículo: questões atuais. Campinas: Papirus, 1997. 232p.(coleção magistério:
formação e trabalho pedagógico).
Carga horária: 72h

 Educação de Jovens e Adultos (4º)


Ementa
Abordagem teórico-metodológica dos princípios, das políticas, formação docente e das práticas educativas formais para
jovens e adultos.
Conteúdos
Aspectos legais
Abordagens pedagógicas: pedagogia do oprimido, pedagogia da autonomia, pedagogia da esperança.
Circulo de cultura (conto da vida, histórias e vivencias)
Aspectos metodológicos: currículos e programas na EJA
Prática educativa de Freire.
Tendências pedagógicas numa perspectiva progressista/humanista.
Organização do Trabalho Pedagógico na EJA.

PROJETO PEDAGÓGICO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FADBA Página 59


O papel do professor na EJA
Transformando a teoria em prática pedagógica: projeto “adote um aluno da EJA”.
Produção de material curricular de apoio a prática pedagógica.
Referências Básicas
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1987.
PINTO, Álvaro V. Sete lições sobre educação de adultos. São Paulo: Cortez, 1994.
RIBEIRO, V. M. M. Educação de jovens e adultos: proposta curricular para o 1º .segmento ensino fundamental. São
Paulo: Brasília: Ação Educativa MEC, 1997.
Referências Complementares
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: os saberes da prática educativa, São Paulo: Editora Paz e Terra, 1986.
FREIRE, Paulo. Educação e mudança. tradução de Moacir Gadotti e Lillian Lopes Martin. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1979.
HADDAD,S. et al. Ensino supletivo no Brasil: o estado da arte. Brasília: Inep, 1987.
RIBEIRO, V. M. M. Metodologia da alfabetização: pesquisas em educação de jovens e adultos. São Paulo: Papirus, 1992.
VÓVIO, Cláudia Lemos. Viver, aprender: educação de jovens e adultos. São Paulo: Ação Educativa, 1998.
Carga horária: 54h

 Linguagem Oral e Escrita em Educação Infantil (4º)


Ementa
O processo de aquisição da linguagem oral e escrita na educação infantil, a criança que aprende, sua cultura e a função da
escola no desenvolvimento das competências linguísticas básicas: falar, escutar, ler e escrever.

Conteúdos
Conteúdos
1. Fundamentos teóricos
1.1 Conceitos, concepções e tipos de linguagem.
1.2 Teorias do desenvolvimento da linguagem oral e suas implicações na prática pedagógica.
1.3 Variações dialetais.
1.4 Processos de aquisição da escrita: método fônico, psicogênese da língua escrita e letramento.
1.5 Leitura e produção de texto na educação infantil.
2. Fundamentos metodológicos
2.1 Orientações didáticas para o desenvolvimento de seqüências de atividades e projetos de trabalho, envolvendo a
oralidade, a leitura e a escrita nas instituições de educação infantil.
2.2 Produção de material curricular de apoio à prática docente.
Referências Básicas
FERREIRO, Emília; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985.
TEBEROSKI, Ana; COLOMER, Teresa. Aprender a ler e a escrever: uma proposta construtivista. Porto Alegre: Artmed,
2003.
VIGOTSKI, Lev Senenovitch. Pensamento e linguagem. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

Referências Complementares
BEE, Helen. A criança em desenvolvimento. São Paulo: HARBRA, 1984.
CAPOVILLA, Alessandra. Alfabetização: método fônico. São Paulo: Memnon, 2004.
FERREIRO, Emília. Reflexões sobre alfabetização. São Paulo: Cortez, 1985.
VIGOTSKI, S. Lev. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo:
Martins Fontes, 1991.
Carga horária: 54h

 Alfabetização e Letramento (4º)


Ementa
Estudo teórico-metodológico dos processos de alfabetização e letramento.
Conteúdos
Bases conceituais e os sujeitos do processo ensino /aprendizagem da alfabetização.
Bases históricas e perspectivas do processo alfabetizador com vistas ao letramento.
Fundamentos teórico-metodológicos do objeto de ensino e aprendizagem em torno da alfabetização:
- Psicogênese da língua escrita;
- Alfabetização e letramento;
As ideias, teorias e os métodos que sustentam práticas educativas de alfabetização e letramento.

PROJETO PEDAGÓGICO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FADBA Página 60


Aspectos metodológicos da alfabetização:
- Conteúdos escolares e a organização das tarefas;
- Projetos de trabalhos numa visão educativa interdisciplinar;
- A avaliação como parte de trabalho na alfabetização.
Produção tecnometodológica de apoio à prática docente.
Referências Básicas
CARVALHO, M. Guia Prático do Alfabetizador. São Paulo: Ática, 2000.
LEMLE, M. Guia teórico do alfabetizador. São Paulo: Editora Ática, 2000.
SOARES, Magda Alfabetização e letramento. São Paulo: Contexto, 2003.
Referências Complementares
BRASIL. Lei n. 11.274, 6 de fevereiro de 2006. Altera a redação dos Arts. 29, 30, 32 e 87 da Lei n. 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, dispondo sobre a duração de 9 (nove) anos
para o ensino fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade. Diário Oficial da União, Brasília,
DF, 7 fev. 2006. Disponível em: http://www.senado.gov.br. Acesso em: 22 de maio de 2011.
CAGLIARI, L.C. Alfabetização e linguística. São Paulo: Ática, 2000.
FERREIRO, E. Alfabetização e processos. São Paulo: Cortez, 1987.
Carga horária: 72h

 Estudos Culturais e Educação (4º)


Ementa
Estudos Culturais, identidade e diversidade cultural na pós-modernidade. Educação e relações étnico-raciais no ambiente
escolar.
Conteúdos
IDENTIDADE E DIVERSIDADE CULTURAL
Identidade: conceitos e mecanismos de formação;
Identidade e diversidade: gênero, etnia, raça, classe, faixa etária e sexualidade, entre outros;
Pós-modernidade, diversidade cultural e relações de poder;
Cultura popular;
Novos artefatos culturais, significado e poder: arte, literatura, televisão, cinema, teatro e outras mídias;

RELAÇÕES ÉTNICO RACIAIS NO AMBIENTE ESCOLAR


A Lei 11.465/2008 e sua importância;
Ensino de história e cultura afro-brasileira nos anos iniciais do ensino fundamental.
Ensino de história e cultura indígena nos anos iniciais do ensino fundamental.
Propostas teórico-metodológicas para a educação das relações étnico-raciais.
Referências Básicas
HALL, Stuart. Identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro, DP&A, 2006.
MUNANGA, Kabengele (Org.). Superando o racismo na escola. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação
Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2005.
SILVA, Tomaz Tadeu (Org.). Alienígenas na sala de aula. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.
Referências Complementares
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de educação continuada, alfabetização e diversidade. orientações e ações
para a educação das relações étnico-raciais. Brasília, 2006.
GOMES, Nilma Lino (Org.). Um olhar além das fronteiras. Educação e relações raciais. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.
SILVA, Aracy Lopes da e GRUPIONI, Luís Donisete Benzi (Org.). A temática indígena na escola. Novos subsídios para
professores de 1º e 2º graus. Brasília, MEC / MARI / UNESCO, 1995.
SILVA, René Marc da Costa (Org.). Cultura popular e educação. Brasília: Salto para o futuro/TV Escola/SEED/MEC,
2007.
SILVA, Tomaz Tadeu da Silva; HALL, Stuart Hall; WOODWARD, Kathryn. Identidade e diferença: a perspectiva dos
estudos culturais. 7. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
Carga horária: 36h

5º PERÍODO

 Educação Inclusiva (5º)


Ementa
Estudo das questões conceituais filosóficas, éticas, políticas e educacionais da inclusão das pessoas com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades.

PROJETO PEDAGÓGICO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FADBA Página 61


Conteúdos
Educação especial na perspectiva da educação inclusiva:
Histórico da educação especial;
Acordos internacionais e legislação brasileira;
Conceitos básicos: desvio, deficiência, incapacidade,diferenças e diversidade;
Princípios do paradigma sociohistórico cultural de Vygotski;
A família das pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades.

Educação da pessoa com deficiência, transtorno global do desenvolvimento e altas habilidades:


Atendimento educacional especializado;
Adaptação curricular;
Formação do educador: conhecimentos pedagógicos e metacognitivos
Jogos para o ensino de conceitos;
Recursos para comunicação alternativa;
Avaliação na educação especial: utilização flexível dos instrumentos de avaliação de desempenho escolar,
adequando-os às necessidades dos alunos.

Produção tecnometodológica de apoio à prática docente.


Referências Básicas
CARVALHO, R. E. Temas em educação especial. 2.ed. Rio de Janeiro: WVA, 2000.
MAZZOTTA, M.J.S.Educação especial no Brasil: história e políticas públicas. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2001.
MITTLER, P.Educação inclusiva: contexto social. Porto Alegre: Artmed, 2003.
Referências Complementares
CARVALHO, R. E. A ova LDB e a educação especial. Rio de Janeiro: WVA, 1997.
FONSECA, V. DA Educação especial: programa de estimulação precoce: uma introdução às ideias de Feurstein. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1995.
PERRENOUD, P. A Pedagogia na escola das diferenças:fragmentos de uma sociologia do fracasso. 2. ed. Porto Alegre:
ArtMed, 2001.
SILVA, Shirley; VIZIM, Marli. Educação especial: múltiplas leituras e diferentes significados. Campinas: Mercado de
Letras, 2001.
STOBÄUS, Claus Dieter; MOSQUERA, Juan José Mouriño. (Orgs.).Educação especial: em direção à educação inclusiva.
Porto Alegre: EDIPUCRS, 2003.
Carga horária: 54h

 Ciência e Religião (5º)


Ementa
Estudo das origens a partir dos modelos criacionista e evolucionista. Discussão sobre a existência de Deus a partir da
ciência e da religião.
Conteúdos
 Conceitos de Ciência e Religião
 Características e Limites do Método Científico
 Modelos de interação entre ciência e religião: Conflito, Independência, Diálogo e Integração
 História do Pensamento Evolucionista
 Estruturas Conceituais sobre as Origens
 Controvérsia entre o Criacionismo e Evolucionismo na Questão das Origens
 Ciência, Religião e a Existência de Deus.
Referências Básicas
BARBOUR, I.G.Quando a ciência encontra a religião. São Paulo: Cultrix, 2004
BRAND, L. Fé razão e história da terra. Artur Nogueira, SP: UNASPRESS, 2005.
ROTH, A.A. Origens: relacionando a ciência com a bíblia. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2001.
Referências Complementares
BEHE, M. J. A Caixa preta de Darwin. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,1997.
JUNIOR, Naoh Neves de S. Uma breve história da terra. 2. ed. Brasília: DF: Sociedade Criacionista Brasileira, 2004.
GEISLER, Norman; TUREK, Frank. Não tenho fé suficiente para ser ateu. São Paulo: Vida, 2006.
GEISLER, Norman; BOCCHINO, Peter. Fundamentos inabaláveis. São Paulo: Vida, 2003.
ROSE, M. R. O espectro de Darwin. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000.
Carga horária: 36h

 Estatística Aplicada à Educação (5º)


Ementa
Conceitos básicos em estatística para mensurar as variáveis de interesse, usando medidas e modelos, com objetivo de
PROJETO PEDAGÓGICO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FADBA Página 62
interagir com a realidade educacional.
Conteúdos
A elaboração e apresentação estatística: resumo histórico;
Natureza da estatística e fases da pesquisa estatística;
Variáveis; porcentagem e suas aplicações;
Séries estatísticas; gráficos estatísticos;
Conceito de amostra e população;
Análise estatística elementar: distribuição de freqüência;
Histograma e polígono de freqüência;
Distribuições de freqüência relativa e acumulada;
Ponto médio das classes;
Medidas de tendência central: média aritmética;
Geométrica;
Harmônica;
Moda;
Separatrizes;
Mediana;
Quartil;
Decil;
Percentil;
Estudo da dispersão: dispersão absoluta: amplitude total, desvio padrão e variância – dispersão relativa e
suas medidas;
Estatística na escola.
Referências Básicas
BONINI, Edmundo Eboli; BONINI, Sérgio Eboli. Teoria e exercício de estatística. São Paulo: Loyola. (s.a).
LEVIN, Jack. Estatística Aplicada às Ciências Humanas. 2. ed.São Paulo: Harbra, 1987.
MARTINS, Gilbero de Andrade e DORNAIRE, Denis. Princípios de Estatística. 4. ed.São Paulo: Atlas,1990.
Referências Complementares:
BUSSAB, Wilton e MORETIN, Pedro A. Estatística Básica. 4. ed. São Paulo: Atual, 1997.
COSTA NETO. Pedro Luís O. Estatística. São Paulo: Campus, 1998.
FONSECA, Jairo Simon da e MARTINS, Geraldo A. Curso de Estatística. 4.ed. São Paulo: Atlas, 1993.
Carga horária: 36h

 Matemática na Educação Infantil (5º)


Ementa
A linguagem matemática na educação infantil, os processos informais da relação individual e cooperativa da criança em
diversos ambientes e situações de diferentes naturezas.
Conteúdos
Conceitos e concepções da linguagem matemática na educação infantil.
Teorias e princípios metodológicos da linguagem matemática na educação infantil.
A Matemática nos Referenciais Curriculares da Educação Infantil: objetivos, eixos, conteúdos e orientações
didáticas.
Produção de material de apoio à prática docente.
Referências Básicas
ARANÃO, Ivana V.D. A matemática através de brincadeiras e jogos. 5 ed. Campinas: Papirus, 2004.
BERDONNEAU, Catherine. O ensino da matemática na educação infantil. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
BRASIL. Curricular Nacional para a Educação Infantil. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria e Educação
Fundamental, Brasília, 1998 Vol. 03.
Referências Complementares:
ALVES, Eva Maria Siqueira. A ludicidade e o ensino da matemática. 3. ed. Campinas: Papirus, 2006.
LORENZATO, Sergio. Educação infantil e percepção matemática. 2. ed. Campinas: Autores Asociados, 2008.
PARRA, Cecília e SAIZ, Irmã et al. Didática da matemática: reflexões psicopedagógicas. Porto Alegre: Artes Médicas,
2001.
SAMPAIO, Fausto Arnaud. Matemática: história, aplicações e jogos matemáticos. 2. ed. Campinas: Papirus, 2005.
STAREPRAVO, Ana Ruth. Jogando com a matemática: números e operações. Curitiba: Aymará, 2009.
Carga horária: 54h

 Fundamentos Teórico- metodológicos da Língua Portuguesa (5º)


PROJETO PEDAGÓGICO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FADBA Página 63
Ementa
Fundamentos teóricometodológicos para o ensino da língua portuguesa visando à prática da oralidade, leitura, escrita e
análise lingüística.
Conteúdos
1. Fundamentos teóricos
1.1Teorias: formalista e funcionalista (linguística textual) e suas implicações na prática pedagógica.
1.2 Língua Portuguesa nos Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental: base conceitual e estrutura.
1.3 Oralidade e escrita – produção de discursos linguísticos: texto, textualidade, intertextualidade.
1.4 Leitura nos seus usos e formas.
1.5 Produção e revisão de texto.
1.6 Análise linguística: ortografia, acentuação e gramática.
2. Fundamentos metodológicos
2.1 Orientações didáticas para o desenvolvimento de seqüências de atividades e projetos de trabalho, envolvendo a
oralidade, a leitura e a escrita nos anos iniciais do ensino fundamental.
2.2Produção de material de apoio à prática docente.
Referências Básicas
KAUFMAN, Ana Maria. Escola, leitura e produção de textos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
POSSENTI, S. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas: Mercado das Letras:2000.
MORAIS, Artur Gomes de. Ortografia: ensinar e aprender. São Paulo: Ática, 2002.
Referências Complementares
BRASIL. Secretaria de Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Língua Portuguesa, 1ª a 4ª série. Brasília:
Ministério da Educação, 1996.
GERALDI, W. O texto na sala de aula. Cascavel, PR: Assoeste,1985.
KOCH, I. G. V. Intertextualidade: diálogos possíveis. São Paulo: Cortez, 2007.
Carga horária: 72h

 Literatura Infantil (5º)


Ementa
Estudo da história da literatura infantil, modalidades literárias, autores e obras. O espaço da literatura no universo infantil e
nas instituições de ensino.
Conteúdos
História da literatura infantil.
Modalidades (contos, poesia, teatro) literárias, autores e obras.
Literatura infantil brasileira: fase inicial, fase de transição e fase de expansão.
Autores e obras da literatura nacional.
A literatura na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental.
Contribuições da literatura infantil para a aquisição da leitura e da escrita pela criança.
Referências Básicas
CUNHA, Maria Antonieta Antunes. Literatura infantil: teoria e prática. São Paulo: Ática, 2006.
SOUZA, Glória Pimentel Correia Botelho de. A literatura infanto-juvenil vai muito bem obrigada! São Paulo: DCL,
2006.
ZILBERMAN, Regina, LAJOLO, Marisa. Literatura: histórias e histórias. São Paulo, Ática, 1984.
Referências Complementares
ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil – Gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 1995.
CADERMARTORI, Lígia. O que é literatura infantil. São Paulo: Brasiliense, 1987.
COELHO, Nelly Novaes. A literatura infantil: teoria, análise e didática, São Paulo: Ática, 1991
Carga horária: 36h

 Metodologia da Pesquisa I (5º)

Ementa
Fundamentos técnico-metodológicos para a elaboração de projeto de pesquisa em educação.
Conteúdos
 Panorama da história da Educação e da Pedagogia.
 A evolução histórica da pesquisa em Educação.
 A pesquisa em Educação no Brasil.
 Questões de métodos nas pesquisas em Educação.
 Abordagem metodológica: Quantitativa Qualitativa.
 Modalidades de pesquisa: Pesquisa-Ação; Pesquisa Etnográfica e Estudo de Caso.
 Técnica e instrumentos de coleta de dados.

PROJETO PEDAGÓGICO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FADBA Página 64


Referências Básicas
FAZENDA, I. Metodologia da pesquisa educacional. 6 ed. São Paulo. Cortez. 2000.
MACHADO, L.(Org.). Pesquisa em educação: passo a passo. Marilia, SP: Tecnologia e Educação, 2007.
PIMENTA, S.; FRANCO, M.(Orgs.). Pesquisa em educação: possibilidades investigativas formativas da pesquisa-a cão.
São Paulo: Loyola, 2008.
Referências Complementares
ANDRÉ, M.(Org.). O Papel da Pesquisa na formação e na prática dos professores. Campinas: Papirus. 2001.
DEMO, P. Educar pela pesquisa. 7. ed. Campinas: Autores Associados. 2005.
FAZENDA, I. A pesquisa em educação e as transformações do conhecimento. 2.ed. Campinas: Papirus, 1997.
GATTI, B.A. A construção da pesquisa em educação no Brasil. Brasília: Plano. 2002.
LUDKE, M. ; ANDRÉ, M. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. Temas básicos de educação e ensino. São
Paulo: EPU, 1986.
UWE, Flick. Qualidade na pesquisa qualitativa. Trad. Roberto Cataldo da Silva. Porto Alegre: Artmed, 2009.
Carga horária: 36h

 Princípios de Vida Saudável (5º)


Ementa
Estudo dos princípios de vida saudável e implicações no desenvolvimento da qualidade de vida.
Conteúdos
Princípios bíblicos de saúde
Saúde física
Saúde mental
Saúde espiritual
Lazer e recreação
Alimentação saudável
A problemática das drogas
Filosofia Adventista de saúde (os oito remédios naturais)
Referências Básicas
GAZZANELLI, M. F.; REIS, D. C.; MARQUES, R. C. (Orgs.). Educação em saúde: teoria, método e imaginação.BH, MG:
Editora da UFMG, 2006. p. 19-41.
SCHNEIDER, Ernst. A Cura e a Saúde pela Natureza. Como prevenir e tratar doenças. 1ª ed. Tatuí, São Paulo, Casa
Publicadora Brasileira, 2004.
WHITE, Ellen G. A ciência do bom viver. São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 2004.
Referências Complementares
ATRAND, Ray D. O que seu médico não sabe sobre medicina nutricional pode estar matando você. São Paulo: Ed. M.
Book‟s, 2004.
NETO, Assad Aun. Estilo de vida:a arte definitiva. Osasco, SP: Novo Século Editora, 2005.
NIVEN, David. Os 100 segredos das pessoas saudáveis. Sextante: Rio de Janeiro, 2004.
S TRAND, Ray D. O Que Seu Médico Não Sabe Sobre Medicina Nutricional Pode Estar Matando Você. Ed. M.
Book‟s, 2004.
Textos seletos de revistas e periódicos coletados pelos alunos.
WHITE, Ellen G. Conselhos sobre saúde. Casa : São Paulo, 2004.
Carga horária: 36h

6º PERÍODO

 Ludicidade e Movimento (6º)


Ementa
Concepções históricas, sociológicas, psicológicas e epistemológicas do jogo e do movimento. O brincar como prática
cultural e o movimento como linguagem que contribuem para o desenvolvimento das crianças da educação infantil e dos
anos iniciais do ensino fundamental.
Conteúdos
Conceito e concepções de ludicidade e movimento.
O jogo e o movimento nas diferentes etapas do desenvolvimento das crianças.
As brincadeiras e a cultura.
Expressividade, equilíbrio e coordenação.
O jogo e do movimento no processo de ensino e de aprendizagem.
Referências Básicas
BENJAMIN, W. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo: Summus, 1984.
CHATEAU, Jean. O jogo e a criança. 2. ed. São Paulo: Summus, 1987.
PROJETO PEDAGÓGICO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FADBA Página 65
FREIRE, J. B. Educação de corpo inteiro: teoria e prática da educação física. São Paulo: Scipione.[s.a.]
Referências Complementares
BRASIL. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil – Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria e
Educação Fundamental, Brasília, 1998 Vol. 03.
FRIEDMANN, Adriana. A arte de brincar. 4.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.
KISHIMOTO, T. M. (Org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez,1996.
Carga horária: 54h

 Fundamentos Teórico-metodológicos da Matemática (6º)

Ementa
O contexto matemático relativo aos campos da lógica, do espaço e do número em sua inter-relação, refletindo sobre a ação e
o processo que a criança realiza na construção dos conceitos matemáticos nos anos iniciais do ensino fundamental.
Conteúdos
Fundamentos filosóficos e históricos do ensino da Matemática.
Princípios metodológicos para uma aprendizagem significativa.
Recursos tecnológicos (concretos e virtuais), jogos e resolução de problemas como estratégica metodológica do
ensino da Matemática.
A Matemática nos Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental: objetivos, conteúdos – abordagem
histórica, eixos, orientações didáticas e critérios de avaliação.
Produção de material de apoio à prática docente.
Referências Básicas
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais – Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria e Educação Fundamental,
Brasília 1997, Vol. 03.
CENTURION, Marília. Números e operações: conteúdo e metodologia da matemática. São Paulo: Scipione, 2002.
SELBACH, Simone. Matemática e didática: coleção como bem ensinar.Petrópolis: Vozes. 2010.
Referências Complementares
LORENZATO, Sérgio. Para aprender matemática: coleção formação de professores. Campinas:Autores Associados,
2006.
D´AMBROSIO, Ubiratan. Educação matemática teoria à prática.Campinas: Papirus. 2000.
SAMPAIO, Fausto Arnaud. Matemática: história, aplicações e jogos matemáticos. 2. ed. Campinas:Papirus, 2005.
SILVA, Veleida Anahí. Porque e para que ensinar matemática? São Paulo: Cortez, 2009.
STAREPRAVO, Ana Ruth. Jogando com a matemática: números e operações. Curitiba: Aymará, 2009.
Carga horária: 72h

 Fundamentos Teórico-metodológicos do Ensino Religioso (6º)

Ementa
Fundamentos bíblico-filosóficos que norteiam a educação religiosa na sala de aula.
Conteúdos
Concepções, razões e importância do Ensino Religioso no contexto escolar e familiar.
O perfil do educador de Ensino Religioso.
O desenvolvimento da religiosidade na criança, no juvenil e no adolescente.
Critérios e seleção de conteúdos do Ensino Religioso.
Aspectos metodológicos e recursos didáticos aplicados na sala de aula.
Produção de material de apoio à prática docente.
Referências Básicas
GROSS. Renato (Org.). Cristo nas salas de aulas. Engenheiro Coelho, SP: Imprensa Universitária Adventista, 1997.
PRICE, J. M. A Pedagogia de Jesus. Rio de Janeiro: JUERP, 1993.
WHITE, Ellen G. Conselhos aos pais, professores e estudantes. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira. 2002
Referências Complementares:
BRASIL, MEC. Parecer CEB 04/98.
CUNHA, Maria Isabel da. O professor universitário na transição de paradigmas. Araraquara, SP: JM Editora, 1998.
SENA, Luzia (Org.). Ensino religioso e formação docente: ciências da religião e ensino religioso em diálogo. São Paulo:
Paulinas, 2006.
WALDROP. C. Sybil. Guiando seu filho a Deus. Rio de Janeiro: JUERP, 1992.
WHITE, Ellen. Educação. Tatuí, São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 20
Carga horária: 36h

PROJETO PEDAGÓGICO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FADBA Página 66


 Fundamentos Teórico-metodológicos de Ciências (6º)

Ementa
Estudo teórico-prático do ensino e aprendizagem das ciências naturais nos anos iniciais do ensino fundamental. As ciências
naturais como uma das formas de produção da realidade humana.
Conteúdos
Concepções de Ciência e a ciência na escola.
As Ciências naturais no contexto dos PCN: objetivos, critérios e seleção de conteúdos, eixos de trabalho.
Aspectos metodológicos: a questão da pesquisa, projetos e experimentos.
Produção de material de apoio à prática docente.
Referências Básicas
BARRETO, Elba Siqueira de Sá. (Org.). Os currículos do ensino fundamental para as escolas brasileiras. 2.ed.
Campinas, SP: Autores Associados, 2000. (Coleção formação de professores).
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais; ciências naturais. MEC/SEF,1997.
DELIZOICOV, Demétrio; ANGOTTI, José André; PERNAMBUCO, Marta Maria. Ensino de ciências: fundamentos e
métodos. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2011. (Coleção Docência em Formação).
Referências Complementares
ALVES, Rubem. Entre a ciência e a sapiência: o dilema da educação. 13. ed. São Paulo: Loyola, 2005.
DELIZOICOV, Demétrio; ANGOTTI, José André. Metodologia do ensino de ciências. São Paulo: Cortez, 1991 (Coleção
Magistério 2º grau. Série formação do professor)
LOPES, Alice Casimiro; MACEDO, Elizabeth. (Orgs.). Currículo de ciências em debate. Campinas, SP: Papirus, 2004.
(Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico).
Carga horária: 54h

 Metodologia da Pesquisa II (6º)


Ementa
Fundamentos técnico-metodológicos para a execução de pesquisa em educação.
Conteúdos
 A pesquisa e a formação do professor.
 Pesquisa e a prática do professor.
 Paradigmas de pesquisa: quantitativa, qualitativa e mista.
 Definição da linha de pesquisa.
 Elaboração do projeto de pesquisa.
 Técnicas de coleta de dados.
 Analise dos dados: qualitativos – N-vivo e quantitativos – SPSS.
 Resultados da pesquisa: relatório, artigo e comunicações.
Referências Básicas
ANDRE, M. (Org.). O papel da pesquisa na formação e na pratica dos professores. Campinas: Papirus, 2001.
BELL, J. Projeto de pesquisa: guia para pesquisadores iniciantes em educação, saúde e ciências sociais. Trad. Magda F.
Lopes. 4. ed.Porto Alegre: Artemed, 2008.
CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativos, quantitativo e misto. Trad. Luciana de Oliveira. Porto
Alegre: Artmed, 2007.
Referências Complementares
ANDRÉ, M.(Org.). O papel da pesquisa na formação e na prática dos professores. Campinas: Papirus. 2001.
FAZENDA, I. A pesquisa em educação e as transformações do conhecimento. 2.ed. Campinas: Papirus, 1997.
GATTI, B.A. A construção da pesquisa em educação no Brasil. Brasília: Plano. 2002.
LUDKE, M. ; ANDRÉ, M. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. Temas básicos de educação e ensino. São
Paulo: EPU, 1986.
UWE, Flick. Qualidade na pesquisa qualitativa. Trad. Roberto Cataldo da Silva. Porto Alegre: Artmed, 2009.
Carga horária: 36h

 Estágio Supervisionado I (Educação Infantil)(6º)

Ementa
Práticas de docência em turmas de Educação Infantil que possibilitem a observação e o acompanhamento, a participação no
planejamento, na execução e na avaliação de aprendizagens e do ensino.
Conteúdos
Construção de instrumento de observação no futuro campo de estágio, discussão e construção das etapas do projeto
de intervenção pedagógica;
Execução do projeto de intervenção pedagógica (atuação em sala de aula da educação infantil, avaliação do
processo (no retorno do campo de estágio deverá ser propícios momentos de reflexão, oral e escrita).
PROJETO PEDAGÓGICO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FADBA Página 67
Referências Básicas
BARBOSA, Maria Carmen Silveira. Por amor e por força: rotinas na educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2006.
CERIZARA, Ana Beatriz. Educar e cuidar: por onde anda a educação infantil? Perspectiva, Florianópolis, v.17, n. especial,
p.11-21, jul./dez, 1999.
MACHADO, Maria Lucia de A. (Org.).Encontro e desencontros em educação infantil. São Paulo: Cortez, 2002.
Referências Complementares
ABRAMOVICH, F. Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 1993.
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de educação do fundamental. Referencial curricular nacional
para a educação infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998.
EDWARDS, Carolyn; GANDINI, Lella; FORMAM, Geoge. As cem linguagens das crianças. Porto Alegre: Artmed,
1999.
FARIA,Ana Lucia Goulart de. Educação pré-escolar e cultura: para uma pedagogia da educação infantil. Campinas:
Cortez, 1999.
Carga horária: 162h

 Natureza e Sociedade na Educação Infantil (6º)

Ementa
Abordagem das concepções e objetivos que norteiam o ensino da natureza e sociedade na educação infantil. Reflexão sobre
conteúdos e estratégias didáticas que contribuam para a valorização da diversidade e ampliação dos conhecimentos da
criança sobre o mundo social e natural.
Conteúdos
Histórico do ensino de temas das Ciências Humanas e Naturais na educação infantil;
Referencial Curricular Nacional para o eixo natureza e sociedade na educação infantil.
Concepções e objetivos;
Critérios de seleção de temas/conteúdos;
Orientações didáticas;
Produção de material de apoio à prática docente.
Referências Básicas
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de educação do fundamental. Referencial curricular nacional
para a educação infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998.
FARIA, Ana Lucia Goulart de. Educação pré-escolar e cultura: para uma pedagogia da educação infantil. Campinas:
Cortez, 1999.
OLIVEIRA, Zilma de Moraes. Educação infantil: muitos olhares. São Paulo: Cortez, 1996.
Referências Complementares
CRAIDY, Crammed; KAERCHER E. Gládis. Educação infantil: pra que te quero? Porto Alegre: Artmed Editora, 2001.
MACHADO, Maria Lucia de A. (Org.).Encontro e desencontros em educação infantil. São Paulo: Cortez, 2002.
OLIVEIRA, Zilma de M. Ramos de (Org.). A criança e seu desenvolvimento: perspectivas para se discutir a educação
infantil. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1997.
OLIVEIRA, Zilma Ramos de. Educação infantil: fundamentos e Métodos, São Paulo: Cortez, 2002.
ZABALZA, Miguel A. Qualidade em educação infantil.Porto Alegre: Artmed, 1998.
Carga horária: 36h

 Educação do Campo (6º)


Ementa
A educação do/no campo enquanto garantias de direitos e espaço para a aprendizagem experiencial.
Conteúdos
Educação do campo: histórico, conceitos e princípios envolvidos.
A legislação brasileira e a educação do campo.
Organização do trabalho escolar e pedagógico.
Atividades do ciclo docente: planejar, executar e avaliar.
Referências Básicas
BRASIL. MEC. Referências para uma política nacional de educação do campo. Caderno de Subsídios. Brasília. 2004.
CALDART, Roseli Salete. Pedagogia do movimento sem terra: escola é mais do que escola.Petrópolis, Rio de Janeiro:
Vozes, 2000.
FREIRE. P. Pedagogia do oprimido. 14. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.
Referências Complementares
ARROYO, Miguel Gonzaley; CALDART, Roseli Salete; MOLINA, MônicaCastagna. Por uma educação do campo. Pe
FREIRE, Paulo. Ação cultural para a liberdade e outros escritos. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.
LOMBARDI, José Claudinei et al. (Orgs.). Capitalismo, trabalho e educação. Campinas: Autores Associados,, 2002.

PROJETO PEDAGÓGICO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FADBA Página 68


ROMANELLI, O. O. História da educação no Brasil. Petrópolis: Vozes, 2007.
KOLLING, Edgar Jorge; NERY, Irmão; MOLINA, Mônica Castagna (Orgs.). Poruma educação básica do campo.
Brasília-DF: Fundação Universidade de Brasília,
1999.
Carga horária: 36h

7º PERÍODO

 Educação Ambiental (7º)


Ementa
Reflexão sobre os problemas ambientais da atualidade. Conscientização sobre o papel do homem e da educação na
preservação e restauração ambiental.
Conteúdos
Política Nacional de Educação Ambiental;
PCN meio ambiente: o meio ambiente no ensino fundamental; objetivos gerais; conteúdos; avaliação; orientações
didáticas;
A prática da educação ambiental nas escolas;
Meio ambiente e formação de professores.
Referências Básicas
BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: meio ambiente, saúde. 2. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
GUIMARÃES, Mauro. A dimensão ambiental na educação. Campinas, SP: Papirus, 1995.
GUIMARÃES, Mauro. A formação de educadores ambientais. 2. ed. Campinas, SP: Papirus, 2004.
Referências Complementares
GADOTTI, Moacir. Pedagogia da terra. São Paulo: Petrópolis, 2000. (série Brasil cidadão).
GUIMARÃES, Mauro. A dimensão ambiental na educação. Campinas, SP. Papirus,1995.
PENTEADO, Heloísa D. Meio ambiente e formação de professores. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2001.
TRAVASSOS, Edson Gomes. A prática da educação ambiental nas escolas. 2. ed. Porto Alegre: Mediação, 2006.
TRISTÃO, Martha. A educação ambiental na formação de professores: redes de relações. São Paulo: Annablume;
Vitória: Facitec,2004.
Carga horária: 36h

Fundamentos Teórico-metodológicos de Artes(7º)

Ementa
Princípios teórico-práticos da arte na educação. A arte como elemento de auto-expressão e liberação da criatividade e de
educação estética.
Conteúdos
A Arte como objeto do conhecimento.
Histórico da Arte no mundo e no Brasil.
O ensino da Arte na História da educação brasileira.
Arte africana.
A estética na perspectiva da educação cristã.
Arte nos PCN: concepção, objetivos, conteúdos, linguagens ( visuais, manuais e cênicas) e aspectos metodológicos.
Manifestações públicas da Arte.
O arte-educador e sua prática.
Produção de material de apoio à prática docente.
Referências Básicas
BUORO, Anamélia Bueno. O olhar em construção: uma experiência de ensino e aprendizagem da arte na escola. São
Paulo: Cortez ,1998.
COOL, César ; TEBEROSKY, Ana. Aprendendo arte: conteúdos essenciais para ensino fundamental.São Paulo: Ática,
2000.
FUSARI, Maria F. de Rezende; FERRAZ, Maria Helena C. de T. Arte na educação escolar. São Paulo: Cortez,1993.
Referências Complementares
BARBOSA, A. M T. Arte-educação no Brasil: das origens ao modernismo. São Paulo:Perspectiva, 1978.
FUSARI, Maria F. de Rezende. Metodologia do ensino de arte. São Paulo: Cortez, 1993.
MÜTSCHELE, Marly Santos , FILHO, José Gonçalves. Oficinas pedagógicas: a arte e a magia de fazer na escola. São
Paulo: Loyola , 1992, vol. 1.
______. Oficinas pedagógicas: a arte e a magia de fazer na escola . São Paulo: Loyola, 1992, vol. 2.
PORCHER, Louis. Educação artística: luxo ou necessidade?. São Paulo: Summus, 1992.

PROJETO PEDAGÓGICO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FADBA Página 69


Carga horária: 54h

 Fundamentos Teórico-metodológicos da Geografia e História (7º)

Ementa
Fundamentos teóricos e metodológicos que orientam o ensino de Geografia e História nos anos iniciais do ensino
fundamental, em consonância com os Parâmetros Curriculares Nacionais.
Conteúdos
Importância, objetivos e tendências atuais do ensino da Geografia e História nas séries iniciais;
Novas concepções sobre tempo, heróis, datas comemorativas, paisagens e fontes de informação;
Parâmetros curriculares nacionais e os critérios para seleção de conteúdos;
Conceitos de relações sociais, tempo, espaço, natureza e cultura nas séries iniciais;
Alguns temas básicos de História do Brasil e Geografia;
Aspectos didático-metodológicos da Geografia e História no contexto da sala de aula;
Produção de material de apoio à prática docente.
Referências Básicas
ANTUNES, Celso. A sala de aula de geografia e história: inteligências multiplas, aprendizagem significativa e
competências no dia-a-dia. Campinas: Papirus, 2001.
BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de história: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: história e geografia. Brasília:
MEC/SEF, 1997.
Referências Complementares
ANTUNES, Celso. Geografia e didática. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.
ANTUNES, Celso. História e didática. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.
NIDELCOFF, Maria Teresa. A escola e a compreensão da realidade.São Paulo: Brasiliense, 1987.
PENTEADO, Heloisa Dupas.Metodologia do ensino de história e geografia.São Paulo: Cortez, 1994.
VESENTINI, José William (Org.).O ensino de geografia no século XXI. Campinas: Papirus, 2004.
Carga horária: 72h

 Gestão da Prática Pedagógica (7º)


Ementa
Estudo da dimensão pedagógica da gestão educacional, os espaços de atuação e desafios dos gestores pedagógicos em prol
de uma educação de qualidade.

Conteúdos
Conteúdos
A dimensãopedagógica da gestão educacional.
Evolução histórico-legal da coordenação pedagógica no Brasil.
Espaços de atuação, competências, atribuições e natureza do trabalho pedagógico.
Questões cotidianas: planejamento da ação pedagógica, formação continuada de professores, trabalho coletivo,
mediação, articulação com a comunidade.
Referências Básicas
MEDINA, Antonia da Silva. Supervisão escolar: da ação exercida à ação repensada. 2. ed. Porto Alegre: AGE, 2002.
PLACCO, Vera Maria Nigro de Souza; ALMEIDA, Laurinda Ramalho de (Orgs). O coordenador pedagógico e o
cotidiano da escola. São Paulo: Loyola, 2003. 183 p.
VASCONCELLOS, Celso dos S. Coordenação do trabalho pedagógico: do projeto político-pedagógico ao cotidiano da
sala de aula. 4. ed. São Paulo: Libertad, 2002. 213p. (Subsídios pedagógicos do libertad, n. 3).
Referências Complementares
ALMEIDA, Laurinda Ramalho; PLACCO, Vera Maria Nigro de Souza (Orgs.). O coordenador pedagógico e questões da
contemporaneidade. São Paulo: Loyola, 2006.
DAVIS, Cláudia et al ; VIEIRA, Sofia Lerche (Org.). Gestão da escola: desafios a enfrentar. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
GUIMARÃES, Ana; MATE, Cecília Hanna; BRUNO, Eliani B. G et al. O coordenador pedagógico e a educação
continuada. 3. ed. São Paulo: Loyola, 2000. 55p.
SILVA, Carmem Silvia Bissolli da. Curso de pedagogia no Brasil: história e identidade. São Paulo: Autores Associados,
1999. 105 p. (Coleção polêmicas do nosso tempo, v. 66).
SILVA JUNIOR, Celestino Alves da; RANGEL, Mary. (Orgs). Nove olhares sobre a supervisão. 11. ed. Campinas, SP:
Papirus, 2005. (Coleção magistério: formação e trabalho pedagógico) 197p.
Carga horária: 54h

PROJETO PEDAGÓGICO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FADBA Página 70


 TCC I (7º)
Ementa
Fundamentos técnico-metodológicos para a elaboração e execução de projeto de pesquisa. Orientação e acompanhamento do
processo em consonância com a proposta pedagógica do curso e as normas da ABNT.
Conteúdos
Operacionalização de estudos piloto
Aplicar previamente o instrumento de coleta de dados em grupo com característica similar ao da população sob
investigação.
 Identificação da população;
 Definição e elaboração do instrumento de pesquisa;
 Validação do instrumento.
Coleta de dados
Definir logística para coleta de dados, viabilizando a disponibilidade da informação.
 Codificação do instrumento de pesquisa.
Análise de dados.
 Identificar e utilizar corretamente os métodos de análise disponíveis, segundo o modelo de estudo adotado.
 Princípios de estatística (estudos quantitativos).
 Análise de conteúdo (estudos qualitativos).
 Consolidação dos resultados.
Referências Básicas
GIL, Antonio C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
______. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 2006.
MARTINS JUNIOR, J. Como escrever trabalhos de conclusão de curso: instruções para planejar e montar, desenvolver,
concluir, redigir, e apresentar trabalhos monográficos e artigos. Petrópolis: Vozes, 2008.
Referências Complementares
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Informação e documentação:referências –
elaboração. Rio de Janeiro: 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: Informação e documentação: Apresentação de
citações em documentos. Rio de Janeiro: 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: Informação e documentação: Trabalhos
acadêmicos - apresentação. Rio de Janeiro: 2005.
LEITE, F.T. Metodologia cientifica: métodos e técnicas de pesquisa ( monografias, dissertações, teses e livros). Aparecida,
SP: Ideias & letras, 2008.
MARTINS, G. A. Manual para elaboração de monografias e dissertações. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
MICHAEL, M. H. Metodologia e pesquisa cientifica em ciências sociais: um guia para acompanhamento da disciplina e
elaboração de trabalhos monográficos.
Carga horária: 90h

Estágio Supervisionado II (Anos iniciais do ensino fundamental) (7º)

Ementa
Práticas de docência nos anos iniciais do ensino fundamental que possibilitem a observação e o acompanhamento, a
participação no planejamento, na execução e na avaliação de aprendizagens e de ensino.
Conteúdos
Em um campo de conhecimento teórico-prático como o tirocínio docente, conteúdo e metodologia se tecem num processo
de construção uno, portanto será considerado como conteúdo todo conceito, princípios e procedimentos que esteja presente
no delinear desta trajetória.
Entendem-se como momentos de expressão do conteúdo a:
Construção de instrumento de observação e observação no futuro campo de estágio, discussão e construção das
etapas do projeto de intervenção pedagógica;
Execução do projeto de intervenção pedagógica (atuação em sala de aula do ensino fundamental I, avaliação do
processo (no retorno do campo de estágio deverá ser propiciados momentos de reflexão, oral e escrita).

Referências Básicas
BRASIL, Ministérioda Educação, Secretaria de Educação Fundamental – Parâmetros Curriculares Nacionais: texto
Introdutório, Brasília, 1997.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: primeira a quarta série do ensino
fundamental: introdução aos parâmetros curriculares nacionais / Secretaria de educação fundamental. MEC/SEF, 1997.
PIMENTA, Selma Garrido (Org.). Saberes pedagógicos e atividade docente. 4. ed. – São Paulo: Cortez, 2005.
Referências Complementares

PROJETO PEDAGÓGICO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FADBA Página 71


APAP, Georges. A construção dos saberes e da cidadania: da escola à cidade. Porto Alegre: Artmed, 2002.
BRASIL, Ministérioda Educação, Secretaria de Educação Fundamental.Parâmetros Curriculares Nacionais: texto
Introdutório, Brasília, 1997.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: primeira a quarta série do ensino
fundamental: introdução aos parâmetros curriculares nacionais / Secretaria de educação fundamental. MEC/SEF, 1997.
BRASIL. RESOLUÇÃO Nº 4, DE 13 DE JULHO DE 2010. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação.
Câmara de Educação Básica. Brasília, 2010
______. RESOLUÇÃO Nº 7, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2010. Ministério da Educação. Conselho Nacional de
Educação. Câmara de Educação Básica. Brasília, 2010.
PIMENTA, Selma Garrido (Org.). Saberes pedagógicos e atividade docente. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2005.
Carga horária: 162h

 Gestão Educacional (7º)


Ementa
Concepções teórico-metodológicas da gestão educacional, proposições para uma gestão democrática: o administrativo, o
político-pedagógico, a participação e o papel dos órgãos colegiados na educação.

Conteúdos
Articulação das concepções da gestão educacional.
Principais abordagens teórico - metodológicas da gestão educacional e suas determinações na prática cotidiana do
gestor de escolas.
Práticas inovadoras de gestão num enfoque participativo e compartilhado.
A gestão educacional como parte integrante do sistema escolar, voltado para a autonomia administrativa das
escolas.
Noções de gestão educacional financeira.
Questões do cotidiano.
Órgãos colegiados
Referências Básicas
BOBBIO, Norberto. O futuro da democracia: uma defesa das regras do jogo. 4.ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1989.
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 5. ed. Goiânia: Alternativa, 2004.
OLIVEIRA, Maria Auxiliadora Monteiro (Org.). Gestão educacional: novos olhares, novas abordagens. Petrópolis: Vozes,
2005.
Referências Complementares
AMARAL SOBRINHO, J. O PDE e a gestão escolar no Brasil. Brasília, DF: MEC/FUNDESCOLA, 2001.
LÜCK, Heloísa. Dimensões de gestão escolar e suas competências. Curitiba: Editora Positivo, 2009.
FERREIRA, Naura S. Capareto (Org.). Gestão democrática da educação: atuais tendências, novos desafios. São Paulo:
Cortez, 2003.
HENGEMÜHLE, Adelar. Gestão de ensino e práticas pedagógicas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.
PARO, Vitor Henrique. Administração escolar: introdução crítica. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2006.
DEMO, Pedro. Participação é conquista. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1996. 176p.
Carga horária: 54h

8º PERÍODO

 Espaços não escolares: Família e Comunidade (8º)


Ementa
Os diversificados espaços de atuação e intervenção pedagógica, considerando a educação formal, informal e não-formal, em
espaços escolares e não escolares.
Conteúdos
Trajetória histórica da Pedagogia;
Relação entre Educação, Economia e Política;
Configurações do Estado a partir da década de 1990;
Reforma do Aparelho Ideológico do Estado;
Bases Legais que fundamentam a atuação do pedagogo em espaços não escolares;
Educação Formal, Informal e Não Formal;
Educação informal e a não intencionalidade familiar;
Educação em Espaço Social (ONGs, Fundações, Associações);
Educação em Espaço Empresarial;
Educação em Espaço Hospitalar;
Novas competências para o trabalhador, novas competências para o Pedagogo.

PROJETO PEDAGÓGICO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FADBA Página 72


Referências Básicas
GOHN, M. G. O protagonismo da sociedade civil:movimentos sociais, ONGs e redes solidárias. São Paulo: Cortez, 2005.
MATOS, E. L. M.; MUGGIATI, M.M.T.F. Pedagogia hospitalar: a humanização integrando educação e saúde. Rio de
Janeiro: Vozes, 2006.
RIBEIRO, A. E. A. Temas atuais em pedagogia empresarial: aprender para ser competitivo, 2.ed. Rio de Janeiro: Wak,
2008.
Referências Complementares
ANTUNES, R. Adeus ao trabalho ?ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho.São Paulo:
Cortez, 1995.
HERNÁNDEZ, Fernando. Transgressão e mudança na educação. Porto Alegre: Artmed, 1998 a.
LÜCK, Heloisa. Metodologia de projetos: uma ferramenta de planejamento e gestão. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005.
MONTAÑO, C. Terceiro setor e questão social: crítica ao padrão emergente de intervenção social.3. ed. São Paulo:
Cortez, 2005.
PIRES, V. Economia da educação: para além do capital humano. São Paulo: Cortez, 2005.
Carga horária: 36h

Orientação Educacional (8º)


Ementa
AOrientação Educacional numa perspectiva teórico-prática, suas vinculações sócio-históricas e implicações para a formação
integral do sujeito no contexto da educação contemporânea.

Conteúdos
Conteúdos
A OrientaçãoEducacional numa perspectiva histórica.
Princípios, competências, atribuições da Orientação Educacional.
Perspectivas da Orientação Educacional.
Orientação Educacional no projeto escolar: o acompanhamento do processo de aprendizagem.
Momentos de intervenção: a Orientação Educacional na infância e adolescência.
A prática da orientação educacional: planejamentos, projetos de intervenção, técnicas de trabalho, assessoramento
aos professores, atendimento aos estudantes, conselho de classe, tarefa de casa.
A ação do orientador educacional, o trabalho com a comunidade escolar, grupos e a construção da cidadania, numa
perspectiva de responsabilidade social.
O orientador educacional como interlocutor das diversidades culturais e da pós-modernidade.
Referências Básicas
GIACAGLIA, Lia Renata Angelini; PENTEADO, Wilma Millan Alves. Orientação educacional na prática: princípios,
técnicas, instrumentos. São Paulo: Thomson Learing, 2006.
GRINSPUN, Mirian P. S. Zippin (Org). A prática dos orientadores educacionais. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2003.
GRINSPUN, Mirian P. S. Zippin (Org.). Supervisão e orientaçãoeducacional: perspectivas de integração na escola. 2. ed.
São Paulo: Cortez, 2005.
Referências Complementares
ALVES, Nilda; GARCIA, Regina Leite (Orgs.). O fazer e o pensar dos supervisores e orientadores educacionais. 10. ed.
São Paulo: Loyola, 1994.
GARCIA, Regina Leite (Org.). Orientação educacional: o trabalho na escola. 4. ed. São Paulo: Loyola, 2002.
IMBERNÓN, Francisco. (Org.). A educação no século XXI: os desafios do futuro imediato. 2. ed. Porto Alegre: Artes
Médicas Sul, 2000.
LÜCK, Heloísa. Administração, supervisão e orientação educacional. 19. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.
PORTO, Olívia. Orientação educacional: teoria, prática e ação. Rio de Janeiro: Wak, 2009.
Carga horária: 54h

 Gestão Organizacional (8º)


Ementa
Os diferentes sistemas e organizações educativas, seu funcionamento, fragilidades e potencialidades. O Pedagogo nesses
espaços e os elementos necessários a uma práxis adequada à contemporaneidade.
Conteúdos
Conteúdos
O papel do pedagogo ao longo da história.
Diferentes sistemas e organizações educativas.
Organização e estrutura da educação confessional.
O processo de planejamento nas organizações.
Marketing educacional: estudos de caso.

PROJETO PEDAGÓGICO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FADBA Página 73


Gerindo pessoas e construindo um clima organizacional produtivo.
Análise das fragilidades nas organizações e concomitante desenvolvimento de soluções.
Referências Básicas
NÓVOA, A. As organizações escolares em análise. Lisboa: Dom Quixote, 1992.
SENGE, Peter M. Escolas que aprendem: um guia da quinta disciplina para educadores, pais e todos que se interessam
pela educação. Tradução Ronaldo Cataldo Costa. Porto Alegre: Artmed, 2005.
TAMAYO, Alvaro.Cultura e saúde nas organizações . Porto Alegre: Artmed, 2004.
Referências Complementares
BRZEZINSKI, Iria. (Org); SEVERINO, Antonio Joaquim et al.LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam, São
Paulo: Cortez, 2005.
GUALBERTO, João de Carvalho Meneses et al. Estrutura e funcionamento da educação básica. 2 ed. São Paulo:
Thomson, 2004.
LIBÂNEO, J. Pedagogia e pedagogos, para quê? 8. ed. São Paulo: Cortez, 2005.
MARIOTTI, Humberto. Organizações de aprendizagem: educação continuada e a empresa do futuro. São Paulo: Atlas,
1996.
TEIXEIRA, Lúcia Helena Gonçalves. Cultura organizacional e projeto de mudança em escolas públicas. São Paulo:
Autores Associados, 2002.
Carga horária: 54h

 TCC II (8º)
Ementa
Fundamentos técnico-metodológicos para a elaboração do trabalho de conclusão de curso.
Conteúdos
 Estruturação do TCC.
 Orientações sobre elaboração do marco teórico.
 Orientações sobre elaboração do procedimento metodológico.
 Orientação sobre analise e discussão dos resultados.
 Redação final do trabalho de pesquisa.
Referências Básicas
MEDEIROS, J. Redação cientifica: a pratica de fichamento, resumos , resenhas. São Paulo: Atlas, 2008.
SECAF, V. Artigo cientifico: do desafio a conquista. 4.ed. São Paulo: Martinari, 2007.
VIEIRA, S. Como escrever uma tese. 6. ed. são Paulo: Atlas, 2008.
Referências Complementares
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Informação e documentação: referências –
elaboração. Rio de Janeiro: 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: Informação e documentação: Apresentaçãode
citações em documentos. Rio de Janeiro: 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: Informação e documentação: Trabalhos
acadêmicos - apresentação. Rio de Janeiro: 2005.
LEITE, F.T. Metodologia cientifica: métodos e técnicas de pesquisa ( monografias, dissertações, teses e livros). Aparecida,
SP: Ideias & letras, 2008.
MARTINS, G. A. Manual para elaboração de monografias e dissertações. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
SOARES, E. Metodologia científica: lógica, epistemologia e normas. São Paulo: Atlas, 2003.
Carga horária: 90h

 Estágio Supervisionado III (Gestão) (8º)


Ementa
A prática pedagógica no exercício do professor-gestor. Participação na gestão dos processos educativos em sistemas e/ou
instituições educativas, no planejar, executar, acompanhar e avaliar os projetos nela realizados.
Conteúdos
Ao propor esta programação aos estagiários da Gestão, pretende-se conhecer como se processa a prática administrativa
em escolas do Sistema de Ensino Público (Estadual e/ou Municipal) ou do Sistema de Ensino Privado, bem como em
Sistemas (Secretarias de Educação). Para tal, a prática deverá oportunizar aos estagiários as seguintes atividades:
Acompanhamento das práticas administrativas, pedagógicas e funcionais do estabelecimento de ensino,
relacionando com fundamentação teórica.
Análise de métodos e técnicas utilizadas, à luz das teorias da gestão educacional estudadas.
Contato com Órgãos do Sistema Educacional a nível Federal, Estadual, Municipal.
Elaboração e execução de projetos educacionais.
Referências Básicas
BAHIA, Secretaria de Estado da Educação. Gerenciando a escola eficaz: conceitos e instrumentos. Salvador: Secretaria de
Educação do Estado, 2000.
PROJETO PEDAGÓGICO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FADBA Página 74
BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino
fundamental: introdução aos parâmetros curriculares nacionais/ Secretaria de educação fundamental. Brasília: MEC/SEF,
1998.
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 5 ed. Revista e ampliada. Goiânia: Alternativa,
2004.
Referências Complementares
DAVIS, Cláudia ; VIEIRA, Sofia Lerche (Org.). Gestão da escola: desafios a enfrentar. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
HENGEMÜHLE, Adelar. Gestão de ensino e práticas pedagógicas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.
LÜCK, Heloisa. Concepções e processos democráticos de gestão educacional. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006. Série:
Cadernos de gestão, vol 2.
MACHADO, Lourdes Marcelino. MAIA, Graziela Zambão Abdian (Orgs.). Administração & Supervisão
escolar: questões para o novo milênio. São Paulo: Pioneira, 2000.
VASCONCELLOS, Celso dos S. Coordenação do trabalho pedagógico: do projeto político-pedagógico ao
cotidiano da sala de aula. 4. ed. São Paulo: Libertad, 2002. 213 p. (Subsídios pedagógicos do Libertador, n. 3).
Carga horária: 90h

 Ética Cristã (8º)


Ementa
Estudo dos padrões éticos cristãos, e suas implicações nas normas de conduta humana.
Conteúdos
Conteúdos
Ética no Antigo Testamento
Ética no Novo Testamento
Princípios éticos nos Dez Mandamentos: lealdade, culto, reverência, santificação, respeito à autoridade, respeito à vida,
pureza, veracidade, honestidade, contentamento.
Bioética: Transgênicos, Genoma, Reprodução Humana (clonagem, fertilização in vitro, etc)
Ética e sexualidade: Adultério, pornografia, pedofilia, fornicação, sexo virtual.
Ética e respeito à vida: Eutanásia e aborto.
Ética e propriedade: direitos autorais, plágio, pirataria.
Ética e finanças: agiotagem, impostos, dívidas.
Implicações da ética situacional.
Vivendo com responsabilidade.
Ética em cristo – suas palavras
Referências Básicas
GEISLER, N. L. Ética cristã. São Paulo: Vida Nova, 2010
KEELING, Michael. Fundamentos da ética cristã. São Paulo: ASTE, 2002.
PALLISTER, A. Ética cristã hoje. São Paulo: Shelld Publicações, 2010.
Referências Complementares
ANGELIM, Paulo. Desenvolvimento profissional: alcance o sucesso sem vender a alma. São Paulo: Mundo Cristão, 2003.
HARE, John. Por que ser bom? uma reflexão sobre a filosofia moral. São Paulo: Vida, 2004.
HORTON, Michael. A lei da perfeita liberdade: a ética bíblica a partir dos dez mandamentos. São Paulo: Cultura Cristã,
2003.
REIFLER, H. U. Ética dos 10 mandamentos. São Paulo: Vida Nova, 2009.
WHITE, E. G. O maior discurso de cristo. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1978.
Carga horária: 36h

PROJETO PEDAGÓGICO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FADBA Página 75


ANEXO B – QUADRO DOCENTE – PEDAGOGIA

Nº NOME AREA DE TITULAÇÃO FORMAÇÃO TEMPO DE TEMPO DE TEMPO TOTAL DISCIPLINAS QUE MINISTRA REGIME DE
CONHECIMENTO ACADÊMICA EXPERIÊNCIA EXPÊRIÊNCIA DE TRABALHO
NO MAGISTÉRIO NÃO-DOCENTE EXPERIÊNCIA
SUPERIOR PROFISSIONAL

1 Daniela Santana Reis de Ciências Humanas Mestrado Pedagogia 4 anos 7 anos 11 anos Fund. Históricos da Educação Parcial
Melo UNESA 2002 Fund. T. M. da Educação Infantil
2007 Alfabetização e Letramento
Gestão Organizacional
2 Denise Tosta dos Santos Ciências Humanas Mestrado Universidade Pedagogia 11 anos 16 anos 27 anos EJA Horista
de Barcelona 1990 Gestão Educacional
2007
3 Edileuza Nunes Simões Ciências Humanas Especialista Pedagogia 5 anos 17 anos 22 anos Fundamentos Teórico-metodológicos da Horista
Neris FACED 1993 Língua Portuguesa
1994 Literatura Infantil
Linguagem Oral e Escrita na Educação
Infantil
4 Esmeraldo Alves Santos Ciências Humanas Especialização Pedagogia 8 anos 13 anos 21 anos Cosmovisões Parcial
Sobrinho UNEB 1989 Fundamentos do Cristianismo
2001 Estágio I, II e III
Tecnologia da Comunicação e
Informação na Educação
Fund. Teórico-metodológicos em Artes
5 Helen Meira Cavalcavti Ciências da saúde Mestrado Fisioterapia 4 anos 4 anos 8 anos Ciências Cognitivas em Educação Integral
Instituto Presbiteriano 2003
Mackenzie
2007
6 Jezreel Santos de Melo Ciências Exatas Especialização Matemática 7 anos 13 anos 20 anos Fundamentos Teórico-metodológicos da Integral
FAENE 2005 Matemática
2006 Matemática na Educação Infantil
7 Juciene Silva de Sousa Ciências Humanas Mestrado Letras 5 anos 10 anos 15 anos Português I Horista
Nascimento UEFS 2003 Português II
2011
8 Luiz Carlos Lisboa Ciências Humanas Mestrado Filosofia 1982 9 anos 26 anos 35 anos Fundamentos Filosóficos da Educação Integral
Gondim UCSAL Teologia 1985 Princípios de Vida Saudável
2009 Pedagogia 2002 Ética Cristã

9 Miriam Marques Câncio Ciências Especialização Música 6 anos 18 anos 24 anos Fundamentos Teórico-metodológicos Horista
Humanas 2011 em Libras
Música e Educação

PROJETO PEDAGÓGICO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FADBA Página 76


Nº NOME AREA DE TITULAÇÃO FORMAÇÃO TEMPO DE TEMPO DE TEMPO TOTAL DISCIPLINAS QUE MINISTRA REGIME DE
CONHECIMENTO ACADÊMICA EXPERIÊNCIA EXPÊRIÊNCIA DE TRABALHO
NO MAGISTÉRIO NÃO-DOCENTE EXPERIÊNCIA
SUPERIOR PROFISSIONAL

10 Nubiorlândia Rabêlo Ciências Humanas Mestrado Universidade Pedagogia 3 anos 23 anos 24 anos Psicologia da Educação I Integral
Pastor de Oliveira São Francisco 2005 Psicologia da Educação II
2010 Estágio I, II e III
11 Patrícia Carla da Hora Ciências Humanas Mestrado Pedagogia 1993 17 anos 20 anos 20 anos Políticas Públicas em Educação Horista
Correia Centro de Referência Educação Inclusiva
Latino Americano de
Educação Especial
2002
12 Rosângelis Rodrigues Ciências Humanas Especialização Pedagogia 6 anos 11 anos 17 anos Organização e Estrutura da Educação Parcial
Fernandes de Lima Universidade Salgado de 1997 Básica
Oliveira Universo 2001 Orientação Educacional
Gestão da Prática Pedagógica
Estágio I, II e III
13 Selena Castelão Rivas Ciências Humanas Doutorado Pedagogia 11 anos 6 anos 17 anos Avaliação Educacional Integral
UFBA 1989 Currículo
2007
14 Vânia Hirle Almeida Ciências Humanas Doutorado Universidade Pedagogia 1981 12 anos 14 anos 26 anos Introdução ao Trabalho Científico Integral
de Barcelona 2010 Metodologia da Pesquisa I e II
Didática
TCC I e II
15 Wellington Gil Rodrigues Ciências Humanas Mestrado Pedagogia 1999 12 anos 1 ano 13 anos Fundamentos teórico-metodológicos de Integral
UFMA Ciências
2005 Fundamentos Antropológicos
Educação Ambiental
Ciência e Religião
16 Wiltércia Silva de Souza Ciências Humanas Mestrado História 5 anos 10 anos 15 anos Fundamentos Teórico-metodológicos da Horista
UNEB 2005 Geografia e História
2007 Fundamentos Sociológicos da Educação
Estudos Culturais e Educação

PROJETO PEDAGÓGICO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA FADBA Página 77

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